Com o tema “A Fotografia da Gestão Atual das Entidades: Três Anos da Resolução CGPC 13” estaremos promovendo, no dia 07 de Dezembro, no salão Candelária do Hotel Guanabara, no Rio de Janeiro, mais uma edição do Espaço AssPreviSite. Para a oportunidade estamos convidando destacados nomes do segmento, dirigentes de importantes entidades e outros especialistas em previdência complementar para abordar aspectos relacionados à evolução do sistema, impactos e mudanças na gestão das EFPCs, advindos de um importante marco regulatório do Sistema: A Resolução No. 13, da CGPC. Reserve sua agenda e peça a sua pré-inscrições pelo e-mail assprevisite2@terra.com.br
O dólar comercial encerrou o dia a cotado a R$ 1,7780, com alta de 1,83% em relação ao fechamento de sexta-feira. Na Bolsa de Valores de S.Paulo o Ibovespa fechou a segunda-feira em queda de 4,34%, com o volume financeiro no patamar de R$ 6,54 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones fechou o dia em queda de 0,4% e a Nasdaq caiu 1,7%.
AssPreviSite
Fundos
impugnam chapa de Pimentel
Três dos maiores fundos
de pensão brasileiros, a Funcef, dos funcionários da Caixa
Econômica Federal, Petros, da Petrobras e o Metrus, dos funcionários
do Metrô de São Paulo), entraram, ontem, com o pedido de impugnação
da chapa liderada pelo atual presidente da Abrapp ( associação
que reúne mais de 300 fundos), Fernando Pimentel, que concorre ao
cargo de diretor presidente da instituição pela terceira
vez consecutiva. Os três fundos reúnem juntos um patrimônio
de R$ 56,6 bilhões, cerca de 14% do total de R$ 391 bilhões.
Denominada de "Independência
e Progresso", a chapa, homologada no último dia 8, envolve ainda
dois diretores que também disputam o cargo na Abrapp pela terceira
vez: Antônio Jorge da Cruz e José de Souza Mendonça.
Ambos disputam os cargos de diretor executivo das regionais Sudeste e Sul,
respectivamente.
Os fundos alegam que o artigo
29 do Estatuto Social da Abrapp impede o exercício de um terceiro
mandato: "Art. 29 - O Diretor-Presidente, o Diretor-Vice-Presidente, os
Diretores Executivos e os Suplentes são eleitos para Assembléia
Geral, na forma prevista neste Estatuto e nas Normas Gerais do Processo
Eleitoral, dentre os Dirigentes ou Conselheiros estatutários das
Associadas, para um mandato de 3 (três) anos, permitida a reeleição
do titular apenas uma só vez".
De acordo com o presidente
da Funcef, que é o terceiro maior fundo de pensão do Brasil,
Guilherme Lacerda, a chapa formada por Pimentel é "incontroversa".
Para ele, "concordar com essa candidatura seria admitir não somente
um terceiro mandato ou abrir a possibilidade de um quarto, deixando-o permanecer
no comando por até 12 anos. Mais que isso, seria consentir com o
desrespeito aos atos constitutivos da entidade", afirmou.
Os dirigentes dos três
fundos defendem que a perpetuação de dirigentes na Abrapp
vai contra os princípios democráticos que sempre concretizaram
a instituição, como a alternância de mandatários,
oxigenação das orientações diretivas, desenvolvimento
e aprimoramento das atividades associativas e, principalmente, a não
utilização do poder oriundo do cargo diretivo como instrumento
para a sua própria manutenção no poder.
(Gazeta Mercantil - Lucia Rebouças)
Rentabilidade
dos fundos é a quarta melhor da AL
A rentabilidade real dos
fundos de pensão do Brasil é a quarta maior entre dez países
da América Latina, segundo revelou a pesquisa "Latin America Economic
Outlook", realizada pela OECD (Organisation for Economic Co-Operation and
Development).
De acordo com os dados,
em 2006, a rentabilidade real - já descontada a inflação
- foi de 13,4%. O destaque ficou com o Peru, 26,8%, seguido do Chile (15,8%)
e da Argentina (14%).
Desempenho
No período de 1994
a 2006, a rentabilidade real dos fundos de pensão brasileiros foi
em 6,3%. A título de comparação, no Peru a rentabilidade
foi de 9,9% num período menor: de 1995 a 2006.
Mas foi no Uruguai que os
fundos de pensão tiveram maior rendimento de 1995 a 2006, com taxa
real de 11,8% no período. Em contraposição, a Colômbia
foi o país com o segundo pior desempenho: apenas 6,7%.
Particularidade
Segundo o banco de investimentos
Merrill Lynch, em análise comparativa das indústrias de fundos
latino-americanas, o Brasil é o único país da região
que ainda não passou por reformas institucionais relevantes nas
últimas décadas. A maioria dos fundos de pensão nacionais
possui gestão estatal e as barreiras regulatórias impedem
produtos flexíveis e diferenciados dentro do segmento.
O cenário não
deve mudar no médio prazo. Na visão dos analistas da Merrill
Lynch, a atualização das regras para fundos de pensão
brasileiros segue longe das prioridades na agenda governamental.
A pesquisa da OECD mostrou
que cinco políticas nos fundos de pensão merecem atenção
especial. A primeira delas é fortalecer a infra-estrutura de mercados
financeiros locais, seguida de facilitar a diversidade de ativos, oferecer
aos membros uma opção de risco e rendimento que inclua mais
de um fundo, reduzir as comissões cobradas dos membros e melhorar
a administração interna. (Flávia Furlan
Nunes - InfoMoney)
Fundos
terão de realocar R$ 68,7 bilhões até 2011
Entre 2008 e 2011, vencem
R$ 68,7 bilhões em títulos públicos da carteira dos
fundos de pensão, fora os R$ 17 bilhões vencendo entre junho
e dezembro deste ano. No total, vencem em três anos e meio mais de
R$ 86 bilhões. Diretor do Departamento de Assuntos Econômicos
da Secretaria de Previdência Complementar (SPC) do Ministério
da Previdência, Carlos Eduardo Rodrigues da Cunha Gomes adverte que
os sucessivos cortes na taxa Selic obrigarão os fundos a buscarem
opções de aplicação. Responsáveis pelo
financiamento de 15% da dívida mobiliária pública,
os fundos começam a enfrentar nas carteiras de títulos federais
o problema de rendimentos inferiores à meta atuarial, o mínimo
necessário (na maior parte dos casos, 6% acima da inflação,
geralmente medida pelo IGP-M) para cobrir os benefícios a serem
pagos.
Na palestra que fez no 28º
Congresso da Associação Brasileira de Entidades Fechadas
de Previdência Privada (Abrapp), Gomes procurou enfatizar as perspectivas
de mudança abertas com o crescimento da economia, a queda dos juros
e a necessidade de os fundos de pensão diversificarem suas aplicações,
conciliando rentabilidade e segurança. O diretor do Decon anunciou
a edição, ainda este mês, da Decisão Conjunta
11, da SPC e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que
completa a regulamentação da norma 3456, instrumento da modernização
dos controles de aplicação dos fundos.
A nova norma permite maior
ousadia nas aplicações em fundos multimercados pelos fundos
de pensão. Os multimercados que receberem o aporte poderão
atuar alavancados (com empréstimos além do patrimônio),
aplicar no exterior, investir em derivativos (títulos vinculados
ao diferencial de desempenho entre mercados, por exemplo), fazer day trade
(comprar e vender no mesmo dia), explorar as diferenças de prazo
entre compromissos de desembolso e vencimentos de aplicações
diferentes (long/short). Tudo, claro, respeitando o limite de 3% dos ativos
para esse tipo de investimento, o que no total da indústria dá
cerca de R$ 42 bilhões, explica.
A sugestão de diversificação
deverá encontrar boa acolhida, pelo menos entre os grandes fundos
de pensão, de patrimônio maior. Diretor de Investimentos da
Petros (fundo dos funcionários do Sistema Petrobras), Ricardo Malavazzi
contou que a mudança nas aplicações de renda variável
e a adoção de critérios mais ativos de gestão
da carteira, adotados desde 2003, elevaram o retorno acima da meta atuarial
para 31,5% até este ano, ante 18,6% no quadriênio anterior.
Rendeu R$ 1,6 bilhão a mais para o fundo, contou.
Presidente da Fundação
dos Economiários Federais (Funcef), que atende os funcionários
da Caixa Econômica Federal, Guilherme Lacerda, por sua vez, chamou
atenção para a oportunidade de investimentos em imóveis.
Na média, os fundos terão de reduzir o limite de 11% para
8%. Só que as más experiências do passado, particularmente
com shopping, fizeram com que hoje apenas 3% estejam aplicados. E hoje
pode-se investir em ações de incoporadoras e construtoras,
securitização de recebíveis imobiliários, uma
série de mecanismos mais seguros. Estamos dispostos, tanto em imóveis
quanto em ações, a partilhar nossa experiência com
os fundos menores, disse. (Segs)
Diversificação
e gestão de risco para atingir a meta
O cenário de redução
das taxas de juros traz uma série de desafios para a gestão
de investimentos dos fundos de pensão e exige um aprofundamento
do debate sobre a gestão de risco e diversificação
de “benchmarks”, segundo apontou o consultor Felinto Sernache, da Towers
Perrin, em palestra durante o 28º Congresso Brasileiro dos Fundos
de Pensão. Para fazer frente a esse cenário e continuar superando
metas atuariais, será indispensável ajustar a taxa de desconto
e Sernache considera preocupante o fato de que 86% dos fundos de pensão
ainda mantenham taxa atuarial de 6% ao ano e lembra que o sistema está
vivendo um momento de reflexão importantíssimo sobre esse
assunto. Ele observa, ainda, que a redução dessa taxa tem
forte impacto sobre as reservas das entidades.
