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Previdência - Clipping de Notícias - 27.06.2017
Notícias dos principais jornais sobre o segmento de Previdência em seu e-mail diariamente
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Destaques do dia
A ameaça à sustentabilidade dos Fundos de Pensão
Abrapp: Comunicação com a sociedade
Previ: Workshop de conselheiros
Forluz: Demonstrações financeiras de 2016 já estão no Portal
Banesprev: Cronograma - Institutos
Fundação Copel: Curso de equilíbrio financeiro para participantes
Centrus: Flávio Guimarães assume cargo de gerente de aplicações
Funpresp: Perfis de investimentos - Consulta pública
RS: Votação sobre aumento do teto municipal é adiada
Semana Nacional de Educação Financeira
Fundos: Audiência para discutir privatização da CESP
Fundos: Má gestão, acidentes e dívida abalaram Hopi Hari
Encontro de Previdência Complementar - Região Sul
UniAbrapp: MBA de Gestão em Previdência Complementar
Manual de Práticas e Recomendações aos Dirigentes
Livro: Questões Jurídicas Contemporâneas
Livro: A Inaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor
Temer: Houve parada, mas reforma será retomada
Mercado duvida de reforma ampla sob Temer
Maia: Apelo para que Congresso volte a discutir reforma
Previdência pode ser votada só em agosto
CPI: Pesquisadores criticam dados para justificar reforma
Governo poderá “confiscar” atrasados do INSS
Decisão dos Juizados facilita a aposentadoria especial
Salário sem recomposição
MP prevê quarentena para adotar jornada intermitente
Sem motoristas e ferroviários,  greve acontece no dia 30
56% das empresas oferecem planos de previdência para os funcionários
O raio-X da previdência privada dada pelas empresas
Companhias aprovam regulamento do Novo Mercado da B3
Dívida pública sobe 0,26% em maio
É preciso fazer a lição de casa
O Estado mágico
"A única certeza é de que os juros vão cair a 8,5%"
IPCA: mercado projeta queda ainda pronunciada
Economistas já preveem inflação abaixo de 3%
2018: Projeções apontam recuperação modesta da economia
Verão europeu
Bolsa recupera 62 mil pontos e dólar volta a R$ 3,30
Ibovespa tem melhor pregão pós-delação da JBS
Ideas: Pós-graduação em Gestão de Previdência Complementar
UniAbrapp:  Trilha de Seguridade III
Plano é fator determinante para escolha de emprego
Cresce satisfação de beneficiários com seus planos


O Dia da Previdência - Nossa Leitura
Nesta terça-feira, dia 27, das 9h00 as 17h00, em São Paulo, a Mirador Atuarial promove um dia de reflexão sobre Gestão de Riscos no Mercado de Saúde Suplementar.   Serão abordados aspectos técnicos como Solvência, Precificação e Provisões, mas com abordagem estratégica, discutindo o impacto no resultado da operação.   O evento é gratuito, mas com vagas limitadas e será realizado no auditório da Funcesp, na Alameda Santos, 2477 – São Paulo - SP.   Informações: www.mirador-atuarial.com.br/evento-saude

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Sistema de Previdência Complementar
BB Previdencia

A ameaça à sustentabilidade dos Fundos de Pensão
A sustentabilidade da indústria de fundos de pensão brasileira está ameaçada. Segundo o levantamento da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), os fundos de pensão fecharam 2016 com perdas de R$ 70,6 bilhões. Apesar do déficit ser menor do que em 2015, quando somou R$ 77,8 bilhões, a sua continuidade é preocupante diante do tamanho do setor, composto por 307 entidades, que administram 1.137 planos com cerca de R$ 800 bilhões em investimentos (12,6% do PIB).
É evidente a necessidade de reposição sistêmica, condição essencial para a sobrevivência da previdência complementar. Se nada for feito para estimular a abertura de novos planos e o aumento das adesões, a situação se agravará com o fluxo de benefícios pagos superior às novas contribuições, impactando inclusive o ambiente econômico, uma vez que os fundos de pensão são hoje os principais formadores de poupança de longo prazo no país.
Reduzir os desequilíbrios exige que seja traçada uma estratégia de longo prazo. A continuidade da queda da taxa de juros, hoje em 10,25% aumenta ainda mais os desafios dos fundos de pensão que precisam ampliar a diversificação dos seus investimentos. A maior complexidade dos portfólios demanda novos mecanismos de gestão e de integração entre gestores, custodiantes, controladores e administradores de recursos de terceiros. Hoje, a grande maioria das fundações não conta com instrumentos adequados de monitoramento e acompanhamento, contentando-se somente com as informações prestadas pelos bancos custodiantes, muitas vezes insuficientes para as análises de risco, de performance e de enquadramento às políticas de investimento.
Cada vez mais se torna essencial a contratação de serviços e sistemas especializados de análise e controle de investimentos para ampliar a capacidade de gestão dos planos. A leitura vem principalmente do aumento na complexidade das estratégias de gestão associado à necessidade de maior controle e transparência exigidos pela regulação e a autorregulação. Quanto maior a necessidade de transparência, maior a necessidade de sistemas para isso.
Diante desse quadro, a decisão pelo parceiro de tecnologia é extremamente estratégica. Apesar de o mercado apresentar diversos sistemas que atendem partes do processo, o ideal é que o fundo tenha um software único, que proporcione mais qualidade da informação, pois os dados percorrem um “caminho” menor, o que também leva à otimização do tempo. Além disso, uma solução única pode trazer economia de escala e redução do custo sistêmico global e evita que a fundação precise pensar na integração dos sistemas.
Especialistas apontam a diversificação e a visão de longo prazo como o caminho, mesmo que isso signifique sair, pelo menos em parte, da zona de conforto da ampla oferta de produtos que oferecem rendimento e liquidez elevados no curto prazo. Mas, decisões como estas devem ser acompanhadas de sistemas que garantam performance e transparência para que os riscos estejam sob controle.  (Marcos Charcon Dainesi - Capitólio Consulting)

Abrapp: Comunicação com a sociedade
O Presidente da Abrapp, Luís Ricardo Marcondes Martins, cumpriu ontem dois compromissos em São Paulo, um deles entrevista a jornalista e, o outro, a participação no  seminário A Reforma Política Já, promovido pela Fiesp. A uma revista, afirmou que o “Brasil precisa despertar para a importância da previdência complementar como fomentadora da poupança de longo prazo, da qual o País mostra-se tão carente”. Para Luís Ricardo, a conversa com jornalistas é também uma forma de sublinhar a proatividade da Abrapp, na busca inclusive de interlocutores que ajudem a ampliar o debate. Quanto ao evento da Fiesp, salientou que “sem dúvida ajudou a amadurecer o debate, deixando ainda mais claro o quanto o País precisa de uma reforma política”.
O seminário, que reuniu parlamentares, estudiosos, cientistas políticos, advogados, desembargadores e ministros de tribunais superiores, mostrou como tendência prevalecente a aprovação pelo menos do fim das coligações proporcionais e da adoção da cláusula de barreira, pela qual um partido precisa de um mínimo de eleitos para estar representado no Congresso Nacional. A proliferação de partidos foi considerada excessiva, ajudando a cristalizar o que se chamou de “presidencialismo de cooptação e não de coalizão”. Foi observado que as últimas eleições presidenciais brasileiras custaram mais que as norte-americanas, em dólares, e que a adoção da lista fechada em 2018 e a eleição por distritos (provavelmente pelo modelo alemão, onde parte dos parlamentares é eleita através do voto no partido) reduziria esse custo para 20% do que é hoje.
Democracia e debate - “Não existe democracia sem política. Não existe política sem debate”, foi a frase do presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf, destacada pela Agência IndustriaNet na abertura nesta segunda-feira (26 de junho) do seminário Reforma Política Já, realizado no prédio das entidades da indústria, na avenida Paulista, e transmitido online. Há necessidade de mudanças no sistema político, afirmou Skaf. E para mudar a imagem política é preciso abrir um debate amplo, com a participação da sociedade. Skaf explicou a iniciativa da Fiesp pela Reforma Política Já, que começou com manifesto publicado nos principais jornais brasileiros em 25 de maio, seguido pela criação de um site destinado a provocar a discussão do tema. O seminário, explicou, é o primeiro de uma série de eventos. O objetivo da Fiesp com isso é provocar a discussão, levando ao fortalecimento da democracia brasileira.
Todas as reformas estruturais são importantes, afirmou, listando por exemplo a trabalhista, a tributária, a da Previdência, o teto do crescimento dos gastos. Mas a reforma política é especial, porque vivemos uma grave crise. “O que nós precisamos”, defendeu, é uma ampla e rápida discussão, para mudar pontos essenciais já para as próximas eleições.
Gilmar Mendes, ministro do STF e presidente do TSE, disse que “todos nós sabemos que foram feitas importantes reformas nos anos que se seguiram a 1988. E houve uma transição dramática de 1988 a 1990 em função do quadro inflacionário. Demos um salto qualitativo a fim de superar a mazela que a tudo contaminava e afetava a todos. A reforma constitucional de 1988 foi considerado um texto generoso, fortemente concessivo, tratava muito de direitos e pouco de deveres. Esse texto que vem sendo aplicado até hoje conseguiu um milagre, pois vivemos o mais longo período de normalidade institucional, um dado que precisa ser ressaltado”, avaliou.
Mendes lembrou das críticas feitas por outros países à Constituição brasileira, compreendida como de difícil implementação e cujo futuro não poderia ser brilhante, mas que completará 30 anos no ano que vem. E fez comparações com Constituição alemã, de 1949, que experimentou ampla sucessão de êxitos econômicos, o chamado “milagre econômico alemão”. “No Brasil, tivemos de construí-la paulatinamente e enfrentamos crises duríssimas: a dos anões do orçamento, o impeachment de Collor, as crises no governo FHC e de Lula, as crises internacionais, a desvalorização do real, o mensalão, no governo Dilma, o Petrolão, e o contexto que avança com a Lava Jato”, enumerou.
O ministro enfatizou que os governos “não priorizaram a reforma política e a conduziram como alguém que tenta enganar o câncer, mas não dá para enganar o câncer”. Em retrospectiva, lembrou que, quando o Congresso Nacional tentou estabelecer cláusula de barreira partidária, o Supremo a considerou inconstitucional. E apontou outro erro, proibir a infidelidade, a troca partidária que só poderia se justificar se a saída se desse para a fundação de outra sigla. O Senado tentou restabelecer a cláusula de barreira por meio de PEC (Proposta de Emenda Constitucional).
Com isso, “estimulamos a criação de partidos. E a portabilidade… quem sai do partido leva fundo partidário e tempo de TV fazendo com que o outro partido definhasse. O Congresso tentou corrigir isto e nós fomos contra. As distorções se aprofundaram. Os partidos usam esses ativos para comprar avião… O Partido da Mulher brasileira não tinha mulher parlamentar. Trata-se de um ativo enorme, e nós do Judiciário não estamos isentos de responsabilidade sobre isto e contribuímos para essa confusão”. Há 28 partidos representados no Congresso e 35 registrados, com consequências para a governabilidade do país.
Outro ponto tratado pelo ministro diz respeito ao financiamento do sistema político. Mendes explicou que o Supremo, “provocado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) declarou inconstitucional a doação das empresas, um fenômeno presente na vida brasileira desde sempre, só que de forma irregular. A doação corporativa só foi legalizada a partir da CPI Collor – PC Farias. Tratava-se de um segredo de polichinelo que as empresas faziam, como caixa dois, algo que vem desde a ditadura. Não se pode discutir financiamento dissociado da eleição. Pessoas jurídicas não participam do processo político, e estas foram as primeiras eleições neste novo modelo”, explicou.
O ministro Gilmar Mendes reafirmou que temos um prazo limitado para debater esse cenário para 2018, em função da instabilidade e de um Congresso acuado por conta das investigações. “É preciso emprestar racionalidade ao sistema que se tornou irracional, o que compromete a qualidade do próprio governo, obriga a negociações muitas vezes pouco republicanas e cria redobrado repúdio: à política e aos políticos”. Para Mendes, não há alternativa – a democracia se faz com política e políticos. (Jorge Wahll - Diário dos Fundos de Pensão)

Previ: Workshop de conselheiros
Evento enfatizou as boas práticas de governança corporativa
Em 21/6 foi realizado no Rio de Janeiro o Workshop Previ de Conselheiros 2017. O evento, que neste ano teve como tema “Desafios dos conselhos das companhias em tempos de mudanças”, reuniu os conselheiros de administração e fiscais, eleitos com apoio institucional da Previ, que puderam assistir palestras e debater assuntos práticos do cotidiano das empresas de capital aberto. No encontro foram enfatizadas as boas práticas de governança corporativa, com a finalidade de maximizar o valor econômico de longo prazo das companhias.
O presidente da Previ, Gueitiro Genso, abriu o evento destacando a importância da governança corporativa, e do quanto as pessoas são o principal diferencial de uma empresa: “Uma companhia pode influenciar na vida da sociedade, dos empregados, do meio ambiente. Uma empresa não tem sentimentos para saber se está fazendo isso de forma correta. Prédio, fábrica, estatuto, marca... nada disso tem sentimento. (...) Quem de fato coloca a alma na companhia, quem faz com que ela entregue um resultado, que seja útil para a sociedade e para os acionistas, são as pessoas. Os diretores, os conselheiros, os funcionários. O conselho de administração e o conselho fiscal têm o papel fundamental de controlar esse ser que não tem sentimento. Nós temos uma responsabilidade muito grande com a governança corporativa”, disse Gueitiro.
Renato Proença, diretor de participações, agradeceu a presença de todos e falou um pouco sobre o processo seletivo de conselheiros pela Previ, que foi aprimorado recentemente: “Nós, da Previ, precisamos escolher bem os conselheiros que indicamos para as empresas. Nos últimos dois anos promovemos uma grande reformulação na seleção de conselheiros. Tivemos a preocupação de escolher pessoas com boa experiência, com boa formação para nos representar dentro das empresas participadas. Esse processo de melhoria não termina. A cada ano tentamos aprimorá-lo mais, para indicar os mais bem preparados. É uma análise constante para saber se os escolhidos na seleção são realmente os adequados para os desafios que enfrentarão dentro das companhias. (...) Como investidores e, principalmente, como associados, queremos ver a valorização dos nossos investimentos”.
Pela primeira vez o workshop teve palestras e oficinas separadas para os conselheiros de administração e os conselheiros fiscais. Para Nilo Panazzolo, conselheiro fiscal na Kepler Weber, a mudança foi extremamente positiva: “Quando fazemos uma análise das responsabilidades dos conselhos, percebemos que os escopos são diferentes. As atribuições, as funções de um conselheiro de administração são diferentes das de um fiscal. É importante focar nas palestras e ferramentas que são específicas, adequadas para cada tipo de conselho. O novo formato foi um ponto forte nesse workshop, uma ideia que precisa ser aplaudida”, disse. Para Jaime Kalsing, conselheiro de administração da Tupy, o modelo também foi produtivo: “Os temas foram mais específicos. A divisão entre conselheiros fiscais e de administração permitiu mais participação dos grupos. Essa interação maior com os analistas e gestores da Previ que o encontro proporciona também é muito importante”. O conselheiro de administração Arnaldo Vollet, da Invepar, concorda: “Foi mais objetivo. Os temas abordados abrangeram riscos, responsabilidades, governança. Foram assuntos específicos que mostraram com o que o conselheiro tem que se preocupar”. Vollet também destacou outro assunto levantado durante todo o workshop, que foi a importância dos conselhos: “O conceito de conselho de administração está evoluindo. Não é só ir na reunião, é estar dentro da empresa, participar, se envolver. Isso requer uma dedicação maior, o que é muito bom”.  (Previ/AssPreviSite)

