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Previdência - Clipping de Notícias - 07.07.2017
Notícias dos principais jornais sobre o segmento de Previdência em seu e-mail diariamente
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Destaques do dia
Previdência complementar melhora a distribuição de renda
PF: Operação apura investimentos de institutos municipais
PF investiga fraudes em previdências municipais de SP
PF vê ‘assalto’ a previdências municipais
Petros: Recadastramento 2017
Funcef: Prêmio por projeções econômicas
Previ: Boletim Cenários Econômicos
Postalis: Eleições - Divulgada lista de Inscrições Deferidas
Braslight: Novo Diretor
Funpresp-Exe: Licitação para contratar seguro
Paraná Previdência: Seminário apresenta relatório e irregularidades
Quanta: Lançamento de livro e ação de educação financeira
MPF investiga irregularidades em fundo de pensão da Caesb
Sindapp ganha novas associadas
Fundos: Reforma do setor elétrico - Ações da Eletrobras disparam
38º Congresso: abertas as inscrições
VIII Encontro de Previdência Complementar - Região Sul
UniAbrapp:  Fundamentos do Mercado Financeiro
Abrapp: Comissões no 38º Congresso
Livro: Governança Corporativa Eficiente
Livro: Previdência Complementar
Livro: O que é Previdência Social
Déficit: Um terço vem da sonegação e inadimplência
Efeitos e impacto da reforma em evento no Rio
Revisão não atingirá quem recebe benefício há 15 anos
Regras para cálculo da aposentadoria são alteradas
Dieese: Mínimo em junho devia ser de R$ 3.727
Placar da reforma trabalhista fica mais apertado
TST e a Reforma Trabalhista
Desemprego em queda
Jovem brasileiro prefere trabalhar sob regime de CLT
Captação em previdência desacelera no 1° semestre
A anemia dos investimentos
G20: Temer diz que não há crise econômica no Brasil
Meirelles reforça Temer: Economia do país vai bem
Inflação: Preço da cesta básica diminui em 23 capitais
G20 começa sob sombra da discórdia
Bolsa em queda, dólar em alta
Ibovespa cai mais de 1% pela primeira vez em 12 pregões
Ideas: Pós-graduação em Gestão de Previdência Complementar
5º Prêmio Abrapp de Jornalismo
Crise nos planos de saúde abre caminho para startups


O Dia da Previdência - Nossa Leitura
A Previc informa aos participantes e assistidos que são fraudulentos os ofícios e comunicações em nome da Superintendência Nacional de Previdência Complementar que, supostamente, orientam sobre o direito de resgate de contribuições de planos de aposentadoria complementar.  Assim que tomou conhecimento da tentativa de fraude, a autarquia encaminhou ofício para a Polícia Federal e Ministério Público Federal para as providências cabíveis.  As mensagens autênticas da Previc nunca solicitam informações pessoais ou bancárias dos cidadãos, nem cobram por serviços prestados ou custas judiciais. Em caso de dúvidas, entre em contato pelos seguintes canais de atendimento:·Telefone: (61) 2021-2029,· E-mail: previc.ouvidoria@previc.gov.br,  Sistema: e-OUV (link). Endereço: SCN Quadra 6, Ed. Venâncio 3000, conjunto A, 12º andar-Brasília/DF.  Na tentativa de coibir atos dessa natureza, que podem causar prejuízos aos cidadãos desavisados, a Previc solicita às entidades fechadas de previdência complementar que divulguem o alerta para seus participantes e assistidos nos meios de comunicação usualmente utilizados.    Fonte AsCom Previc



Sistema de Previdência Complementar
BB Previdencia

Previdência complementar melhora a distribuição de renda
A instituição de regimes de previdência complementar para os servidores públicos ajuda a reduzir as desigualdades na distribuição de renda, além de encaminhar a solução para o desequilíbrio fiscal do setor público no médio e longo prazos. Essas são algumas das conclusões de um recente estudo divulgado pelo Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – órgão ligado ao Ministério do Planejamento.
Os resultados foram apresentados pelo Coordenador de Previdência e Seguridade Social do Ipea, Rogério Nagamine Costanzi. Segundo dados do Pnad, apenas 3,5% dos aposentados e pensionistas recebiam renda acima do teto do INSS em setembro de 2015. A soma das rendas desse pequeno grupo, porém, representava 20,9% dos gastos totais com benefícios da previdência.
A média de rendimento dos benefícios acima do teto era de R$ 8,43 mil mensais, sete vezes maior que a média dos assistidos que ganhavam menos que o limite – de apenas R$ 1,17 mil. Se já existisse a limitação do teto para o serviço público, a renda somada das maiores aposentadorias e pensões representaria apenas 12,9% do total. Haveria uma queda no gasto com previdência social da ordem de R$ 3,2 bilhões mensais – redução de 9,3%. A economia seria da ordem de mais de R$ 40 bilhões por ano.
“A instituição da previdência complementar para todos os regimes próprios, de acordo ao que está proposto na Reforma da Previdência, promove maior equidade e melhor distribuição de renda na população”, defende Nagamine. O pesquisador lembra que, em um universo de cerca de 2.100 regimes próprios, apenas a União e alguns estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia e Goiás, entre outros, já implantaram planos de benefícios complementares para seus servidores.
Se a proposta defendida pelo governo federal (PEC 287/2016) for aprovada, todos os entes públicos terão prazo de dois anos para adotar o teto do INSS e aprovar a previdência complementar. As informações e conclusões serão publicadas nos próximos dias em uma nota elaborada pelo próprio Nagamine, em coautoria com Graziela Ansiliero, Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental do Ipea.
Aumento da longevidade
O estudo do Ipea traz ainda dados alarmantes sobre o aumento da expectativa de vida da população brasileira e os impactos sobre a economia. Entre 1940 e 2000, a expectativa de vida do brasileiro passou de 45,5 anos para 75,5 anos. “Houve grande aumento, mas o mais impactante é que a expectativa de vida continua crescendo velozmente”, explica Nagamine.
A população idosa na Europa aumentou de 11% para 20% do total em um período de 50 anos. No Brasil, esse mesmo nível de aumento deve ocorrer em apenas 20 anos. Hoje o total de idosos no país soma cerca de 14% da população.
O total de pessoas acima de 60 anos de idade deve subir de 14,2 milhões, em 2000, para 73,5 milhões, em 2060, o que irá representar 33,4% de todos os brasileiros. Ou seja, de cada três habitantes do país, um será idoso. “A relação entre contribuintes e beneficiários da previdência social está se deteriorando rapidamente, por isso, é necessária a realização de uma reforma de nosso sistema”, conclui o pesquisador do Ipea. (Alexandre Sammogini - Diário dos Fundos de Pensão)

PF: Operação apura investimentos de institutos municipais
A Polícia Federal deflagrou a operação Papel Fantasma, que vai investigar investimentos em papéis sem lastro realizados por institutos de previdência municipais. São cumpridos nesta quinta-feira, 6 de julho, nove mandados de busca e apreensão expedidos pela 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo.
A operação decorre de inquérito policial instaurado em janeiro deste ano após a PF receber uma denúncia contra administradores de uma corretora de valores que supostamente adquiriam diretamente debêntures emitidos por uma empresa fantasma sem lastro. A PF descobriu que os diretores dessa empresa e os sócios da corretora de valores são as mesmas pessoas.
Foram identificados seis fundos que investiram nesses papéis, cujos principais cotistas são os institutos de previdência municipais. Os investigados responderão pelos crimes de gestão fraudulenta e negociação de títulos sem lastro, com penas que variam de dois anos a 12 anos de prisão.   (Agência Investidor Online)

PF investiga fraudes em previdências municipais de SP
Operação deflagrada na manhã de ontem não teve nenhum preso
A Polícia Federal deflagrou a operação Papel Fantasma, na manhã desta quinta-feira, que investiga fraude e negociação de títulos sem lastro por por fundos de investimentos com institutos de previdência municipais entre os principais cotistas. Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão, expedidos pela 6ª Vara Criminal Federal, embora ninguém tenha sido preso.
De acordo com a PF, os administradores de uma corretora de valores adquiraram diretamente as suas debêntures, títulos de dívida emitidos por empresas e que concedem crédito aos investidores, por uma empresa fantasma de patrimônio incompatível com os valores declarados. Os diretores da empresa também eram sócios da corretora.
O inquérito foi instaurado em janeiro e as investigações apontam ao menos seis fundos que investiram nos papéis. Com institutos de previdência municipais entre os principais cotistas, os prejuízos da ação também afetam aposentadorias e pensões dos servidores municipais.
Os investigados, se indiciados, podem responder a até 12 anos de prisão pelos crimes de gestão fraudulenta e negociação de títulos sem lastro.  (G1)

PF vê ‘assalto’ a previdências municipais
Operação Papel Fantasma, deflagrada nesta quinta-feira, 6, aponta fraudes de 'centenas de milhões' em institutos de pelo menos oito municípios
O delegado federal Victor Hugo Rodrigues Alves, da Operação Papel Fantasma, afirmou nesta quinta-feira, 6, que houve um ‘assalto’ aos servidores públicos vinculados a Institutos de Previdência Municipais de pelo menos oito cidades. A Polícia Federal investiga, na Papel Fantasma deflagrada pela manhã, fraudes de ‘centenas de milhões de reais’ nas previdências municipais.
A corretora Gradual Investimentos foi alvo de busca e apreensão da Papel Fantasma.
“O objetivo dessa operação foi estancar o que foi detectado na operação, que é uma verdadeira sangria, um verdadeiro assalto ao patrimônio dos servidores e dos institutos de previdência que estava sendo praticado com a utilização do mercado financeiro”, afirmou o delegado.
“A gente estima que esse prejuízo possa atingir centenas de milhões de reais.”
O inquérito policial foi instaurado em janeiro deste ano após a PF receber a informação de que os administradores de uma corretora de valores haviam adquirido diretamente (o que é proibido) títulos conhecidos como debêntures, emitidos por uma empresa fantasma com patrimônio incompatível com os títulos que emitiu (sem lastro). Os diretores dessa empresa eram os sócios da corretora de valores.
“Inicialmente, uma corretora de valores se apresenta como administradora profissional do patrimônio dos institutos de previdência e oferece o serviço de gestão e de administração desses valores. Em princípio quem administra esses valores é a Prefeitura, que terceiriza a administração dos recursos para a corretora. O objetivo declarado é que uma gestão profissional vai fazer o dinheiro render mais, o que seria de interesse dos servidores que pouparam o dinheiro e investiram no instituto de previdência. Ocorre que quando começam a administrar o dinheiro, essa corretora investe o dinheiro dos institutos de previdência em fundos de investimento que por sua vez aplicam o dinheiro em debentures que são emitidas por empresas de fachada”, relatou o delegado.
As investigações já identificaram seis fundos que investiram nesses papéis. Os principais cotistas desses fundos eram Institutos de Previdência Municipais. Os prejuízos causados pelas fraudes, nesse caso, serão arcados pelos cotistas do fundos, afetando o patrimônio dos institutos de previdência e, consequentemente, prejudicando os benefícios dos servidores municipais, como aposentadorias e pensões.
“No futuro, quando a empresa quebrar e houver a perda, a alegação vai ser de que é um investimento de risco e que, portanto, ele comporta perdas”, declarou o delegado.
“Quem vai arcar com o prejuízo é o instituto de previdência municipal e os servidores públicos que pouparam e confiaram a administração do seu recurso a essa corretora e ao fundo de investimento.”
A PF cumpriu nove mandados de busca e apreensão expedidos pela 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo.
Os investigados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de gestão fraudulenta e negociação de títulos sem lastro, crimes previstos da Lei 7.492/86, com penas de 2 a 12 anos de prisão.
COM A PALAVRA, A GRADUAL INVESTIMENTOS
NOTA À IMPRENSA
São Paulo, 06 de Julho – A empresa de serviços financeiros Gradual Investimentos vem a público esclarecer informações sobre a Operação Papel Fantasma, realizada hoje pela Polícia Federal (PF) na sede da empresa, em São Paulo.
A operação faz parte de procedimento padrão conduzido pela PF, dentro de Inquérito Policial instaurado em Janeiro deste ano, na capital paulista. A Gradual prestou todos os esclarecimentos à equipe de investigadores e se colocou à disposição das autoridades para a elucidação dos fatos.
A Gradual ainda esclarece que esta operação é resultado das falsas acusações e ações de denuncismo orquestrados nos últimos meses pela gestora de fundos Incentivo e pelo escritório de Chiarottino & Nicoletti Advogados, em represália deste grupo pela sua destituição dos fundos Incentivo Multisetorial I e Incentivo Multisetorial II, no dia 06 de março, e do fundo Piatã, em 13 de junho, nas respectivas assembleias de cotistas.
Tanto a Incentivo, como o escritório Chiarottino já são alvos de ações cíveis e criminais ajuizadas pela Gradual por fraudes cometidas na gestão de fundos de investimentos de Regime Próprio de Previdência Social.
A Gradual reitera a seus clientes, parceiros, gestores e investidores que cumpre todas as normas e os regulamentos referentes à sua atuação no mercado de capitais e que não compactua com práticas ilícitas.
COM A PALAVRA, A INCENTIVO INVESTIMENTOS
Por meio de sua Assessoria de Imprensa, a Incentivo Investimentos Ltda esclareceu.
“Em vez de responder às acusações da Polícia Federal, do Ministério Público, da Justiça, do Banco Central, da CVM e diversos outros organismos de fiscalização do mercado, a Gradual investe contra suas vítimas que, legitimamente, lutam para recuperar seus recursos desviados pela corretora.”
“Administradora de fundos de pensão complementar de mais de uma centena de municípios brasileiros, a Gradual faria melhor se tentasse explicar como vem registrando seguidos prejuízos no Brasil enquanto a justiça dos Estados Unidos e Luxemburgo arrestaram milhões de dólares lá depositados sem conhecimento das autoridades brasileiras.”
Assessoria de Imprensa da Incentivo Investimentos Ltda.  (Fausto Macedo - Agência Estado)

