Previdência
- Clipping de Notícias - 24.10.2014
Notícias dos principais jornais sobre
o segmento de Previdência em seu e-mail diariamente
(Caso
deseje cancelar o recebimento deste material - favor retornar mensagem
com esta finalidade. Gratos)
A UniAbrapp - Universidade Corporativa da Previdência Complementar tem sua estrtura definida: A Diretoria Executiva é composta pelo Presidente - Luiz Paulo Brasizza (Volkswagen), Vice-presidente - Jussara Salustino (Ecos), Diretor Administrativo e Financeiro - Luiz Carlos Cotta (Faeces) e Diretor Acadêmico - Nairam Felix de Barros (Agros). O Conselho Deliberativo tem como Presidente - José Ribeiro Pena Neto (Forluz), Vice-presidente - Carlos Alberto Caser (Funcef) e membros Luís Ricardo Marcondes Martins (OABPrev-SP), Sérgio Iunes Brito (Economus) e Liège Oliveira Ayub (Sabesprev). Já o Conselho Fiscal ficou assim integrado: Presidente - Maurício de Paula Guimarães (OABPrev-PR) e membros- Jarbas de Biagi (Banesprev) e João Bosco Barros (Previrb). O modelo de governança da UniAbrapp foi desenhado de modo a manter a universidade em sintonia com a Abrapp e suas associadas, estando inclusive prevista a figura do “golden share”, através da qual a Associação reserva para si a última palavra em uma decisão.
AssPreviSite
Transferência
de Gestão: A construção anda
Das
quatro comissões temáticas criadas pelo Conselho Nacional
de Previdência Complementar (CNPC), a primeira vem tratando das questões
associadas aos rearranjos societários, cisão, fusão,
incorporação e transferência de gestão, sendo
o foco colocado num primeiro momento sobre o último desses temas.
Embora se sinta o desejo de se caminhar sem pressa, menos por falta do
sentimento de urgência e mais pelo cuidado em aprofundar as análises,
existe a expectativa de que o assunto entre na pauta da reunião
ordinária que o CNPC fará em dezembro. Poderá
haver outra extraordinária antes, mais exatamente no próximo
dia 29, mas nesta se tratará apenas da precificação
de ativos e passivo e do novo desenho da certificação.
Em
relato que fez para a Diretoria da Abrapp, o Vice Presidente do Conselho
Deliberativo e nosso representante na Comissão Temática 1
do CNPC, Reginaldo José Camilo, explicou que a questão da
troca de gestores, por ser o fenômeno mais comum, é o que
mais preocupa e por essa razão passou à frente dos demais.
Mesmo assim o avanço nas discussões foi retardado por ser
este um ano eleitoral e pela prioridade dada a questões sem dúvida
mais urgentes, como a precificação de ativos e passivo.
De
qualquer modo, já se saiu do lugar, uma vez que perto de 45% de
uma nova minuta a respeito da troca de gestores já está redigida.
Há, é verdade, controvérsia em torno da visão
da PREVIC sobre aproveitar na nova redação o que se
fez no passado relativamente ao normativo que rege a retirada de patrocinadora.
Discute-se também a necessidade de se liquidar ou não ativos
e de se transferir a titularidade do que está no CNPJ do gestor
que está sendo substituído.
Para
o advogado Roberto Messina, que tem acompanhado o assunto de perto e conhece
bem o pensamento da Abrapp a respeito, o tema transferência de gestão
segue despertando interesse no sistema fechado de previdência complementar,
demandando inclusive indagações sobre a oportunidade e conveniência
de sua regulamentação pelo CNPC. A razão disto é
a transformação que vimos percebendo no segmento, a partir
do momento em que os custos de gestão e a crescente complexidade
das atividades de administração de planos de benefícios
começaram a sugerir que soluções mais racionais fossem
buscadas.
Eficiência
“Com
efeito”, nota Messina, “com o desenvolvimento do segmento fechado e a necessidade
de buscar-se, cada vez mais, eficiência, é natural que patrocinadores
– atuais e candidatos a sê-lo – comecem a fazer contas avaliando
opções que apresentem melhores condições, num
processo de comparação que, de resto, permeia todas as decisões
econômicas a serem tomadas: o ser humano compara e o sistema fechado
de previdência complementar não poderia ficar fora dessa regra”.
Já
em 2005 Messina estudou o tema e se recorda de já então perceber
que a legislação em vigor não fornecia um terreno
seguro para a tomada de decisões. De lá para cá o
desafio só fez crescer no que concerne à administração,
investimentos e processos internos, numa época em que de tudo se
exige qualidade e custos adequados.
“Penso,
ainda, que à par da importância do tema, também é
necessário não esquecer de que qualidade de gestão
não é o único elemento motivador da transferência
de planos de benefícios para novos gestores, mas aliado a isto
há de se notar uma adequada relação custo/benefício,
impondo aos candidatos a tanto que tenham a condição de bem
avaliar as opções disponíveis e, ao mesmo tempo, servindo
de estímulo a que cada fundo de pensão reveja sua estrutura
organizacional, marcadamente com o olhar na Resolução CGPC
nº 13, de 2004”, observa Messina. Sem esse exercício, as entidades
terão dificuldade em aparecer como destino da gestão nesses
processos de transferência.
Para
Messina, a norma a ser expedida certamente contará com a soma de
esforços e de visões dos membros do CNPC, sobretudo
dos representantes da chamada sociedade civil (representação
dos participantes e assistidos, dos patrocinadores e instituidores e da
própria ABRAPP), para assim “dar continuidade ao processo
democrático e plural que presidiu a expedição da Resolução
CNPC nº 11, de 2013” (Diário dos Fundos de Pensão)
Real
Grandeza: Comunicado - Plano CD
A
respeito das questões apresentadas recentemente por alguns participantes,
sobre reflexos das oscilações do cenário econômico
na cota patrimonial do Plano de Contribuição Definida (CD),
a Real Grandeza esclarece que:
1
- A variação negativa de 7,3% na cota patrimonial
do Plano CD entre agosto e setembro de 2014 está relacionada às
oscilações do cenário econômico, que afetaram
as bolsas e o mercado de juros, impactando os planos da Real Grandeza,
bem como de outras fundações, até mesmo bancos, empresas
e investidores pessoas físicas.
2
- Apesar de ter sofrido retração de 7,3% no valor das
cotas do Plano CD entre agosto e setembro deste ano, informamos que de
janeiro a setembro de 2014, tais cotas se valorizaram em 9,7%, valor este
acima da meta dos investimentos e fruto de decisões estratégicas
acertadas.
3
- O histórico da valorização da cota do Plano
CD evidencia superioridade do ganho quando comparado ao IGP-DI –índice
que compõe a meta de rentabilidade do plano – e até mesmo
em relação à meta do plano.
4
- Aproximadamente 70% do patrimônio da Real Grandeza está
alocado em NTNs, que são títulos públicos federais,
ativo com menor risco de mercado, com expectativa de retornos de longo
prazo superiores às metas estabelecidas.
5
- Os investimentos da Real Grandeza são lastreados em estratégias
de longo prazo com foco em segurança e no pagamento dos benefícios
contratados, não sendo efetuadas mudanças de estratégias
em virtude de eventos conjunturais de curto prazo.
