AssPreviSite
A
ameaça à sustentabilidade dos Fundos de Pensão
A sustentabilidade da indústria
de fundos de pensão brasileira está ameaçada. Segundo
o levantamento da Superintendência Nacional de Previdência
Complementar (Previc), os fundos de pensão fecharam 2016 com perdas
de R$ 70,6 bilhões. Apesar do déficit ser menor do que em
2015, quando somou R$ 77,8 bilhões, a sua continuidade é
preocupante diante do tamanho do setor, composto por 307 entidades, que
administram 1.137 planos com cerca de R$ 800 bilhões em investimentos
(12,6% do PIB).
É evidente a necessidade
de reposição sistêmica, condição essencial
para a sobrevivência da previdência complementar. Se nada for
feito para estimular a abertura de novos planos e o aumento das adesões,
a situação se agravará com o fluxo de benefícios
pagos superior às novas contribuições, impactando
inclusive o ambiente econômico, uma vez que os fundos de pensão
são hoje os principais formadores de poupança de longo prazo
no país.
Reduzir os desequilíbrios
exige que seja traçada uma estratégia de longo prazo. A continuidade
da queda da taxa de juros, hoje em 10,25% aumenta ainda mais os desafios
dos fundos de pensão que precisam ampliar a diversificação
dos seus investimentos. A maior complexidade dos portfólios demanda
novos mecanismos de gestão e de integração entre gestores,
custodiantes, controladores e administradores de recursos de terceiros.
Hoje, a grande maioria das fundações não conta com
instrumentos adequados de monitoramento e acompanhamento, contentando-se
somente com as informações prestadas pelos bancos custodiantes,
muitas vezes insuficientes para as análises de risco, de performance
e de enquadramento às políticas de investimento.
Cada vez mais se torna essencial
a contratação de serviços e sistemas especializados
de análise e controle de investimentos para ampliar a capacidade
de gestão dos planos. A leitura vem principalmente do aumento na
complexidade das estratégias de gestão associado à
necessidade de maior controle e transparência exigidos pela regulação
e a autorregulação. Quanto maior a necessidade de transparência,
maior a necessidade de sistemas para isso.
Diante desse quadro, a decisão
pelo parceiro de tecnologia é extremamente estratégica. Apesar
de o mercado apresentar diversos sistemas que atendem partes do processo,
o ideal é que o fundo tenha um software único, que proporcione
mais qualidade da informação, pois os dados percorrem um
“caminho” menor, o que também leva à otimização
do tempo. Além disso, uma solução única pode
trazer economia de escala e redução do custo sistêmico
global e evita que a fundação precise pensar na integração
dos sistemas.
Especialistas apontam a
diversificação e a visão de longo prazo como o caminho,
mesmo que isso signifique sair, pelo menos em parte, da zona de conforto
da ampla oferta de produtos que oferecem rendimento e liquidez elevados
no curto prazo. Mas, decisões como estas devem ser acompanhadas
de sistemas que garantam performance e transparência para que os
riscos estejam sob controle. (Marcos Charcon Dainesi - Capitólio
Consulting)
Abrapp:
Comunicação com a sociedade
O Presidente da Abrapp,
Luís Ricardo Marcondes Martins, cumpriu ontem dois compromissos
em São Paulo, um deles entrevista a jornalista e, o outro, a participação
no seminário A Reforma Política Já, promovido
pela Fiesp. A uma revista, afirmou que o “Brasil precisa despertar para
a importância da previdência complementar como fomentadora
da poupança de longo prazo, da qual o País mostra-se tão
carente”. Para Luís Ricardo, a conversa com jornalistas é
também uma forma de sublinhar a proatividade da Abrapp, na busca
inclusive de interlocutores que ajudem a ampliar o debate. Quanto ao evento
da Fiesp, salientou que “sem dúvida ajudou a amadurecer o debate,
deixando ainda mais claro o quanto o País precisa de uma reforma
política”.
O seminário, que
reuniu parlamentares, estudiosos, cientistas políticos, advogados,
desembargadores e ministros de tribunais superiores, mostrou como tendência
prevalecente a aprovação pelo menos do fim das coligações
proporcionais e da adoção da cláusula de barreira,
pela qual um partido precisa de um mínimo de eleitos para estar
representado no Congresso Nacional. A proliferação de partidos
foi considerada excessiva, ajudando a cristalizar o que se chamou de “presidencialismo
de cooptação e não de coalizão”. Foi observado
que as últimas eleições presidenciais brasileiras
custaram mais que as norte-americanas, em dólares, e que a adoção
da lista fechada em 2018 e a eleição por distritos (provavelmente
pelo modelo alemão, onde parte dos parlamentares é eleita
através do voto no partido) reduziria esse custo para 20% do que
é hoje.
Democracia e debate - “Não
existe democracia sem política. Não existe política
sem debate”, foi a frase do presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf,
destacada pela Agência IndustriaNet na abertura nesta segunda-feira
(26 de junho) do seminário Reforma Política Já, realizado
no prédio das entidades da indústria, na avenida Paulista,
e transmitido online. Há necessidade de mudanças no sistema
político, afirmou Skaf. E para mudar a imagem política é
preciso abrir um debate amplo, com a participação da sociedade.
Skaf explicou a iniciativa da Fiesp pela Reforma Política Já,
que começou com manifesto publicado nos principais jornais brasileiros
em 25 de maio, seguido pela criação de um site destinado
a provocar a discussão do tema. O seminário, explicou, é
o primeiro de uma série de eventos. O objetivo da Fiesp com isso
é provocar a discussão, levando ao fortalecimento da democracia
brasileira.
Todas as reformas estruturais
são importantes, afirmou, listando por exemplo a trabalhista, a
tributária, a da Previdência, o teto do crescimento dos gastos.
Mas a reforma política é especial, porque vivemos uma grave
crise. “O que nós precisamos”, defendeu, é uma ampla e rápida
discussão, para mudar pontos essenciais já para as próximas
eleições.
Gilmar Mendes, ministro
do STF e presidente do TSE, disse que “todos nós sabemos que foram
feitas importantes reformas nos anos que se seguiram a 1988. E houve uma
transição dramática de 1988 a 1990 em função
do quadro inflacionário. Demos um salto qualitativo a fim de superar
a mazela que a tudo contaminava e afetava a todos. A reforma constitucional
de 1988 foi considerado um texto generoso, fortemente concessivo, tratava
muito de direitos e pouco de deveres. Esse texto que vem sendo aplicado
até hoje conseguiu um milagre, pois vivemos o mais longo período
de normalidade institucional, um dado que precisa ser ressaltado”, avaliou.
Mendes lembrou das críticas
feitas por outros países à Constituição brasileira,
compreendida como de difícil implementação e cujo
futuro não poderia ser brilhante, mas que completará 30 anos
no ano que vem. E fez comparações com Constituição
alemã, de 1949, que experimentou ampla sucessão de êxitos
econômicos, o chamado “milagre econômico alemão”. “No
Brasil, tivemos de construí-la paulatinamente e enfrentamos crises
duríssimas: a dos anões do orçamento, o impeachment
de Collor, as crises no governo FHC e de Lula, as crises internacionais,
a desvalorização do real, o mensalão, no governo Dilma,
o Petrolão, e o contexto que avança com a Lava Jato”, enumerou.
O ministro enfatizou que
os governos “não priorizaram a reforma política e a conduziram
como alguém que tenta enganar o câncer, mas não dá
para enganar o câncer”. Em retrospectiva, lembrou que, quando o Congresso
Nacional tentou estabelecer cláusula de barreira partidária,
o Supremo a considerou inconstitucional. E apontou outro erro, proibir
a infidelidade, a troca partidária que só poderia se justificar
se a saída se desse para a fundação de outra sigla.
O Senado tentou restabelecer a cláusula de barreira por meio de
PEC (Proposta de Emenda Constitucional).
Com isso, “estimulamos a
criação de partidos. E a portabilidade… quem sai do partido
leva fundo partidário e tempo de TV fazendo com que o outro partido
definhasse. O Congresso tentou corrigir isto e nós fomos contra.
As distorções se aprofundaram. Os partidos usam esses ativos
para comprar avião… O Partido da Mulher brasileira não tinha
mulher parlamentar. Trata-se de um ativo enorme, e nós do Judiciário
não estamos isentos de responsabilidade sobre isto e contribuímos
para essa confusão”. Há 28 partidos representados no Congresso
e 35 registrados, com consequências para a governabilidade do país.
Outro ponto tratado pelo
ministro diz respeito ao financiamento do sistema político. Mendes
explicou que o Supremo, “provocado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
declarou inconstitucional a doação das empresas, um fenômeno
presente na vida brasileira desde sempre, só que de forma irregular.
A doação corporativa só foi legalizada a partir da
CPI Collor – PC Farias. Tratava-se de um segredo de polichinelo que as
empresas faziam, como caixa dois, algo que vem desde a ditadura. Não
se pode discutir financiamento dissociado da eleição. Pessoas
jurídicas não participam do processo político, e estas
foram as primeiras eleições neste novo modelo”, explicou.
O ministro Gilmar Mendes
reafirmou que temos um prazo limitado para debater esse cenário
para 2018, em função da instabilidade e de um Congresso acuado
por conta das investigações. “É preciso emprestar
racionalidade ao sistema que se tornou irracional, o que compromete a qualidade
do próprio governo, obriga a negociações muitas vezes
pouco republicanas e cria redobrado repúdio: à política
e aos políticos”. Para Mendes, não há alternativa
– a democracia se faz com política e políticos. (Jorge Wahll
- Diário dos Fundos de Pensão)
Previ:
Workshop de conselheiros
Evento enfatizou as boas
práticas de governança corporativa
Em 21/6 foi realizado no
Rio de Janeiro o Workshop Previ de Conselheiros 2017. O evento, que neste
ano teve como tema “Desafios dos conselhos das companhias em tempos de
mudanças”, reuniu os conselheiros de administração
e fiscais, eleitos com apoio institucional da Previ, que puderam assistir
palestras e debater assuntos práticos do cotidiano das empresas
de capital aberto. No encontro foram enfatizadas as boas práticas
de governança corporativa, com a finalidade de maximizar o valor
econômico de longo prazo das companhias.
O presidente da Previ, Gueitiro
Genso, abriu o evento destacando a importância da governança
corporativa, e do quanto as pessoas são o principal diferencial
de uma empresa: “Uma companhia pode influenciar na vida da sociedade, dos
empregados, do meio ambiente. Uma empresa não tem sentimentos para
saber se está fazendo isso de forma correta. Prédio, fábrica,
estatuto, marca... nada disso tem sentimento. (...) Quem de fato coloca
a alma na companhia, quem faz com que ela entregue um resultado, que seja
útil para a sociedade e para os acionistas, são as pessoas.
Os diretores, os conselheiros, os funcionários. O conselho de administração
e o conselho fiscal têm o papel fundamental de controlar esse ser
que não tem sentimento. Nós temos uma responsabilidade muito
grande com a governança corporativa”, disse Gueitiro.
Renato Proença, diretor
de participações, agradeceu a presença de todos e
falou um pouco sobre o processo seletivo de conselheiros pela Previ, que
foi aprimorado recentemente: “Nós, da Previ, precisamos escolher
bem os conselheiros que indicamos para as empresas. Nos últimos
dois anos promovemos uma grande reformulação na seleção
de conselheiros. Tivemos a preocupação de escolher pessoas
com boa experiência, com boa formação para nos representar
dentro das empresas participadas. Esse processo de melhoria não
termina. A cada ano tentamos aprimorá-lo mais, para indicar os mais
bem preparados. É uma análise constante para saber se os
escolhidos na seleção são realmente os adequados para
os desafios que enfrentarão dentro das companhias. (...) Como investidores
e, principalmente, como associados, queremos ver a valorização
dos nossos investimentos”.
Pela primeira vez o workshop
teve palestras e oficinas separadas para os conselheiros de administração
e os conselheiros fiscais. Para Nilo Panazzolo, conselheiro fiscal na Kepler
Weber, a mudança foi extremamente positiva: “Quando fazemos uma
análise das responsabilidades dos conselhos, percebemos que os escopos
são diferentes. As atribuições, as funções
de um conselheiro de administração são diferentes
das de um fiscal. É importante focar nas palestras e ferramentas
que são específicas, adequadas para cada tipo de conselho.
O novo formato foi um ponto forte nesse workshop, uma ideia que precisa
ser aplaudida”, disse. Para Jaime Kalsing, conselheiro de administração
da Tupy, o modelo também foi produtivo: “Os temas foram mais específicos.
A divisão entre conselheiros fiscais e de administração
permitiu mais participação dos grupos. Essa interação
maior com os analistas e gestores da Previ que o encontro proporciona também
é muito importante”. O conselheiro de administração
Arnaldo Vollet, da Invepar, concorda: “Foi mais objetivo. Os temas abordados
abrangeram riscos, responsabilidades, governança. Foram assuntos
específicos que mostraram com o que o conselheiro tem que se preocupar”.
Vollet também destacou outro assunto levantado durante todo o workshop,
que foi a importância dos conselhos: “O conceito de conselho de administração
está evoluindo. Não é só ir na reunião,
é estar dentro da empresa, participar, se envolver. Isso requer
uma dedicação maior, o que é muito bom”. (Previ/AssPreviSite)
Forluz:
Demonstrações financeiras de 2016 já estão
no Portal
Já estão disponíveis
para consulta no Portal Forluz as demonstrações financeiras
da Fundação referentes ao exercício de 2016.
Para acessar o documento, utilize o link
https://www.forluz.org.br/Investimentos/DemonstracoesFinanceiras.aspx
As demonstrações
foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo em sua 346ª reunião,
realizada no dia 30 de maio, com base em pareceres sem ressalvas da auditoria
independente, a Deloitte Touche Tohmatsu, e do Conselho Fiscal.
O documento apresenta a
situação financeira da Entidade e compreende o balanço
patrimonial consolidado, representado pelo somatório dos planos
de benefícios administrados pela Forluz, as demonstrações
consolidadas da mutação do patrimônio social e do plano
de gestão administrativa, bem como as demonstrações
individuais por plano de benefícios que incluem as demonstrações
do ativo liquido, da mutação do ativo liquido e das provisões
técnicas, além das correspondentes notas explicativas.
(Forluz/AssPreviSite)
Banesprev:
Cronograma - Institutos
Senhores (as) participantes
optantes pelo Autopatrocínio ou BPD:
Informamos que a cobrança
referente a julho para os Planos Banesprev III e Sanprev III ocorrerá
em 31/07/2017 e para os planos I, II e IV ocorrerá em 01/08/2017.
Os termos de opção que chegarem ao Setor de Contribuições
até 14/07/2017 terão sua cobrança ainda na data mencionada
e os demais pedidos somente entrarão na cobrança de agosto/2017.
Informamos ainda que solicitações
com opção de pagamento por boleto bancário ou qualquer
outro evento dos participantes que possuem cobrança por boleto bancário
serão aceitas até 07/07/2017.
Solicitações
de Resgate/Portabilidade:
Aproveitamos para informar
que, os pagamentos de resgates referentes a julho, serão efetuados
em 31/07/2017, para as solicitações que chegarem ao Setor
de Contribuições até 14/07/2017.
Para os casos de portabilidade,
as solicitações devem ser encaminhadas para análise.
Estando a documentação e informações corretas,
a transferência será efetivada até o quinto dia útil
do mês subsequente à data do protocolo do Termo de Portabilidade.
Lembramos que para casos
com data de rescisão contratual em julho, qualquer que seja a opção
efetuada, a mesma será processada no final do mês subsequente,
ou seja, no final de agosto/2017. (Banesprev/AssPReviSite)
Fundação
Copel: Curso de equilíbrio financeiro para participantes
No segundo semestre deste
ano, a Fundação Copel, através do Programa Viva Tranquilo,
vai oferecer aos participantes um curso de equilíbrio financeiro
com o Especialista em Finanças Comportamentais Altemir Farinhas.