Forluz: Demonstrações financeiras de 2016 já estão no Portal
Já estão disponíveis para consulta no Portal Forluz as demonstrações financeiras da Fundação referentes ao exercício de 2016.  Para acessar o documento, utilize o link
https://www.forluz.org.br/Investimentos/DemonstracoesFinanceiras.aspx
As demonstrações foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo em sua 346ª reunião, realizada no dia 30 de maio, com base em pareceres sem ressalvas da auditoria independente, a Deloitte Touche Tohmatsu, e do Conselho Fiscal.
O documento apresenta a situação financeira da Entidade e compreende o balanço patrimonial consolidado, representado pelo somatório dos planos de benefícios administrados pela Forluz, as demonstrações consolidadas da mutação do patrimônio social e do plano de gestão administrativa, bem como as demonstrações individuais por plano de benefícios que incluem as demonstrações do ativo liquido, da mutação do ativo liquido e das provisões técnicas, além das correspondentes notas explicativas.  (Forluz/AssPreviSite)

Banesprev: Cronograma - Institutos
Senhores (as) participantes optantes pelo Autopatrocínio ou BPD:
Informamos que a cobrança referente a julho para os Planos Banesprev III e Sanprev III ocorrerá em 31/07/2017 e para os planos I, II e IV ocorrerá em 01/08/2017. Os termos de opção que chegarem ao Setor de Contribuições até 14/07/2017 terão sua cobrança ainda na data mencionada e os demais pedidos somente entrarão na cobrança de agosto/2017.
Informamos ainda que solicitações com opção de pagamento por boleto bancário ou qualquer outro evento dos participantes que possuem cobrança por boleto bancário serão aceitas até 07/07/2017.
Solicitações de Resgate/Portabilidade:
Aproveitamos para informar que, os pagamentos de resgates referentes a julho, serão efetuados em 31/07/2017, para as solicitações que chegarem ao Setor de Contribuições até 14/07/2017.
Para os casos de portabilidade, as solicitações devem ser encaminhadas para análise. Estando a documentação e informações corretas, a transferência será efetivada até o quinto dia útil do mês subsequente à data do protocolo do Termo de Portabilidade.
Lembramos que para casos com data de rescisão contratual em julho, qualquer que seja a opção efetuada, a mesma será processada no final do mês subsequente, ou seja, no final de agosto/2017.  (Banesprev/AssPReviSite)

Fundação Copel: Curso de equilíbrio financeiro para participantes
No segundo semestre deste ano, a Fundação Copel, através do Programa Viva Tranquilo, vai oferecer aos participantes um curso de equilíbrio financeiro com o Especialista em Finanças Comportamentais Altemir Farinhas.
Cada curso terá quatro horas de duração e trará como tema principal auxiliar os participantes a melhorar as finanças pessoais. Este curso ajuda na identificação do perfil econômico de cada um e aborda temas como planejamento futuro, aposentadoria e reeducação financeira. Além disso, traz exercícios sobre Planejamento Financeiro Familiar e exibição de filmes com histórias reais de pessoas que passaram dificuldades, mas conseguiram realização financeira.
Com o objetivo de proporcionar estímulos e instrumentos para que as pessoas melhorem seus hábitos financeiros, os cursos serão realizados nos dias 22 de agosto, 26 de setembro, 24 de outubro e 21 de novembro sempre pela manhã. Acompanhe as próximas notícias da Fundação Copel para saber como se inscrever. Não perca esta oportunidade!
VAGAS LIMITADAS  (Fundação Copel/AssPreviSite)

Centrus: Flávio Guimarães assume cargo de gerente de aplicações
Flávio Guimarães assumiu em maio o cargo de gerente de aplicações na Fundação Banco Central de Previdência Privada (Centrus). Antes de entrar na entidade o profissional atuou de junho de 2016 a maio de 2017 como coordenador geral de sistemas financeiros da Secretaria de Política Econômica. Guimarães foi também, de 2015 a 2016, diretor de autorizações da Superintendência de Seguros Privados (Susep), e de 2011 a 2015 atuou como coordenador de seguros e previdência complementar da Secretaria de Política Econômica.  (Agência Investidor Online)

Funpresp: Perfis de investimentos - Consulta pública
Brasília, 26/06/2017 – A Funpresp abriu consulta pública do edital de concorrência que vai escolher a empresa responsável por colaborar com a elaboração do manual técnico de implementação de perfis de investimentos. Com objetivo de aprimorar os requisitos de habilitação, qualificação e demais parâmetros antes que o edital seja efetivamente publicado, a consulta ficará aberta até o dia 3 de julho de 2017.
Todos podem participar. As questões e propostas devem ser enviadas para o e-mail licitacao@funpresp.com.br. Posteriormente, as contribuições para o texto serão publicadas com os devidos esclarecimentos e comentários. A consulta pública pode ser acessada aqui.
A medida busca as melhores práticas de transparência, de forma a atender a legislação federal sobre licitação e contratos administrativos (nos termos do inciso I do Art. 8º da Lei 12.618/2012).
Perfis de investimentos – A Fundação está em processo de construção do modelo mais adequado de perfis de investimentos para os participantes, com o acompanhamento de uma consultoria de economia comportamental, que já está trazendo benefícios para o projeto.
Em 2016, foi realizado um seminário que contou com a presença de consultores, reguladores, representantes de fundos de pensão e instituições financeiras para discussão a respeito do tema. Entre os participantes, estava Renée Guerin, diretora de planejamento do maior fundo de pensão de contribuição definida do mundo, o norte-americano Thrift Savings Plan (TSP).
Também foi elaborado pela Funpresp a publicação Panorama dos Perfis de Investimentos das Entidades Fechadas de Previdência Complementar – acesse através do link
https://www.funpresp.com.br/portal/wp-content/uploads/2016/11/Livro-Perfis-de-Investimentos-Funpresp.pdf  (Funpresp/AssPreviSite)

RS: Votação sobre aumento do teto municipal é adiada
Em um dia de pauta cheia, a sessão de ontem na Câmara da Capital se encerrou sem a apreciação de nenhum projeto. O motivo foi a retirada do quórum pela base para que não se votasse o veto parcial ao projeto que modificava o plano de carreira dos funcionários municipais. O projeto original, de autoria da prefeitura, definia que secretários cedidos de esferas federais ou estaduais tivessem uma gratificação para terem a remuneração equiparada. Mas uma emenda de um grupo de vereadores estendeu a abrangência do projeto, fixando o teto salarial do Estado como referência. No projeto do Executivo, o limite salarial seria de R$ 19,4 mil, que é o ordenado do prefeito. O vereador Dr. Thiago (DEM) afirmou que não se pode interpretar a questão como aumento de salário, e sim como garantia de cumprir direitos, e afirmou que o Executivo precisa aumentar o diálogo com o servidor. O governo pediu que a base não desse quórum para garantir que o projeto não fosse votado, temendo uma possível derrota. De acordo com a vereadora Mônica Leal (PP), esse pedido veio com o argumento de que a prefeitura vai aprimorar o projeto original. O projeto que trata do reajuste da alíquota de contribuição da Previdência dos servidores públicos do município (Previmpa) também foi debatido. Um agenda do prefeito no fim de semana provocou polêmica entre os vereadores. "O prefeito está dançando zumba, está ficando mais leve", disse Cassiá Carpes (PP), brincando com o fato de Marchezan ter participado de uma aula de dança na Ilha da Pintada no sábado e associando a descontração a boas notícias vindas do Paço, como o aporte de imóveis para cobrir o déficit do Previmpa. Já a vereadora Sofia Cavedon (PT) criticou Marchezan por estar "despacito" promovendo um arrocho salarial, aludindo ao nome da música dançada pelo prefeito. Marchezan também foi bastante criticado pela vereadora Fernanda Melchionna (PSOL) por ter gravado um vídeo com o youtuber Arthur do Val no mesmo dia em que membros do Movimento Brasil Livre (MBL) e servidores municipais entraram em conflito na frente do Paço. Melchionna também declarou solidariedade à jornalista Vitória Famer, da Rádio Guaíba, que foi alvo de ataques virtuais após a cobertura do protesto.  (Carlos Villela - JC Online)

Semana Nacional de Educação Financeira
O planejamento leva ao equilíbrio”. Esse foi o tema da 4a Semana Nacional de Educação Financeira que aconteceu de 8 a 14 de maio deste ano. Ao todo, foram realizadas mais de cinco mil ações em 458 municípios, alcançando 1,3 milhões de pessoas. “Os são animadores. Na 1a semana, realizada em 2014, foram 170 ações”, afirmou o subsecretário do Regime de Previdência Complementar, Paulo César dos Santos.
A Semana de Educação Financeira, realizada anualmente, é um desdobramento da Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), criada pelo decreto federal 7.397/2010, e que tem por objetivo o fortalecimento da cidadania fornecendo e apoiando ações que ajudem a população a tomar decisões financeiras mais autônomas e conscientes. “São informações, orientações e esclarecimentos para que as pessoas estejam preparadas para tomar as melhores decisões de acordo com a sua realidade”, explicou Paulo César.
O subsecretário Paulo César participou de duas ações durante a 4a Semana Enef: esteve presente no programa “Conexão Futura”, da TV Cultura e participou da abertura da I Feira da Previdência, um evento do Sebrae Nacional, para expor a visão da Secretaria de Previdência sobre o tema.
Conef – O Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef) é o responsável pela direção, supervisão e fomento da Enef. O Conef é formado por representantes das seguintes instituições: Ministério da Fazenda; Ministério da Educação; Ministério da Justiça; Banco Central do Brasil (BCB); Comissão de Valores Mobiliários (CVM); Superintendência de Previdência Complementar (Previc); Superintendência de Seguros Privados (Susep); Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima); BM&FBOVESPA S.A; Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg); e Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN).   (Talita Lorena - Secretaria de Previdência)

Fundos de pensão:
Participações, investimentos e desempenho em empresas
attps

Fundos: Audiência para discutir privatização da CESP
A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo realizará uma audiência pública em 11 de julho, às 10h, para discutir o processo de privatização da Cesp, informou despacho publicado pela Pasta no Diário Oficial de São Paulo.
O objetivo do encontro com agentes de mercado será para apresentar e obter subsídios para aprimorar o processo de alienação do controle acionário da geradora de energia, cujos 40,19% do capital social são detidos pelo governo.
Em 2016, foi contratada consultoria para auxiliar o modelo de venda da empresa pelo controlador. A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo possui 35,98% do capital total e outros 4,21% são detidos pela Companhia Paulista de Parcerias (CPP).
A audiência pública será aberta ao público e acontecerá no Grande Auditório da Secretaria da Fazenda, na Avenida Rangel Pestana, 300, 17 andar, na Sé. No início deste mês, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que os estudos para a privatização estão avançados.  (Monitor MErcantil)

Fundos: Má gestão, acidentes e dívida abalaram Hopi Hari
A história do Hopi Hari, em Vinhedo (SP), é marcada por dívidas, erros de gestão e acidentes nos brinquedos. A empresa passou por mais de três mudanças de controlador nos últimos dez anos, e nenhum conseguiu reestruturar o negócio para dar lucro.
O parque foi inaugurado em 1999, com participação da GP Investimentos e dos fundos de pensão Funcef, Petros, Sistel e Previ. O alto investimento inicial em moeda estrangeira, de US$ 200 milhões, fez com que a empresa desse seu primeiro pontapé já prestes a ser aleijada pela alta do dólar que viria nos próximos anos.
Nesse período, a proposta de o Hopi Hari ser um país imaginário, com uma língua própria inventada, fez sucesso. Em 2010, era o parque mais visitado do país, declarando quase 2 milhões de visitantes por ano, na frente do Beto Carrero, em Santa Catarina, e do Playcenter, em São Paulo.
A empresa, porém, sempre esteve endividada. Só começou a dar lucro em 2011, dois anos depois de a GP vender sua parte para acionistas da Íntegra, consultoria especializada em reestruturações.
Logo depois, em 2012, sofreu seu maior revés quando Gabriela Nichimura, 14, morreu após cair da "Torre Eiffel", um elevador de 69,5 metros. O parque passou um mês fechado, perdeu público e amargou prejuízo de quase R$ 90 milhões no ano.
Não foi o primeiro acidente grave. Em 2007, Arthur Wolf, 15, morreu após passar mal em uma atração. Um ano depois, um esquiador norte-americano se acidentou em uma apresentação e ficou paraplégico. Para cada caso, um processo aumentava a dívida da empresa.
A gestão perdeu a chance de virar o negócio em 2012 e teve que apostar em soluções baratas, como o uso de personagens da Looney Tunes e a Hora do Horror, festa com fantasias à moda de Halloween. Houve leve alta nos frequentadores em 2013, mas o fôlego foi curto. Não havia capital para investir em atrações de grande porte.
Enquanto isso, acidentes não pararam de acontecer. Em maio de 2014, um visitante afirmou ter ficado paraplégico após andar na montanha-russa de madeira, a Montezum. No segundo semestre, o parque sofreu dois arrastões, crimes que deixaram seis feridos.
Nessa época, o principal nome por trás do parque era Luciano Corrêa, ex-GP. Em 2015, a ele se somou um novo sócio, Sérgio Loureiro Valente. Empresário do setor de rodeios que já foi candidato a vice-prefeito em Cachoeira Dourada (GO), Valente investiu R$ 20 milhões no parque.
Mas o goiano monopolizou as decisões do conselho, desagradou credores e saiu do negócio após quatro meses, brigado com Corrêa.
A falta de transparência financeira interna se tornou um problema, levando à renúncia do ex-diretor do parque, Cláudio Guimarães, ao cargo de membro no conselho de administração em junho de 2016.
Uma denúncia protocolada na CVM no mesmo mês acusa a empresa de ter ocultado uma ação de execução fiscal de R$ 156,6 milhões em tributos federais das demonstrações financeiras de 2015, ano em que a empresa teve prejuízo de R$ 60 milhões.
O processo a que se refere a denúncia corre na Justiça até hoje. Nele, a Fazenda Nacional cobra valores devidos por imposto de renda de pessoa jurídica. Fontes próximas ao parque afirmam que o risco de execução desses valores foi considerado baixo, e que, por isso, a informação não consta da declaração anual.
Enfrentando diversos pedidos de falência de credores, o Hopi Hari entrou com ação de recuperação judicial em setembro de 2016. Nesse período, o parque ficou fechado por mais de um mês e a Hora do Horror, que atraía boa parte dos visitantes, teve que ser cancelada duas vezes.
A companhia também perdeu uma montanha-russa de dez inversões, comprada em 2011 e entregue como garantia de um empréstimo, que nunca chegou a ser montada.
Em meio à turbulência, José Luiz Abdalla, herdeiro de um sócio do BCN, comprou o controle da empresa de Luciano Corrêa, assumindo 75% das ações por R$ 0,01 em dezembro de 2016.
Em maio deste ano, houve novamente um desentendimento entre sócios, e dessa vez foi Corrêa que abandonou o barco. Abdalla ficou com 99% das ações e a presidência.
Quando assumiu, o novo gestor anunciou que iria construir um complexo hoteleiro com 1,2 mil apartamentos, uma praia artificial e um centro de convenções, gerando mil empregos. Até hoje, ele está em busca do crédito para concretizar esse plano.
OS HABITARI
Os salários dos funcionários não são pagos regularmente desde o fim de 2015, assim como o FGTS não é repassado à Caixa Econômica Federal, afirma o Sindiversão (sindicato dos empregados em casas de diversões).
Em janeiro de 2016, alguns deles, chamados de "habitari" na língua do parque, fizeram greve alegando que a empresa tinha atrasado o 13° salário e cortado o convênio médico.
Mario Fabris, ex-funcionário do setor de comida ouvido pela Folha, afirma que, com a debandada dos fornecedores, a única maneira de alimentar os visitantes nos últimos anos era comprar pão e queijo no supermercado com dinheiro vivo.
Ele ficou sem receber salário integral por meses. "Depois de ficar com o condomínio atrasado e contas acumuladas, fui demitido", afirma Fabris, que trabalhou na companhia de 2012 a 2016. Atualmente, o parque tem 300 trabalhadores, que estão sem receber desde fevereiro.
Das dívidas da empresa, 1.058 são créditos trabalhistas, representando R$ 8 milhões. O parque também deve R$ 326 mil à Warner Bros pelos seus personagens e R$ 247 milhões ao BNDES, que já emprestou mais de uma vez à companhia desde 2009.
O processo de recuperação judicial lista, ao todo, R$ 404 milhões em dívidas, o que não inclui os débitos fiscais.
A CPFL Energia, à qual o parque deve mais de R$ 350 mil, cortou a luz do estabelecimento em 10 de abril deste ano. Por um mês, o local operou com geradores e sem seguro. Ao "Estado de S.Paulo", Abdalla afirmou que não há empresa especializada que faça seguros de parques.
No próprio Hopi Hari, porém, Mapfre e Yasuda Marítima já foram contratadas como seguradoras de responsabilidade civil. A última deixou de atender o parque, por inadimplência do contrato, em 30 de setembro de 2016.
SILIG!
Em fevereiro, a entidade patronal Sindepat (Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas) pediu explicações ao Hopi Hari sobre a situação dos brinquedos.
Cerca de 10 de 48 estavam abertos para os visitantes. Por não atenderem aos requisitos de segurança, muitos ostentavam uma placa pedindo "silig!" (atenção).
"Em vez de reagir de forma colaborativa, o parque partiu para uma resposta agressiva e sem sentido", afirma o presidente da entidade, Alain Baldacci, que também comanda o Wet'n Wild, vizinho e concorrente do Hopi Hari.
O parque de diversões está fechado desde 12 de maio. Em e-mail enviado à Folha quatro dias depois de fechar, José Luiz Abdalla afirmou que reportagens publicadas sobre o parque no "Estado de S.Paulo", no início de maio, foram um "massacre público" que o forçou a "pausar" o serviço.
"Parece haver um estranho interesse em interromper qualquer iniciativa desta nova gestão", diz o empresário. "Milhares de pessoas estão se manifestando através das redes sociais, onde não são afetados pela edição, como acontece em reportagens, demonstrando repúdio ao massacre contra o Hopi Hari."
A empresa teve o registro suspenso pela CVM em 24 de maio, devido à recorrente recusa em comunicar fatos relevantes ao mercado. A demonstração financeira de 2016 não foi divulgada.
No fim de maio, o Hopi Hari anunciou ter conseguido uma linha de crédito em um fundo chamado American Bank para reabrir na primeira quinzena de junho, mas não divulgou as condições no negócio.
Luciano Corrêa, José Luiz Abdalla e outros ex-sócios foram procurados pela Folha e não quiseram dar entrevista.
A assembleia de credores, a quem cabe aprovar o plano de recuperação judicial da empresa, está marcada para 18 de agosto e, em segunda convocação, 1º de setembro.  (NATÁLIA PORTINARI - Folhapress)

