AssPreviSite
Previc
define prazo de 31 de março para envio de demonstrações
anuais
A
Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc)
estabeleceu o prazo único de 31 de março para envio anual
das Demonstrações Contábeis e Atuariais das entidades
fechadas de previdência complementar (EFPC), conforme Instrução
Previc nº 9, de 20 de junho de 2017. A medida vale a partir de 2018,
referente ao exercício de 2017, e extingue o enquadramento das EFPC
nos perfis I, II e III.
O
objetivo é aprimorar o monitoramento das informações
e a qualidade da supervisão. Para este ano, as EFPC de perfil I
ainda continuam com a data limite de 31/7/2017 para o envio das demonstrações
contábeis e atuariais.
A
Previc mantêm as demais orientações para o envio das
demonstrações:
•
as demonstrações contábeis e atuariais devem ser enviadas
exclusivamente por meio do sistema de captação de dados disponível
no link Portal de Sistemas da Previc, devendo as vias originais permanecerem
na entidade à disposição da autarquia;
•
o parecer atuarial não deve ser enviado juntamente com as Demonstrações
Contábeis, pois o seu envio deve ser efetuado somente por meio do
módulo atuarial;
•
após o envio das demonstrações contábeis, é
obrigatória a emissão do protocolo de envio, que servirá
como comprovante de remessa de toda a documentação. O botão
para a emissão do protocolo está na página principal
do sistema, identificado pela gravura de um tique azul. (AsCom -
Previc/AssPreviSite)
Estudo
analisa viabilidade de criação de planos de benefícios
A
iniciativa tem o objetivo de incentivar a criação de fundos
de pensão multipatrocinados
Com
objetivo de promover o apoio técnico necessário ao crescimento
e ao aperfeiçoamento do Regime de Previdência Complementar
no Brasil, a Subsecretaria do Regime de Previdência Complementar
apresentou nesta quarta-feira (21) estudo sobre a viabilidade na criação
e manutenção de planos de benefícios administrados
por entidades fechadas de previdência complementar. O estudo
foi apresentado durante o 2º Seminário promovido pela
subsecretaria, na sede da Secretaria de Previdência, em Brasília
(DF).
Para
o secretário de Previdência do Ministério da Fazenda,
Marcelo Caetano, “É preciso avançar e fortalecer a previdência
complementar como um pilar adicional do complemento de renda”. E acrescentou
que “por meio do conhecimento, será possível promover a expansão
da Previdência Complementar no Brasil”, se referindo ao seminário
e ao estudo apresentado.
Por
meio de exemplos, o estudo apresenta os requisitos mínimos para
um plano de benefícios ser viável, de forma que potenciais
patrocinadores ou instituidores, empresas ou entidades de classe, tenham
segurança e conhecimento em relação ao tema, especialmente
no que diz respeito às responsabilidades financeiras.
Para
tanto, foram realizadas projeções de custos administrativos
e previdenciais para populações hipotéticas em diferentes
cenários: plano de contribuição definida; plano de
contribuição definida com cobertura de risco (invalidez e
morte); e planos de contribuição variável com renda
vitalícia, com e sem cobertura de risco.
As
análises realizadas no estudo consideram um cenário em que
a criação do plano de benefícios seja realizada em
uma entidade de previdência já existente. Assim, a administração
do plano a ser criado ocorrerá em um fundo de pensão multipatrocinado.
Essa opção se justifica porque a criação de
uma entidade fechada de previdência complementar própria acarretaria
em custos iniciais mais elevados do que os de uma já existente.
Seminário
Além
do estudo, o seminário discutiu temas para reflexão sobre
mudanças na previdência complementar fechada como forma de
acompanhar a realidade da nova geração de trabalhadores.
Entre
os assuntos estava a Longevidade da População, uma análise
feita pelo especialista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(IPEA), Rogério Nagamine, sobre os efeitos do envelhecimento populacional
para a economia do país – tanto se referindo à previdência
social como à complementar.
A
Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência
Complementar (ABRAPP), representada por Paulo Vales, também palestrou
sobre o potencial para uma nova Previdência Complementar Fechada.
De acordo com o subsecretário do Regime de Previdência Complementar
da Secretaria de Previdência, Paulo César dos Santos, “discutir
essas novas soluções para aprimorar o sistema de previdência
complementar é uma oportunidade que iremos levar para a pauta de
discussões do CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar)”.
Camilla Andrade - Secretaria de Previdência)
Funcef
divulga íntegra do TAC
Documento
firmado com a Previc trata do plano de equacionamento 2015
Publicado
no Diário Oficial da União em 5 de junho, o Termo de Ajustamento
de Conduta (TAC) firmado entre FUNCEF e Previc estabelece o cronograma
para elaboração e aprovação dos planos de equacionamento
2015 das modalidades Saldada e Não Saldada do REG/Replan.
Cumprindo
compromisso assumido no TAC, a FUNCEF divulga na íntegra o documento
aos seus participantes e assistidos. É importante ressaltar que
o documento foi assinado eletronicamente pelos dirigentes da Previc. Pela
Fundação, assinam todos os seis diretores.
Para
acessar o TAC utilize o link
https://www.funcef.com.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8A80E95CCC4441015CCC5D94FE1637&inline=1
(Funcef/AssPreviSite)
Funcesp:
Rentabilidade de 4,45% de janeiro a maio
A
carteira de investimento da Funcesp registrou rentabilidade de 4,45% de
janeiro a maio de 2017, acima da meta atuarial para o período, baseada
na oscilação do IGP-DI mais uma taxa mensal de 0,5%, de 2,19%.
A performance foi puxada pelo bom resultado do primeiro trimestre, já
que em abril a rentabilidade foi negativa em 0,41%, contra uma meta positiva
de 0,12%; e em maio, o resultado novamente foi negativo, de 1,02%, mas
nesse caso a meta também ficou negativa, em 0,75%.
A
carteira de renda fixa teve resultado negativo de 0,93% em maio, mas ainda
acumula 4,06% positivos no ano; a renda variável registrou queda
de 2,79% no mês passado, mas acumula ganhos de 6,63% no ano. “Em
abril e maio nem a bolsa nem a renda fixa foram bem. No nosso caso, todos
os nossos papéis de renda fixa são marcados a mercado, isto
é, refletem imediatamente o que acontece no mercado”, diz Jorge
Simino, diretor de investimentos da Funcesp, em comunicado. O patrimônio
total consolidado da Funcesp atingiu R$ 26,3 bilhões em 31 de maio,
sendo a maior parte (59,04%, ou R$ 15,55 bilhões) em títulos
públicos federais atrelados à inflação. Na
mesma data, o patrimônio investido em renda variável somava
R$ 2,90 bilhões, ou 11% do total. (Agência Investidor
Online)
Postalis:
Presidente renuncia
Ligado
ao PMDB, André Motta assumiu a presidência do fundo em julho
do ano passado
O
presidente do Postalis, fundo de pensão dos Correios, André
Motta, renunciou ao cargo, informou a fundação na terça-feira
à noite. Ele entregou carta de renúncia à presidência
dos Correios na sexta-feira. Segundo o Postalis, Motta já vinha
negociando sua saída há três meses por motivos pessoais.
O
executivo era diretor de investimentos da entidade e assumiu a presidência
do fundo em julho do ano passado. Ligado ao PMDB, Motta já dirigiu
empresas estatais do Distrito Federal, como a Terracap e o Banco de Brasília.
O Postalis não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários
e não informou se já há um substituto para Motta.
(G1/Época Negócios)
Previ-Rio
começa a pagar benefícios a servidores e pensionistas
O
Instituto de Previdência e Assistência do Município
do Rio de Janeiro (Previ-Rio) informou que vai desembolsar R$ 1 milhão,
nesta quarta-feira, em pagamento de 2.552 benefícios assistenciais,
concedidos aos servidores e pensionistas. A expectativa é a de que
sejam depositados 1.783 auxílios medicamento; 486 auxílios
moradia e 253 bolsas de estudos de pensionistas.
Nos
próximos dias, o Previ-Rio espera quitar mais lotes referentes aos
outros auxílios e benefícios já autorizados, como
auxílio natalidade; auxílio adoção e pecúlio,
que vinham aguardando regularização, desde o início
do ano, por conta de questões orçamentárias.
O
Previ-Rio disse em nota que estava “impossibilitado de dar continuidade
aos pagamentos destes benefícios, em virtude da proibição
de uso da Taxa de Administração paga pelo Funprevi”, mas
que conseguiu, agora, o crédito suficiente para a recomposição
dos benefícios mediante acertos financeiros com a Secretaria de
Fazenda.
Após
a regularização, com a criação de novas fontes
de recursos, o Previ-Rio pretende voltar a pagar normalmente os benefícios
(G1)
PE:
Projeto sobre Previdência é alvo do Ministério Público
Entre
os mais de 30 projetos de lei que o prefeito Geraldo Julio (PSB) enviou
para a Câmara do Recife a três semanas do recesso parlamentar,
um que tramita em regime de urgência está sendo alvo de estudo
do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO). É
o de número 14, que prevê a migração dos beneficiários
do fundo de Previdência Recifin para o Reciprev. O procurador-geral
do órgão no Estado, Cristiano Pimentel, após ser procurado
por servidores que questionaram os aspectos jurídicos da proposta,
pediu ao presidente da Casa, Eduardo Marques (PSB), cópias da matéria
e dos estudos anexados.
Se
o projeto for aprovado, será feita a migração de 2.398
aposentados nascidos até 31 de dezembro de 1944 e que tiveram seus
benefícios concedidos até 31 de dezembro de 2016. O texto
apresentado por Geraldo Julio afirma que “visa assegurar o princípio
da preservação do equilíbrio atuarial em face do decurso
do tempo ou da dinâmica da carteira de vidas seguradas, prevendo
a possibilidade de revisão do plano de custeio ou benefícios”.
“Ressaltamos que as contribuições dos servidores ativos ou
inativos, independente de fundo ao qual eles estejam vinculados, não
sofrerão qualquer modificação.”