Petros: Recadastramento 2017
Campanha vale para participantes do PPSP e PP-2
A Petros está começando a recadastrar os participantes dos dois maiores planos da Fundação: o Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP) e o Plano Petros-2 (PP-2). Será um trabalho complexo, que vai envolver um universo de mais de 120 mil pessoas, mas fundamental para o equilíbrio financeiro dos planos e o bom atendimento dos participantes.
É com base nas informações do cadastro, como idade, estado civil e número de dependentes dos participantes, que os técnicos da Petros calculam quanto o plano vai precisar para honrar os compromissos futuros. E, para que esses cálculos sejam corretos, precisam se basear em informações que realmente correspondam à realidade dos participantes. Dados atualizados também garantem que, na hora em que os participantes ou seus dependentes forem receber um benefício da Petros, eles serão atendidos de forma ágil e correta, sem esbarrar em falta de documento ou informação imprecisa.
Por causa do grande número de pessoas, o trabalho foi dividido em três etapas, começando pelo participantes vinculados à própria Petros, inclusive os aposentados e pensionistas. Este grupo tem até o dia 17 deste mês para se recadastrar. De 18 de julho a 31 de agosto, será a vez dos aposentados pensionistas de todas as outras patrocinadoras. Já os participantes ativos terão que atualizar seus dados entre 1º de agosto e 15 de setembro. O recadastramento será totalmente digital, feito exclusivamente aqui pelo Portal Petros.
Para acessar o formulário de recadastramento, será necessário ter em mãos a matrícula e a senha Petros – a mesma usada para entrar na área do participante no portal. O acesso só será liberado para os participantes no período de recadastramento de cada um dos grupos. Mas já é possível ir separando os documentos, porque em alguns casos o envio será obrigatório. Quem tem dependentes terá que enviar o documento de identidade e o CPF dos maiores de 12 anos. Se o filho for universitário, também será preciso enviar o comprovante da faculdade.
Com relação ao próprio participante, só será necessário enviar documentos referentes aos dados pessoais que sejam alterados. Por exemplo, se houve uma mudança de nome, será preciso enviar a identidade; se o estado civil mudou, o documento solicitado será a certidão de casamento ou de comprovação de divórcio. Os documentos devem ser enviados digitalmente, nos formados JPEG, PDF ou TIFF.   (Petros/AssPreviSite)

Funcef: Prêmio por projeções econômicas
A FUNCEF foi o único fundo de pensão do país a figurar no Top 10 do Prêmio Broadcast Projeções em 2016. O ranking, criado pelo serviço em tempo real da Agência Estado, aponta as instituições que fizeram as projeções macroeconômicas mais próximas da realidade no período.
Reinaldo Camargo, gerente de Macroalocação de Recursos e Cenários (GEMAC), recebe o prêmio em nome da FUNCEF
A premiação ocorreu em 30 de junho, em São Paulo. A FUNCEF ficou em décimo lugar na categoria Top 10 Básico, que envolve previsões para indicadores de inflação (IPCA e IGP-M), taxa básica de juros (Selic) e taxa de câmbio.
Além de fundos de pensão, participam do ranking bancos, corretoras, consultorias, assets e instituições de ensino, entre outras, que fazem projeções de indicadores econômicos periodicamente.
Trimestralmente, eles enviam ao Broadcast previsões para os seis trimestres seguintes e o ano fechado. O serviço da Agência Estado utiliza os dados para compor as expectativas do mercado, mas divulga somente as projeções e o nome das dez primeiras colocadas em cada categoria.  (Funcef/AssPReviSite)

Previ: Boletim Cenários Econômicos
Nova seção do site traz informações sobre a conjuntura econômica. Confira!
O Boletim Cenários Econômicos é um relatório periódico que tem como objetivo informar aos participantes da Previ sobre os principais acontecimentos e atualizações referentes à conjuntura econômica. Também são expostas projeções realizadas pelo mercado, provenientes de fontes públicas. Você já pode acessar o do mês de julho de 2017.
Alguns dos assuntos abordados nesta edição são a alteração da meta de inflação para 2019; a política monetária nacional, com o Copom mantendo o ritmo de queda da taxa básica de juros; e a economia brasileira, que após oito trimestres de queda, avançou 1% no primeiro trimestre de 2017 em relação ao quarto trimestre de 2016. Confira o material completo na seção Investimentos > Cenários Econômicos no menu principal do site Previ. O relatório também está disponível no App Previ, que pode ser baixado nas lojas da Apple, Android e Windows Phone.  (Previ/AssPreviSIte)

Postalis: Eleições - Divulgada lista de Inscrições Deferidas
A Comissão Eleitoral informa que a lista das inscrições deferidas já está disponível no hotsite das Eleições: http://eleicoes2017.postalis.org.br/ .
De acordo com o calendário eleitoral, a partir de agora começa a contar o prazo de 48 horas para pedidos de impugnação das candidaturas deferidas.
Este ano, pela primeira vez, o Diretor de Benefícios será escolhido por meio do voto. Além disso, os participantes deverão escolher dois representantes no Conselho Deliberativo e um no Conselho Fiscal
O período de votação vai de 27/07 a 07/08. Fique atento!  (Postalis/AssPReviSite)

Braslight: Novo Diretor
Wilson Carlos Figueira Matheus é o novo Diretor de Investimentos e Finanças da Braslight, indicado pelas patrocinadoras do Grupo Light. Formado em Administração de Empresas e com MBA em Finanças Empresariais, trabalha na Fundação desde 1999. Com vasta experiência na área de Investimentos, acumulou, durante longo tempo, a gestão das atividades das áreas de Tesouraria e Controladoria. O novo Diretor também é certificado pelo ICSS desde 2011. A indicação foi referendada pelo Conselho Deliberativo em 30 de junho.  (Diário dos Fundos de Pensão)

Funpresp-Exe: Licitação para contratar seguro
A Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp-Exe) vai realizar licitação pública visando a contratar seguro prestamista para cobertura do risco de inadimplência de empréstimo em consignação, em decorrência da morte de participantes e/ou assistidos dos planos administrados pela entidade.
Segundo o pregoeiro, João Batista de Jesus Santana, a abertura dos envelopes com as propostas está marcada para o dia 18 de julho, às 10 horas (horário de Brasília), no sistema Comprasnet.
O edital encontra-se disponível nos sites: www.compras-net.gov.br e www.funpresp.com.br.   (CQCS)

Paraná Previdência: Seminário apresenta relatório e irregularidades
Hoje,  7 de julho (sexta-feira), os servidores do Tribunal de Contas do Estado do Paraná organizam o seminário “A Previdência do Estado do Paraná e do Brasil”, onde serão apresentadas análises técnicas a partir dos relatórios de auditorias realizados no fundo da ParanáPrevidência.
Segundo analistas de controle externo e procuradores do Ministério Público de Contas, desde que o fundo foi criado um histórico de irregularidades relativos às receitas e despesas do fundo vem acontecendo, o que faz com que o atual modelo de gestão seja completamente insustentável, com total esgotamento do fundo em 2047. Na oportunidade, a economista Denise Gentil, também realizará uma análise das contas da Seguridade Social brasileira. O evento ocorre no auditório do Tribunal de Contas do Estado do Paraná e é aberto ao público.
O presidente do Sindicato dos Servidores do Tribunal de Contas do Paraná, Luiz Tadeu Grossi Fernandes, ressalta o caráter técnico do evento. “Os servidores públicos do Paraná e a sociedade paranaense têm o direito de saber o que está sendo feito das suas reservas previdenciárias, e isso somente pode ser feito com base em auditorias e laudos técnicos, aos quais daremos publicidade”, destaca o presidente.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO EVENTO:
SEMINÁRIO “A PREVIDÊNCIA DO BRASIL E A PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO PARANÁ”
SEXTA – 07 de Julho – Manhã (Auditório do Tribunal de Contas do Estado do Paraná)
8:00h – Coletiva de Imprensa
9:00h – Abertura
9:15h – PEC 287/16: Previdência Social e modelo atuarial
O cálculo conforme os princípios da Constituição Federal demonstra que o regime geral da Previdência é superavitário. A reforma posta pelo governo oculta os verdadeiros beneficiários, bancos e instituições financeiras que têm a oferecer o seu modelo de previdência privada.
Denise Gentil é economista, com doutorado pelo Instituto de Economia da UFRJ, onde defendeu a tese intitulada "A Política Fiscal e a Falsa Crise da Seguridade Social Brasileira – Análise financeira do período 1990–2005". Leciona e pesquisa na área de Macroeconomia e Economia do Setor Público com concentração em política fiscal e seguridade social no Instituto de Economia da UFRJ.
10:00h – Aspectos relevantes no Regime Próprio de Previdência do Estado do Paraná
Especialista no assunto, Cecato realizará uma análise objetiva do controle das arrecadações, das avaliações, notas técnicas atuariais e histórico das alterações do Plano de Custeio, além de trazer a público importantes achados de fiscalização do Tribunal de Contas do Estado do Paraná.
Mário Antônio Cecato é Analista de Controle do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, especialista em Administração Pública, bacharel em Ciências Contábeis.
10:45h -  Histórico de irregularidades e atuais falhas na gestão da Paraná Previdência
Desde a criação do fundo da Paraná Previdência diversas fissuras não previstas foram criadas, enquanto fontes de arrecadação previstas diminuíram ou deixaram de existir. Com a manutenção do atual modelo de gestão, em aproximadamente 30 anos não restará sequer 1 centavo no fundo.
Gabriel Guy Léger é Procurador do Ministério Público de Contas do Estado do Paraná, Integrante da Comissão de Inteligência da Rede de Controle da Gestão Pública no Paraná,Especialista em Auditoria Econômica e Financeira e Gestão Pública, pela École Nationale de la Magistrature (ENM Paris, França); Especialista em Gestão Pública.
11:30h – Debate - Perguntas e respostas;
12:00h – Almoço (por adesão).   (BEm Paraná)

Quanta: Lançamento de livro e ação de educação financeira
“O que você vai ser quando envelhecer?” é o título do livro lançado pela Quanta Previdência Unicred, com a meta de promover uma verdadeira ação de educação financeira junto às cooperativas brasileiras e aos mais de 60 mil participantes de seus planos em todo o país. Escrito pela jornalista Lena Obst, o livro faz um raio-x da longevidade e apresenta dicas para o bem envelhecer, com cuidados com a saúde do corpo e da economia. São 220 páginas com entrevistas especiais, artigos e as mais importantes informações sobre os “novos velhos”, que chegam aos 60, 70 80 anos ou mais de maneira ativa, desfrutando do aumento da expectativa de vida que acrescentou, em apenas 3 décadas, mais 11 anos na linha do tempo dos brasileiros.
No cooperativismo, a Quanta Previdência administra os planos Precaver (Sistema Unicred) e Prevcoop (para cooperados e colaboradores de cooperativas). Em 12 anos de atividades já acumula 21 bilhões de capital segurado e mais de R$ 2 bilhões em recursos administrados, conquistando prêmios nacionais junto à Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar) e à Ancep (Associação Nacional dos Contabilistas das Entidades de Previdência).
O livro foi lançado na noite de 30 de junho e tem o selo da Editora Unisul, da Universidade do Sul de Santa Catarina, estado onde a Quanta foi criada e onde está instalada a sua sede, na capital, Florianópolis. A entidade teve suas atividades nacionalizadas a partir de 2012 e vem crescendo com destaque no número de participantes e no patrimônio administrado em todo o país.  (Cooperativismo Financeiro)

MPF investiga irregularidades em fundo de pensão da Caesb
Em setembro de 2016, a própria Fundiágua deu início a uma auditoria interna para apurar rombo de R$ 91 milhões
O Ministério Público Federal (MPF-DF) instaurou procedimento investigatório criminal para apurar supostas irregularidades em investimentos da Fundiágua — Fundação de Previdência Complementar dos Servidores da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). A sucessão de problemas deixou a entidade deficitária e, agora, a fatura cairá sobre o colo dos servidores ativos, dos aposentados e dos pensionistas. Caberá a eles, além da Caesb, tapar o buraco.
No começo do ano, a Fundiágua revelou ter um déficit de R$ 91 milhões, em valores atualizados até dezembro de 2016. Isso significa que se precisasse pagar os benefícios atuais e futuros a todos os participantes — cerca de 4 mil, entre ativos e assistidos —, faltaria dinheiro. E o MPF-DF quer saber quem são os responsáveis pelo problema.
A investigação é resultado de uma representação penal, que foi apresentada em janeiro deste ano pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). O pedido foi analisado em março e o procedimento investigatório aberto no dia 20 daquele mês. Os problemas, entretanto, começaram bem antes.  (Juliana Cavalcante - Metrópoles)

Sindapp ganha novas associadas
“Apesar das dificuldades que o País atravessa e que atingem um pouco indistintamente a todos os segmentos, a previdência complementar fechada avança e se fortalece. Acredito que isso aconteça em grande parte porque cresce o reconhecimento de que a poupança previdenciária é mesmo  solução para a crise e não um problema a mais a ser resolvido”. O Presidente do Sindapp, Jarbas de Biagi, fez esse comentário após a reunião de ontem (5) da Diretoria do Sindicato, quando dados foram apresentados retratando o êxito da campanha destinada a atrair novas associadas.
Para Jarbas, esse sucesso traduz o clima positivo que vai se formando em torno da previdência complementar fechada e que permite antever o êxito de nossas propostas de fomento. Deflagrada no segundo trimestre, a campanha de filiação já atraiu 5 novas associadas, elevando para 160 o número atual de entidades filiadas.
As novas associadas - Dentro da campanha já se associaram ao Sindapp a Fundação de Previdência Complementar dos Servidores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul, a Mutúoprev, Quanta Previdência Unicred, OABPREV-GO e Fundação SINDPD. Esta última, cujo nome foi levado e aprovado na reunião de ontem, reúne como participantes os sindicalizados junto ao Sindicato dos Empregados em Empresas de Processamento de Dados do Estado de São Paulo.
Na reunião, a Diretoria do Sindapp reforçou o seu apoio à flexibilização dos planos instituídos, através de pequenas alterações na Resolução CGPC 12. Segundo Jarbas, o que se busca com isso é  especialmente  a admissão como participantes de familiares até o 3º grau, ampliando-se assim a cobertura  de pessoas com vínculo indireto.
Defendeu-se também um adequado tratamento para o PGA (Programa de Gestão Administrativa), ligando-o às entidades no lugar dos planos que administram. Isso permitiria que as primeiras investissem em seu próprio negócio, isto é, fossem mais proativas na atração de participantes, alocando recursos em campanhas com esse objetivo.
Os diretores do Sindapp também ressaltaram a importância do apoio que a Previc vem dando ao esforço que o nosso sistema tem desenvolvido no sentido da autorregulação. “Esse apoio é fundamental porque é no menor número de normas e na qualidade do quadro normativo que a autorregulação vai se afirmar e se mostrar bem sucedida”, resumiu Jarbas. (Jorge Wahl - Diário dos Fundos de Pensão-06.07)