Entre as tendências,
o consultor aponta a sofisticação dos gestores; maior entrosamento
entre as áreas atuarial e de investimentos; a formulação
de políticas econômicas menos restritivas; o uso crescente
de benchmarks diversificados; expansão do crédito privado,
securitização com FIDCs e, na renda variável, o aproveitamento
das oportunidades oferecidas pelo número recorde de ofertas públicas
iniciais (IPOs), fundos small/micro caps, entre outros.
Com os juros reais já
abaixo das metas, a política de investimentos dos fundos de pensão
precisa incorporar novos conceitos para gerenciar riscos de longo prazo,
buscar a diversificação e conseguir melhorar a relação
risco/retorno no longo prazo, afirmou Ricardo Malavazi Martins, coordenador
da Comissão Técnica Nacional de Investimentos da Abrapp.
“Num cenário realista, será preciso combinar a redução
da taxa de desconto a uma política de investimentos que saiba adicionar
mais risco de crédito às carteiras e aplicar em fundos de
Private Equity e Venture Capital para continuar batendo as metas atuariais”,
alerta Malavazi. Ele também vê espaço para o profissionalismo
crescente na gestão dos recursos dos fundos de pensão e defende
a necessidade de uma fiscalização por risco evoluindo sobre
a fiscalização por eventos. (Diário dos fundos de
Pensão)
Supervisão
Baseada em Riscos
Supervisão baseada
em risco exigirá a adoção de novos mecanismos
A Supervisão Baseada
em Riscos (SBR) para os fundos de pensão é compatível
com o ordenamento jurídico brasileiro mas, uma vez adotada, exigirá
dos órgãos reguladores a adoção de novos mecanismos
para tornar sua aplicação mais eficiente. A conclusão
é do presidente das sessões de julgamento do Conselho de
Gestão da Previdência Complementar –CGPC -, Mario Di Croce,
que participou do painel sobre A Supervisão Baseada em Riscos no
28º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão. Nesse sentido,
o decreto nº 4.942 é um dos mecanismos que precisará
ser revisto para que a SBR funcione. “A SBR tem como foco as causas dos
problemas e não os sintomas, enquanto o decreto 4.942 é compatível
com a supervisão tradicional porque as condutas ali previstas só
oferecem remédio para tratar os sintomas”, avisa Di Croce. Ele sugere
a adoção de um termo de ajustamento de conduta, medida
que seria mais compatível com o modelo de SBR.
O debate do assunto precisa
ser aprofundado institucionalmente, acredita o representante do CGPC, com
discussões no âmbito da Abrapp, SPC e CGPC, embora lembre
que não cabe ao Conselho disciplinar a matéria. De
acordo com Fábio Barbosa Fernandes, diretor do Departamento de Fiscalização
da SPC, é preciso discutir as particularidades do sistema brasileiro
porque é inviável implementar métodos de SBR já
adotados em outros países sem levar em conta as especificidades
de cada mercado. Ele lembrou, ainda, que a Resolução CGPC
13 já trouxe uma significativa evolução para o sistema.
No mesmo painel, a diretora
geral para os Fundos de Pensão da Dinamarca, Charlotte Moller, apresentou
o modelo de SBR adotada naquele país, explicando que ele contribuiu
para aperfeiçoar expressivamente o sistema. A supervisão
dinamarquesa utiliza uma organização inspirada no estilo
dos “sinais de trânsito”, baseado em luzes verdes, vermelhas e amarelas
para identificar problemas de solvência nos fundos de pensão
e adotar medidas de recuperação, promover ajustes ou punição
aos dirigentes.
Regius
- Encontro de Assistidos
O I Encontro de Assistidos
– 2007 acontecerá hoje, dia 13 de novembro, a partir das 14 horas,
no Centro de Convenções Israel Pinheiro, em Brasília
– DF.
O evento é tradicionalmente
realizado pela REGIUS, com a finalidade de promover a integração
entre a entidade, as patrocinadoras e os assistidos, além de levar
a esse público informações sobre o desempenho do seu
fundo de pensão.
No Encontro estarão
presentes dirigentes das patrocinadoras, membros do Conselho Deliberativo
e da Diretoria Executiva da REGIUS e diretores e conselheiros da AFABRB,
associação dos aposentados do Banco de Brasília. Haverá,
ainda, palestra de consultores especialistas, show de mágica e jantar
festivo no encerramento. (Regius/AssPreviSite)
Serpros:
Apresentação em Belo Horizonte
Aproveitando a oportunidade
de estarem reunidos em Minas Gerais, por conta da participação
no Congresso da ABRAPP, os Diretores do SERPROS e o Gerente de Benefícios
Orlando Orofino participaram na última quinta-feira (08), na Regional
do Serpro de Belo Horizonte, de mais um encontro com os empregados da Patrocinadora.
Foram apresentadas as últimas
medidas tomadas pela atual gestão e esclarecidas dúvidas
e questionamentos dos participantes. Esse encontro, que faz parte da estratégia
de relacionamento e captação de novos participantes, terá
continuidade na apresentação que o SERPROS fará no
final de novembro, em Porto Alegre, na semana do ConSerpro. (Serpros/AssPreviSite)
Forluz: Nova
Tabela
Nova tabela de contribuição
do Plano B já está disponível
Para acessar a nova tabela,
vigente desde o último dia 1º deste mês, clique em Previdência/PlanoB/Tabela
de Contribuição no Portal da entidade. (Forluz/AssPreviSite)
Bungeprev:
Invista parte do 13º em fundo de pensão
Os contribuintes podem fazer
aportes na Bungeprev a qualquer momento, sempre que tiver um dinheiro extra.
Uma destas oportunidades ocorre na hora de receber o 13º salário.
A contribuição
complementar com parte do 13º, por exemplo, somada às contribuições
mensais, reforça o saldo acumulado e resulta em maior renda na aposentadoria.
Além disto, os investimentos
na Bungeprev têm apresentado, desde a sua criação,
uma das maiores rentabilidades do mercado, superando a maioria dos índices
econômicos e outros investimentos. (Aldo
Antonio Schmitz - Bungeprev/AssPreviSite)
Fundação
14 e BrTPrev: Esclarecimentos de dedução de IR
As Fundações
14 e BrTPREV, entidades administradoras dos Planos de Previdência
Complementar da Brasil Telecom, acabam de lançar uma campanha a
todos os participantes ativos sobre as possibilidades de dedução
de IR, por meio de contribuições esporádicas. O objetivo
é mostrar que contribuir com os planos das Fundações
em até 12% garante o incentivo fiscal.
As principais vantagens
em fazer a contribuição são: deduzir o limite máximo
de imposto de renda de 12% - previsto na Legislação, aumentar
a reserva de poupança, beneficiar-se com a rentabilidade dos investimentos
e não ter incidência de taxa de administração.
Para tanto, foi disponibilizado
um simulador nos sites das Fundações para facilitar a decisão
dos interessados. Para mais informações acesse www.fundacao14.org.br
e www.brtprev.org.br. (AssPreviSite)
Ipesp:
Advogados discutem futuro de sua previdência
Advogados e o governo do
estado de São Paulo não se entendem quando o assunto é
a Carteira de Previdência dos Advogados, um fundo de pensão
dos advogados paulista associado ao Ipesp, Instituto de Previdência
do Estado de São Paulo. O instituto será extinto em junho
de 2009 e até agora não se sabe qual será o destino
de mais de 44 mil advogados inscritos na carteira e o fundo acumulado de
R$ 954 milhões.
Segundo o Ipesp, o que parece
ser uma fortuna, na verdade é insuficiente para arcar com todos
os compromissos assumidos. A situação financeira deficitária
da carteira, no entanto é apenas um dos lados do conflito entre
advogados e governo do Estado. O nó é mais apertado do que
isso e esbarra num debate jurídico.
A extinção
do Ipesp (e, por conseqüência, de todas as carteiras autônomas
ligadas a ele) foi determinada pela Lei Complementar 1.010/2007, do dia
2 de junho, que criou a São Paulo Previdência (SPPrev). O
artigo 40 da Lei Complementar dá um prazo de dois anos, a contar
da publicação, para a instalação e funcionamento
da nova previdência estadual. Data em que o Ipesp será definitivamente
enterrado.
A SPPrev foi criada para
atender às Leis Complementares 108 e 109, de 2001, que tratam da
reforma da previdência em âmbito nacional. A nova legislação
determina que só pode haver um órgão gestor de benefícios
públicos em cada entidade federativa. Em São Paulo, atualmente
as universidades estaduais e a Polícia Militar, por exemplo, têm
seus próprios gestores.
A SPPrev terá, portanto,
a missão de reunir os servidores de todos os órgãos,
poderes e entidades ligados direta ou indiretamente ao estado, entre elas
o Ipesp. Um universo de um milhão e duzentos mil inscritos em mais
de vinte instituições diferentes.
Além da previdência
dos servidores públicos do estado, o Ipesp era o órgão
gestor das carteiras autônomas dos economistas e dos advogados. A
SPPrev, no entanto, está impedida de misturar recurso público
com privado. Segundo o Ipesp, a SPPrev é “proibida pela Lei Federal
9.717 de gerir qualquer carteira autônoma, sob o risco de sofrer
penalidades, como a perda do Certificado de Regularidade Previdenciária
(CRP).”