Cada curso terá quatro
horas de duração e trará como tema principal auxiliar
os participantes a melhorar as finanças pessoais. Este curso ajuda
na identificação do perfil econômico de cada um e aborda
temas como planejamento futuro, aposentadoria e reeducação
financeira. Além disso, traz exercícios sobre Planejamento
Financeiro Familiar e exibição de filmes com histórias
reais de pessoas que passaram dificuldades, mas conseguiram realização
financeira.
Com o objetivo de proporcionar
estímulos e instrumentos para que as pessoas melhorem seus hábitos
financeiros, os cursos serão realizados nos dias 22 de agosto, 26
de setembro, 24 de outubro e 21 de novembro sempre pela manhã. Acompanhe
as próximas notícias da Fundação Copel para
saber como se inscrever. Não perca esta oportunidade!
VAGAS LIMITADAS (Fundação
Copel/AssPreviSite)
Centrus:
Flávio Guimarães assume cargo de gerente de aplicações
Flávio Guimarães
assumiu em maio o cargo de gerente de aplicações na Fundação
Banco Central de Previdência Privada (Centrus). Antes de entrar na
entidade o profissional atuou de junho de 2016 a maio de 2017 como coordenador
geral de sistemas financeiros da Secretaria de Política Econômica.
Guimarães foi também, de 2015 a 2016, diretor de autorizações
da Superintendência de Seguros Privados (Susep), e de 2011 a 2015
atuou como coordenador de seguros e previdência complementar da Secretaria
de Política Econômica. (Agência Investidor Online)
Funpresp:
Perfis de investimentos - Consulta pública
Brasília, 26/06/2017
– A Funpresp abriu consulta pública do edital de concorrência
que vai escolher a empresa responsável por colaborar com a elaboração
do manual técnico de implementação de perfis de investimentos.
Com objetivo de aprimorar os requisitos de habilitação, qualificação
e demais parâmetros antes que o edital seja efetivamente publicado,
a consulta ficará aberta até o dia 3 de julho de 2017.
Todos podem participar.
As questões e propostas devem ser enviadas para o e-mail licitacao@funpresp.com.br.
Posteriormente, as contribuições para o texto serão
publicadas com os devidos esclarecimentos e comentários. A consulta
pública pode ser acessada aqui.
A medida busca as melhores
práticas de transparência, de forma a atender a legislação
federal sobre licitação e contratos administrativos (nos
termos do inciso I do Art. 8º da Lei 12.618/2012).
Perfis de investimentos
– A Fundação está em processo de construção
do modelo mais adequado de perfis de investimentos para os participantes,
com o acompanhamento de uma consultoria de economia comportamental, que
já está trazendo benefícios para o projeto.
Em 2016, foi realizado um
seminário que contou com a presença de consultores, reguladores,
representantes de fundos de pensão e instituições
financeiras para discussão a respeito do tema. Entre os participantes,
estava Renée Guerin, diretora de planejamento do maior fundo de
pensão de contribuição definida do mundo, o norte-americano
Thrift Savings Plan (TSP).
Também foi elaborado
pela Funpresp a publicação Panorama dos Perfis de Investimentos
das Entidades Fechadas de Previdência Complementar – acesse através
do link
https://www.funpresp.com.br/portal/wp-content/uploads/2016/11/Livro-Perfis-de-Investimentos-Funpresp.pdf
(Funpresp/AssPreviSite)
RS:
Votação sobre aumento do teto municipal é adiada
Em um dia de pauta cheia,
a sessão de ontem na Câmara da Capital se encerrou sem a apreciação
de nenhum projeto. O motivo foi a retirada do quórum pela base para
que não se votasse o veto parcial ao projeto que modificava o plano
de carreira dos funcionários municipais. O projeto original, de
autoria da prefeitura, definia que secretários cedidos de esferas
federais ou estaduais tivessem uma gratificação para terem
a remuneração equiparada. Mas uma emenda de um grupo de vereadores
estendeu a abrangência do projeto, fixando o teto salarial do Estado
como referência. No projeto do Executivo, o limite salarial seria
de R$ 19,4 mil, que é o ordenado do prefeito. O vereador Dr. Thiago
(DEM) afirmou que não se pode interpretar a questão como
aumento de salário, e sim como garantia de cumprir direitos, e afirmou
que o Executivo precisa aumentar o diálogo com o servidor. O governo
pediu que a base não desse quórum para garantir que o projeto
não fosse votado, temendo uma possível derrota. De acordo
com a vereadora Mônica Leal (PP), esse pedido veio com o argumento
de que a prefeitura vai aprimorar o projeto original. O projeto que trata
do reajuste da alíquota de contribuição da Previdência
dos servidores públicos do município (Previmpa) também
foi debatido. Um agenda do prefeito no fim de semana provocou polêmica
entre os vereadores. "O prefeito está dançando zumba, está
ficando mais leve", disse Cassiá Carpes (PP), brincando com o fato
de Marchezan ter participado de uma aula de dança na Ilha da Pintada
no sábado e associando a descontração a boas notícias
vindas do Paço, como o aporte de imóveis para cobrir o déficit
do Previmpa. Já a vereadora Sofia Cavedon (PT) criticou Marchezan
por estar "despacito" promovendo um arrocho salarial, aludindo ao nome
da música dançada pelo prefeito. Marchezan também
foi bastante criticado pela vereadora Fernanda Melchionna (PSOL) por ter
gravado um vídeo com o youtuber Arthur do Val no mesmo dia em que
membros do Movimento Brasil Livre (MBL) e servidores municipais entraram
em conflito na frente do Paço. Melchionna também declarou
solidariedade à jornalista Vitória Famer, da Rádio
Guaíba, que foi alvo de ataques virtuais após a cobertura
do protesto. (Carlos Villela - JC Online)
Semana
Nacional de Educação Financeira
O
planejamento leva ao equilíbrio”. Esse foi o tema da 4a Semana Nacional
de Educação Financeira que aconteceu de 8 a 14 de maio deste
ano. Ao todo, foram realizadas mais de cinco mil ações em
458 municípios, alcançando 1,3 milhões de pessoas.
“Os são animadores. Na 1a semana, realizada em 2014, foram 170 ações”,
afirmou o subsecretário do Regime de Previdência Complementar,
Paulo César dos Santos.
A
Semana de Educação Financeira, realizada anualmente, é
um desdobramento da Estratégia Nacional de Educação
Financeira (Enef), criada pelo decreto federal 7.397/2010, e que tem por
objetivo o fortalecimento da cidadania fornecendo e apoiando ações
que ajudem a população a tomar decisões financeiras
mais autônomas e conscientes. “São informações,
orientações e esclarecimentos para que as pessoas estejam
preparadas para tomar as melhores decisões de acordo com a sua realidade”,
explicou Paulo César.
O
subsecretário Paulo César participou de duas ações
durante a 4a Semana Enef: esteve presente no programa “Conexão Futura”,
da TV Cultura e participou da abertura da I Feira da Previdência,
um evento do Sebrae Nacional, para expor a visão da Secretaria de
Previdência sobre o tema.
Conef
– O Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef)
é o responsável pela direção, supervisão
e fomento da Enef. O Conef é formado por representantes das seguintes
instituições: Ministério da Fazenda; Ministério
da Educação; Ministério da Justiça; Banco Central
do Brasil (BCB); Comissão de Valores Mobiliários (CVM); Superintendência
de Previdência Complementar (Previc); Superintendência de Seguros
Privados (Susep); Associação Brasileira das Entidades dos
Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima); BM&FBOVESPA S.A; Confederação
Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida,
Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg); e Federação
Brasileira de Bancos (FEBRABAN). (Talita Lorena - Secretaria
de Previdência)
Fundos de pensão:
Participações, investimentos
e desempenho em empresas
Fundos:
Audiência para discutir privatização da CESP
A
Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo realizará uma
audiência pública em 11 de julho, às 10h, para discutir
o processo de privatização da Cesp, informou despacho publicado
pela Pasta no Diário Oficial de São Paulo.
O
objetivo do encontro com agentes de mercado será para apresentar
e obter subsídios para aprimorar o processo de alienação
do controle acionário da geradora de energia, cujos 40,19% do capital
social são detidos pelo governo.
Em
2016, foi contratada consultoria para auxiliar o modelo de venda da empresa
pelo controlador. A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo
possui 35,98% do capital total e outros 4,21% são detidos pela Companhia
Paulista de Parcerias (CPP).
A
audiência pública será aberta ao público e acontecerá
no Grande Auditório da Secretaria da Fazenda, na Avenida Rangel
Pestana, 300, 17 andar, na Sé. No início deste mês,
o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que os estudos para a privatização
estão avançados. (Monitor MErcantil)
Fundos:
Má gestão, acidentes e dívida abalaram Hopi Hari
A
história do Hopi Hari, em Vinhedo (SP), é marcada por dívidas,
erros de gestão e acidentes nos brinquedos. A empresa passou por
mais de três mudanças de controlador nos últimos dez
anos, e nenhum conseguiu reestruturar o negócio para dar lucro.
O
parque foi inaugurado em 1999, com participação da GP Investimentos
e dos fundos de pensão Funcef, Petros, Sistel e Previ. O alto investimento
inicial em moeda estrangeira, de US$ 200 milhões, fez com que a
empresa desse seu primeiro pontapé já prestes a ser aleijada
pela alta do dólar que viria nos próximos anos.
Nesse
período, a proposta de o Hopi Hari ser um país imaginário,
com uma língua própria inventada, fez sucesso. Em 2010, era
o parque mais visitado do país, declarando quase 2 milhões
de visitantes por ano, na frente do Beto Carrero, em Santa Catarina, e
do Playcenter, em São Paulo.
A
empresa, porém, sempre esteve endividada. Só começou
a dar lucro em 2011, dois anos depois de a GP vender sua parte para acionistas
da Íntegra, consultoria especializada em reestruturações.
Logo
depois, em 2012, sofreu seu maior revés quando Gabriela Nichimura,
14, morreu após cair da "Torre Eiffel", um elevador de 69,5 metros.
O parque passou um mês fechado, perdeu público e amargou prejuízo
de quase R$ 90 milhões no ano.
Não
foi o primeiro acidente grave. Em 2007, Arthur Wolf, 15, morreu após
passar mal em uma atração. Um ano depois, um esquiador norte-americano
se acidentou em uma apresentação e ficou paraplégico.
Para cada caso, um processo aumentava a dívida da empresa.
A
gestão perdeu a chance de virar o negócio em 2012 e teve
que apostar em soluções baratas, como o uso de personagens
da Looney Tunes e a Hora do Horror, festa com fantasias à moda de
Halloween. Houve leve alta nos frequentadores em 2013, mas o fôlego
foi curto. Não havia capital para investir em atrações
de grande porte.
Enquanto
isso, acidentes não pararam de acontecer. Em maio de 2014, um visitante
afirmou ter ficado paraplégico após andar na montanha-russa
de madeira, a Montezum. No segundo semestre, o parque sofreu dois arrastões,
crimes que deixaram seis feridos.
Nessa
época, o principal nome por trás do parque era Luciano Corrêa,
ex-GP. Em 2015, a ele se somou um novo sócio, Sérgio Loureiro
Valente. Empresário do setor de rodeios que já foi candidato
a vice-prefeito em Cachoeira Dourada (GO), Valente investiu R$ 20 milhões
no parque.
Mas
o goiano monopolizou as decisões do conselho, desagradou credores
e saiu do negócio após quatro meses, brigado com Corrêa.
A
falta de transparência financeira interna se tornou um problema,
levando à renúncia do ex-diretor do parque, Cláudio
Guimarães, ao cargo de membro no conselho de administração
em junho de 2016.
Uma
denúncia protocolada na CVM no mesmo mês acusa a empresa de
ter ocultado uma ação de execução fiscal de
R$ 156,6 milhões em tributos federais das demonstrações
financeiras de 2015, ano em que a empresa teve prejuízo de R$ 60
milhões.
O
processo a que se refere a denúncia corre na Justiça até
hoje. Nele, a Fazenda Nacional cobra valores devidos por imposto de renda
de pessoa jurídica. Fontes próximas ao parque afirmam que
o risco de execução desses valores foi considerado baixo,
e que, por isso, a informação não consta da declaração
anual.
Enfrentando
diversos pedidos de falência de credores, o Hopi Hari entrou com
ação de recuperação judicial em setembro de
2016. Nesse período, o parque ficou fechado por mais de um mês
e a Hora do Horror, que atraía boa parte dos visitantes, teve que
ser cancelada duas vezes.
A
companhia também perdeu uma montanha-russa de dez inversões,
comprada em 2011 e entregue como garantia de um empréstimo, que
nunca chegou a ser montada.
Em
meio à turbulência, José Luiz Abdalla, herdeiro de
um sócio do BCN, comprou o controle da empresa de Luciano Corrêa,
assumindo 75% das ações por R$ 0,01 em dezembro de 2016.
Em
maio deste ano, houve novamente um desentendimento entre sócios,
e dessa vez foi Corrêa que abandonou o barco. Abdalla ficou com 99%
das ações e a presidência.
Quando
assumiu, o novo gestor anunciou que iria construir um complexo hoteleiro
com 1,2 mil apartamentos, uma praia artificial e um centro de convenções,
gerando mil empregos. Até hoje, ele está em busca do crédito
para concretizar esse plano.
OS
HABITARI
Os
salários dos funcionários não são pagos regularmente
desde o fim de 2015, assim como o FGTS não é repassado à
Caixa Econômica Federal, afirma o Sindiversão (sindicato dos
empregados em casas de diversões).
Em
janeiro de 2016, alguns deles, chamados de "habitari" na língua
do parque, fizeram greve alegando que a empresa tinha atrasado o 13°
salário e cortado o convênio médico.
Mario
Fabris, ex-funcionário do setor de comida ouvido pela Folha, afirma
que, com a debandada dos fornecedores, a única maneira de alimentar
os visitantes nos últimos anos era comprar pão e queijo no
supermercado com dinheiro vivo.
Ele
ficou sem receber salário integral por meses. "Depois de ficar com
o condomínio atrasado e contas acumuladas, fui demitido", afirma
Fabris, que trabalhou na companhia de 2012 a 2016. Atualmente, o parque
tem 300 trabalhadores, que estão sem receber desde fevereiro.
Das
dívidas da empresa, 1.058 são créditos trabalhistas,
representando R$ 8 milhões. O parque também deve R$ 326 mil
à Warner Bros pelos seus personagens e R$ 247 milhões ao
BNDES, que já emprestou mais de uma vez à companhia desde
2009.
O
processo de recuperação judicial lista, ao todo, R$ 404 milhões
em dívidas, o que não inclui os débitos fiscais.
A
CPFL Energia, à qual o parque deve mais de R$ 350 mil, cortou a
luz do estabelecimento em 10 de abril deste ano. Por um mês, o local
operou com geradores e sem seguro. Ao "Estado de S.Paulo", Abdalla afirmou
que não há empresa especializada que faça seguros
de parques.
No
próprio Hopi Hari, porém, Mapfre e Yasuda Marítima
já foram contratadas como seguradoras de responsabilidade civil.
A última deixou de atender o parque, por inadimplência do
contrato, em 30 de setembro de 2016.
SILIG!
Em
fevereiro, a entidade patronal Sindepat (Sistema Integrado de Parques e
Atrações Turísticas) pediu explicações
ao Hopi Hari sobre a situação dos brinquedos.
Cerca
de 10 de 48 estavam abertos para os visitantes. Por não atenderem
aos requisitos de segurança, muitos ostentavam uma placa pedindo
"silig!" (atenção).
"Em
vez de reagir de forma colaborativa, o parque partiu para uma resposta
agressiva e sem sentido", afirma o presidente da entidade, Alain Baldacci,
que também comanda o Wet'n Wild, vizinho e concorrente do Hopi Hari.
O
parque de diversões está fechado desde 12 de maio. Em e-mail
enviado à Folha quatro dias depois de fechar, José Luiz Abdalla
afirmou que reportagens publicadas sobre o parque no "Estado de S.Paulo",
no início de maio, foram um "massacre público" que o forçou
a "pausar" o serviço.