Órgãos, Associações e Entidades do Segmento

 http://www.portoseguro.com.br/solucoes-financeiras/investimentos

Encontro de Previdência Complementar - Região Sul
Participação no VIII Encontro de Previdência Complementar - Região Sul valida pontos no ICSS
Os conselheiros, dirigentes e colaboradores das entidades de previdência complementar que participarem do VIII Encontro de Previdência Complementar - Região Sul poderão validar 13 pontos no Programa de Educação Continuada (PEC) do Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social (ICSS). O evento, que é uma das principais ações realizadas no ano de 2017 pela ASCPrev, ocorrerá nos dias 03 e 04 de julho, no Centro de Eventos da FIESC, em Florianópolis/SC.
O VIII Encontro trará como tema “Previdência Complementar: Oportunidades e Confiabilidade” que será discutido em palestras, apresentações de cases e painéis. As inscrições, que tem vagas limitadas, têm um investimento de R$ 100,00 e podem ser realizadas pelo site do evento – www.ascprev.com.br/encontro – onde também estão disponíveis a programação completa e demais informações, como hospedagem e mapa do local.
O VIII Encontro tem o apoio da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) e do Programa A Escolha Certa. Os patrocinadores são: Bradesco, BNY Mellon&ARX Investimentos, Franklin Templeton e Itaú Unibanco.
Confira a programação completa:
03/07
08h - Credenciamento e Welcome Coffee
09h30 - Abertura
10h30 - Palestra Magna: Criatividade | Fora da caixa. Dentro da caixa - com Marcos Piangers
11h30 - Case: Relacionamento Com o Participante - Vanessa Dall Inha (Quanta)
12h - Almoço
13h00 - Painel Gestão: Mediadora - Regidia Frantz (PREVISC) | Gestão Jurídica - Fabrício Zir Bothomé e Giovana Michelin Letti (Bothomé Advogados); Gestão Contábil - Júlio César (PRP Consultoria); Gestão Atuarial - Rafael Porto (Lumens Atuarial)
16h30 - Intervalo
17h00 - Painel Cenário Econômico X Estratégias de Investimentos: Mediadora - Cláudia Janesko (PREVIPAR) | Perspectivas de Renda Variável num cenário de queda de juros no Brasil - Rogério Poppe (ARX Investimentos); Queda de Juros: Diversificação de Classes de Ativos ou Estratégias? - Edgar Loureiro (Bradesco Asset Management); Investimento em Ações no Cenário Econômico Atual - Frederico Sampaio (Franklin Templeton Investimentos Brasil); Oportunidades Além da Bolsa - Diego Montezano Santos (Banco Itaú)
18h30 - Palestra: Impactos da Reforma da Previdência nos Fundos de Pensão - com José Edson da Cunha Junior
19h30 - Coquetel de Confraternização
04/07
08h - Painel Sustentabilidade: Mediador - Edison Danilo Massulo Lisbôa (Tchê Previdência) | Previdência Privada e a Importância do Planejamento Financeiro - Álvaro da Luz (AlvoEduca); Programa A Escolha Certa - Carolina Pereira Simões (ASCPrev); Como obter resultados sustentáveis com as várias gerações no mundo corporativo - Claudio Tosta (FGV)
11h - Intervalo
11h30 - Palestra: Construindo Oportunidades - com Amyr Klink
12h30 - Encerramento   (ASCPrev/AssPreviSIte)

UniAbrapp: MBA de Gestão em Previdência Complementar
Novas turmas para o MBA da UniAbrapp já recebem as primeiras inscrições
Reunida na terça-feira, a Diretoria da UniAbrapp foi informada da chegada das primeiras inscrições para o MBA de Gestão em Previdência Complementar, que tem um curso em andamento em São Paulo e pela primeira vez passa a oferecer, em agosto, também turmas no Rio e Brasília. “Foi muito bom sentir que há um interesse assim concreto já desde os primeiros dias após a abertura do prazo para inscrições”, observou o diretor-presidente da UniAbrapp, Luiz Paulo Brasizza.
Brasizza disse ser bastante provável que tal interesse se deva em boa parte à oferta do curso em diferentes pontos do País. “Conforme já apontado em pesquisas, a regionalização das nossas iniciativas é um claro desejo das associadas”, disse ele, lembrando aliás que a UniAbrapp fez anteceder a escolha das duas novas praças por uma consulta às entidades.
O MBA da UniAbrapp é por todas as razões um curso desenhado sob medida para atender as nossas demandas. Entre os seus maiores diferenciais está exatamente o perfeito alinhamento com a base legal e normativa que nos rege e os direcionamentos estratégicos do sistema,  assim como com a  agenda que disso resulta. E isso é algo que se pode verificar do primeiro dia de aula até o trabalho de conclusão do curso.
E a parceria no MBA  é com a  FIA - Fundação Instituto de Administração,  um braço da USP, o que por si só já a recomenda, mas que além disso é vista como uma das instituições de ensino melhor avaliadas do País.
O conteúdo programático e espaço para inscrição,  podem ser encontradas em  http://www.uniabrapp.org.br/mba/    (Abrapp/AssPreviSite)

Leitura e cultura da previdência
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Manual de Práticas e Recomendações aos Dirigentes
das Entidades Fechadas de Previdência Complementar - 4ª Edição
Autor: Aparecida Ribeiro Garcia Pagliarini
Resumo:
O Manual, de autoria da advogada Aparecida Pagliarini, cujo domínio do tema é de notório reconhecimento, traz aos dirigentes e conselheiros uma visão prática acerca de seus papéis, competências e responsabilidades à luz da interpretação dos normativos vigentes e das recomendações advindas dos Guias e orientações do órgão fiscalizador. A obra cumpre, assim, papel relevante na defesa de dirigentes e conselheiros em seus atos regulares de gestão ao mesmo tempo, nos revela uma governança cada vez melhor, essencial para a credibilidade e expansão da previdência complementar fechada no Brasil.
Esta publicação está disponível no maior acervo do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster de Gusmão" da Abrapp.
Veja essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx (Abrapp/AssPreviSite)

Livro: Questões Jurídicas Contemporâneas
na Previdência Complementar Fechada - Coletânea de Artigos
Autores: Comissão Técnica Nacional de Assuntos Jurídicos da Abrapp
Resumo do Livro:
"O CEJUPREV lança a presente obra, de autoria da Comissão Técnica Nacional de Assuntos Jurídicos da Abrapp, que em seus 9 artigos, propõe refletir acerca de temas atuais e instigantes, tais como, a evolução do sistema por meio do seu marco regulatório, inscrição automática, cobrança de PIS e COFINS sobre os ingressos financeiros registrados pelas EFPC, conceito de empreendimento imobiliário à luz dos normativos de investimentos, alinhamento entre o risco atuarial e jurídico para realização de provisões contingenciais, função da consultoria jurídica nos processos decisórios sobre investimentos, papel dos conselheiros - notadamente os membros suplentes - nas EFPC e a regulação como instrumento do fomento da previdência complementar fechada. Sem a pretensão de esgotar matéria tão extensa e complexa, convidamos o(a) leitor(a) a apreciar este livro, esperando que este estudo possa representar uma efetiva contribuição ao Poder Judiciário e dos profissionais do sistema para a reflexão e o saudável debate que os temas sugerem."
Esta publicação está disponível no maior acervo do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster de Gusmão" da Abrapp.
Veja essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx   (Abrapp/AssPreviSite)

Livro: A Inaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor
para as Entidades Fechadas de Previdência Complementar
Autor: Ada Pellegrini Grinover - Adacir Reis - Lygia Avena - Maria da Glória Chagas Arruda
Resumo do Livro:
Nesta obra os autores analisam os conceitos do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990) e os compara com a legislação especial de regência das entidades fechadas de previdência complementar (Lei Complementar 109/2001). Como o nome evidencia, as entidades fechadas de previdência complementar, também conhecidas como "fundos de pensão", não são acessíveis ao mercado de consumo, pois estão circunscritas a um grupo fechado de participantes, com identidade comum; além disso, não possuem finalidade lucrativa; tampouco pode-se falar em remuneração por serviços ou produtos, pois o que existe é a conjunção de esforços para o custeio dos benefícios previdenciários e despesas com sua administração; os associados dessas entidades previdenciárias obrigatoriamente participam das instâncias decisórias acerca da gestão de seus próprios recursos. Tanto o CDC como a legislação especial das entidades fechadas de previdência complementar são normas legais modernas, cuja compreensão evoluiu muito nos últimos anos. Para prestigiá-las, é preciso reconhecer suas diferenças e as diversas realidades de que tratam, tarefa a que se dedicaram os Autores deste livro.
Esta publicação está disponível no maior acervo do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster de Gusmão" da Abrapp.
Veja essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx   (Abrapp/AssPreviSite)

Notícias de Interesse do Segmento Previdenciário

Temer: Houve parada, mas reforma será retomada
Temer afirmou ainda que o seu governo está "na rota da superação e nada o destruirá"
Em uma tentativa de criar agenda positiva e com um tom otimista, o presidente Michel Temer afirmou nesta segunda-feira que não há plano B para o país e que é preciso seguir adiante. “Não há plano B. Há de seguir adiante. Nada nos destruirá. Nem a mim, nem aos nossos ministros”, afirmou Temer a uma plateia de empresários e comerciantes.
Segundo ele, a reforma da Previdência será retomada. “Temos de avançar na reforma da Previdência, houve uma pequena parada agora, mas ela será retomada”, disse, durante cerimônia de sanção da lei que regulamenta descontos conforme o meio de pagamento.
A discussão da proposta de emenda constitucional foi suspensa depois que veio à tona o conteúdo da delação premiada do empresário Joesley Batista. O executivo gravou conversa com Temer e afirma que o presidente consentiu com a compra do silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. O presidente nega.
Temer disse ainda que a população sabe que seu governo é de transição e que ele está consciente de que a pauta da Previdência não tem apelo eleitoral, mas  precisa ser feita. “Estamos fazendo uma transição para quem vier depois encontrar o país nos trilhos”, disse.
Apesar do tom otimista, interlocutores do presidente reconhecem que a pauta principal da Câmara no momento é aguardar o recebimento da denúncia contra o presidente, que deve ser apresentada entre esta segunda e a terça pelo procurador-geral, Rodrigo Janot.
Líderes da base aliada afirmaram não ser possível assegurar a rejeição da denúncia. Mesmo com uma coalizão estimada em cerca de 400 deputados, parlamentares ponderam que o teor da acusação formal e os seus desdobramentos podem influenciar o posicionamento dos congressistas, aumentando o risco de Temer sofrer um revés.
A denúncia é apresentada no Supremo Tribunal Federal e depois encaminhada para a Câmara, onde tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de seguir para o plenário. São necessários os votos de 172 dos 513 deputados para derrubá-la. Se aprovada por no mínimo  dois terços da Casa, retorna ao Supremo. Caso a Corte aceite a acusação, o presidente se afasta do cargo obrigatoriamente por 180 dias.
Temer buscou mencionar medidas econômicas positivas como a criação do teto dos gastos públicos para vinte anos, podendo ser revisado depois de dez anos. “Daqui a dez anos, talvez a arrecadação esteja correspondendo àquilo que se gasta”, disse. “Não é sem razão que estamos colhendo resultados. Convenhamos, a inflação está abaixo da meta de 4,5%, a 3,52%”, disse.
Ele lembrou ainda a viagem que fez na semana passada para a Rússia e para a Noruega e disse que verificou “interesse extraordinário de empresários pelo Brasil”. Temer citou ainda o Projeto Crescer, que vai permitir ampliação de investimentos nacionais e estrangeiros.
Em sua fala, o presidente destacou ainda a lei de responsabilidade das estatais, com fortalecimento das agências reguladoras, e citou a questão do pré-sal, em que há preferência da Petrobras. “Isso foi salientado em letras garrafais na Rússia e na Noruega”, disse. “Ela terá preferência, mas não terá obrigatoriedade”, destacou, afirmando que isso protege a Petrobras, que também visa ao lucro.  (Agência Estado)