A carteira dos economistas,
por não ter um conselho próprio, foi extinta aos poucos pelo
Ipesp. Esta solução, no entanto, não é aplicável
no caso da carteira dos advogados. “E quem contribuiu por 20 anos, como
fica?” questiona o presidente do conselho da carteira, Raimundo Hermes
Barbosa, no cargo há três anos e meio. “Só se fizer
uma projeção das contribuições pagas, dos benefícios
devidos e devolver o dinheiro para todo mundo. Mesmo assim, como ficam
os mais de três mil inativos que já recebem o benefício?”
Reunidos em três grupos
— da OAB-SP, da Aasp (Associação dos Advogados de São
Paulo) e do Iasp (Instituto dos Advogados de São Paulo) — os advogados
entendem que todos os inscritos têm direito aos benefícios
e caberá à SPPrev, assim como sempre coube ao Ipesp, arcar
com os compromissos.
Os advogados enxergam duas
saídas para a situação, já que a extinção
da carteira está fora de cogitação. Ou o estado assume
a carteira ou a repassa para outro órgão de previdência
complementar. O governo garante que se, ao final do prazo ninguém
absorver a carteira, ela será administrada pela Secretaria da Fazenda.
Porém, já avisou que a carteira, como está hoje, tem
vida útil curta. O que é rebatido pelo presidente do conselho.
“Curta, não. Eu diria uns 15 ou 20 anos de vida útil. Desde
que não se aceitem mais inscritos. Nós já pedimos
duas vezes ao Ipesp que não aceite mais inscrição
e eles continuam a aceitar.” O Ipesp diz que não tem amparo legal
para recusar as inscrições.
Se a opção
for passar a carteira para uma empresa de previdência complementar,
a tarefa será ainda mais árdua. A carteira está completamente
fora das normas da previdência complementar. Segundo o Ipesp, há
dez anos foram estipuladas as novas normas e ninguém se mexeu para
regularizar a situação. “Eu diria que foi um erro das duas
partes, do Ipesp e nossa.” assume Barbosa. “Tínhamos que ter feito
muitas mudanças e não fizemos. Nem nós e nem o governo.”
Falta um ano e meio para
que a carteira dos advogados se adapte à nova legislação.
Entre as adequações está, por exemplo, redefinir a
política de arrecadação e pagamento. “Hoje, há
uma taxa fixa para a contribuição e um benefício indefinido.
Está errado. Os valores pagos também têm que ser revistos.
Estão defasados”, explica o presidente do conselho da carteira.
A menor contribuição
paga atualmente é de R$ 30,40 e a maior é de R$ 121,60. Com
estas mensalidades os associados teriam direito a aposentadoria de R$ 2.455
ou pensão de R$ 1.138. “Para se ter este benefício em uma
previdência privada, hoje em dia, a contribuição gira
em torno de R$ 400 por mês.”, conclui Barbosa.
“O IPESP já fez reuniões
com o conselho da Carteira de Previdência dos Advogados, colocando-se
ao inteiro dispor para ajudar a encontrar um novo gestor, bem como para
realizar os estudos necessários para o equilíbrio financeiro
e atuarial da Carteira.", garante o superintendente do instituto, Carlos
Henrique Flory. A própria OAB criou, recentemente, a OAB-Prev, previdência
complementar dentro das normas em vigor e poderia ser uma solução
para os mais de 30 mil advogados “sem previdência”.
“Tanto o Ipesp quanto a
SPPrev são prolongamentos personalizados e instrumentos da atuação
do Estado no campo da Previdência, sendo assim, indiscutível
a responsabilidade subsidiária deste último”, esclarece um
consultor citado pela OAB. Os dirigentes da Carteira de Previdência
dos Advogados têm reunião marcada com o governador José
Serra para discutir o assunto. (Érika Gonçalves
- Revista Consultor Jurídico)
Ips:
Censo Previdenciário em Salvador
O lançamento do Censo
Previdenciário da Prefeitura Municipal de Salvador oconteceu ontem,
no gabinete do prefeito João Henrique. Na ocasião, estiveram
presentes o representante do Ministério da Previdência Social,
Helmut Schwarzer, e o presidente do Instituto de Previdência do Salvador
(IPS), Carlos Ribeiro Soares, além de outras autoridades e líderes
sindicais.
Realizado em todos os estados
brasileiros com o apoio do Ministério da Previdência e Assistência
Social (Siprev), o censo pretende garantir a estruturação
básica a cada servidor. Além disso, abastecerá o Sistema
Integrado de Informações Previdenciárias, administrado
pelo Siprev, e estenderá a tecnologia aos municípios para
que os servidores sejam recadastrados todos os anos.
Em Salvador, haverá
um trabalho realizado pelo IPS com a intenção de assegurar
que os servidores ativos, aposentados e pensionistas recebam atendimento
durante o Censo Previdenciário, realizado de 19 de dezembro a 29
de fevereiro de 2008. Os dados atualizados permitem que o município
obtenha o Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), documento
necessário para a liberação de investimentos da União.
O repasse de verbas é
destinado para as áreas de educação, saúde,
segurança e infra-estrutura. “Daí a importância do
programa, que implementará políticas para amparar os servidores
e seus dependentes e também refletirá na melhoria da qualidade
de vida de toda Salvador”, ressalta Carlos Ribeiro Soares, presidente do
Instituto de Previdência do Salvador. (A Tarde Online)
Fundos:
Mappin leva recorde a leilão virtual
O leilão dos bens
da massa falida da rede de lojas de departamento Mappin, realizado ontem
pelo Leilão Eletrônico Judicial (LEJ), bateu o recorde de
venda desde a estréia do sistema, em agosto de 2002. Um terreno
de 27,6 mil metros quadrados em Santo André, na região metropolitana
de São Paulo, foi um dos dois lotes leiloados - e foi arrematado
por R$ 27,5 milhões, 70% acima do valor da avaliação,
de R$ 16,3 milhões. O segundo lote leiloado - a marca "Mappin" -
estava avaliado em R$ 8,5 milhões, mas não recebeu lances.
O lote vendido foi o mais
caro já arrematado pelo LEJ, sistema criado pelo Instituto Nacional
de Qualidade Jurídica (INQJ), uma organização da sociedade
civil de interesse público (oscip) criada por magistrados e advogados
para atuar na melhoria do Poder Judiciário. O diretor executivo
do instituto, Rodrigo Santos, comemora o sucesso do programa. Em 2007,
o valor total de bens vendidos pelo sistema até ontem soma R$ 36,3
milhões, contra R$ 1,89 milhão em 2006 e R$ 2,7 milhões
em 2005. O pregão recebeu também sua mais alta proposta via
internet: R$ 27,2 milhões pela compra do terreno da massa falida
do Mappin. O lance não foi o vencedor, mas, para o diretor, reflete
a confiabilidade do sistema.
O arrematador do terreno
- que fez a proposta no leilão presencial - foi o Grupo Mônaco
Incorporação, uma sociedade de propósito específico
(SPE) formada pela incorporadora Lindencorp e pelas construtoras EZTec
e M. Bigucci, que utilizarão o terreno para a construção
de um conjunto de prédios residenciais. O imóvel, entretanto,
ainda não está livre de disputas. Um recurso impetrado pela
MV1 Empreendimentos - SPE formada pela construtora Cyrela e pela incorporadora
AKRealty - aguarda julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A MV1 entrou com um agravo contra a decisão do juiz Luiz Beethoven
Giffoni Ferreira, da 18ª Vara Cível da Justiça de São
Paulo, que anulou o leilão anterior, ocorrido em novembro de 2005,
por considerar vil o valor do arremate, de R$ 11,4 milhões. O advogado
da MV1, Carlos de Gioia, diz que não houve motivos para a anulação
do primeiro leilão. "O valor do arremate representava mais de 70%
do valor da avaliação, totalmente de acordo com a jurisprudência",
afirma. Outra insatisfeita foi a Previ, fundo de previdência dos
funcionários do Banco do Brasil, e credor hipotecário do
imóvel. Os advogados do fundo alegaram ontem, durante o leilão,
não terem recebido notificação de sua realização.
O diretor de expansão da Lindencorp, Guilherme Musumecci Nalon,
afirma que as disputas judiciais já eram esperadas e que o grupo
está preparado para futuras demandas.
Já a marca "Mappin"
também é alvo de disputas na Justiça. Ontem o empresário
Ricardo Mansur obteve uma liminar para anular o leilão do lote,
mas o fax da Justiça chegou após a realização
do pregão, que não trouxe interessados no ativo. Embora a
marca não tenha recebido lances, correram nos bastidores do leilão
rumores de que o Grupo Sílvio Santos estaria interessado em sua
aquisição. Procurador pelo Valor, o grupo informou, por meio
de sua assessoria de imprensa, não haver qualquer interesse na operação.
Segundo Rodrigo Santos,
do INQJ, o instituto concretizou um convênio com o Ministério
da Justiça para realizar os leilões on-line dos bens apreendidos
em processos contra o crime organizado. (Alessandro Cristo - Valor
Online)
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28 de Novembro
Horário: de 9 às
17 horas
Brasília
Auditório do Postalis
SCS Quadra 03 - Bloco
A 119 –
Informações
e inscrições correspondentes ao treinamento poderão
ser verificadas através do site www.ancep.org.br. (Ancep)
INSS
investiga duplo vínculo de 21.077
O Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS) iniciou a segunda fase das investigações
sobre aposentados por invalidez que teriam trabalhado enquanto recebiam
o benefício. Desde ontem estão sendo enviadas cartas às
empresas para confirmar se o aposentado realmente trabalhou naquele local
durante o período indicado. Segundo o Ministério da Previdência,
até agora, foram identificados 21.077 casos em que há suspeita
da existência de duplo vínculo.