"Parece
haver um estranho interesse em interromper qualquer iniciativa desta nova
gestão", diz o empresário. "Milhares de pessoas estão
se manifestando através das redes sociais, onde não são
afetados pela edição, como acontece em reportagens, demonstrando
repúdio ao massacre contra o Hopi Hari."
A
empresa teve o registro suspenso pela CVM em 24 de maio, devido à
recorrente recusa em comunicar fatos relevantes ao mercado. A demonstração
financeira de 2016 não foi divulgada.
No
fim de maio, o Hopi Hari anunciou ter conseguido uma linha de crédito
em um fundo chamado American Bank para reabrir na primeira quinzena de
junho, mas não divulgou as condições no negócio.
Luciano
Corrêa, José Luiz Abdalla e outros ex-sócios foram
procurados pela Folha e não quiseram dar entrevista.
A
assembleia de credores, a quem cabe aprovar o plano de recuperação
judicial da empresa, está marcada para 18 de agosto e, em segunda
convocação, 1º de setembro. (NATÁLIA PORTINARI
- Folhapress)
Órgãos,
Associações e Entidades do Segmento
http://www.portoseguro.com.br/solucoes-financeiras/investimentos
Encontro
de Previdência Complementar - Região Sul
Participação
no VIII Encontro de Previdência Complementar - Região Sul
valida pontos no ICSS
Os
conselheiros, dirigentes e colaboradores das entidades de previdência
complementar que participarem do VIII Encontro de Previdência Complementar
- Região Sul poderão validar 13 pontos no Programa de Educação
Continuada (PEC) do Instituto de Certificação dos Profissionais
de Seguridade Social (ICSS). O evento, que é uma das principais
ações realizadas no ano de 2017 pela ASCPrev, ocorrerá
nos dias 03 e 04 de julho, no Centro de Eventos da FIESC, em Florianópolis/SC.
O
VIII Encontro trará como tema “Previdência Complementar: Oportunidades
e Confiabilidade” que será discutido em palestras, apresentações
de cases e painéis. As inscrições, que tem vagas limitadas,
têm um investimento de R$ 100,00 e podem ser realizadas pelo site
do evento – www.ascprev.com.br/encontro – onde também estão
disponíveis a programação completa e demais informações,
como hospedagem e mapa do local.
O
VIII Encontro tem o apoio da Associação Brasileira das Entidades
Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) e do Programa A Escolha
Certa. Os patrocinadores são: Bradesco, BNY Mellon&ARX Investimentos,
Franklin Templeton e Itaú Unibanco.
Confira
a programação completa:
03/07
08h
- Credenciamento e Welcome Coffee
09h30
- Abertura
10h30
- Palestra Magna: Criatividade | Fora da caixa. Dentro da caixa - com Marcos
Piangers
11h30
- Case: Relacionamento Com o Participante - Vanessa Dall Inha (Quanta)
12h
- Almoço
13h00
- Painel Gestão: Mediadora - Regidia Frantz (PREVISC) | Gestão
Jurídica - Fabrício Zir Bothomé e Giovana Michelin
Letti (Bothomé Advogados); Gestão Contábil - Júlio
César (PRP Consultoria); Gestão Atuarial - Rafael Porto (Lumens
Atuarial)
16h30
- Intervalo
17h00
- Painel Cenário Econômico X Estratégias de Investimentos:
Mediadora - Cláudia Janesko (PREVIPAR) | Perspectivas de Renda Variável
num cenário de queda de juros no Brasil - Rogério Poppe (ARX
Investimentos); Queda de Juros: Diversificação de Classes
de Ativos ou Estratégias? - Edgar Loureiro (Bradesco Asset Management);
Investimento em Ações no Cenário Econômico Atual
- Frederico Sampaio (Franklin Templeton Investimentos Brasil); Oportunidades
Além da Bolsa - Diego Montezano Santos (Banco Itaú)
18h30
- Palestra: Impactos da Reforma da Previdência nos Fundos de Pensão
- com José Edson da Cunha Junior
19h30
- Coquetel de Confraternização
04/07
08h
- Painel Sustentabilidade: Mediador - Edison Danilo Massulo Lisbôa
(Tchê Previdência) | Previdência Privada e a Importância
do Planejamento Financeiro - Álvaro da Luz (AlvoEduca); Programa
A Escolha Certa - Carolina Pereira Simões (ASCPrev); Como obter
resultados sustentáveis com as várias gerações
no mundo corporativo - Claudio Tosta (FGV)
11h
- Intervalo
11h30
- Palestra: Construindo Oportunidades - com Amyr Klink
12h30
- Encerramento (ASCPrev/AssPreviSIte)
UniAbrapp:
MBA de Gestão em Previdência Complementar
Novas
turmas para o MBA da UniAbrapp já recebem as primeiras inscrições
Reunida
na terça-feira, a Diretoria da UniAbrapp foi informada da chegada
das primeiras inscrições para o MBA de Gestão em Previdência
Complementar, que tem um curso em andamento em São Paulo e pela
primeira vez passa a oferecer, em agosto, também turmas no Rio e
Brasília. “Foi muito bom sentir que há um interesse assim
concreto já desde os primeiros dias após a abertura do prazo
para inscrições”, observou o diretor-presidente da UniAbrapp,
Luiz Paulo Brasizza.
Brasizza
disse ser bastante provável que tal interesse se deva em boa parte
à oferta do curso em diferentes pontos do País. “Conforme
já apontado em pesquisas, a regionalização das nossas
iniciativas é um claro desejo das associadas”, disse ele, lembrando
aliás que a UniAbrapp fez anteceder a escolha das duas novas praças
por uma consulta às entidades.
O
MBA da UniAbrapp é por todas as razões um curso desenhado
sob medida para atender as nossas demandas. Entre os seus maiores diferenciais
está exatamente o perfeito alinhamento com a base legal e normativa
que nos rege e os direcionamentos estratégicos do sistema,
assim como com a agenda que disso resulta. E isso é algo que
se pode verificar do primeiro dia de aula até o trabalho de conclusão
do curso.
E
a parceria no MBA é com a FIA - Fundação
Instituto de Administração, um braço da USP,
o que por si só já a recomenda, mas que além disso
é vista como uma das instituições de ensino melhor
avaliadas do País.
O
conteúdo programático e espaço para inscrição,
podem ser encontradas em http://www.uniabrapp.org.br/mba/
(Abrapp/AssPreviSite)
Leitura e cultura
da previdência
Manual
de Práticas e Recomendações aos Dirigentes
das
Entidades Fechadas de Previdência Complementar - 4ª Edição
Autor:
Aparecida Ribeiro Garcia Pagliarini
Resumo:
O
Manual, de autoria da advogada Aparecida Pagliarini, cujo domínio
do tema é de notório reconhecimento, traz aos dirigentes
e conselheiros uma visão prática acerca de seus papéis,
competências e responsabilidades à luz da interpretação
dos normativos vigentes e das recomendações advindas dos
Guias e orientações do órgão fiscalizador.
A obra cumpre, assim, papel relevante na defesa de dirigentes e conselheiros
em seus atos regulares de gestão ao mesmo tempo, nos revela uma
governança cada vez melhor, essencial para a credibilidade e expansão
da previdência complementar fechada no Brasil.
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPreviSite)
Livro:
Questões Jurídicas Contemporâneas
na
Previdência Complementar Fechada - Coletânea de Artigos
Autores:
Comissão Técnica Nacional de Assuntos Jurídicos da
Abrapp
Resumo
do Livro:
"O
CEJUPREV lança a presente obra, de autoria da Comissão Técnica
Nacional de Assuntos Jurídicos da Abrapp, que em seus 9 artigos,
propõe refletir acerca de temas atuais e instigantes, tais como,
a evolução do sistema por meio do seu marco regulatório,
inscrição automática, cobrança de PIS e COFINS
sobre os ingressos financeiros registrados pelas EFPC, conceito de empreendimento
imobiliário à luz dos normativos de investimentos, alinhamento
entre o risco atuarial e jurídico para realização
de provisões contingenciais, função da consultoria
jurídica nos processos decisórios sobre investimentos, papel
dos conselheiros - notadamente os membros suplentes - nas EFPC e a regulação
como instrumento do fomento da previdência complementar fechada.
Sem a pretensão de esgotar matéria tão extensa e complexa,
convidamos o(a) leitor(a) a apreciar este livro, esperando que este estudo
possa representar uma efetiva contribuição ao Poder Judiciário
e dos profissionais do sistema para a reflexão e o saudável
debate que os temas sugerem."
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPreviSite)
Livro:
A Inaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor
para
as Entidades Fechadas de Previdência Complementar
Autor:
Ada Pellegrini Grinover - Adacir Reis - Lygia Avena - Maria da Glória
Chagas Arruda
Resumo
do Livro:
Nesta
obra os autores analisam os conceitos do Código de Defesa do Consumidor
(Lei 8.078/1990) e os compara com a legislação especial de
regência das entidades fechadas de previdência complementar
(Lei Complementar 109/2001). Como o nome evidencia, as entidades fechadas
de previdência complementar, também conhecidas como "fundos
de pensão", não são acessíveis ao mercado de
consumo, pois estão circunscritas a um grupo fechado de participantes,
com identidade comum; além disso, não possuem finalidade
lucrativa; tampouco pode-se falar em remuneração por serviços
ou produtos, pois o que existe é a conjunção de esforços
para o custeio dos benefícios previdenciários e despesas
com sua administração; os associados dessas entidades previdenciárias
obrigatoriamente participam das instâncias decisórias acerca
da gestão de seus próprios recursos. Tanto o CDC como a legislação
especial das entidades fechadas de previdência complementar são
normas legais modernas, cuja compreensão evoluiu muito nos últimos
anos. Para prestigiá-las, é preciso reconhecer suas diferenças
e as diversas realidades de que tratam, tarefa a que se dedicaram os Autores
deste livro.
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPreviSite)
Temer:
Houve parada, mas reforma será retomada
Temer
afirmou ainda que o seu governo está "na rota da superação
e nada o destruirá"
Em
uma tentativa de criar agenda positiva e com um tom otimista, o presidente
Michel Temer afirmou nesta segunda-feira que não há plano
B para o país e que é preciso seguir adiante. “Não
há plano B. Há de seguir adiante. Nada nos destruirá.
Nem a mim, nem aos nossos ministros”, afirmou Temer a uma plateia de empresários
e comerciantes.
Segundo
ele, a reforma da Previdência será retomada. “Temos de avançar
na reforma da Previdência, houve uma pequena parada agora, mas ela
será retomada”, disse, durante cerimônia de sanção
da lei que regulamenta descontos conforme o meio de pagamento.
A
discussão da proposta de emenda constitucional foi suspensa depois
que veio à tona o conteúdo da delação premiada
do empresário Joesley Batista. O executivo gravou conversa com Temer
e afirma que o presidente consentiu com a compra do silêncio do ex-presidente
da Câmara Eduardo Cunha. O presidente nega.
Temer
disse ainda que a população sabe que seu governo é
de transição e que ele está consciente de que a pauta
da Previdência não tem apelo eleitoral, mas precisa
ser feita. “Estamos fazendo uma transição para quem vier
depois encontrar o país nos trilhos”, disse.
Apesar
do tom otimista, interlocutores do presidente reconhecem que a pauta principal
da Câmara no momento é aguardar o recebimento da denúncia
contra o presidente, que deve ser apresentada entre esta segunda e a terça
pelo procurador-geral, Rodrigo Janot.
Líderes
da base aliada afirmaram não ser possível assegurar a rejeição
da denúncia. Mesmo com uma coalizão estimada em cerca de
400 deputados, parlamentares ponderam que o teor da acusação
formal e os seus desdobramentos podem influenciar o posicionamento dos
congressistas, aumentando o risco de Temer sofrer um revés.
A
denúncia é apresentada no Supremo Tribunal Federal e depois
encaminhada para a Câmara, onde tramita na Comissão de Constituição
e Justiça (CCJ) antes de seguir para o plenário. São
necessários os votos de 172 dos 513 deputados para derrubá-la.
Se aprovada por no mínimo dois terços da Casa, retorna
ao Supremo. Caso a Corte aceite a acusação, o presidente
se afasta do cargo obrigatoriamente por 180 dias.
Temer
buscou mencionar medidas econômicas positivas como a criação
do teto dos gastos públicos para vinte anos, podendo ser revisado
depois de dez anos. “Daqui a dez anos, talvez a arrecadação
esteja correspondendo àquilo que se gasta”, disse. “Não é
sem razão que estamos colhendo resultados. Convenhamos, a inflação
está abaixo da meta de 4,5%, a 3,52%”, disse.
Ele
lembrou ainda a viagem que fez na semana passada para a Rússia e
para a Noruega e disse que verificou “interesse extraordinário de
empresários pelo Brasil”. Temer citou ainda o Projeto Crescer, que
vai permitir ampliação de investimentos nacionais e estrangeiros.
Em
sua fala, o presidente destacou ainda a lei de responsabilidade das estatais,
com fortalecimento das agências reguladoras, e citou a questão
do pré-sal, em que há preferência da Petrobras. “Isso
foi salientado em letras garrafais na Rússia e na Noruega”, disse.
“Ela terá preferência, mas não terá obrigatoriedade”,
destacou, afirmando que isso protege a Petrobras, que também visa
ao lucro. (Agência Estado)
Mercado
duvida de reforma ampla sob Temer
Investidores
e analistas do mercado financeiro passaram a descartar a aprovação
de uma reforma da Previdência robusta pelo governo Michel Temer e
agora projetam alterações profundas nas regras de aposentadorias
apenas a partir de 2019, com um novo presidente.
Para
gestores de fundos de investimentos e economistas, o enfraquecimento de
Temer com a delação da JBS e a imprevisibilidade da crise
política fizeram desmoronar o poder de que o governo precisaria
para aprovar uma pauta considerada impopular.
Na
avaliação do mercado, Temer só terá força
para aprovar uma versão leve da reforma, que estabeleça,
por exemplo, uma idade mínima de aposentadoria.
Mudanças
nas regras da previdência rural, de pensões e de benefícios
assistenciais precisariam ser enviadas ao Congresso pelo próximo
governo, eleito em 2018.
"Provavelmente,
a reforma previdenciária não vai ser possível na dimensão
necessária, mas quero crer que algo vai ser possível. Não
vai ser agora que será feito direito, mas tem que ser feito", disse
Roberto Setubal, presidente do conselho do Itaú Unibanco, em evento
da XP Investimentos no fim de semana.
"A
gente não escapa disso com qualquer um que ganhar no ano que vem,
porque o Brasil é ingovernável com um teto de gastos se a
reforma da Previdência não for feita", afirmou Luis Stuhlberger,
gestor do fundo Verde, no mesmo evento.
"Vai
sair de qualquer jeito. A discussão vai ser qual o modelo da reforma,
e não se vai ou não ter reforma."
Trata-se
de uma revisão das expectativas do mercado diante da crise política,
uma vez que o governo Temer era visto como uma gestão com apoio
parlamentar suficiente para fazer avançar reformas impopulares e
recuperar o equilíbrio fiscal, antes das pressões eleitorais
de 2018.
A
instabilidade provocada pelas revelações da JBS e a incerteza
quanto a uma possível sucessão de Temer, entretanto, fizeram
com que analistas adotassem posições mais cautelosas em relação
à economia e à pauta política.
A
aposta do mercado, por ora, é a manutenção de Temer
no poder com a perspectiva de aprovação da reforma trabalhista
no Senado e da articulação de mudanças mais leves
na Previdência. O próprio governo já trabalha com essa
hipótese e negocia mudanças no projeto com parlamentares
aliados.
Setubal
afirma serem importantes a manutenção da atual equipe econômica
e a eleição, em 2018, de um candidato alinhado com a pauta
das reformas. "Elegendo a pessoa certa, a gente pode virar essa página
da Lava Jato e desses problemas todos." (BRUNO BOGHOSSIAN -
Folhapress)
Maia:
Apelo para que Congresso volte a discutir reforma
O
deputado também defendeu a realização de uma reforma
política
O
presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou
nesta segunda-feira (26/4) que espera que a reforma trabalhista seja votada
na semana que vem no Senado e fez um apelo para que o Congresso volte a
discutir a reforma da Previdência.