Fundos de pensão:
Participações, investimentos e desempenho em empresas
attps

Fundos: Reforma do setor elétrico - Ações da Eletrobras disparam
As ações da Eletrobras dispararam nesta quinta-feira (6), com alta de 16%, após a divulgação da proposta do governo de reforma do setor elétrico brasileiro, que melhora as condições para a venda de ativos da estatal.
Para especialistas, porém, o projeto pode refletir em aumento do preço da energia.
A proposta foi divulgada ao mercado na quarta-feira (5) e detalhada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) nesta quinta. O governo defende que as medidas terão efeitos positivos tanto para o consumidor quanto para as empresas do setor.
"A intenção é trazer mais eficiência econômica. Estamos 'desjabuticabalizando' o setor, ficando mais parecidos com o que acontece no resto do mundo", afirmou Paulo Pedrosa, secretário-executivo do ministério.
No curto prazo, as principais mudanças privilegiam a Eletrobras, ao aumentar o valor de mercado de usinas hidrelétricas da empresa.
As ações ordinárias da estatal (com direito a voto) subiram 16,21%. As estatais Cemig (Minas) e Copel (Paraná) também tiveram alta, de 2,4% e 3,8%, respectivamente, em um dia de baixa na Bolsa de Valores de São Paulo.
Isso porque as novas regras preveem que as usinas estatais que já tiveram a renovação antecipada em 2013 serão "descotizadas", ou seja, liberadas do compromisso de vender cotas de energia a preços mais baratos, para a privatização.
A Eletrobras aderiu ao programa de renovação, decisão que foi questionada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) porque provocou perda de receita.
A "descotização", porém, pode provocar alta nos preços da energia, já que essas usinas hoje vendem energia a R$ 50 por megawatt-hora e poderão vender a preços mais caros —atualmente em torno de R$ 150 por MWh.
Para o consultor da FGV Energia Paulo Cunha, porém, as medidas devem ser implementadas "de forma cautelosa, de modo a evitar impactos tarifários no curto prazo".
"A proposta vai em sentido contrário à modicidade tarifária", disse o presidente da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite.
O governo disse que eventual alta no custo de geração será compensada pela redução dos subsídios cruzados hoje cobrado na conta de luz.
Além disso, a proposta abre espaço para o cancelamento de contratos com térmicas mais caras e o fim dos leilões de energia de reserva —aquela contratada para funcionar como um seguro— o que pode compensar parte do aumento.
No geral, o mercado elogiou as propostas, alegando que garantem maior previsibilidade aos investimentos no setor, que passou a viver um ambiente conturbado de questionamentos judiciais após a última reforma, promovida pela ex-presidente Dilma Rousseff, em 2012.
ENTENDA
Reforma do setor elétrico afeta vários pontos
Mercado livre cresce
Governo quer reduzir os requisitos para adesão ao mercado livre de eletricidade, no qual clientes podem negociar contratos com geradores e comercializadoras. Hoje, é exigida demanda mínima de 3 megawatts
Garantias diárias
Para reduzir inadimplência, agentes que operam no mercado de eletricidade serão chamados a aportar garantias diariamente para cobrir suas posições no mercado, o que hoje acontece mensalmente
Tarifa por hora
As regras preveem que poderá ser implantada até o final de 2021 a cobrança de tarifas de eletricidade diferenciadas por horário para todos consumidores, mesmo residenciais
Descontratação de termelétricas caras
Termelétricas com custo de operação muito elevado poderão rescindir contratos sem pagamento de multa
CCEE assume funções
A CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), que registra contratos de compra e venda de energia, deve ter um papel maior, centralizando pagamentos a agentes de transmissão de energia
Fim da energia "de reserva"
Governo quer separar a contratação de nova capacidade em usinas, ou lastro, da comercialização de energia dos empreendimentos  (NICOLA PAMPLONA, LUCAS VETTORAZZO e JULIO WIZIACK - Folhapress)

Órgãos, Associações e Entidades do Segmento

 http://www.portoseguro.com.br/solucoes-financeiras/investimentos

38º Congresso: abertas as inscrições
Está no ar o hotsite do 38º Congresso Brasileiro da Previdência Complementar Fechada, de 4 a 6 de outubro próximo, em São Paulo. Agora, basta um click? para ter acesso à programação e todas as informações de interesse que levam ao maior evento de um sistema que tem o superlativo em seu gene, algo demonstrado seja nas conquistas já realizadas ou no potencial que transborda.
É para esse potencial que o 38º Congresso se volta. O tema-central traduz melhor que tudo essa potencialidade: “Uma Nova Realidade: Previdência Complementar para Todos”. Passamos os últimos de nossos Congressos produzindo análises, diagnósticos e propostas e essa vasta produção, aliada ao senso de oportunidade despertado pelos abalos que o País atravessa no presente, faz crer que desse momento de ruptura nascem mudanças, novas ondas e a previdência complementar fechada deverá ser uma delas, reúne todas as condições para isso. O projeto de reforma da Previdência, ainda que paramétrico, serviu para despertar um debate que talvez antes do que se pensa levará a uma discussão muito mais ampla acerta do modelo previdenciário que melhor serve ao Brasil. É desse futuro que o 38º Congresso vai tratar e estão todos convidados. Basta um click.??  (Abrapp/AssPreviSIte)

VIII Encontro de Previdência Complementar - Região Sul
Sucesso de participação!
Mais de 350 pessoas, entre conselheiros, dirigentes e colaboradores das entidades de previdência complementar, além dos patrocinadores dos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande de Sul, passaram pelo Centro de Eventos da FIESC, em Florianópolis/SC, entre os dias 03 e 04 de julho. Eles participaram do VIII Encontro de Previdência Complementar - Região Sul, que este ano foi realizado pela Associação Catarinense das Entidades de Previdência Complementar (ASCPrev) e trouxe como tema "Previdência Complementar: Oportunidades e Confiabilidade".
O Diretor Presidente da ASCPrev, José Manoel de Oliveira, abriu o evento destacando que, no cenário atual, a poupança complementar é ainda mais importante e vem como uma excelente alternativa para as pessoas desfrutarem de uma renda que possibilite mais tranquilidade na aposentadoria.
"A longevidade e a falta de cultura previdenciária são temas fundamentais e que precisam de mais debate e mudança. Por isso, trabalhar a educação financeira e previdenciária junto aos nossos participantes é fundamental para fazê-los compreender a importância de se pensar no longo prazo. Para se ter uma ideia, apenas 4% dos brasileiros poupam para a aposentadoria. E esse é um dos piores índices do mundo. Imagina viver até os 90, 100 anos sem nenhuma reserva para garantir o seu nível de vida?", questionou aos participantes.
Após a abertura, aconteceu a palestra magna com o escritor e palestrante Marcos Piangers, que é referência em criatividade e tecnologia e trouxe o tema “Criatividade | Fora da caixa. Dentro da caixa”, com bastante interação e descontração. “Meu avô e minha mãe tinham uma boa relação com o dinheiro e isso passou para mim, minha mãe inclusive possui previdência complementar e hoje vive super bem”, contou. Ele destacou a importância da criatividade em tempos de crise e como os tempos mais difíceis acabam por empurrar as pessoas para a inovação.
Depois, foi a vez de Vanessa Dall Inha apresentar o case “Relacionamento com o Participante”, mostrando como a comunicação é importante e precisa de ações estratégicas para ser efetiva.
Após o almoço, o VIII Encontro teve continuidade com o painel “Gestão”, que contou com a mediação de Regidia Frantz e a participação de Giovana Michelin Letti - que falou sobre Gestão Jurídica, Júlio César – falando sobre Gestão Contábil, e Rafael Porto – que apresentou Gestão Atuarial. Os convidados reforçaram a importância do trabalho em conjunto para integrar as áreas e promover um trabalho mais transparente, com mais segurança para a entidade e para os participantes.
O painel “Cenário Econômico X Estratégias de Investimentos”aconteceu após um intervalo e trouxe como mediadora Cláudia Janesko. Nesta interação, o assunto “Perspectivas de Renda Variável num cenário de queda de juros no Brasil” foi apresentado por Rogério Poppe, “Queda de Juros: Diversificação de Classes de Ativos ou Estratégias?”, por Edgar Loureiro, “Investimento em Ações no Cenário Econômico Atual”, por Frederico Sampaio, e “Oportunidades Além da Bolsa”, por Diego Montezano Santos. Os palestrantes destacaram que nos próximos anos a economia ainda estará em recuperação, porém existem oportunidades mesmo em cenário de crise.
O primeiro dia terminou com a palestra de José Edson da Cunha Junior, que atua na Previdência Complementar há 23 anos e exerceu o cargo de Secretário de Políticas de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social por seis anos. Ele trouxe o tema “Impactos da Reforma da Previdência nos Fundos de Pensão” e destacou que para o crescimento da área, é necessário aperfeiçoar os planos tornando-os mais flexíveis e atrativos. “Qualquer que seja o resultado da reforma da previdência, a previdência complementar ganhará ainda mais importância na vida do brasileiro. Para continuarmos vencedores temos que nos reinventar, pois a reforma resultará no incremento da poupança para a previdência complementar”, explicou.
O segundo dia do Encontro começou com o painel “Sustentabilidade”, que foi mediado por Edison Danilo Massulo Lisbôa. Na ocasião, Álvaro da Luz falou sobre o tema “Previdência Privada e a Importância do Planejamento Financeiro“, Carolina Pereira Simões apresentou o Programa de Educação Financeira e Previdenciária A Escolha Certa, e Claudio Tosta explicou sobre o assunto “Como obter resultados sustentáveis com as várias gerações no mundo corporativo“. Os palestrantes ressaltaram a importância de levar em consideração as diferentes gerações e personalidades na hora de levar a educação financeira e promover a cultura de poupar, Caroline compartilhou as ações realizadas pelo programa e convidou a todos para usar as ferramentas do portal para promover a educação em suas entidades.
O navegador brasileiro, palestrante e escritor Amyr Klink encerrou o evento com a palestra “Construindo oportunidades”, onde contou sobre suas experiências com a navegação e o que aprendeu tendo percorrido tantas milhas. “Quando atravessei o Atlântico, em 1984, descobri que a cada semana conseguia aumentar o número de milhas percorridas, assim aprendi que as pequenas contribuições diárias fazem a diferença ao final, assim como uma poupança para a previdência”, explicou.
Após o primeiro dia de palestras foi oferecido um coquetel, onde os participantes puderam confraternizar. Nos intervalos dos dois dias, quem estava presente no VIII Encontro pode participar de um quiz promovido pelo programa A Escolha Certa, que premiou os três respondentes mais velozes com um cofre eletrônico. Além disso, também foram sorteados entre as palestras kits de praia, um tablet, uma cafeteira e um final de semana em hotel resort em Florianópolis/SC, os prêmios foram oferecidos pelos patrocinadores e pelo programa A Escolha Certa.  (ASCPrev/AssPreviSIte)

UniAbrapp:  Fundamentos do Mercado Financeiro
O mercado financeiro é um dos principais orientadores sobre as variadas e mais adequadas formas de investimento. Estudar esse setor é crucial para qualquer empresa que almeja construir uma trajetória com bases sólidas. Com este propósito, a UniAbrapp oferece o primeiro curso da Trilha de Investimentos - Fundamentos do Mercado Financeiro, que será ministrado no dia 20 de julho, em São Paulo, pelo especialista Rogério Tatulli. Nele serão apresentados os conceitos básicos sobre o mercado financeiro e seus ativos; os tipos de fundos de investimento básicos disponíveis no mercado e seus riscos e a legislação específica atual de investimentos para os fundos de pensão. O treinamento é indicado aos profissionais, com ou sem experiência, que queiram adquirir visão geral e abrangente da previdência complementar fechada na área de investimentos. A participação confere 8 pontos no PEC do ICSS. Conheça a programação completa e inscreva-se:http://www.uniabrapp.org.br/inv_fundamentos.htm  (Abrapp/AssPreviSIte)

Abrapp: Comissões no 38º Congresso
Seis comissões técnicas nacionais da Abrapp e um Grupo de Trabalho  já confirmaram o seu interesse em fazer exposições nos auditórios reservados no 38º Congresso Brasileiro da Previdência Complementar, de 4 a 6 de outubro, em São Paulo, para as apresentações técnicas.  Estão nesse caso as CTNs de Asssuntos Jurídico, Sustentabilidade, Contabilidade, Seguridade, Relacionamento com os Participantes e Educação. O GT é o do IDG II    (Diário dos Fundos de Pensão-04,07)

Leitura e cultura da previdência

CDI - Centro de Documentação e Informação
Oswaldo Herbster de Gusmão - Abrapp - Sindapp - UniAbrapp

Livro: Governança Corporativa Eficiente
Autor Yduan de Oliveira May
Editora Íthala / (41) 3093-5252
Quanto R$ 44 (184 págs.)
A obra apresenta propostas de aprimoramento da governança de sociedades por ações no Brasil, a partir da análise de práticas internacionais. O histórico legislativo dessas sociedades, os conceitos de governança corporativa e códigos de outros países também são delineados. Para profissionais. (Folhapress)