Todas as cartas têm
aviso de recebimento e as empresas terão 15 dias para responder.
Caso seja confirmado o duplo vínculo, o beneficiário será
informado e terá prazo de dez dias para apresentar defesa na Agência
da Previdência Social mantenedora do benefício, além
de se submeter a uma perícia médica. Por lei, o aposentado
por invalidez não pode retornar ao trabalho sem que tenha passado
por perícia médica e comprovado a recuperação,
ainda que parcial, da capacidade de trabalho.
Caso o aposentado por invalidez
esteja trabalhando, o INSS determinará a cessação
do benefício a partir da data de início do vínculo
com a empresa e cobrará do beneficiário todos os valores
recebidos indevidamente.
Devolução
O aposentado que tenha trabalhado
por um determinado período, mas atualmente esteja inativo poderá
continuar a receber o benefício. Para isso, terá de passar
por uma perícia médica que comprove a incapacidade para o
trabalho. Entretanto, os valores recebidos no período em que o beneficiário
esteve vinculado a uma empresa deverão ser devolvidos ao INSS.
O primeiro levantamento
realizado pela Dataprev, em maio deste ano, identificou 59.416 segurados
com possibilidade de duplo vínculo. Uma depuração
dos dados, no entanto, reduziu para 21.077 o total de casos a serem analisados.
Foram excluídas pessoas que recebiam pensão alimentícia
e também casos prescritos – com vínculo anterior há
cinco anos. (Jornal de Brasília)
INSS:
Aposentados por invalidez que estão trabalhando
O INSS (Instituto Nacional
do Seguro Social) iniciou nesta segunda-feira (12) a segunda etapa da investigação
sobre aposentados por invalidez que teriam trabalhado enquanto recebiam
o benefício.
Já foram identificados
21.077 casos em que se suspeita da existência de duplo vínculo,
ou seja, segurados que, segundo o CNIS (Cadastro Nacional de Informações
Sociais), foram remunerados por alguma empresa no mesmo período
em que recebiam benefícios da Previdência.
Após essa identificação,
o INSS vai enviar cartas às empresas para confirmar se o aposentado
realmente trabalhou naquele local durante o período indicado. As
empresas terão o prazo de 15 dias para responder.
Conseqüências
para esses aposentados
Caso o aposentado por invalidez
esteja trabalhando, ele será informado e terá o prazo de
10 dias para apresentar defesa. O INSS determinará a suspensão
do pagamento do benefício a partir da data de início do vínculo
com a empresa e cobrará do beneficiário todos os valores
recebidos indevidamente.
O INSS, de acordo com a
lei, tem de cobrar os valores recebidos indevidamente durante o período
em que o segurado teve vínculo empregatício e recebeu benefício
por invalidez. Os considerados aptos a trabalhar pela perícia médica
serão excluídos do benefício e obrigados a ressarcir
a Previdência.
O que a lei diz?
A lei prevê que o
aposentado por invalidez não pode retornar ao trabalho sem passar
por perícia médica e comprovar a recuperação,
ainda que parcial, da capacidade de trabalho.
Para ter direito à
aposentadoria por idade, além de comprovar o tempo de contribuição,
o trabalhador urbano deve ter 65 anos de idade e a trabalhadora, 60 anos.
Enquanto que o trabalhador rural tem essa exigência reduzida em cinco
anos e, em vez de tempo de contribuição, deve comprovar o
efetivo exercício da atividade rural. (InfoMoney)
INSS
vai cortar benefício pago irregularmente
O INSS começou ontem
nova etapa no cerco aos segurados que se aposentaram por invalidez e voltaram
a trabalhar, continuando a receber o benefício da Previdência
Social. Na primeira fase das investigações, iniciadas em
maio, foram identificados 21.077 suspeitos de manter o duplo vínculo,
proibido por lei. Agora, o instituto vai notificar centenas de empresas
para que respondam, em até 15 dias, se seus funcionários
trabalharam durante o período de licença remunerada pelos
cofres públicos. Nos casos confirmados, o INSS ameaça cortar
os benefícios e cobrar a devolução dos valores.
Os investigados que estiverem
em situação irregular terão prazo de dez dias para
apresentar sua defesa. Antes de retornar ao trabalho, os aposentados por
invalidez são obrigados a se submeter a uma perícia médica
do INSS e, depois de liberados, a abrir mão do benefício.
Quem tiver o duplo vínculo
provado perderá o direito à remuneração e será
acionado para ressarcir o instituto pelo período em que acumulou
os dois vencimentos. Inativos que receberam salário durante a licença
continuarão a ter direito ao auxílio, mas serão obrigados
a fazer nova perícia para comprovar a incapacidade, e terão
que devolver o dinheiro recebido do INSS no período de acúmulo
de vencimentos. Para garantir o pagamento, o instituto anunciou que descontará
30% dos benefícios até a quitação da dívida.
Estão isentos da
cobrança segurados que receberam os últimos repasses irregularmente
há mais de cinco anos. Quem descumprir a determinação
para devolver o dinheiro será inscrito na dívida ativa da
União (G1)
Diferenças
entre auxílios e aposentadoria por invalidez
Auxílios doença
e acidentário são pré-requisitos para aposentadoria
A Previdência Social
oferece dez modalidades de benefícios, além da aposentadoria.
Antes de requerer qualquer benefício é importante que o segurado
conheça, além dos direitos e deveres, os tipos e as diferenças
entre eles. Requerer indevidamente um benefício é um dos
motivos de indeferimento dos pedidos, causando desagrado aos segurados.
Um dos casos mais comuns
é confundir o auxílio-doença e o auxílio-acidente
(também conhecido como acidentário) com a aposentadoria por
invalidez. Para ter direito a essa modalidade de aposentadoria, e de acordo
com o entendimento do perito médico do Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS), o segurado antes deve ter usufruído do auxílio-doença
ou do auxílio-acidente.
Saber como se processa a
concessão desses benefícios é importante, para que
o segurado não agende requerimentos indevidos, ocupando a vaga no
atendimento daqueles que efetivamente estão aptos a requerer a aposentadoria
por invalidez, esclarece o INSS.
Em qualquer dos casos, basta
telefonar para a Central 135, que o segurado pode agendar atendimento ou
solicitar informações, certificando-se, assim, de que está
solicitando o benefício que melhor se adeqüa ao seu caso.
Também na página
da Previdência Social é possível obter informações,
se inscrever e até consultar a lista de documentos exigidos para
requerer cada um dos benefícios.
Veja as principais diferenças
entre os dois auxílios (doença e acidente) e a aposentadoria
por invalidez:
Auxílio-doença
- Pode ser requerido pelo segurado que se encontra impossibilitado de trabalhar
por doença ou acidente por mais de 15 dias consecutivos. Caso o
trabalhador tenha carteira assinada, os primeiros 15 dias são pagos
pelo empregador. A partir do 16º dia, a Previdência Social paga
o auxílio ao segurado.
Já ao contribuinte
individual (empresário, profissionais liberais, trabalhadores por
conta própria, entre outros), a Previdência Social paga todo
o período da doença, desde que ele tenha requerido o benefício.
Para ter direito, no entanto,
o trabalhador tem que contribuir para a Previdência Social por, no
mínimo, 12 meses. Esse prazo (carência) não será
exigido em caso de acidente de qualquer natureza (por acidente de trabalho
ou a caminho ou na volta do trabalho).
Para concessão de
auxílio-doença, é necessária a comprovação
da incapacidade para a atividade exercida em exame realizado pela perícia
médica da Previdência Social, que é agendada pelo telefone
135 ou pela internet.
Auxílio-acidente
- É uma indenização paga ao trabalhador que sofre
um acidente e fica com seqüelas que reduzem sua capacidade de trabalho.
É concedido aos segurados que recebiam auxílio-doença;
por isso não é necessário apresentar documentos, pois
eles já foram exigidos na concessão daquele benefício.
Têm direito ao auxílio-acidente
o trabalhador empregado, o trabalhador avulso e o segurador especial. O
empregado doméstico, o contribuinte individual e o facultativo não
recebem esse benefício.
Para a concessão
do auxílio-acidente não é exigido tempo mínimo
de contribuição (carência), mas o trabalhador deve
ter qualidade de segurado e comprovar a impossibilidade de continuar desempenhando
suas atividades, por meio de exame da perícia médica da Previdência
Social.
O auxílio-acidente,
por ter caráter de indenização, pode ser acumulado
com outros benefícios pagos pela Previdência Social, exceto
a aposentadoria. O benefício deixa de ser pago quando o trabalhador
se aposenta.
Aposentadoria por Invalidez
- Concedido aos trabalhadores que, por doença ou acidente, forem
considerados pela perícia médica da Previdência Social
incapacitados para exercer suas atividades ou outro tipo de serviço
que lhes garanta o sustento.
Não tem direito à
aposentadoria por invalidez quem, ao se filiar à Previdência
Social, já tiver doença ou lesão que geraria o benefício,
a não ser quando a incapacidade resultar no agravamento da enfermidade.