De
acordo com informações preliminares recebidas pelo Ministério
Público de Contas, o Recifin, do qual os beneficiários serão
retirados, é deficitário e basicamente custeado pelo tesouro
municipal, enquanto o Reciprev, fundo de destino, é superavitário
com R$ 1,6 bilhões em caixa aplicados no mercado financeiro para
custear o pagamento de aposentadorias e pensões de servidores que
hoje estão na ativa e contribuindo. A mudança representaria,
então, uma economia de R$ 9,3 milhões mensais para o tesouro
municipal.
Os
servidores que procuraram o órgão, porém, afirmam
que o projeto viola uma portaria do Ministério da Previdência
de 2008, que veda a “mistura” entre os dois fundos. Eles dizem ainda que
o prefeito não passou o projeto para parecer na Procuradoria Consultiva
da Prefeitura. “Como se trata apenas de um projeto, queremos apenas adiantar
os estudos sobre a questão. Fazer uma leitura preliminar do que
está sendo discutido no projeto. Os vereadores ainda podem modificar
o projeto”, esclareceu Cristiano Pimentel, que afirmou que aguarda o estudo
atuarial e os pareceres jurídicos para as conclusões.
Oposição
questiona ausência de estudo sobre a Previdência
O
projeto foi questionado também pelo vereador Rinaldo Júnior
(PRB), que denunciou que o estudo sobre os riscos da Previdência
não chegou à Câmara e questionou a ausência de
uma avaliação sobre o impacto das mudanças. “Essa
mudança pode colocar em risco a previdência dos servidores
no futuro, podendo os dois fundos ficarem deficitários. Por isso
a importância desse estudo. Temos experiências negativas como
a de Minas Gerais, que juntou os dois fundos e hoje se encontra quebrada
a Previdência estadual. E em Curitiba ocorreu migração
semelhante a esta proposta pelo prefeito Geraldo Julio e agora estão
com graves problemas financeiros”, relatou. “Nossa preocupação
é que a Previdência municipal dos servidores do Recife não
se torne uma bomba-relógio bilionária.” (Amanda Miranda
- Jamildo)
RS:
Votação de alíquota previdenciária é
adiada
A
polêmica votação da nova alíquota previdenciária
dos servidores municipais, aguardada para ontem na Câmara de Porto
Alegre, foi adiada. O projeto de autoria do Executivo Municipal reajusta
as alíquotas de contribuição para custear o Regime
Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos
do Município de Porto Alegre. Com o projeto, a alíquota do
Previmpa aumenta de 11% para 14%. A votação foi adiada porque
o vereador Márcio Bins Ely (PDT) pediu vista do projeto. As galerias
estavam lotadas de manifestantes, mas não foi registrado nenhum
desentendimento ou conflito no plenário. Pela manhã, o clima
foi mais tenso: um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), Marcio Gonçalves
Strzalkowski, foi preso após agredir o membro do Sindicato dos Municipários
de Porto Alegre (Simpa) Carlos Giovani Ramos Machado, na frente do Paço
Municipal. A agressão ocorreu após uma discussão entre
os dois grupos a respeito de uma filmagem feita pelo youtuber Artur Do
Val, do canal Mamãe, Falei. Na Câmara, o único incidente
ocorreu no térreo do Legislativo, quando três manifestantes
discutiam com um defensor da mudança no Previmpa, ficando os quatro
aos gritos para a surpresa de quem passava pelo local. A pauta do dia continuou
com a aprovação de duas moções de solidariedade,
uma aos pais de crianças na lista de espera para a Escola Municipal
de Educação Infantil Santo Expedito que atende com capacidade
reduzida, de autoria de Sofia Cavedon (PT), e outra ao povo venezuelano
sofrendo com a crise política no país, proposta pelo líder
do governo Claudio Janta (SD). Em seguida, o projeto do vereador Idenir
Cecchim (PMDB), que determina que o crepe suíço seja dos
produtos que a prefeitura autorize a venda por comerciantes ambulantes
nas ruas da Capital, entrou em pauta. Além de crepe suíço,
emendas ao projeto incluem batatas fritas e suco fracionado a essa lista.
A discussão sobre a legalidade da venda de crepe suíço,
defendida pelo proponente como importante para evitar irregularidades,
foi interrompida por um atrito entre parlamentares sobre a questão
previdenciária. O vereador Roberto Robaina (PSOL) voltou a criticar
o projeto do Executivo de aumento da alíquota do Previmpa após
o projeto ser retirado de pauta, o que levou o presidente da Casa, Cassio
Trogildo (PTB), a pedir que o colega evitasse a discussão já
que o texto não estava mais em debate, solicitando que se mantivesse
o curso da sessão. Robaina insistiu, e o microfone foi cortado,
acarretando um bate-boca entre os dois. No fim da sessão o clima
estava mais amistoso entre ambos. Houve até um "parabéns
a você" para o petista Adeli Sell, que completou 64 anos ontem.
(Carlos Villela - Jornal do Comércio)
Estados:
BNDES prepara rito acelerado para negociação de dívida
O
BNDES prepara um conjunto padronizado de documentos para acelerar o refinanciamento
das dívidas dos Estados com o banco.
Foram
aprovadas no plenário do Senado nesta terça (20) duas resoluções
que emperravam a renegociação das dívidas, fruto de
um acordo firmado entre os Estados e o governo federal no ano passado.
As
resoluções permitem que Estados com nível de endividamento
acima dos limites impostos pelo Senado (duas vezes sua receita corrente
líquida) possam refinanciar seu passivo
com
o banco.
O
BNDES pretende agora facilitar a repactuação dessas dívidas,
criando um rito padrão para a entrega de documentos pelos Estados,
a fim de acelerar a avaliação técnica. Segundo o presidente
do banco, Paulo Rabello de Castro, esse kit estará pronto em até
30 dias.
A
lei que autoriza o refinanciamento das dívidas com o BNDES dá
prazo até o dia 23 de dezembro para que a renegociação
seja concluída. Alguns secretários de Fazenda já demonstraram
preocupação às equipes técnicas do banco sobre
o prazo, considerado exíguo, para cumprir toda a exigência
burocrática que viabilizaria as operações, na prática
uma nova operação de crédito.
A
padronização na entrega de documentos e nos procedimentos
de análise deve acelerar esse processo.
Na
semana passada, o presidente Michel Temer reuniu governadores em Brasília
e se comprometeu em liberar o refinanciamento. O ato foi interpretado como
uma tentativa do governo em demonstrar que tem apoio dos governadores em
um momento de crise política.
Segundo
o BNDES, todos os 26 Estados têm dívidas passíveis
de renegociação, valor que soma R$ 20,87 bilhões.
O refinanciamento teve sinal verde do Tesouro Nacional, que é o
avalista dos Estados na renegociação.
São
cinco as linhas de financiamento do BNDES com os Estados que tiveram a
repactuação autorizada. Ficaram de fora os empréstimos
feitos para as obras da Copa de 2014.
O
presidente do BNDES indicou ainda que pretende renegociar dívidas
de outras linhas, valor que somaria mais R$ 30 bilhões. Conforme
noticiou a Folha, para isso, o banco poderia aceitar como garantia outros
ativos dos Estados, como ações de empresas estatais a serem
privatizadas. A estruturação dessas operações
ainda está sendo elaborada.
O
único veto, neste momento, é a inclusão de financiamentos
para obras da Copa de 2014. Isso porque em muitos casos, os Estados são
sócios de construtoras envolvidas na Lava Jato e o refinanciamento
deveria cobrir também essas empresas. A questão é
que boa parte ainda não recebeu atestados que permitam tomada de
novos empréstimos em bancos estatais. (MARIANA CARNEIRO e
TALITA FERNANDES - Folhapress)
Fechando
brechas dos regimes de Previdência
Nove
Estados e sete municípios desviaram recursos de seus fundos previdenciários
para pagar despesas correntes, segundo a nota técnica 22/2017, da
Secretaria de Previdência, encaminhada pelo Ministério da
Fazenda à CPI da Previdência, que é presidida pelo
senador Paulo Paim (PT-RS).
Veja
matéria completa atravé do link
http://www.valor.com.br/brasil/5013158/fechando-brechas-dos-regimes-de-previdencia
(Ribamar
Oliveira - Valor Online)
Previdência
fechada não é partilhável em caso de dissolução
de união estável
O
benefício de previdência privada fechada inclui-se no rol
das exceções do artigo 1.659, VII, do Código Civil
de 2002 e, portanto, é excluído da partilha em virtude da
dissolução de união estável, que observa, em
regra, o regime da comunhão parcial dos bens.
A
decisão é da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça
(STJ), tomada em julgamento de recurso especial interposto contra acórdão
que negou a ex-companheira a partilha de montante investido em previdência
privada fechada pelo ex-companheiro.
De
acordo com as alegações da recorrente, a previdência
privada é um contrato optativo e de investimento futuro, sendo uma
das formas de acumulação de patrimônio. Por isso, segundo
ela, não haveria impedimento de resgate do dinheiro a qualquer momento
pelo contratante, até mesmo em razão da natureza de ativo
financeiro.
Rendas
excluídas
O
relator, ministro Villas Bôas Cueva, não acolheu os argumentos.
Para ele, a verba destinada à previdência privada fechada
faz parte do rol de rendas excluídas da comunhão de bens
previsto no artigo 1.659, VII, do CC/02.
De
acordo com o dispositivo, excluem-se da comunhão as pensões,
meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes. Para o ministro, a
previdência privada fechada se enquadra no conceito de renda semelhante
por tratar-se de uma espécie de pecúlio, bem personalíssimo.
Ele
salientou ainda que o benefício não poderia ter sido desfrutado
no interregno da relação considerando que o requerido nem
sequer estava aposentado durante a relação.
Equilíbrio
financeiro
O
ministro destacou também a importância do equilíbrio
financeiro e atuarial do plano de previdência, pois admitir a possibilidade
de resgate antecipado de renda capitalizada, em desfavor de uma massa de
participantes e beneficiários de um fundo, significaria lesionar
terceiros de boa-fé que assinaram previamente o contrato sem tal
previsão.
