Derrubada
do veto da Lei do ISS:
Reunião
no dia 21, em SP, trata dos
aspectos,
impactos e abrangência para as
operadoras
de saúde na operação e nos custos!
informações:
encontro@assprevisite.com.br
AssPreviSite
Marcelo
Caetano: Reforma protege os mais pobres
O secretário de Previdência,
Marcelo Caetano, afirmou nesta segunda-feira (5) que a reforma da Previdência,
em tramitação no Congresso Nacional, vai proteger as pessoas
de baixa renda. “A reforma impacta todos, mas o impacto maior é
no grupo de renda mais alta”, disse Caetano durante participação
no programa Talk Show, da rádio CBN.
Na sua participação
no programa, Caetano destacou que nada muda para quem tem direitos adquiridos
– já recebe benefícios ou completou as condições
de acesso. “Para quem já completou a condição de acesso,
o melhor a fazer é não se aposentar. Esperar para ver o que
vai acontecer porque poderá optar pelas regras, e a regra atual
é uma opção que sempre permanece em relação
ao direito adquirido”, afirmou.
A alteração
das regras previdenciárias vai gerar uma economia de aproximadamente
R$ 600 bilhões para os cofres públicos nos próximos
dez anos. Além da adoção da idade mínima, a
proposta mantém o tempo de contribuição de 25 anos
e prevê uma transição para aqueles próximos
a se aposentar pelo regime atual. As mudanças atingem também
os servidores públicos. A aposentadoria integral será concedida
a quem contribuir por 40 anos.
Como forma de reequilibrar
as contas públicas, o governo federal enviou o projeto de forma
a reverter o crescente rombo da Previdência Social, que no ano passado
chegou a R$ 149 bilhões. Diante da aprovação da reforma,
os juros e inflação devem cair e o País deve voltar
a crescer. (Portal Brasil)
Marcelo
Caetano: Aumento da idade mínima evitará novas reformas
O secretário da Previdência,
Marcelo Caetano, participou de um debate sobre a reforma da Previdência,
em uma livraria em São Paulo, e defendeu as mudanças propostas
pelo governo. Para ele, o aumento da idade mínima em acompanhamento
com a expectativa de vida é “uma das belezas” da proposta, que está
em trâmite na Câmara e deve ir a plenário no final deste
mês.
Para Caetano, a regra evita
que tenha que ser feita uma nova reforma de tempos em tempos. “É
um dos pontos em que eu vejo uma das belezas da reforma. A idade da aposentadoria
começa a evoluir também de acordo com a própria expectativa
de vida. Então, em vez de precisar fazer reforma o tempo inteiro,
uma vez que tenha a evolução na expectativa de vida, a idade
da aposentadoria sobe”, disse.
A medida foi criticada pela
vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário,
Adriane Bramante. “A reforma vai atingir todo mundo, principalmente os
jovens, mas o problema está que os 65 e 62 anos não são
uma regra fixa. Sempre que o IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística] atualizar a tábua de mortalidade de sobrevida,
esses 65 vão para 67. Não é uma regra fixa”.
Adriana também criticou
as mudanças para o trabalhador rural, que terá que contribuir
para a Previdência. “[O trabalhador rural] vai ter que ir ao banco
todo mês fazer uma contribuição. Isso vai tornar dificultoso,
vai formar uma gama de informais. E vai provocar um êxodo rural,
pessoas não vão querer mais ficar na terra, vão atrás
de proteção social no meio urbano”.
Caetano disse que a conclusão
de Adriana sobre os trabalhadores rurais é “exagerada”. Ele fez
um paralelo com críticas de que o aumento da idade de contribuição
comprometeria o brasileiro de estudar. “Se pensássemos nesses termos,
o que a gente veria? O Brasil teria um nível educacional mais alto
que os Estados Unidos e Europa porque as pessoas se aposentam muito antes.
Não é isso que a gente observa que acontece”.
Antes do final do debate,
promovido pela Rádio CBN, Caetano explicou que mesmo se a Previdência
Social recebesse os mais de R$ 400 bilhões de dívidas, isso
não resolveria o problema. “Não é um problema de estoque.
A gente gasta muito mais do que arrecada. Esse gasto tende a crescer com
o passar do tempo. Se você gasta muito mais do que arrecada, não
adianta, você não vai conseguir resolver o problema recuperando
dívida do passado”, disse, destacando que das empresas devedoras,
muitas já faliram. (JusBrasil)
Funcef:
Operação Greenfield - Fundo obterá ressarcimento
Acordo de leniência
foi fechado dentro da Operação Greenfield
O primeiro ressarcimento
dentro da Operação Greenfield terá a FUNCEF entre
os destinatários, além de outros fundos e órgãos.
O acordo de leniência foi fechado pela força-tarefa das Operações
Greenfield, Sépsis e Cui Bono?, bem como procuradores responsáveis
pelas Operações Bullish e Carne Fraca, com o Grupo J&F
na noite desta terça-feira (30/5). A FUNCEF é a única
fundação a participar da força-tarefa como assistente
de acusação do MPF. A Fundação, por meio de
sua área jurídica, tem participado de todo o trabalho de
forma constante e integrada, fato que foi essencial para o êxito
da negociação.
A Fundação
também deverá ingressar com pedido de reparação
civil e responsabilidade administrativa, a fim de cobrar os prejuízos
decorrentes da ação judicial, além de multa compensatória.
Esta é a linha pela qual a FUNCEF irá atuar em qualquer denúncia
futura decorrente da Operação Greenfield.
O acordo de leniência
que será assinado nos próximos dias, após a conclusão
das discussões de cláusulas, prevê o pagamento de R$
10,3 bilhões a título de multa por atos praticados pelas
empresas controladas pela holding e que, atualmente, são objetos
de investigações pelo Ministério Público Federal
(MPF).
O acordo inclui os fatos
apurados nas operações Greenfield, Sepsis, Cui Bono?, Bullish
e Carne Fraca. Do total a ser pago, R$ 8 bilhões serão destinados
a Funcef (25%), Petros (25%), BNDES (25%), União (12,5%), FGTS (6,25%)
e Caixa Econômica Federal (6,25%). O restante da multa, R$ 2,3 bilhões,
será pago por meio de projetos sociais, especialmente nas áreas
de educação, saúde e prevenção da corrupção.
O prazo de pagamento foi fixado em 25 anos, sendo que, neste período,
os valores serão corrigidos pelo Índice de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA). Considerando a correção, a projeção
é que o total a ser pago pela J&F, o chamado valor futuro, alcance
cerca de R$ 20 bilhões.