Quem recebe aposentadoria
por invalidez tem que passar por perícia médica de dois em
dois anos; caso contrário, o benefício é suspenso.
A aposentadoria deixa de ser paga quando o segurado recupera a capacidade
e volta ao trabalho.
Para ter direito ao benefício,
é exigida carência mínima de 12 meses de contribuição
do trabalhador, no caso de doença. Se for acidente, esse prazo não
é exigido, mas é preciso estar inscrito na Previdência
Social. (PrevNotícias)
Previdência:
Desempregado pode contribuir
Uma dúvida comum
do trabalhador que perde o emprego é sobre seu direito aos benefícios
da Previdência, como aposentadorias, auxílio-doença,
salário-maternidade para as mulheres e pensão para os dependentes.
O direito a esses benefícios é mantido por um período
de no máximo três anos: um ano para quem trabalhou menos de
dez anos; dois anos para quem trabalhou a partir de dez anos; e mais um
ano para o desempregado que comprove essa situação no Ministério
do Trabalho e Emprego.
No entanto, o período
em que a pessoa fica sem contribuir não é contado para a
aposentadoria, ainda que dentro desses limites. Para poder utilizar esse
tempo para obter um benefício previdenciário, o desempregado
pode contribuir para a Previdência Social como facultativo, que é
uma categoria de segurado sem atividade remunerada. Já quem exerce
trabalho remunerado, mesmo que informal, pode se inscrever na Previdência
Social como contribuinte individual.
Inscrição
- O segurado desempregado pode anotar o número de seu PIS/Pasep
na guia da Previdência Social e, com o primeiro recolhimento da contribuição
no banco, ele já estará automaticamente inscrito. Quando
ele não possui PIS/Pasep, pode fazer a inscrição por
meio do site www.previdencia.gov.br, ou pela Central de Teleatendimento
da Previdência, pelo telefone 135, ou numa das agências da
Previdência Social. Dessa forma, ele obterá um número
de inscrição, para ser anotado na guia da Previdência,
que pode ser obtida no próprio site ou comprada em papelaria.
Contribuição
- A contribuição deve ser recolhida, mensalmente, até
o dia 15 de cada mês, na agência bancária. O contribuinte
individual deverá recolher 20% sobre sua remuneração
mensal. Esse percentual deve ser aplicado a um valor que esteja entre os
limites mínimo (R$ 380) e máximo (R$ 2.894,28) do salário
de contribuição. Já o contribuinte facultativo recolherá
20% sobre qualquer valor, desde que respeite os limites mínimo e
máximo de contribuição citados acima. Outra opção
é utilizar a alíquota reduzida, que é de 11% sobre
o salário mínimo. No caso da alíquota reduzida, o
segurado não terá direito à aposentadoria por tempo
de contribuição. (Todo Dia)
Ministério
redefine fluxo de apuração de denúncias
Decisão tornará
mais ágil definição de casos e solução
de problemas
Para dar maior agilidade
e racionalidade no fluxo das denúncias recebidas isoladamente por
cada órgão, o ministro da Previdência Social, Luiz
Marinho, determinou que todas elas fossem centralizadas na Ouvidoria Geral
do Ministério. Dessa forma, o ministro pretende que todas as denúncias
sejam apuradas com maior rapidez.
Portaria definindo o novo
fluxo foi publicada nesta segunda-feira (12) no Diário Oficial da
União. De acordo com a portaria, caberá à Ouvidoria
Geral registrar e analisar todas as denúncias, mesmo as recebidas
numa Agência da Previdência Social (APS), encaminhá-las
aos órgãos competentes e monitorar os casos pendentes. Dependendo
do caso, a denúncia pode ser encaminhada ao Gabinete do Ministro,
à Assessoria de Pesquisa Estratégica e de Gerenciamento de
Risco (APE), à Auditoria ou à Corregedoria do INSS.
A Auditoria coletará
as informações necessárias à apuração
do caso e encaminhará cópia a Corregedoria-Geral. Se houver
indício de prática de irregularidade, de improbidade administrativa
ou delito com participação de funcionário público,
a Corregedoria instaurará o devido processo disciplinar para punição
dos responsáveis.
Quando houver indício
de irregularidade em benefícios, caberá às gerências
regionais e executiva do INSS tomar as providências. Já os
casos que exijam apoio da Polícia Federal ou da Agência Brasileira
de Inteligência (Abin) ficarão a cargo da APE.
(PrevNotícias)
Mercosul:
Questões previdenciárias e judiciais
O 5° Encontro de Cortes
Supremas do Mercosul e Estados Associados, realizado nos dias 8 e 9, no
Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, reuniu diversos representantes
do Mercosul para discutir questões previdenciárias e judiciais
relativas aos países do bloco e associados.
Um dos debates do evento
tratou das maneiras de proteger os trabalhadores da região que migram
para outros países. A proposta central foi de que os governos possam
assegurar que o tempo de trabalho em um país seja contabilizado
para a aposentadoria no novo país em que o trabalhador reside e
trabalha.
De acordo com o representante
do Ministério da Previdência Social, a estratégia é
caminhar para uma aproximação com a União Européia,
os Estados Unidos e o Canadá, em busca de rede de acordos internacionais
multilaterais.
Durante o 5° Encontro,
o diretor de Aposentadorias do Instituto de Previdência Social do
Paraguai, Carlos Vidal, destacou que os fenômenos migratórios
atuais intensificam a importância de medidas previdenciárias
que atinjam os moradores de todo o Mercosul.
Para o professor do Centro
de Estudos de Direito Internacional (Cedi), Antenor Madruga, que também
participou do evento, o encontro marca a aproximação judicial
entre os países. Segundo ele, se o Judiciário não
estabelecer logo mecanismos de cooperação ágeis, não
conseguirá resolucionar alguns desafios, como o de criminosos que,
cada vez mais, utilizam as fronteiras geográficas como forma de
evadir ou de esconder provas e patrimônio. (Anfip)
Como
contribuir para se aposentar com o teto
Quem não contribui
com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) perde os direitos previdenciários,
como a aposentadoria e o auxílio-doença, dado a quem fica
temporariamente incapaz de trabalhar por alguma enfermidade.
Geralmente, estão
nessa situação autônomos, outros trabalhadores que
não têm carteira assinada e quem não tem renda própria,
como donas-de-casa e estudantes.
Essas pessoas podem ser
incluídas no Regime Geral da Previdência Social se contribuírem
pelo Plano Simplificado ou como autônomas. Para conseguir se aposentar
pelo teto da Previdência e garantir um benefício que hoje
é de R$ 2.984,28, por exemplo, o segurado deverá contribuir
como autônomo com R$ 596,86 por 30 anos e pedir o benefício
aos 69 anos. Também é possível se aposentar pelo teto
com 65 anos de idade e 35 de contribuição.
Interessados podem se inscrever
na Previdência pelo telefone 135 ou pelo site www.inss.gov.br (veja
mais no quadro ao lado).
Plano Simplificado
O Plano Simplificado é
voltado para quem trabalha por conta própria e tem receita bruta
que não ultrapassa R$ 36 mil, além de donas-de-casa e estudantes,
mas qualquer trabalhador pode aderir a ele.
A alíquota é
de 11% sobre o salário mínimo (R$ 380). Atualmente, essa
contribuição é de R$ 41,80 por mês. É
possível optar também pelo pagamento trimestral. Nesse caso,
deve-se pagar R$ 125,40 a cada três meses.
A modalidade garante uma
aposentadoria de um salário mínimo. Porém, não
é possível se aposentar por tempo de contribuição,
apenas por idade -65 anos para o homem e 60 para a mulher. Mas, para isso,
também é necessário um tempo mínimo de contribuição,
que é igual ao do contribuinte individual: 15 anos.
Contribuinte individual
O INSS considera contribuinte
individual quem trabalha por conta própria, como empresários
e ambulantes, sem vínculo com o emprego.
Quem optar por esse sistema
deverá informar a sua renda ao INSS. A contribuição
será de 20% sobre esse valor. Também é possível
optar pelo pagamento trimestral, mas, ao contrário do sistema simplificado,
nessa modalidade é possível se aposentar por tempo de contribuição
(de 35 anos para o homem e de 30 para a mulher).
O trabalhador também
pode, a qualquer momento, migrar de um plano para outro. Se quiser se aposentar
por tempo de serviço e estiver inscrito no Plano Simplificado, será
preciso pagar mais 9% sobre a renda de cada mês contribuído
desde a inscrição para completar a diferença entre
os 11% do sistema simplificado e os 20% do plano individual. (Paulo Muzzolon
- Agora Online)
Empresas e Economia
Quando
permitir a auto-regulação?
Regulação
e auto-regulação a respeito de um tema específico
são excludentes. Onde existe a regulação do Estado
sobre determinado assunto ela afasta a auto-regulação, que
não pode dispor em sentido contrário. Esta, por sua vez,
só é possível naquele tema quando o Estado a permite,
deixando de regulá-lo. Assim, em inúmeros segmentos econômicos
o problema que se coloca é se o Estado deve permitir ou não
a auto-regulação com referência a certos assuntos.
Trata-se de questão complexa e muito debatida e a rigor não
há para ela uma só resposta. Tudo depende das circunstâncias
envolvidas e do período de tempo considerado. O que pode ser passível
de regulação hoje, pode deixar de sê-lo no futuro com
a evolução do mercado. Eventos que aconteçam podem
recomendar a presença de uma norma reguladora. Muitos argumentos
de lado a lado podem ser citados, entre os quais se destacam alguns decisivos.