"Mais
do que um belo discurso, precisamos voltar a falar a verdade para a sociedade:
sem reforma da Previdência, sem reforma trabalhista, sem reforma
tributária, não haverá condições de
que o Brasil volte a crescer e gerar emprego para nossos milhões
de desempregados", disse o parlamentar, durante evento na Federação
das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O
deputado também defendeu a realização de uma reforma
política, embora tenha dito que, no momento, "parece verdade" a
afirmação dos políticos mais experientes que dizem
que nunca o Brasil conseguirá fazer uma reforma política.
"Mas a crise é tão profunda que espero que consigamos construir
cenário de reforma para daqui a duas ou três eleições",
disse.
Para
a eleição de 2018, ele defendeu a criação de
um novo modelo de financiamento. A previsão é que algumas
novas regras eleitorais sejam aprovadas até setembro, prazo limite
para que as alterações sejam válidas para a disputa
do ano que vem. Ele se refere à Proposta de Emenda Constitucional
(PEC) do senador Ricardo Ferraço (PSDB), que foi aprovada no Senado
e propõe cláusula de barreira para partidos políticos
e o fim das coligações proporcionais.
Sobre
alguns outros pontos específicos em discussão para a reforma
política, Maia afirmou que quer avançar na diminuição
do número de partidos políticos, fim da reeleição
e o voto em lista fechada. Esta última, no entanto, ele considera
difícil de ser aprovada no momento, porque é uma medida que
foi "demonizada". "Talvez o voto distrital misto seja um caminho", disse,
citando um estudo do senador José Serra (PSDB-SP) para um projeto
de lei nessa direção.
Segundo
Maia, a reforma política tem 100% de apoio entre os políticos,
mas 100% de divergência sobre qual deveria ser o modelo adotado.
"Podemos aproveitar a oportunidade para fazer a reforma política",
defendeu. (Agência Estado)
Previdência
pode ser votada só em agosto
O
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou ontem que a reforma
da Previdência pode ser votada no plenário da Câmara
apenas em agosto. O governo já admite mais atrasos na votação
da proposta com a perspectiva de o presidente Michel Temer (PMDB) ser denunciado
pelo Ministério Público. "Pode ser só em agosto, vamos
aguardar", disse Rodrigo Maia após um debate sobre reforma política
na sede da Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo (Fiesp). Ele afirmou que, para a reforma voltar à tramitação
na Casa, o Congresso precisa superar a crise e analisar a eventual denúncia
contra Temer. "Vamos passar essa crise para que a gente volte a discutir
a reforma da Previdência com condições de aprovar um
texto que garanta a solvência do sistema", disse Maia. (JC
Online)
CPI:
Pesquisadores criticam dados para justificar reforma
Em
audiência na CPI da Previdência, pesquisadores afirmam que
critérios usados pelo governo para as projeções que
embasam a reforma previdenciária registram vícios e podem
comprometer os cálculos finais
Em
audiência pública na CPI da Previdência, pesquisadores
rebatem dados do governo que embasam proposta de reforma previdenciária
Pesquisadores
criticaram, em audiência pública da CPI da Previdência
promoveu, nesta segunda-feira (26), as estimativas populacionais e financeiras
adotadas pelo governo para definir o déficit da Previdência
Social. Segundo os pesquisadores, os critérios usados pelo governo
para as projeções registram vícios e podem comprometer
os cálculos finais.
O
pesquisador Carlos Renato Lisboa Frances, da Universidade Federal do Pará
(UFPA), integrou uma equipe que estudou as projeções governamentais,
com base nos documentos da Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO) entre 2002 e 2017. Ele criticou os critérios usados pelo governo
para as projeções previdenciárias. Conforme divulgado
pela imprensa, o governo aponta que o peso do Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) no produto interno bruto (PIB), em 2060, poderá ser
de 17,5% ou até de 23%. Daí, segundo o governo, a necessidade
da reforma.
-
As inconsistências nos modelos de projeção do governo
descredenciam qualquer avaliação séria sobre esses
números – criticou Frances.
O
professor Carlos Patrick da Silva também participou da pesquisa
e criticou os dados inconsistentes nos registros dos benefícios
do INSS, a falta de memória dos cálculos nos documentos da
LDO e a ausência de descrição dos cálculos da
reforma previdenciária. Como exemplo, Carlos da Silva disse que
a equipe identificou uma diferença de 6.638 registros no espaço
de um ano apenas para homens de 65 anos aposentados por idade que recebem
acima do piso. Segundo o pesquisador, essa diferença compromete
a credibilidade dos cálculos do governo.
-
A reforma da Previdência não pode ser baseada nas projeções
do governo, pois há muitos erros nos cálculos – alertou.
Projeções
enviesadas
O
professor Marcelino Silva da Silva, também da UFPA, afirmou que
as projeções costumam ser “enviesadas” no curto prazo. Segundo
o pesquisador, a equipe de pesquisa percebeu que variáveis de mercado
são consideradas constantes ao longo do tempo projetado pelo governo
– o que comprometeria até o princípio matemático dos
cálculos.
Como
exemplo de um possível vício, Marcelino da Silva citou a
taxa de crescimento da população idosa, que não poderia
ser considerada constante pelo governo. Isso, porque o Brasil vive hoje
o pico desse crescimento – que não se manterá constante até
2060. Assim, com base nas projeções de crescimento do PIB
do próprio governo, o crescimento da população idosa
será sempre menor que o crescimento do PIB até 2060. Para
o pesquisador, é difícil confiar nas projeções
governamentais.
-
Esses números são usados para assustar mesmo. Mas não
faz sentido pensar que só o envelhecimento da população
pode comprometer o PIB. É possível que o crescimento econômico
possa reduzir o impacto do crescimento da população idosa
–declarou.
Para
o professor Solon Venâncio de Carvalho, do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe), não é possível projetar,
com base nas informações do governo, o que vai ocorrer em
2060. Ele confirmou que também identificou vários erros de
projeção nos documentos da LDO e disse que é possível
identificar erros de cálculo até mesmo no projeto da LDO
para 2018 (PLN 1/2018).
-
Como cidadão, isso me preocupa. Não estamos sugerindo, mas
podemos criticar como está sendo feito – lamentou. (Agência
Senado)
Governo
poderá “confiscar” atrasados do INSS
Aposentados,
pensionistas e herdeiros ou sucessores de segurados do Instituto Nacional
do Seguro Social (INSS) que ganharam ações de revisão
de benefícios na Justiça poderão perder esse dinheiro
para a União. A Câmara dos Deputados aprovou recentemente
um projeto de lei que permite ao Governo Federal resgatar os valores de
diversos tipos de processos, entre revisões e concessões
de aposentadorias, pensões e benefícios previdenciários,
como também ações comuns, que foram pagos, mas que
não foram sacados há mais de dois anos pelos beneficiários.
São os chamados atrasados do INSS.
Levantamento
do Conselho da Justiça Federal (CJF) indica que existem hoje 493.301
contas não sacadas, com um total de R$ 8.643.438.148,75 depositados
aguardando que os beneficiários realizem os saques. E para conseguir
ter acesso a essa cifra milionária que pertence aos beneficiários
do INSS e seus familiares, a equipe do presidente Michel Temer encaminhou
ao Congresso Nacional o Projeto de Lei 7.626, que determina que recursos
destinados ao pagamento de precatórios e Requisições
de Pequenos Valores (RPVs) sem movimentação há mais
de dois anos sejam depositados na Conta Única do Tesouro Nacional.
Especialistas
em Direito Previdenciário ressaltam que a manobra do Governo Federal
ainda não se tornou lei e os segurados do INSS devem se antecipar
e consultar se existe algum valor para ser sacado.
Na
opinião do advogado João Badari, sócio do escritório
Aith, Badari e Luchin Advogados, a União visa realizar uma espécie
de “confisco” nos recursos sem movimentação, referentes a
precatórios e RPVs, instrumentos que o Poder Judiciário usa
para pagar os processos com sentenças proferidas e sem mais contestações.
“Trata-se
de uma atitude covarde da União que configura a apropriação
indébita destes valores que são garantidos por decisão
judicial. O Governo Federal deveria, ao invés, de confiscar o dinheiro
de aposentados, pensionistas, herdeiros e familiares, que tanto precisam
para seu sustento, tomar a iniciativa de comunicar a essas pessoas esse
direito”, avalia Badari.
A
advogada de Direito Previdenciário Fabiana Cagnoto também
defende que a iniciativa da União trata-se de confisco e pode ser
mais uma derrota para os aposentados. “Referido projeto é mais uma
demonstração de que o governo busca, covardemente, remediar
seus rombos retirando direitos daqueles que mais precisam de amparo”, pontua.
Para
a vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário
(IBDP), Adriana Bramante, o projeto enviado pela equipe do presidente Michel
Temer ao Congresso foi feito com o objetivo apenas de prejudicar o segurado.
“A proposta não prevê nenhum tipo de comunicação
aos segurados sobre o dinheiro a ser recebido. É um absurdo que
o Governo, que é réu no processo que foi vencido pelo segurado
na Justiça, irá receber o dinheiro de volta. É necessário
que o texto preveja o esgotamento de todos os recursos e canais de comunicação
aos beneficiários e seus familiares sobre os valores dos atrasados.
Certamente, em muitos casos, o segurado sequer foi informado sobre o fim
de ação e o direito de receber este dinheiro”, afirma Bramante.
Prazo
A
especialista também observa que o prazo estabelecido no projeto
de dois anos para o limite do saque do dinheiro é curto e não
possui qualquer base legal. “O prazo para o resgate é muito curto
e foi escolhido de forma aleatória pela equipe do governo. O ideal
seria no mínimo cinco anos para dar tempo, por exemplo, de localizar
o segurado ou seus familiares em caso de falecimento. Os herdeiros e sucessores
têm direito de sacar o dinheiro dos atrasados do INSS”, observa a
advogada.
Badari
reforça que em muitos casos o segurado sequer sabe que ganhou o
processo na Justiça. “São ações que caminharam
por longos anos na Justiça. O beneficiário pode ter falecido
e seus familiares sequer tomaram conhecimento do fim do processo e do dinheiro
a ser sacado”, alerta.
Viúvos,
viúvas, herdeiros e outros parentes de beneficiários que
podem ter direito ao dinheiro podem procurar o Judiciário para reclamar
os valores. Entretanto, os especialistas recomendam que os segurados e
seus familiares consultem no Banco do Brasil, na Caixa Econômica
Federal e nos portais do Tribunais Regionais Federais para verificarem
se possuem algum recurso financeiro a ser sacado, por conta de processos
contra o INSS.
“O
segurado ou seu familiar deve ter o número do CPF em mãos
para realizar a consulta. Com o documento pessoal e a certidão de
óbito do segurado, o herdeiro pode perguntar ao banco se há
algum depósito judicial”, revela Bramante.
O
advogado João Badari orienta que os beneficiários que sofrerem
algum tipo de problema ao sacar os seus atrasados do INSS devem se socorrer
novamente do Judiciário para resgatar seu dinheiro, “podendo informar
ao próprio juiz da causa sobre o não pagamento e requerer
o depósito dos valores levantados pelo governo”. (Caio Prates
- PrevTotal)
Decisão
dos Juizados facilita a aposentadoria especial
O
trabalhador que colocou a saúde em risco, mas não consegue
comprovar essa atividade insalubre porque o local onde trabalhou fechou
e não há documentos da época do trabalho, poderá
levar como prova para a Justiça um laudo produzido por perícia
realizada em empresa do mesmo ramo.
A
chamada perícia indireta por similaridade foi aprovada na semana
passada por nanimidade pela TNU (Turma Nacional de Uniformização)
dos Juizados Especiais Federais, onde é possível iniciar
ações judiciais em que os atrasados cobrados sejam de até
60 salários mínimos – o que dá R$ 56.220 hoje.
Para
ser beneficiado pela decisão, o profissional precisará encontrar
uma empresa que funcione em condições praticamente iguais
às que existiam no local onde ele atuava, segundo a advogada Adriane
Bramante.
"Se
for uma indústria, precisa ser do mesmo ramo, ter o mesmo porte
e até o mesmo maquinário", comenta.
"Se
for um hospital, é mais fácil, porque os agentes biológicos
que causam risco à saúde sempre são os mesmos."
(Clayton Castelani - Agora S.Paulo)
MP
prevê quarentena para adotar jornada intermitente
A
medida provisória que modificará o projeto da reforma trabalhista
vai prever uma quarentena de 18 meses para que um empregado contratado
em tempo integral possa ser admitido em regime de jornada intermitente.
Esse tipo de restrição não existe na proposta aprovada
na Câmara e que tramita no Senado.
Esse
é um dos pontos que o governo já definiu no texto que deve
ser apresentado ao Congresso em julho. Para evitar mudanças no projeto
aprovado pela Câmara em abril, o que implicaria atraso no cronograma
previsto pelo Planalto, o governo se comprometeu a editar uma MP para acatar
algumas alterações sugeridas por parlamentares.
O
Ministério do Trabalho e um grupo de senadores da base trabalham
com o prazo da próxima semana para uma versão final da MP.
Isso
daria mais segurança aos parlamentares que pretendem votar a favor
da reforma, mas que defendem modificações no texto.
A
Folha teve acesso a trechos da MP, que ainda está em discussão.
As
principais modificações serão feitas para regulamentar
o trabalho intermitente, modelo em que um trabalhador pode ser contratado
por hora ou para cumprir uma atividade específica.
De
acordo com os elaboradores do projeto, o objetivo dessa modalidade de contrato
é formalizar o trabalho no setor de comércio e serviços,
especialmente na área de realização de eventos.
Também
deverá ser eliminada a multa prevista na jornada. Pelo texto aprovado
na Câmara, quando uma das partes não cumprisse o acordado,
haveria uma cobrança de 50% do valor estipulado para a atividade,
tanto por parte do empregado quanto por parte do contratante.
O
governo ainda estuda regras para definir como os contratos para trabalho
intermitente poderão ser desfeitos. Na MP em discussão já
existe uma previsão para que um contrato perca automaticamente a
validade após um ano sem realização de trabalho. Está
em discussão se haverá a possibilidade de demissão.
O
governo ainda não definiu pontos ligados ao acesso ao FGTS (Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço) nem sobre a forma como será
feito o recolhimento e o acesso ao sistema previdenciário.
A
ideia no momento é que, em cada pagamento, o empregado receba o
proporcional de férias, décimo terceiro, repousou semanal
remunerado e demais adicionais.
Nas
reuniões em que a edição da MP está sendo discutida,
a base do governo concordou ainda que o presidente Michel Temer modifique
alguns trechos do projeto por meio de vetos. Com isso, sairiam do texto,
por exemplo, a possibilidade de negociação do intervalo para
almoço, a revogação dos 15 minutos de descanso antes
de a mulher fazer hora extra e a nomeação de um representante
dos trabalhadores dentro das empresas.
Pelo
calendário do governo, a reforma trabalhista deve ser analisada
pelo plenário do Senado, última etapa de tramitação,
na próxima semana. Nesta quarta-feira (28), o texto será
apreciado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
(TALITA FERNANDES - Folhapress)
Sem
motoristas e ferroviários, greve acontece no dia 30
As
centrais sindicais marcaram para sexta-feira um dia de greve e manifestações.
Diferentemente das paralisações realizadas em 15 de março
e 28 de abril, o movimento desta semana não será chamado
de greve geral.
É
que algumas categorias importantes já informaram que não
vão aderir à greve de 30/06. Esse é o caso dos motoristas
de ônibus de São Paulo e dos ferroviários da CPTM.
Os metroviários aprovaram indicativo de greve, mas ainda vão
realizar uma assembleia na quinta-feira para referendar a decisão.
Nas
paralisações anteriores, a adesão dos trabalhadores
do transporte público amplificou a paralisação. Sem
ter como chegar ao serviço, muitas pessoas acabaram ficando em casa
por falta de metrô, ônibus e trem.
