Educação Previdenciária - Venha ser nosso parceiro e usufrua de um excelente serviço para apoiar suas ações de comunicação junto ao seu público alvo. O AssPreviSite tem uma proposta que visa levar imediatamente um conteúdo informativo próprio, diário e específico desta temática para ser utilizado pelos canais de relacionamento da sua Entidades nas ações de Educação Financeira e Previdenciária. Somos uma empresa geradora do melhor e mais abrangente informativo diário sobre o segmento previdenciário do país voltado a dirigentes, conselheiros e profissionais do sistema e nos colocamos à disposição das EFPCS para um serviço diário para atender ao processo de Educação Previdenciária das Entidades. Faça como várias fundações, aprimore ainda mais seus instrumentos de comunicação com um conteúdo de qualidade atualizado diariamente pelo AssPreviSite! Solicite mais informações através do e-mail assprevisite1@uol.com.br
O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 1,7600 com alta de 0,28 em relação ao fechamento de quarta-feira. Na Bolsa de Valores de S.Paulo o Ibovespa fechou a quinta-feira em queda de 0,83%, com o volume financeiro no patamar de R$ 6,87 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou o dia em alta de 0,28% e a Nasdaq subiu 0,38%.
AssPreviSite
Lacerda:
Perspectivas para 2010
As políticas expansionistas
dos Estados Nacionais foram determinantes para a economia mundial enfrentar
a crise financeira e permitir a retomada do crescimento, mesmo que de forma
heterogênea entre países emergentes e desenvolvidos. As economias
do G7 sofreram o maior impacto das últimas décadas e a reversão
das ações de estímulo só se dará após
recuperação mais robusta do emprego. No entanto, para conter
a deteriorização fiscal serão necessários ajustes
que limitarão o crescimento do mundo desenvolvido nos próximos
anos.
Diante desse contexto, é
de se esperar que países emergentes continuem atrair fluxos comerciais
e financeiros. O principal pilar para sustentar o crescimento destes países
vem sendo o aumento da demanda doméstica. Aqui no Brasil, por exemplo,
trinta e um milhões de brasileiros ascenderam de classe e o aumento
dos salários e do crédito possibilitou elevação
sem precedentes do consumo de bens duráveis e semiduráveis,
acelerando a recuperação dos setores de nossa indústria.
Tal cenário se confirma com o resultado do PIB do 3º trimestre
de 2009 que registrou crescimento de 1,3%. A economia retomou a trajetória
de ascensão e deverá permanecer crescendo acima das economias
desenvolvidas nos próximos anos.
Embora tal crescimento tenha
ficado abaixo das estimativas, este veio acompanhado de forte elevação
do investimento da ordem de 6,5%, bem superior às expansões
de 2% do consumo das famílias e de 0,5% do consumo do Governo. Ou
seja, o país está crescendo de forma equilibrada e deverá
atravessar 2010 sem pressões inflacionárias e sem necessidade
de aumento da SELIC. Insistimos nesse argumento porque os juros são
a principal variável para viabilizar o deslocamento da poupança
para investimentos ancorados nos setor produtivo. Isso já vem acontecendo
e um exemplo deste novo tempo que se instaura é o FI-FGTS, administrado
e gerido pela Caixa Econômica Federal. Decorrido pouco mais de um
ano do início de suas atividades o FI FGTS já destinou cerca
de R$17 bilhões a projetos privados, muitos tidos até recentemente
como inviáveis.
Hoje em dia poucos discordam
que ocorreram avanços regulatórios e de organização
institucional-financeira para as áreas de energia, petróleo
e gás, indústria naval, telecomunicações, transportes,
portos, construção civil e até em saneamento e infra-estrutura
urbana. Em síntese, a crise possibilitou salientar que o Brasil
tinha uma situação fiscal sólida, inflação
controlada, reservas robustas e uma capacidade produtiva muito grande.
Ressaltou, também, nossa principal vantagem em relação
a outros países: um mercado interno que cresce estimulado por corretas
políticas governamentais, e que forma uma sociedade de cidadãos
consumidores. É esse alicerce que nos permitirá crescer 5%
a 6% ao ano por muito tempo, tornando-nos a quinta ou sexta potência
econômica mundial nos próximos anos. (Guilherme
Narciso de Lacerda - Funcef/A Gazeta)
Entidade
não pode reduzir restituição
A Fundação
Petrobras de Seguridade Social (Petros) terá que restituir, integralmente
e não no montante de apenas 50%, as contribuições
pessoais para um então beneficiário. A decisão partiu
da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Norte.
A Corte Estadual definiu
que a questão era reconhecer ou não a legalidade da conduta
adotada pela entidade de previdência privada, ao efetuar a restituição,
ao ex-associado, das contribuições no percentual de 50%,
com base na Lei Federal nº 6.435/77, bem como no dispositivo legal
que a regulamentou (Decreto nº 81.240/78).
No entanto, os desembargadores
ressaltaram que, embora existam determinações contidas nos
dispositivos, é preciso esclarecer que restringir a restituição
das parcelas, ao montante de 50%, configuraria o enriquecimento sem causa
da entidade.
A decisão também
destacou que o entendimento do Superior Tribunal de Justiça e do
próprio TJRN define que o beneficiário de plano de previdência
privada goza do direito à restituição integral das
contribuições pessoais vertidas, mesmo que haja previsão
do Estatuto em sentido inverso, a fim de que seja afastada a possibilidade
de enriquecimento ilícito da entidade que sustenta o plano de benefícios.
APELAÇÃO CÍVEL
Nº 2009.007698-9 (Âmbito Jurídico)
IR
no resgate ou na obtenção de benefício
Taxação do
IR poderá passar a incidir no ato de resgate ou na obtenção
de benefício de plano de previdência
Participantes de planos
de previdência complementar poderão ter a possibilidade de
escolher o regime de tributação do imposto de renda (IR)
incidente sobre sua renda previdenciária apenas no momento de obtenção
do benefício (aposentadoria ou pensão) ou de resgate dos
valores acumulados. Atualmente, essa opção tem de ser feita
no ato de contratação do plano, mas projeto de lei (PLS 511/07)
do senador Paulo Paim (PT-RS) quer flexibilizar essa regra. A matéria
já foi aprovada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) em
2009 e está pronta para ser votada, em decisão terminativa,
pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Ao alterar a Lei nº
11.053/04, que dispõe sobre a tributação dos planos
de previdência, o PLS 511/07 permite não só ao titular
do plano efetuar essa opção. Caso o participante esteja impedido
(em caso de morte, por exemplo) de fazê-la, seus assistidos ou representantes
legais ficarão autorizados a exercer essa escolha. E mesmo que a
definição da tributação do IR tenha ocorrido
no ato de assinatura do contrato, conforme exige hoje a referida lei, abre
a possibilidade de essa decisão ser revista desde que não
tenha sido realizado, ainda, o pagamento do benefício ou resgatado
o montante acumulado.
No parecer favorável
ao projeto, o relator na CAE, senador Gim Argello (PTB-DF), explica que
a Lei nº 11.053/04 dá aos participantes dos planos de previdência
a possibilidade de optar pelo regime progressivo ou regressivo de tributação.
Na primeira hipótese, a tributação segue a tabela
progressiva do IR, com alíquotas que vão de zero a 27,5%
e incidem gradualmente sobre faixas crescentes de renda, atualizadas ano
a ano. Na segunda, as alíquotas do IR são decrescentes (de
35% a 10%), reduzindo-se à medida que aumenta o prazo de permanência
dos recursos no plano de previdência.
"Simplificando, pode-se
dizer que o regime de tributação regressivo é indicado
para quem planeja poupar em plano de previdência por mais tempo.
Ao contrário, o regime progressivo é indicado para quem efetua
contribuições com visão de curto prazo e para aqueles
que estão perto de usufruir do benefício da aposentadoria",
explicou Gim Argello no parecer.
O problema é que
mesmo que o participante tenha claro seu objetivo no ato de contratação
do plano previdenciário, a Lei nº 11.053/04 não deixa
margem para mudanças caso um imprevisto aconteça e obrigue
uma antecipação no resgate do valor acumulado ou no recebimento
do benefício. Essa restrição apontada por Paim no
PLS 511/07 foi reconhecida tanto por Gim Argello quanto pelo relator na
CAS, senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB), que concordou com a oportunidade
de dar ao cidadão maior controle sobre o imposto que vai ser cobrado,
podendo ser menos onerado no momento de dificuldades pessoais e premiado
se conseguir manter seus recursos investidos por mais tempo.
(Simone Franco - Agência Senado)
Educação
Previdenciária nas EFPCs
Veja abaixo uma abordagem
prática e objetiva para apoiar a Educação Previdenciária
de sua fundação. Este conteúdo faz seu projeto
decolar já no início de 2010.