6
- As perdas verificadas com o ativo “Banco Santos” ocorreram em 2005,
impactando apenas o Plano de Benefício Definido (BD) e nada interferiram
no resultado do ano de 2014 dos Planos da Real Grandeza.
7-
Por fim, é franqueado a todos os participantes da Real Grandeza
o acompanhamento da rentabilidade dos investimentos por meio do endereço
eletrônico www.frg.com.br. A carteira de investimentos pode ser acompanhada
através do endereço eletrônico da CVM www.cvm.gov.br.
Dúvidas adicionais poderão ser encaminhadas para a Gerência
de Relacionamento com o Participante (GRP) através do e-mail grp@frg.com.br
ou do telefone 0800 28 26 800. (REal Grandeza/AssPreviSite)
Banesprev:
Comunicado
Participantes
optantes pelo Autopatrocínio ou BPD
Senhores
(as) participantes optantes pelo Autopatrocínio ou BPD:
Informamos
que a cobrança referente a novembro para o Plano III ocorrerá
em 28/11/2014 e para os planos I, II e IV ocorrerá em 01/12/2014.
Os termos de opção que chegarem ao Setor de Contribuições
até 13/11/2014 terão sua cobrança ainda na data mencionada
e os demais pedidos somente entrarão na cobrança de dezembro/2014.
Informamos
ainda que solicitações com opção de pagamento
por boleto bancário ou qualquer outro evento dos participantes que
possuem cobrança por boleto bancário serão aceitas
até 07/11/2014.
Solicitações
de Resgate/Portabilidade:
Aproveitamos
para informar que, os pagamentos de resgates referentes a novembro, serão
efetuados em 28/11/2014, para as solicitações que chegarem
ao Setor de Contribuições até 13/11/2014.
Para
os casos de portabilidade, as solicitações devem ser encaminhadas
para análise. Estando a documentação e informações
corretas, a transferência será efetivada até o quinto
dia útil do mês subsequente à data do protocolo do
Termo de Portabilidade.
Lembramos
que para casos com data de rescisão contratual em novembro, qualquer
que seja a opção efetuada, a mesma será processada
no final do mês subsequente, ou seja, no final de dezembro/2014.
(Banesprev/AssPreviSite)
Fundação
Cesp: Alteração de regulamento
Andamento
do processo de alteração no regulamento do PSAP/Transmissão
Paulista
No
dia 22 de outubro último a Funcesp enviou o dossiê sobre a
proposta de alteração do regulamento do PSAP/Transmissão
Paulista à PREVIC, por ter sido considerado apto para aprovação
por aquela Superintendência. A aprovação definitiva
das alterações deverá ocorrer nos próximos
dias.
Você
poderá acompanhar o desdobramento deste processo aqui mesmo pelo
portal.
Para
relembrar as alterações propostas no regulamento do PSAP/Transmissão
Paulista acsse o link
http://www.prevcesp.com.br/wps/portal/!ut/p/c1/
04_SB8K8xLLM9MSSzPy8xBz9CP0os3gDCyNfX09fF2cnAxMPA0N3F0sDKADKR2LKW5rB5fHr9vPIz03VL8iNKAcA9DOnng!!/
dl2/d1/L2dJQSEvUUt3QS9ZQnB3LzZfVlFQTjJDMDIwR0xPNzBJVlE4MDBEQTBHODQ!/?noticia=44
(Fundação Cesp/AssPreviSite)
Infraprev:
Questionário de comunicação no portal
O
INFRAPREV enviou uma pesquisa de comunicação por e-mail para
todos os participantes, aposentados e pensionistas que têm correio
eletrônico cadastrado no Instituto. Mas o questionário também
está disponível no portal, o 5º banner em destaque,
que deve ser respondido até 24 de outubro, sexta-feira.
O
objetivo da pesquisa é fazer um Diagnóstico Estratégico
de Comunicação para gerar uma visão ampliada e sistêmica
sobre a ação da comunicação nos produtos, serviços,
projetos, processos e relacionamentos do INFRAPREV.
Para
o levantamento dos dados, além da pesquisa com participantes, estão
sendo feitas entrevistas com a diretoria, conselhos deliberativo e fiscal,
representantes dos patrocinadores e instituidores e aplicação
de questionário para empregados.
O
resultado da avaliação com todos os stakeholders vai contribuir
para a elaboração do Planejamento de Comunicação
Integrada do INFRAPREV que prevê:
•
fortalecer a participação da comunicação no
tratamento das grandes questões organizacionais;
•
promover o interesse das lideranças em relação aos
processos de comunicação;
•
gerar mecanismos que tornem mais clara a estratégia da empresa para
os stakeholders;
•
criar indicadores de resultados das ações de comunicação
e relacionamento e
•
reforçar a comunicação formal, reduzindo os impactos
da comunicação informal negativa. (Infraprev/AssPreviSite)
Funpresp-Jud:
Evento marca 1º. ano
Entidade
comemora primeiro aniversário e lança campanha de comunicação
No
evento, PGR e presidente do STF destacaram parceria do Judiciário
e MP na valorização das carreiras
O
presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowisk, o procurador-geral
da República, Rodrigo Janot, participaram na manhã de 22
de outubro de solenidade que comemorou o primeiro ano de vigência
do Plano de Benefícios da Fundação de Previdência
Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário
- Funpresp-Jud , completado em 14 de outubro. Hoje, a entidade conta com
98 patrocinadores, cerca de mil participantes e patrimônio de R$
28 milhões, sendo quase R$ 3 milhões de contribuições
que compõem o Plano de Benefícios.
A
cerimônia ainda foi prestigiada pelos presidentes do Tribunal Superior
do Trabalho, Antonio José de Barros Levenhagem, do Tribunal
de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, Getúlio
de Moraes Oliveira, pelo Procurador-Geral da Justiça Militar, Marcelo
Weitzel, pelo Diretor Superintendente da Previc, Calos de Paula e outros
diretores do órgão fiscalizador, pelo presidente da
Funpresp-Exe, Ricardo Pena, por membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal
da Funpresp-Jud e por Diretores-Gerais, Secretários de Gestão
de Pessoas e de Comunicação dos órgãos patrocinadores
da entidade.
O
presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, classificou
a criação da Funpresp-Jud como iniciativa de sucesso e destacou
a parceria entre Poder Judiciário e Ministério Público.
“Temos uma longa relação que vem se estreitando, notadamente
nas questões de interesse comum, como orçamento e valorização
dos servidores”.
O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot observou que a criação
da Fundação é importante para os novos membros e servidores,
e também para os antigos. “Precisamos entender que a Funpresp-Jud
veio para suprir uma lacuna voltada aos novos servidores, mas também
para consolidar a situação daqueles enquadrados no regime
próprio. A solidez da fundação irá reduzir
a pressão por eventuais mudanças dos regimes anteriores”.
Para
a diretora-presidente da Funpresp-Jud, Elaine Castro, os últimos
doze meses serão lembrados pelo esforço e profissionalismo
das pessoas que acreditaram na missão da entidade e contribuíram
para que o projeto fosse convertido em realidade.
A
Funpresp-Jud aproveitou a oportunidade para homenagear algumas pessoas
que ajudaram a construir a fundação e que serão sempre
parte da sua história. O secretário-geral do MPU e conselheiro
deliberativo, Lauro Cardoso, o atual diretor-geral do Supremo, Amarildo
Vieira de Oliveira, que trabalhou como Diretor de Administração
da entidade e Wellington Geraldo Silva, ex-presidente do Conselho Deliberativo
foram homenageados pela instituição.