Pelo acordo, os pagamentos
serão feitos exclusivamente pela holding controladora e deverão
ser iniciados em dezembro de 2017. O total estipulado na negociação
representa 5,62% do faturamento livre de impostos registrado pelas empresas
do grupo em 2016. O percentual de multa por faturamento equivale à
média verificada em outros quatro acordos firmados no âmbito
da Operação Laja Jato. Já em termos absolutos, o montante
é o maior decorrente de acordos de leniência já firmados
no Brasil e no mundo. Representa mais do que a soma dos valores que serão
pagos por Odebrecht (R$3,28 bilhões), Brasken (R$ 3,1 billhões),
Andrade Gutierrez (R$ 1 bilhão) e Camargo Corrêa (R$ 700 milhões).
Além disso, diferentemente do que previram outros acordos, no caso
da J&F, todo o valor de multa arrecadado ficará no Brasil.
A FUNCEF, que segue como
assistente de acusação, apoia todas as ações
decorrentes das operações citadas, e reconhece o trabalho
exemplar da força-tarefa, na pessoa do procurador e coordenador
dr. Anselmo Lopes, e da dra. Rubia Pinheiro, da Polícia Federal.
(Funcef/AssPreviSite)
Petros:
Diretoria apresenta resultados de 2016 ao vivo pela Internet
A Petros apresentou, na
última sexta-feira (2/6), os resultados do exercício de 2016
em transmissão ao vivo pela Internet. Foi a primeira vez que a Fundação
utilizou este canal de comunicação para apresentação
do resultado financeiro. Na ocasião, o presidente Walter Mendes
e os diretores de Seguridade, Flávio Castro, e Administrativo e
Financeiro, Henrique Trinckquel, detalharam os principais números
de 2016 e as medidas adotadas nos últimos meses para reforçar
a governança e a gestão dos investimentos. Em seguida, como
parte de sua política de transparência, a Diretoria respondeu
perguntas enviadas pelos participantes em tempo real.
Clique aqui para ver o conteúdo
que foi apresentado aos participantes durante a transmissão ao vivo.
Nos próximos dias, o vídeo com a apresentação
e a parte de perguntas e respostas será publicado no Portal Petros
e poderá ser acessado a qualquer momento pelos cerca de 150 mil
participantes ativos e assistidos da Fundação. (Petros/AssPreviSite)
Previ:
Boletim Cenários Econômicos
Relatório traz análises
e projeções de aspectos relevantes da economia brasileira.
O boletim Cenários
Econômicos é um relatório periódico que tem
como objetivo informar aos participantes da Previ sobre os principais acontecimentos
e atualizações referentes à conjuntura econômica.
Também são expostas projeções realizadas pelo
mercado, provenientes de fontes públicas.
Acesse mais informações
através do link:
http://www.previ.com.br/menu-auxiliar/noticias-e-publicacoes/noticias/detalhes-da-noticia/divulgado-boletim-macroeconomico-1.htm
(Previ/AssPreviSIte)
Postalis:
Correios fazem mudança em diretoria e conselhos
Os Correios, empresa patrocinadora
do Postalis, realizaram mudanças na diretoria e nos conselhos deliberativo
e fiscal do fundo de pensão. De acordo com o próprio Postalis,
Paulo Fernando Moura de Sá deixa a diretoria de benefícios
e o ex-conselheiro Manoel Cantoara assume o cargo como representante da
patrocinadora.
Para ficar no lugar de Manoel
Cantoara no conselho deliberativo, foi nomeado Miguel Martinho dos Santos
Júnior. Já no conselho fiscal, Júlio Vicente Lopes
e Juliano Armstrong Arnosti serão substituídos por Gustavo
Esperança Vieira e Rogério Vianna Moreira Santos.
Também está
aberto o processo eleitoral para que os participantes escolham seus representantes
nos conselhos, bem como o novo diretor de benefícios. As eleições
ocorrem até o dia 9 de junho. (Agência Investidor
Online)
Há
algo errado no fundo de previdência municipal do Rio
A Comissão Parlamentar
de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal do Rio de Janeiro iniciou
hoje (5) os trabalhos para apurar se existem irregularidades na gestão
do Fundo de Previdência dos Funcionários do Município
do Rio de Janeiro.
"O fundo é uma espécie
de caderneta de poupança dos 120 mil funcionários e 80 mil
pensionistas e aposentados do município. Nos últimos anos,
ficou claro que há algo errado nele, uma vez que a prefeitura precisou
retirar dinheiro do Tesouro para garantir o pagamento dos inativos", disse
o presidente da CPI, vereador Paulo Pinheiro (PSOL).
A CPI foi instaurada a partir
da assinatura de 17 vereadores. Nesta segunda foram feitos levantamentos
das contas do fundo e foram solicitados documentos ao Tribunal de Contas
do Município (TCM). Técnicos do tribunal e ex-gestores também
serão chamados para prestar depoimento a respeito do assunto.
Pinheiro informou que o
presidente do Tribunal de Contas da Município, Thiers Montebello,
se dispôs a designar um servidor da Coordenadoria de Auditoria Geral
(CAD) e outro da 5ª Inspetoria Geral de Controle Externo (IGE), inspetoria
especializada no exame dos atos de admissão de pessoal, aposentadorias
e pensões, para acompanhar as audiências da CPI e, eventualmente,
esclarecerem dúvidas.
Segundo levantamento feito
pelo Tribunal de Contas do Município, o rombo no fundo previdenciário
seria de pelo menos R$ 2 bilhões. Há alguns anos, prédios
da prefeitura foram repassados para o fundo. (Flávia Villela
- Agência Brasil)
Fundos de pensão:
Participações, investimentos
e desempenho em empresas
Fundos:
Acordo de leniência da JBS
O acordo prevê a remoção
de Joesley Batista de todos os cargos diretivos e de conselho das companhias
O Grupo J&F, dono da
JBS, assinou nesta segunda-feira (5/6) o acordo de leniência com
o Ministério Público Federal (MPF) e vai destinar R$ 8 bilhões
ao ressarcimento de instituições prejudicadas pelos atos
criminosos cometidos pelas empresas do grupo. O valor será distribuído
entre a União, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES), Caixa Econômica Federal, FGTS e os fundos de pensão
Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa). Outros R$ 2,3 bilhões serão
destinados ao financiamento de projetos sociais indicados pelo MPF.
Os detalhes do acordo de
leniência foram anunciados hoje, quase uma semana após a definição
do valor total do acerto em R$ 10,3 bilhões. Além das cláusulas
financeiras, o termo assinado entre a J&F e o MPF prevê o fornecimento
de informações, documentos, relatórios periódicos
e depoimentos complementares. Uma das exigências expressas no acordo
é a entrega de uma lista consolidada e discriminada das doações
eleitorais feitas por empresas do grupo nos últimos 16 anos, incluindo
o nome de quem autorizou o pagamento e o valor repassado.