Mercado duvida de reforma ampla sob Temer
Investidores e analistas do mercado financeiro passaram a descartar a aprovação de uma reforma da Previdência robusta pelo governo Michel Temer e agora projetam alterações profundas nas regras de aposentadorias apenas a partir de 2019, com um novo presidente.
Para gestores de fundos de investimentos e economistas, o enfraquecimento de Temer com a delação da JBS e a imprevisibilidade da crise política fizeram desmoronar o poder de que o governo precisaria para aprovar uma pauta considerada impopular.
Na avaliação do mercado, Temer só terá força para aprovar uma versão leve da reforma, que estabeleça, por exemplo, uma idade mínima de aposentadoria.
Mudanças nas regras da previdência rural, de pensões e de benefícios assistenciais precisariam ser enviadas ao Congresso pelo próximo governo, eleito em 2018.
"Provavelmente, a reforma previdenciária não vai ser possível na dimensão necessária, mas quero crer que algo vai ser possível. Não vai ser agora que será feito direito, mas tem que ser feito", disse Roberto Setubal, presidente do conselho do Itaú Unibanco, em evento da XP Investimentos no fim de semana.
"A gente não escapa disso com qualquer um que ganhar no ano que vem, porque o Brasil é ingovernável com um teto de gastos se a reforma da Previdência não for feita", afirmou Luis Stuhlberger, gestor do fundo Verde, no mesmo evento.
"Vai sair de qualquer jeito. A discussão vai ser qual o modelo da reforma, e não se vai ou não ter reforma."
Trata-se de uma revisão das expectativas do mercado diante da crise política, uma vez que o governo Temer era visto como uma gestão com apoio parlamentar suficiente para fazer avançar reformas impopulares e recuperar o equilíbrio fiscal, antes das pressões eleitorais de 2018.
A instabilidade provocada pelas revelações da JBS e a incerteza quanto a uma possível sucessão de Temer, entretanto, fizeram com que analistas adotassem posições mais cautelosas em relação à economia e à pauta política.
A aposta do mercado, por ora, é a manutenção de Temer no poder com a perspectiva de aprovação da reforma trabalhista no Senado e da articulação de mudanças mais leves na Previdência. O próprio governo já trabalha com essa hipótese e negocia mudanças no projeto com parlamentares aliados.
Setubal afirma serem importantes a manutenção da atual equipe econômica e a eleição, em 2018, de um candidato alinhado com a pauta das reformas. "Elegendo a pessoa certa, a gente pode virar essa página da Lava Jato e desses problemas todos."   (BRUNO BOGHOSSIAN - Folhapress)

Maia: Apelo para que Congresso volte a discutir reforma
O deputado também defendeu a realização de uma reforma política
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira (26/4) que espera que a reforma trabalhista seja votada na semana que vem no Senado e fez um apelo para que o Congresso volte a discutir a reforma da Previdência.
"Mais do que um belo discurso, precisamos voltar a falar a verdade para a sociedade: sem reforma da Previdência, sem reforma trabalhista, sem reforma tributária, não haverá condições de que o Brasil volte a crescer e gerar emprego para nossos milhões de desempregados", disse o parlamentar, durante evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O deputado também defendeu a realização de uma reforma política, embora tenha dito que, no momento, "parece verdade" a afirmação dos políticos mais experientes que dizem que nunca o Brasil conseguirá fazer uma reforma política. "Mas a crise é tão profunda que espero que consigamos construir cenário de reforma para daqui a duas ou três eleições", disse.
Para a eleição de 2018, ele defendeu a criação de um novo modelo de financiamento. A previsão é que algumas novas regras eleitorais sejam aprovadas até setembro, prazo limite para que as alterações sejam válidas para a disputa do ano que vem. Ele se refere à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do senador Ricardo Ferraço (PSDB), que foi aprovada no Senado e propõe cláusula de barreira para partidos políticos e o fim das coligações proporcionais.
Sobre alguns outros pontos específicos em discussão para a reforma política, Maia afirmou que quer avançar na diminuição do número de partidos políticos, fim da reeleição e o voto em lista fechada. Esta última, no entanto, ele considera difícil de ser aprovada no momento, porque é uma medida que foi "demonizada". "Talvez o voto distrital misto seja um caminho", disse, citando um estudo do senador José Serra (PSDB-SP) para um projeto de lei nessa direção.
Segundo Maia, a reforma política tem 100% de apoio entre os políticos, mas 100% de divergência sobre qual deveria ser o modelo adotado. "Podemos aproveitar a oportunidade para fazer a reforma política", defendeu.  (Agência Estado)

Previdência pode ser votada só em agosto
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou ontem que a reforma da Previdência pode ser votada no plenário da Câmara apenas em agosto. O governo já admite mais atrasos na votação da proposta com a perspectiva de o presidente Michel Temer (PMDB) ser denunciado pelo Ministério Público. "Pode ser só em agosto, vamos aguardar", disse Rodrigo Maia após um debate sobre reforma política na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Ele afirmou que, para a reforma voltar à tramitação na Casa, o Congresso precisa superar a crise e analisar a eventual denúncia contra Temer. "Vamos passar essa crise para que a gente volte a discutir a reforma da Previdência com condições de aprovar um texto que garanta a solvência do sistema", disse Maia.  (JC Online)

CPI: Pesquisadores criticam dados para justificar reforma
 Em audiência na CPI da Previdência, pesquisadores afirmam que critérios usados pelo governo para as projeções que embasam a reforma previdenciária registram vícios e podem comprometer os cálculos finais
 Em audiência pública na CPI da Previdência, pesquisadores rebatem dados do governo que embasam proposta de reforma previdenciária
Pesquisadores criticaram, em audiência pública da CPI da Previdência promoveu, nesta segunda-feira (26), as estimativas populacionais e financeiras adotadas pelo governo para definir o déficit da Previdência Social. Segundo os pesquisadores, os critérios usados pelo governo para as projeções registram vícios e podem comprometer os cálculos finais.
O pesquisador Carlos Renato Lisboa Frances, da Universidade Federal do Pará (UFPA), integrou uma equipe que estudou as projeções governamentais, com base nos documentos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) entre 2002 e 2017. Ele criticou os critérios usados pelo governo para as projeções previdenciárias. Conforme divulgado pela imprensa, o governo aponta que o peso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no produto interno bruto (PIB), em 2060, poderá ser de 17,5% ou até de 23%. Daí, segundo o governo, a necessidade da reforma.
- As inconsistências nos modelos de projeção do governo descredenciam qualquer avaliação séria sobre esses números – criticou Frances.
O professor Carlos Patrick da Silva também participou da pesquisa e criticou os dados inconsistentes nos registros dos benefícios do INSS, a falta de memória dos cálculos nos documentos da LDO e a ausência de descrição dos cálculos da reforma previdenciária. Como exemplo, Carlos da Silva disse que a equipe identificou uma diferença de 6.638 registros no espaço de um ano apenas para homens de 65 anos aposentados por idade que recebem acima do piso. Segundo o pesquisador, essa diferença compromete a credibilidade dos cálculos do governo.
- A reforma da Previdência não pode ser baseada nas projeções do governo, pois há muitos erros nos cálculos – alertou.
Projeções enviesadas
O professor Marcelino Silva da Silva, também da UFPA, afirmou que as projeções costumam ser “enviesadas” no curto prazo. Segundo o pesquisador, a equipe de pesquisa percebeu que variáveis de mercado são consideradas constantes ao longo do tempo projetado pelo governo – o que comprometeria até o princípio matemático dos cálculos.
Como exemplo de um possível vício, Marcelino da Silva citou a taxa de crescimento da população idosa, que não poderia ser considerada constante pelo governo. Isso, porque o Brasil vive hoje o pico desse crescimento – que não se manterá constante até 2060. Assim, com base nas projeções de crescimento do PIB do próprio governo, o crescimento da população idosa será sempre menor que o crescimento do PIB até 2060. Para o pesquisador, é difícil confiar nas projeções governamentais.
- Esses números são usados para assustar mesmo. Mas não faz sentido pensar que só o envelhecimento da população pode comprometer o PIB. É possível que o crescimento econômico possa reduzir o impacto do crescimento da população idosa –declarou.
Para o professor Solon Venâncio de Carvalho, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), não é possível projetar, com base nas informações do governo, o que vai ocorrer em 2060. Ele confirmou que também identificou vários erros de projeção nos documentos da LDO e disse que é possível identificar erros de cálculo até mesmo no projeto da LDO para 2018 (PLN 1/2018).
- Como cidadão, isso me preocupa. Não estamos sugerindo, mas podemos criticar como está sendo feito – lamentou.  (Agência Senado)

Governo poderá “confiscar” atrasados do INSS
Aposentados, pensionistas e herdeiros ou sucessores de segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que ganharam ações de revisão de benefícios na Justiça poderão perder esse dinheiro para a União.  A Câmara dos Deputados aprovou recentemente um projeto de lei que permite ao Governo Federal resgatar os valores de diversos tipos de processos, entre revisões e concessões de aposentadorias, pensões e benefícios previdenciários, como também ações comuns, que foram pagos, mas que não foram sacados há mais de dois anos pelos beneficiários. São os chamados atrasados do INSS.
Levantamento do Conselho da Justiça Federal (CJF) indica que existem hoje 493.301 contas não sacadas, com um total de R$ 8.643.438.148,75 depositados aguardando que os beneficiários realizem os saques. E para conseguir ter acesso a essa cifra milionária que pertence aos beneficiários do INSS e seus familiares, a equipe do presidente Michel Temer encaminhou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei 7.626, que determina que recursos destinados ao pagamento de precatórios e Requisições de Pequenos Valores (RPVs) sem movimentação há mais de dois anos sejam depositados na Conta Única do Tesouro Nacional.
Especialistas em Direito Previdenciário ressaltam que a manobra do Governo Federal ainda não se tornou lei e os segurados do INSS devem se antecipar e consultar se existe algum valor para ser sacado.
Na opinião do advogado João Badari, sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, a União visa realizar uma espécie de “confisco” nos recursos sem movimentação, referentes a precatórios e RPVs, instrumentos que o Poder Judiciário usa para pagar os processos com sentenças proferidas e sem mais contestações.
“Trata-se de uma atitude covarde da União que configura a apropriação indébita destes valores que são garantidos por decisão judicial. O Governo Federal deveria, ao invés, de confiscar o dinheiro de aposentados, pensionistas, herdeiros e familiares, que tanto precisam para seu sustento, tomar a iniciativa de comunicar a essas pessoas esse direito”, avalia Badari.
A advogada de Direito Previdenciário Fabiana Cagnoto também defende que a iniciativa da União trata-se de confisco e pode ser mais uma derrota para os aposentados. “Referido projeto é mais uma demonstração de que o governo busca, covardemente, remediar seus rombos retirando direitos daqueles que mais precisam de amparo”, pontua.
Para a vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), Adriana Bramante, o projeto enviado pela equipe do presidente Michel Temer ao Congresso foi feito com o objetivo apenas de prejudicar o segurado. “A proposta não prevê nenhum tipo de comunicação aos segurados sobre o dinheiro a ser recebido. É um absurdo que o Governo, que é réu no processo que foi vencido pelo segurado na Justiça, irá receber o dinheiro de volta. É necessário que o texto preveja o esgotamento de todos os recursos e canais de comunicação aos beneficiários e seus familiares sobre os valores dos atrasados. Certamente, em muitos casos, o segurado sequer foi informado sobre o fim de ação e o direito de receber este dinheiro”, afirma Bramante.
Prazo
A especialista também observa que o prazo estabelecido no projeto de dois anos para o limite do saque do dinheiro é curto e não possui qualquer base legal. “O prazo para o resgate é muito curto e foi escolhido de forma aleatória pela equipe do governo. O ideal seria no mínimo cinco anos para dar tempo, por exemplo, de localizar o segurado ou seus familiares em caso de falecimento. Os herdeiros e sucessores têm direito de sacar o dinheiro dos atrasados do INSS”, observa a advogada.
Badari reforça que em muitos casos o segurado sequer sabe que ganhou o processo na Justiça. “São ações que caminharam por longos anos na Justiça. O beneficiário pode ter falecido e seus familiares sequer tomaram conhecimento do fim do processo e do dinheiro a ser sacado”, alerta.
Viúvos, viúvas, herdeiros e outros parentes de beneficiários que podem ter direito ao dinheiro podem procurar o Judiciário para reclamar os valores. Entretanto, os especialistas recomendam que os segurados e seus familiares consultem no Banco do Brasil, na Caixa Econômica Federal e nos portais do Tribunais Regionais Federais para verificarem se possuem algum recurso financeiro a ser sacado, por conta de processos contra o INSS.
“O segurado ou seu familiar deve ter o número do CPF em mãos para realizar a consulta. Com o documento pessoal e a certidão de óbito do segurado, o herdeiro pode perguntar ao banco se há algum depósito judicial”, revela Bramante.
O advogado João Badari orienta que os beneficiários que sofrerem algum tipo de problema ao sacar os seus atrasados do INSS devem se socorrer novamente do Judiciário para resgatar seu dinheiro, “podendo informar ao próprio juiz da causa sobre o não pagamento e requerer o depósito dos valores levantados pelo governo”.  (Caio Prates - PrevTotal)

Decisão dos Juizados facilita a aposentadoria especial
O trabalhador que colocou a saúde em risco, mas não consegue comprovar essa atividade insalubre porque o local onde trabalhou fechou e não há documentos da época do trabalho, poderá levar como prova para a Justiça um laudo produzido por perícia realizada em empresa do mesmo ramo.
A chamada perícia indireta por similaridade foi aprovada na semana passada por nanimidade pela TNU (Turma Nacional de Uniformização) dos Juizados Especiais Federais, onde é possível iniciar ações judiciais em que os atrasados cobrados sejam de até 60 salários mínimos – o que dá R$ 56.220 hoje.
Para ser beneficiado pela decisão, o profissional precisará encontrar uma empresa que funcione em condições praticamente iguais às que existiam no local onde ele atuava, segundo a advogada Adriane Bramante.
"Se for uma indústria, precisa ser do mesmo ramo, ter o mesmo porte e até o mesmo maquinário", comenta.
"Se for um hospital, é mais fácil, porque os agentes biológicos que causam risco à saúde sempre são os mesmos."  (Clayton Castelani - Agora S.Paulo)

Mercado de trabalho e benefícios
Mirador

Salário sem recomposição
As empresas mantiveram ou diminuíram os pagamentos feitos à maioria (62%) dos profissionais no último ano, aponta a consultoria Deloitte.
O número é melhor que o do período anterior, quando 76% dos ocupantes de cargos representaram desembolsos iguais ou menores.
"Os salários não aumentaram no geral, mas há empresas que reequilibram a composição das equipes com profissionais qualificados, com salários maiores", diz Edson Cedraz, sócio da consultoria.
Uma tendência para o futuro é o aumento do número de empregados -54% das empresas afirmam que farão, contra 8% no ano passado.  (MAria Cristina Frias - Folhapress)