Livro: Previdência Complementar
- Um Plano Solidário sem Risco para o Patrocinador
Autor: Renato Follador - Rita Pasqual Anzolin
Resumo do Livro: "Este livro destina-se ao fomento da Previdência Complementar. É uma obra que concilia conteúdo técnico e linguagem acessível, o que lhe confere grande utilidade para empresas e entidades de classe desejosas de conhecer as diversas opções disponíveis para a inclusão dos seus empregados ou filiados num sistema de efetiva proteção social. O livro foi escrito por dois destacados especialistas e dirigentes de entidade de previdência, Renato Follador e Rita Pasqual Anzolin, que conceberam e elaboraram um Plano Modelo que, por sua qualidade técnica, está sendo apresentado neste livro que a Abrapp publica e recomenda como uma nova opção de funcionamento de planos de benefícios. Esta publicação insere-se no programa editorial da Abrapp que vem ampliando consideravelmente o seu já robusto acervo de publicações técnicas que abrange um amplo espectro de questões de interesse da gestão das entidades e dos planos. Esperamos, assim, fortalecer ainda mais os mecanismos de sustentação conceitual e técnica do nosso Sistema, a serviço do desenvolvimento social da Nação."
Esta publicação está disponível no maior acervo do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster de Gusmão" da Abrapp.
Veja essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx   (Abrapp/AssPreviSite)

Livro: O que é Previdência Social
AUTOR Luciano Fazio
EDITORA Loyola
QUANTO R$ 18,60 (128 págs.)
Apresenta os conceitos e os objetivos que norteiam a Previdência Social e trata de sua história no Brasil. Discute questões como déficit e alternativas para seu financiamento.  (Folhapress)

Notícias de Interesse do Segmento Previdenciário

Déficit: Um terço vem da sonegação e inadimplência
Estudo mostra que, todos os anos, 33% das contribuições previdenciárias do trabalhador não entram nos cofres do INSS
O INSS deixou de arrecadar pelo menos R$ 30,4 bilhões em 2015 devido a sonegação ou inadimplência, de acordo com estudo do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait). Esse valor representa pouco mais de um terço (35%) do chamado deficit da Previdência, que naquele ano foi de R$ 85 bilhões.
Os valores são relativos a contribuições previdenciárias do trabalhador retidas na hora do pagamento do salário, que variam de 8% a 11% da folha salarial. A arrecadação desse tipo foi de R$ 60,2 bilhões em 2015, mas deveria ter sido de R$ 90,6 bilhões, segundo o cálculo dos auditores com base nos dados de empregos formais do Ministério do Trabalho e Emprego. Ou seja, 33% do que deveria ter sido pago como contribuição previdenciária do trabalhador em 2015 não chegaram aos cofres da Previdência.
A chamada “ineficiência arrecadatória” tem crescido ao longo dos anos. Esse percentual, que inclui dívidas e sonegação, subiu de 22% em 2012 para 33% em 2015, segundo o Sinait. Nesses quatro anos, R$ 92 bilhões referentes a contribuições previdenciárias do trabalhador deixaram de ser arrecadados.
Entre os sonegadores, há duas fraudes mais comuns, segundo o presidente do Sinait, Carlos Silva. Em uma deles, empresários pagam contribuições menores do que a realmente devida. Isso é feito desconsiderando parte do salário do cálculo, como bonificações e outros auxílios.
Na outra fraude recorrente, grandes empresas transferem funcionários para subsidiárias optantes pelo Simples, onde as contribuições sobre a folha têm alíquotas menores, sem, na verdade, poder fazer isso.
Por fim, há ainda empresas que descontam a contribuição previdenciária do salário do trabalhador e não a repassam ao INSS – o que é crime de apropriação indébita. Silva destaca que a Receita normalmente fiscaliza grandes empresas, e muitos dos sonegadores são pequenos e médios empresários.
Redução da fiscalização
Os valores desviados seriam ainda maiores se não fosse a ação de fiscalização e cobrança da Receita Federal, órgão responsável por evitar a sonegação e cobrar devedores. Essa fiscalização, porém, tem reduzido nos últimos dois anos. O valor cobrado caiu 19% desde 2014, segundo conta da Receita Federal que inclui a fiscalização previdenciária e a cobrança automática (cruzamento de dados). Em 2014, foram cobrados R$ 27,4 bilhões e, em 2016, essa cobrança foi de R$ 22,1 bilhões.
A Receita informa que a queda se deve à reivindicação de aumento salarial dos auditores fiscais. Durante o segundo semestre de 2015 e o início de 2016, eles reduziram as autuações como forma de pressionar o governo por aumento salarial. O órgão disse ainda que “os valores não lançados nesse período devem ser compensados com as autuações em 2017”.
O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional) afirma que a reivindicação dos auditores teve reflexo na redução da fiscalização, mas não explica sozinha a queda das cobranças. “Ano a ano, a Receita sofre com reduções expressivas no orçamento, falta de concursos para recomposição de quadros, redução gradativa no pessoal especializado e sobrecarga de trabalho”, diz Cláudio Damasceno, presidente do sindicato. No ano passado houve corte de R$ 433 milhões no orçamento da Receita. De acordo com dados do Sindicato, existem 9,7 mil auditores fiscais (para fiscalizar todos os desvios, não apenas previdenciários), enquanto o Ministério do Planejamento recomenda que sejam 20 mil auditores.
Enquanto as fiscalizações minguam, a inadimplência relacionada às contribuições previdenciárias é crescente no Brasil, segundo auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as contas da Previdência Social. “A inadimplência referente a essas contribuições apresentou tendência de elevação, saindo da faixa de 7% [em 2010] para alcançar 10,5% em 2016”, afirma o relatório final do TCU, publicado no dia 22 de junho.
Segundo a Receita informou ao TCU, dos R$ 313 bilhões declarados em 2016, R$ 32,78 bilhões não foram recolhidos por inadimplência (empresas que assumem a dívida mas não pagam). A Receita Federal informou à Repórter Brasil e também ao TCU que não tem projeções sobre a sonegação de contribuições previdenciárias.
No seu trabalho de fiscalização, a Receita tenta cobrar administrativamente os empresários inadimplentes, aplicando multas e juros. No caso dos sonegadores, nem sempre o órgão fiscalizador os identifica, já que eles usam recursos fraudulentos. A Receita informou que, nos casos em que descobre que há apropriação indébita das contribuições do trabalhador, encaminha denúncia ao Ministério Público Federal.
Após as cobranças administrativas da Receita, se o empresário continua sem pagar suas obrigações previdenciárias, o caso é enviado à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para que a empresa seja inscrita na dívida ativa da União. A PGFN, então, aciona a Justiça para cobrar os valores devidos acima de R$ 20 mil. A recuperação das dívidas, porém, é baixa. Em 2016, somente 0,9% delas foram recuperadas, segundo a Procuradoria.
As contribuições previdenciárias sonegadas são ainda maiores do que apontam os auditores fiscais do trabalho. O levantamento só leva em conta a contribuição previdenciária do trabalhador. Mas, além dela, existe a contribuição patronal e a contribuição sobre a comercialização de produtos agrícolas. Segundo relatório do TCU, a sonegação do regime rural chega a 70%.
“Previdência precisa de choque de gestão”
O problema da sonegação e da inadimplência ganha atenção neste momento em que, sob o argumento do deficit, o Congresso discute a reforma da Previdência, que dificulta o acesso à aposentadoria e estabelece uma idade mínima para ter direito ao benefício.
Para o presidente da CPI da Previdência, senador Paulo Paim (PT-RS), a sonegação e a inadimplência mostram que a Previdência Social tem um problema de gestão – e não de reforma. “Temos que dar mais estrutura para a Receita e para os auditores fiscais, porque eles têm condições de recuperar recursos que foram desviados da Previdência, e dali para a frente, com uma fiscalização dura, resolvemos a questão”, analisa.
O presidente do TCU, ministro Raimundo Carreiro, é outro a defender publicamente um ‘choque de gestão’ na Previdência, classificando como “inadmissíveis” o aumento da inadimplência das contribuições previdenciárias, a ausência de estudos sobre sonegação e a recuperação de apenas 1% da dívida previdenciária.
O relatório do órgão denuncia ainda a chamada ‘cultura do inadimplemento’, gerado pela edição sucessiva de programas de refinanciamento da dívida, com redução de juros, multas e encargos, o que estimularia empresários a deixarem de pagar os tributos na esperança de fazê-lo com descontos no Refis seguinte.
Já na avaliação de Fernando de Hollanda Barbosa Filho, economista da FGV (Fundação Getúlio Vargas), os valores relativos à inadimplência e à sonegação são altos e o governo deveria tomar medidas para reduzi-los. “Mas, mesmo se conseguíssemos zerar a inadimplência, continuaríamos precisando de uma reforma na Previdência, por conta do alto deficit e da sua perspectiva de aumento ao longo dos anos”, afirma.  (Ana Magalhães - Repórter Diário)

Efeitos e impacto da reforma em evento no Rio
Especialistas debaterão as perspectivas de efeitos judiciais com a reforma da previdência no no XIII Congresso Brasileiro de Direito Previdenciário. O evento, promovido pelo Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), acontece de 5 a 7 de outubro, no Windsor Barra Hotel, no Rio de Janeiro.
Entre os temas em discussão estarão: os impactos da reforma tributária no custeio da Seguridade Social; benefícios previdenciários por incapacidade e a ineficiência do Estado; DRU e o custeio da Seguridade Social; demandas sobre o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário); servidores Públicos e o planejamento previdenciário; aplicação efetiva do mínimo existencial e dignidade humana no Direito Previdenciário e modelo de Seguridade Social pretendido.
Entre os participantes estão o diretor de pós-graduação em direito Previdenciário da PUC/SP, Wagner Balera; a secretária geral da Organização Ibero Americana de Seguridade Social, Gina Magnólia Riaño Barón; os desembargadores Ingo Wolfgang Sarlet, Marcelo Leonardo Tavares e André Ricardo Cruz Fontes; os juízes federais José Antonio Savaris, Fabio Souza , Victor Roberto Corrêa de Souza e os advogados Fábio Zambitte, Adriane Bramante e Diego Cherulli.
“As leis previdenciárias mudam cotidianamente e a jurisprudência também, por isso a necessidade de estudo constante e frequente atualização. Além de que, em tempos de reformas é fundamental compreender o que se apresenta no cenário futuro”, explica Jane Berwanger, presidente do IBDP.
A diretoria da instituição, que oferece suporte técnico-científico à questão previdenciária, tem participado diretamente da discussão sobre a reforma da previdência, inclusive em audiências públicas do Congresso Nacional.
As inscrições para o evento e a programação completa estão no site http://www.ibdp.org.br/hotsite/index.html  (PrevTotal)

Revisão não atingirá quem recebe benefício há 15 anos
Essas pessoas estavam sendo chamadas na operação pente-fino e passaram a ser dispensadas
O INSS não vai mais cortar benefícios de quem recebe aposentadoria por invalidez há pelo menos 15 anos e tem mais de 55 anos. Essas pessoas estavam sendo chamadas na operação pente-fino. Porém, agora, passaram a ser dispensadas. A medida vale mesmo que o segurado tenha começado a receber primeiro o auxílio-doença nesse período.
A mudança ocorreu por conta de uma emenda que foi incluída na Medida Provisória (MP) 767, que recriou a operação. Para começar a valer, faltava o aval do presidente Michel Temer, que saiu no final de junho , mas só foi divulgada agora.
Na proposta enviada pelo Governo, somente aposentados com mais de 60 anos estão dispensados automaticamente da revisão. “Acho muito correto, porque traz tranquilidade para esses segurados. Se eles já cumpriram os requisitos para o benefício nas regras atuais, não deveria mexer mesmo”, diz o advogado Cleiton Leal Dias Júnior.
Quem teve o benefício cancelado pode recorrer da decisão, avisa o advogado Sérgio Salvador. “Não tem jeito. Se isso ocorreu e o INSS não corrigiu automaticamente, é procurar a Justiça”.
Menos tempo
Também foi alterado, na MP, o tempo de carência para quem perdeu a qualidade de segurado. Essas pessoas terão de pagar mais seis contribuições para voltar a ter direito aos auxílios por incapacidade ou cinco, no caso de licença-maternidade.
Os novos prazos são, praticamente, metade do que havia pedido o Governo no texto inicial e que foi modificado no Congresso Nacional. Antes da MP, no entanto, eram exigidas quatro contribuições para o auxílio-doença e três para o benefício destinado às mães.
Detalhes
A operação pente-fino foi lançada pelo Governo Federal para atualizar a concessão dos benefícios por incapacidade e cumprir a legislação. Segundo a lei, os segurados que recebem auxílio-doença e aposentadoria por invalidez devem passar por nova perícia a cada dois anos.
Na operação, foram chamados, primeiro, segurados que recebiam benefício concedido por via judicial. Entre outubro e 2016 e maio deste ano, 81% dos que passaram por perícia tiveram o auxílio cortado. A economia com a medida é de R$ 2 bilhões.
Para acelerar a medida, foi proposto um pagamento extra - um bônus de R$ 60,00 - para que os peritos do INSS trabalhassem a mais.   (ROSANA RIFE - A Tribuna)