A empresa se comprometeu
ainda a entregar uma relação consolidada com todos os beneficiários
de pagamentos de vantagens indevidas que atualmente possuem prerrogativa
de foro. Em relação a essas obrigações, o prazo
estipulado é de 90 dias a contar da homologação do
acordo, de acordo com o MPF. O acordo ainda será homologado pela
5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF
e pela 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília.
A J&F firmou acordo
de leniência depois de os principais executivos de suas empresas,
entre eles os irmãos Joesley e Wesley Mendonça Batista, terem
feito uma das mais explosivas delações premiadas no âmbito
da Operação Lava-Jato. As acusações atingiram
diretamente o presidente Michel Temer, que agora é alvo de inquérito
no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigação dos crimes
de organização criminosa, corrupção passiva
e obstrução à Justiça.
Diante do cumprimento das
obrigações listadas no acordo, as empresas do grupo e seus
empregados e dirigentes que integram o acerto "ficam isentos de condenação
judicial que importe punições em decorrência de atos
que caracterizam improbidade administrativa ou que sejam caracterizados
como ilícitos pela Lei Anticorrupção, desde que tais
fatos tenham sido narrados pela empresa nos anexos do acordo de leniência",
informou ao MPF
Em relação
às obrigações financeiras, a distribuição
dos valores prevê o pagamento de R$ 1,75 bilhão (cada) para
União, BNDES, Funcef e Petros. Já Caixa e FGTS receberão
R$ 500 milhões cada. O prazo para o pagamento será de 25
anos, período em que os valores das parcelas serão corrigidos
pelo índice oficial de inflação, o IPCA. A previsão
do MPF é que o valor pago após as correções
supere os R$ 20 bilhões.
Já no caso das obrigações
administrativas, o acordo prevê a remoção de Joesley
Batista de todos os cargos diretivos e de conselho das companhias e a não
recondução pelo prazo de cinco anos. Há ainda o compromisso
do grupo em manter o regular pagamento de dívidas e obrigações
junto a entes federativos, inclusive tributos e outras contas devidas a
órgãos como Receita Federal, INSS, FGTS e Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional (PGFN).
Simultaneamente ao pagamento
das multas, a J&F deverá destinar R$ 2,3 bilhões a projetos
sociais que se encaixem dentro das 49 áreas previstas pelo MPF,
entre elas projetos destinados à reinserção de egressos
do sistema prisional, preservação cultural de comunidades
indígenas, projetos ambientais, de energia solar, até a inclusão
digital.
Segundo o MPF, o acordo
de leniência foi assinado pelos procuradores da República
que estão à frente das Operações Greenfield,
Sépsis e Cui Bono (desdobramentos da Lava-Jato) e Carne Fraca, nas
quais a J&F era investigada. Responsáveis por outras investigações
em curso e que tenham entre os alvos empresas do grupo também poderão
aderir ao acordo, informou o órgão.
Um dos coordenadores da
força-tarefa das Operações Greenfield, Sépsis
e Cui Bono, Anselmo Henrique Cordeiro Lopes destaca a importância
da execução dessas ações sociais. "Os projetos
sociais estão entre os principais legados deste documento para o
povo brasileiro. Eles representam uma reparação dos danos
sofridos por toda a sociedade em decorrência da corrupção
sistêmica que assolou o País", afirmou em nota. (Agência
Estado/Correio Web)
Órgãos,
Associações e Entidades do Segmento
http://www.portoseguro.com.br/solucoes-financeiras/investimentos
Tchê
Previdência: A Seguridade nos Fundos de Pensão
22
de junho -: 8h30min
Fundação
Banrisul de Seguridade Social
R.
Siqueira Campos, 736 - Centro, Porto Alegre
Informações
gerais
O
Evento é destinado aos profissionais interessados em obter ou atualizar
os conhecimentos nos processos operacionais na área de seguridade.
O
curso permitirá o compartilhamento de necessidades comuns entre
os profissionais das entidades e a troca de experiências, visando
a melhoria na gestão.
A
realização do evento condicionado a no mínimo de 15
alunos matriculados.
Conferirá
creditos no Programa de Educação Continuada do ICSS.
A
cada turno será servido um Coffee break em horário a ser
combinado entre instrutores e participantes e o intervalo para almoço
será de uma hora, das 12:30 às 13:30 , podendo sofrer pequenas
variações, de acordo com combinações.
Instrutora
Lira
Maria Rodrigues Löffer,
Informações
e inscrições
Informações
sobre o pagamento como enviar o comprovante de depósito para alexandre.cure@indusprevi.com.br
Inscrições
através do link
http://eventos.mirador-atuarial.com.br/treinamento-a-seguridade-nos-fundos-de-pensao/
(Tchê Previdência/AssPreviSite)
VIII
Encontro de Previdência Complementar - Região Sul
As
inscrições já estão abertas para o VIII Encontro
de Previdência Complementar - Região Sul, que neste ano terá
como tema “Previdência Complementar: Oportunidades e Confiabilidade”.
O evento, que é uma das principais ações realizadas
no ano de 2017 pela ASCPrev, ocorrerá nos dias 03 e 04 de julho,
no Centro de Eventos da FIESC, em Florianópolis/SC.
Para
abordar o tema serão debatidos assuntos relacionados ao impacto
da reforma da previdência, gestão e sustentabilidade nas entidades
de previdência complementar. Entre os nomes confirmados, teremos
a diretora administrativa-financeira da Quanta, Denise Maidanchen, o atuário
Rafael Porto, a superintendente da PREVISC, Regidia Frantz, o diretor-presidente
da Tchê Previdência, Edison Danilo Massulo, e o Secretário
Adjunto de Políticas da SPPC, José Edson da Cunha.
Um
dos destaques desta edição será a palestra magna de
abertura com Marcos Piangers, autor do best-seller "O Papai é Pop",
com mais de 60 mil exemplares vendidos. Palestrante sobre tecnologia e
inovação, criatividade e paternidade, Piangers atua em rádio,
tem experiência como apresentador de TV e como repórter do
programa Encontro com Fátima Bernardes, da rede Globo.
Para
confraternizar e inaugurar os estandes dos patrocinadores, será
oferecido um coquetel no primeiro dia do evento, às 19h. Já
no segundo dia do Encontro, o público terá a oportunidade
de assistir ao palestrante Amyr Klink, que é navegador brasileiro
e foi a primeira pessoa, em 1984, a fazer a travessia do Atlântico
Sul. Além de palestrante, é escritor conhecido pela determinação
em tornar seus sonhos em realidade. Tem em seu currículo mais de
2500 palestras proferidas, no Brasil e exterior, ao longo de mais de 30
anos.
As
inscrições têm um investimento de R$ 100,00 e podem
ser realizadas pelo site do evento - www.ascprev.com.br/encontro - onde
também estão disponíveis a programação
completa e demais informações, como hospedagem e mapa do
local do VIII Encontro.