Na estrutura de geração
de conteúdo diário para a Educação Financeira
e Previdenciária o AssPreviSite apresenta alguns tópicos
relacionados a economia pessoal, familiar e doméstica, com a abordagem
de aspectos de poupança, instrução e educação
financeira dos filhos, comportamento e aspectos envolvendo quetões
financeiras do participante. Apresentamos a explicação
diária de alguns termos do mercado de seguros.
Na seção subsequente,
sobre o mercado financeiro, é trazido a cada novo dia um resumo
do comportamento da bolsa (resultados e desempenho), informações
esclarecedoras sobre comportamento dos investimentos e ainda uma abordagem
sobre os termos utilizados no mercado (uma exposição suscinta
dos principais termos).
Em outro bloco, também
diariamente, são selecionados um o dois artigos tratando questões
de ordem econômica, financeira e previdenciária.
Na sequência abrimos
um bloco sobre a previdência oficial onde expomos aspectos do direito
previdenciário (um tema por semana), um posicionamento diário
sobre cada um dos serviços/benefícios da nossa previdência,
além de alguma matéria/informação envolvendo
a previdência social.
No bloco sobre previdência
complementar, geramos um conteúdo voltado a leitura sobre o conteúdo
de algum capítulo de um livro do nosso segmento (identificamos este
tópico como “a cultura do sistema em doses homeopáticas”).
Trazemos também, a cada dia, uma exposição/explicação
sobre alguns conceitos sobre previdência complementar. Em outro tópico
deste bloco tratamos da exposição de alguns termos utilização
no setor (um grupo a cada dia). Por fim, apresentamos um tópico
que traz esclarecimentos sobre a legislação do nosso segmento
(um conjunto a cada dia).
Encerramos a geração
de conteúdo sobre educação financeira e previdenciária
com algumas matérias expostas pela mídia no dia.
Assim, com esta estrutura,
já estamos apoiando algumas entidades com uma abordagem direcionada
e bastante específica, fornecendo um material de apoio aos instrumentos
de comunicação das EFPCs em seu processo de Educação
Financeira e Previdenciária.
Para conhecer, experimentar,
obter mais informações e iniciar uma parceria de apoio na
efetivação e implementação das suas ações
neste sentido nos contate pelo e-mail assprevisite1@uol.com.br
(AssPreviSite)
Petros
e Funcef avaliam aporte na Gradiente
Está nas mãos
de fundos de pensão uma proposta para participar de um aporte de
recursos para a fabricante de eletroeletrônicos Gradiente, em recuperação
extrajudicial. Segundo fontes que acompanham as negociações,
o assunto será tratado na assembleia geral extraordinária
marcada para o dia 25 deste mês.
Entre pessoas próximas
à companhia comenta-se que nessa assembleia será colocado
em discussão um possível aporte de R$ 130 milhões
dos fundos de pensão Petros (da Petrobras ) e Funcef (da Caixa Econômica
Federal), além da empresa eletrônica americana Jabil. Originalmente,
cogitou-se a possibilidade de o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES) e a agência de fomento do governo do Amazonas entrarem
na operação, embora não como acionistas. No entanto,
a ideia não foi para frente.
Questionada, a Funcef informou,
por meio da assessoria de imprensa, que a proposta é "uma das que
a fundação está avaliando", mas que "não existe
nada fechado". Informou ainda que nem os valores nem os percentuais foram
tratados.
Na mesma linha, a Petros
respondeu: "Como em diversas outras possibilidades de investimentos, a
Gradiente é um investimento em análise técnica na
fundação". Também por meio da assessoria de imprensa,
complementou que , até o momento, porém, não há
nenhuma definição.
A Jabil não respondeu
à consulta feita pela reportagem sobre o assunto. A empresa americana
é uma das mais cotadas para entrar no processo de recuperação
da brasileira. Especializada em montagem de equipamentos eletrônicos
de forma terceirizada e com unidades de produção em Betim
(MG) e Manaus, a Jabil tem R$ 70,7 milhões para receber da Gradiente.
A empresa em recuperação
também não quis comentar e só se pronunciará
quando as parcerias estiverem fechadas.
Os recursos aportados serão
aplicados na Companhia Brasileira de Tecnologia Digital (CBTD), a empresa
resultante do plano de reestruturação da velha Gradiente.
Segundo fontes, com o aporte, os dois fundos de pensão e a Jabil
teriam, juntos, entre 25% e 30% do capital da CBTD.
As ações da
Gradiente dispararam nos últimos dias, impulsionadas pelos rumores
de participação dos fundos no salvamento da empresa. Para
se ter ideia, só neste ano as ordinárias (ON, com direito
a voto) já subiram 172,9%, para R$ 8,16. É a segunda maior
alta entre todas as ações listadas na bolsa, atrás
apenas da Parmalat. Convocada pela Comissão de Valores Mobiliários
(CVM) a explicar o motivo da alta, a companhia respondeu que não
existem fatos novos que justifiquem essa valorização.
O volume de negócios
também disparou. Segundo dados da Economática, o volume médio
diário com as ações da Gradiente no ano passado era
de R$ 159 mil, enquanto neste ano, até dia 12, o volume estava em
R$ 7,5 milhões.
Hoje, a família Staub
é dona de três fábricas em Manaus. Uma dessas unidades
está alugada para a fabricante de motocicletas Honda, por R$ 370
mil por mês. Uma segunda fábrica também deverá
ser alugada. Em dezembro, durante entrevista concedida ao Valor, Eugênio
Staub, presidente da Gradiente, afirmou que entre os investidores mais
próximos de um acordo com a companhia estão uma multinacional
fabricante de eletrônicos e duas companhias de investimento privado.
A Jabil, que tem matriz na Flórida, é uma das maiores empresas
de produção terceirizada do mundo, ao lado de nomes como
Foxconn, Flextronics, Quanta e Compal.
Os investidores estão
animados com a possibilidade de um final feliz nessa fase de dificuldades
financeiras pela qual a Gradiente passou nos últimos anos. Segundo
um investidor que prefere não ser identificado, só a marca
Gradiente valeria R$ 400 milhões, portanto, não faria sentido
ela ter um valor de mercado de apenas R$ 10 milhões como já
chegou a ter.
Depois de quase dois anos
sem divulgar números financeiros oficiais, a Gradiente publicou
no começo deste mês os balanços referentes aos exercícios
de 2007 e 2008, documentos que tiveram ressalvas dos auditores. Os dados
apontam prejuízos de R$ 289,9 milhões e R$ 156,8 milhões,
respectivamente. A empresa promete divulgar os balanços trimestrais
de 2009 até o fim de janeiro. (Daniele Camba, André
Borges e Janes Rocha - Valor Online)
Funcef:
Eleições 2010
Conselho Deliberativo aprova
Regulamento das Eleições FUNCEF 2010
Pleito para escolha de diretores
e conselheiros da Fundação será realizado no período
de 26 de abril a 6 de maio
O Conselho Deliberativo
(CD) aprovou o Regulamento das Eleições FUNCEF 2010
que serão realizadas de 26 de abril a 6 de maio. Serão preenchidas
três vagas para a Diretoria Executiva, quatro para o Conselho Deliberativo
(duas para membros titulares e duas para suplentes) e duas para o Conselho
Fiscal (uma para titular e outra para suplente). A instalação
da Comissão Eleitoral se dará em 22 de fevereiro e será
composta por cinco membros, sendo três indicados pelo CD, um pela
FUNCEF e um pela CAIXA.
Todas as informações
sobre a votação de participantes ativos e assistidos serão
divulgadas oportunamente pela Comissão Eleitoral e estarão
disponíveis no site da FUNCEF. O resultado do pleito será
divulgado dia 7 de maio, com a proclamação da chapa vencedora.
Os eleitos tomarão posse em 1º de junho de 2010.
Chapas - As inscrições
das chapas devem ser feitas no período de 1º a 12 de março
de 2010, das 10h às 17h, na sede da FUNCEF, em Brasília.
Poderão se candidatar participantes e assistidos que cumpram as
exigências do Estatuto da Fundação e do Regulamento
das eleições (Leia regulamento).
Um dos requisitos é
ter completado dois anos de inscrição na FUNCEF (contados
regressivamente de 12 de março de 2010) e ter exercido, nos últimos
cinco anos, dois anos de experiência nas áreas financeira,
administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização,
atuarial ou de auditoria. A Comissão divulgará, em 12 de
março, a relação das chapas inscritas. A divulgação
das chapas homologadas ocorrerá até 14 de abril.
A eleição
de representantes dos associados nos órgãos estatutários
da Fundação representa um avanço na história
da FUNCEF, pois garante paridade administrativa e traz mais transparência
ao fundo de pensão. A democratização no processo de
governança é uma antiga reivindicação
dos participantes. (Funcef/AssPreviSite)
Infraprev:
Política de Investimentos 2010
Os participantes ativos
e assistidos já podem ter acesso no portal à Política
de Investimentos de 2010 do INFRAPREV, aprovada pelo Conselho Deliberativo.