Explicou
que “tal verba não pode ser levantada ou resgatada ao bel prazer
do participante, que deve perder o vínculo empregatício com
a patrocinadora ou completar os requisitos para tanto, sob pena de violação
de normas previdenciárias e estatutárias”.
Villas
Bôas Cueva consignou ainda que, caso o regime de casamento fosse
acrescentado ao cálculo, haveria um desequilíbrio do sistema
como um todo, “criando a exigência de que os regulamentos e estatutos
das entidades previdenciárias passassem a considerar o regime de
bens de união estável ou casamento dos participantes no cálculo
atuarial, o que não faz o menor sentido por não se estar
tratando de uma verba tipicamente trabalhista, mas, sim, de pensão,
cuja natureza é distinta”. (STJ)
Fundos de pensão:
Participações, investimentos
e desempenho em empresas
Fundos:
Mais depoimento sobre Bullish e Greenfield
Joesley
fala na Polícia Federal para as operações Bullish
e Greenfield
A
Bullish investiga irregularidades em empréstimos de R$ 8,1 bilhões
do BNDES para a JBS. A Greenfield mira aportes dos fundos de pensão
em grandes empresas, entre elas, a Eldorado Celulose, do grupo J&F.
128
O
empresário Joesley Batista presta depoimento na manhã desta
quarta-feira, 21, no âmbito da operação Bullish e com
a presença de investigadores de outra operação, a
Greenfield. A Bullish investiga irregularidades em empréstimos de
R$ 8,1 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) para
a JBS. A Greenfield mira aportes dos fundos de pensão em grandes
empresas, entre elas, a Eldorado Celulose, do grupo J&F.
O
depoimento foi tomado na Superintendência da Polícia Federal
de Brasília. O empresário fala no dia em que o Supremo Tribunal
Federal (STF) vai discutir a homologação do acordo de colaboração
dos executivos do grupo J&F. Um dos temas a ser julgado é a
imunidade concedida a Joesley.
Em
sua delação, Joesley afirmou o investimento de R$ 550 milhões
dos fundos Petros e Funcef na Eldorado Celulose renderam pagamento de propina
de 1% para os dirigentes dos fundos e outros 1% para o Partido dos Trabalhadores,
recebidos pelo então tesoureiro João Vaccari. Os valores
eram creditados, segundo o delator, na conta corrente que mantinha com
o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.
Sobre
os crimes apurados na Bullish, Joesley afirmou em delação
que o ex-ministro Guido Mantega era seu interlocutor para os assuntos do
BNDES. Ainda segundo o delator, a propina era pagar para agilizar o trâmite
das negociações e liberações de valores.
Embora
aponte os pagamentos indevidos no caso dos fundos de pensão e no
BNDES, o empresário não assumiu possíveis crimes envolvendo
as análises financeiras utilizadas para embasar os aporte dos fundos
e as análises de auditorias independentes no caso dos empréstimos
do banco estatal. As duas investigações, além da corrupção,
investigam possíveis irregularidades praticadas ao longo dos processos
internos para liberação dos valores. (Fausto Macedo
- Agência Estado)
Órgãos,
Associações e Entidades do Segmento
http://www.portoseguro.com.br/solucoes-financeiras/investimentos
Encontro
de Previdência Complementar - Região Sul
Participação
no VIII Encontro de Previdência Complementar - Região Sul
valida pontos no ICSS
Os
conselheiros, dirigentes e colaboradores das entidades de previdência
complementar que participarem do VIII Encontro de Previdência Complementar
- Região Sul poderão validar 13 pontos no Programa de Educação
Continuada (PEC) do Instituto de Certificação dos Profissionais
de Seguridade Social (ICSS). O evento, que é uma das principais
ações realizadas no ano de 2017 pela ASCPrev, ocorrerá
nos dias 03 e 04 de julho, no Centro de Eventos da FIESC, em Florianópolis/SC.
O
VIII Encontro trará como tema “Previdência Complementar: Oportunidades
e Confiabilidade” que será discutido em palestras, apresentações
de cases e painéis. As inscrições, que tem vagas limitadas,
têm um investimento de R$ 100,00 e podem ser realizadas pelo site
do evento – www.ascprev.com.br/encontro – onde também estão
disponíveis a programação completa e demais informações,
como hospedagem e mapa do local.
O
VIII Encontro tem o apoio da Associação Brasileira das Entidades
Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) e do Programa A Escolha
Certa. Os patrocinadores são: Bradesco, BNY Mellon&ARX Investimentos,
Franklin Templeton e Itaú Unibanco.
Confira
a programação completa:
03/07
08h
- Credenciamento e Welcome Coffee
09h30
- Abertura
10h30
- Palestra Magna: Criatividade | Fora da caixa. Dentro da caixa - com Marcos
Piangers
11h30
- Case: Relacionamento Com o Participante - Vanessa Dall Inha (Quanta)
12h
- Almoço
13h00
- Painel Gestão: Mediadora - Regidia Frantz (PREVISC) | Gestão
Jurídica - Fabrício Zir Bothomé e Giovana Michelin
Letti (Bothomé Advogados); Gestão Contábil - Júlio
César (PRP Consultoria); Gestão Atuarial - Rafael Porto (Lumens
Atuarial)
16h30
- Intervalo
17h00
- Painel Cenário Econômico X Estratégias de Investimentos:
Mediadora - Cláudia Janesko (PREVIPAR) | Perspectivas de Renda Variável
num cenário de queda de juros no Brasil - Rogério Poppe (ARX
Investimentos); Queda de Juros: Diversificação de Classes
de Ativos ou Estratégias? - Edgar Loureiro (Bradesco Asset Management);
Investimento em Ações no Cenário Econômico Atual
- Frederico Sampaio (Franklin Templeton Investimentos Brasil); Oportunidades
Além da Bolsa - Diego Montezano Santos (Banco Itaú)
18h30
- Palestra: Impactos da Reforma da Previdência nos Fundos de Pensão
- com José Edson da Cunha Junior
19h30
- Coquetel de Confraternização
04/07
08h
- Painel Sustentabilidade: Mediador - Edison Danilo Massulo Lisbôa
(Tchê Previdência) | Previdência Privada e a Importância
do Planejamento Financeiro - Álvaro da Luz (AlvoEduca); Programa
A Escolha Certa - Carolina Pereira Simões (ASCPrev); Como obter
resultados sustentáveis com as várias gerações
no mundo corporativo - Claudio Tosta (FGV)
11h
- Intervalo
11h30
- Palestra: Construindo Oportunidades - com Amyr Klink
12h30
- Encerramento (ASCPrev/AssPreviSIte)
UniAbrapp:
MBA de Gestão em Previdência Complementar
Novas
turmas para o MBA da UniAbrapp já recebem as primeiras inscrições
Reunida
na terça-feira, a Diretoria da UniAbrapp foi informada da chegada
das primeiras inscrições para o MBA de Gestão em Previdência
Complementar, que tem um curso em andamento em São Paulo e pela
primeira vez passa a oferecer, em agosto, também turmas no Rio e
Brasília. “Foi muito bom sentir que há um interesse assim
concreto já desde os primeiros dias após a abertura do prazo
para inscrições”, observou o diretor-presidente da UniAbrapp,
Luiz Paulo Brasizza.
Brasizza
disse ser bastante provável que tal interesse se deva em boa parte
à oferta do curso em diferentes pontos do País. “Conforme
já apontado em pesquisas, a regionalização das nossas
iniciativas é um claro desejo das associadas”, disse ele, lembrando
aliás que a UniAbrapp fez anteceder a escolha das duas novas praças
por uma consulta às entidades.
O
MBA da UniAbrapp é por todas as razões um curso desenhado
sob medida para atender as nossas demandas. Entre os seus maiores diferenciais
está exatamente o perfeito alinhamento com a base legal e normativa
que nos rege e os direcionamentos estratégicos do sistema,
assim como com a agenda que disso resulta. E isso é algo que
se pode verificar do primeiro dia de aula até o trabalho de conclusão
do curso.
E
a parceria no MBA é com a FIA - Fundação
Instituto de Administração, um braço da USP,
o que por si só já a recomenda, mas que além disso
é vista como uma das instituições de ensino melhor
avaliadas do País.
O
conteúdo programático e espaço para inscrição,
podem ser encontradas em http://www.uniabrapp.org.br/mba/
(Jorge Wahl - Diário dos Fundos de Pensão-21.06)
Ideas:
Pós-graduação em Gestão de Previdência
Complementar
Trata-se
de um programa lato-sensu, pioneiro na área de previdência,
e vem se constituindo como o mais importante e completo instrumento de
desenvolvimento de Executivos, Técnicos e Consultores no segmento
de Previdência Complementar, em nosso país. O IDEAS, há
17 anos prestando serviços educacionais para o fomento da Educação
Previdenciária vem trazer à público a abertura das
inscrições do já consagrado Programa de Pós-graduação
em Previdência Complementar em parceria com a COPPE – UFRJ - Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Esse programa de Pós-graduação
que aborda temas exclusivos de Previdência Complementar, no país,
tem sido amplamente aplicado através desse período, tanto
na cidade do Rio de Janeiro, como na de Belo Horizonte, tendo capacitado
algumas centenas de Profissionais e de Dirigentes. Conteúdo programático:
Aula Inaugural; Integração de Turma; Módulo Introdutório
- Métodos Financeiros e Instrumentais, Análise de Cenários
Econômicos, Metodologia da Pesquisa, Contabilidade Geral e Orçamento
- Gestão Previdenciária - Previdência no Mundo e no
Brasil, Legislação Previdenciária; Aspectos da Previdência
Complementar; Contabilidade Previdenciária; Métodos Quantitativos
Atuariais; Gestão Atuarial de Previdência Complementar e Gestão
de Planos e Benefícios. Gestão de Empresas - Finanças
Corporativas, Planejamento Estratégico e Tomada de Decisão,
Comunicação e Marketing, Relacionamento com Patrocinadores
e Participantes, Ética Empresarial, Governança Corporativa,
Controles Internos, Compliance e Auditoria. Gestão de Investimentos
- Instrumentos de Mercado Financeiro, Gestão de Renda Fixa e Renda
Variável, Gestão de Investimentos Estruturados, Imobiliários
e Empréstimos, Gestão de Riscos Financeiros, Asset Liability
Management – ALM.