Movimentos
sociais, como as frentes Brasil Sem Medo e Povo Sem Medo aderiram ao protesto
e prometem realizar manifestações na sexta-feira.
Em
São Paulo, haverá um protesto na praça Ramos de Azevedo,
região central da cidade, a partir das 10h. O Sindicato dos Motoristas
de São Paulo, filiado à UGT, participará desse ato.
Outra mobilização deve acontecer às 16h na avenida
Paulista.
As
centrais sindicais convocaram esse dia de greve e manifestações
em todo o país contra a reforma trabalhista e o governo Temer.
A
pressão contra a reforma trabalhista começa já nesta
terça-feira, quando aeroviários devem realizar protestos.
O objetivo é pressionar os senadores, que retornam para Brasília
e devem votar o texto na quarta-feira da Comissão de Constituição
e Justiça.
“Como
resultado do amplo debate com a sociedade e das mobilizações,
conseguimos frear a tramitação da Reforma da Previdência
e tivemos uma primeira vitória na Reforma trabalhista, com a reprovação
na CAS (Comissão de Assuntos Econômicos do Senado). Mas ainda
não enterramos essas duas reformas, e por esse motivo, continuamos
em luta”, diz nota assinada pela CUT, Força Sindical, UGT e mais
seis centrais sindicais. (Agências)
Mercado e Economia Nacional
56%
das empresas oferecem planos de previdência para os funcionários
O
debate político sobre a reforma da previdência social foi
importante para chamar a atenção da opinião pública
para um tema complexo e urgente, que afeta o futuro de todos os brasileiros.
Apesar de a PEC 287 não estar avançando no Congresso Nacional,
a discussão foi fundamental para conscientizar o empresariado sobre
a necessidade de mudança.
Contudo,
vale ressaltar que mesmo que a reforma não avance nessa legislatura,
a pauta certamente retornará, justamente por conta de sua importância
e impacto no cenário econômico brasileiro. Este é o
principal tema de entrave para o ajuste fiscal e crescimento do PIB nos
próximos anos.
Com
isso, os trabalhadores estão mais atentos do que nunca às
questões relacionadas com a aposentadoria. Por isso, muitas empresas
estão percebendo que o benefício de previdência privada
pode e deve ser utilizado como uma ferramenta para atrair e reter talentos.
De
acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria de benefícios
e capital humano Aon, 56% das empresas já oferecem aos funcionários
planos de Previdência Complementar.
“Normalmente,
as pessoas só começam a pensar na aposentadoria quando já
possuem uma idade mais avançada”, diz Roberta Porcel, líder
de Consultoria em Previdência e Serviços Atuariais na Aon
Brasil. “O ideal seria fazer um planejamento desde a juventude. As empresas
podem ajudar nessa conscientização. A previdência privada
garante uma importante proteção adicional aos trabalhadores
e um programa de educação previdenciária promovido
pelas empresas tem papel fundamental neste contexto”, explica.
Os
planos oferecidos pelas empresas podem possuir três formatos distintos.
No modelo de contribuição definida, o valor da contribuição
é fixo e o valor do benefício é determinado no momento
da aposentadoria. Já para o benefício definido, o valor da
aposentadoria é fixo e as contribuições podem variar
até chegar ao montante necessário para se aposentar. Para
o programa de contribuição variável as duas modalidades
são combinadas.
De
acordo com a pesquisa da Aon, 46% das empresas oferecem um plano de contribuição
variável, 45% preferem o modelo de contribuição definida
e apenas 9% o benefício definido. “O risco de oferecer o benefício
definido é maior. Por isso, a prevalência dessa modalidade
vem diminuindo ao longo dos anos”, afirma Roberta Porcel.
Além
disso, a maior parte das companhias (61%) prefere investir na previdência
privada aberta, onde os planos (PGBL, VGBL e FGB) são comercializados
por bancos e seguradoras. Por outro lado, 20% das empresas optam pela previdência
fechada viabilizada por um fundo multipatrocinado, também comercializados
pelas seguradoras, e 19% escolhem a previdência fechada por meio
de um fundo próprio.
“Houve
um aumento expressivo desde 2012, quando 53% das empresas optavam por planos
de previdência aberta. Isso demonstra que as companhias não
querem mais ter tanto trabalho para administrar seus planos de previdência.
Os planos fechados viabilizados por meio de um fundo próprio exigem
um CNPJ próprio e toda uma equipe dedicada à administração.
Por isso, a previdência aberta e os fundos multipatrocinados estão
crescendo e vão continuar em progresso”, detalha Roberta.
Atualmente,
70% das empresas que oferecem planos de previdência complementar
escolhem viabilizar a contribuição com um percentual fixo
do salário dos colaboradores. Na média, esse valor representa
5,7% da remuneração. “Esse modelo de viabilização
é o mais procurado porque é o mais simples. A facilidade
de compreensão ainda é um fator determinante na hora de estruturar
o plano, no entanto pode não ser o mais estratégico para
as empresas”.
Um
número menor de empresas (30%) optam por uma distribuição
mais equilibrada, ou fixando a contribuição sobre uma parte
do salário que excede um determinado valor, geralmente, o teto da
previdência social (17%), ou adotando tabelas de contribuição
escalonada, dividindo o recurso e direcionando as maiores fatias a quem
precisa mais do complemento na aposentadoria (13%).
“Essas
fórmulas de contribuição são mais adequadas
ao conceito da previdência complementar. Se levarmos em conta o processo
de ascensão profissional, o trabalhador que hoje recebe menos terá
mais ajuda da empresa para compor o valor do benefício quanto mais
próximo estiver da sua aposentadoria, o que mostra ser um modelo
mais dinâmico. Na medida em que os profissionais crescem na carreira,
suas contribuições aumentam, de forma a amplificar seu potencial
de capitalização para o futuro. O objetivo é direcionar
os recursos para quem efetivamente precisa da previdência complementar”,
explica a especialista da Aon.
Seja
qual for o modelo de viabilização, o papel da empresa não
é apenas retirar uma parte do salário do funcionário
e aplicar por ele, mesmo que isso por si só traga vantagens de taxas
mais competitivas pelo ganho de escala. Das empresas que oferecem o benefício,
96% contribuem junto com os trabalhadores – 80% equiparando 100% do valor
da contribuição, 6% contribuindo com menos de 100% e 14%
contribuindo com mais de 100%.
Mesmo
com o aumento da compreensão provocado pelo debate da reforma da
previdência, o Brasil ainda precisa amadurecer sua cultura de aposentadoria.
A previdência privada terá um papel cada vez mais importante
na solução dos problemas das formas de custeio da terceira
idade, e, por outro lado, as empresas um papel fundamental na educação
previdenciária de seus funcionários.
Sobre
a Pesquisa de Benefícios da Aon
A
Pesquisa de Benefícios da Aon contou com a participação
de 536 empresas, totalizando 2,1 milhões de funcionários.
A maior parte da amostragem (65,9%) representa empresas brasileiras. Mas
também foram ouvidas multinacionais dos Estados Unidos (12,9%),
França (4,2%), Alemanha (2,8%), Japão (1,9%) e outros países
(12,3%).
No
Brasil, 82,8% das empresas estão localizadas na região Sudeste
e 14,6% na região Sul.
O
estudo analisou mais de 30 benefícios concedidos pelas empresas,
como assistência médica, odontológica, previdência
complementar, seguro de vida, check-up, vale-refeição, alimentação,
D&O, entre outros. Para mais informações acesse: www.forumdebeneficiosaon.com.br
(Revista Cobertura)
O
raio-X da previdência privada dada pelas empresas
56%
das empresas brasileiras oferecem planos de previdência aos funcionários
Com
as discussões sobre as mudanças na previdência pública,
as pessoas passaram a dar mais atenção a este assunto nas
empresas. Assim, o benefício passou a ser mais valorizado pelos
funcionários.
Mais
de metade das companhias no Brasil, 56%, já oferecem planos de previdência
complementar, segundo a consultoria Aon.
A
Pesquisa de Benefícios da Aon contou com a participação
de 536 empresas. A maior parte da amostragem (65,9%) representa empresas
brasileiras. Mas também foram ouvidas multinacionais dos Estados
Unidos (12,9%), França (4,2%), Alemanha (2,8%), entre outros países.
No Brasil, 82,8% das empresas estão localizadas na região
Sudeste e 14,6% na região Sul.
“A
previdência privada garante uma proteção adicional
aos trabalhadores. Além disso, um programa de educação
previdenciária promovido pelas empresas tem papel fundamental neste
contexto”, explica Roberta Porcel, líder de consultoria em previdência
e serviços atuariais na Aon Brasil.
Atualmente,
70% das empresas que oferecem este benefício escolhem viabilizar
a contribuição com um percentual fixo do salário dos
colaboradores. Na média, esse valor representa 5,7% da remuneração.
Esse
modelo de viabilização é o mais procurado porque é
o mais simples, diz a consultoria.
Formato
Os
planos oferecidos pelas empresas podem ter três formatos distintos.
No
modelo de benefício definido, o valor da aposentadoria é
fixo e as contribuições podem variar até chegar ao
montante necessário para se aposentar. Cerca de 46% das empresas
que oferecem o benefício têm esse modelo.
Já
no modelo de contribuição definida, o valor da contribuição
é fixo e o valor do benefício é determinado no momento
da aposentadoria. Ele é escolhido por 45% das empresas.
Por
fim, para o programa de contribuição variável as duas
modalidades são combinadas. São 9% dos casos, de acordo com
a consultoria.
O
risco de oferecer o benefício definido e fixo durante toda a aposentadoria
é maior, por conta da maior expectativa de vida da população.
“Por isso, a prevalência dessa modalidade vem diminuindo ao longo
dos anos”, afirma Roberta Porcel.
Investimento
Os
modelos de investimento também mudam de caso a caso. A maior parte
das companhias (61%) prefere investir na previdência privada aberta,
onde os planos (PGBL, VGBL e FGB) são comercializados por bancos
e seguradoras.
Por
outro lado, 20% das empresas optam pela previdência fechada viabilizada
por um fundo multipatrocinado, também comercializados pelas seguradoras.
Apenas 19% escolhem a previdência fechada por meio de um fundo próprio.
(Revista JRS)
Companhias
aprovam regulamento do Novo Mercado da B3
A
B3, empresa resultante da fusão entre BM&FBovespa e Cetip, anunciou
o resultado final da votação do processo de evolução
dos segmentos especiais, na qual a proposta de evolução do
Novo Mercado foi aprovada, uma vez que não houve manifestação
contrária de mais de um terço das 131 companhias listadas
neste segmento em 15 de março de 2017. As companhias listadas no
Novo Mercado puderam manifestar seu voto, por meio de cédula de
votação eletrônica, de 01 de junho a 23 de junho de
2017. A votação foi dividida em duas partes. A primeira –
sobre o regulamento-base – incluía as regras relacionadas a ações
em circulação, dispersão acionária, conselho
de administração, saída do segmento, reorganização
societária, fiscalização e controle, pré-operacionais,
transparência e simplificações. A segunda parte incluía
quatro regras específicas relativas à avaliação
da administração, OPA por aquisição de participação
relevante, divulgação de relatório socioambiental
e substituição do quórum da OPA de saída do
Novo Mercado para 50%.
O
novo regulamento será submetido à aprovação
da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Após esta
aprovação, as companhias serão notificadas do conteúdo
final do regulamento e do prazo de adaptação às novas
regras. "O tema das boas práticas de governança sempre estará
presente nas nossas discussões para manter o Novo Mercado como benchmark
nacional e internacional", disse Flavia Mouta, diretora de regulação
de emissores da B3, em nota. “Este importante avanço na governança
corporativa brasileira só foi possível graças a um
amplo debate envolvendo as companhias, seus conselhos de administração,
os investidores, as associações e todo o mercado na construção
de um regulamento em linha com as melhores práticas no mundo”, afirmou
Cristiana Pereira, diretora comercial e de desenvolvimento de empresas
da B3. (Agência Investidor Online)
Dívida
pública sobe 0,26% em maio
O estoque da dívida
pública federal (DPF) subiu 0,26% em maio, quando atingiu R$ 3,253
trilhões. Os dados foram divulgados ontem pelo Tesouro Nacional.
Em abril, o estoque estava em R$ 3,244 trilhões. A correção
de juros no estoque da DPF foi de R$ 28,26 bilhões em maio. Já
as emissões de papéis totalizaram R$ 46,788 bilhões,
enquanto os resgates chegaram a R$ 66,526 bilhões. Com isso, o resgate
líquido foi de R$ 19,738 bilhões no mês passado. A
DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública
Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 0,22% e fechou o mês
em R$ 3,130 trilhões. Já a Dívida Pública Federal
externa (DPFe) ficou 1,31% maior, somando R$ 122,87 bilhões no quinto
mês do ano. A parcela da DPF a vencer em 12 meses caiu de 16,45%
em abril para 15,16% em maio, segundo o Tesouro Nacional. Segundo o coordenador-geral
de operações da Dívida Pública, Leandro Secunho,
essa fatia foi a menor da história. "Nunca a parcela a vencer em
12 meses foi tão baixa. Talvez essa seja o grande destaque do relatório
da dívida de maio", avaliou. O custo médio acumulado em 12
meses da DPF passou de 11,57% ao ano em abril para 11,23% ao ano em maio.
A parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 33,95% em abril
para 34,97% em maio. Os papéis atrelados à Selic também
aumentaram a fatia, de 29,99% para 30,47%. Já os títulos
remunerados pela inflação caíram para 30,66% do estoque
da DPF em maio ante 32,20% em abril. Os papéis cambiais elevaram
a participação na DPF de 3,86% em abril para 3,91% no mês
passado. Todos os papéis estão dentro das metas do Plano
Anual de Financiamento (PAF) para este ano. O intervalo do objetivo do
Tesouro para os títulos prefixados em 2017 é de 32% a 36%,
enquanto os papéis remunerados pela Selic devem ficar entre 29%
a 33%. No caso dos que têm índices de preço como referência,
a meta também é de 29% a 33% e, no de câmbio, de 3%
a 7%. Os estrangeiros voltaram a reduzir a participação como
detentores de títulos do Tesouro Nacional em maio. A fatia dos investidores
não-residentes no Brasil no estoque da DPMFi caiu de 13,63% em abril
para 13,42% no mês passado, somando R$ 419,94 bilhões, segundo
os dados do Tesouro Nacional. Em abril, o estoque nas mãos de estrangeiros
estava em R$ 425,64 bilhões. O grupo previdência continua
sendo o maior detentor de papéis do Tesouro, com a participação
passando de 26,02% em abril para 26,21% no mês passado. A parcela
das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve elevação
de 21,87% em abril para 22,16% em maio. Os fundos de investimentos reduziram
a fatia de 23,24% para 23,17%. Já as seguradoras tiveram crescimento
na participação de 4,54% para 4,57%. (JC
Online)
É
preciso fazer a lição de casa
O
mercado prevê déficit de mais de R$ 147 bilhões em
2017. A estimativa foi levantada pela Secretaria de Política Econômica
do Ministério da Fazenda. Essa é a previsão do resultado
primário do Governo brasileiro este ano. A equipe econômica
prevê rombos milionários nas contas públicas também
nos próximos anos. Superávit, pelo jeito, somente em 2020.
Não podemos esquecer que o último superávit ocorreu
em 2013, de lá para cá o Governo mais gasta do que arrecada.
Mas o que isto tem a ver com possíveis alterações
na tabela de Imposto de Renda da pessoa física?
Antes
de entrar no detalhe tributário, gostaria de fazer uma comparação
entre o último ano que tivemos superávit (2013) e o ano de
2016. A arrecadação de tributos federais cresceu cerca de
13,8%. Enquanto isso, gastos com benefícios previdenciários
e pessoal cresceram juntos nada mais, nada menos que 36,2%. Ou seja, crescemos
mais em despesas do que em receitas. Vejam, se isso ocorre na casa de uma
família, será que o caminho seria reduzir a sua receita?
Sua renda? Imagino que não. No mínimo deve mantê-la.