Revisada anualmente, a Política está em vigor desde 1º
de janeiro e é válida até 31/12/2010.
A política tem o
objetivo de orientar os fundos de pensão quanto à aplicação
dos investimentos em consonância com os pagamentos atuais e futuros
dos benefícios previdenciários. Traça as diretrizes
que devem reger os investimentos da entidade com garantia de segurança,
liquidez e rentabilidade necessárias.
O documento contempla as
metas de alocação e referencial de rentabilidade para cada
segmento de investimento: renda fixa, renda variável, investimentos
estruturados, investimentos no exterior, imóveis e operações
com participantes, bem como o cenário macroeconômico que norteou
a sua elaboração.
Contempla, ainda, todos
os itens obrigatórios previstos na Resolução do Conselho
Monetário Nacional nº 3.792, de 24 de setembro de 2009, que
define as diretrizes de aplicação dos Recursos Garantidores
das Reservas Técnicas dos fundos de pensão.
Os participantes podem consultar
a Política a qualquer momento. O arquivo está publicado no
item “Investimentos” e é necessário entrar com login e senha
para ter acesso. (Infraprev/AssPreviSite)
Bungeprev
parabeniza aposentados
O dia 24 de janeiro é
uma data muito especial, pois se comemora o dia do aposentado.
Para a Bungeprev, que faz
a gestão de aproximadamente 120 aposentados, essa data é
motivo de comemoração.
Por isso, parabeniza aqueles
que dedicaram anos de suas vidas ao trabalho. (Bungeprev/AssPreviSite)
Fundo
Paraná: Resultados de 2009
O Fundo Paraná de
Previdência Multipatrocinada fecha o ano com uma das maiores rentabilidades
do Brasil.
A rentabilidade de 2009
ultrapassou 24%. Se comparada com a poupança, que rendeu 6,9%, e
com o CDI, que fechou em 9,9%, concluímos que a rentabilidade do
Fundo Paraná rendeu quase três vezes o CDI e quatro vezes
a poupança.
O Fundo Paraná de
Previdência Multipatrocinada foi criado para administrar planos de
complementação de aposentadoria para empregados de empresas
de pequeno, médio e, eventualmente, até de grande porte,
para as quais um fundo de previdência próprio não se
justificaria em função dos custos e/ou das dificuldades para
administrar esse tipo de instituição.
Atualmente a instituição
administra dois planos de previdência registrados no Ministério
de Previdência Social. São eles: Plano de Benefícios
J. Malucelli, patrocinado pelas empresas do grupo J.Malucelli, e o Plano
de Benefícios ACPrev, Instituído pela Associação
Comercial do Paraná, que possibilita a todos os trabalhadores das
oito mil empresas associadas ter acesso a esse privilégio, que é
não depender só do INSS.
Além disso, sindicatos,
associações, conselhos e cooperativas poderão assinar
um termo de adesão com o Fundo Paraná, com a finalidade de
oferecer uma oportunidade única aos seus filiados. Segundo seu presidente,
Renato Follador, a previdência associativa surgiu como uma alternativa
viável para profissionais liberais e trabalhadores cujas empresas
não ofereçam planos de previdência em seu pacote de
benefícios.
O Fundo Paraná, que
em 2009 completou cinco anos de existência, conquistou durante os
últimos 12 meses um crescimento de 20% no número de participantes
e 83% no patrimônio financeiro.
O patrimônio do Fundo
Paraná já é superior a R$ 9,5 milhões. O ano
termina com um total de quase 800 membros.
Outros fatores que contribuíram
com o aumento do patrimônio foram os aportes e portabilidades. Ao
todo, R$ 1,4 milhões foram acrescentados ao fundo de pensão
provenientes de aportes, ou seja, de contribuições eventuais.
Já na somatória das portabilidades, foram contabilizados
durante o ano mais de R$ 340 mil, vindos de outros planos de previdência,
cujos participantes resolveram mudar seu capital para o Fundo Paraná.
Sem dúvida nenhuma
é uma das melhores oportunidades de Previdência Privada no
Brasil. (Fundo Paraná/AssPreviSite)
Iperon:
Setor de Benefícios dinamizado
Porto Velho - O servidor
que tem tempo de contribuição ou idade pode procurar o IPERON
para se informar sobre o direito à aposentadoria. O Instituto dinamizou
o setor de Benefícios, responsável pelos cálculos
e homologação do benefício.
“Estamos com uma procuradora,
dois estagiários de direito, um matemático, um auditor, além
dos técnicos previdenciários responsáveis pela elaboração
e publicação dos atos de aposentadoria”, destaca o presidente
do Instituto César Licório. “Tudo visando celeridade nos
processos”, destacou.
Diariamente servidores têm
buscado informações junto ao Instituto. “A maioria quer saber
as vantagens financeiras da aposentadoria”, diz a servidora Ivaneide Pinho,
que faz as pesquisas no sistema. Segundo ela, o Manual do Segurado tem
sido de grande valia, não apenas para explicação,
mas, principalmente, porque o servidor leva para casa, onde pode discutir
com a família as regras e escolher a que melhor se enquadre.
De modo geral, para obter
o direito à aposentadoria, o servidor precisa ter 30 anos de contribuição
previdenciária, se mulher, e 35, se homem. Ter idade mínima
de 55 e 60 anos.
Mas, cada caso deve ser
analisado individualmente, o que pode ser feito através do sistema
de aposentação, cujo acesso ainda não está
disponível para o público em geral, mas nos órgãos
e no próprio IPERON.
Averbação
Uma das primeiras providências
do servidor, visando a sua aposentadoria, deve ser a averbação
do tempo de contribuição. Se o servidor estadual contribuiu
para o regime geral (INSS), ele deve requerer junto ao INSS a certidão
de tempo de contribuição, se contribuiu para qualquer outro
instituto, deve agir da mesma forma, no respectivo instituto.
De posse da certidão,
a mesma deve ser averbada a sua ficha funcional no órgão
onde atua. Uma vez feito isso, o tempo em que ele trabalhou e contribuiu
constará da ficha funcional e será do conhecimento do IPERON
para fins de cálculo na aposentadoria. (Rondonotícias)
Fundos:
Pré-sal, contratos ainda no 1º semestre
Os primeiros navios que
vão transportar o óleo do pré-sal brasileiro, na Bacia
de Santos, devem começar a ser licitados até o final do primeiro
semestre deste ano, informou na quinta-feira o presidente da Transpetro,
Sérgio Machado. Ele acredita que até junho deva ser lançada
a terceira etapa do Programa Nacional de Renovação da Frota
(Promef), que deverá ser destinada a esta área.
"Ainda estamos estudando
adaptações e o que precisa ser feito para transportar o óleo
a uma distância maior da costa e ainda para nos voltarmos para a
exportação", comentou Machado, sem querer dar maiores detalhes
sobre o assunto. Ele acredita que a maior parte das embarcações
a serem encomendadas serão de VLCCs, hoje considerados os navios
de maior porte para transporte de combustíveis.
A estratégia logística
ainda está sendo traçada, mas a ideia é que a licitação
envolva um pacote grande, com um número de embarcações
superior a 20, como nas duas etapas anteriores. "Serão navios que
vão fazer tanto a rota ligando a Bacia de Santos às novas
refinarias do Nordeste, quanto levando estes produtos lá processados
para o mercado exterior", disse.
Machado destacou que 2010
será um ano de colher os frutos das duas etapas anteriores do Promef,
já que seis navios serão lançados, dos quais quatro
serão efetivamente entregues até o final do ano à
companhia. Destes navios que passarão a compor a frota da estatal,
três foram construídos pelo Estaleiro Atlântico Sul
(EAS), em Pernambuco, e outro no Estaleiro Mauá, no Rio de Janeiro.
"Hoje temos vários grupos interessados em instalar novos estaleiros
no País. É uma atividade que foi fomentada e gerou resultados",
comentou. (Kelly Lima - Jornal do Commercio Brasil)
Fundos:
Projeto do fundo do pré-sal exige reparos
Na discussão sobre
o pacote de regulamentação da exploração do
pré-sal, na Câmara, praticamente ninguém questionou
ou se opôs à criação do Fundo Social. Proposto
pelo projeto de lei 5.940, o fundo reunirá as receitas oriundas
do petróleo para mitigar os riscos fiscais e cambiais a que a economia
estará sujeita e, em consequência, fugir dos danos conhecidos
na literatura como a "maldição do petróleo" (países
ricos em petróleo, mas pobres e desindustrializados).
Por definição,
essas receitas serão voláteis, sujeitas às variações
dos preços da commodity no mercado internacional, mas vão
financiar gastos públicos permanentes e, no caso brasileiro, crescentes
desde os anos 90 do século passado.
Para chegar a uma ordem
de grandeza do que poderá ser a receita petrolífera no futuro,
os economistas do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação
Getulio Vargas (FGV ), fizeram algumas simulações, tomando
como base o Produto Interno Bruto (PIB) atual, de R$ 3 trilhões,
e a perspectiva de produção de um bilhão de barris
em 2024, e do volume máximo de 2,3 bilhões de barris em 2034.
