AssPreviSite
Planos
Setoriais: uma nova previdência complementar fechada
A maioria dos países
desenvolvidos possui mecanismos de acumulação de poupança
privada estável, normalmente alocada em planos de previdência
e que respondem pelos principais investimentos de longo prazo. O relatório
anual Pension Markets in Focus, relativo ao ano de 2015 e elaborado pela
Organização para a Cooperação Econômica
e Desenvolvimento – OCDE ao final de 2016, revela a relação
entre ativos acumulados por meio de previdência privada e o Produto
Interno Bruto – PIB de inúmeros países, tais como: Austrália
(118,7%), Canadá (83,4%), Islândia (149,6%), Holanda (178,4%),
Suíça (123%), Reino Unido (97,4%) e Estados Unidos (79,4%),
dentre outros. No Brasil, essa relação – no que diz respeito
a previdência complementar fechada, tendo em vista que a previdência
aberta possui curto ciclo de acumulação financeira – tem
se reduzido lentamente na última década, encerrando 2015
com 11,6%.
Essa discreta relação
percentual entre os recursos previdenciários acumulados e o PIB
evidenciam o enorme espaço para crescimento da previdência
complementar fechada no Brasil. E o Sistema de previdência fechada
brasileiro possui atributos de relevância: arcabouço legal
e normativo moderno; participa dos principais projetos nacionais de investimento;
situa-se entre os maiores do mundo em volume de recursos; paga R$ 44 bilhões
anuais em benefícios; ou seja, é organizado e sólido,
embora as situações de exceção, por vezes e
inexplicavelmente, se sobressaiam em relação à regra.
No entanto, apesar de todo
esse potencial, os dados estatísticos disponibilizados pela Superintendência
Nacional de Previdência Complementar – PREVIC demonstram que o comportamento
da previdência complementar fechada no Brasil foi de estagnação
nos últimos dez anos. O Sistema se tornou maduro e seus planos de
benefícios, idealizados com base na realidade econômica e
social de décadas, não atendem às expectativas das
gerações mais jovens. Essa é uma parte significativa
da resposta à falta de crescimento do Sistema.
Uma outra parte da resposta
pode ser atribuída aos desestímulos aos quais se sujeitam
as empresas que desejam patrocinar um plano fechado de previdência
complementar: riscos de governança; impacto financeiro; e afetação
contábil com registros de compromissos pós-emprego.
É nesse contexto
que surgem os Planos Setoriais. Regulamentados há quase um ano,
apresentam como principal inovação a possibilidade de que
empresas participem do Sistema de previdência complementar fechada
na condição de instituidor, e não de patrocinador.
Dessa forma, uma federação, confederação, associação
de classe ou qualquer outra representação patronal setorial
pode se apresentar como um Instituidor Setorial, permitindo que seus membros
e associados a ele vinculados – pessoas jurídicas – ofereçam
o plano de previdência fechada a seus dirigentes, empregados, associados
e demais pessoas físicas vinculadas, bem como a seus respectivos
dependentes econômicos.
Os planos de benefícios
oferecidos mantêm a sua essência previdenciária, mas
são estruturados sob a forma de contribuição definida,
com regras mais flexíveis, simples e custos menores, até
pela escala potencial. Ou seja, mais próximos das expectativas das
gerações contemporâneas. Por exemplo: um participante
que se desligue de uma empresa e opte por outra, do mesmo setor econômico
e no qual ambas participem do Plano Setorial, não tem qualquer impacto
previdenciário – permanece no plano com o mesmo número de
inscrição, mesmo saldo, mudando apenas a referência
de empresa à qual se vincula – nem mesmo há a necessidade
de se sujeitar aos trâmites de uma portabilidade.
E em relação
às empresas, fica mitigado o risco de governança inerente
aos planos patrocinados; não há custos com contribuições
mensais compulsórias; e a natureza do plano de benefícios
não impõe à empresa compromissos pós-emprego
e consequente registro contábil.
Um outro ponto importante
consiste no enfoque e na abrangência: até então, o
Sistema de previdência fechada era considerado adequado apenas para
grandes corporações, parte delas multinacionais, uma visão
de atacado; com os Planos Setoriais, não apenas as grandes empresas,
mas até a menor referência empresarial, como a pessoa física
“pejotizada”, é abrangida pelo Sistema, uma visão de varejo.
Em termos de potencial,
vale resgatar a primeira referência deste artigo, que trata da relação
entre os ativos acumulados pela previdência privada e o PIB. Se o
Sistema crescer dez vezes, estará mais alinhado à realidade
dos países desenvolvidos. A ABRAPP – Associação Brasileira
das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, que tem empreendido
inúmeras medidas efetivas para o fomento do Sistema de previdência
fechada, instituirá seu Plano Setorial até agosto de 2017.
A estimativa da Associação com essa iniciativa é que
o número de participantes passe dos atuais 2,3% da População
Economicamente Ativa – PEA para 5% no médio prazo. Caso as Federações
de Indústria e Comércio, Centrais Sindicais, Organizações
Cooperativas, Associações de Classe e Setoriais, dentre outras,
decidam apoiar a ideia, facilmente estará consolidado um poderoso
veículo para captação de poupança interna estável
– fundamental para os projetos de longo prazo que sustentam o desenvolvimento
do País – a ser intensificado tão logo a economia brasileira
se recupere e inicie efetivamente um novo ciclo de crescimento e de formação
de excedentes financeiros para a população.
Cabe, ainda, o registro
quanto a oportunidade da discussão: em pleno curso de uma reforma
nos regimes básicos de previdência social do Brasil, a previdência
complementar fechada apresenta-se como parte da solução,
pois tem a capacidade de compensar, com esforço privado, as questões
paramétricas relativas a tempo de contribuição e idade
de entrada em aposentadoria, que hoje comprime as contas públicas
e compromete os investimentos essenciais para a sociedade.
Naturalmente, outras medidas
seriam muito importantes para o fomento do Sistema, como a inscrição
automática de participantes e um tratamento tributário mais
adequado. No entanto, enquanto tais iniciativas dependem de instâncias
governamentais ou normativas, o Sistema já dispõe de mecanismos
de inovação eficazes. De fato, os Planos Setoriais podem
representar um divisor de águas no Sistema de previdência
fechada, onde o estoque de planos já existentes deve ser preservado
e mantido até o último benefício a ser pago, mas também
onde o ambiente de inovação e de renovação
se mostra fértil para uma nova previdência complementar fechada.
(José Roberto Ferreira - Sócio-Diretor da Rodarte Nogueira
& Ferreira)
Funcef:
Pagamento de resgates do Novo Plano
Primeiro
lote, com valores corrigidos, sai nesta 3ª-feira
A
FUNCEF retoma o pagamento de resgates de participantes do Novo Plano nesta
terça-feira (25/4). Os valores serão corrigidos pela inflação
acumulada medida pelo INPC no período entre dezembro e abril.
A
medida foi aprovada pela Diretoria Executiva da Fundação
diante da demanda provocada pelo Programa de Desligamento Voluntário
Especial (PDVE)
Esse
primeiro lote deve incluir 180 participantes. Segundo a Diretoria de Benefícios,
serão pagos dois lotes mensais de resgates até que a demanda
seja normalizada.
As
solicitações estavam suspensas desde janeiro à espera
da atualização das cotas, o que ocorrerá apenas quando
o balanço de 2016 da Fundação for aprovado.
Contribuições
feitas nos meses de janeiro, fevereiro e março não entrarão
neste cálculo e serão pagas posteriormente, em resgate complementar.
Explica-se: como as cotas ainda não foram atualizadas, essas contribuições
ainda não foram adicionadas ao saldo do participante.
Atualização
de cotas
A
atualização das cotas está diretamente ligada ao desempenho
da carteira de investimentos da Fundação. O valor desses
investimentos é ajustado periodicamente – mês a mês
a FUNCEF divulga um balancete.
No
caso de outras modalidades como Fundos de Investimento em Participações
(FIP), o valor do ativo é estimado por uma empresa independente,
que produz o que se chama de laudo de avaliação no mercado
financeiro. O laudo é recebido pela Diretoria Executiva da
FUNCEF, que precisa dar o sinal verde antes que o número seja oficializado
no balanço da Fundação.
Para
fechar os números de 2016, a FUNCEF aguarda o laudo do investimento
realizado na Eldorado Brasil Celulose. Controlada pela J&F Investimentos,
a empresa recebeu aportes da FUNCEF, que detém 8,53% de participação,
e da Petros, por meio do fundo FIP Florestal. Cabe ao fundo contratar e
entregar o laudo que apontará quanto vale a fatia da Fundação
na Eldorado – o que ainda não tem data definida para ocorrer, dada
a investigação em andamento da Operação Greenfield
da Polícia Federal.
Tão
logo o laudo seja aprovado, os saldos serão atualizados para os
valores corretos. (Funcef/AssPreiSite)
Previ:
Apresentações nde Resultados 2016 na Região Sul
O
associado deverá se inscrever previamente.
Os
participantes da Região Sul poderão assistir de forma presencial
à apresentação do Resultado 2016. Os convites para
os associados estão sendo enviados por e-mail, conforme as datas
dos eventos. Os participantes do Plano 1 também recebem convites
por carta. A PREVI pede aos participantes que se inscrevam previamente
para os eventos por e-mail e informem nome e matrícula. Cabe lembrar
que os endereços de e-mail dos eventos são exclusivamente
para confirmação de presença dos associados na apresentação
de resultados.