Regras para cálculo da aposentadoria são alteradas
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) alterou recentemente a contagem de atrasados para as revisões feitas administrativamente e por iniciativa do órgão. Os segurados devem ficar atentos às mudanças para não perderem dinheiro.
O período de atrasados das revisões realizadas por determinação de um funcionário da Previdência Social passará a ser calculado somente a partir do momento em que a correção for iniciada, exatamente como define a regra aplicada administrativamente quando quem pede a revisão é o segurado.
Na prática, a mudança reduz os atrasados quando o próprio INSS identifica e corrige o cálculo do benefício.
O segurado, porém, pode pedir na justiça o pagamento dos atrasados de até cinco anos antes da revisão. De todo modo, para evitar dor de cabeça e não perder dinheiro é importante fazer o pedido de aposentadoria com o maior número de provas e documentos que corroborem os períodos de trabalho, assim como as remunerações recebidas durante a vida profissional.
Se só depois da aposentadoria, o segurado apresentar ao INSS documentos que resultem em aumento do benefício, não haverá compensação pelos salários menores recebidos antes da revisão.
VEJA QUANDO NÃO DÁ PARA EVITAR A PERDA
Em alguns casos, como a ação trabalhista que o segurado ganha somente anos depois da aposentadoria, não há como evitar a perda dos valores dos atrasados, a menos que o processo contra a empresa termine antes do pedido do benefício.
A instrução normativa que alterou a regra dos atrasados no posto do INSS paga revisões iniciadas pelo órgão define como novo elemento quaisquer alterações na legislação e protege o instituto em caso de novo documento que era desconhecido pelo órgão da concessão.
OS ATRASADOS
• São as diferenças mensais no valor do benefício;
Compensação pela espera
• Depois que a correção do benefício é feita, o INSS tem que pagar essas diferenças com correção;
• Em junho, o INSS alterou o período de cálculo sempre que o próprio instituto der início à revisa;
O QUE O INSS PASSA A CONSIDERAR COMO NOVOS ELEMENTOS:
• Vínculos e remunerações que não existiam no cadastro do segurado na análise inicial da concessão do benefício;
• Alterações no entendimento da lei, que também podem ocorrer por decisão judicial;
• Quaisquer documentos que não existiam na analise inicial, como laudos, certidões ou vínculos reconhecidos em ação judicial;
• Quando a revisão inclui novos documentos, o período de cálculo dos atrasados começa no dia em que a revisão foi apresentada;
• Quando a revisão não inclui novos documentos, o período de cálculo dos atrasados não muda. Ela ainda começa na data de início do benefício, limitado a até cinco anos;
• Na prática o INSS tirou pelo menos cinco anos de atrasados da conta dos segurados;
• Esse período refere-se à prescrição;
• Quando o segurado fazia o pedido, esse prazo já era aplicado, mas na Justiça é possível contesta-la;
SEPARE OS PRINCIPAIS DOCUMENTOS
• Documento de identificação com foto;
• CPF;
• Carteira de trabalho;
• Carnês de contribuição.  (Jéssica Pereira - Diário Regional)

Dieese: Mínimo em junho devia ser de R$ 3.727
Em junho, o salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas no Brasil deveria ser de R$ 3.727,19. O valor é 3,98 vezes o salário em vigor no mês passado, de R$ 937. A estimativa é do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), e foi divulgada nessa quinta-feira (6).
O departamento divulga mensalmente uma estimativa de quanto deveria ser o salário mínimo para atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família, como estabelecido na Constituição: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e Previdência Social. Esse valor é calculado com base na cesta básica mais cara entre as 27 capitais. A diferença entre o salário mínimo real e o necessário caiu de maio para junho. No mês anterior, o ideal era que ele fosse de R$ 3.869,92 (4,13 vezes o salário mínimo).
Belo Horizonte. O custo da cesta básica em Belo Horizonte, cesta alimentar mínima necessária para uma pessoa adulta, foi de R$ 374,87 no mês de junho de 2017. Com relação ao mês anterior houve diminuição de 4,03%.
O trabalhador que ganha o salário mínimo recebeu R$ 862,04 após os descontos da parcela referente ao INSS sobre o valor bruto de R$ 937,00. Gastou, portanto, 43,49% do seu rendimento líquido para adquirir integralmente a alimentação mínima necessária estabelecida pelo governo, para o seu próprio sustento (sem falar no de sua família e nas demais despesas de seu orçamento familiar).  (O Tempo Online)

Mercado de trabalho e benefícios
Mirador

Placar da reforma trabalhista fica mais apertado
O monitoramento para a votação da reforma trabalhista no Senado indica um quadro preocupante para o governo. Há uma semana, o Palácio do Planalto previa 43 senadores favoráveis ao projeto no plenário. A pesquisa mais recente indica que um deles não acompanhará o governo e deve votar “não”. Assim, o presidente Michel Temer embarcou para a Alemanha com a expectativa de que 42 senadores apoiarão a reforma – apenas um a mais que o mínimo necessário. A votação está prevista para ocorrer na próxima semana.
O monitoramento feito pelo governo para a reforma trabalhista não conta mais com o voto de Acir Gurgacz (PDT-RO). Empresário bem-sucedido, o senador diz que pessoalmente é favorável à mudança na legislação. Essa posição tem sido repetida pelo parlamentar em reuniões com lideranças empresariais e políticas.
Durante a tramitação prévia do projeto nas comissões, o senador de Rondônia votou contra o texto defendido por Temer. Diante dessa divergência entre opinião e voto, o governo acreditava que poderia reverter a situação na fase mais importante do processo: o plenário. O parlamentar, porém, indicou que deverá manter o voto contra a reforma para seguir a decisão do PDT. Gurgacz, aliás, é líder do partido no Senado.
A interlocutores, Gurgacz tem classificado a situação como “complicada”, já que concorda com o projeto, mas não pode desobedecer a posição do partido. Vale lembrar que, após a aprovação da trabalhista no plenário da Câmara em abril, o PDT expulsou o deputado Carlos Eduardo Cadoca (PE) por ter votado a favor do texto. A posição do partido contra a reforma trabalhista e da Previdência foi fechada em 17 de março.
Esse quadro mostra que foi breve a comemoração da aprovação do regime de urgência para a tramitação da reforma no plenário, que passou nesta semana por 46 votos a 19 contra. Nesse dia, aliás, Gurgacz não compareceu à votação.
Estratégia. Diante dessa margem apertadíssima de apenas um voto naquela que é considerada “a mais fácil das reformas” por precisar de maioria simples no plenário – a da Previdência exige três quartos, o Planalto tem se desdobrado para tentar derrubar a denúncia contra Temer e, ao mesmo tempo, convencer cinco senadores que ainda estão em dúvida sobre a reforma trabalhista.
O esforço é direcionado a Dario Berger (PMDB-SC), Lasier Martins (PSD-RS), Magno Malta (PR-ES), Omar Aziz (PSD-AM), Ronaldo Caiado (DEM-GO). Esses senadores reconhecem pontos favoráveis da reforma, mas criticam itens do projeto ou a tramitação do texto na Casa. No grupo, Magno Malta parece ser o mais inclinado a votar com o governo. O Planalto, porém, acredita que poderá convencer os demais.
Na reunião de Temer com 22 ministros antes do embarque para o G-20 na Alemanha, na noite de quarta-feira, o presidente pediu apoio à equipe não apenas para derrubar a denúncia no Congresso, mas também para garantir a reforma trabalhista. No Planalto, o projeto considerado fundamental para dar “fôlego político” ao governo.
A iniciativa para agradar o grupo está a cargo do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). O parlamentar tem carta branca de Michel Temer para costurar acordo de ajuste de pontos da reforma trabalhista e já se compromete a mudar oito pontos da reforma, como a criação de quarentena para a migração de um trabalhador para o contrato intermitente e o cancelamento do artigo que permitira que grávidas e lactantes trabalhem em locais insalubres. Outro tema que será alterado é a criação de uma alternativa ao imposto sindical.
A reforma trabalhista muda a relação entre patrões e empregados. O projeto, amplamente apoiado pelas entidades empresariais, prevê, por exemplo, que os acordos coletivos tenham força de lei. Também acaba com a obrigatoriedade da contribuição sindical e permite a flexibilização de contratos de trabalho. Direitos constitucionais, como o 13.º salário, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e salário mínimo, estão preservados.
PROMESSAS DO GOVERNO PARA APROVAR A REFORMA
Trabalho intermitente
Terá quarentena de 18 meses para trabalhador migrar do contrato indeterminado e fim da multa de 50% aplicada em caso de falta do trabalhador
Jornada de 12 x 36 horas
Novo contrato será apenas por acordo coletivo
Papel dos sindicatos
Será obrigatória participação sindical em negociação coletiva e comissão de empregados não substituirá sindicatos
Gestantes e lactantes
Será vedação trabalho em local insalubre independentemente do grau de insalubridade, mas, em caso de atestado por médico do trabalho, mulher poderá trabalhar
Local insalubre
Definição de local insalubre e prorrogação de jornada de trabalho nesses locais só poderá ser decidida por acordo coletivo.
Dano extrapatrimonial
Será cancelado cálculo de indenização ao trabalhador de acordo com o salário.
Autônomo
Contrato não poderá ter nenhum tipo de cláusula de exclusividade
Contribuição sindical
Haverá recomendação de extinção gradual da contribuição sindical para que as entidades possam se organizar  (Agência Estado)

TST e a Reforma Trabalhista
Meus amigos. Está causando grande divisão entre os Ministros do Colendo Tribunal Superior do Trabalho a Reforma Trabalhista. Primeiro, 17 ministros enviaram um documento ao Senado Federal onde se posicionam contra a mesma, pois segundo expresso no texto entregue está dito ente outras coisas que “o projeto de lei da reforma trabalhista enfraquece os direitos dos trabalhadores e cria regras restritivas no âmbito do Direito Processual do Trabalho”.
Segundo os ministros, o projeto, se aprovado, vai dificultar o acesso à Justiça por pessoas mais pobres. Eles citam partes do projeto, por exemplo, que buscam eliminar passivo trabalhista durante o próprio desenrolar do vínculo empregatício ou logo depois do seu fim e a previsão de arbitragem privada no direito individual do trabalho, de acordo com o salário do empregado.
O documento afirma ainda que as mudanças vão diminuir a função constitucional interpretativa dos tribunais de trabalho, em contraponto ao que diz a Constituição de 1988 e em comparação a outras cortes. Além de aumentar a influência do Direito Civil dentro do Direito Individual e Coletivo do Trabalho, “induzindo a que esses campos sociais do Direito se afastem da sua clássica, histórica e constitucional matriz social e humanística”.
Trarei em seguida a opinião do ministro Maurício Godinho Delgado que diz que: A reforma trabalhista vai retirar direitos dos empregados “com uma sagacidade sem par”, porque será em um processo gradual. O ministro fez forte discurso contra a mudança na legislação, chegando a comparar o novo contrato de jornada intermitente à “servidão voluntária”.
“Com todo o respeito, a reforma retira muitos direitos, mas com uma inteligência, com uma sagacidade sem par”, afirmou. “Os direitos poderão ser retirados no dia a dia da relação de emprego”, completou Delgado. O ministro do TST dá como exemplo o trecho do projeto que estabelece que benefícios como ajuda de custo, auxílio alimentação, abonos e diárias para viagens não são parte do salário. “Ao fazer isso, tecnicamente, a reforma já está rebaixando o ganho econômico do trabalhador, sem contar que está rebaixando também a arrecadação do Estado”, enfatizou.
Para o ministro, a reforma rebaixa o patamar civilizatório mínimo alcançado pela legislação brasileira. “A jornada intermitente é um contrato de servidão voluntária. O indivíduo simples fica à disposição, na verdade, o seu tempo inteiro ao aguardo de três dias de convocação”, avaliou. O contrato de jornada intermitente, previsto na reforma, permitirá que o funcionário só trabalhe e receba, caso a empresa o convoque com três dias de antecedência.
O ministro explicou também que esse tipo de contrato não possibilitará que o trabalhador possa ter crédito bancário, “porque o salário dele é absolutamente desconhecido, nem o empregador sabe, nem ele saber. Outra crítica de Delgado é a regra que prevê que os custos de um processo trabalhista serão divididos entre empresa e funcionário. Se o empregado ganhar seis de dez temas, por exemplo, terá de arcar com os custos do empregador nos outros quatro. “Ingressar com ação trabalhista, se aprovada essa fórmula, torna-se um risco terrível para o pobre. Só falta isto: o pobre ainda correr risco de sair com um passivo trabalhista às avessas”, afirmou.
Mas pelo que se tem ouvido da mídia parece que esses reclamos não estão sensibilizando os senhores senadores e por certo a reforma será aprovada. Até a próxima. (Fernando Belfort - Estado Online)

Desemprego em queda
O desemprego voltou a cair. No trimestre encerrado em maio, a taxa ficou em 13,3% ou 13,8 milhões de desempregados, o que significa estabilidade ante os 14 milhões, no intervalo entre fevereiro e abril. A queda é modesta, mas indica desaceleração da desocupação, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), A previsão é que, a partir de agosto, haja melhora lenta na oferta de oportunidades pelo mercado formal, que há dois anos vem encolhendo ante a expansão da informalidade. De acordo com o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, a desaceleração da desocupação mostra que as pessoas estão migrando para atividades informais. Ou seja, o brasileiro não cruzou os braços diante do comportamento cauteloso das empresas frente as crises política e econômica.
O declínio contínuo da inflação, que eleva o poder de compra das famílias, da taxa de juros, que torna o crédito mais barato, e, ainda, a liberação das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) também são vistos como fatores para o recuo do desemprego. Com mais dinheiro no bolso, o trabalhador não só pôde quitar velhos créditos, como consumir. Trata-se de algo positivo para o comércio e a indústria.
Embora o resultado da Pnad Contínua seja um alento, o governo federal e o Congresso podem dar contribuição maior para a reconquista da credibilidade dos investidores nacionais e estrangeiros. Os parlamentares precisam, com a celeridade que o momento exige, aprovar as reformas trabalhista e da Previdência, ou seja, demonstrar que o país não está parado devido à crise política.
O Executivo tem a obrigação de blindar a política econômica das investigações sobre corrupção e dos embates ideológicos travados no Legislativo. Mais: deve dar indicações claras do seu comprometimento com a recuperação país, a começar com a redução dos gastos públicos, antes de insistir na intenção de elevar tributos.
Aumento de impostos implica punir a classe trabalhadora e mostrar aos empresários que faltou capacidade do governo de conter as contas públicas nos limites anunciados. Credibilidade é fundamental para atrair investidores nacionais e estrangeiros a fim de elevar a oferta de oportunidades de trabalho. Com isso, será mais fácil conduzir o país à via do crescimento econômico.  (Diário de Pernambuco)