O
VIII Encontro tem o apoio da Associação Brasileira das Entidades
Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) e os patrocinadores
são: Bradesco, BNY Mellon&ARX Investimentos, Franklin Templeton
e Itaú Unibanco. (AssPreviSIte)
RH:
13o. Encontro NAcional
Estão
abertas as inscrições para o 13º ENCONTRO
NACIONAL DOS PROFISSIONAIS DE RECURSOS HUMANOS DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
FECHADA, que a Abrapp irá realizar nos dias 8 e 9 de junho, no Rio
de Janeiro, quando serão divulgados os resultados da Pesquisa Salarial
2017. Com quase uma década e meia de vida, a série de eventos
é uma oportunidade que se abre não apenas para uma troca
de ideias e experiências entre dirigentes e profissionais da área,
como uma chance imperdível de se adquirir uma visão estratégica
atual do muito que o RH pode fazer a mais e das tendências que vêm
sendo observadas. Saiba sobre a programação através
do endereço http://www.abrapp.org.br/Eventos/Paginas/Evento-Detalhes.aspx?cid=51
(Diário dos Fundos de Pensão-05.06)
Ideas:
Pós-graduação em Gestão de Previdência
Complementar
Trata-se
de um programa lato-sensu, pioneiro na área de previdência,
e vem se constituindo como o mais importante e completo instrumento de
desenvolvimento de Executivos, Técnicos e Consultores no segmento
de Previdência Complementar, em nosso país. O IDEAS, há
17 anos prestando serviços educacionais para o fomento da Educação
Previdenciária vem trazer à público a abertura das
inscrições do já consagrado Programa de Pós-graduação
em Previdência Complementar em parceria com a COPPE – UFRJ - Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Esse programa de Pós-graduação
que aborda temas exclusivos de Previdência Complementar, no país,
tem sido amplamente aplicado através desse período, tanto
na cidade do Rio de Janeiro, como na de Belo Horizonte, tendo capacitado
algumas centenas de Profissionais e de Dirigentes. Conteúdo programático:
Aula Inaugural; Integração de Turma; Módulo Introdutório
- Métodos Financeiros e Instrumentais, Análise de Cenários
Econômicos, Metodologia da Pesquisa, Contabilidade Geral e Orçamento
- Gestão Previdenciária - Previdência no Mundo e no
Brasil, Legislação Previdenciária; Aspectos da Previdência
Complementar; Contabilidade Previdenciária; Métodos Quantitativos
Atuariais; Gestão Atuarial de Previdência Complementar e Gestão
de Planos e Benefícios. Gestão de Empresas - Finanças
Corporativas, Planejamento Estratégico e Tomada de Decisão,
Comunicação e Marketing, Relacionamento com Patrocinadores
e Participantes, Ética Empresarial, Governança Corporativa,
Controles Internos, Compliance e Auditoria. Gestão de Investimentos
- Instrumentos de Mercado Financeiro, Gestão de Renda Fixa e Renda
Variável, Gestão de Investimentos Estruturados, Imobiliários
e Empréstimos, Gestão de Riscos Financeiros, Asset Liability
Management – ALM.
Programa
de Pós-graduação em Previdência Complementar
em parceria com a COPPE – UFRJ
Carga
Horária: 376 horas -
Investimento:
R$ 22.320,00 ou 24 parcelas de R$ 930,00
Início
previsto para: Agosto 2017
Horário:
terças e quintas-feiras das 18:30h às 22:00h.
Maiores
informações: ideas@ideas.org.br e/ou pelo Tel: 21-2223-0369
– www.ideas.org.br.
Este
programa contará pontos para o processo de re-certificação
do ICSS (Ideas/AssPreviSite)
Leitura e cultura
da previdência
Dicionário
de Previdência Complementar - 2ª Edição
Autor:
CEJUPREV
Resumo
do Livro: O Centro de Estudos Jurídicos da Previdência Complementar
- Cejuprev tem por objetivo atuar como fórum permanente de debate,
produção e disseminação de princípios
e conceitos da previdência complementar fechada - notadamente no
que se refere à doutrina jurídica pertinente à constituição
e defesa do contrato previdenciário - por meio de estudos, eventos
e publicações. Ao longo desses 5 anos, inúmeras foram
as iniciativas para a disseminação da doutrina jurídica
junto ao membros do Poder Judiciário, bem como homogeneização
das ações em defesa do contrato previdenciário junto
aos profissionais do Sistema Fechado de Previdência Complementar.
Na linha da produção científica foram publicadas duas
obras de natureza doutrinária, reconhecidamente importantes na difusão
das questões relevantes do Sistema, quais sejam, os livros "Fundamentos
Jurídicos da Previdência Complementar" e "A Inaplicabilidade
do Código de Defesa do Consumidor para as Entidades Fechadas de
Previdência Complementar". E, buscando a continuidade desse trabalho,
o Cejuprev lança o presente dicionário, uma atualização
e revisão da obra publicada pela Abrapp - Associação
Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar em
sua 1ª edição, com a finalidade de propiciar e ampliar
o entendimento da terminologia da Previdência Complementar Fechada,
em contexto que incorpora, também, o ambiente no qual os fundos
de pensão estão inseridos, razão pela qual apresenta,
além de palavras e expressões próprias e específicas
do segmento, verbetes relativos aos mercados financeiro, de capitais, de
tecnologia e comunicação.
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPReviSite)
Livro:
Atividade-Meio das EFPC no Brasil e o Direito ao Desenvolvimento
-
Um Estudo dos Investimentos em Fundos de Capital Produtivo
Autor:
Luís Gustavo Frantz
Resumo
do Livro: A obra tem como objetivo o estudo da inserção da
Previdência Complementar Fechada brasileira no Direito Fundamental.
Centraliza-se a reflexão do tema na análise sobre os investimentos
dos Planos de Benefícios administrados pelas Entidades Fechadas
de Previdência Complementar, destacando o segmento estruturado, especialmente
os fundos de capital produtivo de empresas inovadoras. Para fundamentar
a questão, apresenta-se a tese de Joseph Alois Schumpeter, pela
qual as empresas inovadoras são o motor para a concorrência
e para o desenvolvimento econômico da nação. Enfatiza-se
que a Previdência Complementar Fechada revela, em sua dimensão
econômica, a importância da participação dos
investimentos de seus planos de Benefícios, robustos e de longo
prazo, na economia do país. Neste sentido, analisa-se o papel do
Estado como regulador da "atividade-meio" das Entidades Fechadas de Previdência
Complementar, abordando seu dever de criar condições favoráveis
ao desenvolvimento do processo de bem-estar social e concretização
dos Direitos Fundamentais. Apresenta-se o conceito do Direito ao Desenvolvimento,
seu momento histórico e sua positivação na CF/88.