Para
os associados do PREVI Futuro, a participação no evento conta
como duas horas de treinamento.
Agenda
das próximas apresentações na região Sul:
UF
MUNICÍPIO LOCAL DATA DIA SEMANA
1
RS Porto Alegre Rua Honório Silveira Dias, 1830/1º subsolo
- Bairro Higienópolis (Superintendência RS) 03/05/2017 4ª
2
PR Curitiba Rua Rockefeller, 651 - Bloco B Fundos / Auditório Térreo
- Bairro Rebouças (Gepes Curitiba) 04/05/2017 5ª
3
SC Florianópolis Pça. XV de Novembro, 329 / 6º andar
- Centro (Gepes Florianópolis) 05/05/2017 6ª
E-mail
para confirmação
Porto
Alegre:
Plano
1 - resultado2016previpoa@gmail.com
PREVI
Futuro - resultado2016previfuturopoa@gmail.com
Curitiba:
Plano
1 - resultado2016previcwb@gmail.com
PREVI
Futuro - resultado2016previfuturocwb@gmail.com
Florianópolis:
Plano
1 - resultado2016previfln@gmail.com
PREVI
Futuro - resultado2016previfuturofln@gmail.com (PRevi/AssPreviSIte)
Elos:
Apresentações de resultados
Entre
02 e 29 de maio os participantes da Fundação ELOS terão
a oportunidade de conferir mais um ciclo de apresentações
de resultados do Plano BD-ELOS/ELETROSUL e do desempenho dos Perfis de
Investimento do Plano CD. Com dois encontros por dia - pela manhã
destinado aos participantes do Plano BD-ELOS/ELETROSUL e a tarde aos participantes
do Plano CD - a ELOS também transmitirá as apresentações
por vídeo conferência.
As
apresentações são realizadas anualmente e também
têm o objetivo de proporcionar aos participantes do Plano CD a oportunidade
de rever sua opção de Perfil de Investimentos - que poderá
ser alterada entre 1º e 31 de maio. (Elos/AssPreviSite)
Forluz:
Mônica Costa de Siqueira assume diretoria de seguridade
A
Forluz anunciou Mônica Costa de Siqueira como nova diretora de seguridade
e gestão. A executiva ocupa o cargo no lugar de Maura Galuppo Botelho
Martins, que deixou a fundação em fevereiro para assumir
a diretoria de relações e recursos humanos na patrocinadora
Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
Mônica
já foi superintendente de controle e gestão da diretoria
de geração e transmissão da Cemig. Entre suas responsabilidades
no cargo estava a de gerir de custos, estratégia, orçamentos,
contratos de manutenção, pagamentos, entre outras funções.
Ela é formada em engenharia química e pós-graduada
em gestão estratégica. (Agência Investidor Online)
Postalis:
Vídeo sobre medidas da Diretoria Executiva
A
entidade gerou a publicação de um novo conteúdo no
canal do Postalis no YouTube. No vídeo, o participante conhecerá
as diversas medidas que a Diretoria Executiva do Postalis está realizando
para melhorar a situação do Plano BD Saldado.
O
aprimoramento da Governança Corporativa, Políticas de Investimentos
e Análises de Risco mais rigorosas, Ações Judiciais
e Extrajudicias contra o Banco BNY Mellon e a negociação
da retomada do pagamento da RTSA pelos Correios são algumas das
iniciativas da DIEX.
Segue
o link para o vídeo: “Plano BD - Ações da Diretoria
Executiva” :
https://youtu.be/dRhnD32c3II
(Postalis//AssPreviSite)
Funprevi:
Arrecadação não consegue pagar metade das aposentadorias
Cofre
do fundo está contabilmente comprometido até 2018, de acordo
com Luiz Salomão, presidente do Instituto que administra o fundo.
O
Fundo de Previdência dos Servidores da Prefeitura do Rio (Funprevi)
passa por uma situação delicada. Como mostrou o RJTV desta
segunda-feira (24), arrecadação do fundo não consegue
quitar nem a metade das despesas com aposentadorias e pensões. Para
melhorar a situação, o município propôs mudanças
para diminuir os gastos e aumentar as receitas.
O
presidente do PreviRio, Luiz Alfredo Salomão, afirmou que o cofre
do fundo está contabilmente comprometido até 2018. A PreviRio
é o Instituto de Assistência e Previdência do município
do Rio que administra o Funprevi.
“O
fundo que deveria servir para gerar renda capaz de complementar o pagamento
de aposentadores e pensões está praticamente quebrado, até
o ano que vem ele está contabilmente quebrado”, afirmou o presidente.
De
acordo com as contas de Salomão, em 2017 o pagamento das 66 mil
aposentadorias e 13 mil pensões vai consumir R$ 4,7 bilhões.
Porém, o problema é que a receita é de R$ 2,1 bilhões,
menos da metade deste valor. Faltam R$ 2,6 bilhões que vão
ter que ser pagos com dinheiro do caixa da prefeitura.
“Mais
de R$ 2,5 bilhões este ano de 2017 representa 10% da receita total
do orçamento do município e essa boca de jacaré vai
abrir. O município vai ser envolvido nessa avalanche de déficit
previdenciários. Porque o tesouro tem muita responsabilidade. Não
é só com a previdência social municipal. Ele tem que
funcionar as escolas, os hospitais, a guarda municipal, programas de segurança
pública. Ele tem uma enormidade de encargos e não é
justo que nós estejamos disputando com as crianças e com
os doentes esses recursos. Isso não é justo”, completou Salomão.
Atualmente,
o fundo tem R$ 1,3 bilhão e a maior parte deste valor está
em imóveis. “Esse fundo vale muito pouco hoje. Vale alguns imóveis
que lá estão. Alguns dos quais, estão superavaliados.
Isso é uma fraude contábil que tem que ser corrigida”, disse
o presidente da PreviRio.
O
dinheiro do Fundo de Previdência do município é gerado
através das contribuições dos servidores, dos cofres
da prefeitura e de outras fontes como os Royalties do Petróleo e
aluguéis de imóveis. Alguns fatores não estão
contribuindo para a arrecadação, como: os repasses de royalties
estão atrasados, os alugueis defasados, algumas pessoas não
contribuíram e foram incluídas pelo município na lista
de aposentadorias e o dinheiro do fundo também foi gasto para pagar
benefícios que deveriam ser pagos com recursos do caixa da prefeitura.
Para
equilibrar essa conta, o Tribunal de Contas do Município já
determinou o repasse dos royalties sem atrasos e uma revisão no
financiamento do fundo para resolver o déficit. O presidente do
PreviRio também quer diminuir as despesas e pretende acabar com
alguns direitos especiais de aposentados e pensionistas do Rio, garantidos
por um decreto municipal.
Abono
permanência
Os
aposentados do município que recebem acima de R$ 5,5 mil são
isentos de contribuição. A proposta é cobrar os 11%
sobre o valor que ultrapassar o teto. Segundo cálculos do TCM, essa
medida significa R$ 5 milhões a mais por mês no fundo.
Pela
lei, quem já pode se aposentar e continua trabalhando recebe um
abono de 11% para compensar o que o servidor paga para a previdência.
Mas no Rio, os servidores são isentos da contribuição
e mesmo assim, recebem o abono. Nas contas do TCM, a medida traria R$ 14
milhões a mais por mês para o Fundo.
Cálculo
da aposentadoria
Os
servidores do executivo municipal se aposentam com o último salário
integral, embora a lei determine que a aposentadoria seja uma média
dos 80% maiores salários de contribuição. O decreto
vai contra uma lei federal de 2003. Por isso, o Tribunal de Contas do Município
não reconhece o cálculo das aposentadorias.
“A
reforma da previdência de 2003 e uma série de medidas implementadas
por essa reforma não foram adotadas no município, então
hoje a gente está falando de uma reforma de 2017 mas a de 2003 e
2005 ainda não foi implementada no município do Rio”, disse
o inspetor do TCM Heron Rodrigues.
Como
considera o cálculo ilegal, o TCM deixou de homologar seis mil pedidos
de aposentadoria. “Cabe ao tribunal dar a palavra final em relação
a legalidade das aposentadorias, então o tribunal não pode
homologar essas aposentadorias por conta dessa distorção
de aplicar a regra do decreto e não a da constituição”.
disse Heron Rodrigues.
“Em
algum momento o executivo vai ter que aplicar a constituição,
vai corrigir essas aposentadorias e eventualmente esses valores podem ser
reduzidos”, completou.
Para
o sindicato dos servidores do município do Rio, mexer nas aposentadorias
e pensões não resolve o rombo. O sindicato defende auditorias
no Fundo de Previdência, que chama de “caixa preta”.
“Uma
caixa preta com aguas turvas que precisa justamente de uma limpeza. Os
servidores não poderiam ser penalizados cortando benefícios,
sendo taxados, não haveria necessidade que os servidores viessem
a ser punidos por uma má gestão, uma má administração”,
afirmou o diretor jurídico do Sisep, Frederico Sanches.
Os
dois últimos prefeitos do Rio foram questionados sobre a situação
financeira do fundo. A assessoria de Eduardo Paes declarou que, quando
o ex-prefeito assumiu a prefeitura em 2009, o déficit da previdência
era de R$ 22,5 bilhões e que ele foi praticamente zerado dois anos
depois. A assessoria de César Maia disse que o ex-prefeito fez uma
cirurgia anteontem e não vai se pronunciar.
Previdência
do estado do RJ
Em
relação à previdência dos servidores do estado
do Rio, o governo publicou nesta segunda-feira (24) uma projeção
do plano financeiro para os próximos 75 anos. Se não houver
uma mudança, o rombo no orçamento pode chegar 2092.