Os que defendem a regulação estatal normalmente enfatizam
a necessidade da colocação de limites para a operação
do mercado. Os que são contra, chamam a atenção para
o fato de que muitos limites podem restringir o desenvolvimento do mercado
e impedir a criatividade de seus agentes. Os adeptos da regulação
entendem que apenas ao Estado deve caber a defesa dos interesses coletivos
em jogo, havendo sempre a necessidade de sua proteção. Os
arautos da auto-regulação advogam o entendimento de que nada
melhor do que o aperfeiçoamento natural de um mercado para a defesa
do interesse do público por ele afetado. Finalmente, aqueles que
se simpatizam com a presença da norma estatal destacam que o Estado,
como neutro e imparcial, não se deixa envolver com eventuais interesses
particulares predominantes que podem dirigir a auto-regulação.
A esse entendimento, os que preferem a ausência de muitas normas
públicas acham que ninguém consegue dominar sozinho o mercado,
cuja dinâmica leva naturalmente a um equilíbrio. Melhor do
que uma discussão teórica do tema é a análise
das experiências concretas de auto-regulação, dentre
as quais uma das mais bem-sucedidas é a que ocorre com o mercado
de capitais. Pode-se dizer que nesse setor da economia a auto-regulação
sempre foi praticada com certa intensidade, pela natural característica
de que se trata de um mercado baseado fundamentalmente na confiança
entre os seus agentes. A intervenção do Estado tem-se resumido
a aspectos fiscais e à indução de determinados comportamentos
tidos como necessários para os controles públicos da licitude
das operações, da saúde financeira dos agentes e da
transparência na formação de preço. Em momentos
de letargia do mercado, o Estado tem procurado incentivos fiscais para
a sua reativação, como foi o caso da recente isenção
da CPMF. Em momentos de euforia, os reguladores têm-se preocupado
com a qualidade das informações a respeito dos papéis
negociados, para evitar que a poupança pública se perca em
operações ilusórias. O caso do chamado "Novo Mercado"
foi típico da construção de um conjunto complexo de
normas por meio da auto-regulação. As bolsas de valores criaram
um segmento de negociação onde as companhias listadas deveriam
conceder aos acionistas minoritários uma série de direitos
que a lei de sociedades por ações não prevê.
Ainda que no começo a experiência tenha tomado algum tempo
para florescer, o sucesso da empreitada fez com que hoje as aberturas de
capital contemplem as suas regras e não aquelas constantes da lei.
Pode-se especular se em outros mercados a experiência poderia igualmente
ser bem-sucedida. A resposta é positiva. Nas transações
internacionais, por exemplo, existem regras de convivência que a
rigor não estão presentes nos respectivos ordenamentos envolvidos,
ainda que praticadas pelas partes envolvidas. As próprias relações
de trabalho têm ganhado incrível variedade, com a plena concordância
dos envolvidos, apesar da ultrapassada e rígida legislação
trabalhista. O que fica dessas experiências é a sensação
de que a sociedade civil já está suficientemente madura para
reger a si própria, cabendo ao Estado apenas se assegurar de que
os interesses públicos são respeitados.
A questão é
complexa e a rigor não há para ela uma só resposta.
Tudo depende das circunstâncias envolvidas. (Fernando Albino
- DCI)
Os
riscos das novas regras de solvência das seguradoras
No apagar das luzes de 2006,
o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) emitiu importantes resoluções
tendo como objetivo definir as novas regras de solvência do mercado
segurador brasileiro.
De um modo geral, o objetivo
principal foi o de proporcionar um maior nível de solvência
no mercado, levando assim a um incremento da proteção do
consumidor. Para atingir este objetivo, o modelo proposto promove o aumento
do capital mínimo para a atuação das seguradoras no
país. Em alguns casos, este valor pode chegar a quatro vezes o tamanho
mínimo requerido anteriormente!
O novo modelo de solvência
cria uma nova regra para o cálculo, onde o capital necessário
é o somatório de dois fatores: capital base e capital adicional.
Neste caso, o capital base irá depender de alguns fatores como a
região geográfica de atuação das companhias.
Já o capital adicional será calculado em função
de três variáveis: o próprio volume de negócios,
o (s) ramo (s) de atuação e a região geográfica.
A regra ainda determina
como será realizado o cálculo dos fatores de riscos, que
leva em consideração não apenas a situação
individual de cada tipo de operação, como também o
grau de correlação entre elas.
A resolução
ainda exclui do cálculo do capital adicional aqueles ramos que geram
acumulação individual de reservas (vida individual, VGBL,
etc.), além de ramos com características específicas
(como o DPVAT e o Habitacional). O modelo também define três
regiões geográficas e doze ramos de atuação
distintos. Deste modo, a matriz de correlação entre as variáveis
tem a dimensão de 36 linhas e 36 colunas. Esta matriz se refere
ao cálculo dos riscos de emissão.
Mesmo destacando a excelência
técnica da abordagem, é importante reconhecer que este novo
modelo proporciona alguns problemas que ainda não foram perfeitamente
discutidos pelos agentes econômicos interessados.
Além deste aumento
de capital mínimo, existem mais duas conseqüências importantes.
A primeira leva a uma queda de rentabilidade das companhias seguradoras
no país, podendo fazer com que o seguro se torne menos atrativo
como investimento, quando comparamos com o custo de oportunidade de outros
ativos. A segunda, que não é menos importante, pode limitar
a taxa de crescimento mínimo do setor como um todo, pois, mesmo
para aquelas companhias lucrativas, as novas resoluções obrigam
a um aporte de capital constante, quase em todo exercício, para
que ela possa operar segundo as normas vigentes. Em uma época em
que o país está finalmente se desenvolvendo, esta é
uma restrição preocupante.
Ou seja, no caso de seguradoras
operando no ramo de pessoas, mesmo que elas tenham ajustado um novo capital
próprio no ano anterior, mesmo que elas aceitem este novo patamar
de rentabilidade, mesmo que elas trabalhem operacionalmente em condições
semelhantes à carteira média do mercado, mesmo que elas sempre
integralizem todo o lucro após os dividendos, ainda assim, provavelmente,
elas terão que ter o hábito de colocar novos aportes de capital
quase todo o ano, caso queiram desenvolver minimamente o seu negócio.
No nosso caso, para uma taxa de crescimento nominal de 7% ao ano, isto
já é necessário.
Este patamar é um
valor pequeno, dentro da atual realidade brasileira de desenvolvimento
do mercado de seguros, o que, ao final, poderia ser um risco na evolução
de todo o setor. Na resolução anterior, neste mesmo exemplo,
este patamar é de 24%.
É importante ressaltar
que este percentual limite independe do ano em que as resoluções
forem implantadas - ele sempre vai acontecer. Pela imprensa, alguns agentes
econômicos comentaram a hipótese de os órgãos
reguladores aumentarem um pouco o prazo de implantação das
normas (dando assim mais condições para as seguradoras atingirem
o novo capital mínimo). No que se refere ao limite máximo
de crescimento, isso não fará nenhuma diferença.
A Susep já sinaliza
que irá discutir os pontos mais conturbados, o que será muito
importante. Aprofundar o assunto com o mercado é a maneira mais
eficiente de evitar erros e distorções. (Francisco
Galiza - Jornal do Commercio)
Focus:
Projeção da economia em 2008
O mercado financeiro revisou
para baixo a estimativa para o crescimento da economia no ano que vem.
Segundo o Boletim Focus, divulgado ontem pelo Banco Central, a projeção
para o Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas
no país, passou de 4,37% para 4,32%.
O boletim é elaborado
semanalmente pelo Banco Central com as perspectivas de uma centena de analistas
de mercado sobre os principais indicadores da economia.
Para este ano, a projeção
de crescimento é mantida em 4,70% há oito semanas. Com relação
à produção industrial, os analistas de mercado aumentaram
a projeção de 5,20% para 5,22%, este ano. Para 2008, o resultado
esperado é de crescimento de 4,50%, a mesma estimativa anterior.
Com relação
ao investimento estrangeiro direto, os analistas têm expectativas
de aumento. A projeção passou de US$ 32 bilhões para
US$ 33 bilhões, este ano. A estimativa para 2008 permaneceu estável
em US$ 25 bilhões.
Para 2007 e 2008, foram
mantidas as projeções para a taxa básica de juros
(Selic) em 11,25% e 10,25%, respectivamente.
A estimativa para os preços
administrados (combustíveis, energia elétrica, telefonia,
medicamentos, educação e outros) ficou estável em
2,30%, para 2007, e caiu de 3,80% para 3,60%, para o próximo ano.
(Tempo Real)
Analistas
reduzem expectativas para o PIB
Os analistas do mercado
financeiro ajustaram a expectativa de crescimento em 2008. Segundo o boletim
Focus, divulgado ontem pelo Banco Central, a previsão de expansão
do PIB para 2008 passou de 4,37% para 4,32%. Na semana anterior, os analistas
já haviam reduzido a projeção de crescimento de 4,4%
para 4,37%. Para 2007, a estimativa foi mantida em 4,7%. (Folha de
S.Paulo)
Inflação
tem alta de 0,02% no início deste mês
A inflação
no município de São Paulo registrou na primeira quadrissemana
de novembro -período de 30 dias até o último dia 7-
ligeira variação positiva de 0,02%, o menor índice
desde o segundo período de julho de 2006, quando houve a mesma variação.
Os dados fazem parte do IPC (Índice de Preços ao Consumidor)
da Fipe.