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPreviSite)
Livro:
Reflexões sobre a Lei Complementar 109
Um
Enfoque para a Previdência Complementar Fechada
Autores:
Comissão Técnica Regional Centro-Norte de Assuntos Jurídicos
da Abrapp - Coordenador: Luiz Fernando Brum dos Santos
Resumo
do Livro:
“Inegavelmente,
a Lei Complementar nº 109 constitui-se num dos mais relevantes marcos
legais para o regime de previdência complementar, tendo propiciado
vários avanços, notadamente, para o segmento fechado. Assim,
prestes a completar quinze anos de vigência e após a regulamentação
dos seus principais pontos, o aprofundamento da análise daquele
diploma legal e a reflexão sobre os seus efeitos, com enfoque na
previdência complementar fechada, fazem-se oportunos. Com esse propósito,
a Comissão Técnica Regional Centro-Norte de Assuntos Jurídicos
da Abrapp, integrada por advogados com destacada atuação
nesse segmento que convivem, cotidianamente, com os inúmeros questionamentos
apresentados acerca da exata aplicação da referida norma,
vários deles judicializados, aceitou o desafio de produzir uma obra
técnica. A competência dos autores, a quem agradeço
pela dedicação ao projeto, resultou num trabalho de qualidade
que, certamente, não só enriquecerá os conhecimentos
dos leitores, mas poderá contribuir também, diante das propostas
de aprimoramentos apresentadas, para a evolução da previdência
complementar fechada no país.”
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPreviSite)
Votação
da reforma não deve ser concluída neste semestre
Em
meio às batalhas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que inicia
nesta terça-feira o julgamento do processo de cassação
da chapa presidencial, e no Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga
o presidente Michel Temer por corrupção passiva, organização
criminosa e obstrução de Justiça, a avaliação
no Palácio do Planalto é que, dificilmente, a votação
da reforma da Previdência será concluída ainda este
semestre.
Crise
política não está afetando projeções
fiscais, diz ministro do Planejamento
Esta
foi a conclusão a que chegaram nesta segunda-feira ministros e assessores
que estiveram reunidos com Michel Temer para analisar a conjuntura política.
Há dias, líderes aliados vêm mandando recados de que
o clima para a votação da reforma da Previdência é
ruim no Congresso e, além disto, o próprio governo se vê
diante de várias frentes urgentes para tratar, como o processo no
TSE e a investigação no Supremo.
Com
isto, auxiliares de Temer e líderes governistas passaram a focar
na aprovação da reforma trabalhista no Senado para, somente
depois disto, reiniciar o mapeamento de votos para a reforma previdenciária
na Câmara. Eles admitem que o cronograma inicial do governo de votar
as duas matérias ainda neste semestre ficou prejudicado.
—
O foco do governo é a reforma trabalhista no Senado. Não
sabemos quando será aprovada, mas esperamos que o mais rápido
possível. Quando concluirmos, vamos voltar a cuidar da reforma da
Previdência na Câmara, retomando as conversas com os partidos,
o que não significa votar logo depois disto, para ver o que é
possível fazer. Então, não tem cronograma definido.
Quando avaliarmos que está pronto, vamos votar, seja neste semestre,
ou no próximo – afirma o líder do governo no Congresso, André
Moura (PSC-SE).
Só
para setor privado
A
equipe econômica já pensa em alternativas de mudanças
para segurar os gastos com a Previdência mesmo sem conseguir aprovar
a reforma por causa da crise política. Confira o que pode mudar
por meio de medida provisória (MP) ou projeto de lei, sem depender
do Congresso. Só que aí só valeria para trabalhadores
do setor privado.
Um
assessor de Temer conta que o governo tentará aprovar esta semana
a reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE),
fazer a leitura na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), para, na
próxima semana, votá-la na Comissão de Constituição
e Justiça (CCJ) e levá-la ao plenário. Somente depois
disto, ou seja, daqui a duas semanas, na melhor das hipóteses, o
governo planeja retomar as negociações pela reforma da Previdência.
A
partir de 17 de julho, o Congresso entra em recesso, o que deixa um espaço
de apenas quatro semanas para o governo dar novamente início às
articulações pela reforma e levá-la ao plenário
das duas Casas, em votação em dois turnos. Algo que é
visto como pouco provável de se concluir no Palácio do Planalto.
—
O governo tem agora muitas frentes para enfrentar. Tem o TSE, o Ministério
Público, o STF... São vários os pontos soltos e o
governo precisa ver o que se pode fazer. Vamos verificar se ainda é
possível fazer algo da Previdência este semestre. Vamos chamar
os líderes para conversar depois que a reforma trabalhista for votada,
mas já sabemos que vai ser difícil concluir a da Previdência
este semestre — afirma um interlocutor de Temer.
Este
auxiliar do presidente admite que, quanto mais tempo demorar para se votar
a reforma da Previdência, menor será o impacto de sua aprovação
no ajuste fiscal e nas contas públicas. Mas, diz que esta é
a leitura realista que o governo passou a fazer a partir das indicações
que os líderes aliados têm levado ao Planalto. (JÚNIA
GAMA - G1)
Previdência
deve mesmo ficar para o segundo semestre
Diante
da forte turbulência causada pela delação da JBS, líderes
de partidos da base aliada e interlocutores do governo na Câmara
defendem que a reforma da Previdência só comece a ser votada
no plenário da Casa em agosto, após o recesso parlamentar.
A avaliação é de que, pela impopularidade da matéria,
seria um risco pautá-la agora, em meio à instabilidade que
vive o governo Michel Temer. A opinião dos líderes é
mais pessimista do que a do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e
do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ambos defendem aprovação
da proposta antes do recesso.
Em
teleconferência nessa segunda-feira (5) com investidores, Meirelles
disse esperar aprovar a reforma em junho ou julho deste ano, “no máximo
em agosto”. Segundo ele, a aprovação da matéria até
agosto não traz problemas fiscais. “Chance nenhuma de votar antes
do recesso. A reforma da Previdência é um objetivo que todos
nós buscamos. Não podemos correr o risco de não aprová-la”,
afirmou o líder do PSD, Marcos Montes (MG), que comanda a sexta
maior bancada da Câmara, com 37 deputados.
Para
ele, a proposta só pode ser votada com um governo politicamente
forte. “O que, infelizmente, não temos nesse momento de instabilidade”,
disse. Montes lembrou que os deputados só aceitarão votar
a reforma da Previdência após o Senado aprovar a reforma trabalhista,
o que está previsto para o fim de junho. Vice-líder do governo
na Câmara, o deputado Beto Mansur (PRB-SP) também prevê
que a matéria só deve começar a ser votada na Casa
a partir de agosto. (O Tempo Online)
Reforma
da Previdência pode empobrecer o interior
Para
os representantes dos trabalhadores rurais, a reforma da Previdência
proposta pelo governo federal "é incompatível" com a economia
da agricultura familiar e gerará exclusão social, empobrecimento
e desemprego em amplas regiões no interior do país, podendo
contribuir para a ocorrência de um novo êxodo rural. Eles participaram,
nesta segunda-feira (5), de audiência pública na Comissão
de Direitos Humanos e Legislação participativa (CDH) que
discutiu os impactos da reforma da Previdência sobre os trabalhadores
rurais.