Para isso, estabeleceram algumas hipóteses: crescimento do PIB per
capita real de 3% ao ano entre 2010 e 2035; royalties e tributos de cerca
de 60% da receita apurada com a extração do petróleo,
tendo este preço em torno de US$ 80 o barril.
Sob estas condições,
a arrecadação nas três esferas de governo (União,
Estados e municípios) corresponderia a 1,6% do PIB em 2024, chegando
a 2,7% do PIB em 2034. É claro que essa é apenas uma tentativa
de mensuração, pois há muitas incertezas em jogo.
Mas é uma conta plausível e significaria, hoje, pouco mais
de R$ 80 bilhões.
Todos os países presenteados
com grandes reservas de petróleo criaram seus fundos soberanos,
embora esse não seja um modelo imperativo, como forma de apartar
as receitas petrolíferas e criar regras transparentes para seu uso,
tendo em vista inclusive a formação de poupança para
futuras gerações. Apesar de o debate só fazer sentido
quando o dinheiro começar a aparecer, lá pelo ano 2020, é
agora que as decisões estão sendo tomadas.
A partir de fevereiro, quando
termina o recesso parlamentar, o projeto de lei que cria o fundo de estabilização
do petróleo deverá ser votado no plenário da Câmara
e, de lá, seguirá para o Senado. O momento, portanto, é
oportuno para discussão de mais fôlego sobre a sua importância
na montagem do arcabouço regulatório do pré-sal, dada
as implicações econômicas do manejo futuro das receitas
dele decorrentes.
A Carta do Ibre, que será
publicada na próxima semana, é dedicada ao tema e sugere
alguns reparos ao projeto, para que o uso dos recursos do fundo seja capaz
de equilibrar interesses políticos e setoriais não raro conflitantes.
Ela chama a atenção, também, para um aspecto meio
esquecido da arquitetura do pré-sal, que é a criação
de instrumentos para que os Estados e municípios, que vão
receber vultosas somas na partilha das receitas, evitem os desperdícios
com obras absolutamente desnecessárias apenas porque sobram recursos.
O exemplo recorrente é
de um dos municípios fluminenses forrados com dinheiro de royalties
do petróleo, que cobriu com porcelanato o calçadão
da praia. Construir um hospital modelo, ao invés de gastar com piso
de porcelanato, certamente teria sido um uso mais correto dos royalties.
Mas nenhum prefeito quer que seu município seja o receptor de doentes
de todos os demais municípios do Estado, que carecem de bons hospitais.
Uma sugestão, conforme
o diretor do Ibre, Luiz Guilherme Schymura, é que os Estados e municípios
sejam incentivados, por lei federal ou alguma outra forma, a também
formar fundos de estabilização, e que os governadores busquem
estabelecer um sistema de coordenação intermunicipal no uso
do dinheiro.
Há inúmeros
formatos de fundos soberanos de estabilização de receitas
do petróleo que o Ibre cita no texto da carta. Tal como definido
no projeto de lei 5.940, o fundo brasileiro terá a função
de estabilizar as receitas, constituir poupança pública e
financiar projetos de desenvolvimento social. A fonte de receitas será
a parcela da exploração do pré-sal, inclusive dos
blocos já licitados, que cabe à União (incluindo bônus
de assinatura, royalties e comercialização de petróleo
e gás), e as rendas obtidas com a aplicação do dinheiro.
Por um período ainda indefinido, porém, parcelas do principal
poderão ser gastas.
A gestão e aplicação
dos recursos do fundo ficarão a cargo do Comitê de Gestão
Financeira do Fundo Social (CGFFS) e o Conselho Deliberativo do Fundo Social
(CDFS). Ambos, assinala Shymura, terão composições
definidas pelo Executivo, sem qualquer interferência do Congresso
ou de outras instâncias da sociedade.
Para que a etapa de formação
de poupança não seja sistematicamente adiada e os governos
não gastem o principal do fundo, será fundamental que o Executivo
"aja de boa fé no momento em que propuser ao Congresso a regulamentação
definitiva do Fundo Social, tendo como objetivo uma distribuição
equilibrada das receitas do pré-sal no curto, médio e longo
prazos", atenta o Ibre.
O modelo de gestão,
fortemente concentrado nas mãos do Executivo, mais especificamente
no grupo partidário e político que estiver no controle do
governo, pode ser melhorado. A composição do CGFFS e do CDFS,
definida por atos do Poder Executivo, reforça a concentração.
Há exemplos distintos no mundo, que podem servir de exemplo de uma
gestão mais compartilhada. No Alasca, o fundo tem personalidade
jurídica e institucional independente. No Chile e na Noruega, um
corpo técnico da burocracia de Estado gere o fundo e delimita o
teto de gastos, cita a carta do Ibre. Uma possibilidade, aqui, poderia
ser de um fundo independente fiscalizado pelo Tribunal de Contas da União.
O certo, porém, é
que os fundos de estabilização não são uma
panaceia fiscal e, como bem assinala o Ibre, não substituem o comprometimento
do governo e da sociedade com a estabilidade macroeconômica mais
ampla, incluindo o controle dos gastos públicos e da inflação.
(Claudia Safatle - Valor Online)
Fundos:
Fibria enfrenta ameaça de greve
O Sindicato dos Papeleiros
e Químicos do Espírito Santo (Sinticel) ameaça parar
a fábrica da Fibria no município de Aracruz por causa da
demora nas negociações salariais. Após seis reuniões,
a proposta da companhia, de aumento de 5,73%, ainda tem rejeição
de dois terços dos empregados, segundo o Sinticel. A companhia afirma
que a última proposta foi aprovada por 90% dos trabalhadores, incluindo
os funcionários do sul da Bahia e do Espírito Santo. De acordo
com o sindicato, o estoque de madeira da unidade é o mais baixo
desde a união de Aracruz e Votorantim Celulose e Papel (VCP), em
setembro. (O Estado de S.Paulo)
Abrapp:
Dia do Aposentado
Homenagem aos aposentados
vai acontecer no dia 22 no Rio
O primeiro grande evento
que estaremos promovendo em 2010 é um ato de muito simbolismo, uma
vez que diz respeito à própria razão de existir dos
fundos de pensão. No próximo dia 22 a ABRAPP irá promover,
com o apoio do ICSS e do SINDAPP, mais uma homenagem ao Dia do Aposentado.
A cerimônia comemorativa, que contará com o patrocínio
do Banco Itaú Unibanco, ocorrerá às 13h30, na
Academia Brasileira de Letras (ABL), em seu Teatro Raimundo Magalhães
Jr., localizado na Avenida Presidente Wilson, 203, no centro do Rio.
É preciso que as
associadas aproveitem sem perda de tempo o prazo para designar os aposentados
que irão representar a sua entidade na solenidade, informando os
seus nomes ao serviço Abrapp Atende, através dos telefones
3043-8783/8784 e 8785 ou pelo e-mail abrappatende@abrapp.org.br
Os próprios dirigentes
poderão fazer a entrega dos diplomas aos representantes de suas
entidades, se assim o desejarem. (Diário dos Fundos de Pensão)
Aposentadoria
rural
Projeto admite testemunho
como única prova para aposentadoria rural
A Câmara analisa o
Projeto de Lei 6147/09, do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), que flexibiliza
a concessão da aposentadoria por tempo de serviço aos trabalhadores
rurais.
Pela proposta, fica autorizada
a comprovação da atividade rural por meio exclusivo de prova
testemunhal, depois de o INSS inspecionar o local. Atualmente, a Lei 8.213/91
prevê o testemunho como prova, mas exige pelo menos uma prova documental,
como documentos fiscais e licença de ocupação outorgada
pelo Incra.
Para inibir fraudes, o projeto
também altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) e torna
mais rigorosa a punição contra quem pratica falso testemunho
com o objetivo de fraudar o Regime Geral de Previdência Social.
A lei atual prevê
pena de um a três anos para o crime de falso testemunho. Pela proposta,
se o objetivo do delito for fraudar a Previdência, a pena aumentará
de um terço até o dobro, mais multa de R$ 1 mil a R$ 100
mil.
Crivella afirma que a proposta
pretende corrigir a injustiça que se comete, principalmente, contra
mulheres trabalhadoras rurais. Como a maioria dos documentos é emitida
em nome do marido ou companheiro, diz ele, muitas têm dificuldade
para comprovar sua condição de segurada especial ao INSS.
(Agência Brasil)
Contribuinte
individual cresce no INSS
"Você é hippie?"
"Você vende coisa na rua ou na feira?" Viviani Cazarotti cansou de
ouvir essas perguntas quando dizia a alguém que era artesã.
Hoje, quando perguntam sua profissão, ela diz sem medo que tem uma
pequena empresa produtora de artigos para decoração de quartos
de bebê, desde a pintura de parede até o kit de berço.