De
acordo com os cálculos do instituto, se não houver reformas,
o déficit da previdência deve crescer até 2038 alcançando
R$ 14,5 bilhões. A projeção é que os próximos
75 anos serão de déficit. (G1)
Fundos de pensão:
Participações, investimentos
e desempenho em empresas
Fundos
fecham 2016 com rombo de R$ 70,6 bilhões
Os
fundos de pensão fecharam 2016 com rombo de R$ 70,6 bilhões,
segundo levantamento da Superintendência Nacional de Previdência
Complementar (Previc), o xerife do setor.
O
dado preocupa por causa da rápida expansão do deficit do
sistema, que subiu 700% em quatro anos; em 2012, o buraco era de R$ 9 bilhões.
O
rombo subiu para R$ 21 bilhões em 2013 e para R$ 31 bilhões
no ano seguinte. O deficit atingiu seu ápice em 2015, quando somou
R$ 77,8 bilhões.
Soma
dos deficits de Petros, da Petrobras, da Funcef, da Caixa, e da Postalis,
dos Correios, deve ultrapassar R$ 30 bilhões. A indústria
dos fundos de pensão é composta por 307 entidades, que administram
1.137 planos de benefícios. Juntas, elas detêm quase R$ 800
bilhões em investimentos, que representam 12,6% do PIB nacional.
São
7,2 milhões de associados, entre participantes que estão
na ativa, dependentes e assistidos.
DEFICIT
Um
plano de aposentadoria registra deficit quando os ativos não são
suficientes para pagar os benefícios previstos até o último
participante vivo do plano.
A
nova regulação não exige o equacionamento de todo
o deficit. A norma em vigor permite que planos com população
mais jovem tenham mais tempo para administrar os desequilíbrios.
Para cobrir o deficit, participantes e patrocinadores (as empresas) precisam
injetar mais dinheiro nos planos por meio de contribuições
extras. (Gazeta)
Órgãos,
Associações e Entidades do Segmento
http://www.portoseguro.com.br/solucoes-financeiras/investimentos
Encontros
Regionais Abrapp: Próximo em BH
BElo
Horizonte - Ouro Minas Palace Hotel
Eventos
sempre aguardados com muita expectativa, na medida em que deles as associadas
participam todos os anos de uma forma cada vez mais intensa, os Encontros
Regionais 2017 vão acontecer de maneira a abrir ainda mais espaço
para dirigentes, conselheiros e gerentes, enfim, a alta direção
das entidades. O Presidente da Abrapp, Luís Ricardo Marcondes Martins,
resume o porquê do novo formato: “Mais do que falar, queremos ouvi-los,
em busca da maior interação possível com o quadro
associativo”, explica.
Por
isso mesmo, não por acaso, o momento dedicado a “Trocar para Somar
- Ouvindo o Sistema”, aparece já no início dos trabalhos
do dia, abrindo a programação, juntamente com uma exposição
do planejamento estratégico da Gestão 2017-2019, exatamente
para que as associadas possam enriquecê-lo através do debate.
Conhecidos
por integrar as associadas aos temas que mais importam em nossa agenda,
fazendo com que as entidades estejam muito mais presentes no debate e nas
decisões, os Encontros Regionais 2017 terão também
painéis sobre “A Reforma da Previdência e os Efeitos para
a Previdência Complementar” (revitalização de produtos,
desoneração e iniciativas da sociedade brasileira), “Dinâmica
dos Mercados: Foco nas Oportunidades” (gestão dos investimentos
no curto, médio e longo prazos) e “Governança de EFPCs: Revendo
Conceitos, Revitalização e Aperfeiçoamentos” (mudanças
legais, compartilhamento de riscos, defesa do ato regular de gestão
e autorregulação). A série de eventos tem como patrocinadores
a BRAM – Bradesco Asset Management e Mongeral Aegon (plus); BlackRock,
Itaú e Santander Asset Management (basic); Banco ABC Brasil e i9
Advsory (co-patrocínio).
A
série de Encontros Regionais 2017 já começou e as
cidades de São Paulo. Brasília e Porto Alegre já
tiveram os seus. A sequência será em Belo Horizonte (27/04,
no Ouro Minas Palace Hotel - sala Centenário), depois segue o Rio
de Janeiro (09/05, no Windsor Atlântica - sala Angra dos Reis) e
Salvador (17/05 no Deville Prime Bahia (sala Itapuã I). Saiba mais
em http://www.abrapp.org.br/Eventos/Paginas/agenda2017.aspx
(Abrapp/AssPreviSite)
Anapar:
Curso em Maceió em maio
Anapar
promove em Maceió o Curso Conceitos Básicos de Estrutura
e Governança de uma EFPC
Nos
dias 04 e 05 de maio acontece em Maceió (AL) o Curso Conceitos Básicos
de Estrutura e Governança de uma EFPC. O curso terá duração
de 16 horas-aula. Os públicos-alvo são os militantes e dirigentes
de entidades de classe, trabalhadores de fundos de pensão, dirigentes
de fundos de pensão e participantes que tenham interesse pelo tema.
Serviço:
Local:
Ceal/Eletrobrás – Av. Fernandes Lima, 3349 – Gruta de Lourdes –
Maceió – AL.
Data:
04 e 05 de Maio de 2017
Horário:
9h às 18:00
Inscrições:
no site www.anapar.com.br, o pagamento será via boleto bancário
emitido no ato da inscrição.
Taxa
de inscrição: R$ 405,00 para associado e R$ 455,00 para não
associado.
Informações:
(61) 3326-3086 / 3326-3087 – e-mail: anapar@anapar.com.br (Anapar)
19º
Fórum de Investimentos
Dirigentes
de entidades fechadas vão debater sobre o setor e apresentar algumas
das melhores práticas de gestão financeira e atuarial no
19º Fórum de Investimentos, tradicional evento da LUZ Soluções
Financeiras que será realizado no dia 30 de maio, em São
Paulo, das 8h30 às 16h30, no Hotel Renaissance – São
Paulo. O fórum, exclusivo para as EFPCs, é gratuito e requer
inscrição prévia. Maiores informações
e inscrições: danila@sbeventos.com.br (Diário
dos Fundos de Pensão-24.04)
ICSS
lança o seu novo site
O
ICSS lançou ontem (24) o seu novo site, disponível no endereço
www.icss.org.br. Pelas muitas novidades incorporadas, a presença
renovada do Instituto na Internet significa uma contribuição
ainda maior à busca de uma crescente qualificação
dos profissionais e de suas entidades.
O
novo site chega mais bonito, fruto de um investimento não apenas
na estética, mas principalmente em um layout mais contemporâneo,
ao gosto do que se faz hoje de melhor na internet. Mas onde essa modernidade
permite ganhar mais pontos é de longe na simplicidade e rapidez
com que as informações chegam ao leitor.
Com
poucos cliques, o leitor poderá se informar sobre as novidades dos
processos de certificação, estatísticas do ICSS e
cursos e treinamentos disponíveis na área de previdência
complementar, estes últimos oferecidos não só pela
UniAbrapp mas também por um grande número de instituições
parceiras.
Além
de facilitar a busca por conteúdos já disponíveis,
usando-se para isso o modelo de menus e submenus, o novo site traz muito
mais informações. Agora tornou-se possível, por exemplo,
acessar variadas estatísticas fornecidas periodicamente pelo Instituto
e que dão uma melhor ideia sobre o avanço da certificação
e recertificação.
Ao
mesmo tempo em que basta agora uma rápida consulta para que o visitante
fique a par da legislação e normas mais recentes sobre certificação
e recertificação, mantendo-se assim sempre bem informado.
(Jorge Wahl - Diário dos Fundos de Pensão)
Leitura e cultura
da previdência
Livro:
Um Capitalismo para o Povo
Autor:
Luigi Zingales
Resumo
do Livro:
O
capitalismo tal qual se desenvolveu nos Estados Unidos, fundamentado na
livre concorrência, no culto ao trabalho e na recompensa ao esforço
e ao mérito, está ameaçado. A crescente influência
dos lobistas e a disseminação ampla de políticas de
favorecimento têm fortalecido a implementação do chamado
"capitalismo de compadrio", aquele que se volta para o negócio,
não para o mercado. É contra esse estado de coisas que Luigi
Zingales, professor da Universidade de Chicago, protesta. Neste livro,
ele traça brevemente o percurso singular do capitalismo americano,
mostra por que o mercado é, em essência, o espaço da
democracia e revela as relações entre crise econômica
e crise moral. Ao descrever o cenário americano atual, o livro apresenta
uma análise arguta dos caminhos percorridos pelo sistema capitalista
nos últimos anos, oferecendo um panorama extremamente relevante
também para o leitor brasileiro.
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPreviSite)
Livro:
Matemática Atuarial de Seguros de Danos
Autor:
Ricardo Pacheco
Resumo
do Livro: Matemática Atuarial de Seguros de Danos explora todos
os principais aspectos de seguros de bens e responsabilidades, expondo,
inclusive, os princípios matemáticos da chamada "justiça
atuarial", em que se busca tarifar cada indivíduo que adere ao contrato
de seguros de forma compatível com a carga de risco que ele traz
consigo para dentro da mutualidade. O livro expõe antes os fundamentos
matemáticos da Teoria do Risco Coletivo, voltada à modelagem
probabilística do sinistro agregado. Com essa base teórica,
temas cruciais para o seguro de danos, como resseguro, classificação
de riscos e tarifação, são tratados em detalhe.