A
solenidade também teve o propósito de lançar a campanha
de comunicação com o objetivo de esclarecer e potencializar
a divulgação dos benefícios e das vantagens de aderir
à Funpresp-Jud. (Funpresp-Jud/AssPreviSite)
Previ:
Um plano de R$ 5 bilhões - PREVI Futuro
Última
edição da Revista traz matéria sobre o PREVI Futuro,
um dos 20 maiores planos de previdência do país
O
PREVI Futuro ultrapassou no último mês de junho a marca de
R$ 5 bilhões em patrimônio. O crescimento impressiona e pode
ser explicado por se tratar de um Plano em fase de acumulação.
O perfil etário é jovem, o número de participantes
é grande e o índice de adesão entre os novos funcionários
do Banco do Brasil é alto. Ao final de 1999, pouco mais de um ano
após a sua criação, o Plano era o 272º no ranking
nacional da Abrapp. Hoje, a PREVI orgulha-se de vê-lo como o 19º
maior plano de previdência fechada no mesmo ranking.
Leia
a matéria completa na edição 179 da Revista PREVI
e conheça as ferramentas que podem ajudar o participante a montar
uma estratégia para alcançar o benefício adequado
aos seus objetivos pessoais.
A
última edição da Revista também traz matérias
sobre o Empréstimo Simples, um perfil comparativo entre os participantes
da PREVI e a população brasileira e uma reportagem especial
sobre como se preparar para a aposentadoria com o tempo como aliado.
Leia
a versão digital da Revista PREVI através do link
http://www.previ.com.br/noticias/boletins/revista_201408_179/179
Se
essa é normalmente sua preferência, acesse a opção
Seu Cadastro no autoatendimento e desmarque o envio pelo correio da versão
impressa. (Previ/AssPreviSIte)
CBS
Previdência: 7ª edição da revista “CBS em foco”
Já
está no ar a edição número 7 da revista CBS
em foco. Neste bimestre, a matéria de capa traz uma reportagem sobre
o aniversário de 25 anos do Sider Shopping, empreendimento da CBS
que está em processo de revitalização.
Além
disso, a publicação conta com informações sobre
o reconhecimento de um profissional da CBS no 9º Prêmio ANCEP,
dicas de saúde e cenários e resultados financeiros.
Para
conferir o conteúdo completo, acesse o item “Revista CBS em foco”,
disponível no menu lateral do site www.cbsprev.com.br. Boa leitura!
(CBS Previdência/AssPreviSite)
Prevdata:
Resultado do concurso de fotografia
Concurso
Fotografia Prevdata 2014 – Saiu o resultado!
Após
minuciosa avaliação, o Concurso de Fotografias da Prevdata
chegou ao fim. Foram 488 fotos, enviadas por 116 participantes, avaliadas
por cinco julgadores..
A
Comissão Julgadora foi composta por dois empregados da Prevdata,
um da Dataprev, uma profissional da agência de comunicação
que presta serviços à Prevdata e um fotógrafo convidado.
Nosso
tema, "Aposentadoria: o que torna sua vida mais feliz?”foi caracterizado
com criatividade e muita qualidade nas fotos enviadas.
Todas
as fotos inscritas agora fazem parte do acervo da Entidade, algumas serão
utilizadas no Calendário Prevdata 2015, outras poderão ser
utilizadas pela Prevdata em cartazes, folhetos, site, relatórios,
etc.
Os
três primeiros colocados serão premiados com vale compras
de R$1500,00, R$1000,00 e R$500,00, respectivamente.
Vencedores:
1º)
Maurício de Castro Oliveira – Brasília
2º)
Renato Luiz Salero Alencastro de Souza - Rio de Janeiro
3º)
Leonardo Dib Kaiuca - Rio de Janeiro (Prevdata/AssPreviSite)
Aerus:
Crédito para cumprimento de decisão
Crédito
extra prevê recursos para cumprir decisão favorável
a aposentados do Aerus.
Termina
na próxima quarta-feira (29) o prazo para apresentação
de emendas ao Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 31/14, que abre
crédito adicional de R$ 248,2 milhões para o Ministério
da Previdência Social cumprir sentença judicial favorável
aos aposentados e pensionistas do Instituto Aerus de Seguridade Social.
Em
19 de setembro, o desembargador federal Daniel Paes Ribeiro, do Tribunal
Regional da 1ª Região, concedeu sentença favorável
ao Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) e à Associação
dos Funcionários Aposentados e Pensionistas da Transbrasil obrigando
a União e o Aerus a manter os pagamentos de complementação
de aposentadorias, pensões e auxílios-doença a todos
os participantes.
Mesmo
a União tendo recorrido dessa decisão, terá de realizar
os pagamentos, sob pena de multa por atraso. O fundo de pensão Aerus
reúne aposentados e pensionistas das extintas companhias aéreas
Varig, Cruzeiro e Transbrasil. PrevTotal)
Instituto
Albaprev: Novo associado da Abrapp
O
Albaprev - Instituto de Previdência Complementar da Assembleia
Legislativa do Estado da Bahia era até agora a única entidade
do Nordeste não filiada à Abrapp.
Na
quarta-feira, teve o seu ingresso no quadro associativo aprovado pela Diretoria.(Diário
dos Fundos de Pensão)
Regimes
Próprios debatem gestão da Previdência
Grupos
de trabalhos se reúnem em Brasília para debater certificação
e censo previdenciário
Grupo
de Trabalho traça novas diretrizes para a modernização
e aprimoramento da gestão dos RPPS. Foto: Nicolas Gomes
Representantes
de Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) de Estados
e Municípios se reúnem em Brasília para discutir novas
diretrizes para a modernização e aprimoramento da gestão
dos RPPS. Os participantes estão divididos em dois grupos de trabalho
que foram constituídos a partir do Conselho Nacional de Regimes
Próprios de Previdência Social- CONAPREV e oficializados através
de portarias.
O
primeiro atua na certificação dos RPPS e tem como foco construir
parâmetros de Controles Internos e Externos, Governança Coorporativa
e Educação Financeira. O objetivo é traçar
diretrizes para uma gestão mais moderna e eficiente, criando referências
através de níveis de qualificação. A adesão
dos estados e municípios é voluntária e pode ser feita
de acordo com os níveis propostos. O Nível I da proposta
em debate lança requisitos mínimos de qualidade na gestão
e o Nível III parâmetros mais avançados.
O
segundo grupo se reuniu para debater a realização de um censo
previdenciário de servidores ativos de 14 municípios e dois
estados. O objetivo é digitalizar informações de servidores
da ativa e organizá-las em bancos de dados modernos. O trabalho
será realizado por empresa especializada após licitação.
Os municípios e estados foram escolhidos por meio de um edital público,
com critérios de qualificação para a escolha.
Proprev
II
Os
grupos de trabalho estão desenvolvendo atividades relacionadas ao
Programa de Modernização da Gestão da Previdência
Social (Proprev II), o programa é fruto de uma parceria entre o
Governo brasileiro e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
(Natália Oliveira - Ascom MPS)
Fundos:
Produção recorde da Vale
A
despeito da queda dos preços do minério de ferro neste ano,
a mineradora Vale anunciou ontem ter obtido produção recorde
de 85.7 milhões de toneladas do insumo noterceirotrimestre, frente
a idêntico período de 2013. Como justificativa para a boa
performance, a companhia mencionou em relatório de atividades o
início da produção de plantas industriais em Carajás
e Itabira, berço das operações da empresa na Região
Central de Minas. O volume produzido de janeiro a setembro, de 236,2 milhões
de toneladas de ferro, também foi o maior da história.