Jovem brasileiro prefere trabalhar sob regime de CLT
Pesquisa realizada pela consultoria Signium, em parceria com a PiniOn, junto a 600 jovens entre 18 e 25 anos, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, mostra que para a metade (50%) dos entrevistados é importante preservar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) nos próximos 10 anos, de forma a garantir mais estabilidade e segurança ao trabalhador. Outros 34% afirmam preferir o modelo norte-americano, baseados em mais flexibilidade e em produtividade.
O otimismo impera. Mais da metade (59%) acredita que o mercado de trabalho irá melhorar nos próximos 10 anos, em razão de uma transformação positiva na política e economia do Brasil. Apenas 18% mostram-se pessimistas em relação ao futuro cenário político/econômico do País.
Obter satisfação pessoal com seu trabalho é prioridade: 70% dos jovens consultados querem trabalhar naquilo que gostam, mesmo que ganhem menos e a jornada seja árdua. Entre os entrevistados, 26% estão à procura do primeiro emprego e outros 26% apenas estudam, ou seja, encontram-se fora da realidade do mercado de trabalho
Mais da metade (52%) acredita que encontraráo ambiente ideal nas corporações nacionais ou internacionais (32%) ou nas empresas nacionais ou internacionais de médio porte (20%). Um número expressivo (43%) considera a hipótese de trabalhar na mesma empresa por ao menos 10 anos. Na cidade do Rio de Janeiro, esse número sobe para 52%.
Quase a metade (49%) busca um ambiente colaborativo, enquanto 58% desejam ter a oportunidade de crescer na carreira escolhida. Quase a metade (49%) almeja salários e benefícios generosos, enquanto 30% valoriza a segurança e a estabilidade no emprego.
A segurança e a ambição parecem falar mais alto do que o desejo de arriscar e empreender. De cada quatro jovens, apenas um (25%) pretende ter negócio próprio, enquanto somente 7% trabalhariam em pequenas empresas ou start ups.
Sete em cada 10 trabalhadores não sentem segurança profissional
Após um período de recessão - que teve início em meados de 2014, o Brasil começou a mostrar, já nos primeiros meses de 2017, sinais de retomada do seu desenvolvimento econômico. Para as empresas, esse atual cenário representa que, superada uma onda de demissões em massa - o número de desempregados no país atingiu os 13,5 milhões de brasileiros, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - as contratações também devem entrar em uma curva de recuperação.
Baseado nisso, o ADP Research Institute divulgou os resultados da pesquisa "Evolution of Work 2.0", realizada com empresas com mais de 50 funcionários, presentes em 13 países.
Dentre os principais destaques do estudo está a distinta percepção do ambiente de trabalho segundo o ponto de vista de empregados e empregadores. Enquanto os funcionários latino-americanos se demonstram engajados, gostam do lugar onde trabalham e procuram estabelecer conexões entre si, a preocupação com as situações política e econômica de seus países vai de encontro com essa visão positiva, desmotivando-os e diminuindo suas perspectivas quanto à possibilidade de receber aumentos e promoções, além de torná-los a população que mais troca de emprego em comparação à de outros continentes.
Prova disso é que, apenas no Brasil, 66% da força de trabalho acredita que, "nos dias de hoje, não existe o conceito de segurança profissional", e outros 63% sentem o impacto do atual contexto político de sua região. Resultados dessa percepção são os altos índices de turnover nas empresas baseadas no país. 51% dos brasileiros, por exemplo, acreditam que deveriam deixar suas atuais empresas para ganharem mais e apenas 24% dos funcionários se mantém na mesma companhia por três anos ou mais. Em países mais desenvolvidos, como os EUA, por exemplo, no qual o índice de desemprego é menor e o mercado está mais aquecido, a saída de pessoas também é frequente - 27% dos americanos mudam de emprego anualmente -, mas, curiosamente, 46% preferem uma nova oportunidade que paga o mesmo salário ou até menos.
A oportunidade de trocar de carreira dentro da empresa também deve ser uma opção colocada à mesa. A pesquisa aponta que funcionários têm mais chance de ficar sabendo sobre oportunidades de trabalho fora de suas companhias do que no próprio lugar no qual atuam - no Brasil, esse índice chega aos 56%.  (Monitor Mercantil)

Mercado e Economia Nacional

CM Corp

Captação em previdência desacelera no 1° semestre
Captação em previdência desacelera no 1° semestre e soma R$ 18,2 bilhões Entrada de R$ 133,6 bilhões em carteiras no ano até o final de junho foi recorde em comparação a igual período da série histórica da Anbima, mas incertezas políticas prejudicam os novos aportes
São Paulo - A captação líquida de fundos de previdência desacelerou para R$ 18,2 bilhões no primeiro semestre de 2017, ficando 7,1% abaixo dos R$ 19,6 bilhões registrados em igual período de 2016, e 11,2% menor que os R$ 20,5 bilhões do mesmo semestre de 2015.
Os dados foram divulgados ontem pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O menor volume de aportes nos planos (VGBL e PGBL) ocorreu no segundo trimestre após um recorde nos primeiros três meses do ano.
"Para nós é difícil mensurar qual é racional para esse movimento, mas imagino que por causa do cenário político, e, como o produto é de longo prazo, se a pessoa precisar dispor do recurso será penalizada [por uma tributação maior do imposto de renda] por sair. Então essa insegurança deve ter favorecido os fundos de renda fixa", disse ao DCI, o vice-presidente da Anbima, Carlos Ambrósio.
Mesmo com a crise econômica duradoura, a captação anual em planos de previdência mostrou elevação em 2015 (R$ 39 bilhões) e em 2016 (R$ 48,2 bilhões), mas mantida a tendência observada no segundo trimestre, dificilmente o segmento terá um novo recorde em 2017.
O executivo ainda considerou, que desde meados de maio, a captação em multimercados e fundos de ações que vinha bem no exercício passou a desacelerar. "O ritmo diminuiu, efeito da insegurança política", afirmou Ambrósio.
Patrimônio de fundos
A captação líquida total dos fundos de investimentos alcançou R$ 113,6 bilhões no primeiro semestre de 2017, o melhor resultado da série histórica da Anbima iniciada em 2002. Com esse montante de novos aportes e a rentabilidade dos ativos no período, o patrimônio da "indústria" brasileira de fundos saltou de R$ 3,5 trilhões em dezembro de 2016 para R$ 3,8 trilhões em junho.
"Para o patrimônio líquido do final de ano, a conta que fizemos indica algo em torno de R$ 3,98 trilhões. Calculamos uma rentabilidade de 4,6% para a indústria como um todo no segundo semestre, dada a expectativa de redução para 8,5% da taxa de juros", projetou a Anbima, em nota.
. "Os fundos de investimentos são grandes financiadores da dívida pública", lembrou o vice-presidente da Anbima.
De acordo com o último boletim do Tesouro Nacional relativo a maio, o volume de títulos públicos em fundos de investimentos e em gestoras de previdência aberta alcança cerca de R$ 1,5 trilhão. Ao se considerar uma dívida pública doméstica de R$ 3,13 trilhões, a indústria de fundos é responsável por gerir 48% do total.
Dados da Anbima, de março de 2017, distribuíam R$ 1,48 trilhão em títulos públicos da seguinte forma: 40,8% em Letras Financeiras do Tesouro (LFTs) indexada a taxa básica de juros (Selic), 30,8% em Notas do Tesouro série-B (NTN-Bs) indexadas ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), 17,1% nas prefixadas Letras do Tesouro Nacional (LTNs) e 7,3% nas Notas do Tesouro Nacional série-F (NTN-Fs), além de 4,1% em outros papéis do Tesouro.
Atratividade da renda fixa
Segundo o boletim divulgado pela Anbima, juntos, os fundos de renda fixa e os multimercados responderam por 85% da captação total, com ingressos líquidos de R$ 57,5 bilhões e R$ 39 bilhões, respectivamente. Essas categorias são também as que detêm os maiores volumes investidos: do patrimônio total de R$ 3,8 trilhões aplicados em fundos, 48,4% está na renda fixa e 19,9% nas carteiras multimercados.
Na ponta contrária, o segmento corporate (empresas) mostrou resgate de R$ 36,2 bilhões até o final de maio. Os números, portanto, mostram que o crescimento foi puxado pelo investidor pessoa física.
Até maio, estes clientes - reunidos nos segmentos de varejo e de private banking - aportaram R$ 77,1 bilhões em fundos de investimento. No mesmo período do ano passado, foram R$ 11,7 bilhões.
No varejo, predominaram as aplicações em renda fixa (R$ 35,8 bilhões até maio), enquanto os clientes de private banking apostaram nos multimercados (R$ 23,8 bilhões até maio). "Mesmo entre os investidores de varejo vemos que é crescente a predisposição ao risco, confirmada pelo ingresso de R$ 6,6 bilhões em fundos multimercados", destacou.  (Panorama Brasil)

A anemia dos investimentos
O investimento público federal foi de apenas R$ 11,4 bilhões nos cinco primeiros meses do ano, com uma queda real de 46% sobre os já modestos R$ 21,1 bilhões realizados em igual período do ano passado. Na área de transportes (rodovias, portos, ferrovias) a retração foi da ordem de 50%. Para uma economia que não cresce, e que sempre que tenta crescer enfrenta escassez de oferta de bens e serviços, essa é uma péssima notícia. Uma olhada sobre as grandes despesas da União confirma a rigidez do Orçamento e deixa claro onde o governo concentra o corte do gasto para cumprir a meta fiscal. O gasto total este ano até maio foi de R$ 498,84 bilhões. Deflacionado pelo IPCA isso significou queda real de 1,1% sobre o realizado nos cinco meses de 2016. 72% da captação dos bancos financia a dívida pública No bloco das grandes despesas, duas cresceram: aposentadorias e salários. O pagamento de benefícios previdenciários aos aposentados do INSS somou R$ 208,72 bilhões (excluídos os precatórios), com expansão real de 5,1% sobre o mesmo período do ano passado. A folha de pessoal de ativos e inativos do setor público federal foi de R$ 110,03 bilhões (sem precatório). Os reajustes salariais concedidos em 2016 pelos governos de Dilma Rousseff e Michel Temer aumentaram as despesas de pessoal em 7,6% reais no período. Previdência e folha de pagamento, portanto, consumiram 64% do gasto. Os orçamentos da educação e saúde registraram queda real de 22,3% e 2,5%, respectivamente. A despesa da educação foi de R$ 11,27 bilhões em comparação com os R$ 14,5 bilhões em igual período do ano passado. Na saúde o gasto somou R$ 39,32 bilhões, abaixo dos R$ 40,32 bilhões do ano anterior. A Constituição determina um investimento mínimo de 18% da receita líquida em educação e de 13,2% na saúde. Esse limite, porém, só é calculado no fim do exercício. No passado o governo ultrapassou os valores constitucionais para essas duas áreas. Este ano isso não deve ocorrer. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) dedicou o número 1 da nova publicação, intitulada "Fato Econômico", ao exame da execução orçamentária da União justamente para chamar a atenção para a situação dos gastos federais em geral e dos investimentos públicos em particular. E para alertar que, com a lei do teto do gasto, a expansão da despesa com seguridade social e com folha de salário do servidor significará redução dos recursos para as demais áreas do Orçamento. A vítima recorrente é o investimento, cuja anemia levará ao corte de outras despesas. "O Brasil tem que botar na cabeça que há um Orçamento e isso significa fazer escolhas", comentou o economista Flávio Castelo Branco, da CNI. Como os investimentos são os principais alvos das restrições fiscais, eles "começam mas não acabam", levando a um brutal "desperdício de recursos", completou. Tão importante quanto o tamanho do ajuste fiscal - e todo o esforço do governo é para manter o déficit primário em R$ 142 bilhões este ano - é a sua composição. Os gastos obrigatórios consomem 80% do Orçamento, sendo que 41% é destinado ao pagamento de benefícios previdenciários dos trabalhadores do setor privado e 21% vai para a folha de salários e inativos do setor público. O restante é para alocações carimbadas por normas legais. As despesas discricionárias, que ficam com 20% do Orçamento, caíram 18% até maio, para R$ 91 bilhões. Mesmo as obrigatórias, além de Previdência e salários, tiveram contração real de 13,6%, para R$ 76,4 bilhões este ano, cita o texto da CNI. Os cortes foram de 21% no abono salarial, de 29% na compensação ao Regime Geral da Previdência Social (RGPS) pelas desonerações da folha de pagamento e de 26,3% nos subsídios. Por todos os ângulos que se vê, a Previdência Social é a despesa pública mais pesada e a que mais cresce. A soma do regime geral do INSS com a previdência dos funcionários públicos federais corresponde a 50,4% do gasto previsto para este ano. Sem a reforma, em dez anos esse percentual chegará a 71%. Com a reforma sobe menos, para 61%, conforme previsão do Ministério da Fazenda. De pouco adianta restringir só os gastos do INSS. O problema mais grave e mais injusto está na previdência do servidor público. Além dos desequilíbrios encontrados na avaliação das contas da União, uma visão macro da questão fiscal também conduz a conclusões graves. O corte dos gastos hoje e nos próximos anos é para frear o crescimento do déficit primário. Enquanto houver déficit, a dívida pública será crescente e os juros estruturais elevados. A deterioração fiscal, que está na raiz da crise econômica dos últimos quatro anos, teve efeitos dramáticos sobre a poupança que deveria financiar a expansão do investimento. A taxa de poupança média de 18,2% do PIB entre 2010 e 2013 despencou para 13,9% do PIB no ano passado, segundo dados do Centro de Estudos do Mercado de Capitais (Cemec). Isso decorreu da despoupança do setor público (de 6% do PIB), que passou a gerar déficits e a agravar a trajetória da dívida como proporção do PIB. A poupança do setor privado, ao contrário, subiu de 17,47% para 19,9% do PIB. A dívida pública que representava 50,8% do PIB em 2013, hoje corresponde a 72% do PIB. Cerca de 72% de todos os recursos captados pelo sistema bancário estão aplicados em títulos da dívida pública, segundo o Cemec. Ou seja, boa parte da poupança financeira está custeando o endividamento do setor público em detrimento do investimento privado. O investimento público caiu de 2,7% do PIB em 2013 para 1,8% do PIB em 2016 e o privado diminuiu de 19% para 13,7% do PIB, levando a taxa de investimento para magros 15,4% do PIB. Objetivamente, com o setor público drenando boa parte da poupança para cobrir seus "rombos" e frente à redução do déficit externo em conta corrente, os recursos para financiar a expansão dos investimentos são escassos. E é do aumento dos investimentos privados que se espera a retomada do crescimento. Enquanto o governo e o Congresso não solucionarem a crise política e o "rombo" fiscal, o crescimento será miragem. Claudia Safatle - Valor Online)