Uma
das participantes da audiência, Juliane Schneider, pequena agricultora
na cidade de Selbach (RS), postou um vídeo nas redes sociais convidando
parlamentares a "passarem pelo menos um mês trabalhando na roça"
antes de votarem a reforma.
Para
ela, a proposta (PEC 287/2016 - ainda em análise na Câmara
dos Deputados) prejudica os trabalhadores da agricultura familiar, que
ela vê como um dos "alicerces do país". Um dos pontos mais
criticados pela trabalhadora é o que estabelece contribuições
mensais individuais por parte de cada trabalhador no setor.
-
Isso vai totalmente contra a lógica da nossa atividade, sujeita
o tempo todo a sazonalidades, a intempéries climáticas que
afetam diretamente a produção e ao caráter coletivo
que possui o trabalho na roça - disse Juliane, ressaltando também
que a medida afeta o acesso à renda e cria uma dificuldade estrutural
para a sucessão familiar, ao dificultar as aposentadorias.
Pequenas
cidades prejudicadas
Para
Edjane Silva, da Confederação Nacional dos Trabalhadores
na Agricultura (Contag), o objetivo não-declarado do governo é
"desmontar", e não reformar o modelo de aposentadoria rural vigente
no país.
A
proposta também foi muito criticada pelo economista Alexandre Arbex,
do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), para quem o governo
ignora deliberadamente o teor de política pública redistributiva
que a Previdência rural possui, focando exclusivamente no debate
fiscal de forma "manipuladora".
-
A aposentadoria rural tem um impacto gigantesco em 80% das cidades brasileiras,
na geração de empregos, renda e negócios em municípios
com até 50.000 habitantes. A reforma como está vai afetar
muito a economia nessas cidades, por meio da diminuição do
acesso à renda por parte de dezenas de milhões de trabalhadores
- afirmou Arbex, lembrando ainda que as injeções de recursos
fruto da Previdência supera o Fundo de Participação
de Municípios (FPM) nessas localidades.
O
economista também entende que o modelo de contribuições
mensais individuais "é incompatível" com o trabalho rural,
e que as regras especiais vigentes para o setor, como uma idade mínima
menor, são justificáveis devido à penosidade da lida
diária durante anos nessa área e pelo fato de começarem
a trabalhar ainda muito jovens.
-
É só observar os dados oficiais da Pesquisa Nacional de Saúde,
que fica nítido o que décadas de trabalho na roça
provoca nessas pessoas - afirmou, reforçando que parcela significativa
começa a trabalhar com menos de 15 anos de idade.
Mulheres
e jovens prejudicados
O
modelo de contribuições mensais individuais também
foi criticado por Jordana Ávila, do Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem Terra (MST), o que deverá levar à exclusão
de dezenas de milhões de trabalhadores do sistema, especialmente
mulheres e jovens, segundo avalia o movimento.
-
O governo não demonstra ter o menor respeito pela agricultura familiar
e o teor coletivo desta atividade. Como as produções são
sazonais, não vai dar pra recolher pra toda a família. A
tendência vai ser priorizar o pai - diz a representante do MST, outra
que prevê um novo êxodo rural e até mesmo a queda na
produção de alimentos caso a reforma seja aprovada.
O
economista Guilherme Delgado, assessor da Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB), alertou ainda que ao contrário do que estaria
sendo noticiado em alguns setores da mídia, o texto continua prevendo
um tempo mínimo de 25 anos de contribuições mensais
para os trabalhadores rurais.
-
Essa regra perversa permanece de forma escamoteada, e pretende acabar com
a aposentadoria rural. Tem de fato um artigo prevendo 15 anos de contribuições
mensais para a aposentadoria, mas em seguida prevê seis contribuições
a cada ano até o limite de 240 meses, a partir do terceiro ano da
vigência - denunciou o economista.
Jane
Berwanger, do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP),
considerou ainda "contraditório" o fato do governo estar anistiando
dezenas de bilhões de reais de dívidas nesta área,
em negociações com a bancada ruralista e com governadores
e prefeitos, ao mesmo tempo em que garante que seu objetivo é "sanear
as contas da Previdência". (Senado Notícias)
‘Cobrar
empresas que devem à Previdência não é tão
simples’
O
secretário da Previdência, Marcelo Caetano, refutou a ideia
de que uma saída para o déficit da Previdência estaria
no recebimento de valores de dívidas referentes à contribuição
das empresas. Durante evento em São Paulo promovido pela rádio
CBN, Caetano reagiu a críticas da plateia a respeito do tema: “A
coisa não é tão simples”.
Cálculos
citados pela vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário,
Adriane Bramante, durante o evento dão conta de que há R$
436 bilhões em dívidas não pagas.
Caetano
argumentou que os montantes só são contabilizados como dívida
ativa uma vez que são esgotados todos os recursos administrativos
por parte da Receita Federal e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
“Desse
total de dívida ativa, há um tanto de empresa que já
faliu, outro tanto que está na Justiça”, disse Caetano em
meio a reações críticas do público que acompanhava
o evento, promovido na Livraria Cultura da Avenida Paulista. Bramante,
que participava do debate, questionou: “Por que então não
criar uma regra que torne mais efetiva a cobrança das dívidas?”.
Caetano
rebateu dizendo que o problema do déficit da Previdência diz
respeito ao fluxo de pagamentos e não poderia ser resolvido por
meio de uma entrada de recursos via recuperação de dívidas.
“O problema é de fluxo e não de estoque, o problema é
gastar mais do que se arrecada”, concluiu.
Valor
dos benefícios
Caetano
respondeu ainda sobre o valor dos benefícios após a reforma.
Sobre críticas a respeito de as novas fórmulas dificultarem
o recebimento do valor integral dos benefícios, Caetano considerou
que essa é uma forma de tornar o regime previdenciário “mais
distributivo”. “Em outros países, a relação da renda
do trabalhador com o valor do beneficio é ainda maior. Quanto maior
a renda, menor o beneficio”, concluiu.
A
contribuição à Previdência por pessoas que já
recebem pensão e não poderiam acumular os benefícios
foi defendida pelo secretário. “A Previdência Social cobre
vários tipos de risco, não apenas a aposentadoria, como invalidez,
proteção à maternidade, auxílio-doença,
pensão por morte, entre outros. Ela tem um retorno muito maior do
que no regime privado”, afirmou Caetano.
Ele
ainda defendeu que a rede de proteção social oferecida pelo
INSS é mais importante para pessoas de baixa renda. “Num primeiro
momento, pode parecer que contribuir não valerá a pena em
alguns casos. Numa análise mais profunda, porém, fica claro
que a proteção oferecida pelo INSS vale a contribuição,
mesmo para os mais pobres.”