O
chamado Sistema Sudeste da Vale, que compreende as reservas mineiras de
ferro, contribuiu com 28.7 milhões de toneladas, representando 33,5%
do total. A produção da Samarco, que opera mina em Mariana,
também em Minas, da qual a Vale é acionista, somou 9,3 milhões
de toneladas nos nove primeiros meses do ano, 15% a mais na comparação
com 2013. (Estado de Minas)
Ancep:
Treinamento Outubro
A
Ancep irá realizar três novos treinamentos: “Seminário
Adequação às Novas Regras de Cálculo e Informação
de PIS e Cofins – EFD Contribuições em conformidade com a
Receita Federal do Brasil – RFB (Curitiba - hoje e Natal – 31.10.2014)”
o qual se propõe a imprimir maior transparência ao tema com
mais direcionamento aos tributos; “Seminário IFRS/IAS 19 : CPC 33
R1 aprovada pela Deliberação CVM 695/12: Cálculos;
Demonstrações; Interpretações e Entendimentos
Gerenciais (Rio de Janeiro – 28.10.2014 – no horário 13h30 as 17h30)”
tendo em vista que as empresas possuem normativo específico em relação
aos cálculos e à divulgação dos benefícios
concedidos aos empregados, conforme CPC 33 R1 – emitida pelo Comitê
de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e aprovada pela Comissão
de Valores Mobiliários – CVM conforme Deliberação
CVM Nº 695/12 e Conselho Federal de Contabilidade Resolução
CFC nº 1.425/13. A norma impõe regras especificas no que se
refere ao reconhecimento, cálculos e a respectiva divulgação
de passivos atuariais e despesas/receitas pelas empresas em decorrência
de seu patrocínio ou manutenção de planos de benefícios
pós-emprego e o “Curso Gestão Contábil nas EFPC –
Uma Estratégia para a Excelência – Foco na Certificação
em Contabilidade (Fortaleza – 23 e 24.10.2014 e Brasília – 20 e
21.11.2014)” cujo objetivo é oferecer aos profissionais do segmento
de previdência complementar uma oportunidade de reciclagem
e acúmulo de conhecimentos para certificação, notadamente
na área contábil e afins, tomando por base os conteúdos
do acervo do ICSS. Informações mais detalhadas sobre os treinamentos,
inscrições, equipe de expositores poderão ser obtidas
em www.ancep.org.br, pelo endereço eletrônico treinamento@ancep.org.br
ou pelos telefones (21) 2253-0464, 2516-5708 ou 2518-1469. (Diário
dos Fundos de Pensão)
Leitura e cultura
da previdência
Análise
da Seguridade Social 2013
A
publicação Análise da Seguridade Social 2013 está
disponível na página da ANFIP na internet, com acesso livre
(http://www.anfip.org.br/publicacoes/20140903125923_Analise-da-Seguridade-Social-2013_03-09-2014_Anlise-da-SS-2013-ntegra.pdf).
O
livro traz um estudo completo do comportamento das receitas do Orçamento
da Seguridade Social, bem como a utilização de seus recursos,
e demonstra, de forma contundente, que a Seguridade Social vem apresentando
superávit ano após ano.
A
Análise da Seguridade Social já está em sua 14ª
edição, constituindo uma referência no estudo detalhado
do sistema de Seguridade Social. Os números divulgados pelo governo
foram analisados de forma minuciosa para chegar a uma conclusão
importante: em 2013, o superávit foi de R$ 76 bilhões.
Além
desta informação central, a publicação aborda
os efeitos da crise mundial de 2008 sobre o Brasil e as políticas
anticrise adotadas, como as desonerações e renúncias
fiscais. Detalha as fontes de financiamento da Seguridade e as principais
despesas nas áreas de Saúde, Assistência Social e Previdência.
Trata ainda de outros fatores que impactam o sistema, como a DRU (Desvinculação
das Receitas da União), e reserva um capítulo para os Regimes
Próprios de Previdência Social.
Na
questão das desonerações da folha de pagamentos, a
ANFIP alerta: os valores desonerados não têm sido integralmente
repostos ao caixa da Seguridade Social. Para a Entidade, os custos das
medidas de desoneração devem ser arcados pelo Orçamento
Fiscal, e não pela Seguridade Social – que tem recursos destinados
a importantes projetos voltados para a sociedade nas áreas de Assistência
Social, Saúde e Previdência Social. (Anfip)
Notícias
de Interesse do Segmento Previdenciário
SAS, Qd.01, Lt.02, Bl.N,
salas 802/804
Ed. Terra Brasilis –
Brasília-DF – CEP: 70.070-010 - Tel. (61) 3322-0410
Acordo
para concessão de auxílio-doença
M.J.B.S.
obteve acordo com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para deferimento
de auxílio-doença, com auxílio da Defensoria Pública
da União (DPU) em Recife (PE). O INSS propôs o acordo após
questionamento da DPU sobre a concessão do benefício, que
havia sido negado sob a alegação de que não se restou
configurada a incapacidade laborativa.
O
juiz federal substituto Rodrigo Maia da Fonte, da 14ª vara cível
da Justiça Federal em Pernambuco, homologou o acordo em que o INSS
reconhece a condição de incapacidade laborativa da assistida,
com o pagamento de 70% dos valores atrasados a partir do seu reconhecimento
em fevereiro de 2014, e a manutenção do auxílio-doença
pelo prazo de 120 dias até nova perícia médica com
reavaliações semestrais.
A
defensora pública federal Fernanda Cornélio, titular do 6º
Ofício Previdenciário em Recife, atuou no caso e ressaltou
que desde o início do agravamento da doença, época
em que mantinha a qualidade de segurada do INSS, e após a intervenção
cirúrgica, tentou por várias vezes retornar a sua rotina
de labor. “Mas foi vencida pelo avanço dos problemas decorrentes
da doença, deixando-a impossibilitada permanentemente para o trabalho,
apesar dos esforços empregados, ficando impossível conseguir
reingressar ao mercado de trabalho”, explicou.
Entenda
o caso
Ao
procurar assistência jurídica da DPU, M.J.B.S. afirmou que
sofre sequela de uma hérnia de disco lombar e que, apesar da cirurgia
para correção há dez anos, ficou com problemas irreversíveis,
entre eles, a perda do controle sobre as necessidades fisiológicas.
Relatou
que trabalhava como costureira em uma fábrica de roupas, mas foi
demitida da empresa após a cirurgia. M.J.B.S. disse que, devido
às dores que sente, não conseguiu passar mais de três
meses contratada. Em virtude do indeferimento administrativo do INSS do
pedido de auxílio-doença em 2004, a assistida foi obrigada
a retornar ao trabalho, motivo pelo qual passou a laborar como autônoma,
já que nenhuma empresa lhe contratava e necessitava garantir o seu
sustento e dos cinco filhos. Entretanto, diante de suas reais impossibilidades
laborais, realizou novo requerimento administrativo em agosto de 2013,
o qual foi novamente indeferido, diante da não constatação
de incapacidade laborativa. (Âmbito Jurídico)
Projeto
cria auxílio-doença para cuidar de familiar
Aguarda
recebimento de emendas na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) projeto
da senadora Ana Amélia (PP-RS) que institui o auxílio doença
parental. O PLS 286/2014 garante o pagamento de auxílio-doença
ao segurado por motivo de doença do cônjuge, dos pais, dos
filhos, do padrasto, madrasta, enteado, ou dependente que viva a suas expensas
e conste da sua declaração de rendimentos. O pagamento, por
até 12 meses, depende da comprovação por perícia
médica.