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPreviSite)
Livro:
O Triunfo da Cidade
Autor:
Edward Glaeser
Resumo
do Livro:
Entender
a cidade moderna e as poderosas forças que moldam é o cerne
da pesquisa do economista Edward Glaeser. Nesta obra, ele apresenta um
amplo panorama das cidades antigas e contemporâneas, passando de
Atenas a Nova York, de Mumbai ao Rio de Janeiro, afim de revelar como o
contato próximo entre as pessoas nas áreas urbanas desperta
o melhor da espécie humana. Para ele, a mistura de ideias, valores
e culturas não apenas amplia as fronteiras do conhecimento como
nos torna mais empáticos, produtivos e criativos. O livro discute
um curioso paradoxo da atualidade: embora permitam conexões à
distância, a tecnologia e a globalização não
substituem o contato pessoal nem conduzem ao isolamento; ao contrário,
colaboram para que as cidades se tornem mais fervilhantes e vitais do que
nunca. Todos seus argumentos apoiam-se em um minucioso trabalho de pesquisa
e em rigorosas análises econômicas.
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPreviSite)
Reforma
de Barraco - Necessária, Urgente e Errada
Tudo
nesta reforma da Previdência foi decidido aleatoriamente, sem técnica,
sem respeitar a evolução demográfica, sem olhar para
o futuro, na base da pressão corporativa.
O
embaixador Roberto Campos dividia os países em duas categorias:
os naturalmente ricos e vocacionalmente pobres, como Brasil e Argentina;
e os naturalmente pobres e vocacionalmente ricos, como Japão, Coreia
do Sul e Taiwan.
Não
dá para entender o Brasil, com território imenso, farto de
riquezas minerais, de solo fértil, de biodiversidade, de belezas
naturais, mas sem visão estratégica, sem planejamento, sem
poupança, sem ética e sem-vergonha. Com tanta riqueza que
temos, deveríamos, há décadas, ser um país
desenvolvido, com igualdade social, educação universal, saúde
privilegiada e segurança pessoal e social.
Estive
no Congresso, dias atrás, para combater a reforma da Previdência
do governo federal e tentar trazer mais técnica atuarial e justiça
social à proposta e, consequentemente, uma solução
melhor, que não prejudicasse tanto o trabalhador. Diante de dezenas
de deputados, afirmei que a reforma era necessária, urgente, mas
errada, como então formatada. Pois não entenderam e confirmaram,
com o relatório final, que tudo que é ruim pode piorar.
O
primeiro erro do relatório final é a diferenciação
das idades mínimas de aposentadoria: 65 anos para os homens e 62
anos para mulheres. As mulheres vivem mais que os homens, recebendo aposentadoria
por mais tempo. Não se justifica, portanto, a diferença de
idade para aposentadoria, mas, sim, a diferença de tempo de contribuição,
pela dupla jornada de trabalho a que estão sujeitas. Deveriam, logo,
poder trabalhar e contribuir cinco anos a menos que os homens.
Houve,
ainda, alteração no critério da regra de transição,
que prevê o acréscimo de 30% de pedágio sobre o tempo
de contribuição que falta cumprir na regra atual. Porém,
foi acrescentada uma idade mínima escalonada, que sobe a cada dois
anos, iniciando em 53 anos para mulheres e 55 anos para homens. Aleatoriamente
decidida, é como o cachorro correndo atrás do próprio
rabo. Quando completar o pedágio, a idade mínima já
terá aumentado.
O
benefício inicial considerará todo o período contributivo
e não os 80% melhores salários de contribuição.
Salários menores de início de carreira vão diminuir
a aposentadoria – e a atualização até a hora da aposentadoria
pelo INPC reduzirá mais uns 10% do valor –, cujo cálculo
começa em 70% dessa média, porcentagem que aumenta progressivamente,
sem nenhum critério técnico, chegando aos 100% em 40 anos
de contribuição. Compare com a regra atual, pelo fator previdenciário:?com
65 anos de idade e 35 anos de contribuição, o resultado já
seria de 1, ou seja, o que vale hoje é muito melhor para o trabalhador
que o novo cálculo proposto pela comissão de reforma. O trabalhador
contribuirá mais do que vai receber. O equilíbrio financeiro
e atuarial previsto no artigo 201 da Constituição Federal,
e dado pelo fator previdenciário, desapareceu.
A
possibilidade de acumulação de aposentadoria e pensão
limitada a dois salários mínimos é um absurdo. O?cidadão
tem de receber o que contribuiu. Trabalhador e esposa, ambos contribuintes
por toda a vida para o INSS, terão sua poupança previdenciária
“saqueada” pelo teto colocado, perdendo o direito ao benefício integral.
Só
há uma mudança que tem justificativa no relatório
divulgado: trabalhadores expostos a fatores nocivos, periculosos, insalubres
ou a atividades especiais, como professores, policiais e agricultores,
têm de ter regras diferenciadas. Não vejo como um policial
poderá correr atrás de bandido na rua com 65 nos de idade.
Em
resumo, tudo foi decidido aleatoriamente, sem técnica, sem respeitar
a evolução demográfica, sem olhar para o futuro, na
base da pressão corporativa. Confusa, a “deforma” da Previdência
nunca será entendida pelo cidadão comum nem terá longevidade.
Ela é inconstitucional, pobre tecnicamente, desequilibrada atuarialmente
e injusta socialmente.
Perdemos,
ainda, a chance de permitir que o trabalhador, desde o mais simples ao
mais qualificado, tenha uma segunda aposentadoria usando parte do FGTS,
dinheiro que não sai do seu bolso, para direcioná-lo a uma
previdência privada de sua livre escolha, que rende três vezes
mais que esse fundo explorado pelo governo.
Com
base no improviso e no achismo, vamos deixar para nossos filhos e netos
um exemplo péssimo, um passado lamentável e nenhum futuro.
Renato Follador - Gazeta do Povo)
Reforma
da Previdência 'é coisa nossa'
Do
vasto repertório em torno de Ary Barroso e sua língua sem
papas, consta o dia em que o compositor resolveu cortar o cabelo. O barbeiro,
desmanchando-se em gentileza, perguntou: "Como o doutor quer o corte?".
"Calado", respondeu Ary.
Michel
Temer ou não conhece a anedota, ou não confia na sabedoria
do autor de "Aquarela do Brasil". O presidente —cujo topete revolto faz
a delícia dos fotógrafos— deu um pulo no salão do
cabeleireiro Jassa, um dos mais badalados de São Paulo. Entre uma
tesourada e outra, Temer manteve uma conversa animada e lamentou as "mentiras"
envolvendo a reforma da Previdência. Ouviu o conselho de Jassa para
procurar o apresentador Ratinho. Este foi direto ao dono do baú
da felicidade.
Silvio
Santos já começou a bajulação em defesa do
projeto. Não chega a ser uma novidade na política brasileira.
Desde seus tempos de camelô, vendendo bugigangas nas ruas do Rio,
o empresário ficou ao lado de todos os governos. Durante o regime
militar, cantou que "o Figueiredo é coisa nossa" e ganhou um canal
de TV. FHC e Lula estiveram em seu programa de auditório, conversando
com "as colegas de trabalho".
Nos
intervalos do SBT, o clima da propaganda é de puro terror: "Você
sabe que se não for feita a reforma da Previdência, você
pode deixar de receber o seu salário?". Pensar que, um ano atrás,
a emissora decidiu não transmitir ao vivo o impeachment de Dilma.
E se deu bem na briga pelo espetáculo mais dantesco daquele domingo:
sua programação normal disparou no ibope.
Pena
que Aracy de Almeida, que por uma eternidade trabalhou como jurada no programa
de Silvio Santos, não esteja viva. Como Ary Barroso, Araca não
gostava de papo furado no barbeiro. Perguntada pela mudança na Previdência,
ela poderia dar o veredicto: "Vai levar dez mangos, mas só pela
cara de pau". (aAvaro Costa e Silva - Folhapress)
PSB
oficializa decisão contra reformas do governo Temer
A
proposta da reforma trabalhista será votada amanhã na comissão
especial, e na quarta-feira no plenário; se a bancada obedecer a
decisão serão 35 votos a menos para o governo
A
Executiva Nacional do PSB se reuniu nesta segunda-feira (24) e aprovou
posição contrária às reformas propostas pelo
governo de Michel Temer. A Executiva nacional do partido aprovou por 20
votos a 7 posição contrária à reforma trabalhista
e, por 21 a 2, posição contrária à reforma
da Previdência.
A
proposta da reforma trabalhista será votada amanhã na comissão
especial, e na quarta-feira no plenário. Se a bancada obedecer a
decisão serão 35 votos a menos para o governo. No Senado,
o governo perde sete votos com a decisão do partido.
Temer
reúne ministros para tratar da reforma da Previdência e quer
votar texto "como está" Apesar do voto contrário, o comando
do PSB, que ainda deve votar sobre a reforma política, não
fez uma votação formal sobre a saída da base do governo
por acreditar que não há necessidade, já que não
houve indicação da legenda para um cargo no ministério.
A indicação do deputado Fernando Coelho para o Ministério
de Minas e Energia foi negociada com as bancadas do partido na Câmara
e Senado, portanto, não caberia a Executiva deliberar sobre um rompimento
formal. (Paula Barra - InfoMoney)
Placar
da Previdência
A
atualização do Placar da Previdência, levantamento
realizado pelo Grupo Estado com deputados, depois das mudanças anunciadas
na proposta, mostra que o número de parlamentares contrários
à reforma subiu para 210, enquanto o dos que são a favor
avançou para 75.