Programa
de Pós-graduação em Previdência Complementar
em parceria com a COPPE – UFRJ
Carga
Horária: 376 horas -
Investimento:
R$ 22.320,00 ou 24 parcelas de R$ 930,00
Início
previsto para: Agosto 2017
Horário:
terças e quintas-feiras das 18:30h às 22:00h.
Maiores
informações: ideas@ideas.org.br e/ou pelo Tel: 21-2223-0369
– www.ideas.org.br.
Este
programa contará pontos para o processo de re-certificação
do ICSS (Ideas/AssPreviSite)
Leitura e cultura
da previdência
Livro:
'Reavaliando Sua Carreira'
Robert
Critchley
Editora
Campus
Preço
R$ 20
Critchley,
ex-vice presidente da DBM, consultoria de grande porte na área de
RH, mostra quais são os erros mais comuns dos executivos ao longo
da carreira e os usa-os como exemplos do que não fazerpara garantir
a
ascensão
profissional
Quem
indica Luiz Carlos Cabrera, professor de RH da FGV (Folhapress)
Livro:
'Carreiras Sem Fronteiras e Transição Profissional no Brasil'
Elza
Veloso
Editora
Atlas
Preço
R$ 26,90
A
autora conta como fazer uma transição de carreira bem sucedida
e gerir a própria progressão dentro da empresa, considerando
situações inesperadas do cotidiano
Quem
indica Marisa Eboli, da área de educação corporativa
da FIA (Fundação Instituto de Administração)
(Folhapress)
Livro:
'Talentos Inovadores na Empresa'
vários
autores
Editora
Ibpex
Preço
R$ 45
O
livro explica como características de personalidade próximas
às dos empreendedores podem ser úteis também para
quem busca progredir profissionalmente dentro das empresas
Quem
indica Tania Casado, da área de consultoria de carreira na FIA (Fundação
Instituto de Administração) (Folhapress)
PEC
da Previdência pode ter mais alterações
A
Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287, que trata da Reforma da Previdência,
deve sofrer apenas mais uma modificação para facilitar a
aprovação na Câmara. Os servidores que passaram em
concursos antes de 2003 terão que cumprir regra de transição
para poder se aposentar que leve em conta o tempo que falta para concessão
do benefício mais 50%. Atualmente, para quem ingressou no serviço
público até esta data é garantido o direito à
integralidade do salário quando se aposenta e à paridade
dos reajustes concedidos ao pessoal da ativa.
Pelo
parecer do relator, deputado Arthur Maia (PPS-BA), aprovado na comissão
especial da Câmara, esses servidores só poderiam se aposentar
aos 65 anos (homens) e 62 (mulheres) de idade, assim como os trabalhadores
da iniciativa privada. Ontem, o parlamentar admitiu que a PEC poderá
absorver a modificação.
“A
eventual mudança é que essas pessoas que entraram antes de
2003 e têm direito à integralidade e à paridade, ao
invés de se aposentarem aos 65 (homens) e 62 (mulheres), se aposentariam
com regra de transição que colocaria o tempo que falta mais
50%”, afirmou o relator em palestra na Associação Comercial
de São Paulo (ACSP).
Transição
mais dura
De
acordo com a Agência Estadão Conteúdo, o deputado admite
que pode enquadrar esses servidores em regra de transição,
porém, “mais dura” do que a PEC prevê para trabalhadores do
regime geral do INSS. Além do “pedágio” terão que
completar 60 anos de idade. Para a iniciativa privada foi estipulado 30%.
Conforme
o deputado federal, a base governista articula a concessão durante
a apreciação no plenário da Casa. Arthur Maia alega
que já foram feitas uma série de alterações
na Reforma da Previdência enviada pelo governo Temer. Ele garantiu
que será única mudança que os aliados aceitam apoiar
e apresentar em formato de emenda. “Até porque não depende
mais de mim, eu não posso criar mudança e colocar no texto”,
afirmou.
O
deputado classificou a votação no plenário da Câmara
como o “grande embate” do governo e disse que, se aprovado o texto na Casa,
acredita que a reforma passará mais facilmente no Senado. O relator
afirmou ser pouco provável incluir propostas de senadores para evitar
que o texto sofra modificações quando chegar ao Senado.
(Agência)
Mudança
nas regras da Previdência deve ter atraso
O
governo já admite mais atrasos na votação da reforma
da Previdência com a perspectiva de o presidente Michel Temer ser
denunciado pelo Ministério Público e a derrota sofrida na
votação da proposta de mudança nas leis trabalhistas
em uma comissão do Senado na terça-feira. Embora tentem administrar
os efeitos sobre as demais medidas econômicas, representantes do
governo reconhecem nos bastidores que não é possível
saber quando exatamente haverá “clima político” para votar
a reforma da Previdência.
Na
Câmara dos Deputados, a defesa por uma reforma mais “enxuta” ganha
reforços em meio à crise. O presidente em exercício
da Casa, Fábio Ramalho (PMDB-MG), engrossou os pedidos por uma proposta
limitada à criação de idade mínima de aposentadoria.
O deputado, que sempre fez ponderações em relação
à proposta do governo, disse que com a redução do
texto “até setembro a gente consegue vencer isso na Câmara”.
À
Coluna do Estadão, o presidente da Casa, Rodrigo Maia – que está
no exercício da Presidência durante a viagem de Michel Temer
–, já havia admitido que agosto seria um prazo otimista para a votação.
Alegou, da mesma forma, não haver “clima político” para pautar
a proposta no plenário.
Apesar
do clima de indefinição, a equipe econômica mantém
o otimismo com a possibilidade de votar a proposta em primeiro turno (a
medida, que é uma emenda à Constituição, exige
duas votações) antes do recesso, que começa oficialmente
em 18 de julho, e com a preservação do texto aprovado na
comissão especial.
Uma
fonte da área econômica que participa das negociações
disse não acreditar que a rejeição do parecer da reforma
trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado afete
a Previdência. Mas lembra que os impactos da medida foram projetados
apenas para 2018 em diante. Mesmo que a votação ocorra apenas
no segundo semestre, o efeito esperado com as mudanças estariam
preservados, um sinal importante do ponto de vista fiscal.
‘No
telhado’. Entre aliados do presidente, no entanto, a percepção
é diferente. O deputado Beto Mansur (PRB-SP), que havia minimizado
o resultado na CAS na terça-feira, disse ontem que a votação
foi um “alerta” ao governo. Agora, defendeu ele, é preciso que o
Senado vote as mudanças na lei trabalhista em plenário para
dar uma “boa sinalização” de que as duas Casas trabalham
“em conjunto”.
Mansur
disse ainda que é preciso aguardar a denúncia do procurador-geral
da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Temer, com base
nas delações da JBS. “Ela (reforma da Previdência)
está no telhado. Acho que tem de esperar um pouco essa coisa da
denúncia. ”, afirmou. Por alterar a Constituição,
a reforma da Previdência precisa de aprovação de 308
deputados e 49 senadores, bem mais do que a aprovação mínima
exigida para a reforma trabalhista.
Concessões.
Para ajudar na aprovação, articuladores políticos
dão como certas algumas concessões no plenário, como
a manutenção das regras atuais para aposentadoria rural e
Benefício de Prestação Continuada e a inclusão
dos agentes penitenciários no regime especial para policiais, que
estabelece idade mínima de 55 anos, a menor de toda a reforma. Os
servidores públicos ainda pressionam para que o governo desista
de elevar as exigências para que funcionários que ingressaram
até 2003 tenham direito à aposentadoria integral.
Para
a área econômica, continua valendo o “plano A”, que é
a aprovação do relatório do deputado Arthur Oliveira
Maia (PPS-BA) já ratificado pela comissão especial. Mas a
fonte admite que tudo depende do “desenrolar” no Congresso e de como os
parlamentares percebem a necessidade da reforma.
O
governo também monitora movimentos da base aliada no sentido de
cobrar fatura maior. Há o temor de que os parlamentares comecem
a “testar o poder de fogo” do governo e, em troca de apoio às medidas
impopulares, reforcem investidas por benesses no campo econômico.
(Agência Estado)
Calendário
da reforma fica para semana que vem
A
data depende da articulação do Planalto com o presidente
da Câmara
O
deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), relator da reforma da Previdência
na Câmara, informou por meio de sua assessoria de imprensa que a
definição do calendário de votação da
reforma da Previdência deve ocorrer apenas na próxima semana.
A expectativa do relator é levar o texto para votação
em agosto, mas a data ainda depende da articulação do Planalto
com o presidente da Câmara.
A
eventual denúncia a ser apresentada pela Procuradoria-Geral da República
(PGR) contra o presidente Michel Temer, que precisa ser apreciada pelos
deputados, deve interromper a tramitação da reforma. "Eu
acho que é difícil votar a reforma antes da denúncia.
Então votaremos a denúncia e em seguida daremos sequência
à reforma", disse o relator na segunda-feira (19).
Arthur
Maia tentou marcar uma reunião na terça-feira (20) com o
presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
para definir um calendário de votação da proposta
na Câmara, mas não conseguiu. Por isso, a definição
deve ocorrer somente a partir da semana que vem, já com o presidente
Michel Temer (PMDB) de volta ao Brasil.
Na
segunda-feira (19), o relator havia anunciado em São Paulo uma reunião
com Maia e com o ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy
(PSDB),ainda esta semana, para discutir o avanço da proposta na
Câmara. O texto já foi aprovado em comissão especial
e ainda deve passar pelo plenário com o apoio de pelo menos 308
deputados para que possa seguir ao Senado.
No
entanto, o encontro não foi possível pela viagem de Imbassahy
ao exterior acompanhando o presidente Temer e pela agenda de Maia no Planalto.
Nesta
quarta-feira (21) Arthur Maia viajou a Bahia, seu reduto eleitoral, e deve
retornar a Brasília apenas na próxima terça-feira
(27). Os parlamentares costumam viajar para seus Estados nesse período
em virtude dos festivos juninos (Agência Estado)
TCU:
Gastos com Previdência atingirão 20% do PIB em 2060
Auditoria
da corte de contas afirmou que a trajetória de crescimento dos gastos
é insustentável. De 2007 a 2016, o déficit previdenciário
cresceu 54%.