G20: Temer diz que não há crise econômica no Brasil
O presidente brasileiro, Michel Temer, afirmou na manhã desta sexta-feira (7) que não existe uma crise econômica no Brasil. Ele havia acabado de chegar a Hamburgo, na Alemanha, onde participa da cúpula do G20.
"Crise econômica no Brasil não existe. Vocês têm visto os últimos dados. Pode levantar os dados e você verá que estamos crescendo no emprego, estamos crescendo na indústria, estamos crescendo no agronegócio. Lá não existe crise econômica."
Questionado sobre se a crise política não atrapalharia, ele negou com um gesto movendo o dedo indicador.
No último dia 30, o IBGE divulgou que o desemprego no Brasil é de 13,3% e atinge 13,8 milhões de pessoas, dado considerado estável pelo instituto em comparação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período de 2016, por outro lado, houve alta de 20,4%, com um adicional de 2,3 milhões de pessoas desocupadas.
Já a produção industrial brasileira cresceu em maio pelo segundo mês consecutivo. A recuperação, porém, é considerada "pouco vigorosa" pelo IBGE.
Outro fator citado por Temer, o agronegócio cresceu 13,4% no primeiro trimestre do ano, puxando o PIB do país.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, havia dito em Hamburgo no dia anterior que o governo manterá a previsão inicial de crescimento de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano.
No fim de junho, durante evento em São Paulo, Meirelles chegou a dizer que a economia cresceria menos do que o esperado neste ano. Ele afirmou, na época, que a previsão de crescimento do PIB em 2017 seria "um pouco menor" que 0,5%.
AGENDA
Temer participa durante o dia de uma reunião dos Brics (grupo composto por Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul), durante a qual adiantou que discutirá o ambiente com os demais países.
A mudança climática é um dos grandes eixos dessa cúpula, que congrega os líderes das principais economias do mundo -são 19 países, incluindo EUA e Alemanha, somados à União Europeia.
A passagem de Temer por Hamburgo, com retorno previsto à tarde de sábado, coincide com as negociações em Brasília para barrar na Câmara a denúncia de corrupção passiva contra ele.
O presidente brasileiro havia cancelado sua participação no G20, mas reavaliou a decisão na segunda-feira. O governo tenta, com sua visita, transmitir uma imagem de normalidade institucional, em meio à crise política.
Temer não tem nenhuma reunião bilateral prevista com outro líder internacional, nem se reuniu em Berlim com a chanceler alemã, Angela Merkel, algo que estava inicialmente planejado.
O programa oficial distribuído à imprensa ainda registra como chefe da delegação brasileira o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e não Temer. Era o arranjo previsto caso o presidente não viajasse. O material na internet já foi corrigido.
A comitiva liderada por Temer tem cerca de 15 pessoas, incluindo embaixadores, assessores da Fazenda, a assessoria internacional do presidente e o cerimonial.
Do gabinete, estão confirmados o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o chanceler Aloysio Nunes.
A imprensa alemã relatou durante a semana que o Brasil pediu o credenciamento de 13 guardas armados, número considerado alto. Os EUA teriam pedido apenas 11. Mas os governos brasileiro e alemão não confirmaram a informação à Folha.
Temer participará de uma reunião dos Brics (grupo composto por Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul). Estão também na agenda uma reunião informal com os líderes do G20, um almoço de trabalho e um concerto na Filarmônica.
DIVERGÊNCIAS
O debate desta cúpula se centrará em temas como ambiente, migração e terrorismo, em que há divergência entre governantes, por exemplo, Trump e Merkel.
Segundo a Folha apurou com fontes familiares ao processo, o Brasil deve defender visões semelhantes às da União Europeia. O país concorda com o Acordo de Paris sobre o ambiente e quer manter o sistema multilateral de comércio -dois assuntos em que Trump discorda.
A migração também terá força na visão brasileira, que será apresentada como mais aberta do que a americana, onde viajantes vindos de uma série de países islâmicos têm tido seus vistos de entrada negados. No caso do Brasil, o enfoque será nos haitianos e venezuelanos  (DIOGO BERCITO - Folhapress)

Meirelles reforça Temer: Economia do país vai bem
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reforçou nesta sexta-feira (7) a mensagem dada pelo presidente Michel Temer ao pousar em Hamburgo para participar da cúpula do G20: "A economia vai bem", disse a jornalistas diante do hotel Le Méridien.
Temer tinha dito, horas antes, que "crise econômica no Brasil não existe". "Pode levantar os dados e você verá que estamos crescendo no emprego, estamos crescendo na indústria, estamos crescendo no agronegócio. Lá não existe crise econômica."
Meirelles admite que haja "uma certa diminuição no nível da confiança", causada pela crise política, mas insiste no funcionamento das instituições -um mantra deste governo- e que a administração segue trabalhando intensamente pela aprovação das reformas econômicas.
O governo Temer tem se mobilizado para barrar na Câmara dos Deputados a denúncia de corrupção passiva contra o presidente. Meirelles disse, em Hamburgo, que "a expectativa a esta altura é de que possivelmente a denúncia não deve ser aceita".
Entre os planos para a recuperação econômica, ele destacou o leilão de hidrelétricas, que "pode gerar um volume além do previsto".
OCDE
Uma das principais tarefas de Meirelles durante a cúpula do G20, que reúne as principais economias do mundo, será fazer gestões diplomáticas pela entrada do Brasil na OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico). O governo americano tem imposto dificuldades para a expansão do órgão global.
O ministro disse, em Hamburgo, que a resistência americana não está especificamente relacionada ao Brasil. A preocupação é o inchaço da organização, com a entrada de demasiados membros. "É a preocupação maior da administração americana, e não o Brasil."
Meirelles havia dito no dia anterior que o governo manterá a previsão de crescimento de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano.
No fim de junho, durante um evento em São Paulo, Meirelles chegou a dizer que a economia cresceria menos do que o esperado neste ano. O ministro afirmou, à época, que a previsão de crescimento do PIB em 2017 seria "um pouco menor" que 0,5%.
No último dia 30, o IBGE divulgou que o desemprego no Brasil é de 13,3% e atinge 13,8 milhões de pessoas, dado considerado estável pelo instituto em comparação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período de 2016, por outro lado, houve alta de 20,4%, com um adicional de 2,3 milhões de pessoas desocupadas.
A produção industrial cresceu em maio pelo segundo mês seguido. A recuperação, porém, é considerada "pouco vigorosa" pelo IBGE.  (DIOGO BERCITO - Folhapress)

Inflação: Preço da cesta básica diminui em 23 capitais
Ao longo de junho, os maiores recuos foram registradas no Rio de Janeiro (-5,02%), em Brasília (-4,18%), Vitória (-4,14%) e em Belo Horizonte (-4,03%)
O custo da cesta básica em junho diminuiu em 23 capitais brasileiras e aumentou em quatro, aponta a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). As informações são da Agência Brasil.
Ao longo de junho, os maiores recuos foram registradas no Rio de Janeiro (-5,02%), em Brasília (-4,18%), Vitória (-4,14%) e em Belo Horizonte (-4,03%). Já as elevações foram observadas em quatro capitais: Fortaleza (0,99%), Macapá (0,43%), São Luís (0,20%) e Rio Branco (0,06%).
A cesta mais cara foi registrada em Porto Alegre (R$ 443,66), seguida por São Paulo (R$ 441,61), Florianópolis (R$ 432,40) e Rio de Janeiro (R$ 420,35). Os menores valores médios foram observados em Rio Branco (R$ 333,35) e Salvador (R$ 350,22).
+ Saldo da poupança tem melhor resultado para junho desde 2013
Nos últimos 12 meses, houve retração em 22 cidades. As taxas negativas mais expressivas foram observadas em Belo Horizonte (-11,97%), Campo Grande (-9,81%) e Brasília (-9,71%). Já os aumentos no acumulado do período ocorreram nas cidades do Nordeste: Fortaleza (5,61%), Recife (2,20%), Maceió (1,49%), João Pessoa (1,02%) e Natal (0,62%).
No primeiro semestre de 2017, 16 capitais tiveram diminuição, com destaque para Rio Branco (-13,29%), Cuiabá (-7,27%), Manaus (-6,83%) e Brasília (-6,21%). As altas acumuladas mais significativas foram anotadas em Recife (7,44%), Aracaju (4,54%) e Fortaleza (3,63%).
SALÁRIO-MÍNIMO
Com base na cesta mais cara, que, em junho, foi a de Porto Alegre, no período o salário-mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser o equivalente a R$ 3.727,19, ou 3,98 vezes o mínimo atual, de R$ 937,00. Em maio de 2017, o piso mínimo necessário correspondeu a R$ 3.869,92, ou 4,13 vezes o mínimo vigente. Em junho de 2016, o salário-mínimo necessário foi de R$ 3.940,24, ou 4,48 vezes o piso em vigor, que equivalia a R$ 880,00.
Quando se compara o custo da cesta e o salário-mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em junho, 44,83% do salário-mínimo para adquirir os mesmos produtos que, em maio, demandavam 45,81%. Em junho de 2016, o percentual foi de 49,98%.
ITENS
De maio a junho houve predominância de alta no preço do feijão e da manteiga. Já o tomate, a batata (coletada na região centro-sul), a banana, o óleo de soja, a carne bovina de primeira e o arroz tiveram redução média de valor na maior parte das cidades. Com informações da Folhapress.  (Agência Estado)

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G20 começa sob sombra da discórdia
Não foi apenas nas ruas que o receio de animosidade tomou os preparativos para a cúpula do G20 na Alemanha.
Quando os líderes das maiores economias do mundo se reunirem nesta sexta (7) em Hamburgo, também as negociações ficarão à sombra de líderes polarizadores como o americano Donald Trump, o russo Vladimir Putin e o turco Recep Tayyip Erdogan.
O G20 trata sobretudo da economia, mas o contexto deste ano impõe questões políticas cruciais. Além do protecionismo, os representantes dos 19 países e da União Europeia debaterão a mudança climática, as migrações em massa e o terrorismo.
O maior antagonista da cúpula é Trump, contra quem a maioria dos líderes se alinha. Ele chega a Hamburgo com uma visão de comércio oposta à defendida pelo G20: reivindica uma ordem bilateral em vez do multilateralismo que está na gênese do grupo.
Mas é, segundo analistas, exagerada a ideia de o encontro se tornar 19 contra 1. Trump deve ter apoio de Rússia, Turquia e Arábia Saudita em algumas das questões
"Seria um erro imenso criar uma 'coalizão da boa-vontade' contra Trump", disse à Folha Rolf Langhammer, integrantedo T20, grupo de think tanks que estuda o G20.
Para não se indispor em demasia com os EUA, líderes europeus como a alemã Angela Merkel e o francês Emmanuel Macron devem buscar nestes dois dias de cúpula um caminho no meio.
A ministra das Finanças da Indonésia, Sri Mulyani Indrawati, disse à agência de notícias Reuters que Merkel precisa ter cautela. "Há um equilíbrio delicado, pois o embate pode criar mais problemas de credibilidade para o G20."
Anfitriã da cúpula, Merkel tem se fortalecido com o isolamento americano e vai usar o evento para se projetar –os alemães votam em setembro.
Macron também será observado com atenção. Eleito presidente em maio, o centrista tem se destacado na defesa da integração europeia.
O protocolo da foto oficial desta sexta pede que os líderes sejam enfileirados por tempo de cargo, o que aproximaria Trump de Macron –e deixaria ambos na borda do grupo. Mas as regras já foram flexibilizadas em outras ocasiões, e não havia detalhes prévios sobre esta edição.
PROTECIONISMO
Trump tem reiterado a ameaça de retirar os EUA de acordos comerciais, que ele considera desvantajosos ao interesse nacional. "Por que deveríamos continuar com esses acordos com países que não nos ajudam?", questionou em um canal oficial.
Na contramão, a União Europeia negociou um acordo com o Japão para estabelecer uma zona de livre comércio de tamanho equivalente ao do Nafta –o acordo entre EUA, México e Canadá que Trump quer renegociar.
Angela Merkel afirmou que Berlim continua comprometida com a cooperação internacional. E, em aparente recado a Trump, afirmou: "Precisamos de uma sociedade aberta, especialmente com fluxos comerciais abertos".
Seu ministro das Relações Exteriores, Sigmar Gabriel, disse temer que os EUA lancem uma guerra comercial à Europa, impondo barreiras a produtos como o aço alemão.
O americano também acusa a China de trapacear na competitividade ao dar subsídios ao aço e de manipular suas taxas de câmbio.
Mas Trump não é o único ponto sensível na cúpula.
A Arábia Saudita e a Turquia podem entrar em atrito sobre o Qatar, país com o qual Riad e seus aliados cortaram relações em junho e o qual Ancara abastece.
A crescente tensão com a Coreia do Norte também pode criar desconforto no diálogo americano com Rússia e China, e o Acordo de Paris sobre o clima pode fazer de Trump o bode na sala.
PROTESTOS
O americano e o russo são alvo preferencial dos manifestantes. Nesta quinta, 12 mil protestaram sob o slogan "Bem-vindos ao Inferno". Houve enfrentamento com a polícia, que usou jatos d'água contra a multidão. Cerca de 75 policiais ficaram feridos.
As autoridades alemãs preveem mais protestos nesta sexta e neste sábado, com até 100 mil participantes. Há 20 mil policiais para a segurança do evento.  (DIOGO BERCITO - Folhapress)

Mercado Financeiro
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Bolsa em queda, dólar em alta
Bolsa cai 1% com exterior negativo e crise política
O dia negativo para os mercados de risco contagiou a Bolsa brasileira, que recuou cerca de 1% nesta quinta-feira. Por aqui, investidores redobram cautela com incerteza política. O dólar avançou, mas segue ao redor de R$ 3,30.
Pela manhã, a Folha noticiou que Eduardo Cunha trabalha em proposta de delação premiada. A colaboração com a Justiça ocorreria de forma complementar a do doleiro Lúcio Funaro. Ambos devem envolver o presidente Michel Temer nas suas colaborações.
O Ibovespa recuou 1,08%, a 62.470 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,47 bilhões.
As principais ações que compõem o índice recuaram neste pregão. O destaque positivo ficou com os papéis das companhias ligadas ao setor elétrico, devido ao anúncio de novas regras do setor.
Os papéis preferenciais da Petrobras fecharam em queda de 0,49%, a R$ 12,15, enquanto os ordinários recuaram 0,99% R$ 12,93.
Os papéis ordinários da Eletrobras avançaram 16,21%, a R$ 15,84. As ações da Copel subiram 3,78%, a R$ 25,50. A Cemig avançou 2,40%, para R$ 8,52.
O CDS (Credit Default Swap) de 5 anos, espécie de seguro contra um calote do país, avançou para 244,65 pontos.
DÓLAR
A moeda americana avançou ante o real, mas com intensidade menor que a registrada no começo do pregão.
"De manhã, o mercado estava mais nervoso com o cenário político, mas à medida que o dia foi passando e o noticiário não trouxe nada forte, aliviou a pressão", comentou o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.
O dólar à vista, que fecha mais cedo, encerrou a R$ 3,3082 (+0,01%). O dólar comercial ganhou 0,18%, a R$ 3,3010.
Os juros futuros recuaram. O vencimento janeiro de 2021 saiu de 9,98% para 9,97%. O contrato para janeiro de 2018 saíram de 8,81% para 8,805%  (Reuters/Folhapress)