MP prevê quarentena para adotar jornada intermitente
A medida provisória que modificará o projeto da reforma trabalhista vai prever uma quarentena de 18 meses para que um empregado contratado em tempo integral possa ser admitido em regime de jornada intermitente. Esse tipo de restrição não existe na proposta aprovada na Câmara e que tramita no Senado.
Esse é um dos pontos que o governo já definiu no texto que deve ser apresentado ao Congresso em julho. Para evitar mudanças no projeto aprovado pela Câmara em abril, o que implicaria atraso no cronograma previsto pelo Planalto, o governo se comprometeu a editar uma MP para acatar algumas alterações sugeridas por parlamentares.
O Ministério do Trabalho e um grupo de senadores da base trabalham com o prazo da próxima semana para uma versão final da MP.
Isso daria mais segurança aos parlamentares que pretendem votar a favor da reforma, mas que defendem modificações no texto.
A Folha teve acesso a trechos da MP, que ainda está em discussão.
As principais modificações serão feitas para regulamentar o trabalho intermitente, modelo em que um trabalhador pode ser contratado por hora ou para cumprir uma atividade específica.
De acordo com os elaboradores do projeto, o objetivo dessa modalidade de contrato é formalizar o trabalho no setor de comércio e serviços, especialmente na área de realização de eventos.
Também deverá ser eliminada a multa prevista na jornada. Pelo texto aprovado na Câmara, quando uma das partes não cumprisse o acordado, haveria uma cobrança de 50% do valor estipulado para a atividade, tanto por parte do empregado quanto por parte do contratante.
O governo ainda estuda regras para definir como os contratos para trabalho intermitente poderão ser desfeitos. Na MP em discussão já existe uma previsão para que um contrato perca automaticamente a validade após um ano sem realização de trabalho. Está em discussão se haverá a possibilidade de demissão.
O governo ainda não definiu pontos ligados ao acesso ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) nem sobre a forma como será feito o recolhimento e o acesso ao sistema previdenciário.
A ideia no momento é que, em cada pagamento, o empregado receba o proporcional de férias, décimo terceiro, repousou semanal remunerado e demais adicionais.
Nas reuniões em que a edição da MP está sendo discutida, a base do governo concordou ainda que o presidente Michel Temer modifique alguns trechos do projeto por meio de vetos. Com isso, sairiam do texto, por exemplo, a possibilidade de negociação do intervalo para almoço, a revogação dos 15 minutos de descanso antes de a mulher fazer hora extra e a nomeação de um representante dos trabalhadores dentro das empresas.
Pelo calendário do governo, a reforma trabalhista deve ser analisada pelo plenário do Senado, última etapa de tramitação, na próxima semana. Nesta quarta-feira (28), o texto será apreciado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).  (TALITA FERNANDES - Folhapress)

Sem motoristas e ferroviários,  greve acontece no dia 30
As centrais sindicais marcaram para sexta-feira um dia de greve e manifestações. Diferentemente das paralisações realizadas em 15 de março e 28 de abril, o movimento desta semana não será chamado de greve geral.
É que algumas categorias importantes já informaram que não vão aderir à greve de 30/06. Esse é o caso dos motoristas de ônibus de São Paulo e dos ferroviários da CPTM. Os metroviários aprovaram indicativo de greve, mas ainda vão realizar uma assembleia na quinta-feira para referendar a decisão.
Nas paralisações anteriores, a adesão dos trabalhadores do transporte público amplificou a paralisação. Sem ter como chegar ao serviço, muitas pessoas acabaram ficando em casa por falta de metrô, ônibus e trem.
Movimentos sociais, como as frentes Brasil Sem Medo e Povo Sem Medo aderiram ao protesto e prometem realizar manifestações na sexta-feira.
Em São Paulo, haverá um protesto na praça Ramos de Azevedo, região central da cidade, a partir das 10h. O Sindicato dos Motoristas de São Paulo, filiado à UGT, participará desse ato. Outra mobilização deve acontecer às 16h na avenida Paulista.
As centrais sindicais convocaram esse dia de greve e manifestações em todo o país contra a reforma trabalhista e o governo Temer.
A pressão contra a reforma trabalhista começa já nesta terça-feira, quando aeroviários devem realizar protestos. O objetivo é pressionar os senadores, que retornam para Brasília e devem votar o texto na quarta-feira da Comissão de Constituição e Justiça.
“Como resultado do amplo debate com a sociedade e das mobilizações, conseguimos frear a tramitação da Reforma da Previdência e tivemos uma primeira vitória na Reforma trabalhista, com a reprovação na CAS (Comissão de Assuntos Econômicos do Senado). Mas ainda não enterramos essas duas reformas, e por esse motivo, continuamos em luta”, diz nota assinada pela CUT, Força Sindical, UGT e mais seis centrais sindicais.  (Agências)

Mercado e Economia Nacional

CM Corp

56% das empresas oferecem planos de previdência para os funcionários
O debate político sobre a reforma da previdência social foi importante para chamar a atenção da opinião pública para um tema complexo e urgente, que afeta o futuro de todos os brasileiros. Apesar de a PEC 287 não estar avançando no Congresso Nacional, a discussão foi fundamental para conscientizar o empresariado sobre a necessidade de mudança.
Contudo, vale ressaltar que mesmo que a reforma não avance nessa legislatura, a pauta certamente retornará, justamente por conta de sua importância e impacto no cenário econômico brasileiro. Este é o principal tema de entrave para o ajuste fiscal e crescimento do PIB nos próximos anos.
Com isso, os trabalhadores estão mais atentos do que nunca às questões relacionadas com a aposentadoria. Por isso, muitas empresas estão percebendo que o benefício de previdência privada pode e deve ser utilizado como uma ferramenta para atrair e reter talentos.
De acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria de benefícios e capital humano Aon, 56% das empresas já oferecem aos funcionários planos de Previdência Complementar.
“Normalmente, as pessoas só começam a pensar na aposentadoria quando já possuem uma idade mais avançada”, diz Roberta Porcel, líder de Consultoria em Previdência e Serviços Atuariais na Aon Brasil. “O ideal seria fazer um planejamento desde a juventude. As empresas podem ajudar nessa conscientização. A previdência privada garante uma importante proteção adicional aos trabalhadores e um programa de educação previdenciária promovido pelas empresas tem papel fundamental neste contexto”, explica.
Os planos oferecidos pelas empresas podem possuir três formatos distintos. No modelo de contribuição definida, o valor da contribuição é fixo e o valor do benefício é determinado no momento da aposentadoria. Já para o benefício definido, o valor da aposentadoria é fixo e as contribuições podem variar até chegar ao montante necessário para se aposentar. Para o programa de contribuição variável as duas modalidades são combinadas.
De acordo com a pesquisa da Aon, 46% das empresas oferecem um plano de contribuição variável, 45% preferem o modelo de contribuição definida e apenas 9% o benefício definido. “O risco de oferecer o benefício definido é maior. Por isso, a prevalência dessa modalidade vem diminuindo ao longo dos anos”, afirma Roberta Porcel.
Além disso, a maior parte das companhias (61%) prefere investir na previdência privada aberta, onde os planos (PGBL, VGBL e FGB) são comercializados por bancos e seguradoras. Por outro lado, 20% das empresas optam pela previdência fechada viabilizada por um fundo multipatrocinado, também comercializados pelas seguradoras, e 19% escolhem a previdência fechada por meio de um fundo próprio.
“Houve um aumento expressivo desde 2012, quando 53% das empresas optavam por planos de previdência aberta. Isso demonstra que as companhias não querem mais ter tanto trabalho para administrar seus planos de previdência. Os planos fechados viabilizados por meio de um fundo próprio exigem um CNPJ próprio e toda uma equipe dedicada à administração. Por isso, a previdência aberta e os fundos multipatrocinados estão crescendo e vão continuar em progresso”, detalha Roberta.
Atualmente, 70% das empresas que oferecem planos de previdência complementar escolhem viabilizar a contribuição com um percentual fixo do salário dos colaboradores. Na média, esse valor representa 5,7% da remuneração. “Esse modelo de viabilização é o mais procurado porque é o mais simples. A facilidade de compreensão ainda é um fator determinante na hora de estruturar o plano, no entanto pode não ser o mais estratégico para as empresas”.
Um número menor de empresas (30%) optam por uma distribuição mais equilibrada, ou fixando a contribuição sobre uma parte do salário que excede um determinado valor, geralmente, o teto da previdência social (17%), ou adotando tabelas de contribuição escalonada, dividindo o recurso e direcionando as maiores fatias a quem precisa mais do complemento na aposentadoria (13%).
“Essas fórmulas de contribuição são mais adequadas ao conceito da previdência complementar. Se levarmos em conta o processo de ascensão profissional, o trabalhador que hoje recebe menos terá mais ajuda da empresa para compor o valor do benefício quanto mais próximo estiver da sua aposentadoria, o que mostra ser um modelo mais dinâmico. Na medida em que os profissionais crescem na carreira, suas contribuições aumentam, de forma a amplificar seu potencial de capitalização para o futuro. O objetivo é direcionar os recursos para quem efetivamente precisa da previdência complementar”, explica a especialista da Aon.
Seja qual for o modelo de viabilização, o papel da empresa não é apenas retirar uma parte do salário do funcionário e aplicar por ele, mesmo que isso por si só traga vantagens de taxas mais competitivas pelo ganho de escala. Das empresas que oferecem o benefício, 96% contribuem junto com os trabalhadores – 80% equiparando 100% do valor da contribuição, 6% contribuindo com menos de 100% e 14% contribuindo com mais de 100%.
Mesmo com o aumento da compreensão provocado pelo debate da reforma da previdência, o Brasil ainda precisa amadurecer sua cultura de aposentadoria. A previdência privada terá um papel cada vez mais importante na solução dos problemas das formas de custeio da terceira idade, e, por outro lado, as empresas um papel fundamental na educação previdenciária de seus funcionários.
Sobre a Pesquisa de Benefícios da Aon
A Pesquisa de Benefícios da Aon contou com a participação de 536 empresas, totalizando 2,1 milhões de funcionários. A maior parte da amostragem (65,9%) representa empresas brasileiras. Mas também foram ouvidas multinacionais dos Estados Unidos (12,9%), França (4,2%), Alemanha (2,8%), Japão (1,9%) e outros países (12,3%).
No Brasil, 82,8% das empresas estão localizadas na região Sudeste e 14,6% na região Sul.
O estudo analisou mais de 30 benefícios concedidos pelas empresas, como assistência médica, odontológica, previdência complementar, seguro de vida, check-up, vale-refeição, alimentação, D&O, entre outros. Para mais informações acesse: www.forumdebeneficiosaon.com.br  (Revista Cobertura)

O raio-X da previdência privada dada pelas empresas
56% das empresas brasileiras oferecem planos de previdência aos funcionários
Com as discussões sobre as mudanças na previdência pública, as pessoas passaram a dar mais atenção a este assunto nas empresas. Assim, o benefício passou a ser mais valorizado pelos funcionários.
Mais de metade das companhias no Brasil, 56%, já oferecem planos de previdência complementar, segundo a consultoria Aon.
A Pesquisa de Benefícios da Aon contou com a participação de 536 empresas. A maior parte da amostragem (65,9%) representa empresas brasileiras. Mas também foram ouvidas multinacionais dos Estados Unidos (12,9%), França (4,2%), Alemanha (2,8%), entre outros países.  No Brasil, 82,8% das empresas estão localizadas na região Sudeste e 14,6% na região Sul.
“A previdência privada garante uma proteção adicional aos trabalhadores. Além disso, um programa de educação previdenciária promovido pelas empresas tem papel fundamental neste contexto”, explica Roberta Porcel, líder de consultoria em previdência e serviços atuariais na Aon Brasil.
Atualmente, 70% das empresas que oferecem este benefício escolhem viabilizar a contribuição com um percentual fixo do salário dos colaboradores. Na média, esse valor representa 5,7% da remuneração.
Esse modelo de viabilização é o mais procurado porque é o mais simples, diz a consultoria.
Formato
Os planos oferecidos pelas empresas podem ter três formatos distintos.
No modelo de benefício definido, o valor da aposentadoria é fixo e as contribuições podem variar até chegar ao montante necessário para se aposentar. Cerca de 46% das empresas que oferecem o benefício têm esse modelo.
Já no modelo de contribuição definida, o valor da contribuição é fixo e o valor do benefício é determinado no momento da aposentadoria. Ele é escolhido por 45% das empresas.
Por fim, para o programa de contribuição variável as duas modalidades são combinadas. São 9% dos casos, de acordo com a consultoria.
O risco de oferecer o benefício definido e fixo durante toda a aposentadoria é maior, por conta da maior expectativa de vida da população. “Por isso, a prevalência dessa modalidade vem diminuindo ao longo dos anos”, afirma Roberta Porcel.
Investimento
Os modelos de investimento também mudam de caso a caso. A maior parte das companhias (61%) prefere investir na previdência privada aberta, onde os planos (PGBL, VGBL e FGB) são comercializados por bancos e seguradoras.
Por outro lado, 20% das empresas optam pela previdência fechada viabilizada por um fundo multipatrocinado, também comercializados pelas seguradoras. Apenas 19% escolhem a previdência fechada por meio de um fundo próprio.  (Revista JRS)

Companhias aprovam regulamento do Novo Mercado da B3
A B3, empresa resultante da fusão entre BM&FBovespa e Cetip, anunciou o resultado final da votação do processo de evolução dos segmentos especiais, na qual a proposta de evolução do Novo Mercado foi aprovada, uma vez que não houve manifestação contrária de mais de um terço das 131 companhias listadas neste segmento em 15 de março de 2017. As companhias listadas no Novo Mercado puderam manifestar seu voto, por meio de cédula de votação eletrônica, de 01 de junho a 23 de junho de 2017. A votação foi dividida em duas partes. A primeira – sobre o regulamento-base – incluía as regras relacionadas a ações em circulação, dispersão acionária, conselho de administração, saída do segmento, reorganização societária, fiscalização e controle, pré-operacionais, transparência e simplificações. A segunda parte incluía quatro regras específicas relativas à avaliação da administração, OPA por aquisição de participação relevante, divulgação de relatório socioambiental e substituição do quórum da OPA de saída do Novo Mercado para 50%.
O novo regulamento será submetido à aprovação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Após esta aprovação, as companhias serão notificadas do conteúdo final do regulamento e do prazo de adaptação às novas regras. "O tema das boas práticas de governança sempre estará presente nas nossas discussões para manter o Novo Mercado como benchmark nacional e internacional", disse Flavia Mouta, diretora de regulação de emissores da B3, em nota. “Este importante avanço na governança corporativa brasileira só foi possível graças a um amplo debate envolvendo as companhias, seus conselhos de administração, os investidores, as associações e todo o mercado na construção de um regulamento em linha com as melhores práticas no mundo”, afirmou Cristiana Pereira, diretora comercial e de desenvolvimento de empresas da B3.   (Agência Investidor Online)

Dívida pública sobe 0,26% em maio
O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 0,26% em maio, quando atingiu R$ 3,253 trilhões. Os dados foram divulgados ontem pelo Tesouro Nacional. Em abril, o estoque estava em R$ 3,244 trilhões. A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 28,26 bilhões em maio. Já as emissões de papéis totalizaram R$ 46,788 bilhões, enquanto os resgates chegaram a R$ 66,526 bilhões. Com isso, o resgate líquido foi de R$ 19,738 bilhões no mês passado. A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 0,22% e fechou o mês em R$ 3,130 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 1,31% maior, somando R$ 122,87 bilhões no quinto mês do ano. A parcela da DPF a vencer em 12 meses caiu de 16,45% em abril para 15,16% em maio, segundo o Tesouro Nacional. Segundo o coordenador-geral de operações da Dívida Pública, Leandro Secunho, essa fatia foi a menor da história. "Nunca a parcela a vencer em 12 meses foi tão baixa. Talvez essa seja o grande destaque do relatório da dívida de maio", avaliou. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 11,57% ao ano em abril para 11,23% ao ano em maio. A parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 33,95% em abril para 34,97% em maio. Os papéis atrelados à Selic também aumentaram a fatia, de 29,99% para 30,47%. Já os títulos remunerados pela inflação caíram para 30,66% do estoque da DPF em maio ante 32,20% em abril. Os papéis cambiais elevaram a participação na DPF de 3,86% em abril para 3,91% no mês passado. Todos os papéis estão dentro das metas do Plano Anual de Financiamento (PAF) para este ano. O intervalo do objetivo do Tesouro para os títulos prefixados em 2017 é de 32% a 36%, enquanto os papéis remunerados pela Selic devem ficar entre 29% a 33%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta também é de 29% a 33% e, no de câmbio, de 3% a 7%. Os estrangeiros voltaram a reduzir a participação como detentores de títulos do Tesouro Nacional em maio. A fatia dos investidores não-residentes no Brasil no estoque da DPMFi caiu de 13,63% em abril para 13,42% no mês passado, somando R$ 419,94 bilhões, segundo os dados do Tesouro Nacional. Em abril, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 425,64 bilhões. O grupo previdência continua sendo o maior detentor de papéis do Tesouro, com a participação passando de 26,02% em abril para 26,21% no mês passado. A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve elevação de 21,87% em abril para 22,16% em maio. Os fundos de investimentos reduziram a fatia de 23,24% para 23,17%. Já as seguradoras tiveram crescimento na participação de 4,54% para 4,57%.    (JC Online)