Segundo
Ana Amélia, a matéria busca dar tratamento isonômico
aos segurados do Regime Geral de Previdência Social em relação
aos servidores públicos abrangidos por regime próprio. Nos
termos da Lei 8.112/1990, pode ser concedida licença ao servidor
"por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais,
dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a
suas expensas", mantida a remuneração por até 60 dias.
"Parece
existir então o que se chama de proteção insuficiente
no que concerne aos segurados do regime geral, o que não se pode
permitir", disse.
Ana
Amélia explica que o pagamento do benefício nos moldes defendidos
seria uma forma de economia aos cofres públicos, já que a
presença do ente familiar pode auxiliar em diversos tratamentos
e diminuir o tempo de internação do paciente.
Apesar
de o projeto estabelecer um limite máximo de doze meses para a concessão
do auxílio doença parental, a autora delega ao Poder Executivo
a regulamentação das situações que exigem menor
e maior tempo de acompanhamento. (Agência Senado)
Servidor:
Concessão de ajuda de custo
Limite
de prazo na concessão de ajuda de custo para deslocamento de servidor
é legítimo.
O
Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a limitação
de prazo para o recebimento da ajuda de custo prevista no artigo 53 da
Lei 8.112/90, por meio de normas infralegais, não ofende o princípio
da legalidade. A tese passa a orientar os tribunais de segunda instância
em recursos que discutem a mesma questão.
O
recurso julgado no STJ veio do Ceará. Um servidor público
federal, sem vínculo efetivo, nomeado para cargo em comissão,
ajuizou ação pedindo ajuda de custo no valor atualizado de
R$ 8 mil para retornar à sua cidade de origem após a exoneração.
Quando
foi nomeado para exercer o cargo em comissão de diretor de secretaria
da 15ª Vara da Seção Judiciária do Ceará,
ele recebeu ajuda de custo para o deslocamento de Fortaleza a Limoeiro
do Norte.
Antes
de terem decorrido 12 meses de sua nomeação, o servidor foi
nomeado, novamente, para o cargo de diretor de secretaria da 20ª Vara
da Seção Judiciária do Ceará, em Fortaleza.
Assim, pediu novo pagamento da vantagem para cobrir o deslocamento de Limoeiro
do Norte para a capital cearense.
O
pedido foi negado administrativamente. Entretanto, o juíz de primeira
instância deferiu o pedido do servidor. A União recorreu,
e o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) reformou
a sentença, considerando que é indevido o novo pagamento
da vantagem antes de decorridos 12 meses do recebimento da primeira ajuda.
“É de ser rejeitada a alegação de violação
ao princípio da legalidade, uma vez que a vedação
constante da Resolução CJF 461, de 2005, e do Ato 801, de
2005, do TRF5, decorre do princípio da moralidade administrativa,
tendo por fim evitar os pedidos de remoção com o propósito
específico de obtenção da vantagem pecuniária”,
afirmou o tribunal regional.
Condições
No
STJ, o ex-servidor afirmou que a decisão do TRF não se pronunciou
sobre a possibilidade de normas hierarquicamente inferiores contrariarem
a Lei 8.112, cujo artigo 56 não condiciona o pagamento a prazo de
permanência no cargo nem limita o número de concessões
da ajuda de custo.
Em
seu voto, o ministro Herman Benjamin, relator do caso, destacou que a Lei
8.112 expressamente autoriza que os critérios para concessão
da ajuda de custo sejam regulamentados por norma infralegal, razão
pela qual os valores e as condições para a concessão
do auxílio sempre foram fixados em regulamento. “Ao estabelecer
condições (que o vernáculo entende, entre outros sentidos,
como antecedente necessário), a lei permite restrições/limitações
que nada mais são que requisitos que qualificam o servidor para
o recebimento da indenização – e tal regulamentação
não é de competência exclusiva do presidente da República”,
disse o relator, citando precedentes do Supremo Tribunal Federal (STF).
Herman
Benjamin afirmou ainda que “a lei atribuiu benefícios, mas nunca
a possibilidade de abuso desses benefícios, sobretudo contra o patrimônio
público. Daí a legitimidade das duas disposições
em destaque neste recurso especial, na parte em que impõem condições
para a concessão do auxílio”. (STJ)
Recadastramento
INSS para aposentados 2014
Aposentados
e pensionistas têm até o dia 31 de dezembro para provarem
que estão vivos e continuar a receber o benefício.
O
recadastramento INSS para aposentados 2014 segue sendo realizado até
o final do ano, em todo o Brasil, procedimento que tem o objetivo de coibir
fraudes e pagamentos indevidos, aumentando a segurança para quem
realmente tem direito a receber o benefício.
Iniciado
em 2012, o recadastramento INSS é obrigatório para os beneficiários
que recebem por meio de conta corrente, poupança ou cartão
magnético, servindo também como uma forma de atualizar os
dados dos segurados. Através do procedimento, o beneficiário
“prova” que está vivo.
Segundo
o Instituto Nacional do Seguro Social, cerca de dois milhões de
aposentados e pensionistas ainda não se recadastraram (outros 30
milhões já realizaram o procedimento). Para esses, vale lembrar
que o prazo para se recadastrar no INSS termina no dia 31 de dezembro de
2014. (Agências)
Mais
velhos controlam contas
Entre
os endividados, os mais atabalhoados são os jovens. Pesquisa divulgada
esta semana mostra que quem tem entre 16 e 24 anos encontra mais dificuldade
para controlar a vida financeira: quatro em cada 10 jovens brasileiros
nesse faixa etária admitem não manter as contas em dia. Quanto
mais velho, maior a proporção de consumidores que conseguem
cuidar melhor dos gastos.
De
acordo com o Indicador de Educação Financeira, elaborado
pelo Serasa Consumidor em parceria com o Ibope, 62% dos entrevistados entre
25 e 34 anos dizem controlar bem as finanças. Entre 35 e 44 anos,
esse percentual sobe para 66% e, entre 45 e 54 anos, alcança 67%.
No grupo a partir de 55 anos, três quartos dos consultados pela pesquisa
garantem saber zelar pelo dinheiro.
Os
mais jovens, indica o levantamento, tendem a comprar de forma espontânea
e imediata. "A população desse perfil não costuma
planejar finanças de maneira consciente. Os jovens precisam evitar
agir por impulso, para que não sofram as consequências do
superendividamento", diz o superintendente do Serasa Consumidor, Júlio
Leandro.
A
operadora de telemarketing Aline Carvalho, 22 anos, se enrolou nas dívidas
assim que começou a trabalhar. "Consegui o primeiro emprego e exagerei.
Comprei roupas, calçados, computador", conta.
Nos
primeiros meses de trabalho, Aline acumulou R$ 1 mil de contas atrasadas.