Uma
auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) classificou como
“insustentável” a trajetória de crescimento das despesas
com a Previdência Social. Segundo voto do ministro José Múcio,
lido nesta quarta-feira (21) no plenário do tribunal, com as regras
atuais os gastos com os benefícios previdenciários chegará
a 20% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2060.
“Os
números mostram uma trajetória insustentável onde
a despesas se aproximarão do espantoso patamar de 20% do PIB em
2060”, afirmou Múcio durante a sessão. Em 2017, as despesas
com a Previdência devem alcançar 10% do PIB.
O
levantamento aponta que de 2007 a 2016, o déficit total da Previdência
subiu 54%. O déficit do Regime Geral da Previdência Social
(RGPS) foi o que mais cresceu, 89% no período. O déficit
da previdência dos militares aumentou 18% e o do Regime Próprio
da Previdência Social (RPPS) caiu 0,2%.
O
RGPS é gerenciado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
É a opção de filiação de todos os trabalhadores
que estão ligados ao INSS através da Consolidação
das Leis de Trabalho (CLT). Já o RPPS é o regime dos servidores
públicos dos estados, municípios e da União.
Dívida
Múcio
destacou que, atualmente, a dívida de empresas com a Previdência
é de R$ 428 bilhões, mas metade dessa dívida, segundo
a Receita Federal, é de "dívida pobre" e não existe
previsão para ser paga.
O
ministro destacou ainda que, mesmo que todos os devedores da Previdência
pagassem o que devem, os recursos só seriam suficientes para sanear
o déficit da Previdência por dois anos.
Auditoria
A
auditoria foi aprovada em janeiro deste ano, com o objetivo de dar mais
transparência aos dados da Previdência, em um momento em que
o Congresso Nacional discute a proposta do governo de mudanças nas
regras previdenciárias (Laís Lis - G1)
Prioridade
especial para maiores de 80 anos é aprovada
O
Plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (21), o Projeto de
Lei da Câmara (PLC) 47/2015 que concede prioridade especial às
pessoas com mais de 80 anos. A proposta, que não recebeu emendas
e foi votada de maneira simbólica, segue agora para a sanção
presidencial.
A
proposição determina expressamente que, entre os idosos,
os maiores de 80 anos terão prioridade em atendimentos de saúde,
exceto em emergências, e em processos judiciais.
O
autor, deputado Simão Sessim (PP-RJ), justifica que o aumento da
expectativa de vida e a formação de um grupo populacional
com mais de 80, com características de vulnerabilidade mais acentuadas,
demandam reconhecimento especial por parte do poder público.
(Agência Senado)
Rejeição
da reforma trabalhista não é derrota, segundo ministro
O
ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, afirmou na terça-feira que
a rejeição da proposta de reforma trabalhista na Comissão
de Assuntos Sociais do Senado, por 10 votos a 9, não pode ser considerada
uma derrota.
A
proposta já havia sido aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos.
Antes de ser votada no plenário, precisará do aval da Comissão
de Constituição e Justiça.
“Não
dá para entender como derrota. Cada comissão tem o seu perfil
de análise de mérito. A gente respeita a decisão da
comissão. A gente continua acreditando que o Senado tem noção
da importância da reforma trabalhista”, declarou Nogueira ao negar
que a base aliada do governo esteja desarticulada. “A base está
firme, a base tem dado respostas que são interessantes tanto para
o governo, quanto para o Brasil. Foi uma votação em uma comissão.
Agora tem a CCJ, depois tem o plenário”, afirmou.
Para
ele, a proposta “vai ser aprovada” e não retira direitos. “Quando
a proposta estiver efetivada o trabalhador vai constatar que nenhum direito
foi subtraído. O que vamos ter como resultado é segurança
jurídica e criação de empregos”, defendeu ao afirmar
que o governo está aberto ao diálogo com as centrais sindicais
sobre a reforma, mas evitou falar sobre um possível recuo em relação
ao fim da contribuição sindical, que é um dos pontos
do projeto. (Agência Brasil)
CCJ
confirma votação da reforma trabalhista para o dia 28
O
projeto que trata da reforma trabalhista vai ser votado no próximo
dia 28 na Comissão de Constituição e Justiça
(CCJ) do Senado. A confirmação foi feita na reunião
desta quarta-feira (21), depois de quase duas horas de discussão
entre oposicionistas e o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR),
que também é o relator da proposta no colegiado. Ficou definido
ainda que haverá duas audiências públicas sobre o tema
em 27 de junho.
Conforme
o acordo, no dia 28 haverá uma reunião extraordinária
com início às 9h45 para leitura dos votos em separado ao
relatório lido nesta quarta que forem apresentados. A leitura será
feita até às 16h; a partir daí, será iniciada
a fase de debates, com dez minutos de discussão para cada senador.
A seguir, será feita a votação, que será precedida
dos encaminhamentos.
A
preocupação do líder governista era não deixar
que os trabalhos fossem atrasados ou que a votação não
ocorresse no dia 28. A oposição, por sua vez, insistia na
importância de se garantir aos parlamentares tempo para discussão
de um tema considerado tão relevante.
A
reunião desta quarta-feira foi aberta com senadores alegando que
a pauta deveria ter sido publicada ao menos dois dias úteis de antecedência,
conforme prevê o Regimento Interno. Eles também pediram a
realização de audiências públicas para tratar
de questões ligadas à constitucionalidade da proposta.
Outro
impasse foi quanto ao dia da leitura dos votos em separado. A oposição
queria ler os votos na próxima quarta-feira, dia 28, o que foi negado
inicialmente pelo líder Romero Jucá (PMDB-RR).
Jucá
lembrou que houve um acordo que permitiu a dispensa do interstício
regimental de dois dias úteis para publicação da pauta.
Além disso, ele inicialmente insistiu para que a leitura dos votos
em separado não se tornasse meio de obstrução dos
trabalhos.
Jucá
afirmou ainda que, se os governistas detectarem a intenção
deliberada para atrasar ou impedir a votação, ele usará
o Regimento para encerrar a discussão.
"Para
deixar bem clara minha posição: se houver entendimento da
base do governo de que está havendo algum tipo de prejuízo
para não se votar no dia 28, usarei mão do Regimento. Depois
não venham dizer que quebrei acordo [...] Nosso compromisso é
votar dentro do princípio da razoabilidade. Serei fiador e executor
desse compromisso", afirmou.
Mediação
Com
a mediação do presidente em exercício da CCJ, senador
Antonio Anastasia (PSDB-MG), os senadores finalmente chegaram a um acordo
de que não haverá obstrução, e a votação
será feita em horário considerado razoável.
Os
convidados para as duas audiências públicas ainda serão
definidos. A intenção dos senadores é ouvir juristas
sobre questões processuais trabalhistas e constitucionais. Anastasia
recomendou a oitiva de seis convidados pela manhã e seis à
tarde. (Agência Senado)
Reforma
trabalhista pode acabar com o empregador único
A
chamada reforma trabalhista, em discussão no Congresso Nacional
— Projeto de Lei da Câmara 38/2017 —, ameaça a atual possibilidade
de as empresas de um mesmo grupo econômico serem, legalmente, consideradas
“empregador único” do empregado e, dessa forma, poderem exigir trabalho
para qualquer empresa do grupo durante a mesma jornada de trabalho, com
um único contrato de trabalho e mesma remuneração.
Preocupa-nos o fato de que pouco ou nada a esse respeito tem sido discutido
pelos legisladores e pela sociedade, mesmo diante de importantes consequências
jurídicas e financeiras para os contratos de trabalho em curso.
Assim,
se aprovadas as alterações propostas para o parágrafo
2º, artigo 2º da Consolidação das Leis do Trabalho,
a atual solidariedade passiva (cumprimento de obrigações
pelo empregador) e ativa (exigência de trabalho pelo empregador)
das empresas de um grupo econômico “para os efeitos da relação
de emprego”, passará a ser apenas quanto às “obrigações
decorrentes da relação de emprego” (solidariedade passiva),
como demonstra o comparativo abaixo com os nossos destaques:
CLT
Art.
2º, § 2º — “Sempre que uma ou mais empresas, tendo embora,
cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem
sob a direção, controle ou administração de
outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade
econômica, serão, para os efeitos da relação
de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada
uma das subordinadas”.
PLC
38/2017
Art.
2º, § 2º — “Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora,
cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem
sob a direção, controle ou administração de
outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem
grupo econômico, serão responsáveis solidariamente
pelas obrigações decorrentes da relação de
emprego”.
Ora,
dizer que empresas são solidárias quanto aos “efeitos da
relação de emprego”, no nosso entender, abrange toda e qualquer
responsabilidade ativa e passiva decorrente do contrato de trabalho, sejam
às obrigações trabalhistas, seja o Direito da empresa,
como empregadora, dirigir a prestação pessoal de serviço
mediante a exigência de trabalho. Por isso mesmo, inclusive, o Tribunal
Superior do Trabalho assim interpreta por meio de sua Súmula 129:
“CONTRATO
DE TRABALHO. GRUPO ECONÔMICO (mantida) — Res. 121/2003, DJ 19, 20
e 21.11.2003. A prestação de serviços a mais de uma
empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho,
não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho,
salvo ajuste em contrário.”
Mas
enunciar que as empresas de um grupo econômico trabalhista serão
“responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes
da relação de emprego”, ao nosso ver, restringe tal solidariedade
apenas às obrigações do empregador, sem abranger o
Direito dele dirigir a prestação de serviços de empregados
do grupo econômico. Assim, se, por um lado, o empregado continuará
podendo exigir judicialmente o cumprimento de obrigações
decorrentes da relação de trabalho por qualquer empresa do
grupo econômico, por outro lado, com a nova redação
proposta para o Art. 2º, § 2º da CLT, a empresa deixará
de poder (I) exigir que seu empregado preste serviços para outras
empresas do grupo e/ou (II) exigir que empregado de outra empresa do grupo
lhe preste serviços.