Os atuais produtos de Viviani
continuam a ser fabricados a mão no ateliê montado no quintal
de sua casa, da mesma forma que as almofadas e lençóis que
personaliza há praticamente cinco anos. Agora, porém, ela
pode planejar aumento de produção e a contratação
de um ajudante, algo inimaginável antes.
"Agora eu tenho um CNPJ",
resume a artesã, referindo-se ao número do Cadastro Nacional
da Pessoa Jurídica, concedido a toda empresa formalmente aberta.
Viviani foi uma das 126 mil pessoas que conseguiram CNPJ por meio do Empreendedor
Individual, programa do governo federal lançado em julho, que permite
o registro regular, a custo baixo, dos profissionais que faturam até
R$ 36 mil anualmente.
Com o CNPJ, Viviani emite
nota fiscal e tornou-se segurada da Previdência Social. Ela consegue
isso pagando R$ 51,15 ao mês de contribuição previdenciária
e mais R$ 1 relativo ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias
e Serviços (ICMS) para as atividades de comércio e indústria.
Antes, explica, estava na informalidade. A vontade de se regularizar já
havia surgido antes, mas era inviável, mesmo pelo Simples, sistema
de tributação desenhado especialmente para as micro e pequenas
empresas. "Eu teria de pagar entre R$ 400 e R$ 500 ao mês, o que
ficaria difícil porque há muita sazonalidade e em alguns
meses eu não tiro tanto."
Seja pelo programa Empreendedor
Individual ou não, a formalização de pequenos produtores
e prestadores de serviços é um dos itens que, segundo os
especialistas, tiveram papel importante na elevação da arrecadação
da contribuição previdenciária recolhida pelos chamados
contribuintes individuais. Amir Khair, especialista em contas públicas,
diz que o recolhimento total desse segmento está, claro, muito longe
de alcançar o das empresas, mas tem apresentado uma evolução
que salta aos olhos. Atualmente o recolhimento dos individuais é
de 3,4% do total arrecadado pela Previdência Social.
Para Khair, além
dos incentivos à formalização dos profissionais que
trabalham "por conta própria", há também um grande
crescimento do setor de serviços, o que leva, paralelamente, a uma
demanda maior pela contratação de autônomos e profissionais
liberais. A contribuição recolhida pelas empresas por serviços
prestados a elas também experimentou aumento maior que o do total.
A participação dessa contribuição aumentou
de 8,91% em dezembro de 2008 para 9,37% em novembro de 2009.
No acumulado de janeiro
a novembro, a contribuição arrecadada pelos individuais já
supera em termos nominais o total recolhido em todo o ano de 2008. Esse
segmento apresentou elevação de 11,62% no recolhimento à
Previdência, desempenho superior aos 8,96% da arrecadação
total ao INSS no acumulado até novembro de 2009. Nesse período,
o valor pago pelos contribuintes individuais foi de R$ 5,78 bilhões.
No mesmo período do ano anterior, foram R$ 5,18 bilhões.
Segundo dados do Ministério
do Desenvolvimento, estima-se que no Estado de São Paulo foram formalizados
pelo Empreendedor Individual cerca de 45 mil pessoas que trabalhavam de
forma autônoma e sem nenhuma contribuição à
seguridade social. A expectativa é que até o fim de 2010
sejam formalizados 1 milhão de empreendedores em todo o país.
Se a meta for cumprida, o recolhimento dos contribuintes individuais ao
INSS deve aumentar 10%.
Para o secretário
de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento,
Edson Lupatini Júnior, as adesões podem superar a meta. "O
número de acessos registrados até agora foi de 3 milhões
de pessoas", diz. O número total de profissionais na informalidade
no país é estimado em 11 milhões.
Segundo o diretor-superintendente
do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa
(Sebrae-SP), Ricardo Tortorella, o programa é um sucesso. O número
de pessoas formalizadas, disponível desde julho, superou as expectativas.
"Levando em conta a falta de informações e divulgação
e também os problemas operacionais do início do programa,
houve grande interesse", diz. "Há sempre um medo de se formalizar,
mas descobrimos que esse receio é menor do que se imaginava." De
julho a novembro o Sebrae registrou 27, 5 mil atendimentos sobre o programa
em São Paulo. Mais da metade tratava de problemas técnicos
para adesão. Atualmente a adesão está disponível
para nove Estados. A partir do dia 18, profissionais dos demais Estados
também poderão tentar tirar o CNPJ.
O programa permite a formalização
de cerca de 170 atividades diversas, como açougueiro, alfaiate,
encanador, entre outros. "O escopo de profissões é amplo
e permite a entrada de todas as profissões. As restrições
são poucas." O empreendedor não pode, por exemplo, ser sócio
de uma empresa e os profissionais liberais não estão incluídos.
"Tudo é uma relação entre custo e benefício
e pelas consultas que atendemos percebemos que o programa oferece regularização
a um bom preço."
Os benefícios da
formalização são muitos, diz a artesã Viviani.
Ela conta que, atualmente, com uma conta corrente em nome de pessoa jurídica,
ela consegue comprar matéria-prima em condições melhores.
Antes, como pessoa física, ela não tinha crédito e
tinha de pagar antes para receber as mercadorias. "Para receber dos clientes,
também posso emitir boletos para cobrança bancária.
Meu fluxo de caixa melhorou porque agora as minhas despesas pessoais estão
em uma conta separada da conta da empresa", explica.
Ter um CNPJ propiciou também
novas possibilidades para desova de produtos, diz ela. "Antes eu só
podia deixar mercadorias em consignação. Agora eu posso emitir
nota fiscal e faturar para as lojas interessadas." Para Viviani, é
a oportunidade de ampliar o negócio. Entre seus próximos
passos está montar um site próprio e contratar um empregado.
O Empreendedor Individual
permite o registro de até um trabalhador, com baixo custo. Se contratar
alguém, Viviani pagará 3% do salário mínimo
para a Previdência Social e 8% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS) mensalmente. O empregado recolhe 8% do salário para a Previdência.
O serralheiro Edson Lima
também ampliou seus planos de atuação depois de se
tornar um empreendedor também no papel. Especializado em manutenção
de portas de rolagem, Lima se formalizou depois de 20 anos na área.
"Já tinha pensado nisso, mas era muito caro abrir uma empresa."
Agora, diz, trabalha mais tranquilo. "A gente contribui para o INSS e sabe
que tem mais garantias", observa.
O CNPJ, contudo, não
faz diferença apenas para uma aposentadoria ou para algum benefício
da Previdência. "Agora eu vou poder fazer contratos com grandes empresas."
Ele diz que já foi procurado por redes varejistas para fazer a manutenção
das portas de rolagem em determinas regiões, mas nunca conseguiu
assinar o contrato porque não estava formalizado. "E também
era difícil prestar serviços para uma empresa porque eu não
tinha nota fiscal. Teve vezes em que comprei a nota de outras pessoas,
mas eu acabava perdendo uma boa parte do que ganhava."
Programa será
estendido a todos os Estados e fornecerá CNPJ via internet
Oferecido desde julho, o
programa Empreendedor Individual deverá ser renovado a partir de
8 de fevereiro, quando passará a valer para todos os Estados e permitirá
ao interessado obter o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ)
num único acesso ao portal do programa pela internet. Atualmente
o programa está disponível em oito Estados e no Distrito
Federal e os interessados só recebem o número de CNPJ depois
do registro na Junta Comercial, num processo que tem demorado de dois a
três meses.
"Agora a emissão
do CNPJ será instantânea, sem intervenção pessoal",
diz o secretário de comércio e serviços do Ministério
do Desenvolvimento, Edson Lupatini Júnior. O número de informações
solicitadas também vai cair de 41 para 15 dados. "Das 15 informações
necessárias, apenas sete serão inseridas pelo empreendedor.
As outras serão automaticamente levantadas pelo sistema assim que
o interessado colocar o número do seu CPF." Se houver algum impedimento
para adesão do profissional ao programa, ele será imediatamente
informado.
Para Lupatini, o grande
resultado da formalização é seu efeito econômico.
"Com a regularização desses profissionais, eles poderão
participar de licitações públicos e isso contribui
para tornar mais sustentável a economia dos pequenos municípios."
A proposta do programa continua
a mesma. O empreendedor que fatura até R$ 36 mil anuais fica fica
isento de tributos federais como Imposto de Renda e PIS/Cofins. Paga mensalmente
apenas o valor fixo mensal de R$ 52,15 (comércio ou indústria)
ou R$ 56,15 (prestação de serviços). O pagamento já
inclui o ICMS estadual e o ISS municipal. Com o recolhimento da contribuição
previdenciária, o empreendedor ganha direito a benefícios
como auxílio maternidade, auxílio-doença e aposentadoria
(Marta Watanabe - Valor Online)
Cadastro
no INSS menor fica mais fácil
A partir do dia 8 de fevereiro
ficará mais fácil se inscrever no INSS mais barato, o MEI
(Microempreendedor Individual), que inclui legalização da
atividade e contribuição previdenciária do autônomo.