É preciso fazer a lição de casa
O mercado prevê déficit de mais de R$ 147 bilhões em 2017. A estimativa foi levantada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. Essa é a previsão do resultado primário do Governo brasileiro este ano. A equipe econômica prevê rombos milionários nas contas públicas também nos próximos anos. Superávit, pelo jeito, somente em 2020. Não podemos esquecer que o último superávit ocorreu em 2013, de lá para cá o Governo mais gasta do que arrecada. Mas o que isto tem a ver com possíveis alterações na tabela de Imposto de Renda da pessoa física?
Antes de entrar no detalhe tributário, gostaria de fazer uma comparação entre o último ano que tivemos superávit (2013) e o ano de 2016. A arrecadação de tributos federais cresceu cerca de 13,8%. Enquanto isso, gastos com benefícios previdenciários e pessoal cresceram juntos nada mais, nada menos que 36,2%. Ou seja, crescemos mais em despesas do que em receitas. Vejam, se isso ocorre na casa de uma família, será que o caminho seria reduzir a sua receita? Sua renda? Imagino que não. No mínimo deve mantê-la.
A ideia não é ruim, pelo contrário. Eu, como cidadão possivelmente seria atingido. Mas antes de mexermos nisso precisamos arrumar a casa. O Governo vem tentando fazer mudanças em busca do equilíbrio. A reforma da previdência é um caminho. Os valores pagos de INSS ultrapassam a casa de R$ 500 bilhões de reais, maior do que arrecadação de qualquer tributo. A reforma trabalhista pode gerar mais empregos com menos burocracia e riscos paras as empresas. Isso faria nossa economia girar e, consequentemente, aumentar a arrecadação. Por isso, apoiar as reformas já seria um caminho de vital importância. Na esfera tributária o Governo tirou as desonerações que não geravam grandes benefícios para a sociedade, mas sim para uma parcela menor da população, os empresários.
Por isso não sou favorável a simples alteração da tabela de Imposto de Renda neste momento, mas sim de mexer em outras questões tributárias em conjunto. Antes disso necessitamos de uma reforma tributária urgente. Desburocratizar as empresas com excesso de obrigações seria um dos caminhos. Simplificar o modelo tributário atual também seria bem-vindo, como ocorre em outros países. Em palestra recente do deputado paranaense Luis Carlos Hauly, foi nos apresentado estatísticas interessantes, comparando o Brasil com outros países. Enquanto nosso país tributa em média 18% de imposto de renda, países de primeiro mundo como Dinamarca, Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos tributam no mínimo 40% sobre a renda de pessoas físicas e jurídicas. Se compararmos a tributação sobre o consumo, o Brasil é um dos primeiros do ranking, com percentual próximo de 45%. Grandes potenciais mundiais tributam em média 25%. Ou seja, a reforma tributária no sentido de incentivar o consumo, reduzindo tributos desta natureza e aumentando o Imposto sobre a renda parece ser o melhor caminho. A regulamentação do Imposto sobre Grandes Fortunas, prevista na constituição de 1988, deveria acontecer também.
Por isso sou contra a redução da tabela de imposto de renda de maneira isolada, é necessário fazer de forma conjunta com os fatos citados acima e, sobretudo, com a queda da sonegação e corrupção em nosso país. Portanto, as reformas e operações contra a corrupção devem acontecer primeiro.  (Marco Aurélio Pitta - O Estado Online)

O Estado mágico
A maior ilusão de uma "esquerda primitiva" é que o Estado é mágico e que, através de seu poder incumbente transitório, pode criar recursos. Nada é mais falso. E nada tem consequências mais deletérias sobre o processo de construção de uma sociedade civilizada onde devem coexistir: 1) a plena liberdade de iniciativa; 2) a relativa igualdade de oportunidades, sob a coordenação; 3) de um Estado forte, constitucionalmente limitado capaz de controlar a organização da economia (difusa em toda a atividade social) para obter a eficiência produtiva que permita a todo cidadão gozar os dois valores anteriores. É preciso insistir: o máximo que o Estado pode fazer é redistribuir (não sem antes consumir uma parte) o que já foi produzido, somado ao que ele eventualmente ganhou de presente (como é o caso do aumento de sua relação de troca), e ao que ele tomou emprestado de um vizinho, que um dia será devolvido com juros. Ele só terá aumentado a produtividade do sistema se o tiver sido aplicado em investimento com taxa de retorno social superior à taxa de juros. O problema é que o desenvolvimento econômico (que é condição necessária, ainda que não suficiente para que ele seja inclusivo e equânime) depende, basicamente, de como a sociedade utiliza o seu excedente produtivo na acumulação dos investimentos. O investimento é o trabalho vivo cristalizado pela capacidade inventiva do homem, que o transforma em bens de produção que aumentam a sua produtividade. Secular experiência empírica mostra que a velocidade do aumento da produtividade do trabalho vivo depende, basicamente, da capacidade da sociedade de inventar novas tecnologias e incorporá-las ao aumento do estoque de capital à disposição de cada trabalhador com a capacidade para operá-lo. É hora de introjetar que o desenvolvimento econômico é apenas o outro nome do aumento da produtividade do trabalho vivo. Sua continuidade depende de uma permanente harmonia entre o que a sociedade consome para sua sobrevivência e reprodução e o que ela destina à acumulação do estoque dos bens de produção - o investimento. Pois bem. É esta harmonia que a "esquerda primitiva" quebra quando o seu "populismo" recusa as limitações físicas que constrangem a atividade econômica. Elas se impõem quando já é tarde demais e, então, a sociedade tem que purgar os malefícios do autoengano que sua própria ilusão ajudou a criar. Funcionalismo é quem mais resiste à reforma da Previdência No primeiro ano do governo Temer o Brasil tomou conhecimento de tais dificuldades e, com a organização de um parlamentarismo de "ocasião", ele produziu a aprovação de um número substancial de medidas micro e macroeconômicas cujos efeitos se farão sentir no futuro. Infelizmente, os recentes eventos políticos diminuíram a capacidade do governo de prosseguir com as duas reformas fundamentais que estão encaminhadas: a trabalhista e a da previdência. É uma pena, porque elas terão de ser feitas para o aumento da produtividade do trabalho que deriva da aceitação que o aperfeiçoamento das relações trabalho-capital pode ser um jogo de soma positiva e que a solvabilidade futura do sistema de previdência e assistência social são parte constitutiva essencial da "sociedade civilizada" implícita na Constituição de 1988. No que respeita à reforma trabalhista, o projeto é razoável. Ajusta o mercado de trabalho às mudanças estruturais recentes da própria atividade. Deve melhorar a empregabilidade em alguns setores. É pouco provável, entretanto, que acelere substancialmente emprego, mas acomodará melhor o equilíbrio do mercado de trabalho com a flexibilização do salário. Não se trata de um projeto "Hartz", aquele que ajudou a Alemanha (e que Macron quer introduzir na França), mesmo porque a organização do mercado de trabalho na Alemanha deixa o Estado de fora. É produto de contrato entre os seus participantes privados: sindicatos sérios, associações de empresários e conselhos de fábrica (que existem em empresas com mais de 5 empregados). É a transparência dos programas de produção e exportação de cada empresa, que combina os interesses do capital e do trabalho na distribuição "razoável" dos benefícios entre o lucro e o salário, que dão "racionalidade" e promovem a conciliação dos seus interesses. Quando inevitável, troca-se, conscientemente, menor salário por mais emprego. Numa certa medida, essa será, talvez, uma das consequências do nosso "aggiornamento" da legislação trabalhista à medida que tivermos "paridade de poder" na negociação salarial. Isso implicará sindicatos sérios sem monopólio espacial e sem imposto sindical e que não "negociem" os interesses de seus membros com o capital... Quanto à reforma da Previdência, sua maior oposição vem do alto escalão do funcionalismo federal que se apropriou do poder em Brasília. Trata-se de uma "elite extrativista" que "conquistou" no grito direitos "mal" adquiridos, desde 1988, graças ao laxismo e covardia dos governos de plantão, ajudados pela inacreditável cegueira dos trabalhadores que aceitam alimentá-la. No caso da previdência, demografia é destino! O sistema atual caminha inexoravelmente para sua falência! Sua reforma será feita, "conosco" ou "semnosco". Se não agora, em futuro não muito distante, na maior ordem, ou na maior desordem, para gaudio dos que defendem a ética da "convicção" na solução de nossos problemas... Antonio Delfim Netto - Valor Online)

"A única certeza é de que os juros vão cair a 8,5%"
Certo de que os juros vão cair até 8,5% ao ano no fim de 2017 e convencido de que a meta da inflação para 2019 deve ser reduzida para 4,25% nesta semana, o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luís Otávio de Souza Leal, estima que o país vai conseguir ultrapassar a crise política e avançar na economia, mesmo sem a aprovação completa das reformas. “A retomada já está ocorrendo”, diz.
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Para o especialista, o mercado está relativamente tranquilo diante de tanta turbulência política porque confia na credibilidade da equipe econômica, muito mais do que no presidente Michel Temer. “O nome do presidente, hoje em dia, tem muito menos peso para o mercado. Se o Temer vai sair e entrar o Rodrigo Maia importa menos do que se a equipe econômica vai permanecer”, avalia. “Mas, às vezes, o mercado é míope”, ressalta.
O cenário externo, de juros ainda baixos, também tem colaborado para a tranquilidade do mercado brasileiro e de países emergentes, explica Souza Leal. “Até o fim do ano, o cenário externo vai continuar sendo favorável. Mas temos que resolver nossos problemas antes que essa maré mude”, alerta. Confira os principais trechos da entrevista concedida pelo economista ao Correio na sede do Banco ABC Brasil em São Paulo:
"A Reforma da Previdência é um problema sério que teremos de enfrentar. Mas é administrável até o próximo governo. Então, será uma escolha da sociedade"
Há a perspectiva de mudança na meta de inflação, para 4,25% em 2019. Qual sua opinião? Eu mudei de opinião várias vezes. Inicialmente, achava que o Banco Central (BC) não deveria reduzir a meta. Antes da última crise, passei a achar que devia. Depois, achei melhor não. E, agora, estou achando que é menos custoso mudar. A política monetária olha para frente. Então, quando o BC faz uma das variáveis, ele tem que avaliar a taxa de juro real. Para pensar em 2019, tem que ver os juros futuros e como está a expectativa de inflação futura, que já está em 4,25%. Se o BC mantiver em 4,5%, a tendência do mercado é mudar esta perspectiva para 4,5%. Melhor mudar de uma vez e garantir o espaço para derrubar os juros.
Como o senhor avalia o quadro econômico do Brasil? Está complicado por conta da questão política. Mas a situação é melhor do que há dois anos. Mesmo nesta confusão toda, ainda é possível ter uma expectativa de crescimento. Isso porque o índice de inflação é bastante favorável junto com as contas externas, que também estão bem.
A questão fiscal é grave? De fato, o país não está com as contas em ordem. Mas não tem os outros dois componentes. Com a inflação em queda, bem ou mal — por mais paradoxal que possa parecer, uma vez que temos 14 milhões de desempregados — permite uma renda real em crescimento, de, mais ou menos, 2% a 2,5%. Como os salários são reajustados pela inflação do ano anterior, e temos um processo de desaceleração da inflação muito rápido, há aumento real. Esse é um dos fatores que faz com que a dinâmica da inflação ajude a economia brasileira neste momento. O segundoé que, com a queda da inflação, há mais espaço para cair a taxa básica (Selic).
Quais suas projeções para a Selic e PIB? A inflação vai fechar o ano um ponto percentual abaixo do centro da meta, em uma economia que ainda está com PIB (Produto Interno Bruto) acumulado negativo. Ou seja, há espaço para a redução dos juros continuar, mesmo com as incertezas políticas. E chegar aos 8,5% ao ano. O PIB, no ano que vem, pode crescer entre 1,5% a 2%. Em 2017, vai ter expansão de 0,3%. A crise vai ter pouco impacto porque o que está segurando o PIB são a agricultura e o setor externo, e nenhum dos dois sofre grande impacto com a crise política. Além disso, entre 70% e 80% do PIB do ano são definidos no primeiro trimestre.
Como o senhor avalia as reformas, depois da derrota do governo no Senado, que rejeitou a trabalhista numa das comissões? As reformas têm importância para o mercado se comportar de forma mais positiva. Mas, mesmo com a derrota, eu continuo achando que está tranquilo. A crise pode bater no dólar e chegar a R$ 3,60, mas isso significa que as expectativas com relação à economia brasileira também vão ficar piores. Então, vai ter um crescimento menor e isso abre espaço para absorver a variação cambial. O BC deixou claro na ata que tem duas forças trabalhando: o aumento da incerteza em cima do câmbio, elevando a inflação; e a piora das perspectivas de crescimento da economia, puxando ela para baixo.
Se há duas forças, uma pode vencer a outra. Qual? Fica aquela dúvida de qual das duas vai ganhar. O recado do BC é que, se for para errar, é melhor errar para baixo. Ou seja, baixar os juros e depois ter que subir porque a inflação voltou. Isso é melhor do que ser conservador demais e ter problemas de recuperação mais lenta da economia. Por isso, mesmo com o cenário incerto da polít ica, eu insisto: a única coisa certa é que os juros vão acabar 2017 em 8,5%. O banco projeta que vão continuar nesse patamar em 2018. O último RTI (relatório de trimestral de inflação) apenas reforçou nossa expectativa: 8,5% de juros e meta da inflação reduzida para 4,25%.
Por que o mercado está tão tranquilo, apesar das crises? Por conta da ação coordenada do Banco Central com o Ministério da Fazenda. Essa operação conjunta mostra que a equipe econômica é harmoniosa, faz as coisas em conjunto e é competente. O mercado confia na equipe econômica. O nome do presidente, hoje em dia, tem muito menos peso para o mercado. Se o Temer vai sair e entrar o Rodrigo Maia importa menos do que se a equipe econômica vai permanecer. E não falo só do Henrique Meirelles (ministro da Fazenda), porque ele não é formulador de política econômica. Ele é formador de equipes boas. A mesma coisa o Ilan, que se cercou de ótimos profissionais no BC. A credibilidade da equipe econômica é um dos fatores para a tranquilidade do mercado. O outro é o cenário externo.
Até quando o Brasil pode contar com a ajuda do mercado externo? A política do Banco Central americano (Fed, Federal Reserve), e que logo será do Banco Central Europeu (BCE), é reduzir as compras de títulos no mercado. Talvez o BCE, lá por setembro, avise que não vai prorrogar o programa de compras. O Fed já está começando a dizer que até o fim do ano vai reduzir. Então, acho que até o fim do ano, o cenário externo vai continuar sendo favorável ao Brasil. Mas temos que resolver nossos problemas antes que essa maré mude.
E quando a maré pode mudar? Eu acho que é bem possível começar a sentir uma mudança das taxas dos títulos mais longos de países como Alemanha e Estados Unidos em 2018. Mas é preciso ficar alerta. Apesar de dizerem que o mercado antecipa as coisas, às vezes ele é muito míope e só enxerga quando está a um palmo do nariz. Eu não acho que vai mudar já no primeiro trimestre do ano que vem. Mas, sim, ao longo de 2018.
O Brasil conseguirá resolver os problemas até lá? Antes um economista poderia responder isso. Depois tivemos que ouvir cientistas políticos para fazer as análises. O próximo passo é chamar um vidente ou um pai de santo. Nós tivemos uma reunião em 16 de maio na qual apresentamos um quadro de recuperação e, no dia seguinte, estourou a delação do Joesley (Batista, um dos controladores da JBS). Então, está difícil fazer qualquer previsão no Brasil.
Quando o senhor estima o início da retomada da economia? A retomada já está ocorrendo, com o cenário de queda na inflação e a possibilidade de queda forte e rápida dos juros. Ao mesmo tempo, as contas externas estão muito bem. O país tem US$ 370 milhões em reserva. A balança comercial está batendo recordes de saldo positivo todo mês. Quando o investidor estrangeiro vai colocar dinheiro no país, é isso que ele olha. O BC tem espaço para fazer swap. Apesar de ter problema de rating (classificação de risco) e estar no meio de mais uma crise política, isso é desesperante para nós que estamos aqui, para o investidor estrangeiro não há risco de perder dinheiro.
Há risco de o Brasil dar calote? Hoje, nenhum risco. Pela visão do investidor estrangeiro, é pouco arriscado. Agora, quanto à recuperação fiscal, eu diria que a reforma da Previdência é um problema sério que teremos de enfrentar. Mas é administrável até o próximo governo. Então, será uma escolha da sociedade, que vai eleger o próximo governo.  ( Simone Kafruni  - Correio Braziliense)