Ibovespa cai mais de 1% pela primeira vez em 12 pregões
Com tanta incerteza e um clima de pessimismo no mercado internacional, o índice fechou no negativo nesta quinta-feira (6), com queda de 1,08%, aos 62.470 pontos. O volume financeiro ficou em R$ 6,871 bilhões. Esta foi a primeira queda de mais de 1% do índice desde 20 de junho, quando recuou 2,01%. O exterior pesou bastante no movimento, com os mercados nos Estados Unidos e Europa caindo cerca de 1% diante dos sinais dos bancos centrais sobre mudanças em suas políticas econômicas.
Os contratos de juros futuros com vencimento em janeiro de 2018 caíram 1 ponto-base, a 8,80%, ao passo que os DIs com vencimento em janeiro de 2021 recuaram 4 pontos-base, a 9,97%.
Na avaliação de Pablo Spyer, diretor da mesa de operações da Mirae Asset Wealth Management, pesa também sobre o humor dos investidores a percepção negativa da agência de classificação de riscos Fitch sobre a situação das contas públicas brasileiras. "Os riscos negativos para as previsões de crescimento permanecem, devido ao ambiente político desafiador e uma agenda de reformas parada. Além disso, a alta taxa de desemprego e dívidas domésticas e do setor privado também devem pesar sobre a recuperação. As incertezas políticas cresceram nas últimas semanas, com acusações de corrupção ligadas ao presidente Michel Temer", disse o documento da instituição.
Destaques da Bolsa
Diante do cenário nebuloso, apenas 10 das 58 ações do índice registraram alta nesta sessão, com destaque para as elétricas, que subiram na esteira da reforma no setor proposta pelo governo. A maior alta ficou com a Eletrobras (ELET3, R$ 15,83, +16,14%; ELET6, R$ 19,13, +10,45%), com as mudanças propostas pelo governo abrindo caminha para a privatização de antigas usinas da estatal. Em dois pregões, os papéis ONs da elétrica subiram 25%.
Descoladas dos preços do petróleo, as ações da Petrobras (PETR3, R$ 12,93, +1,00%; PETR4, R$ 12,93, -0,33%) viraram para queda nesta sessão, seguindo o mau humor do mercado doméstico. Lá fora, os contratos futuros do petróleo WTI registravam alta de 0,29%, a US$ 45,26 o barril, enquanto os contratos do Brent subiam 0,13%, a US$ 47,85 o barril.
As ações da Vale (VALE3, R$ 28,52, -1,42%;VALE5, R$ 26,63, -1,15%) e Bradespar (BRAP4, R$ 20,54, -1,06%) - holding que detém participação na Vale - têm queda nesta sessão, acompanhando o movimento do minério de ferro. Hoje, a commodity spot (à vista) negociada no Porto de Qingdao, na China, caiu 2,08%, a US$ 61,96 por tonelada, enquanto os contratos futuros do minério cotados na bolsa chinesa de Dalian recuaram 0,42%, a 471 iuanes.
Acompanham o desempenho negativo as ações das siderúrgicas, com Gerdau (GGBR4, R$ 10,48, -1,04%), Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 5,08, -0,97%), CSN (CSNA3, R$ 7,04, -0,28%) e Usiminas (USIM5, R$ 4,71, -0,63%).
As ações da Gol (GOLL4, R$ 8,52, +2,77%) dão continuidade à disparada 13% da véspera, quando investidores estavam de olho na divulgação da prévia dos dados do 2° trimestre e revisão de recomendação para compra pelo Bank of America Merrill Lynch. Nesses dois pregões, os papéis da aérea acumulam ganhos de 16%.
No setor, destaque para as ações da Estácio (ESTC3, R$ 14,89, -0,73%), Kroton (KROT3, R$ 14,83, -1,13%), Ser Educacional (SEER3, R$ 24,48, -1,37%) e Anima (ANIM3, R$ 16,70, -0,18%). O governo federal anunciou hoje (6) a abertura, para 2018, de 310 mil vagas em três modalidades do Novo Fundo de Financiamento Estudantil (Novo Fies). Dessas vagas, 100 mil serão ofertadas a juro zero para estudantes com renda familiar per capita de até três salários mínimos, incidindo somente correção monetária.
Dólar
O dólar avançou 0,18%, a R$ 3,2985 na venda, depois de bater em R$ 3,3217 na máxima do dia."De manhã, o mercado estava mais nervoso com o cenário político, mas à medida que o dia foi passando e o noticiário não trouxe nada forte, aliviou a pressão", comentou o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.
Segundo especialistas, a alta do dólar sobre o real também foi influenciada pelo desempenho da moeda ante divisas de emergentes no exterior, após sinais de recrudescimento nas políticas dos bancos centrais. O dólar tinha alta ante o rand sul-africano e a lira turca.
O Banco Central brasileiro não anunciou qualquer intervenção no mercado de câmbio nesta sessão. Em agosto, vencem US$ 6,181 bilhões em swap cambial tradicional.  (Monitor Mercantil)

Gestão, Produtos e Serviços
Mestra

Ideas: Pós-graduação em Gestão de Previdência Complementar
Trata-se de um programa lato-sensu, pioneiro na área de previdência, e vem se constituindo como o mais importante e completo instrumento de desenvolvimento de Executivos, Técnicos e Consultores no segmento de Previdência Complementar, em nosso país. O IDEAS, há 17 anos prestando serviços educacionais para o fomento da Educação Previdenciária vem trazer à público a abertura das inscrições do já consagrado Programa de Pós-graduação em Previdência Complementar em parceria com a COPPE – UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro. Esse programa de Pós-graduação que aborda temas exclusivos de Previdência Complementar, no país, tem sido amplamente aplicado através desse período, tanto na cidade do Rio de Janeiro, como na de Belo Horizonte, tendo capacitado algumas centenas de Profissionais e de Dirigentes. Conteúdo programático: Aula Inaugural; Integração de Turma; Módulo Introdutório - Métodos Financeiros e Instrumentais, Análise de Cenários Econômicos, Metodologia da Pesquisa, Contabilidade Geral e Orçamento - Gestão Previdenciária - Previdência no Mundo e no Brasil, Legislação Previdenciária; Aspectos da Previdência Complementar; Contabilidade Previdenciária; Métodos Quantitativos Atuariais; Gestão Atuarial de Previdência Complementar e Gestão de Planos e Benefícios. Gestão de Empresas - Finanças Corporativas, Planejamento Estratégico e Tomada de Decisão, Comunicação e Marketing, Relacionamento com Patrocinadores e Participantes, Ética Empresarial, Governança Corporativa, Controles Internos, Compliance e Auditoria. Gestão de Investimentos - Instrumentos de Mercado Financeiro, Gestão de Renda Fixa e Renda Variável, Gestão de Investimentos Estruturados, Imobiliários e Empréstimos, Gestão de Riscos Financeiros, Asset Liability Management – ALM.
Programa de Pós-graduação em Previdência Complementar em parceria com a COPPE – UFRJ
Carga Horária: 376 horas -
Investimento: R$ 22.320,00 ou 24 parcelas de R$ 930,00
Início previsto para: Agosto 2017
Horário: terças e quintas-feiras das 18:30h às 22:00h.
Maiores informações: ideas@ideas.org.br e/ou pelo Tel: 21-2223-0369 – www.ideas.org.br.
Este programa contará pontos para o processo de re-certificação do ICSS (Ideas/AssPreviSite)

5º Prêmio Abrapp de Jornalismo
Seu lançamento aproxima a previdência complementar fechada da sociedade
Foi lançado o 5º Prêmio Abrapp de Jornalismo. A iniciativa, em boa parte responsável pela melhor percepção que a sociedade brasileira já vai tendo da real importância que a poupança previdenciária tem para o trabalhador e para o País, foi acompanhada do lançamento do hotsite onde os profissionais da imprensa podem encontrar o regulamento e o calendário do prêmio, enfim, todas as informações de que necessitam para se inscrever.
O endereço do hotsite é http://sistemas.abrapp.org.br/premiojornalismo
O Prêmio, que já se torna tradicional, traz este ano uma segunda categoria em disputa, cujo ganhador será escolhido entre os nomes sugeridos pelas associadas. Estas passam a ter, portanto, uma participação ainda mais ativa na premiação, ajudando assim a aproximar as entidades dos profissionais de comunicação. E, como o quadro associativo encontra-se distribuído por todo o País, o diálogo entre as lideranças da previdência complementar fechada e os jornalistas ganhará uma ainda maior penetração regional Brasil afora.
Em 2017, portanto, o Prêmio passa a ter 2 categorias. A primeira, chamada “Destaque”,  é a tradicional escolha por um júri da matéria jornalística eleita como a melhor, segundo critérios objetivos, no período considerado. A segunda, que está chegando agora e para cujos resultados as associadas contribuirão sugerindo nomes,  é a  “Laureado por Mérito”, que surge para homenagear profissional que, considerando o conjunto de seus trabalhos publicados, esteja contribuindo fortemente para a conscientização previdenciária, cabendo aos nossos dirigentes propor jornalistas que a seu ver são merecedores da premiação.
Prazo vai até 4 de agosto
Circular foi enviada ao quadro associativo dando detalhes sobre como as entidades poderão participar indicando nomes para essa segunda categoria. Pelo cronograma definido, as associadas terão até 4 de agosto para fazer essa indicação, sendo esta também a data máxima que os jornalistas terão para inscrever as suas matérias com vistas à primeira categoria.  O Prêmio, este ano, portanto, com duas categorias, será entregue no 38º Congresso Brasileiro da Previdência Complementar Fechada, em outubro, em São Paulo.
O intuito de tudo isso é reconhecer o trabalho dos profissionais que ajudam a realçar o peso da contribuição que os fundos de pensão oferecem ao País e hoje é cada vez mais plenamente reconhecida pela sociedade brasileira. Ajudam nesse reconhecimento os mais de R$ 42 bilhões pagos anualmente a mais de 700 mil aposentados e pensionistas, um montante expressivo que ajuda esses brasileiros a preservar sua qualidade de vida e se manterem como consumidores ativos. A imagem é reforçada pela mídia, que ajuda a mostrar uma poupança previdenciária associada a investimentos em várias das maiores e melhores empresas e seus projetos de crescimento. (Abrapp/AssPreviSite)

Destaque do Segmento de Saúde
Scam

Crise nos planos de saúde abre caminho para startups
Faturamento do Hippo Drs. cresceu 40% em maio em comparação com abril; aporte de R$ 3,5 milhões, possibilitou à empresa iniciar operação em uma nova cidade a cada dia; 50 municípios já contam com o serviço
Nos últimos dois anos e meio, três milhões de brasileiros perderam seus planos de saúde. A redução de 6% em 40 meses é reflexo direto do perfil de cobertura de saúde privada no Brasil onde 80% dos vínculos se dão por meio de planos coletivos, principalmente empresariais.
Sendo assim, o avanço do desemprego somado aos aumentos dos preços de planos de saúde acima da inflação, tem feito crescer a fatia da população que, dependendo apenas do SUS, busca alternativas para um atendimento médico rápido e de qualidade. Diante deste cenário, uma startup do interior paulista tem atraído a atenção de investidores, médicos e pacientes.
Em março deste ano, o Hippo Drs., com sede em Ribeirão Preto (SP), recebeu um aporte de R$ 3,5 milhões em uma rodada de investimentos. A empresa, que já vinha crescendo 20% ao mês nos últimos 12 meses ganhou musculatura para acelerar seu desenvolvimento e ampliou de oito para 49 o quadro de funcionários. Em maio, o faturamento do Hippo Drs. cresceu em 40% na comparação com abril e de 20 cidades atendidas a empresa pulou para 48 até ontem. Um número que cresce a cada dia já que, no último mês, a média de abertura de novos mercados foi de cinco cidades por semana.
Modelo inovador – O Hippo Drs., criado por Raulo Ferraz, quando ainda era aluno de administração na USP de Ribeirão Preto, teve seu modelo de negócios desenvolvido ao longo de dois anos de operação. De uma espécie de lista telefônica da saúde a startup evoluiu para ser um concierge virtual que oferece agilidade, qualidade e preço acessível aos clientes.
Ao contrário de outras soluções que existem no mercado de startups de saúde, o Hippo Drs. não mantém relação comercial com médicos ou serviços de saúde (como laboratórios, empresas de diagnóstico por imagem ou óticas). Quem remunera a empresa pelo serviço de concierge é o paciente e por esse motivo, qualidade é ponto fundamental.
“Nosso cliente busca principalmente agilidade e bom atendimento. Tanto é que cerca de 20% das consultas são agendadas para pessoas que já possuem plano de saúde mas por questões de prazo ou de qualidade, prefere o nosso atendimento”, afirma Raulo Ferraz, fundador da plataforma.
Algumas das cidades onde o Hippo Drs. mais tem se destacado são justamente os municípios nos quais as principais operadoras de planos de saúde têm tido mais problemas. Este é o caso de Florianópolis onde de abril para maio o principal plano de saúde perdeu 2,88% de beneficiários.
É possível saber se sua cidade conta com os serviços do Hippo Drs. no site www.hippodrs.com.br ou utilizando o aplicativo para smartphones que funciona nos sistemas Android ou IOS.    (Daniel Navarro - Segs)


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