Isso porque o site para o cadastro cadastro ficará mais simples,
segundo o Ministério do Desenvolvimento.
Podem participar do MEI
profissionais de 439 atividades, tais como cantores, comerciantes e peixeiros
com renda anual de até R$ 36 mil. O valor pago mensalmente é
de até R$ 62,10, de acordo com a atividade. Para os autônomos
que não podem aderir ao MEI, o valor mensal mínimo é
de R$ 102, sem a formalização da atividade.
Os problemas técnicos
no site www.portaldoempreendedor.gov.br e a quantidade de informações
que o trabalhador tinha que preencher eram os principais obstáculos
para a adesão ao MEI. (Luciana Lazarini - Agora S.Paulo)
INSS:
Contratação de peritos médicos
O concurso publico deverá
ser realizado em 7 de março
Foi publicado ontem, no
Diário Oficial da União, edital para a realização
de concurso público para a contratação de peritos
médicos previdenciários do Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS). Estão sendo oferecidas 500 vagas, 5% das quais reservadas
a pessoas com deficiência. As inscrições ficam abertas
de 16 a 31 de janeiro e as provas devem ser realizadas em 7 de março.
Os novos peritos irão
reforçar o atendimento nas Agências da Previdência Social
(APS), substituindo os profissionais que se aposentaram. Os peritos contratados
também irão trabalhar nas novas unidades previstas no Plano
de Expansão da Rede de Atendimento (PEX).
Para fazer a inscrição
é preciso acessar a página na internet do Cespe/UnB, organizadora
do concurso - das 10 horas do dia 16 às 23 horas e 59 minutos do
dia 31 deste mês. Para quem não tiver acesso à internet,
o Cespe irá disponibilizar postos de inscrição com
computadores.
As provas serão realizadas
em todas as capitais do país, na data provável de 07 de março.
Serão duas provas - conhecimentos básicos e específicos
- com duração de 3 horas e 30 minutos. Data, horário
e locais de provas serão divulgados posteriormente na página
do Cespe e no Diário Oficial da União.
Além deste concurso,
o governo encaminhou ao Congresso Nacional projeto de lei solicitando a
criação de 500 cargos efetivos de perito médico. O
objetivo é adequar a estrutura do INSS para a criação
das 720 novas unidades de atendimento do PEX. O projeto já foi aprovado
pela Comissão de Seguridade Social e Família e, atualmente,
tramita na Comissão de Trabalho, de Administração
e Serviço Social.
Atualmente, o quadro de
perito médico previdenciário do INSS é composto por
5.152 profissionais que trabalham na concessão e renovação
de benefícios nas 1.123 APS fixas espalhadas pelos 965 municípios
brasileiros. A remuneração inicial do perito médico
previdenciário é de R$ 4.149,89, por 40 horas semanais.
(AgPrev)
FGTS:
Rendimento perde para a inflação
Contas do fundo tiveram
remuneração de 3,9% em 2009, enquanto o IPCA chegou a 4,3%
Pelo segundo ano consecutivo,
o dinheiro do trabalhador depositado no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS) perdeu poder de compra. As contas do fundo tiveram remuneração
de 3,9% em 2009, enquanto a inflação oficial medida pelo
Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 4,3%.
Ou seja, o rendimento do FGTS foi 0,4 ponto porcentual inferior ao aumento
dos preços.
O vice-presidente de fundos
da Caixa Econômica Federal, Wellington Moreira Franco, disse que
a perda de rendimento é consequência da queda dos juros no
País. Por lei, os depósitos do FGTS têm rendimento
de 3% ao ano mais Taxa Referencial (TR).
Cálculos
A questão é
que a TR é calculada com base na média dos juros cobrados
pelos bancos nos CDBs (Certificados de Depósitos Bancários).
Esses papéis seguem os juros praticados no mercado, que sofrem influência
da taxa básica (Selic), hoje em seu menor nível da história
(8,75% ao ano). Assim, se a Selic cai, a TR também cai e, por consequência,
a rentabilidade do FGTS.
“Todas as aplicações
de renda fixa tiveram a menor rentabilidade da história no ano passado,
inclusive a Selic”, ponderou o vice-presidente de Recursos de Terceiros
da Caixa, Bolivar Tarragó.
A remuneração
mais baixa é conjuntural, acrescenta Moreira Franco. Ele ressalta
que, no longo prazo, a correção do fundo supera a inflação.
Números apresentados pela Caixa mostram que, desde junho de 1993,
o FGTS acumulou até o ano passado rendimento de 27.610,5%, enquanto
a inflação ficou em 22.810,2%.
Em 2008, enquanto o fundo
rendeu 4,5%, o IPCA bateu em 5,90%. Isso significa que houve perda real
(descontada a inflação) de 1,4% no saldo.
No ano passado, a taxa de
remuneração nominal do FGTS (3,9%) foi a menor desde 1993,
quando entrou em vigor a atual forma de cálculo. Não foram
as primeiras vezes que o FGTS rendeu menos que a inflação,
nem as maiores quedas reais. Em 2002, por exemplo, o rendimento foi de
5,7%, para um IPCA de 12,5%.
Recordes
No ano passado, o FGTS registrou
recorde na arrecadação bruta anual, com R$ 54,7 bilhões,
o que representa crescimento de 12,4% na comparação com 2008.
O volume de saques e o valor de arrecadação líquida
também foram recordes, com números respectivamente de R$
47,8 bilhões (12,1% de crescimento) e R$ 6,9 bilhões, aumento
de 15,2%.
De acordo com Moreira Franco,
no ano passado, foram desembolsados R$ 14 bilhões do Fundo de Investimento
do FGTS (FI-FGTS). O ativo total do FGTS no fim de 2009 era de R$ 235 bilhões.
Os recursos disponíveis
do FGTS para contratações em 2010 somam R$ 56,2 bilhões,
incluindo R$ 18 bilhões para habitação e R$ 8 bilhões
para infraestrutura. (Marcelo Rehder e Chiara Quintão
- Jornal da Tarde)
Ministro
lamenta morte da Dra. Zilda Arns
Em nota publicada pelo Ministério
da Previdência Social, o ministro José Pimentel lamentou a
morte da médica e fundadora da Pastoral da Pessoa Idosa, Zilda Arns.
A médica, que também era fundadora e coordenadora internacional
da Pastoral da Criança, foi uma das vítimas do terremoto
que atingiu o Haiti, na última terça-feira (12), matando
milhares de pessoas.
Na nota, o ministro disse
que “além da tragédia que abalou os nossos irmãos
haitianos, o Brasil foi duramente atingido com a perda de seus cidadãos
que prestavam serviços humanitários naquele país”.
Ainda segundo a nota, Pimentel afirmou que a fundadora da Pastoral é
um exemplo para a Previdência: “A morte da doutora Zilda Arns, cujo
trabalho foi imprescindível para mudar a vida das nossas crianças
e dos nossos idosos, nos entristece. Mas, a sua fé e coragem servirão
sempre como exemplo à Previdência Social brasileira em sua
missão de proteger o trabalhador e sua família”.
(Anfip)
VGBL
já tem 30% do mercado
Levantamento da Confederação
Nacional das Seguradoras (CNSeg), com base em dados da Superintendência
de Seguros Privados (Susep), indica que a participação dos
planos de vida geradores de benefício livre (VGBLs) na receita global
do setor saltou de 27%, em novembro de 2008, para 30%, em novembro de 2009.
No mesmo período,
graças ao VGBL, a fatia correspondente aos seguros de pessoas no
faturamento total do mercado, sem o seguro-saúde, saltou de 41,5%
para 45,5%. O VGBL, cujas vendas cresceram 27% no período comparado,
é comercializado como uma opção de investimento financeiro,
voltado para a aposentadoria.
RAMOS ELEMENTARES. Já
a participação dos chamados seguros gerais, que incluem as
carteiras de automóvel, rural, habitacional, crédito e responsabilidades,
entre outras, caiu de 38,8% para 35,8% em um ano.
O levantamento da CNSeg
apurou também queda de participação do segmento de
previdência privada na composição geral do faturamento
do mercado segurador brasileiro, cuja parcela recuou de 9% para 8,2% entre
novembro de 2008 e novembro de 2009.
De acordo com o estudo,
só o seguro de automóvel, entre as principais carteiras,
conseguiu manter participação na receita global do setor,
com ligeiro acréscimo, de 18,4% para 18,6%. No final de novembro
do ano passado, o seguro de veículos respondia por 52% da receita
captada pelo segmento de seguros gerais. Em igual período de 2008,
a fatia era de 47,4%. (Jornal do Commercio Brasil)
FGV
lança novo portal de geração de índices
O Instituto Brasileiro de
Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), referência
e uma das mais importantes fontes na geração de índices,
lançou ontem um dos maiores portais desse segmento no Brasil, com
acesso rápido e qualificado.