O nome ficou sujo e, somente um ano depois, a jovem teve condições
de procurar as empresas para renegociar os débitos e tentar quitar
de vez as pendências. "Aprendi a lição. Estou consciente
e procuro não gastar tanto", comenta. (Diego Amorim - Correio Braziliense)
IED
mostra declínio
O
investimento estrangeiro direto (IED) caiu 23% nos países da América
Latina e do Caribe no primeiro semestre de 2014. O valor totalizou US$
84 bilhões, informou ontem a Comissão Econômica para
a América Latina e o Caribe (Cepal). Grande parte da queda se concentra
no México, país que recebeu investimento de apenas US$ 9
bilhões neste ano, com recuo de 66% em relação a igual
período de 2013. Em nível global, contudo, o organismo das
Nações Unidas estima que os fluxos vão aumentar 10%
em relação ao ano passado, graças ao investimento
recebido por países desenvolvidos.
A
Cepal explicou que o declínio do IED para América Latina
e Caribe é decorrente da ausência de grandes aquisições
de empresas durante o primeiro semestre para compensar as operações
realizadas no mesmo período do ano passado. Também houve
redução de investimentos em mineração, em função
da queda dos preços dos metais no mercado internacional.
No
Brasil, houve aumento de 8% no IED durante os primeiros oito meses de 2014
em relação ao mesmo período de 2013. O Brasil recebeu
investimentos de US$ 42 bilhões de janeiro a agosto, e as estimativas
indicam que o volume anual será semelhante ao registrada no ano
anterior, de US$ 64 bilhões. Os investimentos brasileiros diretos
no exterior, durante o período, foram positivos pela primeira vez
desde 2010. (Correio Braziliense)
Mercado
vê Selic estável este mês
Mas
diverge sobre rumo futuro
O
desfecho da corrida presidencial, seja qual for, não deixaria economistas
e investidores tão surpresos quanto uma possível alteração
da taxa básica de juros no encontro do Comitê de Política
Monetária (Copom) na próxima semana (dias 28 e 29).
Qualquer
outra decisão que não a permanência da Selic em 11%
ao ano não apenas seria incongruente com os reiterados sinais emitidos
pelo Banco Central (BC) em seus documentos oficiais como causaria estranheza
dada a indefinição sobre a condução da política
econômica em 2015 - seja em caso de reeleição de Dilma
Rousseff (PT), seja com a vitória de Aécio Neves (PSDB).
Todos
os 32 economistas ouvidos pelo Valor apostam em manutenção
da taxa básica na semana que vem. Desse elenco de profissionais,
27 também veem Selic em 11% no fim deste ano, enquanto três
projetam alta de 0,25 ponto percentual em dezembro, para 11,25% ao ano,
em caso de reeleição; e dois trabalham com aperto monetário
ainda neste ano seja quem for eleito.
Quando
o horizonte se alarga, observa-se uma dispersão maior das projeções.
Dos 32 economistas, 17 projetam alta da Selic em 2015 seja qual for o presidente;
9 trabalham com manutenção; 5 condicionam a alta ao resultado
do pleito e 1 não tem estimativa.
O
Itaú Unibanco trabalha com Selic a 11% na semana que vem, no fechamento
de 2014 e também de 2015. Caio Megale, economista da instituição,
não vê o resultado da eleição interferindo na
decisão do colegiado, mas reconhece que pode interferir no comunicado.
"Se mudar o comunicado é para indicar inflação mais
pressionada e dar um viés de alta que o diretor Carlos Hamilton
Araújo já deu na apresentação do Relatório
de Inflação." O economista-chefe do Banco Fator, José
Francisco de Lima Gonçalves, alinha-se ao grupo que aposta em aperto
monetário em 2015 e vê como provável uma alta de 1
ponto da Selic. "O quadro geral, a ser tratado por qualquer governo, é
uma inflação com a mesma dinâmica, apesar do forte
ciclo de alta da Selic e da inegável desaceleração
da atividade", afirma Gonçalves.
Gonçalves
ressalta que os preços administrados (energia elétrica, combustíveis
e transportes) vão subir no ano que vem com qualquer presidente.
No caso de reeleição, pode haver uma depreciação
maior do real, o que pressionaria a inflação e exigiria uma
alta da Selic em ao menos 1 ponto percentual. Se a oposição
vencer, a alta do dólar tende a ser menor e vai haver mais "tolerância"
com a política fiscal, segundo Gonçalves. "Neste caso, a
alta de 1 ponto deve balizar a busca de 4,5% ou quase em prazo mais curto,
em meados de 2016", diz.
Para
Solange Srour, economista- chefe da ARX Investimentos, o aperto terá
que ser mais forte. Ela projeta Selic em 12,5% no fim do ano que vem, já
considerando uma política fiscal mais apertada, com um superávit
primário anual médio de 2% do Produto Interno Bruto (PIB)
no biênio 2015/2016, variação de 8% nos preços
administrados no ano que vem e taxa de câmbio perto de R$ 2,50. "
Qualquer mudança nessas hipóteses altera o valor final da
Selic", afirma Solange, ressaltando que é preciso um aperto de "no
mínimo" 1 ponto percentual caso o BC busque pôr a inflação
mais perto do centro da meta (4,5%) no fim de 2016.
O
economista-chefe da Arsa Investimentos, Sérgio Goldenstein, alinha-se
aos que veem a possibilidade de uma redução da Selic em 2015.
Caso seja adotada uma "política fiscal contracionista", o Banco
Central começa a cortar a Selic no segundo semestre do ano que vem
e a reduz para 10% ao ano. "A desaceleração da absorção
doméstica, o juro real acima do neutro, a perspectiva de boa safra
agrícola e a trajetória comportada dos preços das
commodities gerarão efeitos desinflacionários", afirma Goldenstein.
O
espaço para um relaxamento monetário pode ser eliminado,
diz o economista, se o governo não for "bem-sucedido na restauração
da credibilidade e a taxa de câmbio depreciar de forma expressiva".
Isso levaria o BC a deixar a Selic congelada em 11%. (Antonio Perez,
Lucinda Pinto e Angela Bittencourt - Valor Online)
O
desafio de equilibrar emprego e inflação
Controle
dos preços é um dos pontos de divergência entre os
candidatos Dilma e Aécio. Além de visões distintas
sobre a gravidade do problema, há debate sobre os impactos que medidas
para acalmar o dragão teriam na taxa de desemprego
A
saúde da economia brasileira preocupa. Com crescimento próximo
de zero, indústria patinando e desconfiança do empresariado
cada vez maior, tanto Aécio Neves (PSDB) quanto Dilma Rousseff (PT)
admitem que ajustes serão necessários no próximo ano.
Os dois presidenciáveis não concordam sobre as causas que
motivaram esse mal-estar e, principalmente, como combatê- las. Enquanto
o tucano defende a alta do juro para reduzir a inflação,
a petista argumenta que uma dose errada desse remédio pode causar
um problema ainda mais grave: aumento do desemprego.
SETEMBRO
TEM A TAXA MAIS BAIXA DESDE 2002
Principal
conquista econômica do governo, a manutenção do mercado
de trabalho aquecido é prioridade para os petistas. Em setembro,
o nível de desocupação chegou a 4,9%, o mais baixo
desde 2002, conforme divulgou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE). Para os tucanos, essa condição
cria o momento ideal para laçar o dragão e fazê-lo
voar mais baixo.