A
ideia não é ruim, pelo contrário. Eu, como cidadão
possivelmente seria atingido. Mas antes de mexermos nisso precisamos arrumar
a casa. O Governo vem tentando fazer mudanças em busca do equilíbrio.
A reforma da previdência é um caminho. Os valores pagos de
INSS ultrapassam a casa de R$ 500 bilhões de reais, maior do que
arrecadação de qualquer tributo. A reforma trabalhista pode
gerar mais empregos com menos burocracia e riscos paras as empresas. Isso
faria nossa economia girar e, consequentemente, aumentar a arrecadação.
Por isso, apoiar as reformas já seria um caminho de vital importância.
Na esfera tributária o Governo tirou as desonerações
que não geravam grandes benefícios para a sociedade, mas
sim para uma parcela menor da população, os empresários.
Por
isso não sou favorável a simples alteração
da tabela de Imposto de Renda neste momento, mas sim de mexer em outras
questões tributárias em conjunto. Antes disso necessitamos
de uma reforma tributária urgente. Desburocratizar as empresas com
excesso de obrigações seria um dos caminhos. Simplificar
o modelo tributário atual também seria bem-vindo, como ocorre
em outros países. Em palestra recente do deputado paranaense Luis
Carlos Hauly, foi nos apresentado estatísticas interessantes, comparando
o Brasil com outros países. Enquanto nosso país tributa em
média 18% de imposto de renda, países de primeiro mundo como
Dinamarca, Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos tributam
no mínimo 40% sobre a renda de pessoas físicas e jurídicas.
Se compararmos a tributação sobre o consumo, o Brasil é
um dos primeiros do ranking, com percentual próximo de 45%. Grandes
potenciais mundiais tributam em média 25%. Ou seja, a reforma tributária
no sentido de incentivar o consumo, reduzindo tributos desta natureza e
aumentando o Imposto sobre a renda parece ser o melhor caminho. A regulamentação
do Imposto sobre Grandes Fortunas, prevista na constituição
de 1988, deveria acontecer também.
Por
isso sou contra a redução da tabela de imposto de renda de
maneira isolada, é necessário fazer de forma conjunta com
os fatos citados acima e, sobretudo, com a queda da sonegação
e corrupção em nosso país. Portanto, as reformas e
operações contra a corrupção devem acontecer
primeiro. (Marco Aurélio Pitta - O Estado Online)
O
Estado mágico
A
maior ilusão de uma "esquerda primitiva" é que o Estado é
mágico e que, através de seu poder incumbente transitório,
pode criar recursos. Nada é mais falso. E nada tem consequências
mais deletérias sobre o processo de construção de
uma sociedade civilizada onde devem coexistir: 1) a plena liberdade de
iniciativa; 2) a relativa igualdade de oportunidades, sob a coordenação;
3) de um Estado forte, constitucionalmente limitado capaz de controlar
a organização da economia (difusa em toda a atividade social)
para obter a eficiência produtiva que permita a todo cidadão
gozar os dois valores anteriores. É preciso insistir: o máximo
que o Estado pode fazer é redistribuir (não sem antes consumir
uma parte) o que já foi produzido, somado ao que ele eventualmente
ganhou de presente (como é o caso do aumento de sua relação
de troca), e ao que ele tomou emprestado de um vizinho, que um dia será
devolvido com juros. Ele só terá aumentado a produtividade
do sistema se o tiver sido aplicado em investimento com taxa de retorno
social superior à taxa de juros. O problema é que o desenvolvimento
econômico (que é condição necessária,
ainda que não suficiente para que ele seja inclusivo e equânime)
depende, basicamente, de como a sociedade utiliza o seu excedente produtivo
na acumulação dos investimentos. O investimento é
o trabalho vivo cristalizado pela capacidade inventiva do homem, que o
transforma em bens de produção que aumentam a sua produtividade.
Secular experiência empírica mostra que a velocidade do aumento
da produtividade do trabalho vivo depende, basicamente, da capacidade da
sociedade de inventar novas tecnologias e incorporá-las ao aumento
do estoque de capital à disposição de cada trabalhador
com a capacidade para operá-lo. É hora de introjetar que
o desenvolvimento econômico é apenas o outro nome do aumento
da produtividade do trabalho vivo. Sua continuidade depende de uma permanente
harmonia entre o que a sociedade consome para sua sobrevivência e
reprodução e o que ela destina à acumulação
do estoque dos bens de produção - o investimento. Pois bem.
É esta harmonia que a "esquerda primitiva" quebra quando o seu "populismo"
recusa as limitações físicas que constrangem a atividade
econômica. Elas se impõem quando já é tarde
demais e, então, a sociedade tem que purgar os malefícios
do autoengano que sua própria ilusão ajudou a criar. Funcionalismo
é quem mais resiste à reforma da Previdência No primeiro
ano do governo Temer o Brasil tomou conhecimento de tais dificuldades e,
com a organização de um parlamentarismo de "ocasião",
ele produziu a aprovação de um número substancial
de medidas micro e macroeconômicas cujos efeitos se farão
sentir no futuro. Infelizmente, os recentes eventos políticos diminuíram
a capacidade do governo de prosseguir com as duas reformas fundamentais
que estão encaminhadas: a trabalhista e a da previdência.
É uma pena, porque elas terão de ser feitas para o aumento
da produtividade do trabalho que deriva da aceitação que
o aperfeiçoamento das relações trabalho-capital pode
ser um jogo de soma positiva e que a solvabilidade futura do sistema de
previdência e assistência social são parte constitutiva
essencial da "sociedade civilizada" implícita na Constituição
de 1988. No que respeita à reforma trabalhista, o projeto é
razoável. Ajusta o mercado de trabalho às mudanças
estruturais recentes da própria atividade. Deve melhorar a empregabilidade
em alguns setores. É pouco provável, entretanto, que acelere
substancialmente emprego, mas acomodará melhor o equilíbrio
do mercado de trabalho com a flexibilização do salário.
Não se trata de um projeto "Hartz", aquele que ajudou a Alemanha
(e que Macron quer introduzir na França), mesmo porque a organização
do mercado de trabalho na Alemanha deixa o Estado de fora. É produto
de contrato entre os seus participantes privados: sindicatos sérios,
associações de empresários e conselhos de fábrica
(que existem em empresas com mais de 5 empregados). É a transparência
dos programas de produção e exportação de cada
empresa, que combina os interesses do capital e do trabalho na distribuição
"razoável" dos benefícios entre o lucro e o salário,
que dão "racionalidade" e promovem a conciliação dos
seus interesses. Quando inevitável, troca-se, conscientemente, menor
salário por mais emprego. Numa certa medida, essa será, talvez,
uma das consequências do nosso "aggiornamento" da legislação
trabalhista à medida que tivermos "paridade de poder" na negociação
salarial. Isso implicará sindicatos sérios sem monopólio
espacial e sem imposto sindical e que não "negociem" os interesses
de seus membros com o capital... Quanto à reforma da Previdência,
sua maior oposição vem do alto escalão do funcionalismo
federal que se apropriou do poder em Brasília. Trata-se de uma "elite
extrativista" que "conquistou" no grito direitos "mal" adquiridos, desde
1988, graças ao laxismo e covardia dos governos de plantão,
ajudados pela inacreditável cegueira dos trabalhadores que aceitam
alimentá-la. No caso da previdência, demografia é destino!
O sistema atual caminha inexoravelmente para sua falência! Sua reforma
será feita, "conosco" ou "semnosco". Se não agora, em futuro
não muito distante, na maior ordem, ou na maior desordem, para gaudio
dos que defendem a ética da "convicção" na solução
de nossos problemas... Antonio Delfim Netto - Valor Online)
"A
única certeza é de que os juros vão cair a 8,5%"
Certo
de que os juros vão cair até 8,5% ao ano no fim de 2017 e
convencido de que a meta da inflação para 2019 deve ser reduzida
para 4,25% nesta semana, o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luís
Otávio de Souza Leal, estima que o país vai conseguir ultrapassar
a crise política e avançar na economia, mesmo sem a aprovação
completa das reformas. “A retomada já está ocorrendo”, diz.
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Para
o especialista, o mercado está relativamente tranquilo diante de
tanta turbulência política porque confia na credibilidade
da equipe econômica, muito mais do que no presidente Michel Temer.
“O nome do presidente, hoje em dia, tem muito menos peso para o mercado.
Se o Temer vai sair e entrar o Rodrigo Maia importa menos do que se a equipe
econômica vai permanecer”, avalia. “Mas, às vezes, o mercado
é míope”, ressalta.
O
cenário externo, de juros ainda baixos, também tem colaborado
para a tranquilidade do mercado brasileiro e de países emergentes,
explica Souza Leal. “Até o fim do ano, o cenário externo
vai continuar sendo favorável. Mas temos que resolver nossos problemas
antes que essa maré mude”, alerta. Confira os principais trechos
da entrevista concedida pelo economista ao Correio na sede do Banco ABC
Brasil em São Paulo:
"A
Reforma da Previdência é um problema sério que teremos
de enfrentar. Mas é administrável até o próximo
governo. Então, será uma escolha da sociedade"
Há
a perspectiva de mudança na meta de inflação, para
4,25% em 2019. Qual sua opinião? Eu mudei de opinião várias
vezes. Inicialmente, achava que o Banco Central (BC) não deveria
reduzir a meta. Antes da última crise, passei a achar que devia.
Depois, achei melhor não. E, agora, estou achando que é menos
custoso mudar. A política monetária olha para frente. Então,
quando o BC faz uma das variáveis, ele tem que avaliar a taxa de
juro real. Para pensar em 2019, tem que ver os juros futuros e como está
a expectativa de inflação futura, que já está
em 4,25%. Se o BC mantiver em 4,5%, a tendência do mercado é
mudar esta perspectiva para 4,5%. Melhor mudar de uma vez e garantir o
espaço para derrubar os juros.
Como
o senhor avalia o quadro econômico do Brasil? Está complicado
por conta da questão política. Mas a situação
é melhor do que há dois anos. Mesmo nesta confusão
toda, ainda é possível ter uma expectativa de crescimento.
Isso porque o índice de inflação é bastante
favorável junto com as contas externas, que também estão
bem.
A
questão fiscal é grave? De fato, o país não
está com as contas em ordem. Mas não tem os outros dois componentes.
Com a inflação em queda, bem ou mal — por mais paradoxal
que possa parecer, uma vez que temos 14 milhões de desempregados
— permite uma renda real em crescimento, de, mais ou menos, 2% a 2,5%.
Como os salários são reajustados pela inflação
do ano anterior, e temos um processo de desaceleração da
inflação muito rápido, há aumento real. Esse
é um dos fatores que faz com que a dinâmica da inflação
ajude a economia brasileira neste momento. O segundoé que, com a
queda da inflação, há mais espaço para cair
a taxa básica (Selic).
Quais
suas projeções para a Selic e PIB? A inflação
vai fechar o ano um ponto percentual abaixo do centro da meta, em uma economia
que ainda está com PIB (Produto Interno Bruto) acumulado negativo.
Ou seja, há espaço para a redução dos juros
continuar, mesmo com as incertezas políticas. E chegar aos 8,5%
ao ano. O PIB, no ano que vem, pode crescer entre 1,5% a 2%. Em 2017, vai
ter expansão de 0,3%. A crise vai ter pouco impacto porque o que
está segurando o PIB são a agricultura e o setor externo,
e nenhum dos dois sofre grande impacto com a crise política. Além
disso, entre 70% e 80% do PIB do ano são definidos no primeiro trimestre.
Como
o senhor avalia as reformas, depois da derrota do governo no Senado, que
rejeitou a trabalhista numa das comissões? As reformas têm
importância para o mercado se comportar de forma mais positiva. Mas,
mesmo com a derrota, eu continuo achando que está tranquilo. A crise
pode bater no dólar e chegar a R$ 3,60, mas isso significa que as
expectativas com relação à economia brasileira também
vão ficar piores. Então, vai ter um crescimento menor e isso
abre espaço para absorver a variação cambial. O BC
deixou claro na ata que tem duas forças trabalhando: o aumento da
incerteza em cima do câmbio, elevando a inflação; e
a piora das perspectivas de crescimento da economia, puxando ela para baixo.
Se
há duas forças, uma pode vencer a outra. Qual? Fica aquela
dúvida de qual das duas vai ganhar. O recado do BC é que,
se for para errar, é melhor errar para baixo. Ou seja, baixar os
juros e depois ter que subir porque a inflação voltou. Isso
é melhor do que ser conservador demais e ter problemas de recuperação
mais lenta da economia. Por isso, mesmo com o cenário incerto da
polít ica, eu insisto: a única coisa certa é que os
juros vão acabar 2017 em 8,5%. O banco projeta que vão continuar
nesse patamar em 2018. O último RTI (relatório de trimestral
de inflação) apenas reforçou nossa expectativa: 8,5%
de juros e meta da inflação reduzida para 4,25%.
Por
que o mercado está tão tranquilo, apesar das crises? Por
conta da ação coordenada do Banco Central com o Ministério
da Fazenda. Essa operação conjunta mostra que a equipe econômica
é harmoniosa, faz as coisas em conjunto e é competente. O
mercado confia na equipe econômica. O nome do presidente, hoje em
dia, tem muito menos peso para o mercado. Se o Temer vai sair e entrar
o Rodrigo Maia importa menos do que se a equipe econômica vai permanecer.
E não falo só do Henrique Meirelles (ministro da Fazenda),
porque ele não é formulador de política econômica.
Ele é formador de equipes boas. A mesma coisa o Ilan, que se cercou
de ótimos profissionais no BC. A credibilidade da equipe econômica
é um dos fatores para a tranquilidade do mercado. O outro é
o cenário externo.
Até
quando o Brasil pode contar com a ajuda do mercado externo? A política
do Banco Central americano (Fed, Federal Reserve), e que logo será
do Banco Central Europeu (BCE), é reduzir as compras de títulos
no mercado. Talvez o BCE, lá por setembro, avise que não
vai prorrogar o programa de compras. O Fed já está começando
a dizer que até o fim do ano vai reduzir. Então, acho que
até o fim do ano, o cenário externo vai continuar sendo favorável
ao Brasil. Mas temos que resolver nossos problemas antes que essa maré
mude.
E
quando a maré pode mudar? Eu acho que é bem possível
começar a sentir uma mudança das taxas dos títulos
mais longos de países como Alemanha e Estados Unidos em 2018. Mas
é preciso ficar alerta. Apesar de dizerem que o mercado antecipa
as coisas, às vezes ele é muito míope e só
enxerga quando está a um palmo do nariz. Eu não acho que
vai mudar já no primeiro trimestre do ano que vem. Mas, sim, ao
longo de 2018.
O
Brasil conseguirá resolver os problemas até lá? Antes
um economista poderia responder isso. Depois tivemos que ouvir cientistas
políticos para fazer as análises. O próximo passo
é chamar um vidente ou um pai de santo. Nós tivemos uma reunião
em 16 de maio na qual apresentamos um quadro de recuperação
e, no dia seguinte, estourou a delação do Joesley (Batista,
um dos controladores da JBS). Então, está difícil
fazer qualquer previsão no Brasil.
Quando
o senhor estima o início da retomada da economia? A retomada já
está ocorrendo, com o cenário de queda na inflação
e a possibilidade de queda forte e rápida dos juros. Ao mesmo tempo,
as contas externas estão muito bem. O país tem US$ 370 milhões
em reserva. A balança comercial está batendo recordes de
saldo positivo todo mês. Quando o investidor estrangeiro vai colocar
dinheiro no país, é isso que ele olha. O BC tem espaço
para fazer swap. Apesar de ter problema de rating (classificação
de risco) e estar no meio de mais uma crise política, isso é
desesperante para nós que estamos aqui, para o investidor estrangeiro
não há risco de perder dinheiro.
Há
risco de o Brasil dar calote? Hoje, nenhum risco. Pela visão do
investidor estrangeiro, é pouco arriscado. Agora, quanto à
recuperação fiscal, eu diria que a reforma da Previdência
é um problema sério que teremos de enfrentar. Mas é
administrável até o próximo governo. Então,
será uma escolha da sociedade, que vai eleger o próximo governo.