O maior recuo foi o observado
na categoria habitação, com queda de 0,18 ponto percentual
-de deflação de 0,03% para deflação de 0,21%.
A categoria alimentação
manteve a tendência de recuo observada desde agosto e registrou alta
de 0,20% no início deste mês. Também houve queda nas
categorias despesas pessoais (deflação de 0,02%, contra inflação
de 0,12% no fim de outubro) e saúde (inflação de 0,37%
contra aumento de 0,46%). (Folha de S.Paulo)
Mercado
eleva previsão de inflação
Após duas semanas
de queda, o mercado voltou a elevar as apostas para o Índice de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No relatório do Banco
Central divulgado ontem, a previsão para 2007 subiu de 3,83% para
3,92%. Para 2008, permanece a previsão de 4,1%. A trajetória
de alta foi seguida pelo Índice Geral de Preços - Mercado
(IGP-M), que subiu de 4% para 4,1% em 2007. Para o dólar no fim
do ano, a projeção caiu de R$ 1,78 para R$ 1,75.
(O Estado de S.Paulo)
Mercado
prevê alta da inflação e PIB menor
A economia deve crescer
menos em 2008 e a inflação tende a aumentar ainda este ano.
A previsão é do boletim Focus, divulgado ontem pelo Banco
Central. Para o ano que vem, a nova projeção do Produto Interno
Bruto (PIB) é de 4,32%, contra expectativa de 4,37% verificada na
semana anterior. Para este ano, a projeção de crescimento
foi mantida em 4,7%.
Os analistas do mercado
financeiro alteraram também as previsões para a inflação.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi elevado
de 3,83% para 3,92% neste ano. Para 2008, os analistas mantiveram a projeção
de 4,1%. Já a do Índice Geral de Preços - Disponibilidade
Interna (IGPD-I) foi elevada de 5,87% para 6,01% em 2007. Para o ano que
vem, passou de 4% para 4,1%.
A expectativa dos analistas,
segundo o boletim Focus, é de que o IGP-M (Índice Geral de
Preços Mercado) feche 2007 em 6,06% e não mais 5,90%, como
estava previsto. Em 2008, o índice deve ficar em 4,15%. A taxa básica
de juros (Selic) deverá permanecer em 11,25% em 2007 e ser reduzida
para 10,25% em 2008, projeção idêntica à observada
na semana anterior. (Jornal do Brasil)
Bancos
abrem na próxima sexta-feira
A Federação
Brasileira de Bancos (Febraban) comunicou que os bancos estarão
abertos para atendimento ao público na próxima sexta-feira,
16 de novembro. No dia anterior (15/11), em razão do feriado de
Proclamação da República, as agências não
funcionarão.
As contas de consumo com
código de barras poderão ser pagas em caixas automáticos,
Internet, equipamentos de auto-atendimento ou nos correspondentes, como
lotéricas, Correios e outros estabelecimentos comerciais. Outra
opção é o agendamento dos pagamentos, que pode ser
efetuado nos próprios bancos até quarta-feira.
Vale lembrar, porém,
que os carnês e contas de consumo (como água, luz e telefone)
que vencerem no dia 15 também poderão ser pagos na sexta-feira,
sem incidência de multas. (Executivos Financeiros)
Feriados:
Bolsa em horário especial
Em função
dos feriados do Dia da proclamação da República e
de Zumbi, a Bolsa de Valores de São Paulo montou um esquema especial
de funcionamento. Amanhã, a Bovespa opera em horário normal,
mas sem o after market. Na quinta-feira, não há expediente.
Na sexta, o mercado volta a funcionar, mas também não há
operações após o fechamento do mercado.
Na próxima segunda-feira,
véspera do feriado, a Bovespa opera em horário normal, com
vencimento das opções e sem after market. Dia 20, feriado
nacional, não há operações na Bolsa. O mesmo
deve acontecer no dia 24 de dezembro, na véspera do Natal.
(Jornal do Commercio)
Bolsa
derrete 4,3% com Petrobrás
Lucro do 3º trimestre
abaixo do esperado e alta forte nos últimos dias desencadeiam vendas
de ações da estatal
Após a forte alta
de preço das ações nos últimos dias, que gerou
oportunidade de venda para o investidor, o Ibovespa fechou ontem em baixa
de 4,34%, aos 61.526,9 pontos. As perdas foram lideradas pelas ações
da Petrobrás, que haviam impulsionado a Bolsa nos últimos
pregões. Os papéis foram afetados pelo balanço da
estatal, que indicou recuo de 22% no lucro do 3º trimestre, mais elevado
do que o esperado. A queda das ações por aqui ajudou a pressionar
a alta o dólar, que também valorizou-se em relação
a outras moedas. O dólar encerrou a R$ 1,777 no balcão (+1,78%)
e na BM&F (+1,86%). Nos juros, o dia foi de correção,
após a queda inesperada das taxas na sessão anterior. O contrato
para janeiro de 2010 subiu a 11,95%. Em Nova York, as bolsas caíram,
com a liquidez afetada pelo feriado do Dia do Veterano, que fechou o mercado
de bônus.
Embraer destoa e sobe
com lucro maior
Apesar da queda da Bolsa,
Embraer ON subiu 2,68% ontem. A empresa lucrou US$ 194,9 milhões
no terceiro trimestre e superou expectativas. A companhia reiterou previsão
de entregar entre 165 e 170 aeronaves em 2007. (Claudia
Violante, Paula Laier e Denise Abarca - O Estado de S.Paulo)
Bolsa
cai 4,3%, no 2º pior pregão do ano
Ações de Petrobras
e Vale, as mais negociadas, tiveram quedas expressivas, e, com instabilidade,
dólar sobe 1,83%
Resultado ruim da estatal
no 3º tri e queda no preço de metais derrubam ações;
analistas esperam mais turbulência na semana
Se na semana passada a Bovespa
conseguiu escapar do mau humor que abateu as Bolsas pelo mundo, ontem a
história se inverteu. Enquanto os principais mercados acionários
tiveram pequenas altas e baixas, a Bovespa registrou pesada queda de 4,34%,
no segundo pior pregão do ano.
As desvalorizações
sofridas pelas ações de Petrobras e Vale do Rio Doce arrastaram
a Bolsa de Valores de São Paulo.
Para a Petrobras, cujas
ações caíram 7,19% (ON) e 6,50% (PN), a decepção
com seu balanço do terceiro trimestre foi decisiva para as perdas.
A depreciação
do preço do barril de petróleo e de commodities metálicas
no mercado internacional também teve reflexo ruim sobre os papéis
de Petrobras e Vale. A ação preferencial "A" da Vale do Rio
Doce, a segunda mais negociada do pregão, atrás apenas de
Petrobras PN, sofreu queda de 4,89%. E a ON caiu 5,35%.
Juntas, as ações
de Petrobras e Vale responderam por 49% dos R$ 6,65 bilhões girados
no pregão de ontem.
"O resultado da Petrobras
acabou tendo um impacto ruim sobre suas ações. Mas me parece
que [com a queda de ontem] já se ajustaram. Agora os investidores
devem olhar para a frente, pensar na produção do quarto trimestre
e avaliar melhor as descobertas anunciadas na semana passada", disse Rodrigo
Lopes, diretor gestor de renda variável da Banif Nitor Asset Management.
O lucro da Petrobras recuou 22% no trimestre, para R$ 5,5 bilhões,
enquanto o mercado esperava algo em torno de R$ 7 bilhões.
As ações da
Petrobras foram o grande destaque da última semana, com valorizações
acumuladas de 17,45% (ON) e 14,27% (PN). As altas refletiram a empolgação
dos investidores com o anúncio, feito na quinta-feira, da descoberta
de megacampo de petróleo e gás na bacia de Santos.
Com a queda de ontem, a
Bovespa desceu aos 61.526 pontos -bem abaixo de seu recorde de 65.317 pontos
no fim de outubro- e passou a ter perda de 5,80% no mês. No ano,
a alta ainda é vigorosa, de 38,34%.
O fato de analistas do UBS
terem trocado, em suas recomendações, o Brasil pelo México
como "melhor opção regional" para investir também
colaborou para o desempenho negativo dos ativos brasileiros. Essas análises
levam alguns investidores a mudar de posição.
No mercado de câmbio,
o dólar, que tem tido dificuldades para se apreciar, teve valorização
expressiva de 1,83% diante do real, indo a R$ 1,778.
Mesmo com o dia já
tenso, o Banco Central realizou seu habitual leilão para comprar
dólares das instituições financeiras. Por enquanto,
essa tem sido a única medida adotada pelo BC para evitar que o dólar
se desvalorize mais.
No ano, a moeda americana
tem baixa acumulada de 16,80%. Ontem o ministro Guido Mantega (Fazenda)
negou que o governo esteja preparando novas medidas destinadas ao mercado
cambial.
O risco-país subia
2% no fim das operações, a 206 pontos.
Na Europa, a Bolsa de Londres
subiu 0,52%; Frankfurt teve queda de 0,07%.
A Bolsa de Nova York terminou
em baixa de 0,42%.
Os mercados abriram ontem
em rota de baixa, repercutindo as perdas sentidas na Ásia. A Bolsa
de Tóquio desabou 2,5%, e Hong Kong caiu 3,9%.
A informação
de que a China diminuiu suas importações de cobre em outubro
favoreceu a queda dos preços das commodities metálicas no
exterior.