Importante
lembrar que, nos dias atuais, negócios geralmente são estruturados
com o envolvimento de várias empresas atuando de forma coordenada
em estruturas como a das holdings e outros tipos de empresas legalmente
constituídas. É muito comum e natural, portanto, que o empregado
trabalhe tanto para seu empregador direto quanto para as empresas que pertencem
ao grupo econômico, com um único contrato de trabalho e uma
remuneração, até porque o trabalho abrange as mesmas
funções e a mesma jornada de trabalho. Assim, um empregado
da área contábil que hoje presta à sua empregadora
direta serviços contábeis também pode, com um único
contrato, prestar o mesmo serviço para as demais empresas do grupo
econômico. Mas como ficaria essa situação se o artigo
2º, parágrafo 2º da CLT for alterado pela reforma em curso?
Esse é apenas um dos muitos exemplos de como a alteração
em análise poderá afetar muitos empregados e empregadores.
Também
não resistiria à reforma trabalhista a citada Súmula
129 do TST, que consolida o entendimento da Justiça do Trabalho
no sentido que basta um contrato de trabalho para o trabalho do empregado
em uma mesma jornada poder ser exigido por qualquer empresa do grupo. Isso
porque, caso o novo parágrafo 2º do artigo 8º da CLT na
forma do PLC 38/2017 também seja aprovado, súmulas e outros
enunciados de jurisprudência do TST não poderão restringir
direitos legalmente previstos nem criar obrigações que não
estejam previstas em lei. Empregados, portanto, poderiam se recusar a prestar
serviços para empresas que não são suas empregadoras
diretas, uma vez que essa não seria uma obrigação
prevista em lei? Empregadores poderiam interpretar esse tipo de recusa
como ato de insubordinação, que inclusive é causa
para dispensa do empregado por justa causa?
Entendemos,
logicamente, que as alterações que aqui comentamos não
afetariam contratos de trabalho que já contenham cláusula
expressa prevendo o trabalho para as várias empresas do grupo econômico
durante a mesma jornada de trabalho, mediante a mesma remuneração
e contrato único. Afinal, segundo o artigo 444 da CLT, que não
deve ser alterado pela reforma trabalhista em curso, “as relações
contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação
das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às
disposições de proteção ao trabalho”.
Já
os contratos de trabalho em curso que não prevejam o grupo econômico
empregador único, entretanto, deverão ser avaliados com muita
cautela, principalmente em função do artigo 468 da CLT, cuja
norma deve ser mantida assim como é hoje após presente reforma
trabalhista: “Nos contratos individuais de trabalho só é
lícita a alteração das respectivas condições
por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem,
direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade
da cláusula infringente desta garantia”. Sendo assim, seria interpretada
como legal a alteração de um contrato de trabalho vigente
para prever o grupo econômico como empregador único, mesmo
na hipótese em que o empregado aceita? Ou a alteração
nesse tipo de condição somente seria possível com
o consentimento do empregado e correspondente remuneração
adicional?
Diante
de todas as complicações jurídicas que poderão
surgir com o novo artigo 2º, parágrafo 2º da CLT, para
ao final abarrotar ainda mais a Justiça do Trabalho com novas ações
trabalhistas, entendemos que o melhor caminho para todos seria a manutenção
da redação atual daquele enunciado, pois ele já garante
aos empregados os bons efeitos da responsabilidade solidária passiva
das empresas do grupo econômico, bem como dá aos empregadores
a segurança jurídica necessária para o uso da solidariedade
ativa na direção da prestação de serviços
dos empregados de empresas dos grupos econômicos por eles integrados.
Mas, para que a reforma trabalhista avance sem mais demoras e retornos
à Câmara dos Deputados em razão de mudanças
no PLC 38/2017 pelo Senado Federal, o mais célere e eficaz será
o veto presidencial às mudanças propostas ao artigo 2º,
parágrafo 2º da CLT. (Fabio Medeiros - Consultor Jurídico)
Mercado e Economia Nacional
Novo
Mercado: À volonté
Os
fundos de pensão, grandes acionistas de companhias listadas em Bolsa,
têm deixado as empresas nas quais mantêm investimentos à
vontade para discutir e dar ou não o aval para a reforma do Novo
Mercado, segmento de mais alta exigência de governança corporativa
da B3.
A
expectativa era de que as fundações ao menos enviassem correspondências
às empresas investidas, pedindo atenção ao tema, depois
de enfrentarem muitos problemas por conta de investimentos em companhias
citadas em investigações de corrupção. (Agência
Estado)
Equipe
econômica reduz previsão para o PIB em 2017
O
prolongamento da crise política deflagrada pelas acusações
contra Michel Temer levou a equipe econômica a reduzir a previsão
de recuperação do PIB em 2017.
Em
projeções mantidas, por ora, em caráter reservado,
ministros e auxiliares do presidente revisaram a estimativa de crescimento
de 0,5% para 0,4% este ano.
A
variação reflete uma expectativa de desaceleração
da retomada esperada para o 4º trimestre, que nas projeções
da área econômica caiu de 2,7% para 2,2% em relação
ao mesmo período de 2016.
Planalto
e Fazenda projetavam que a crise política provocaria redução
das estimativas do PIB no último trimestre, mas os impactos só
puderam ser quantificados agora.
O
cenário mais pessimista para o 4º trimestre se deu pela desconfiança
gerada sobre o setor produtivo e o mercado a partir da manutenção
da crise —com a sucessão de fatos revelados a partir das delações
de executivos da JBS.
Esses
efeitos, no entanto, devem ser desprezíveis no 2º e no 3º
trimestre.
A
revisão para baixo do PIB do ano está em linha com o mercado.
Nas últimas semanas, o Itaú Unibanco e o Bradesco reduziram
suas estimativas de 2017 para 0,3%.
Tropeços
e atrasos das reformas trabalhista e previdenciária desaceleraram
a recuperação de investimentos, segundo a equipe econômica,
uma vez que esses ajustes são peças centrais da política
de austeridade fiscal.
A
crise ainda intensificou no mercado o temor de que, para recuperar capital
político, o Planalto tome medidas que afetem as contas públicas
—como a liberação de emendas parlamentares e a adoção
de linhas de financiamento mais generosas.
O
líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), minimiza
uma possível revisão para baixo das previsões de crescimento.
"Reverter uma recessão brutal em meio a um ambiente de embate político
e disputa de poder já é um fato positivo."
A
meta de Temer, de fato, é entregar um PIB positivo em 2017, como
sinal de que sua gestão obteve êxito no esforço de
recuperação da economia, após recuos de 3,8% em 2015
e de 3,5% em 2016.
A
área política do governo estuda adotar medidas de estímulo,
como a ampliação da faixa de isenção do IR,
a liberação de linhas de crédito pelo BNDES e políticas
de incentivo para serviços e habitação. (BRUNO
BOGHOSSIAN - Folhapress)
Queda
da inflação não é fruto de mudança na
política econômica
Segundo
o presidente do Banco Central, a "mudança na direção
da política econômica gerou resultados positivos, como a queda
das expectativas de inflação".
A
nota publicada no site do BC em 19/6 ressalta que, quando Ilan Goldfajn
assumiu o comando da instituição, em junho de 2016, "a inflação
chegava a 9% no acumulado de 12 meses. Havia batido 11% em dezembro de
2015. () Um ano depois, a inflação acumulada em 12 meses
chegou a 3,6%".
Vale
a pena esclarecer que a queda da inflação acumulada em 12
meses não se iniciou após Goldfajn assumir o comando do Banco
Central: o índice atinge seu auge em dezembro de 2015 e vem caindo
desde janeiro de 2016.
Os
boxes de decomposição da inflação que compõem
os Relatórios de Inflação de 2015 e 2016 apresentam
estimativas baseadas nos modelos de projeção do Banco Central
e permitem mapear os principais fatores determinantes da queda da inflação
no período.
Segundo
essa metodologia, o reajuste de preços administrados contribuiu
para uma variação de 4,1 pontos percentuais do IPCA em 2015.
Ou seja, 38,4% da inflação do ano, que foi de 10,67%, deveu-se
diretamente ao reajuste em preços estabelecidos por contrato e que
independem, portanto, de condições de oferta e demanda. Incluem,
por exemplo, tarifas de energia elétrica, água, esgoto, transporte
e preços de combustíveis. Em 2016, a contribuição
do aumento desses preços caiu de 4,1 pontos para 0,64 ponto.
O
outro fator que explica boa parte da queda da inflação entre
2015 e 2016 é o efeito do chamado "repasse cambial". O dólar
também reverteu sua tendência de alta e passou a cair em janeiro
de 2016. Por afetar diretamente os preços de insumos importados,
altas do dólar são repassadas para outros preços da
economia. Permitem também que os produtores nacionais reajustem
seus preços sem perder competitividade em relação
aos estrangeiros.
Em
2015, o efeito do repasse cambial foi de 1,57 ponto percentual, o que respondeu
por 14,7% do total da inflação do ano. Em 2016, esse componente
passou a contribuir para uma redução no IPCA de 0,17 ponto
percentual, ou seja, -2,6% do total.
Já
o efeito dos "choques de oferta", que incluem, por exemplo, altas de preços
de produtos agrícolas causadas por mudanças nas condições
climáticas, foi de 0,86 ponto percentual em 2015 e de 0,67 ponto
em 2016. Sobrou pouco, portanto, para fatores que poderiam estar ligados
a uma suposta mudança de orientação de política
econômica e maior credibilidade do BC.
O
componente "expectativas de inflação" contribuiu com 0,73
ponto percentual da inflação em 2015 e 0,69 ponto em 2016,
tendo ampliado sua participação no total.
Os
demais fatores que afetam preços livres —incluindo condições
de demanda, desemprego e salários— contribuíram com 2,91
pontos percentuais para a inflação em 2015 e 2,62 pontos
em 2016. Dada a recessão do biênio, a queda na contribuição
desse componente foi até pequena em 2016, mas deve ser maior em
2017 com o prolongamento da crise e o desemprego em alta.
Como
se vê, está difícil encontrar algum motivo para comemorar
a atuação do tal "dream team" da política econômica.