Às
21h10 desta segunda-feira, 24, havia 49 indecisos; 120 não quiseram
responder; 57 não foram encontrados e 1 não foi contatado.
O Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado,
e o jornal "O Estado de S. Paulo" vão publicar atualizações
do placar até a votação final da proposta. Portal
R7)
Previdência
sem novo recuo
Uma
mudança na decisão do governo de endurecer as regras para
a aposentadoria dos servidores públicos federais pode custar R$
23 bilhões na economia prevista com a reforma da Previdência
em 10 anos. Os cálculos são preliminares, mas o governo está
colocando o impacto na ponta do lápis para comprovar a necessidade
de manter intocado esse ponto, apesar da forte pressão de parlamentares
por novas mudanças. Diante das resistências e da falta de
garantia de que terá os 308 votos necessários para a aprovação,
o governo anunciou que vai exonerar 13 ministros que têm mandato
na Câmara dos Deputados. Eles votarão na sessão da
reforma e depois serão renomeados para as respectivas pastas.
(Affonso Ritter)
Esgota-se
margem de negociações em torno da reforma
São
razões bem concretas, expressas em números, que levam o governo
Temer a fechar o guichê das concessões na reforma da Previdência.
Na fila das pressões há fortes grupos organizados, corporações
que ocupam espaços privilegiados na máquina do Estado, com
destaque, no momento, para juízes e procuradores.
Na
lógica da corporação, não há espaço
para objetividade. Mas, queiram ou não, a Previdência brasileira,
por leniência de políticos, acostumados a ceder a pressões
desses e outros grupos, passou do ponto: nenhum sistema resiste a que a
média de idade dos aposentados seja de 55 anos, com uma sobrevida
acima dos 80 anos, e em elevação; a que haja vários
regimes de aposentadorias especiais; a que servidores públicos de
categorias mais elevadas usufruam de regras incabíveis num país
de renda média. E assim por diante.
Até
o final da semana, o que o governo cedera em negociações
no Congresso, com a própria base aliada, reduzira a economia estimada,
em dez anos, obtida com o projeto original da reforma, em R$ 170 bilhões
— de R$ 800 bilhões para R$ 630 bilhões. A anunciada intenção
do relator do projeto da Câmara, Arthur Maia (PPS-BA), de também
atender a revindicações de entidades de magistrados e procuradores
para relaxar a norma do limite de idade de 65 anos nas benesses da integralidade
e da paridade — a aposentadoria é igual ao último salário
do servidor na ativa e passa a ser corrigida como este — levou o Planalto
a dar um basta nas concessões.
A
reforma, mesmo na versão original, já deixava de ir fundo
como deveria na questão de aposentadorias especiais e outras, como
a rural — campo aberto para fraudes. Manter-se em recuo é grave
erro, para o país e o governo.
No
funcionalismo, a partir da reforma iniciada no primeiro governo Lula, em
2003, e só concluída por Dilma, com a regulamentação
de fundos de pensão complementares para servidores, quem ingressou
no serviço público a partir daquele ano deixou de ter direito
à integralidade e à paridade. Agora, na atual reforma, estabelece-se
que o funcionalismo da fase anterior a 2003 precisará atingir o
limite de idade de 65 anos para se habilitar aos benefícios. Mas
corporações não aceitam. Querem menos. Mesmo que tenham
garantida uma aposentadoria bem acima da que recebe a grande maioria —
um salário mínimo.
Toda
esta barganha transcorre na borda de um vulcão em atividade. Dependerá
da qualidade da reforma em curso o entendimento dos mercados de que Congresso
e governo conseguiram reverter a trajetória do Tesouro rumo à
insolvência. Caso a percepção seja negativa, isso será
precificado de forma instantânea. A tênue recuperação
da economia será abortada, bem como a queda da inflação
e o cenário benigno nas contas externas.
No
plano político, por sua vez, deve saber o presidente Temer, terá
virado pó seu único ativo valioso: saber negociar com o Congresso.
(G1)
Governo
vai ‘jogar duro’ por reforma da Previdência
Quem
votar contra regras para aposentadoria vai perder cargos e recursos; alívio
para servidores públicos federais pode custar R$ 23 bi
Para
aprovar reformas, Planalto troca cargos por votos de partidos nanicos
Uma
mudança na decisão do governo de endurecer as regras para
a aposentadoria dos servidores públicos federais pode custar R$
23 bilhões na economia prevista com a reforma da Previdência
em 10 anos. Os cálculos são preliminares, mas o governo está
colocando o impacto na ponta do lápis para comprovar a necessidade
de manter intocado esse ponto, apesar da forte pressão de parlamentares
por novas mudanças.
Diante
das resistências e da falta de garantia de que terá os 308
votos necessários para a aprovação, o governo anunciou
ontem que vai exonerar 13 ministros que têm mandato na Câmara.
Eles votarão na sessão da reforma e depois serão renomeados
para as respectivas Pastas.
Em
reunião ontem no Palácio do Planalto, para a qual foram convocados
16 de seus 29 ministros, o governo deixou claro aos ministros que vai jogar
“muito duro” com quem não votar ou votar contra, retirando cargos
e cortando recursos para suas bases eleitorais. Por outro lado, os que
derem seu apoio serão “premiados”. Outra frente do governo será
tentar mostrar que quem é contra a reforma está atrapalhando
a retomada do crescimento e, portanto, “faz o jogo do PT”.
Segundo
uma fonte do governo envolvida nas negociações, o mapa de
votos, apresentado em reunião com ministros da equipe econômica
e aqueles mais ligados à atividade partidária, não
mostra vitória do governo na reforma. A avaliação,
no entanto, é de que depois do encontro já há “controle
maior” em torno do relatório. “Para virar os votos, vai precisar
de mais tempo”, disse uma fonte.
Ontem,
o PSB, um importante partido da base aliada e que tem 35 deputados e um
ministério (Minas e Energia), fechou questão contra a reforma.
Perdas.
A conta do prejuízo em relação à regra dos
servidores leva em consideração o fluxo de funcionários
públicos que vierem a se aposentar nesse período, apurou
o Estado. A maior pressão por mudanças vem justamente dos
parlamentares que têm como base de apoio o funcionalismo – o que
inclui juízes, procuradores e as chamadas carreiras de Estado, como
auditores da Receita Federal.
No
relatório, o deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) propôs
exigir desde já o cumprimento da idade mínima definitiva,
de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, para que funcionários
públicos possam receber as chamadas integralidade – aposentadoria
com o maior salário da carreira, ainda que acima do teto do INSS
– e paridade – reajuste salarial igual ao dos funcionários da ativa.
Os
servidores acusam o relator de promover mudança violenta nas regras
do jogo e prejudicar aqueles que ingressaram mais cedo no funcionalismo.
As categorias prometem brigar até o fim pela flexibilização.
A
classe faz isso de olho no pedido dos policiais legislativos da Câmara
e do Senado, que têm salário inicial de R$ 17 mil, de serem
incluídos na regra especial dos policiais – que terão idade
mínima de 55 anos para aposentadoria. Os servidores já adiantam
que não vão aceitar regra mais dura se os policiais legislativos
forem atendidos.
Parlamentares
da base governista, segundo fontes, também querem flexibilizar mais
as regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Os deputados não ficaram satisfeitos com as mudanças feitas
pelo relator, um sintoma da queixa que existe hoje no governo de que parlamentares
prometem “maravilhas”, enquanto no Congresso e junto à base aliada
eles dizem que não votarão a favor da medida. (Adriana Fernandes,
Idiana Tomazelli e Carla Araújo - O Estado de S.Paulo)
CPI
da Previdência iniciará os trabalhos assim que instalada
Fonte:
CNTC Está agendada a primeira reunião de trabalho da CPI
para quarta-feira (26) às 15h, oportunidade que serão eleitos
o presidente, vice-presidente e designado o relator.
A
comissão será composta por sete membros titulares e sete
suplentes, tendo 120 dias de prazo de funcionamento, prorrogável
por mais 120.
O
requerimento pela instalação da comissão foi de autoria
do senador Paulo Paim (PT/RS) e contou com o apoio de 61 senadores, e terá
como objetivo investigar a contabilidade e a situação fiscal
da Previdência Social. (Agências)
Vedada
acumulação de pensão por morte de cônjuge
A
Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, por
unanimidade, deu provimento à apelação do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) contra a sentença, do Juízo
da Comarca de Mantena/MG, que julgou parcialmente procedente o pedido da
parte autora para que lhe fosse concedido o benefício de pensão
por morte de seu cônjuge.
Em
sua apelação, o INSS argumenta que os requisitos para concessão
do benefício não foram preenchidos, principalmente porque
a autora já recebe pensão por morte de outro companheiro,
falecido no ano de 2004.
Ao
analisar o caso, o relator, juiz federal convocado César Cintra
Jatahy Fonseca, destacou inicialmente que a concessão de pensão
por morte rege-se pela lei vigente na data de falecimento do instituidor,
que, na hipótese em questão, foi dezembro de 2001. O magistrado
enfatizou que a Lei nº 8.213/91 veda a acumulação de
mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado
o direito de opção pela mais vantajosa.
Nesses
termos, o Colegiado, acompanhando o voto do relator, deu provimento à
apelação do INSS ao entendimento de ser improcedente o pedido
de percepção conjunta de pensões deixadas por mais
de um companheiro.