Analistas voltaram a falar
em aumento da aversão ao risco, em conseqüência do ainda
preocupante impacto negativo da crise do setor de crédito imobiliário
de alto risco americano ("subprime") nos balanços de grandes bancos.
Os prejuízos causados
pela desvalorização de ativos ligados ao setor imobiliário
de alto risco deverão alcançar de US$ 300 bilhões
a US$ 400 bilhões no mundo inteiro, segundo projeção
do Deutsche Bank, divulgada pela Reuters.
No pregão da BM&F
(Bolsa de Mercadorias & Futuros), os contratos de juros de prazos de
vencimento mais longos refletiram mais o cenário adverso.
As elevações
nas taxas demonstram as incertezas em relação ao futuro da
taxa básica Selic. No contrato DI (que mostra as projeções
dos juros) que vence em 14 meses, a taxa subiu de 11,51% para 11,59%.
O dia tenso que marcou as
operações de ontem pode ter sido apenas o primeiro de uma
semana agitada.
"Os próximos dias
trarão relevantes dados econômicos, como os índices
de inflação ao produtor e ao consumidor americano, que podem
mexer com os mercados financeiros mundiais", avalia Lopes.
(FABRICIO VIEIRA - Folha de S.Paulo)
Bolsa
tem a 2ª maior queda do ano
Ibovespa desliza 4,34% puxado
pelas ações da estatal, que perderam mais de 6%; EUA ainda
preocupam analistas
As ações da
Petrobrás despencaram ontem e fizeram o Índice da Bolsa de
Valores de São Paulo (Ibovespa) registrar a segunda pior queda de
2007. O indicador deslizou 4,34%, para 61.526 pontos. Em termos porcentuais,
o desempenho só não foi pior que o do dia 27 de fevereiro,
quando o Ibovespa recuou 6,62%, arrastado pela forte desvalorização
da Bolsa de Xangai.
As ações preferenciais
(PN) da estatal perderam 6,50% e as ordinárias (ON), 7,19%. Segundo
analistas, a queda deveu-se a três fatores. O primeiro deles, e mais
importante, foi o resultado da companhia no terceiro trimestre, que veio
abaixo do esperado. “A expectativa era de um lucro na casa de R$ 7 bilhões,
mas o realizado foi de R$ 5,5 bilhões”, observou Lucas Brendler,
analista de investimentos da Geração Futuro Corretora.
Outro ponto negativo, especificamente
ontem, foi o recuo do petróleo no mercado internacional. Na Bolsa
Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o barril para
entrega em dezembro perdeu 1,7% e fechou cotado por US$ 94,62.
Por fim, muitos investidores
aproveitaram para embolsar parte dos lucros obtidos durante a euforia que,
na semana passada, se seguiu ao anúncio da descoberta de uma megarreserva
de petróleo na Bacia de Santos. Levando-se em conta os pregões
de quinta e sexta-feira, as ações PN da Petrobrás
ganharam 16,2% e as ON, 17,7%. Os papéis da estatal são os
mais importantes do Ibovespa. Juntos, respondem por 21,7% do índice.
As ações da
Vale do Rio Doce, que ocupam o segundo lugar em termos de importância
no Ibovespa, também despencaram. Os papéis ON perderam 5,35%
e os PNA, 4,9%, influenciados pela queda nas cotações de
commodities no exterior.
“As ações
da Petrobrás e da Vale subiram muito nas últimas semanas.
Se os dois carros-chefes caem, o resto cai junto”, sintetizou Luiz Roberto
Monteiro, analista da Corretora Souza Barros. Nos últimos pregões,
disse ele, a bolsa brasileira havia se descolado das americanas. “Se não
fossem Petrobrás e Vale, o Ibovespa deveria estar abaixo dos 60
mil pontos.”
De fato, na semana passada,
o Ibovespa apresentou valorização de 0,42%. No mesmo período,
o Índice Dow Jones, o mais importante da Bolsa de Nova York, recuou
4,06%. Ontem, o dia foi tranqüilo, embora negativo, no mercado acionário
dos Estados Unidos. O Dow Jones perdeu 0,43% e a bolsa eletrônica
Nasdaq, 1,67%.
“Os mercados já vinham
realizando (lucro) lá fora. Agora estamos correndo atrás”,
acrescentou o economista Alexandre Póvoa, diretor do Banco Modal.
Na avaliação dele, os investidores demonstravam excesso de
otimismo, “ignorando os riscos” relacionados à crise imobiliária
americana e à desaceleração da economia do país.
Quinta-feira, alertou Póvoa,
é o dia D para que os bancos nos EUA registrem em seus balanços
as perdas decorrentes com títulos imobiliários do país.
Os números, segundo muitos analistas, devem trazer más surpresas
para os investidores.
DÓLAR
No mercado de câmbio,
o dólar registrou a maior valorização porcentual ante
o real desde o fim de agosto. A moeda americana avançou 1,78%, para
R$ 1,777. O dólar, aliás, subiu ante as principais moedas,
estimulado pela fuga de investidores em direção a ativos
mais seguros, em especial títulos do Tesouro dos Estados Unidos.
(Leandro Modé e Paula Laier - O Estado de S.Paulo)
Ibovespa
despenca 4,34%
Amaior aversão ao
risco dos investidores estrangeiros, a queda dos preços do petróleo
e dos minérios e o resultado abaixo da expectativa do mercado da
Petrobras, anunciado após o fechamento do mercado na última
sexta-feira , levaram a Bolsa de Valores de São Paulo a registrar
ontem a segunda maior queda no ano. O Ibovespa fechou aos 61.526,87 pontos,
em queda de 4,34%, na pior baixa desde 27 de fevereiro, quando o índice
despencou 6,63%. O giro financeiro foi de R$ 6,54 bilhões.
Os papéis da Petrobras,
que garantiram o fechamento positivo nos últimos pregões,
desta vez deram sua contribuição para o resultado ruim. As
ações preferenciais da estatal caíram 6,5%, sendo
negociadas a R$ 76,34, enquanto as ordinárias recuaram 7,19%, cotadas
a R$ 89,01. Em Nova York, os ADRs de ações ordinárias
caíram 11,93%, a US$ 94,90; e os de ações preferenciais,
11,11%, a US$ 81,19.
A realização
global de lucros de ativos de risco levou o dólar comercial à
quarta valorização seguida, de 1,83%, fechando a R$ 1,778,
a maior alta percentual diária em dois meses. O Global 40, título
da dívida pública no exterior, permaneceu estável,
sendo negociado a 133,72% do seu valor de face.
Os resultados do terceiro
trimestre da Petrobras decepcionaram as expectativas dos mercados. O balanço,
divulgado na última sexta-feira após o encerramento da sessão,
apontou lucro líquido de R$ 5,5 bilhões, o que representa
queda de 22% em relação ao mesmo período no ano passado.
Os dados, somados às acentuadas altas dos papéis da estatal
nos últimos pregões, agravaram o processo de depreciação.
O balanço ruim, no entanto, não é uma novidade. "Os
resultados da Petrobras não têm vindo bons. Mas a forte realização
pode ser atribuída também ao vencimentos do mercado de opções,
que acionam o "jogo de comprados e vendidos". A empresa começou
mal o dia, mas, relativamente, não terminou tão mal assim.
Vale (do Rio Doce), por exemplo, que não apresentou resultados ruins,
também caiu bastante", avalia Oscar Rudge, gestor de renda variável
da Paraty Investimentos.
As ações preferenciais
da Companhia Vale do Rio Doce caíram 4,89% enquanto as ordinárias
recuaram 5,35%. A retração no mercado de commodities atingiu
outras empresas do segmento. As preferenciais da Usiminas caíram
5,09% e as ordinárias da Companhia Siderúrgica Nacional depreciaram
5,36%. O destaque de alta ficou a cargo da Embraer, cujas ações
ordinárias subiram 1,95%, influenciadas pelo balanço positivo
da empresa também divulgado na última sexta-feira.
Outra notícia que
contribuiu para o fechamento negativo da Bolsa. Na opinião dos analistas
do UBS Pactual, dois fatores que vêm favorecendo o mercado interno
- alta das commodities e valorização do real - não
devem se manter. Com isso, o banco rebaixou o Brasil da condição
de melhor escolha regional, papel que passa a ser ocupado pelo México.
Pessimismo. O discurso pessimista
do presidente do Fed, Ben Bernanke, no Congresso também justifica
o comportamento dos mercados. Ele acredita em uma forte desaceleração
do crescimento neste último trimestre, com impactos que se estendem
a 2008, processo ratificado pela intensificação do declínio
no setor de moradias. Em sua opinião, a possibilidade de reajustes
nas taxas de juros de empréstimos hipotecários pode representar
ameaças ao desempenho da economia.
Apesar da alta do dólar,
vem pesando a favor do câmbio não só o fluxo externo
positivo, mas a perspectiva de fortes entradas de recursos, em parte relacionadas
a novas aberturas de capital de empresas, com destaque para a oferta inicial
da Bolsa de Mercadorias & Futuros, marcada para o final deste mês.
O Banco Central fez sua
atuação diária no mercado de câmbio entre 12h29
e 12h39. No leilão de compra a taxa praticada foi de R$ 1,7689.
Para compra, o dólar comercial encerrou a R$ 1,776. Na Bolsa de
Mercadorias & Futuros, o dólar pronto fechou a R$ 1,775, em
alta de 1,74%, com volume financeiro de R$ 950,416 milhões.
(ANDRÉIA GOMES DURÃO - Jornal do Commercio)