Ainda assim, o presidente do Banco Central utilizou-se dos supostos resultados
positivos para reforçar sua tese.
"É
o que dizíamos há um ano: se tivermos ajustes, se as questões
fiscais e de produtividade passarem, se as reformas trabalhista e da Previdência
saírem, as incertezas sobre a economia diminuirão e o juro
neutro estrutural tenderão a cair", prometeu Godlfajn.
Talvez
até interesse aos agentes econômicos saber o que pensa o presidente
do Banco Central sobre as diretrizes da política econômica
no país. Mas, se objetivo for compreender a dinâmica da inflação
brasileira, talvez devessem concentrar-se na análise dos relatórios
produzidos pelo corpo técnico (Lura Carvalho - Folhapress)
Economia Global
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França:
Macron reafirma confiança na UE
Na
véspera de sua primeira reunião no Conselho Europeu, o presidente
francês, Emmanuel Macron, reafirmou, numa entrevista a oito jornais
europeus nesta quarta (21), sua confiança na Europa e em sua capacidade
de transformar o mundo, tendo a França como motor.
Para
ele, diante do crescimento de extremismos e regimes autoritários
e frente às desigualdades que se agravam no mundo, cabe à
Europa "ganhar a batalha" pela "liberdade e pela democracia (...), assegurar
a justiça social e preservar nosso planeta através do clima".
A
França poderá ter "uma capacidade motora", mas apenas caso
se reforme primeiro, disse.
As
crises ao redor do mundo "se devem em parte às desigualdades profundas
engendradas pela ordem mundial e também ao terrorismo islâmico.
A estes desequilíbrios se soma a situação climática",
opinou.
"Ganharemos
essa batalha que é de responsabilidade da Europa", porque é
"o único lugar do mundo onde se reúnem as liberdades individuais,
o espírito democrático e a justiça social", acrescentou.
"Podemos
continuar a passar noites inteiras nos perguntando sobre onde criar a próxima
agência europeia ou sobre a forma como gastaremos um orçamento...
Vamos nos colocar fora da história. Eu não fiz essa escolha.
Angela Merkel tampouco", afirmou.
Com
relação a Trump, Macron afirmou que não compartilha
"algumas de suas decisões, sobretudo com relação ao
clima, mas espero que possamos fazer com que os EUA se reincorporem ao
Acordo de Paris". O presidente francês disse que estendia sua "mão
a Donald Trump. E desejo que ele mude de opinião, pois tudo está
relacionado. Não se pode querer lutar de maneira eficaz contra o
terrorismo sem se comprometer a favor do clima".
Macron
criticou ainda "alguns dirigentes europeus que viraram as costas à
Europa" com "uma aproximação cínica da União,
que servia para gastar os créditos sem respeitar seus valores".
"A Europa não é um supermercado. A Europa é um destino
comum".
"Os
países da Europa que não respeitam as regras devem assumir
todas as consequências políticas", insistiu. "Não vou
ceder em relação à solidariedade e aos valores democráticos".
Além
disso, Macron ainda defendeu uma "integração mais forte"
dos países da zona do euro, com um orçamento e uma "governança
democrática". (Agências Internacionais)
Mercado Financeiro
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Bolsa
fecha estável e dólar sobe pouco
A
Bolsa brasileira fechou estável nesta quarta-feira (21), apesar
da pressão de nova desvalorização do petróleo
no mercado internacional. O dólar também terminou o dia com
pouca oscilação.
Nesta
quarta, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça)
do Senado aprovou o relatório da reforma trabalhista, uma espécie
de resposta à derrota imposta ao governo na CAS (Comissão
de Assuntos Sociais), no dia anterior. No entanto, a votação
deve ficar para julho, ao contrário do que esperava o governo. No
entanto, o temor de que Temer não tenha condições
de aprovar as reformas esperadas segurou o desempenho da Bolsa.
O
Ibovespa terminou o dia a 60.761 pontos, depois de ter alternado entre
perdas e ganhos. A mínima foi de 60.543 pontos; na máxima,
a Bolsa alcançou 61.187 pontos.
Os
papéis preferenciais da Petrobras recuaram 1,85%, a R$ 11,64, enquanto
os ordinários cederam 1,76%, a R$ 12,78. A estatal sofreu com novo
tombo dos preços do petróleo, em meio a notícias de
aumento de produção.
Já
as ações da Vale tiveram alta expressiva, em recuperação
das perdas registradas na terça. Os papéis PNA ganharam 3,49%,
a R$ 24,90; os ON subiram 2,95%, a R$ 26,47.
As
ações da JBS avançaram 5,32%, a R$ 6,33, mesmo com
a suspensão da venda dos ativos da companhia na América do
Sul, por determinação judicial. A potencial compradora, Marfrig,
se desvalorizou 1,60%, a R$ 11,65.
Kroton
e Estácio tiveram forte queda com incertezas de investidores sobre
a aprovação da fusão das companhias pelo Cade (Conselho
Administrativo de Defesa Econômica). Os papéis da Kroton recuaram
3,61%, a R$ 13,35, enquanto as da Estácio perderam 7,02%, a R$ 14,69.
No
exterior, os índices Dow Jones e S&P 500 tiveram leve queda,
enquanto a Nasdaq avançou. Na Europa, as principais Bolsas também
cederam.
DÓLAR
A
moeda americana operou sem direção definida nesta quarta.
O dólar comercial (referência para operações
de comércio exterior) ganhou 0,06%, a R$ 3,3330, enquanto o dólar
à vista cedeu 0,03%, a R$ 3,3321.
Os
contratos de juros futuros também fecharam sem tendência definida.
O vencimento janeiro 2021 subiu de 10,14% para 10,15%, enquanto o janeiro
2018 recuou de 9,07% para 9,01% (Folhapress)
Dólar
e Ibovespa fecham sessão com estabilidade
À
espera de novidades no cenário político, o dólar operou
ontem na maior parte do pregão com volatilidade, fechando em leve
baixa. Além de ser pautado pela cautela dos investidores com o futuro
das reformas trabalhista e da Previdência, e nova queda acentuada
dos preços do petróleo, a moeda americana teve dia de realização
de lucros, após atingir, na terça-feira, o maior nível
de fechamento em um mês. No mercado à vista, o dólar
terminou em leve baixa de 0,02%, aos R$ 3,3314. O giro financeiro registrado
somou US$ 1,055 bilhão. Já no mercado futuro, o dólar
para julho avançou 0,25%, aos R$ 3,3435. A queda dos preços
do petróleo no mercado externo frustrou aquela que seria uma sessão
de recuperação da bolsa. Depois de uma queda de 2% na véspera,
com a qual atingiu seu segundo menor nível no ano, o Índice
Bovespa alternou sinais ao longo do dia, e terminou o pregão estável
(-0,01%), aos 60.761 pontos. A cautela do investidor diante das indefinições
do cenário político continuou presente e se refletiu principalmente
no reduzido volume de negócios, que somou R$ 7,2 bilhões,
ante R$ 8,4 bilhões da média diária de junho. Novos
temores sobre o excesso de oferta de petróleo derrubaram as cotações
da commodity em mais de 2% nas bolsas de Nova Iorque e Londres e tiveram
impacto direto sobre ações do setor petrolífero pelo
mundo. A brasileira Petrobras teve seus papéis ON e PN desvalorizados
em 1,77% e 1,85%, respectivamente, com contribuição significativa
no resultado final do Ibovespa. Outros papéis também mostraram
fraqueza, refletindo a desmotivação do investidor de renda
variável. Foi o caso das ações do setor financeiro,
que seguiram em sentidos diversos, mas com oscilações contidas.
Banco do Brasil ON, um dos papéis que melhor refletem o risco político,
recuou 0,54%. O desempenho do Ibovespa só não foi pior devido
à forte alta das ações da mineradora Vale, que recuperaram
as perdas da véspera, apoiadas no ganho de 0,65% do minério
de ferro no porto de Qingdao (China), a US$ 56,82 a tonelada seca. Vale
ON e PNA subiram 2,96% e 3,49%. Os papéis puxaram outros da cadeia
do aço, como Metalúrgica Gerdau PN ( 3,24%) e CSN ON ( 1,83%).
A maior alta do Ibovespa ficou com JBS ON, que avançou 5,32%, depois
de ter caído 5,35% na terça-feira. A alta foi relacionada
à expectativa de desinvestimento do grupo J&F, holding dos irmãos
Batista, pivôs da atual crise política. No cenário
jurídico, o grupo foi o principal destaque do dia, devido à
sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que julga os limites de
atuação do ministro relator na homologação
de acordos de colaboração premiada e também se cabe
ao ministro Edson Fachin a relatoria da delação de executivos
do Grupo J&F. (Jornal do Comércio)
5º
Prêmio Abrapp de Jornalismo
Seu
lançamento aproxima a previdência complementar fechada da
sociedade
Foi
lançado ontem o 5º Prêmio Abrapp de Jornalismo. A iniciativa,
em boa parte responsável pela melhor percepção que
a sociedade brasileira já vai tendo da real importância que
a poupança previdenciária tem para o trabalhador e para o
País, foi acompanhada do lançamento do hotsite onde os profissionais
da imprensa podem encontrar o regulamento e o calendário do prêmio,
enfim, todas as informações de que necessitam para se inscrever.
O
endereço do hotsite é http://sistemas.abrapp.org.br/premiojornalismo
O
Prêmio, que já se torna tradicional, traz este ano uma segunda
categoria em disputa, cujo ganhador será escolhido entre os nomes
sugeridos pelas associadas. Estas passam a ter, portanto, uma participação
ainda mais ativa na premiação, ajudando assim a aproximar
as entidades dos profissionais de comunicação. E, como o
quadro associativo encontra-se distribuído por todo o País,
o diálogo entre as lideranças da previdência complementar
fechada e os jornalistas ganhará uma ainda maior penetração
regional Brasil afora.