( Simone Kafruni - Correio Braziliense)
IPCA:
mercado projeta queda ainda pronunciada
Estimativa
de inflação recua a 3,48% até dezembro, de acordo
com pesquisa Focus
O
poder de compra dos trabalhadores deve ter algum ganho com a projeção
de queda ainda maior da inflação estimada para este ano.
Analistas consultados na pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira (26),
após a deflação maior ocorrida este mês, projetam
que a alta do IPCA no ano será de 3,48%, 0,16 ponto percentual a
menos que a variação divulgada na semana passada. Houve reflexo
na taxa projetada para 2018, quando o mercado espera um IPCA de 4,33%,
em vez de 4,30% da semana anterior.
Mesmo
assim, o mercado não alterou a projeção de queda dos
juros na próxima reunião do Comitê de Política
Monetária (Copom). O corte de juros é estimado em 0,75 ponto
percentual na reunião de julho. Hoje, a Selic tem uma variação
no ano de 10,25%.
Em
junho, a expectativa de deflação aumentou a 0,15%, contra
queda de 0,07% na semana anterior. Para julho, é esperada inflação
de 0,18%, abaixo da alta de 0,23% calculada anteriormente. Tudo porque
o IPCA-15, prévia da inflação brasileira, teve sua
maior desaceleração em 11 anos para o mês de junho,
de 0,16%, acumulando em 12 meses 3,52%.
Em
seu Relatório de Inflação, também o BC cortou
sua projeção para a inflação a 3,8% em 2017
e 4,5% em 2018.
Até
o final do ano, a taxa Selic deverá estar em 8,50%, na opinião
do mercado financeiro. No chamado Top-5, a Selic esperada no ano é
de 8,38%. Mas, para 2018, a projeção subiu para 8,25%, contra
8% antes.
Apesar
da queda da inflação e dos juros, a previsão de crescimento
do Produto Interno Bruto (PIB) ainda patina. Nesta nova pesquisa, houve
uma piora na estimativa de alta, agora de 0,39% no ano, enquanto, para
2018, a previsão é de avanço de 2,10% no PIB.
(Agências)
Economistas
já preveem inflação abaixo de 3%
Parte dos economistas de
mercado já prevê inflação abaixo de 3% em 2017,
movimento inédito e que pode levar os preços medidos pelo
IPCA a encerrar o ano pela primeira vez abaixo do piso estabelecido pelo
Banco Central desde que o regime de metas foi criado, em 1999.
Embora ainda seja cedo para
cravar o número, confirmada a trajetória, será também
a primeira vez na história do regime de metas que o presidente do
Banco Central terá que escrever uma carta aberta ao ministro da
Fazenda justificando o descumprimento da meta abaixo do piso, e não
acima do teto.
A meta de inflação
é de 4,5%. O intervalo de tolerância, que era de dois pontos
percentuais para cima ou para baixo desde 2006, caiu neste ano para 1,5
ponto.
Para os analistas mais certeiros
nas previsões de curto prazo consultados semanalmente pelo BC para
o Boletim Focus, a inflação vai ficar em 2,94% no ano, segundo
a mediana das estimativas. Há cinco semanas seguidas, esse grupo
(chamado de Top 5 de Curto Prazo) revê para baixo as projeções
para a inflação.
Quando a pesquisa é
ampliada para os cem analistas consultados pelo BC para o Focus, o resultado
não é o mesmo (previsão de alta de 3,48%), mas a tendência
também é de queda. Há uma semana, a mediana geral
indicava alta de 3,64% para 2017.
Segundo economistas, os
preços administrados como os de energia elétrica, gás
e gasolina, além da supersafra de alimentos, vêm surpreendendo
positivamente.
Esses dois grupos (alimentos
e preços administrados), diz Rodrigo Melo, da Icatu Vanguarda, estão
levando o mercado a prever uma deflação do IPCA em junho,
a primeira desde 2006.
Mas o quadro benigno pode
ser afetado por choque no preço do petróleo, falta de chuva
ou até pelo contágio do câmbio pela crise política,
diz Leonardo Costa, da Rosenberg Associados (um dos que estão no
Top 5 do BC).
"Mas ainda acho que o risco
maior é de a inflação terminar o ano abaixo de 3%."
Nos 12 meses até
maio, a inflação ficou em 3,6%, o menor patamar desde 2007.
O inusitado disso tudo é
que, em 18 anos, a meta de inflação foi descumprida em 2001,
2002, 2003 e 2015 -nunca por ficar abaixo do piso. Em todos os anos, coube
ao presidente do BC explicar por que os preços ficaram acima do
teto da meta, como fez Alexandre Tombini em 2015, quando o índice
ficou em 10,67%.
Ironia do destino, dizem
economistas, é que, confirmado o cenário, o atual presidente
do banco, Ilan Goldfajn, deve usar o choque de preços administrados
para explicar a inflação mais baixinha. Como fez Tombini,
mas com sinais trocados. (FLAVIA LIMA - Folhapress)
2018:
Projeções apontam recuperação modesta da economia
Para David Beker, do BofA
Merrill Lynch, a confiança vai sofrer, levando a retomada mais fraca
do investimento As projeções para o crescimento de 2018 têm
sofrido reduções expressivas, com boa parte das estimativas
apontando para uma expansão do PIB inferior a 2%. Bancos e consultorias
passaram a revisar as suas previsões na esteira da crise política
e da fragilidade da recuperação da economia, um quadro que
deve retardar a retomada do consumo das famílias e especialmente
do investimento. Para este ano, muitas apostas indicam uma variação
próxima de zero. Nesse cenário, as projeções
traçam um quadro decepcionante para a trajetória da economia.
Depois de recuar 3,8% em 2015, 3,6% em 2016 e talvez ficar estável
ou ter um ligeiro crescimento em 2017, o PIB deverá ter um avanço
modesto em 2018, mesmo com a expectativa de queda razoável dos juros.
Por ver um cenário marcado por "mais ruído político,
reformas mais lentas e confiança mais fraca", o chefe de economia
e estratégia do Bank of America (BofA) Merrill Lynch no Brasil,
David Beker, baixou as suas estimativas para a expansão do PIB deste
ano de 1% para 0,25% e do ano que vem de 3% para 1,5%. Na visão
de Beker, o Brasil deverá ser capaz de chegar às eleições
de 2018, "empurrando com a barriga". Para ele, a reforma trabalhista deverá
ser aprovada e é possível que o governo consiga promover
algumas alterações no sistema de aposentadorias, não
necessariamente por mudança na Constituição. Uma reforma
mais ampla da Previdência, nesse quadro, não deve passar pelo
Congresso. "O otimismo em relação à retomada da economia,
juros estruturalmente mais baixos e uma melhor dinâmica fiscal se
baseava no progresso da agenda de reformas. Qualquer atraso tende a afetar
os indicadores de confiança e enfraquecer uma recuperação
econômica que já é frágil", observa Beker. Nesse
quadro, ele reduziu as estimativas para o crescimento. "Os indicadores
de atividade estavam melhorando, mas essa tendência precisa ser sustentada
pela confiança. Nós acreditamos que a confiança vai
sofrer, levando a uma retomada mais fraca do investimento", avalia Beker,
para quem um mercado de trabalho fraco deve afetar o consumo privado. Em
resumo, a demanda doméstica será mais fraca do que se antecipava
antes da eclosão da nova crise política, iniciada com a divulgação
da conversa entre o presidente Michel Temer e o empresário Joesley
Batista, da JBS. Após incorporar em seu cenário a trajetória
de recuperação mais lenta do que o esperado da indústria
e os impactos previstos da crise política sobre a aprovação
de reformas fiscais, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação
Getulio Vargas (Ibre-FGV) também está menos otimista em relação
a 2018. A projeção de crescimento da entidade para o período
foi cortada de 2,4% para 1,8%. "A fraqueza da demanda interna e o aumento
da incerteza na economia contaminam o cenário do ano que vem", afirma
a economista Silvia Matos. Embora a atual crise não tenha surtido
efeito relevante sobre os preços de ativos, essa calmaria pode não
ser sustentável, diz ela, uma vez que o humor do mercado tende a
piorar na medida em que as condições de aprovação
das reformas fiquem mais difíceis. No Boletim Macro de junho, a
equipe de conjuntura do Ibre afirma que os analistas do instituto se dividem
em duas posições: a maioria acredita que o choque político
deve piorar a trajetória da economia, enquanto outros avaliam que
a crise "parece maior nas páginas dos jornais do que nos preços
de ativos ou nos protestos de rua". Ainda assim, dizem Regis Bonelli, Armando
Castelar e Silvia Matos, "uma situação que já era
difícil não está se tornando mais fácil". O
economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves,
também não vê espaço para um crescimento dos
mais expressivos em 2018. Com a nova crise política e os indicadores
fracos sobre a atividade corrente, ele cortou a estimativa de 2017 de 1%
para 0,4% e a de 2018 de 2,1% para 1,4%. Gonçalves diz que a crise
"sacramenta" que a volta do investimento vai demorar ainda mais. "Quando
se começa a pensar que não se sabe quem será o presidente
no fim do ano e nem quem será o presidente daqui a um ano e meio
[por causa das eleições de 2018], a tendência é
de se adiar investimentos", afirma ele, lembrando que alguns indicadores
já mostraram o efeito negativo da incerteza sobre a confiança
de empresários, como a prévia de junho da Sondagem da indústria
da FGV. O economista Juan Jensen, sócio da 4E Consultoria, também
aposta num PIB inferior a 2% em 2018. Depois que o áudio veio a
público, ele mudou a projeção para o ano que vem de
2,5% para 1,2%. Parte da mudança se deve ao fato de que o fraco
resultado do PIB deste ano deixará uma herança estatística
nula para 2018, diz Jensen. O principal impacto da crise é aumentar
a incerteza, afetando o investimento, segundo ele. Para Jensen, a reforma
trabalhista deve ser aprovada. "No caso da reforma da Previdência,
o mais provável é que não passe nada", afirma ele,
que considera possível a eventual definição da idade
mínima e de uma regra de transição. De todo modo,
será uma versão bem mais diluída da proposta hoje
em discussão no Congresso. Para este ano, Jensen projeta uma queda
do PIB de 0,1%. Jensen e Gonçalves acreditam que as projeções
do mercado para o PIB de 2018 tendem a continuar em queda, recuando abaixo
de 2%. No Boletim Focus divulgado ontem, a mediana das previsões
para o ano que vem caiu de 2,2% para 2,1% - há cinco semanas, estava
em 2,5%. No caso da estimativa para 2017, houve queda de 0,4% para 0,39%.
Algumas instituições têm projeções mais
expressivas de crescimento para o ano que vem, próximas de 3%, mas
são minoritárias. O Itaú Unibanco tem estimativa de
2,7% e a Tendências Consultoria, de 2,8%. (Sergio Lamucci,
Catherine Vieira e Arícia Martins - Valor Online)
Economia Global
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Verão
europeu
Dúvidas
de anos sobre a sustentabilidade do projeto da União Europeia, agravadas
pela decisão do Reino Unido de deixar o bloco, começam a
dar lugar a prognósticos mais positivos. Às vésperas
do início das férias de verão no continente, o clima
é de otimismo.
Fundamental
para tanto foi a contundente vitória de Emmanuel Macron nas eleições
francesas, afastando a ameaça isolacionista representada por Marine
Le Pen.
A
ampla maioria parlamentar conquistada pelo novo presidente abre uma chance
rara para mudanças internas e maior cooperação com
os parceiros.
Em
paralelo, a UE vive o melhor momento em seis anos na economia. O crescimento
chegou a 0,6% no primeiro trimestre (2,4% em valores anualizados) e deve
manter um patamar satisfatório.
O
Banco Central Europeu mostra que tem confiança na retomada, a ponto
de abandonar a indicação de cortes de juros em seu comunicado
mais recente. O euro já acumula uma valorização próxima
a 5% ante o dólar em 2017.
Apesar
do desafio das negociações com o Reino Unido, que se iniciaram
formalmente na semana passada, os líderes europeus parecem inclinados
a avançar no objetivo de integração.
Com
a volatilidade de Donald Trump nos Estados Unidos e o afastamento britânico,
entende-se que este seria o momento de olhar para o continente e reforçar
o bloco.
Macron
quer reformas para melhorar o funcionamento da moeda única. Propõe
um Orçamento comum e o fortalecimento de mecanismos para ajudar
países em crise.
A
ideia não é nova –já havia sido apresentada por seu
antecessor, o socialista François Hollande, mas sem obter boa receptividade.
Vinda
de um presidente recém-eleito, com clara plataforma pró-Europa
e credenciais reformistas, é de imaginar que o plano angarie mais
apoio, ao menos inicialmente.
A
chanceler alemã Angela Merkel adotou tom conciliador e se disse
aberta à ideia, desde que o dinheiro seja usado responsavelmente
e haja controle na partilha de riscos no continente.
É
um começo positivo, mas Macron precisará dar mostras de que
conseguirá arrumar sua própria casa antes. Se for bem-sucedido
na prometida reforma trabalhista e na contenção do deficit
das contas do governo, deverá conseguir o decisivo apoio da Alemanha.
((Folhapress)
Mercado Financeiro
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Bolsa
recupera 62 mil pontos e dólar volta a R$ 3,30
Contrariando o cenário
político, que deve se agravar com a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral
da República) contra o presidente Michel Temer e a condenação
do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, a Bolsa brasileira avançou
quase 2% e o dólar voltou ao patamar de R$ 3,30.
O Ibovespa fechou o dia
em alta de 1,80%, a 62.188 pontos. O giro financeiro, contudo, foi baixo,
de R$ 4,6 bilhões.
A alta foi impulsionada
por ações da Petrobras, Vale e pelo segmento bancário.
Os papéis preferenciais
da Petrobras ganharam 2,84%, a R$ 12,27, enquanto os ordinários
subiram 1,55%, para R$ 12,27.
No segmento bancário,
as altas foram ainda mais expressivas, lideradas pelo Banco do Brasil (+5,84%),
que fechou a R$ 26,97. Nesta segunda, a Folha informou que a Polícia
Federal estuda formas de blindar os bancos dos danos das delações
premiadas na Operação Lava Jato.
Palocci, condenado por Sergio
Moro a 12 anos de prisão, negocia colaborar com a Justiça
e deve falar sobre corrupção nas instituições
financeiras.
Os papéis do Itaú
subiram 2,81%, a R$ 36,49. Os papéis preferenciais do Bradesco ganharam
4,50%, a R$ 27,60, enquanto os ordinários avançaram 3,41%,
a R$ 27,22. Com desempenho mais tímido, as units (grupos de ações)
do Santander se valorizaram 2,24%, para R$ 25,52.
As ações dos
bancos ainda não recuperaram o patamar de preços registrado
antes da delação de Joesley Batista, da JBS, que desencadeou
a atual crise política.
No exterior, as Bolsas tiveram
desempenho majoritariamente positivo. O índice Dow Jones ganhou
0,07%, enquanto o S&P 500 avançou 0,03%. Nasdaq recuou 0,29%.
DÓLAR
A moeda americana voltou
ao patamar de R$ 3,30 no final desta segunda. Na cotação
comercial, o dólar recuou 1,10%, a R$ 3,3020. O dólar à
vista, referência para o mercado financeiro e que fecha mais cedo,
perdeu 0,50%, a R$ 3,3148.
O CDS (Credit Default Swap)
caiu 1,31%, para 237,49 pontos.
Os juros futuros também
recuaram. O contrato janeiro 2018 saiu de 8,995% para 8,975%. O vencimento
janeiro 2021 caiu de 10,21% para 10,19% (Folhapress)
Ibovespa
tem melhor pregão pós-delação da JBS
Consolidando o movimento
de alta iniciado pela manhã, o Ibovespa fechou a segunda-feira (26)
praticamente na máxima do dia, subindo quase 2%. O mercado é
favorecido pela queda dos juros futuros após o último Relatório
Focus sugerir que há espaço para a manutenção
do ritmo de cortes da Selic pelo Copom.