Reforma
A
tramitação da PEC da reforma da Previdência deve ser
concluída em agosto, afirmou Marcelo Caetano. “Julgo como factível
que tenha uma discussão da reforma na Câmara no mês
de junho e, lá para agosto, tenha o encerramento da questão”,
comentou.
O
secretário fez questão de destacar que esta decisão
cabe ao Congresso, e não ao governo. Questionado sobre a possibilidade
da instabilidade política atrasar a aprovação da reforma,
Caetano frisou que “não trabalha com esta hipótese”. “Se
ocorrer até agosto, dentro do cronograma, não é algo
fora do controle”, reafirmou. (Repórter Diário)
INSS:
Novo portal reúne principais serviços
Última
modificação: 05/06/2017 15:30 Brasileiros no
exterior também têm acesso a serviços do Meu INSS
O
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) disponibilizou uma nova ferramenta
para facilitar a vida dos segurados. O site Meu INSS (meu.inss.gov.br)
pode ser acessado por meio de computador ou celular. A ferramenta permite
fazer agendamento e realizar consultas. Desde seu lançamento no
início do ano, quase um milhão de usuários já
se cadastraram para acessar o portal.
No
Meu INSS, o segurado acessa e acompanha todas as informações
da sua vida laborativa, como dados sobre contribuições previdenciárias,
empregadores e períodos trabalhados. Na ferramenta também
estão disponíveis o histórico de crédito, carta
de concessão, declaração do benefício (Consta/Nada
Consta), declaração de regularidade do contribuinte individual
e consulta à revisão de benefício – Artigo 29. Além
disso, é possível encontrar uma agência do INSS mais
próxima e agendar atendimento.
Celular
– O aplicativo do Meu INSS está disponível para celulares
Android. Na loja Play Store (Google) é possível encontrar
o App que, em breve, estará disponível também para
celulares iPhone. O Instituto destaca que, embora haja outros aplicativos
utilizando o nome ‘INSS’ na loja, apenas o do Meu INSS – e o do e-Recursos
– são oficiais.
A
ideia é que, futuramente, o segurado seja diretamente notificado
sobre informações como pagamento de benefícios, exigência
de documentos e possibilidade de aposentadoria próxima.
Envio
online – Por meio do Meu INSS já é possível
o envio online dos documentos necessários para o reconhecimento
do direito. Ao fazer o agendamento, o cidadão é avisado sobre
a possibilidade do envio de documentos diretamente pela Internet.
No site estão descritos os procedimentos de como devem ser o formato
e o tamanho dos arquivos. Os originais dos documentos digitalizados devem
ser apresentados no dia do atendimento agendado.
Login
e Senha – Alguns serviços do Meu INSS precisam de senha e login
para acesso. Para fazer o cadastro, é preciso CPF, nome completo,
data de nascimento, nome da mãe e estado de nascimento. Algumas
perguntas são realizadas para conferir a identidade do usuário.
Ao responder corretamente as perguntas será gerado um código
de
acesso provisório para que o cidadão possa acessar o site
meu.inss.gov.br.
Com
o código em mãos, o segurado deve fazer login e senha. Logo
em seguida, aparecerá a mensagem “senha expirada” para que o cidadão
crie sua própria senha, que deve ser: alfanumérica, ter 9
dígitos, conter um caractere especial (#@$%!*-/+.), ter pelo menos
uma letra maiúscula e outra minúscula.
Em
caso de dúvidas, o cidadão pode ligar no 135.
Exterior
– Os brasileiros que moram fora do Brasil também conseguem acessar
o Meu INSS para visualizar, por exemplo, extrato de pagamentos. Caso o
segurado não consiga obter a senha durante o cadastro, ele deve
tentar novamente após 24h, uma vez que não é possível
ligar no 135 fora do país.
INSS
Digital – O Meu INSS faz parte de uma das vertentes do novo modelo de fluxo
de atendimento e de processos que está sendo pensado para o INSS
chamado “INSS Digital”. Trata-se da mudança quanto à forma
de interação entre segurados e o Instituto.
Outro
segmento do INSS Digital é a ‘prova de conceito’ que está
sendo testada atualmente em um conjunto de agências no estado do
Rio Grande do Norte e que, em breve, será expandida nacionalmente.
Esse novo fluxo de atendimento que combina aspectos presenciais e remotos
busca facilitar a vida do segurado. (Marcela Matos - ACS INSS)
Brasil
no ranking mundial de preparo para aposentadoria
Cuidado,
você está mais otimista para se aposentar que um japonês
Ranking
mundial mostra que os brasileiros estão menos preparados para a
aposentadoria, mas otimistas demais em relação ao mundo.
Veja como se planejar
Você
acha que está mais preparado para a aposentadoria do que um australiano,
um canadense ou um japonês, mas na verdade não está.
A perigosa conclusão é do Índice Aegon de Preparo
para a Aposentadoria, que mostrou que os brasileiros estão mais
otimistas para se aposentar que a média global.
Só
os indianos e os americanos, nessa ordem, se consideram melhor preparados
que os brasileiros, segundo o ranking mundial do Instituto de Longevidade
Mongeral Aegon. Na contramão do mundo, o Brasil caiu no ranking
de preparo para a aposentadoria de 2016 para cá.
O
estudo entrevistou pessoas de diferentes níveis de renda, educação
e idade de 15 países, para medir o quanto que a população
se considera preparada para a aposentadoria, a partir de diversas perguntas.
Nenhum país ficou com nota acima de 8, nível considerado
elevado pelos pesquisadores. Confira o ranking completo:
País
Pontuação no ranking (de 0 a 10)
Índia
7,6
Estados
Unidos 6,9
Brasil
6,4
China
6,3
Reino
Unido 6,2
Austrália
6,1
Canadá
6,1
Alemanha
6
Holanda
5,8
Turquia
5,5
Polônia
5,3
França
5,2
Hungria
5,1
Espanha
5,1
Japão
4,7
Média
global 5,9
Aposentadoria
no Brasil
A
pontuação do Brasil no Índice Aegon de Preparo para
a Aposentadoria caiu de 6,71 em 2016 para 6,43 em 2017. Isso significa
que os brasileiros estão menos otimistas quanto ao futuro, diante
da recessão econômica e da proposta de reforma da previdência,
que ampliaram as incertezas.
A
pesquisa mostrou que os brasileiros contam demais com o INSS: esperam que
49% da sua receita ao se aposentar venha da previdência pública,
28% de investimentos próprios, como planos de previdência
privada, e 23% do empregador, por meio de planos de previdência corporativos.