A
divergência entre os candidatos reflete também visões
opostas de especialistas acerca do tema.
-
A melhor alternativa para controlar a inflação neste momento
é a taxa de juro. O governo Dilma tentou outras estratégias,
segurando preços dos combustíveis, por exemplo, e não
deu muito certo. Isso não significa que o desemprego irá
aumentar. Durante o governo Lula, o juro subiu diversas vezes, e o desemprego
continuou caindo - avalia Roberto Elerry, professor de Economia da Universidade
de Brasília.
Celso
Pudwell, professor da Pontifícia Universidade Católica do
Rio Grande do Sul, discorda. Para o economista, aumentar o juro empurraria
a uma recessão:
-
A pressão internacional vai diminuir. Commodities e petróleo
estão recuando, e isso deve ajudar. O melhor, a essa altura, seria
esperar para elevar o juro. (CADU CALDAS - Zero Hora)
Inflação
ainda é preocupante
Quanto
ao desempenho da inflação, a Carta de Conjuntura do Instituto
de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) reconhece que o cenário
de aumento de preços no Brasil "vem se mantendo pressionado, em
patamar elevado". De acordo com os economistas, o índice oficial
(IPCA) fechará o ano em um nível superior aos 5,91% verificados
em 2013 - isto é, estará ainda mais próxima do teto
da meta perseguida pelo Banco Central, de 6,5%.
Estipulada
pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação
para este ano é de 4,5%, com tolerância de dois pontos para
mais ou para menos. A prévia da inflação oficial,
medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
-15 (IP-CA-15), divulgada esta semana, mostra que em 12 meses os reajustes
de preço acumulam alta de 6,62%, portanto, acima do teto da meta.
A principal influência veio do preço das carnes, que subiram
2,38% em outubro, no principal impacto individual no mês (0,06 ponto
percentual). Esse item já havia pesado sobre o IPCA de setembro,
uma vez que os preços da arroba do boi gordo em São Paulo
se aproximam da máxima histórica por conta da escassez de
animais para abate.
PEDALADAS
O
Ipea também cita o estranho desempenho das despesas federais com
programas sociais e previden-ciários ao longo do primeiro semestre
- as chamadas "pedaladas fiscais". O Tesouro atrasou o repasse de dinheiro
aos bancos, notadamente a Caixa Econômica Federal, que continuaram
realizando os pagamentos em dia de abono salarial, seguro-desemprego, benefícios
previdenciários e Bolsa Família. Os atrasos nos repasses
reduziram artificialmente as despesas federais. Após a revelação
da manobra, o Tesouro iniciou uma correção dessas "pedaladas"
em agosto e setembro, o que piorou o resultado fiscal do governo federal.
Sem
citar diretamente essas operações, o Ipea assinala que houve
"elementos in-comuns do lado das despesas". "Os mais relevantes foram os
pagamentos de abono e seguro-desemprego, que mais que dobraram, em termos
reais, em relação aos registrados em agosto de 2013, compensando
quedas expressivas ocorridas nos meses anteriores. (Estado de Minas)
IPC-S
em 0,49% na 3ª semana do mês
O
IPC-S aumentou 0,49% na terceira semana de outubro, igual à semana
anterior, segundo a FGV. As despesas com vestuário apresentaram
a maior elevação: de 0,6% para 0,8%. Em seguida estão
educação, leitura e recreação (de 0,04% para
0,19%); saúde e cuidados pessoais (de 0,53% para 0,59%); despesas
diversas (de 0,14% para 0,19%) e habitação (de 0,49% para
0,52%). (ABr/Brasil Econômico)
Estados
Unidos em equilíbrio
Quando
a conta corrente americana entrou em déficit em 1982, o Conselho
de Assessores Econômicos dos EUA previu déficits recordes
para anos seguintes, devido a déficits orçamentários,
a uma taxa de poupança nacional baixa e um a dólar supervalorizado.
Se os EUA não se ajustassem, entoaram analistas experientes, passariam
de maior credor do mundo a maior devedor. Muitos de nós temíamos
que os desequilíbrios fossem insustentáveis e poderiam terminar
em "aterrissagem brusca" para o dólar, se e quando os investidores
de todo o mundo se cansassem da moeda.
As
previsões sobre o endividamento estavam corretas. Com efeito, a
cada ano, há mais de três décadas, o Birô de
Análises Econômicas dos EUA (BEA, na sigla em inglês)
reportou um déficit em conta corrente. Apesar disso, devemos agora
nos perguntar se o déficit em conta corrente americana ainda é
um problema.
Para
início de conversa, os investidores do mundo declararam, alto e
bom som, em 2008, que não estavam preocupados com a sustentabilidade
dos déficits americanos. Quando a crise financeira mundial irrompeu,
os investidores afluíram para ativos em dólar, apesar de
a crise ter se originado nos EUA.
As
estatísticas históricas correntes disponíveis mostram
que em cada ano, de 1982 a 2000, a estimativa inicial de investimento internacional
líquida foi posteriormente revisada para cima, à medida que
os estatísticos foram descobrindo ativos no exterior
Além
disso, houve uma dose substancial de ajuste nos EUA a partir de 1982 -
por exemplo, as desvalorizações do dólar em 1985-1987
e 2002-2007 e os apertos fiscais em 1992-2000 e 2009-2014. O grande e recente
aumento na produção nacional de petróleo e gás
de xisto também contribuiu positivamente para a balança comercial.
Como
resultado, o déficit em conta corrente americano em 2013 havia estreitado
para metade, em dólar, desde seu pico em 2006, de 5,8% para 2,4%
do PIB. Essa é uma redução de dois terços,
quando expressa como percentagem da produção mundial.
Um
ajustamento simétrico também ocorreu na China, via apreciação
real de sua moeda e preços mais altos da mão de obra e da
terra. O superávit em conta corrente chinês atingiu o pico
- mais de 10% do PIB - em 2008 e, a partir de então, encolheu para
1,9% no ano passado.
Proponho
uma terceira razão, mais especulativa de por que pode ter chegado
a hora de parar de nos preocuparmos com o déficit em conta corrente
americano. É possível que, mensurados corretamente, os verdadeiros
déficits fossem menores do que os reportados, e até mesmo
que, em alguns anos, eles não existissem.
Todos
os anos, residentes nos EUA separam uma parte do que ganham com rendimentos
de investimentos no exterior - juros de investimentos em títulos,
dividendos de ações e lucros repatriados sobre investimentos
diretos - e os reinvestem lá mesmo. Por exemplo, as companhias reinvestem
lucros obtidos no exterior em suas operações, muitas vezes
para evitar pagar o elevado imposto de renda americano embutido na repatriação
desses ganhos. Tecnicamente, isso deve ser registrado como um superávit
maior na conta investimento-renda, correspondendo a maior aquisição
de ativos no exterior. Frequentemente isso é contabilizado corretamente.
Mas não há razão para julgar que isso sempre aconteça.
Menos
conhecido, porém, é um peculiar padrão nas revisões
da posição de investimento internacional dos EUA. As estatísticas
históricas correntes disponíveis mostram que em cada ano,
de 1982 a 2000, a estimativa inicial da posição de investimento
internacional líquida foi posteriormente revisada para cima, à
medida que os estatísticos foram descobrindo ativos no exterior
que antes não tinham como identificar. A partir de então,
as revisões subsequentes têm sido, algumas, positivas, e,
outras, negativas. Mas, apesar de levantamentos mais frequentes de carteiras
de ativos, em anos recentes, certas novas compras de ativos - por exemplo,
alguns mantidos em instituições de custódia estrangeiras
- continuam, muito provavelmente, não contabilizadas.