IPCA: mercado projeta queda ainda pronunciada
Estimativa de inflação recua a 3,48% até dezembro, de acordo com pesquisa Focus
O poder de compra dos trabalhadores deve ter algum ganho com a projeção de queda ainda maior da inflação estimada para este ano. Analistas consultados na pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira (26), após a deflação maior ocorrida este mês, projetam que a alta do IPCA no ano será de 3,48%, 0,16 ponto percentual a menos que a variação divulgada na semana passada. Houve reflexo na taxa projetada para 2018, quando o mercado espera um IPCA de 4,33%, em vez de 4,30% da semana anterior.
Mesmo assim, o mercado não alterou a projeção de queda dos juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O corte de juros é estimado em 0,75 ponto percentual na reunião de julho. Hoje, a Selic tem uma variação no ano de 10,25%.
Em junho, a expectativa de deflação aumentou a 0,15%, contra queda de 0,07% na semana anterior. Para julho, é esperada inflação de 0,18%, abaixo da alta de 0,23% calculada anteriormente. Tudo porque o IPCA-15, prévia da inflação brasileira, teve sua maior desaceleração em 11 anos para o mês de junho, de 0,16%, acumulando em 12 meses 3,52%.
Em seu Relatório de Inflação, também o BC cortou sua projeção para a inflação a 3,8% em 2017 e 4,5% em 2018.
Até o final do ano, a taxa Selic deverá estar em 8,50%, na opinião do mercado financeiro. No chamado Top-5, a Selic esperada no ano é de 8,38%. Mas, para 2018, a projeção subiu para 8,25%, contra 8% antes.
Apesar da queda da inflação e dos juros, a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ainda patina. Nesta nova pesquisa, houve uma piora na estimativa de alta, agora de 0,39% no ano, enquanto, para 2018, a previsão é de avanço de 2,10% no PIB.  (Agências)

Economistas já preveem inflação abaixo de 3%
Parte dos economistas de mercado já prevê inflação abaixo de 3% em 2017, movimento inédito e que pode levar os preços medidos pelo IPCA a encerrar o ano pela primeira vez abaixo do piso estabelecido pelo Banco Central desde que o regime de metas foi criado, em 1999.
Embora ainda seja cedo para cravar o número, confirmada a trajetória, será também a primeira vez na história do regime de metas que o presidente do Banco Central terá que escrever uma carta aberta ao ministro da Fazenda justificando o descumprimento da meta abaixo do piso, e não acima do teto.
A meta de inflação é de 4,5%. O intervalo de tolerância, que era de dois pontos percentuais para cima ou para baixo desde 2006, caiu neste ano para 1,5 ponto.
Para os analistas mais certeiros nas previsões de curto prazo consultados semanalmente pelo BC para o Boletim Focus, a inflação vai ficar em 2,94% no ano, segundo a mediana das estimativas. Há cinco semanas seguidas, esse grupo (chamado de Top 5 de Curto Prazo) revê para baixo as projeções para a inflação.
Quando a pesquisa é ampliada para os cem analistas consultados pelo BC para o Focus, o resultado não é o mesmo (previsão de alta de 3,48%), mas a tendência também é de queda. Há uma semana, a mediana geral indicava alta de 3,64% para 2017.
Segundo economistas, os preços administrados como os de energia elétrica, gás e gasolina, além da supersafra de alimentos, vêm surpreendendo positivamente.
Esses dois grupos (alimentos e preços administrados), diz Rodrigo Melo, da Icatu Vanguarda, estão levando o mercado a prever uma deflação do IPCA em junho, a primeira desde 2006.
Mas o quadro benigno pode ser afetado por choque no preço do petróleo, falta de chuva ou até pelo contágio do câmbio pela crise política, diz Leonardo Costa, da Rosenberg Associados (um dos que estão no Top 5 do BC).
"Mas ainda acho que o risco maior é de a inflação terminar o ano abaixo de 3%."
Nos 12 meses até maio, a inflação ficou em 3,6%, o menor patamar desde 2007.
O inusitado disso tudo é que, em 18 anos, a meta de inflação foi descumprida em 2001, 2002, 2003 e 2015 -nunca por ficar abaixo do piso. Em todos os anos, coube ao presidente do BC explicar por que os preços ficaram acima do teto da meta, como fez Alexandre Tombini em 2015, quando o índice ficou em 10,67%.
Ironia do destino, dizem economistas, é que, confirmado o cenário, o atual presidente do banco, Ilan Goldfajn, deve usar o choque de preços administrados para explicar a inflação mais baixinha. Como fez Tombini, mas com sinais trocados. (FLAVIA LIMA - Folhapress)

2018: Projeções apontam recuperação modesta da economia
Para David Beker, do BofA Merrill Lynch, a confiança vai sofrer, levando a retomada mais fraca do investimento As projeções para o crescimento de 2018 têm sofrido reduções expressivas, com boa parte das estimativas apontando para uma expansão do PIB inferior a 2%. Bancos e consultorias passaram a revisar as suas previsões na esteira da crise política e da fragilidade da recuperação da economia, um quadro que deve retardar a retomada do consumo das famílias e especialmente do investimento. Para este ano, muitas apostas indicam uma variação próxima de zero. Nesse cenário, as projeções traçam um quadro decepcionante para a trajetória da economia. Depois de recuar 3,8% em 2015, 3,6% em 2016 e talvez ficar estável ou ter um ligeiro crescimento em 2017, o PIB deverá ter um avanço modesto em 2018, mesmo com a expectativa de queda razoável dos juros. Por ver um cenário marcado por "mais ruído político, reformas mais lentas e confiança mais fraca", o chefe de economia e estratégia do Bank of America (BofA) Merrill Lynch no Brasil, David Beker, baixou as suas estimativas para a expansão do PIB deste ano de 1% para 0,25% e do ano que vem de 3% para 1,5%. Na visão de Beker, o Brasil deverá ser capaz de chegar às eleições de 2018, "empurrando com a barriga". Para ele, a reforma trabalhista deverá ser aprovada e é possível que o governo consiga promover algumas alterações no sistema de aposentadorias, não necessariamente por mudança na Constituição. Uma reforma mais ampla da Previdência, nesse quadro, não deve passar pelo Congresso. "O otimismo em relação à retomada da economia, juros estruturalmente mais baixos e uma melhor dinâmica fiscal se baseava no progresso da agenda de reformas. Qualquer atraso tende a afetar os indicadores de confiança e enfraquecer uma recuperação econômica que já é frágil", observa Beker. Nesse quadro, ele reduziu as estimativas para o crescimento. "Os indicadores de atividade estavam melhorando, mas essa tendência precisa ser sustentada pela confiança. Nós acreditamos que a confiança vai sofrer, levando a uma retomada mais fraca do investimento", avalia Beker, para quem um mercado de trabalho fraco deve afetar o consumo privado. Em resumo, a demanda doméstica será mais fraca do que se antecipava antes da eclosão da nova crise política, iniciada com a divulgação da conversa entre o presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista, da JBS. Após incorporar em seu cenário a trajetória de recuperação mais lenta do que o esperado da indústria e os impactos previstos da crise política sobre a aprovação de reformas fiscais, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) também está menos otimista em relação a 2018. A projeção de crescimento da entidade para o período foi cortada de 2,4% para 1,8%. "A fraqueza da demanda interna e o aumento da incerteza na economia contaminam o cenário do ano que vem", afirma a economista Silvia Matos. Embora a atual crise não tenha surtido efeito relevante sobre os preços de ativos, essa calmaria pode não ser sustentável, diz ela, uma vez que o humor do mercado tende a piorar na medida em que as condições de aprovação das reformas fiquem mais difíceis. No Boletim Macro de junho, a equipe de conjuntura do Ibre afirma que os analistas do instituto se dividem em duas posições: a maioria acredita que o choque político deve piorar a trajetória da economia, enquanto outros avaliam que a crise "parece maior nas páginas dos jornais do que nos preços de ativos ou nos protestos de rua". Ainda assim, dizem Regis Bonelli, Armando Castelar e Silvia Matos, "uma situação que já era difícil não está se tornando mais fácil". O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, também não vê espaço para um crescimento dos mais expressivos em 2018. Com a nova crise política e os indicadores fracos sobre a atividade corrente, ele cortou a estimativa de 2017 de 1% para 0,4% e a de 2018 de 2,1% para 1,4%. Gonçalves diz que a crise "sacramenta" que a volta do investimento vai demorar ainda mais. "Quando se começa a pensar que não se sabe quem será o presidente no fim do ano e nem quem será o presidente daqui a um ano e meio [por causa das eleições de 2018], a tendência é de se adiar investimentos", afirma ele, lembrando que alguns indicadores já mostraram o efeito negativo da incerteza sobre a confiança de empresários, como a prévia de junho da Sondagem da indústria da FGV. O economista Juan Jensen, sócio da 4E Consultoria, também aposta num PIB inferior a 2% em 2018. Depois que o áudio veio a público, ele mudou a projeção para o ano que vem de 2,5% para 1,2%. Parte da mudança se deve ao fato de que o fraco resultado do PIB deste ano deixará uma herança estatística nula para 2018, diz Jensen. O principal impacto da crise é aumentar a incerteza, afetando o investimento, segundo ele. Para Jensen, a reforma trabalhista deve ser aprovada. "No caso da reforma da Previdência, o mais provável é que não passe nada", afirma ele, que considera possível a eventual definição da idade mínima e de uma regra de transição. De todo modo, será uma versão bem mais diluída da proposta hoje em discussão no Congresso. Para este ano, Jensen projeta uma queda do PIB de 0,1%. Jensen e Gonçalves acreditam que as projeções do mercado para o PIB de 2018 tendem a continuar em queda, recuando abaixo de 2%. No Boletim Focus divulgado ontem, a mediana das previsões para o ano que vem caiu de 2,2% para 2,1% - há cinco semanas, estava em 2,5%. No caso da estimativa para 2017, houve queda de 0,4% para 0,39%. Algumas instituições têm projeções mais expressivas de crescimento para o ano que vem, próximas de 3%, mas são minoritárias. O Itaú Unibanco tem estimativa de 2,7% e a Tendências Consultoria, de 2,8%.  (Sergio Lamucci, Catherine Vieira e Arícia Martins - Valor Online)

Economia Global
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Verão europeu
Dúvidas de anos sobre a sustentabilidade do projeto da União Europeia, agravadas pela decisão do Reino Unido de deixar o bloco, começam a dar lugar a prognósticos mais positivos. Às vésperas do início das férias de verão no continente, o clima é de otimismo.
Fundamental para tanto foi a contundente vitória de Emmanuel Macron nas eleições francesas, afastando a ameaça isolacionista representada por Marine Le Pen.
A ampla maioria parlamentar conquistada pelo novo presidente abre uma chance rara para mudanças internas e maior cooperação com os parceiros.
Em paralelo, a UE vive o melhor momento em seis anos na economia. O crescimento chegou a 0,6% no primeiro trimestre (2,4% em valores anualizados) e deve manter um patamar satisfatório.
O Banco Central Europeu mostra que tem confiança na retomada, a ponto de abandonar a indicação de cortes de juros em seu comunicado mais recente. O euro já acumula uma valorização próxima a 5% ante o dólar em 2017.
Apesar do desafio das negociações com o Reino Unido, que se iniciaram formalmente na semana passada, os líderes europeus parecem inclinados a avançar no objetivo de integração.
Com a volatilidade de Donald Trump nos Estados Unidos e o afastamento britânico, entende-se que este seria o momento de olhar para o continente e reforçar o bloco.
Macron quer reformas para melhorar o funcionamento da moeda única. Propõe um Orçamento comum e o fortalecimento de mecanismos para ajudar países em crise.
A ideia não é nova –já havia sido apresentada por seu antecessor, o socialista François Hollande, mas sem obter boa receptividade.
Vinda de um presidente recém-eleito, com clara plataforma pró-Europa e credenciais reformistas, é de imaginar que o plano angarie mais apoio, ao menos inicialmente.
A chanceler alemã Angela Merkel adotou tom conciliador e se disse aberta à ideia, desde que o dinheiro seja usado responsavelmente e haja controle na partilha de riscos no continente.
É um começo positivo, mas Macron precisará dar mostras de que conseguirá arrumar sua própria casa antes. Se for bem-sucedido na prometida reforma trabalhista e na contenção do deficit das contas do governo, deverá conseguir o decisivo apoio da Alemanha. ((Folhapress)

Mercado Financeiro
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Bolsa recupera 62 mil pontos e dólar volta a R$ 3,30
Contrariando o cenário político, que deve se agravar com a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o presidente Michel Temer e a condenação do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, a Bolsa brasileira avançou quase 2% e o dólar voltou ao patamar de R$ 3,30.
O Ibovespa fechou o dia em alta de 1,80%, a 62.188 pontos. O giro financeiro, contudo, foi baixo, de R$ 4,6 bilhões.
A alta foi impulsionada por ações da Petrobras, Vale e pelo segmento bancário.
Os papéis preferenciais da Petrobras ganharam 2,84%, a R$ 12,27, enquanto os ordinários subiram 1,55%, para R$ 12,27.
No segmento bancário, as altas foram ainda mais expressivas, lideradas pelo Banco do Brasil (+5,84%), que fechou a R$ 26,97. Nesta segunda, a Folha informou que a Polícia Federal estuda formas de blindar os bancos dos danos das delações premiadas na Operação Lava Jato.
Palocci, condenado por Sergio Moro a 12 anos de prisão, negocia colaborar com a Justiça e deve falar sobre corrupção nas instituições financeiras.
Os papéis do Itaú subiram 2,81%, a R$ 36,49. Os papéis preferenciais do Bradesco ganharam 4,50%, a R$ 27,60, enquanto os ordinários avançaram 3,41%, a R$ 27,22. Com desempenho mais tímido, as units (grupos de ações) do Santander se valorizaram 2,24%, para R$ 25,52.
As ações dos bancos ainda não recuperaram o patamar de preços registrado antes da delação de Joesley Batista, da JBS, que desencadeou a atual crise política.
No exterior, as Bolsas tiveram desempenho majoritariamente positivo. O índice Dow Jones ganhou 0,07%, enquanto o S&P 500 avançou 0,03%. Nasdaq recuou 0,29%.
DÓLAR
A moeda americana voltou ao patamar de R$ 3,30 no final desta segunda. Na cotação comercial, o dólar recuou 1,10%, a R$ 3,3020. O dólar à vista, referência para o mercado financeiro e que fecha mais cedo, perdeu 0,50%, a R$ 3,3148.
O CDS (Credit Default Swap) caiu 1,31%, para 237,49 pontos.
Os juros futuros também recuaram. O contrato janeiro 2018 saiu de 8,995% para 8,975%. O vencimento janeiro 2021 caiu de 10,21% para 10,19%  (Folhapress)