Processo
nº: 0004157-74.2015.4.01.9199/MGA Segunda Turma do Tribunal Regional
Federal da 1ª Região, por unanimidade, deu provimento à
apelação do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contra
a sentença, do Juízo da Comarca de Mantena/MG, que julgou
parcialmente procedente o pedido da parte autora para que lhe fosse concedido
o benefício de pensão por morte de seu cônjuge.
Em
sua apelação, o INSS argumenta que os requisitos para concessão
do benefício não foram preenchidos, principalmente porque
a autora já recebe pensão por morte de outro companheiro,
falecido no ano de 2004.
Ao
analisar o caso, o relator, juiz federal convocado César Cintra
Jatahy Fonseca, destacou inicialmente que a concessão de pensão
por morte rege-se pela lei vigente na data de falecimento do instituidor,
que, na hipótese em questão, foi dezembro de 2001. O magistrado
enfatizou que a Lei nº 8.213/91 veda a acumulação de
mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado
o direito de opção pela mais vantajosa.
Nesses
termos, o Colegiado, acompanhando o voto do relator, deu provimento à
apelação do INSS ao entendimento de ser improcedente o pedido
de percepção conjunta de pensões deixadas por mais
de um companheiro.
Processo
nº: 0004157-74.2015.4.01.9199/MG (Âmbito Jurídico)
Reforma
trabalhista: Propostas questionadas pelo setor privado
Algumas
das propostas da reforma trabalhista —tanto do texto original quanto do
substitutivo— têm gerado insatisfação em parte do setor
privado, segundo entidades empresariais e advogados.
É
esse o caso da criação da figura do representante de trabalhadores
desvinculado do sindicato da categoria.
"Há
receio de que as comissões se transformem em novos sindicatos e
de que as negociações se dividam em várias frentes",
diz Antônio Carlos Frugis, sócio do Demarest.
A
medida multiplicaria os funcionários com estabilidade, o que afeta
principalmente empresas com abrangência nacional, como os bancos.
"Uma
das interpretações do texto exige que haja representantes
em cada agência —um exagero", afirma o diretor-presidente da CNF
(confederação de instituições financeiras),
José Ricardo Alves.
Um
dos principais pleitos, a prevalência de acordos sobre a legislação,
também gerou críticas, pois o projeto restringe a aplicação
da regra a apenas alguns temas.
"A
prevalência dos acordos é prevista na Constituição
sem restrições. A reforma deveria reforçar a norma,
mas acaba por limitá-la", avalia Frugis.
Além
disso, o texto que especifica a aplicação da regra é
genérico, o que gera insegurança, segundo Dario Raby, sócio
do Mattos Filho.
Outro
temor é que, sem a reforma sindical, haja confusão na hora
de negociar, diz Thiago Teno, do Pinheiro Neto.
"Há
mais de 15 mil sindicatos. Tem empresas que podem ser representadas por
mais de um, ou entidades do mesmo setor em áreas próximas."
(Maria Cristina Frias - Folhapress)
Governo
tomará providências sobre reforma trabalhista
O
ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta segunda-feira (24)
que o governo tomará "as providências cabíveis" assim
que tiver o detalhamento dos dispositivos incluídos recentemente
na reforma trabalhista, que será votada nesta semana.
Um
deles abre brecha, por exemplo, para que que os microempreendedores individuais
(MEI), que têm um regime especial de tributação, possam
prestar serviços como funcionários terceirizados.
Isso
poderia impactar negativamente a arrecadação da Previdência,
já que poderia causar uma migração de trabalhadores
com carteira assinada para esse outro tipo de contrato, que paga menos
impostos.
"Estamos
avaliando detalhes do relatório, estamos atentos para o fato de
que foram incluídos diversos dispositivos. Está bem mais
amplo do que foi o projeto original. Assim que tiver o detalhamento, vamos
tomar as providências cabíveis", disse Oliveira.
O
ministro afirmou que é necessário ter um "equilíbrio
de tratamento" nos diversos formatos de contratação. "A escolha
deve-se dar por questões de gestão, e não por incentivo
tributário. Precisamos olhar em detalhes o relatório".
Sobre
a reforma da Previdência, Oliveira declarou que a idade mínima
de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens é "bem razoável".
"Seria adequado manter essa proposta no relatório. Isso já
me parece bastante razoável e tem um critério de justiça
que temos defendido muito, que é o menor nível possível
de distorção entre o servidor público e o trabalhador
da iniciativa privada".
Ele
declarou que o governo está "confiante" que as reformas serão
aprovadas no Congresso. "São reformas que contribuem pra retirar
o país da crise, o Congresso tem seu tempo, tem que amadurecer as
decisões a respeito das reformas".
PAINEL
DE PREÇOS
As
declarações foram dadas durante o lançamento de um
novo sistema, batizado de Painel de Preços, que tem o objetivo de
centralizar e dar mais transparência aos preços de licitações
de bens e serviços adquiridos pelo governo federal.
De
acordo com dados da pasta, um terço de todo o tempo gasto com uma
licitação é usado com pesquisa de preços de
produtos pelo gestor público.
O
novo sistema permitirá ao gestor público, segundo Oliveira,
saber a cotação média de um determinado produto em
poucos minutos, permitindo que se avalie rapidamente se determinada licitação
está muito longe do preço médio.
A
expectativa, de acordo com o ministro, é que o sistema reduza "significativamente"
os gastos com bens e serviços. Em 2016, o governo federal gastou
R$ 49 bilhões com bens e R$ 40 bilhões com serviços.
"Há
uma pomada para problemas de pele, por exemplo, que custa em média
R$ 0,90, mas que foi adquirida por R$ 14, uma diferença muito grande",
exemplificou Oliveira. "A ferramenta permite uma análise individual,
excluindo da referência contratos que estão muito longe da
média para descontaminar a amostra de contratos superfaturados".
O
novo sistema é aberto e pode ser consultado no site Painel de Preços.
(Folhapress)
Mercado e Economia Nacional
Centrais
programam “mega” greve geral para sexta-feira
Várias
Centrais Sindicais organizam os últimos detalhes para a greve geral
prevista para esta sexta feira, dia 28. A previsão é de que
esta seja a maior mobilização já registrada no país
contra as reformas trabalhista e da previdência propostas pelo Governo
de Michel Temer.
Toda
essa expectativa de adesão é porque, desta vez, as centrais
sindicais se uniram para concentrar os protestos. Participam da coordenação
do ato sindicatos e entidades ligadas à Força Sindical, à
Central Única dos Trabalhadores (CUT-PR), à União
Geral dos Trabalhadores (UGT), à Central dos Trabalhadores do Brasil
(CTB) e à Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas).
Como
que funciona: os sindicatos que representam as categorias de trabalhadores,
desde o início do mês, organizam assembléias para definir
se vão aderir à greve, e como isso vai acontecer.
Já
está previsto um grande ato onde todas as centrais sindicais devem
se reunir, às 9h desta sexta, no Centro Cívico, em frente
à Assembleia Legislativa do Paraná. Mas ao longo de todo
o dia, as categorias devem realizar protestos nos locais de trabalho, nas
empresas de que fazem parte, por exemplo.
Todos
esses atos ainda estão sendo organizados, assim como a adesão
de cada categoria à greve geral. (CBN)
Dívida
pública sobe em março para R$ 3,2 trilhões
A
Dívida Pública Federal, que inclui o endividamento interno
e externo, aumentou em março. O saldo da dívida subiu 3,17%
em termos nominais, ficando em R$ 3,234 trilhões. Os dados foram
divulgados hoje pelo Tesouro Nacional, em Brasília.
A
Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi),
em circulação no mercado nacional, teve o estoque ampliado
em 3,08% e ficou em R$ 3,113 trilhões.
O
estoque da Dívida Pública Federal externa (DPFe) registrou
aumento de 5,59% sobre o apurado em fevereiro, encerrando março
em R$ 120,3 bilhões (US$ 37,97 bilhões).
A
variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio
da oferta de títulos públicos em leilões pela internet
(Tesouro Direto) ou pela emissão direta. A variação
pode ocorrer também pela assinatura de contratos de empréstimo.
Neste
caso, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição
ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma
determinada região. Já a redução do endividamento
se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos.
De
acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), a dívida pública
poderá fechar este ano entre R$ 3,45 trilhões e R$ 3,65 trilhões.
(Agência Brasil)
Mercado
reduz estimativa de inflação
Vê
ainda alta maior do PIB em 2017
Expectativa
dos economistas de bancos, divulgada nesta segunda (24) pelo Banco Central,
é de inflação em 4,04% e alta do PIB de 0,43%.
Os
economistas do mercado financeiro estimam um comportamento melhor para
a inflação neste ano e, também, uma alta maior do
Produto Interno Bruto (PIB) em 2017.
As
expectativas dos analistas do mercado financeiro foram coletadas pelo Banco
Central na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (24) por meio
do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais
de cem instituições financeiras foram ouvidas.
Para
o comportamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) em 2017, a "inflação oficial" do país,
o mercado baixou sua previsão de 4,06% para 4,04%. Foi a sétima
redução seguida do indicador.
Com
isso, manteve a expectativa de que a inflação deste ano ficará
abaixo da meta central, que é de 4,5%. A meta de inflação
é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deve ser
perseguida pelo Banco Central, que para isso eleva ou reduz a taxa de juros
(Selic).
A
meta central de inflação não é atingida no
Brasil desde 2009. Naquele momento, o país ainda sentia os efeitos
da crise financeira internacional de forma mais intensa, que acabou se
espalhando pelo mundo.