Em
2017, portanto, o Prêmio passa a ter 2 categorias. A primeira, chamada
“Destaque”, é a tradicional escolha por um júri da
matéria jornalística eleita como a melhor, segundo critérios
objetivos, no período considerado. A segunda, que está chegando
agora e para cujos resultados as associadas contribuirão sugerindo
nomes, é a “Laureado por Mérito”, que surge para
homenagear profissional que, considerando o conjunto de seus trabalhos
publicados, esteja contribuindo fortemente para a conscientização
previdenciária, cabendo aos nossos dirigentes propor jornalistas
que a seu ver são merecedores da premiação.
Prazo
vai até 4 de agosto - Circular foi enviada ontem ao quadro associativo
dando detalhes sobre como as entidades poderão participar indicando
nomes para essa segunda categoria. Pelo cronograma definido, as associadas
terão até 4 de agosto para fazer essa indicação,
sendo esta também a data máxima que os jornalistas terão
para inscrever as suas matérias com vistas à primeira categoria.
O Prêmio, este ano, portanto, com duas categorias, será entregue
no 38º Congresso Brasileiro da Previdência Complementar Fechada,
em outubro, em São Paulo.
O
intuito de tudo isso é reconhecer o trabalho dos profissionais que
ajudam a realçar o peso da contribuição que os fundos
de pensão oferecem ao País e hoje é cada vez mais
plenamente reconhecida pela sociedade brasileira. Ajudam nesse reconhecimento
os mais de R$ 42 bilhões pagos anualmente a mais de 700 mil aposentados
e pensionistas, um montante expressivo que ajuda esses brasileiros a preservar
sua qualidade de vida e se manterem como consumidores ativos. A imagem
é reforçada pela mídia, que ajuda a mostrar uma poupança
previdenciária associada a investimentos em várias das maiores
e melhores empresas e seus projetos de crescimento. (Abrapp/AssPreviSite)
TV
Abrapp
Está
no ar a série de vídeos realizados pela TV ABRAPP durante
o 13º Encontro Nacional dos Profissionais de Recursos Humanos da Previdência
Complementar Fechada, realizado pela ABRAPP no Rio de Janeiro. Fazer gestão
de pessoas em ambientes altamente competitivos e tecnológicos -
além de ações planejadas de carreira, desenvolvimento,
substituição e sucessão – exige dos profissionais
de Recursos Humanos protagonismo e apoio à mudança de cultura
institucional, especialmente em instituições que estejam
implantando modelos de gestão por projetos e que atuem com quadros
funcionais qualificados, produtivos e diversificados. É preciso
desenhar novos benefícios para tornar o plano de carreira atraente
desde aprendizes e estagiários até gestores e líderes.
As ferramentas tecnológicas agilizam e dão precisão
aos processos de decisão. São plataformas com games para
seleção e desenvolvimento de pessoas, avaliação
por competências e sistemas que comparam variáveis distintas
- como resultado de performance e salários. O E-Social impõe
a utilização de parte dessas ferramentas e estimula a adoção
de um novo posicionamento na gestão efetiva das pessoas, com redução
de riscos, especialmente os jurídicos.
A
playlist com os vídeos do 13º Encontro Nacional dos Profissionais
de Recursos Humanos da Previdência Complementar Fechada está
disponível em :https://goo.gl/Quxq1j Com esta série o acervo
da TV ABRAPP chega a 1.473 vídeos e 191 mil visualizações.
A TV ABRAPP é uma construção coletiva que se realiza
com a contribuição de todos. Participe você também.
Inscreva-se no canal da TV ABRAPP: www.youtube.com/abrapp e compartilhe
nosso conteúdo pelas redes sociais. (Eliane Miraglia - Diário
dos Fundos de Pensão-21.06)
ANS
divulga novos dados sobre realização de procedimentos
A Agência Nacional
de Saúde Suplementar (ANS) acaba de tornar disponível uma
nova versão do D-TISS, painel interativo que permite pesquisas sobre
a quantidade de determinados procedimentos realizados por beneficiários
de planos de saúde e os valores médios cobrados por essas
consultas, exames e cirurgias. As novidades desta versão são
as inclusões das pesquisas por Porte da Operadora, do item Visão
Financeira na área sobre os Procedimentos Hospitalares que permite
a visualização dos valores médios dos procedimentos
hospitalares, e do item CID (Classificação Internacional
de Doenças), que permite que o usuário confira a quantidade
de prestadores que tratam determinada patologia (gráfico de barra),
por competência, e a quantidade de procedimentos realizados por tipo
de patologia (no mapa).
Para Michelle Mello, diretora
adjunta da Diretoria de Desenvolvimento Setorial da ANS, “o D-TISS é
uma ferramenta que dá transparência aos dados de custo e utilização
dos procedimentos realizados pelos beneficiários dos planos de saúde,
permitindo uma análise regionalizada da produção assistencial
no setor”. Atualmente, o banco de dados do D-TISS conta com quase 3 mil
procedimentos, provenientes de informações enviadas para
a ANS por operadoras e prestadores de serviços de saúde por
meio da TISS – Troca de Informação em Saúde Suplementar.
Estão disponíveis na base de consulta os dados de janeiro
a dezembro de 2016. Os dados disponibilizados nesta versão correspondem
a 901 operadoras de planos de saúde.
Os procedimentos podem ser
consultados tanto pelo código TUSS (Terminologia Unificada da Saúde
Suplementar) quanto pelo nome, aplicando?se filtros por unidade da federação
(UF), faixa etária, sexo, porte da operadora e competência
(período da pesquisa). A visualização dos dados se
dá por meio de gráficos e mapas e os arquivos com a base
de dados estão disponibilizados para download, por tipo de atendimento
– hospitalar ou ambulatorial – e por unidade da federação
(UF), mantido o sigilo da identificação dos prestadores,
operadoras e beneficiários.
Sobre o D-TISS
O D-TISS (Detalhamento da
Troca de Informações de Saúde Suplementar) foi lançado
pela ANS em dezembro de 2015. A ferramenta reúne informações
de grande importância para a melhor compreensão do sistema
de saúde, permitindo acesso aos dados de frequência de eventos
em saúde e suas despesas, por variáveis demográficas
e por unidade federativa.
Por meio de um mecanismo
amigável de busca por palavra-chave, o usuário do sistema
identifica o procedimento; em seguida, tem acesso à quantidade realizada
e ao número de prestadores que realizaram aquele procedimento. Essas
informações poderão ser filtradas por Unidade da Federação
(UF), sexo, faixa etária, porte da operadora e/ou competência.
Há ainda a possibilidade de obtenção de dados na forma
de mapa, no qual é possível identificar frequências
por UF e por prestador.
Em relação
à visão financeira, o D-TISS possibilita o acesso aos valores
da despesa média dos procedimentos e sua dispersão, com a
apresentação dos dados selecionados em gráfico box-plot.
Os filtros por UF, faixa etária, sexo, porte da operadora e competência
também poderão ser utilizados.
Há, ainda, a apresentação
de informações de indicadores internacionais (OCDE) relacionados
aos procedimentos, quando disponíveis. Desse modo, busca-se integrar
os dados de utilização dos serviços de saúde
com informações técnico-científicas que apoiem
a tomada de decisão de todos os agentes, propiciando uma visão
integrada dos eventos inseridos no setor de saúde suplementar e
os conhecimentos científicos na área de saúde.
O Padrão TISS
O objetivo da TISS é
padronizar as ações administrativas e subsidiar as ações
de avaliação e acompanhamento econômico-financeiro
e assistencial das operadoras de planos privados de assistência à
saúde. As informações sobre as trocas eletrônicas
de dados de atenção à saúde dos beneficiários
de planos são enviadas mensalmente pelas operadoras de planos privados
desde setembro de 2014. A partir delas, a ANS dispõe de um banco
de dados significativo referente a toda produção assistencial
da saúde suplementar.
A exploração
e a tabulação desses dados possibilitam a geração
de uma gama de informações que, ao serem disponibilizadas
para a sociedade, garantem transparência e contribuem para a qualidade
e para a concorrência setorial. (ANS)
Iess:
Mais de um milhão deixam de contar com plano de saúde
O mercado brasileiro de
planos de saúde encerrou maio com mais uma retração:
queda de 2,2% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Isso significa a perda de pouco mais de 1 milhão de vínculos,
o que reduz a 47,36 milhões o total de beneficiários de planos
médico-hospitalares no país. Os números integram a
nova edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários
(NAB), produzida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar
(Iess).
Apesar de não haver
um número fechado para o saldo de empregos formais em maio, os resultados
apontados pela NAB estão em ordem com a retração do
total de postos de trabalho registrada em abril, de 2,8%, de acordo com
dados do MTE. A NAB aponta, ainda, que apenas nos últimos três
meses, 221,4 mil vínculos foram rompidos em todo o país.
Retração de 0,5%.
"Enquanto a situação
econômica do país não mudar e, principalmente, o saldo
de empregos voltar a crescer, provavelmente não teremos uma recuperação
dos vínculos perdidos ao longo dos últimos anos. Ainda não
há indicação segura de que o mercado irá mudar
a tendência e retomar o crescimento nos próximos meses", analisa
o superintendente-executivo do Iess, Luiz Augusto Carneiro.
Enquanto o total de beneficiários
de planos médico-hospitalares está caindo, o de planos exclusivamente
odontológicos está crescendo. Entre maio deste ano e o mesmo
mês do ano passado, foram firmados 1,6 milhão de novos vínculos
com planos de saúde exclusivamente odontológicos no Brasil.
Alta de 7,7%. Apenas nos últimos 3 meses o segmento registrou a
chegada de 437,8 mil novos beneficiários, 2% a mais do que em fevereiro.
Carneiro explica que apesar
de ter superado a marca dos 22,5 milhões de beneficiários,
o segmento ainda conta com menos da metade do total de vínculos
médico-hospitalares. Ou seja, ainda está longe de ser maduro
e tem mais margem para crescer. Os custos mais "atraentes" do que o de
planos médico-hospitalares também são um diferencial.
"As famílias têm mais facilidade de acessar esse serviço,
mesmo com a redução da renda média; enquanto as empresas,
mesmo em um momento de crise econômica, enxergam nos planos exclusivamente
odontológicos um benefício com custo mais acessível
para oferecer aos seus colaboradores", analisa. (Jornal Monitor Mercantil)