O novo ambiente online deverá
proporcionar melhor navegação e relacionamento com o usuário
na busca por índices de inflação, cálculo de
índices setoriais e de custos, levantamento de preços agropecuários,
atualizações monetárias, estimativa da inflação
oficial, evolução do câmbio e conversão de moeda,
segundo expectativa da FGV, que espera um volume de visitas superior a
350 mil por mês.
A busca de preços
incluídos nas bases do Índice Geral de Preços (IGP),
Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), dos preços
no atacado e da construção, bem como custos e salários,
além de sondagens da indústria e do consumidor, também
terão maior agilidade.
O novo portal do Ibre, salientam
os especialistas, vai fornecer informações relevantes para
economistas, jornalistas, consumidores e pesquisadores, ajudando o usuário
a entender melhor o mercado, além de proporcionar vantagens competitivas
para a realização de negócios por diversos atores
do mercado financeiro, de associações de classe, órgãos
públicos e empresas. (Agência Brasil)
Seis
anos após lei, sai a primeira PPP
Mais três projetos
devem sair do papel ainda neste ano, incluído o da construção
da rede de TV pública digital
O governo vai lançar
em março sua primeira Parceria Público-Privada (PPP), seis
anos após a aprovação da lei que regulamentou este
tipo de contrato. A licitação será de um projeto de
irrigação no semiárido nordestino, no município
de Petrolina (PE), um polo produtor de frutas para exportação.
Com a operação, os técnicos do governo esperam abrir
caminho para a licitação de mais três projetos ainda
este ano, incluído o da construção da rede de transmissão
da TV pública digital.
O edital de licitação
do projeto de irrigação do Pontal, que possui uma área
irrigável de 7.717 hectares, foi publicado no final do mês
passado. O vencedor da licitação será aquele que apresentar
a proposta com maior número de produtores a serem instalados na
região e cobrar a menor taxa de contraprestação do
governo. O contrato a ser assinado terá duração de
25 anos.
Segundo Isaac Averbuch,
diretor da Unidade de PPP do Ministério do Planejamento, empresas
dos Estados Unidos, México, Índia e Espanha demonstraram
interesse em participar da licitação, além de empresários
nacionais.
A PPP é uma espécie
de associação entre o governo e o setor privado que permite
o desenvolvimento de projetos que podem ser considerados economicamente
inviáveis para serem tocados só por empresas privadas. A
parceria também alivia o caixa federal, o que gera a possibilidade
de maior diversificação dos investimentos.
No caso do projeto de irrigação
do Pontal, a receita a ser obtida pela entrega de água seria insuficiente
para cobrir os investimentos, segundo explicou Averbuch. "A tarifa de água
paga a operação e sua manutenção, mas não
os investimentos que são muito elevados", disse. O governo já
desembolsou cerca de R$ 235 milhões com a execução
de parte das obras civis. A empresa vencedora terá que completar
este trabalho e construir a infraestrutura do projeto, incluído
as redes de energia e estradas. Estes investimentos devem somar R$ 108
milhões.
Além do Pontal, o
governo espera lançar este ano a licitação para outro
projeto de irrigação, o de Baixio do Irecê, na Bahia,
que contempla uma área irrigável de 50 mil hectares. Outros
dois projetos estão na fila e podem ser licitados ainda em 2010:
o de construção da rede de transmissão da TV pública
digital e o do satélite geoestacionário brasileiro, que será
utilizado para comunicações, controle aéreo e informações
meteorológicas. O edital de licitação da TV pública
está em fase de consulta pública. No caso do satélite,
o governo ainda fará a contratação de uma consultoria
para avaliar o projeto.
Apesar do mercado de crédito
internacional ainda estar em processo de recuperação, Averbuch
afirmou que isso não será um problema porque as empresas,
mesmo estrangeiras, poderão captar o dinheiro necessário
para os investimentos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES) ou no Banco do Nordeste. (Renato Andrade -
O Estado de S.Paulo)
Obama
e Bernanke: Um milagre para superar 2010
Se 2009 foi um ano de intervenção
maciça do governo na economia privada e de uma forte pressão
para reformar o sistema de saúde, 2010 será dedicado a tirar
o país dos aparelhos de respiração artificial e avaliar
o que funcionou e o que não, e esperar que as coisas tenham dado
mais certo do que errado.
Será o momento de
testar a validade de certos princípios econômicos, como o
de que o governo precisa gastar para economizar. O governo Obama, já
desgastado por causa dos dados imprecisos e pela prepotência, viu-se
obrigado a reavaliar sua medida de "postos de trabalho criados ou poupados"
que resultariam do pacote de estímulo fiscal de US$ 787 bilhões.
Apesar de tudo o que diz
sobre uma estratégia de saída, o Federal Reserve está
aprendendo que sair é mais difícil que entrar. Politicamente,
elevar as taxas de juro não é uma maneira de o banco central
fazer amigos e influenciar pessoas no Capitólio. No caso de elevação
de juros num momento em que o nível de desemprego está inaceitavelmente
alto, o chairman do Fed, Ben Bernanke, será muito solicitado nas
audiências do Congresso, numa atmosfera que vai lembrar um linchamento.
Basta perguntar a Paul Volcker.
No campo prático,
o Fed tem várias opções para evitar que o seu balancete
inchado se traduza em excesso de dinheiro, crescimento do crédito
e em inflação. Ele pode vender títulos. Pode esgotar
as reservas temporariamente - o equivalente a tomar emprestado o dinheiro
do sistema bancário -, revertendo os acordos de recompra ou um programa
de vendas de depósitos a prazo para bancos. E pode elevar o juro
sobre as reservas, atualmente em 0,25%, para induzir os bancos a guardar
as reservas em excesso no Fed, em vez de elevar os empréstimos.
Quando os mercados privados
estiverem a pleno vapor e a economia equilibrada, que taxa livre de riscos
o banco adotará para desencorajar os bancos a fazer esses empréstimos?
Será a mesma para todos? Como o Fed poderá saber, salvo por
tentativa e erro? E se houver mais erros que tentativas?
ORÇAMENTO FEDERAL
Para o presidente Barack
Obama, 2010 será o ano da responsabilidade fiscal - tão logo
o sistema de saúde e uma nova lei para criação de
empregos estiverem sancionados. Agora é o momento de encarar o déficit
orçamentário, que atingiu o recorde de US$ 1,4 trilhão
em 2009, ou 9,9% do Produto Interno Bruto (PIB), o maior desde 1945.
A Secretaria da Administração
e Orçamento da Casa Branca deve contabilizar um déficit de
US$ 1,5 trilhão este ano, mesmo antes da reforma do sistema de saúde.
A cobertura expandida será implantada gradativamente até
2014, enquanto os impostos para pagar por ela começam a ser cobrados
já.
Barack Obama prometeu examinar
o orçamento com lupa, exercício que vai revelar mais problemas
que soluções. Isso porque não há muito que
possa ser cortado.
Os gastos discricionários
no campo não ligado à defesa representam apenas um sexto
do orçamento federal, segundo Veronique de Rugy, pesquisadora sênior
do Mercatus Center da Universidade George Mason, em Arlington, Virginia.
O Congresso vai querer aumentar
a verba para segurança interna, que está fora do orçamento
da defesa, após o fracassado atentado em um avião que chegava
a Detroit.
Seria mais inteligente,
e mais barato, terceirizar a segurança interna para os israelenses
e a El Al.
O restante do orçamento
está no piloto automático: os juros sobre a dívida
pública e os fundos para programas como o Medicare e a Previdência
Social. No ano passado, o Tesouro pagou US$ 383 bilhões de juros
de uma dívida pública de US$ 7,55 trilhões. Tomar
emprestado a taxas de juro próximas de zero manteve os custos baixos.
Em 2008, os juros da dívida totalizaram US$451 bilhões.
E, quando a dívida
pública cresce consistentemente mais rápido do que a economia,
as coisas acabam mal.
As eleições
de meio de mandato em 2010 serão um referendo sobre o governo. Somente
38% concordam com o plano de saúde dos democratas, com base na média
de nove pesquisas da Realclearpolitics.com. Se os entrevistados tiverem
alguma coisa em comum comigo, a desaprovação começou
com a imposição do presidente, exigindo que o Congresso apresentasse
um projeto de lei já no recesso de agosto.
A partir daí, o que
constava do projeto importava menos que a urgência de reestruturar
16% da economia americana. Quiseram nos fazer acreditar que os planos do
Senado e da Câmara expandiriam miraculosamente a assistência
médica e reduziriam os gastos.
Será um ano de milagres
se os desafios que se apresentam para o Fed e para o governo puderem ser
superados assim tão facilmente. (Caroline Baum
Bloomberg News/O Estado de S.Paulo)
Bovespa
tem queda de 0,83%
Descolada do mercado americano,
a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) passou por correção
de preço ontem, fechando abaixo dos 70 mil pontos pela primeira
vez desde o começo do ano. As vendas se acentuaram na última
hora de sessão, resultando em queda de 0,83%, para o Ibovespa, que
fechou aos 69.801 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 6,87 bilhões.