Pelo
sistema vigente no Brasil, a meta de inflação é considerada
formalmente cumprida quando o IPCA fica dentro do intervalo de tolerância
também fixado pelo CMN. Para 2017, esse intervalo é de 1,5
ponto percentual para baixo ou para cima do centro da meta. Assim, o BC
terá cumprido a meta se o IPCA terminar este ano entre 3% e 6%.
No
ano passado, a inflação ficou acima da meta central, mas
dentro do intervalo definido pelo CMN. Já em 2015, a meta foi descumprida
pelo BC - naquele ano, a inflação superou a barreira dos
10%.
Para
2018, a previsão do mercado financeiro para a inflação
recuou de 4,39% para 4,32%. O índice está abaixo da meta
central de inflação para o período (4,5%) e também
do teto de 6% fixado para o ano que vem.
Produto
Interno Bruto
Para
o Produto Interno Bruto (PIB) de 2017, o mercado financeiro elevou sua
estimativa de crescimento de 0,40% para 0,43%.
O
PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país,
independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir
o comportamento da economia brasileira.
Em
2016, o PIB brasileiro caiu pelo segundo ano seguido e confirmou a pior
recessão da história do país, segundo dados divulgados
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para
2018, os economistas das instituições financeiras mantiveram
sua estimativa de expansão do PIB estável em 2,50%.
Taxa
de juros
O
mercado financeiro manteve sua previsão para a taxa básica
de juros da economia, a Selic, em 8,5% ao ano no fechamento de 2017. Ou
seja, os analistas continuam estimando novas reduções de
juros neste ano. Atualmente, a Selic está em 11,25% ao ano.
Para
o fechamento de 2018, a estimativa dos economistas dos bancos para a taxa
Selic continuou em 8,5% ao ano. Com isso, estimaram que os juros ficarão
estáveis no ano que vem.
A
taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para
tentar conter pressões inflacionárias. A instituição
tem de calibrar os juros para atingir índices pré-determinados
pelo sistema de metas de inflação brasileiro.
As
taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode
contribuir para o controle dos preços. Entretanto, também
prejudicam a economia e geram desemprego.
Câmbio,
balança e investimentos
Na
edição desta semana do relatório Focus, a projeção
do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2017 permaneceu
em R$ 3,23. Para o fechamento de 2018, a previsão dos economistas
para o dólar recuou de R$ 3,40 para R$ 3,38.
A
projeção do relatório Focus para o resultado da balança
comercial (resultado do total de exportações menos as importações)
em 2017 subiu de US$ 52 bilhões para US$ 53 bilhões de resultado
positivo. Para o próximo ano, a estimativa dos especialistas do
mercado para o superávit ficou estável em US$ 42 bilhões.
A
projeção do relatório para a entrada de investimentos
estrangeiros diretos no Brasil em 2017 ficou estável em US$ 75 bilhões.
Para 2018, a estimativa dos analistas permaneceu inalterada também
em US$ 75 bilhões. (Alexandro Martello - G1)
Além
da convalescença
O
mercado estima o crescimento em 0,43%. Se confirmado, ainda será
miserável
As
bolas de cristal do mercado financeiro ficaram ligeiramente mais luminosas,
nos últimos dias, e elevaram de 0,4% para 0,43% o crescimento econômico
estimado para este ano. Se os fatos confirmarem a projeção,
o resultado ainda será miserável, embora menos deprimente
que a expansão de 0,2% prevista pelo Fundo Monetário Internacional
(FMI). Não será o caso, é claro, de celebrar com champanhe
de primeira linha, embora qualquer número positivo seja muito bem-vindo
depois de uma contração de mais de 7% nos dois anos anteriores.
Além disso, a melhora do cenário desenhado para 2017 inclui
uma nova aposta sobre a produção industrial. A expectativa
passou de 1,26% para 1,36%, neste ano, e de 2,28% para 2,5%, no próximo.
Não se poderá falar de efetiva recuperação
da economia brasileira sem uma firme reativação da indústria.
Mas essa reativação mal começou e, no balanço
geral, o estado geral da economia ainda será de muita fraqueza em
2018. Como ir além de uma convalescença medíocre é
agora a questão mais desafiante.
Mediocridade
poderá ser a marca do próximo ano em mais de um sentido,
se for confirmada a atual previsão de crescimento econômico
de 2,5%. Além de modesto, esse desempenho será facilitado
pela enorme capacidade ociosa da indústria, de cerca de 30%, em
média, pelas últimas avaliações de economistas
do setor. Se houver algum impulso, o Produto Interno Bruto (PIB) poderá
aumentar, por algum tempo, sem novos investimentos empresariais. Ocupada
a capacidade instalada, nem a pobre expansão de 2,5% se repetirá,
nos anos seguintes, se o estoque de máquinas, equipamentos, instalações
industriais e infraestrutura seguir como está.
A
produção poderá até ir além dos limites,
por algum tempo, mas o esforço resultará em novos desajustes.
O potencial de crescimento define o ritmo sustentável sem desarranjos
nos preços e nas contas externas. O governo estima um potencial
de 2,5%, segundo disse na semana passada o ministro da Fazenda, Henrique
Meirelles. Outras fontes calculam números inferiores – e até
bem inferiores – a 2%.
Novos
cortes de juros e algum estímulo ao consumo poderão animar
os empresários a começar a investir, mas o movimento deverá
ser, no começo, muito moderado. Além da capacidade ociosa,
os dirigentes do setor privado deverão levar em conta incertezas
econômicas internas e externas e, dependendo das circunstâncias,
a insegurança política. Mesmo sem risco institucional, a
aproximação das eleições poderá complicar
a avaliação do quadro político nos 12 a 24 meses seguintes.
Diminuir as incertezas deve ser, portanto, uma das prioridades do governo.
Do
lado político, a tarefa inclui, obviamente, o esforço para
levar adiante a agenda de reformas e a reafirmação constante
do compromisso com o conserto das contas públicas. Do lado econômico,
uma das frentes mais importantes será a dos investimentos em infraestrutura.
Isso
exigirá, além de bom senso quanto aos critérios de
outorga, competência gerencial para definir objetivos, cuidar de
projetos e avançar na realização das licitações.
O leilão de projetos de transmissão de energia, realizado
ontem, foi um bom passo. Os contratos negociados deverão, segundo
as primeiras estimativas, envolver investimentos de R$ 12,7 bilhões.
Alguns poderão levar até mais de quatro anos para se completar,
mas a demora, em alguns casos, pode ser inevitável. De toda forma,
é preciso iniciar com rapidez a implementação da agenda.
A
ideia de um pacote de financiamentos para projetos municipais, com R$ 2,7
bilhões do FGTS, parece atender a exigências de rapidez e
de multiplicação de obras, mas poderá haver problemas
de coordenação e controle. A mera liberação
de verbas, sem um bom acompanhamento dos passos seguintes, envolverá,
com certeza, riscos importantes.
Não
basta gastar e registrar o dispêndio como investimento, isto é,
como aplicação em estradas, hidrelétricas, portos,
equipamentos mecânicos, etc. Todo manual de investimento deveria
conter um capítulo sobre a Operação Lava Jato.
(O Estado de S. Paulo)
Economia Global
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Deu
lógica na França
Deu
o esperado na eleição francesa. A candidata da extrema direita
Marine Le Pen passou para o segundo turno, mas, a menos que surja um fato
novo de grande impacto, deverá ser fragorosamente derrotada pelo
centrista Emmanuel Macron em maio. A tal da onda conservadora que estava
prestes a engolir o mundo provavelmente será, mais uma vez, desmentida.
Até
acho que estamos assistindo a mudanças no comportamento dos eleitores.
Minha hipótese é que a internet está interferindo
na maneira como as pessoas formam suas convicções e coordenam
expectativas. Vivemos tempos de maior polarização e fragmentação.
Também podemos esperar movimentações mais bruscas
e tardias nas pesquisas eleitorais. Mas as linhas básicas do pensamento
humano e da lógica política permanecem as mesmas.
O
que acaba fazendo toda a diferença nessas situações
é o desenho institucional. Em qualquer conjunto suficientemente
grande de eleitores, sempre haverá aqueles dispostos a uma atitude
mais radical, seja pela esquerda, seja pela direita. Períodos mais
longos de recessão ou estagnação econômica tendem
a fazer com que o contingente de aflitos aumente. Se o sistema eleitoral
permitir que minorias robustas triunfem, aventureiros e radicais têm
de fato boas chances de chegar ao poder. É o que se viu no caso
de Trump e, "mutatis mutandis", no brexit. Se, contudo, a arquitetura da
votação for um pouco mais sofisticada, dá para proteger
a maioria contra arroubos de minorias bem articuladas. É o que o
segundo turno deverá fazer na França.
A
democracia é a expressão da vontade popular, mas a maneira
de perguntar ao povo o que ele quer e a forma de contabilizar as respostas
afetam os desfechos. Desenhos institucionais que promovam a moderação
devem ser favorecidos. Não é que os radicais estejam sempre
errados, mas esse tipo de saída deve ser reservado para situações
extremas (hélio schwartsman - Folhapress)
Mercado Financeiro
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Bolsa
em alta, dólar em baixa
Eleição
na França traz alívio aos mercados; Bolsas sobem e dólar
cai
A
vantagem do candidato centrista Emmanuel Macron sobre a ultra direitista
Marine Le Pen no primeiro turno da eleição presidencial francesa
trouxe alívio aos mercados nesta segunda-feira (24). Isso levou
as Bolsas mundiais a registrarem altas expressivas e o dólar a perder
força frente às principais moedas.