Os
números são, potencialmente, grandes. Os déficits
americanos em conta corrente reportados entre 1982 e 2013, com base em
revisões posteriores, totalizam US$ 9,5 trilhões. E apesar
disso, a deterioração da posição dos investimentos
internacionais americanos nesse período não foi muito superior
a metade desse montante (US$ 5,7 trilhões, se mensurada em relação
à estimativa revisada para 1981).
Certamente,
grande parte da discrepância pode ser atribuída a efeitos
cambiais: a partir de 1982, o valor em dólar de ativos no exterior
aumentou repetidamente, devido a aumentos no valor em dólar de moedas
estrangeiras e a aumentos do valor dos ativos em moeda estrangeira. Mas
parte da discrepância também reflete a descoberta de ativos
antes desconhecidos, alguns dos quais podem ter se originado de reinvestimento
de lucros no exterior.
Os
créditos antes "inexistentes" podem também ter sido originalmente
acumulados por outros meios. Por exemplo, as grandes empresas multinacionais
americanas por vezes praticam superfaturamento de suas importações
ou subfaturam suas exportações para reduzir seu imposto devido.
Consideremos
um exemplo (extremo, admito). Se a verdadeira renda de investimentos fosse
o dobro da declarada, a diferença teria sido reinvestida no exterior
no período de 1982 a 2000, e esses ativos teriam sido descobertos
em 2014, o que explicaria cerca de metade da revisão para cima na
posição dos investimentos internacionais líquidos
dos EUA.
Se
algo semelhante a essa subnotificação de lucros reinvestidos
ou de outros créditos na balança de pagamentos ocorreu no
passado, ainda pode estar ocorrendo hoje - especialmente tendo em vista
o comportamento das companhias americanas, expresso por "arbitragem" no
que diz respeito a suas obrigações com o fisco. E se a verdadeira
renda de investimentos for o dobro da reportada, o verdadeiro balanço
em conta corrente americano saiu do vermelho em 2009 e registra um superávit
a partir de então. (Jeffrey Frankel, tradução de Sergio
Blum - Valor Online)
Mercado Financeiro
Ibovespa
despenca 3,22%
Bolsa
zera ganhos acumulados no ano
Antecipando
pesquisas favoráveis à Dilma Reoussef, índice fechou
em mínima desde abril
A
perspectiva que pairou durante toda a semana no mercado financeiro do Brasil
se confirmou ontem: Dilma Rousseff (PT) ultrapassou Aécio Neves
(PSDB) na corrida ao Planalto. Pelo Datafolha, a petista está seis
pontos à frente, e pelo Ibope, a vantagem é de oito pontos.
À medida que as apostas pela troca de governo diminuem, o movimento
vendedor ganha força na Bovespa, principalmente em relação
às ações das estatais.
Murilo
Constantino A agenda econômica e o bom desempenho das bolsas externas
foram ofuscados pelas pesquisas e, em meio ao sentimento de aversão
ao risco, o Ibovespa terminou o pregão com queda de 3,24%, aos 50.713
pontos - o patamar mais baixo desde 15 de abril. Com o resultado, o índice
zerou os ganhos no ano, período em que agora acumula queda de 1,54%.
Somente esta semana, as perdas somam 8,99%. Ogiro financeiro na véspera
foi de R$ 11,4 bilhões. No mercado de câmbio, o dólar
disparou 1,35% e atingiu a maior cotação em nove anos, negociado
a R$ 2,514 na venda.
Diante
do aumento de possibilidade da reeleição de Dilma, alguns
analistas já precificam a vitória da petista. "Caso ela seja
eleita, teremos que esperar para saber qual será sua posição
emrelação à política econômica e quem
será o novo ministro da Fazenda. Poderia ser o Henrique Meirelles,
que tem umbomdiálogo como setor privado e está próximo
ao PT", avalia o analista da São Paulo Investments, Fabio Lemos,
para quem os erros cometidos no passado podem "não ser replicados
no futuro".
As
ações das estatais puxaram a queda do Ibovespa. O Banco do
Brasil caiu 9,11% e acumula queda de 22% nos últimos quatro pregões.
Petrobras PN recuou 7,22% e perde 19,28% na semana. Eletrobrás ON,
por sua vez, recuou 6,71% e desvaloriza 18,45% na semana. À frente
dos ganhos, Fibria ON, beneficiada pelo avanço do dólar,
subiu 6,56%.
Nos
Estados Unidos, o setor manufatureiro desacelerou em outubro para o menor
patamar em três meses. No mercado de trabalho, o número de
pedidos de auxílio desemprego subiu na última semana. ODowJones
subiu 1,32%, o S&P avançou 1,15% e o Nasdaq teve alta de 1,60%.
(Priscilla Arroyo - Brasil Econômico)
Dólar
passa de R$ 2,50
Moeda
atinge maior cotação desde de 2008
O
dólar atingiu a maior cotação desde 4 de dezembro
de 2008 e a Bolsa de Valores entrou no negativo no resultado acumulado
do ano com as especulações eleitorais. Após o fechamento
do pregão, os rumores se confirmaram com a divulgação
das pesquisas do Ibope e Datafolha, indicando maiorvantagem de Dil-ma Rousseff
(PT) sobre Aécio Neves (PSDB), candidato preferido dos investidores,
por acenar com uma política econômica mais ortodoxa.
O
dólar chegou a subir mais de 1% e atingiu o nível de dezembro
de 2008, pouco depois do estouro da crise financeira global. Nofim do dia,
a moedaame-ricana fechou em alta de 0,84%, a R$ 2,5090. Em quatro dias
seguidos de alta, o dólar subiu 3%.
As
especulações aumentaram o volume de negócios no câmbio,
num mercado que tem sofrido com pouca liquidez, em meio à cautela
eleitoral. Neste pregão, foram negociados 390 mil contratos de dólar
para o mês seguinte. Na semana, até quarta-feira, a média
diária havia ficado em cerca de 270 mil contratos.
"Parece
que o mercado está alternando entre o modo de "especulação",
quando o mercado enche, e o modo de "prudência", quando o mercado
esvazia", dis-seo operador de câmbio da corretora B&T, Marcos
Trabbold.
Analistas
vêm apontando que o dólar tem enfrentado dificuldade para
se sustentar em níveis acima de R$ 2,50, patamar considerado mais
alinhado às condições atuais da economia. Mas a expectativa
é de que o clima de volatilidade continue hoje e na segunda-feira.
No câmbio, isso se traduziu na busca por dólares, com muitos
investidores antecipando a altapoten-cial para o dólar nasegunda-fei-ra,
caso as urnas confirmem a reeleição de Dilma.
"O
mercado está vivendo de especulação. Existe uma histeria
exacerbada", disse o operador Ovídio Pinho Soares, da Icap Corretora.
"O clima é de possibilidade de parada de negociação
(por variações fortes nas cotações) na segunda-feira,
com muita gente convicta de que isso pode acontecer. O dólar acelera
agora, com investidores já armando posição."
(Reuters/Fabrício de Castro e Claudia Violante - O Estado de S.Paulo)