O sócio-gestor da
Nobel Asset Management, André Spolidoro, avalia que o movimento
de baixa em um dia de valorização em Wall Street e commodities
com leve alta pode ser reflexo de saída de recursos estrangeiros.
Tal percepção também ganha respaldo no elevado volume
financeiro do dia.
A pressão vendedora
acabou pegando também as ações da Vale, que vinham
em alta desde o começo do ano, ajudando a sustentar o índice.
O papel PNA cedeu 0,27%, para R$ 46,38, enquanto o ON perdeu 0,01%, para
R$ 54,15.
O ativo, que responde por
mais de 15% do Ibovespa já acumulava alta de 10% no ano apoiado
nas perspectivas de elevado reajuste no preço do minério
de ferro.
Petrobras PN voltou a perder
valor, recuando 1,73%, para R$ 35,67. Segundo o gestor, a ação
é penalizada pelas incertezas envolvendo o esperado plano de capitalização.
A alternativa no setor também
perdeu fôlego hoje. OGX Petróleo caiu 3,29%, para R$ 18,77,
com o terceiro maior volume do dia, ou mais de R$ 550 milhões.
Deixando de lado o intradia,
Spolidoro chama atenção para o fato de que os investidores,
sejam eles grandes ou pequenos, esqueceram do setor de commodities e estão
até pagando prêmio para ficar aplicado no setor doméstico.
E em momentos como esse, que se abre oportunidade de investimentos nas
" esquecidas " .
Ainda de acordo com o especialista,
é possível manter certo otimismo com a Bovespa, mas não
se deve esperar valorização semelhante a do ano passado.
O ponte de preocupação no ano é o ajuste global nas
taxas de juros, algo que pode reduzir o apetite por risco, o fluxo de recursos
para o país e impedir um bom desempenho da bolsa brasileira.
De volta ao campo corporativo.
A unit da America Latina Logística (ALL) teve o quarto maior volume
do dia e caiu 5,23%, para R$ 16,11. A prévia de resultados mostrou
queda de 10,9% no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação
e amortização) de 2009.
O setor financeiro também
perdeu valor. Bradesco PN fechou com baixa de 2,13%, a R$ 36,60, e Itaú
Unibanco PN devolveu 1,37%, a R$ 37,91.
A ação ON
da Duratex caiu 4,33%, a R$ 17,21, a Ativa Corretora reduziu a recomendação
do papel de " neutro " para a " venda " . As aéreas também
devolveram ganhos recentes. Gol PN perdeu 3,52%, a R$ 26,81, e TAM PN recuou
2,86%, a R$ 40,70.
Escapando às vendas,
JBS ON marcou alta de 7,39%, para R$ 10,60. Corretoras estrangeiras foram
os maiores compradores do papel. No varejo, Pão de Açúcar
PN marcou alta de 2,11%, a R$ 67,60. As vendas líquidas da companhia
subiram 44,6% no quarto trimestre de 2009, para R$ 7,43 bilhões.
Cosan ON, AmBev ON e Souza
Cruz ON também ganharam mais de 2% cada.
Fora do índice, o
recibo de ação da Laep seguiu com forte movimentação.
O papel perdeu 3,63%, a R$ 2,65, com mais de R$ 150 milhões em negócios.
A ação ON da controlada Parmalat caiu 2,22%, a R$ 22,00.
E o papel PN, que subiu mais de 400% nas últimas duas sessões,
devolveu 22,02% para R$ 35,09, com um negócio registrado.
(Eduardo Campos - Valor)
Bolsa
de SP fica abaixo de 70 mil pontos
Queda no dia foi de 0,83%;
Aliansce fará 1º IPO de 2009
A BM&FBovespa não
resistiu e desceu, pela primeira vez no ano, abaixo de 70 mil pontos. Mesmo
com os mercados acionários em alta nos principais centros financeiros,
a Bolsa brasileira não resistiu à queda de suas ações
mais negociadas, terminando em baixa de 0,83%, aos 69.801 pontos.
Os Estados Unidos não
colaboraram ontem, ao apresentarem dados econômicos pouco animadores.
Mesmo assim, seu mercado escapou da baixa. O Dow Jones subiu 0,28%.
O Departamento de Comércio
dos EUA informou que as vendas no varejo sofreram retração
de 0,3% no último mês de 2009, enquanto analistas contavam
com uma elevação.
Outro dado desfavorável
foi o aumento nos pedidos de seguro-desemprego, em um momento em que se
espera pela redução da destruição dos postos
de trabalho. Na semana passada houve o acréscimo de 11 mil pedidos
de seguro.
Na Europa, houve dados mais
animadores. A produção industrial da zona do euro registrou
elevação de 1% em novembro, após o recuo de 0,3% reportado
no mês anterior.
A Bolsa de Frankfurt respondeu
positivamente ao dado e terminou com ganhos de 0,43%. Em Londres, houve
alta de 0,45%, e em Paris, de 0,37%.
Com as commodities sem muito
fôlego, as ações das companhias gigantes da BM&FBovespa
terminaram no vermelho. Os papéis da Petrobras recuaram 1,73% (preferenciais)
e 1,60% (ordinários). O barril de petróleo fechou em baixa
de 0,33%, cotado a US$ 79,39.
Para o segmento de siderurgia
e mineração, cujo resultado está diretamente ligado
às variações das commodities metálicas no mercado
internacional, o pregão também foi fraco. A ação
preferencial "A" da Vale encerrou com depreciação de 0,27%;
para Usiminas ON, a desvalorização foi de 0,47%; e Gerdau
ON recuou 0,44%.
Uma das ações
que escapou ontem foi MMX Mineração ON -destaque em 2010,
com apreciação de 25,4%-, que terminou com alta de 1,64%.
No mercado de câmbio,
o dólar voltou a se apreciar, indo a R$ 1,765, com alta de 0,28%.
Nova oferta de ações
A Aliansce Shopping Centers
apresentou ontem o prospecto de sua oferta inicial de ações.
Com o lançamento dos papéis na Bolsa, a Aliansce pode chegar
a levantar R$ 1,14 bilhão.
O período de reservas
para esse que será o primeiro IPO (oferta inicial de ações)
de 2010 vai de 21 a 26 deste mês. Os papéis devem estrear
no pregão ainda no dia 29.
Para quem ficar interessado
em adquirir as ações novatas, as reservas podem ser feitas
a partir de R$ 3.000, até o teto de R$ 300 mil por pessoa.
A Aliansce Shopping Centers
havia pedido registro na CVM para realizar seu IPO em setembro do ano passado.
(FABRICIO VIEIRA - Folha de S.Paulo)
Ancep:
Inscrições em seminário contiuam abertas
Continuam abertas as inscrições
para o seminário “Procedimentos para Encerramento do Exercício
2009 e Abertura do Exercício 2010 das EFPC”, a ser realizado pela
ANCEP em Recife (PE) no próximo dia 22. O treinamento será
ministrado por Maria Elizabete da Silva (Gerente de Contabilidade da Fundação
Fachesf e membro da Comissão Técnica Nacional de Contabilidade
da Abrapp) e trará como novidade a distribuição de
software contendo a 1ª. simulação “De x Para” para o
Novo Plano de Contas. Abordará temas como: normas para elaboração
das demonstrações contábeis, consistências contábeis
a partir de 2010 (simulação), indicadores de desempenho com
interpretações, pareceres exigidos e outros importantes assuntos
para o dia a dia contábil das entidades. Inscrições
em www.ancep.org.br.
Por outro lado, a Associação
informa que em meados de setembro, no Rio de Janeiro, acontecerá
o 8º. CONANCEP – Congresso Nacional da ANCEP.(Diário dos Fundos
de Pensão)
IBA:
Quinto exame de admissão em março
O quinto Exame de Admissão
ao Instituto Brasileiro de Atuária (IBA) ocorrerá no dia
2 de março em seis cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo
Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Fortaleza. Os candidatos poderão
se inscrever até 5 de fevereiro. Para participar, é necessário
estar cursando o penúltimo ou o último período do
curso de graduação em Ciências Atuariais, com a possibilidade
de conclui-lo até a data da prova, ou ter concluído o bacharelado,
reconhecido pelo MEC, e não possuir registro de membro do IBA. As
inscrições devem ser feitas no www.funenseg.org.br, com pagamento
de taxa de R$ 165,00.
A Escola enviará
a confirmação de inscrição para o e-mail informado
pelo candidato a partir de 11 de fevereiro, na qual constará o local
de prova. Ele deverá manter sob sua posse, para eventuais comprovações,
impressão da ficha de inscrição on-line e do boleto
de pagamento autenticado pelo banco. O regulamento também está
disponível no site. (CQCS)