Na
Europa, o principal índice da Bolsa de Paris subiu 4,14%; a de Londres
ganhou 2,11%; Frankfurt, +3,37%; Madri, +3,76%; e Milão, +4,47%.
Em
Nova York, os índices acionários subiram mais de 1%, e a
Bolsa Brasileira ganhou 0,99%.
Macron
teve 24,01% dos votos, enquanto Le Pen recebeu 21,3%. Eles disputarão
o segundo turno no próximo dia 7.
O
centrista já recebeu o apoio de diversas figuras tradicionais e
é o favorito a vencer o pleito.
Segundo
analistas, o favoritismo de Macron afasta os temores de mais protecionismo
no mundo, depois do "brexit", a saída do Reino Unido da União
Europeia, e de o republicano Donald Trump ter se tornado presidente dos
Estados Unidos.
Analistas
ressaltam que, ao contrário de Le Pen, Macron é um candidato
pró-mercado, favorável à União Europeia.
"O
desempenho de Macron trouxe um importante alívio ao mercado e ao
mundo como um todo, que enxerga nesse resultado um revés de peso
à onda protecionista que tanto preocupa", escrevem analistas da
corretora H.Commcor, acrescentando que as probabilidades de derrota de
Le Pen são altas.
No
campo doméstico, a menor tensão em relação
à tramitação das reformas no Congresso, principalmente
a da Previdência, contribuiu para os ganhos da Bolsa e do real.
"O
governo Temer tem se mostrado mais agressivo para aprovar as reformas,
e sinalizou que não haverá mais recuos no texto da nova Previdência",
destaca Vitor Suzaki, analista da Lerosa Investimentos.
Nesta
segunda-feira, o presidente Michel Temer afirmou que o governo fez as mudanças
que eram possíveis no texto da reforma da Previdência.
BOLSA
Contagiado
pelo bom humor no cenário externo, o Ibovespa fechou em alta de
0,99%, aos 64.389,01 pontos. O giro financeiro foi de R$ 7,6 bilhões.
As
ações da Petrobras subiram 1,08% (PN) e 0,84% (ON), apesar
da queda do petróleo no mercado internacional. A estatal anunciou
na noite de quinta-feira (20) o reajuste dos preços da gasolina
e do diesel nas refinarias.
Os
papéis da Vale ganharam 0,80% (PNA) e 0,62% (ON), mesmo com a queda
do minério de ferro na China.
Entre
os bancos, Itaú Unibanco PN subiu 1,93%; Bradesco PN ganhou 1,83%;
Bradesco ON, +1,90%; Banco do Brasil ON, +2,86%; e Santander unit, +1,26%.
As
ações ordinárias da empresa de produtos farmacêuticos
Hypermarcas lideraram as altas do Ibovespa, com ganho de 3,83%, após
notícia, veiculada pelo jornal "O Globo" neste domingo (23), de
que a companhia tem três propostas de compra por empresas internacionais.
A Hypermarcas negou a informação.
Nesta
segunda-feira, a agência Reuters informou, citando fontes, que Johnson
& Johnson, Novartis e Takeda estariam em negociações
com o bloco de controle da Hypermarcas para compra da companhia brasileira.
CÂMBIO
E JUROS
O
dólar comercial encerrou em baixa de 1,01%, a R$ 3,1270.
Pela
manhã, o Banco Central rolou mais 16 mil contratos de swap cambial
que vencem em maio, no montante de US$ 800 milhões. A operação
equivale à venda futura de dólares.
No
exterior, com o alívio dos investidores em relação
ao primeiro turno da eleição presidencial francesa, o euro
foi uma das moedas que mais subiu frente ao dólar.
No
mercado de juros futuros, as taxas caíram, reagindo ao câmbio,
à menor percepção de risco e ao boletim semanal Focus,
do BC. O levantamento com uma centena de economistas continuou apontando
queda nas expectativas de inflação para 2017 e 2018. Além
disso, houve ligeira melhora na projeção para o PIB (Produto
Interno Bruto) deste ano.
O
contrato de DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2018 caiu
de 9,545% para 9,500% ao ano; o contrato de DI para janeiro de 2021 recuou
de 9,940% para 9,910%; e o contrato para janeiro de 2026 cedeu de 10,390%
para 10,350%.
Neste
mercado, investidores buscam proteção contra flutuações
dos juros negociando contratos para diferentes vencimentos.
O
CDS (credit default swap) de cinco anos brasileiro, espécie de seguro
contra calote e indicador de percepção de risco, perdia 2,81%,
aos 217,725 pontos. (Eulina Oliveira - Folhapress)
Dólar
quebra série de altas e cai após alívio com França
Após
três pregões consecutivos de alta, o dólar começou
a última semana de abril em queda de 1,00% ante o real, a mais intensa
desde segunda-feira passada. A moeda fechou a R$ 3,1252, ante R$ 3,1568
da quinta-feira – taxa mais alta em cinco semanas.
O
ajuste foi ditado basicamente pelo alívio com os resultados do primeiro
turno das eleições na França, que arrefeceram temores
de uma vitória da ala mais radical, que busca a saída do
país da União Europeia (UE), movimento conhecido como Frexit.
Desconsiderando
o Reino Unido, que está em processo de saída da UE, a França
é a segunda maior economia do bloco, atrás apenas da Alemanha.
Mas, diferente do mercado britânico, a França adota o euro
como moeda. Portanto, a saída de Paris da UE – e possivelmente da
zona do euro – ameaçaria o projeto europeu de forma mais preocupante
e profunda que o Brexit – saída do Reino Unido da UE.
Uma
cesta com moedas emergentes tem hoje a maior alta em quase duas semanas,
para os maiores níveis em um mês.
O
câmbio, porém, deve continuar influenciado por temas locais,
centrados principalmente na capacidade do governo de aprovar reformas.
Debates em torno do texto da reforma da Previdência serão
feitos amanhã e quinta-feira, com o objetivo de permitir que o projeto
seja votado na comissão da Câmara em 2 de maio. Nesta quarta-feira,
o texto da reforma trabalhista deverá ser votado em plenário.
(Agências)
UniAbrapp:
Base atuarial
A
Trilha de Atuária II traz agora o curso Desenho, Financiamento e
Avaliação de Planos de Benefícios, nos próximos
dias 26 e 27. Os profissionais terão pleno acesso ao desenho dos
Planos de Benefícios Previdenciais: BD, CD e CV, proporcionando
maior compreensão na seleção das hipóteses
de avaliação e precificação do passivo atuarial
dos planos, revisando aplicabilidade de cada hipótese às
modelagens existentes. O curso também abordará a aplicação
prática em relação aos cálculo dos ganhos e
perdas atuariais, fluxos atuariais, duration, plano de custeio e prazo
de amortização, além da Demonstração
dos Resultados da Avaliação Atuarial. Vale ressaltar que
as aulas serão ministradas pelo especialista Ivan Sant’Ana Ernandes
que, de acordo com os próprios alunos, ‘torna o tema atuária
muito simples e de fácil entendimento’, conforme depoimento da aluna
Anastácia Joana Silveira - FAELBA, participante desta mesma Trilha
no ano passado. O treinamento confere 16 créditos para o PEC-Programa
de Educação Continuada do ICSS. Confira a programação
completa em: http://www.uniabrapp.org.br/atu_conceitos.htm
(Abrapp/AssPreviSite)
UniAbrapp:
Trilha de Gestão de Risco
A
UniAbrapp oferece no dia 10 de maio, na segunda Trilha de Gestão
de Risco, o curso “Contexto de Gestão de Riscos e seus Processos”,
em São Paulo. O treinamento apresentará a montagem de um
modelo de gestão de risco; o estabelecimento do contexto de gestão
de risco a partir de uma entidade modelo; a simulação de
processos de identificação, análise, medição,
tratamento e monitoramento de riscos; o uso de técnicas de reuniões
para comunicação e consulta no processo de modelagem da gestão
baseada em risco; o uso de técnicas e formulários de identificação,
análise, medição, tratamento e monitoramento de riscos;
a apresentação de uma matriz de risco para fundos de pensão.
A participação concede 08 pontos no programa de recertificação
do ICSS (PEC). Confira a programação e veja como se inscrever
: http://www.uniabrapp.org.br/risc_conceitos.htm (Abrapp/AssPreviSite)
Workshop
sobre seguro saúde
CVG-RJ
promove workshop sobre seguro saúde
No
próximo dia 27 de abril, às 8h30, o Clube Vida em Grupo do
Rio de Janeiro (CVG-RJ) vai promover um workshop com o tema "o mercado
de seguro saúde e suas perspectivas". O palestrante será
o diretor de Saúde da Sompo Seguros, Valter Hime.
Durante
sua carreira, o executivo exerceu importantes posições como
vice-presidente Executivo da Generali Brasil Seguros, da Medial Assistência
Médica, presidente da Gama Saúde, diretor executivo da Aon
Corretores de Seguros, vice-presidente de Seguros de Pessoas da Real Seguros
e Previdências, diretor regional de Accident & Health da AIG
para América Latina.
Os
interessados em participar do encontro, que será na sede do Clube,
devem entrar em contato por meio do e-mail cvgrj@cvgrj.com.br ou do telefone
(21) 2203-0393.
Serviço
Workshop
VIP do CVG-RJ
Data:
27 de abril de 2017
Horário:
8h30 às 11h30
Local:
Rua da Quitanda, 159 - 12º andar - Centro (Segs)