O benchmark da bolsa brasileira
fechou com ganhos de 1,80%, aos 62.188 pontos, em seu melhor pregão
desde 19 de maio, um dia após o estouro da crise com as delações
da JBS. O volume financeiro ficou em R$ 5,740 bilhões.
Os juros futuros com vencimento
em 2019 fecharam em baixa de 8 pontos, negociados a 8,96%, enquanto com
vencimento em 2021 recuaram 10 pontos, aos 10,18%, em virtude do último
Relatório Focus. O documento apontou uma nova redução
nas projeções para inflação e para o PIB, reforçando
que o Banco Central tem espaço para seguir com o processo de redução
da Selic a fim de retomar a atividade econômica.
Na visão de Paulo
Petrassi, sócio da Leme Investimentos, "o Relatório Focus
foi muito bom" e teve como grande destaque a expectativa para o IPCA (Índice
de Preços ao Consumidor Amplo) para este ano, que ficou abaixo de
3,5%. A nova sinalização de queda para a inflação
favorece os rumores de que o CMN (Conselho Monetário Nacional) reduzirá
a meta de inflação para 2019 na reunião de quinta-feira
(29).
Destaques
O desempenho dos bancos,
a "trégua" do petróleo e do minério de ferro contribuíram
para o dia de forte alta do Ibovespa nesta segunda-feira. Apenas 8 das
58 ações fecharam no vermelho.
Depois de quedas recentes,
as ações dos bancos figuraram entre os destaques de alta
do Ibovespa nesta segunda-feira. O Banco do Brasil (BBAS3, R$ 27,10, +6,36%)
liderou os ganhos do índice, após cair 7% nos últimos
5 pregões. Acompanharam o movimento os papéis do Itaú
Unibanco (ITUB4, R$ 36,49, +2,82%), Bradesco (BBDC3, R$ 27,42, +4,18%;
BBDC4, R$ 27,62, +4,58%) e Santander (SANB11, R$ 25,31, +1,40%).
As ações da
Petrobras (PETR3, R$ 13,09, +1,55%; PETR4, R$ 12,14, +1,76%) subiram seguindo
os preços do petróleo no mercado internacional. Os contratos
futuros do Brent avançaram 0,86%, a US$ 45,93 o barril, enquanto
os contratos do WTI registraram alta de 1,00%, a US$ 43,44 o barril.
Seguindo o movimento do
minério, as ações da Vale (VALE3, R$ 27,47, +0,84%;VALE5,
R$ 25,75, +1,50%) e Bradespar (BRAP4, R$ 19,18, +1,32%) - holding que detém
participação na mineradora - subiram nesta segunda-feira.
Os contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa chinesa
de Dalian subiram 0,70% nesta sessão, a 433 iuanes.
As ações das
siderúrgicas subiram forte, com CSN (CSNA3, R$ 6,57, +2,98%), Gerdau
(GGBR4, R$ 10,03, +3,40%), Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 4,77, +2,36%)
e Usiminas (USIM5, R$ 4,39, +4,52%). (Monitor Mercantil)
Ideas:
Pós-graduação em Gestão de Previdência
Complementar
Trata-se
de um programa lato-sensu, pioneiro na área de previdência,
e vem se constituindo como o mais importante e completo instrumento de
desenvolvimento de Executivos, Técnicos e Consultores no segmento
de Previdência Complementar, em nosso país. O IDEAS, há
17 anos prestando serviços educacionais para o fomento da Educação
Previdenciária vem trazer à público a abertura das
inscrições do já consagrado Programa de Pós-graduação
em Previdência Complementar em parceria com a COPPE – UFRJ - Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Esse programa de Pós-graduação
que aborda temas exclusivos de Previdência Complementar, no país,
tem sido amplamente aplicado através desse período, tanto
na cidade do Rio de Janeiro, como na de Belo Horizonte, tendo capacitado
algumas centenas de Profissionais e de Dirigentes. Conteúdo programático:
Aula Inaugural; Integração de Turma; Módulo Introdutório
- Métodos Financeiros e Instrumentais, Análise de Cenários
Econômicos, Metodologia da Pesquisa, Contabilidade Geral e Orçamento
- Gestão Previdenciária - Previdência no Mundo e no
Brasil, Legislação Previdenciária; Aspectos da Previdência
Complementar; Contabilidade Previdenciária; Métodos Quantitativos
Atuariais; Gestão Atuarial de Previdência Complementar e Gestão
de Planos e Benefícios. Gestão de Empresas - Finanças
Corporativas, Planejamento Estratégico e Tomada de Decisão,
Comunicação e Marketing, Relacionamento com Patrocinadores
e Participantes, Ética Empresarial, Governança Corporativa,
Controles Internos, Compliance e Auditoria. Gestão de Investimentos
- Instrumentos de Mercado Financeiro, Gestão de Renda Fixa e Renda
Variável, Gestão de Investimentos Estruturados, Imobiliários
e Empréstimos, Gestão de Riscos Financeiros, Asset Liability
Management – ALM.
Programa
de Pós-graduação em Previdência Complementar
em parceria com a COPPE – UFRJ
Carga
Horária: 376 horas -
Investimento:
R$ 22.320,00 ou 24 parcelas de R$ 930,00
Início
previsto para: Agosto 2017
Horário:
terças e quintas-feiras das 18:30h às 22:00h.
Maiores
informações: ideas@ideas.org.br e/ou pelo Tel: 21-2223-0369
– www.ideas.org.br.
Este
programa contará pontos para o processo de re-certificação
do ICSS (Ideas/AssPreviSite)
UniAbrapp:
Trilha de Seguridade III
Nesta
quinta-feira, dia 29 de junho, a UniAbrapp realizará o curso ‘Adequações
Regulamentares e Estratégias Previdenciais’. O treinamento será
em São Paulo e é indicado aos profissionais que possuam bons
conhecimentos na área de seguridade. Neste curso, serão abordadas
as principais operações de reorganização de
Planos e de Entidades, a adequação de rotinas e processos
para atendimento às operações de Estratégias
Previdenciais, a aplicação de regulamentos de Planos de Benefícios
Previdenciários e o compartilhamento de Riscos. O treinamento será
ministrado pelo especialista Frederico Schulz Diniz Vieira e confere 8
pontos no PEC do ICSS. Confira a programação completa e se
inscreva:http://www.uniabrapp.org.br/seg_moduloii.htm (Diário
dos Fundos de Pensão-26.06)
Plano
é fator determinante para escolha de emprego
Pesquisa mostra que item
é o terceiro mais desejado pelo brasileiro
O plano de saúde
é fator decisivo para o brasileiro aceitar ou não um emprego.
A conclusão é de uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência
a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). A
pesquisa revelou que o plano de saúde é o terceiro bem mais
desejado pelos brasileiros. O levantamento mostrou que 95% dos brasileiros
consideram “importante” (16%) ou “muito importante” (79%) a oferta desse
benefício para decidir entre um trabalho ou outro.
De acordo com o Ibope, os
únicos bens mais desejados do que plano de saúde são
educação e casa própria. Apesar de o plano de saúde
ter permanecido como o terceiro mais desejado pela população,
mesma posição que ocupava na pesquisa anterior, em 2015,
cresceu a proporção de brasileiros que classifica o benefício
como um dos bens mais importantes: em 2015, 53% da população
que não contava com o benefício tinha essa percepção;
Agora, são 57%.
Da mesma forma, o total
de brasileiros que não possuem o plano de saúde mas o consideram
como o bem mais importante e desejado subiu de 13%, em 2015, para 16%,
este ano.
Entre os brasileiros que
já contam com o benefício, ele é ainda mais valorizado
do que por aqueles que não o têm. Considerando apenas aqueles
que possuem o plano de saúde, o benefício também é
considerado o bem mais desejado, de acordo com 67% dos entrevistados. E
18% colocam o plano de saúde como mais importante que a casa própria
e educação.
A pesquisa foi realizada
entre abril e maio passados e entrevistou 3,2 mil pessoas entre beneficiários
e não beneficiários em oito regiões metropolitanas
do País (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador,
Recife, Porto Alegre, Brasília e Manaus).
A margem de erro da pesquisa
é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos e o nível
de confiança é de 95% (G1)
Cresce
satisfação de beneficiários com seus planos
Pesquisa realizada em 8
regiões metropolitanas constata que 80% dos beneficiários
estão satisfeitos ou muito satisfeitos com seus planos. Benefício
é o terceiro bem mais desejado, atrás apenas de educação
e da casa própria
Pesquisa realizada pelo
IBOPE Inteligência a pedido do Instituto de Estudos de Saúde
Suplementar (IESS) identifica que 80% dos brasileiros que possuem plano
de saúde estão “satisfeitos” ou “muito satisfeitos” com seus
planos. O resultado representa um crescimento de 5 pontos porcentuais (p.p.)
em relação à pesquisa anterior, realizada em 2015.
O mesmo levantamento constata
que 82% dos beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares
afirmam que recomendariam (“com certeza” ou “provavelmente”) para um amigo
ou parente o plano que possuem, um crescimento de 3 p.p. ante à
pesquisa anterior; e 87% declaram a intenção de (“com certeza”
ou “provavelmente”) manter o plano atual, alta de 1 p.p. sobre os resultados
de 2015.
“Os números mostram
que os planos de saúde são um elemento-chave na estrutura
da saúde do Brasil e o sistema de saúde suplementar é
bem avaliado e recomendado pela maioria dos beneficiários”, analisa
Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS.
O IBOPE Inteligência
ouviu, entre abril e maio, 3,2 mil pessoas entre beneficiários e
não beneficiários em oito regiões metropolitanas do
País (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador,
Recife, Porto Alegre, Brasília e Manaus). A margem de erro da pesquisa
é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos e o nível
de confiança é de 95%.
O IBOPE detectou que o plano
de saúde é altamente desejado pelos brasileiros que não
contam com esse benefício. De acordo com a pesquisa, esse é
o terceiro bem mais desejado pelos não beneficiários, atrás
apenas de educação e casa própria. Os entrevistados
identificaram, em uma lista de 13 opções, quais são
os bens e serviços que julgam mais importantes. Entre os não
beneficiários, educação recebe 73% das indicações;
casa ou apartamento fica com 68% e os planos de saúde recebem 57%
das menções de importante ou muito importante. Na pesquisa
de 2015, essa importância para planos de saúde foi mencionada
por 53% dos não beneficiários.
O IBOPE aponta, ainda, que
entre os brasileiros que já contam com o benefício, ele é
mais valorizado. Considerando apenas os beneficiários de planos
de saúde, a posse do benefício também é o terceiro
bem mais desejado, de acordo com 67% dos entrevistados. Em 2015, estava
em 57% dos beneficiários.
A pesquisa destaca, pela
primeira vez, que o plano de saúde é um fator decisivo também
na hora de aceitar um emprego. Para 95% dos entrevistados, a oferta desse
benefício é considerada “importante” (16%) ou “muito importante”
(79%) para decidir entre um trabalho ou outro.
Motivos da satisfação
Os principais motivos citados
para a satisfação dos beneficiários com seus planos
de saúde são: atendimento rápido e de qualidade; qualidade
dos médicos; praticidade e agilidade na marcação de
consultas e autorização de procedimentos; e, qualidade dos
hospitais.
Carneiro destaca que um
dos fatores que mais contribuem para a satisfação dos beneficiários
é a qualidade do atendimento. Segundo a pesquisa, 88% dos beneficiários
utilizaram, nos 12 meses anteriores à entrevista, algum serviço
do plano. No mesmo grupo, 90% dos entrevistados informam que conseguiram
na maior parte das vezes ou todas as vezes solucionar os problemas de saúde
a partir dos serviços utilizados pelos planos.
“O IBOPE constatou que em
toda a enorme gama de serviços prestados pelos planos há
uma avaliação de bom atendimento, solução para
as necessidades e qualidade. Isso se reflete na melhora da avaliação
de todos os tipos de atendimento e procedimentos”, avalia o superintendente
executivo do IESS. “Há claramente uma melhora nos serviços
prestados, o que gera mais satisfação aos beneficiários”,
analisa.
Além disso, os canais
de atendimento são avaliados como “bons” ou “muito bons” por 86%
dos beneficiários, o que reforça a percepção
positiva com relação ao atendimento e a satisfação
quando este precisa do plano.
Motivos do desejo
Entre os entrevistados que
não têm plano de saúde, 50% afirmam que já possuíram
o benefício em algum momento (sendo 20% de planos individuais e
30% de planos coletivos empresariais – aqueles oferecidos pelas empresas
aos seus colaboradores). Para 89% dos não beneficiários,
é “importante” ou “muito importante” ter um plano e 74% gostariam
de possuir o benefício.
Os principais motivos para
desejar contar com o benefício são: a qualidade e agilidade
no atendimento, com disponibilidade de bons médicos e hospitais;
comodidade e conforto; e a precariedade da saúde pública.
O principal motivo apontado para não contar com o plano é
o preço, seguido por falta de necessidade.
Hábitos e cuidados
com a saúde
Beneficiários de
planos de saúde e não beneficiários apresentam hábitos
bastante distintos de cuidado com a própria saúde, de acordo
com a pesquisa. Enquanto 42% dos beneficiários fazem consulta por
rotina ou prevenção, apenas 25% de quem não tem plano.
A proporção daqueles que utilizam os serviços de saúde
apenas quando acredita que é extremamente necessário ou emergencial
também apresenta uma ampla diferença: apenas 12% dos beneficiários
se enquadram nesse grupo; já entre os não beneficiários,
a incidência foi de 24%.
Além de irem a consultas
com mais frequência, os beneficiários também realizam
mais exames de rotina. Entre os brasileiros que contam com um plano de
saúde, nos últimos 12 meses, 81% mediram a pressão
arterial, 69% mediram os índices de glicemia, 72% o colesterol e
70% o triglicérides. Entre o os não beneficiários,
os números são notadamente menores: 69% mediram a pressão,
48% a glicemia, 46% o colesterol e 43% o triglicérides.
Além disso, entre
as mulheres que contam com o benefício, 71% fizeram Papanicolau,
64% fizeram o autoexame de mama e 51% passaram por uma mamografia; enquanto
entre as não beneficiárias, 55% fizeram Papanicolau, 46%
realizaram o autoexame de mama e 36% passaram por uma mamografia. Já
entre os homens, 28% dos que contam com plano de saúde fizeram exame
de próstata enquanto, entre os que não contam com o benefício,
apenas 16% realizaram o exame.
O IBOPE ainda destaca que
8% dos beneficiários e 14% dos não beneficiários admitem
nunca seguir as recomendações médicas quanto a hábitos
de vida, como alimentação e exercícios.
Planos odontológicos
Outro ponto destacado na
pesquisa é a satisfação com os planos odontológicos:
79% de quem conta com esse benefício estão satisfeitos ou
muito satisfeitos com seus planos, 87% dos entrevistados afirmam pretender
“com certeza” ou “provavelmente” permanecer com o plano já contratado
e 81% recomendariam o plano para um parente ou amigo.
Carneiro aponta que os resultados
do segmento são especialmente positivos pelo fato de, ao contrário
do que acontece com o segmento médico-hospitalar, que perdeu cerca
de 2,5 milhões de beneficiários no primeiro trimestre de
2017 ante o mesmo período de 2015, os planos odontológicos
registraram mais de 2 milhões de novos vínculos no mesmo
período. “O segmento cresceu e entrega serviços de ótima
qualidade para seus beneficiários, o que se reflete nos indicadores
de satisfação”, analisa.
O levantamento do IBOPE
evidencia o aumento da fidelidade dos beneficiários. Enquanto, em
2015, 67% dos beneficiários do setor eram apontados com alta fidelidade
aos planos que possuíam (por ter dado notas 4 ou 5, sendo 5 a nota
máxima, aos critérios de satisfação, recomendação
e intenção de manter o plano), este ano o porcentual subiu
4 p.p., atingindo 71% dos beneficiários de planos odontológicos.
(Raphael Ferrari - Segs)