Ibovespa tem melhor pregão pós-delação da JBS
Consolidando o movimento de alta iniciado pela manhã, o Ibovespa fechou a segunda-feira (26) praticamente na máxima do dia, subindo quase 2%. O mercado é favorecido pela queda dos juros futuros após o último Relatório Focus sugerir que há espaço para a manutenção do ritmo de cortes da Selic pelo Copom.
O benchmark da bolsa brasileira fechou com ganhos de 1,80%, aos 62.188 pontos, em seu melhor pregão desde 19 de maio, um dia após o estouro da crise com as delações da JBS. O volume financeiro ficou em R$ 5,740 bilhões.
Os juros futuros com vencimento em 2019 fecharam em baixa de 8 pontos, negociados a 8,96%, enquanto com vencimento em 2021 recuaram 10 pontos, aos 10,18%, em virtude do último Relatório Focus. O documento apontou uma nova redução nas projeções para inflação e para o PIB, reforçando que o Banco Central tem espaço para seguir com o processo de redução da Selic a fim de retomar a atividade econômica.
Na visão de Paulo Petrassi, sócio da Leme Investimentos, "o Relatório Focus foi muito bom" e teve como grande destaque a expectativa para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) para este ano, que ficou abaixo de 3,5%. A nova sinalização de queda para a inflação favorece os rumores de que o CMN (Conselho Monetário Nacional) reduzirá a meta de inflação para 2019 na reunião de quinta-feira (29).
Destaques
O desempenho dos bancos, a "trégua" do petróleo e do minério de ferro contribuíram para o dia de forte alta do Ibovespa nesta segunda-feira. Apenas 8 das 58 ações fecharam no vermelho.
Depois de quedas recentes, as ações dos bancos figuraram entre os destaques de alta do Ibovespa nesta segunda-feira. O Banco do Brasil (BBAS3, R$ 27,10, +6,36%) liderou os ganhos do índice, após cair 7% nos últimos 5 pregões. Acompanharam o movimento os papéis do Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 36,49, +2,82%), Bradesco (BBDC3, R$ 27,42, +4,18%; BBDC4, R$ 27,62, +4,58%) e Santander (SANB11, R$ 25,31, +1,40%).
As ações da Petrobras (PETR3, R$ 13,09, +1,55%; PETR4, R$ 12,14, +1,76%) subiram seguindo os preços do petróleo no mercado internacional. Os contratos futuros do Brent avançaram 0,86%, a US$ 45,93 o barril, enquanto os contratos do WTI registraram alta de 1,00%, a US$ 43,44 o barril.
Seguindo o movimento do minério, as ações da Vale (VALE3, R$ 27,47, +0,84%;VALE5, R$ 25,75, +1,50%) e Bradespar (BRAP4, R$ 19,18, +1,32%) - holding que detém participação na mineradora - subiram nesta segunda-feira. Os contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa chinesa de Dalian subiram 0,70% nesta sessão, a 433 iuanes.
As ações das siderúrgicas subiram forte, com CSN (CSNA3, R$ 6,57, +2,98%), Gerdau (GGBR4, R$ 10,03, +3,40%), Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 4,77, +2,36%) e Usiminas (USIM5, R$ 4,39, +4,52%). (Monitor Mercantil)

Gestão, Produtos e Serviços
Mestra

Ideas: Pós-graduação em Gestão de Previdência Complementar
Trata-se de um programa lato-sensu, pioneiro na área de previdência, e vem se constituindo como o mais importante e completo instrumento de desenvolvimento de Executivos, Técnicos e Consultores no segmento de Previdência Complementar, em nosso país. O IDEAS, há 17 anos prestando serviços educacionais para o fomento da Educação Previdenciária vem trazer à público a abertura das inscrições do já consagrado Programa de Pós-graduação em Previdência Complementar em parceria com a COPPE – UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro. Esse programa de Pós-graduação que aborda temas exclusivos de Previdência Complementar, no país, tem sido amplamente aplicado através desse período, tanto na cidade do Rio de Janeiro, como na de Belo Horizonte, tendo capacitado algumas centenas de Profissionais e de Dirigentes. Conteúdo programático: Aula Inaugural; Integração de Turma; Módulo Introdutório - Métodos Financeiros e Instrumentais, Análise de Cenários Econômicos, Metodologia da Pesquisa, Contabilidade Geral e Orçamento - Gestão Previdenciária - Previdência no Mundo e no Brasil, Legislação Previdenciária; Aspectos da Previdência Complementar; Contabilidade Previdenciária; Métodos Quantitativos Atuariais; Gestão Atuarial de Previdência Complementar e Gestão de Planos e Benefícios. Gestão de Empresas - Finanças Corporativas, Planejamento Estratégico e Tomada de Decisão, Comunicação e Marketing, Relacionamento com Patrocinadores e Participantes, Ética Empresarial, Governança Corporativa, Controles Internos, Compliance e Auditoria. Gestão de Investimentos - Instrumentos de Mercado Financeiro, Gestão de Renda Fixa e Renda Variável, Gestão de Investimentos Estruturados, Imobiliários e Empréstimos, Gestão de Riscos Financeiros, Asset Liability Management – ALM.
Programa de Pós-graduação em Previdência Complementar em parceria com a COPPE – UFRJ
Carga Horária: 376 horas -
Investimento: R$ 22.320,00 ou 24 parcelas de R$ 930,00
Início previsto para: Agosto 2017
Horário: terças e quintas-feiras das 18:30h às 22:00h.
Maiores informações: ideas@ideas.org.br e/ou pelo Tel: 21-2223-0369 – www.ideas.org.br.
Este programa contará pontos para o processo de re-certificação do ICSS (Ideas/AssPreviSite)

UniAbrapp:  Trilha de Seguridade III
Nesta quinta-feira, dia 29 de junho, a UniAbrapp realizará o curso ‘Adequações Regulamentares e Estratégias Previdenciais’. O treinamento será em São Paulo e é indicado aos profissionais que possuam bons conhecimentos na área de seguridade. Neste curso, serão abordadas as principais operações de reorganização de Planos e de Entidades, a adequação de rotinas e processos para atendimento às operações de Estratégias Previdenciais, a aplicação de regulamentos de Planos de Benefícios Previdenciários e o compartilhamento de Riscos. O treinamento será ministrado pelo especialista Frederico Schulz Diniz Vieira e confere 8 pontos no PEC do ICSS. Confira a programação completa e se inscreva:http://www.uniabrapp.org.br/seg_moduloii.htm  (Diário dos Fundos de Pensão-26.06)

Destaque do Segmento de Saúde
Scam

Plano é fator determinante para escolha de emprego
Pesquisa mostra que item é o terceiro mais desejado pelo brasileiro
O plano de saúde é fator decisivo para o brasileiro aceitar ou não um emprego. A conclusão é de uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). A pesquisa revelou que o plano de saúde é o terceiro bem mais desejado pelos brasileiros. O levantamento mostrou que 95% dos brasileiros consideram “importante” (16%) ou “muito importante” (79%) a oferta desse benefício para decidir entre um trabalho ou outro.
De acordo com o Ibope, os únicos bens mais desejados do que plano de saúde são educação e casa própria. Apesar de o plano de saúde ter permanecido como o terceiro mais desejado pela população, mesma posição que ocupava na pesquisa anterior, em 2015, cresceu a proporção de brasileiros que classifica o benefício como um dos bens mais importantes: em 2015, 53% da população que não contava com o benefício tinha essa percepção; Agora, são 57%.
Da mesma forma, o total de brasileiros que não possuem o plano de saúde mas o consideram como o bem mais importante e desejado subiu de 13%, em 2015, para 16%, este ano.
Entre os brasileiros que já contam com o benefício, ele é ainda mais valorizado do que por aqueles que não o têm. Considerando apenas aqueles que possuem o plano de saúde, o benefício também é considerado o bem mais desejado, de acordo com 67% dos entrevistados. E 18% colocam o plano de saúde como mais importante que a casa própria e educação.
A pesquisa foi realizada entre abril e maio passados e entrevistou 3,2 mil pessoas entre beneficiários e não beneficiários em oito regiões metropolitanas do País (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Brasília e Manaus).
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%  (G1)

Cresce satisfação de beneficiários com seus planos
Pesquisa realizada em 8 regiões metropolitanas constata que 80% dos beneficiários estão satisfeitos ou muito satisfeitos com seus planos. Benefício é o terceiro bem mais desejado, atrás apenas de educação e da casa própria
Pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) identifica que 80% dos brasileiros que possuem plano de saúde estão “satisfeitos” ou “muito satisfeitos” com seus planos. O resultado representa um crescimento de 5 pontos porcentuais (p.p.) em relação à pesquisa anterior, realizada em 2015.
O mesmo levantamento constata que 82% dos beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares afirmam que recomendariam (“com certeza” ou “provavelmente”) para um amigo ou parente o plano que possuem, um crescimento de 3 p.p. ante à pesquisa anterior; e 87% declaram a intenção de (“com certeza” ou “provavelmente”) manter o plano atual, alta de 1 p.p. sobre os resultados de 2015.
“Os números mostram que os planos de saúde são um elemento-chave na estrutura da saúde do Brasil e o sistema de saúde suplementar é bem avaliado e recomendado pela maioria dos beneficiários”, analisa Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS.
O IBOPE Inteligência ouviu, entre abril e maio, 3,2 mil pessoas entre beneficiários e não beneficiários em oito regiões metropolitanas do País (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Brasília e Manaus). A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.
O IBOPE detectou que o plano de saúde é altamente desejado pelos brasileiros que não contam com esse benefício. De acordo com a pesquisa, esse é o terceiro bem mais desejado pelos não beneficiários, atrás apenas de educação e casa própria. Os entrevistados identificaram, em uma lista de 13 opções, quais são os bens e serviços que julgam mais importantes. Entre os não beneficiários, educação recebe 73% das indicações; casa ou apartamento fica com 68% e os planos de saúde recebem 57% das menções de importante ou muito importante. Na pesquisa de 2015, essa importância para planos de saúde foi mencionada por 53% dos não beneficiários.
O IBOPE aponta, ainda, que entre os brasileiros que já contam com o benefício, ele é mais valorizado. Considerando apenas os beneficiários de planos de saúde, a posse do benefício também é o terceiro bem mais desejado, de acordo com 67% dos entrevistados. Em 2015, estava em 57% dos beneficiários.
A pesquisa destaca, pela primeira vez, que o plano de saúde é um fator decisivo também na hora de aceitar um emprego. Para 95% dos entrevistados, a oferta desse benefício é considerada “importante” (16%) ou “muito importante” (79%) para decidir entre um trabalho ou outro.
Motivos da satisfação
Os principais motivos citados para a satisfação dos beneficiários com seus planos de saúde são: atendimento rápido e de qualidade; qualidade dos médicos; praticidade e agilidade na marcação de consultas e autorização de procedimentos; e, qualidade dos hospitais.
Carneiro destaca que um dos fatores que mais contribuem para a satisfação dos beneficiários é a qualidade do atendimento. Segundo a pesquisa, 88% dos beneficiários utilizaram, nos 12 meses anteriores à entrevista, algum serviço do plano. No mesmo grupo, 90% dos entrevistados informam que conseguiram na maior parte das vezes ou todas as vezes solucionar os problemas de saúde a partir dos serviços utilizados pelos planos.
“O IBOPE constatou que em toda a enorme gama de serviços prestados pelos planos há uma avaliação de bom atendimento, solução para as necessidades e qualidade. Isso se reflete na melhora da avaliação de todos os tipos de atendimento e procedimentos”, avalia o superintendente executivo do IESS. “Há claramente uma melhora nos serviços prestados, o que gera mais satisfação aos beneficiários”, analisa.
Além disso, os canais de atendimento são avaliados como “bons” ou “muito bons” por 86% dos beneficiários, o que reforça a percepção positiva com relação ao atendimento e a satisfação quando este precisa do plano.
Motivos do desejo
Entre os entrevistados que não têm plano de saúde, 50% afirmam que já possuíram o benefício em algum momento (sendo 20% de planos individuais e 30% de planos coletivos empresariais – aqueles oferecidos pelas empresas aos seus colaboradores). Para 89% dos não beneficiários, é “importante” ou “muito importante” ter um plano e 74% gostariam de possuir o benefício.
Os principais motivos para desejar contar com o benefício são: a qualidade e agilidade no atendimento, com disponibilidade de bons médicos e hospitais; comodidade e conforto; e a precariedade da saúde pública. O principal motivo apontado para não contar com o plano é o preço, seguido por falta de necessidade.
Hábitos e cuidados com a saúde
Beneficiários de planos de saúde e não beneficiários apresentam hábitos bastante distintos de cuidado com a própria saúde, de acordo com a pesquisa. Enquanto 42% dos beneficiários fazem consulta por rotina ou prevenção, apenas 25% de quem não tem plano. A proporção daqueles que utilizam os serviços de saúde apenas quando acredita que é extremamente necessário ou emergencial também apresenta uma ampla diferença: apenas 12% dos beneficiários se enquadram nesse grupo; já entre os não beneficiários, a incidência foi de 24%.
Além de irem a consultas com mais frequência, os beneficiários também realizam mais exames de rotina. Entre os brasileiros que contam com um plano de saúde, nos últimos 12 meses, 81% mediram a pressão arterial, 69% mediram os índices de glicemia, 72% o colesterol e 70% o triglicérides. Entre o os não beneficiários, os números são notadamente menores: 69% mediram a pressão, 48% a glicemia, 46% o colesterol e 43% o triglicérides.
Além disso, entre as mulheres que contam com o benefício, 71% fizeram Papanicolau, 64% fizeram o autoexame de mama e 51% passaram por uma mamografia; enquanto entre as não beneficiárias, 55% fizeram Papanicolau, 46% realizaram o autoexame de mama e 36% passaram por uma mamografia. Já entre os homens, 28% dos que contam com plano de saúde fizeram exame de próstata enquanto, entre os que não contam com o benefício, apenas 16% realizaram o exame.
O IBOPE ainda destaca que 8% dos beneficiários e 14% dos não beneficiários admitem nunca seguir as recomendações médicas quanto a hábitos de vida, como alimentação e exercícios.
Planos odontológicos
Outro ponto destacado na pesquisa é a satisfação com os planos odontológicos: 79% de quem conta com esse benefício estão satisfeitos ou muito satisfeitos com seus planos, 87% dos entrevistados afirmam pretender “com certeza” ou “provavelmente” permanecer com o plano já contratado e 81% recomendariam o plano para um parente ou amigo.
Carneiro aponta que os resultados do segmento são especialmente positivos pelo fato de, ao contrário do que acontece com o segmento médico-hospitalar, que perdeu cerca de 2,5 milhões de beneficiários no primeiro trimestre de 2017 ante o mesmo período de 2015, os planos odontológicos registraram mais de 2 milhões de novos vínculos no mesmo período. “O segmento cresceu e entrega serviços de ótima qualidade para seus beneficiários, o que se reflete nos indicadores de satisfação”, analisa.
O levantamento do IBOPE evidencia o aumento da fidelidade dos beneficiários. Enquanto, em 2015, 67% dos beneficiários do setor eram apontados com alta fidelidade aos planos que possuíam (por ter dado notas 4 ou 5, sendo 5 a nota máxima, aos critérios de satisfação, recomendação e intenção de manter o plano), este ano o porcentual subiu 4 p.p., atingindo 71% dos beneficiários de planos odontológicos.  (Raphael Ferrari - Segs)


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