“Do
jeito como está, nossa previdência pública é
muito generosa em comparação com o mundo. Somos otimistas
demais, contamos muito com o INSS e nos planejamos menos do que deveríamos
para a aposentadoria”, explica Leandro Palmeira, superintendente de projetos
estratégicos do Grupo Mongeral Aegon.
O
relatório também apontou que 52% dos brasileiros se sentem
responsáveis por garantir renda suficiente para a aposentadoria,
mas apenas apenas 21% afirmam que têm um plano muito bem desenvolvido
e só 16% dizem estar muito bem preparados.
Como
planejar a aposentadoria
O
ideal é começar a poupar para a aposentadoria assim que você
entrar no mercado de trabalho. Quanto antes começar, menores podem
ser os aportes mensais.
Apesar
de a previdência privada ser quase sinônimo de aposentadoria,
o Tesouro Direto também é apontado por especialistas como
um investimento indicado para juntar dinheiro por um longo período.
O
ideal é escolher investimentos cuja rentabilidade acompanhe a variação
da inflação oficial, medida pelo IPCA. Assim, é certo
que seu dinheiro ganhará valor com o passar do tempo.
O
Tesouro Direto pode oferecer retornos maiores que a previdência privada.
Isso porque em fundos de previdência, você pode perder rentabilidade
ao pagar altas taxas de administração e de carregamento.
Para aposentadoria, escolha títulos com prazos de vencimento longos
do Tesouro IPCA.
A
vantagem de investir na previdência privada é que o gestor
do fundo toma decisões de investimento por você e pode aproveitar
movimentos de mercado. Tome cuidado para escolher o plano de previdência
mais adequado ao seu perfil (Portal Exame)
A
mascarada desregulamentação dos direitos dos trabalhadores
Na
semana em que comemoramos o Dia Internacional do Trabalhador, precisamos
refletir sobre a importância desta classe no Brasil. A data representa
não um conflito entre empregados e empregadores, mas sim o crescimento
seguro de uma economia que garante e respeita os direitos sociais e fundamentais
para toda a população. Que o País evoluiu e as regras
precisam acompanhar as exigências atuais ninguém questiona,
mas é mentira usar da ignorância das pessoas para realizar
alterações absurdas como as que o governo está disposto
a fazer. Ora, a CLT não contém regras de 1943, ela não
é um código rígido, e sim um conjunto de normas jurídicas
que se ajustaram ao longo dos anos, com alterações que sempre
respeitaram um mínimo de subsistência ao trabalhador. Lamentavelmente,
em um período de crise política, vem se confundindo os diretos
dos trabalhadores com o Partido dos Trabalhadores (PT) e pessoas que usaram
da política para roubar o País. Precisamos ter muita cautela
e inteligência para separar as coisas e não permitir que o
trabalhador e os direitos que equilibram a relação patronal
sejam colocados no mesmo bolo sujo da política que por anos manchou
este País. Que estamos em crise e as empresas precisam de incentivo
para que a economia volte a crescer não temos a menor dúvida.
Porém não é tirando garantias dos trabalhadores que
o País vai se recuperar. Não precisamos de uma crise entre
empregados e empresários, e sim de uma grande reforma tributária
com redução de cargas que estão inviabilizando o crescimento
das empresas. Neste momento, estamos vivenciando mudanças previdenciária
e trabalhista e, por isso, devemos ser mais inteligentes. Precisamos resolver
as contas da Previdência, temos muitos sindicatos pelegos no País,
ninguém mais aguenta paralisações e camisetas vermelhas
com as letras CUT tentando tumultuar as ruas. Mas sob estes pontos os governantes
estão escondendo muitas mudanças que colocam os trabalhadores
e o povo numa situação, no mínimo, frágil.
Para mudar regras tão importantes - como idade para aposentadoria,
jornada de trabalho, férias, forma de contratação
e prevalecer o negociado sobre o legislado nas relações trabalhistas
- precisamos ter, no mínimo, mais cautela. Precisamos discutir as
regras de forma mais transparente para a sociedade e criar comissões
com especialistas no assunto. Advogado especialista em Direito do Trabalho
e Direito Previdenciário André Rodigheri - JC
Online)
Mercado e Economia Nacional
Centrais
preparam nova greve geral para 30 de junho
As
centrais sindicais (CUT, UGT, Força Sindical, CTB, Nova Central,
CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical, CSB e A Pública- Central do Servidor)
convocam todas as suas bases para o calendário de luta e indicam
uma nova greve geral dia 30 de junho.
As
centrais sindicais informam que irão colocar força total
na mobilização da greve em defesa dos direitos sociais e
trabalhistas, contra as reformas trabalhista e previdenciária, contra
a terceirização indiscriminada e pelo #ForaTemer. (PrevTotal)
Delação
da JBS põe em xeque apuração privada
A
delação dos donos da JBS colocou em xeque o trabalho de consultoria
e escritórios de advocacia que fazem investigação
interna para apurar atos ilícitos nas empresas. No ano passado,
Joesley Batista havia contratado o escritório Veirano Advogados
e a consultoria Ernst & Young (EY) para apurar irregularidades em uma
das empresas do grupo J&F, a Eldorado Celulose. A conclusão
assinada pelas duas empresas, em janeiro deste ano, é de que não
havia indícios de que os fatos apurados pela Polícia Federal
tinham fundamento.
Apenas
dois meses depois, Joesley começou a negociar sua delação,
que veio a público em meados de maio. Nela, o executivo confessou
que houve crimes nos pontos investigados pelas empresas. Afirmou, por exemplo,
que um empréstimo de R$ 946 milhões feito pelo FI-FGTS (fundo
de investimentos que usa recursos do FGTS) foi obtido por meio de pagamento
de propinas, e que os cerca de R$ 37,4 milhões em pagamentos feitos
pela Eldorado a empresas de Lúcio Funaro, apontado como operador
do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e intermediador dos empréstimos
do FI-FGTS, eram referentes a pagamentos ilícitos.
A
dúvida que fica depois disso, segundo um executivo ligado a um dos
fundos de pensão sócios da Eldorado, é o quanto se
pode confiar nessas investigações. Ele questiona até
que ponto os fatos ilícitos podem ser escondidos ou como as investigações
podem ser direcionadas, de forma que os resultados escondam o que realmente
se passa na empresa.
Em
função da quantidade de denúncias de corrupção
envolvendo empresas no País, a investigação forense
- como essa atividade é chamada - ganhou espaço entre as
atividades dos escritórios de advocacia. Mas essa possibilidade
de os investigadores se esconderem atrás de um ?escopo? definido
pela empresa preocupa investidores.
O
jornal O Estado de S. Paulo ouviu cinco advogados especialistas no assunto,
que preferiram não ter seus nomes revelados, e eles afirmam que
esse serviço tem sido feito muitas vezes com um pensamento antigo:
o de que o advogado deve defender seu cliente. Na investigação
forense, dizem, isso não pode acontecer, sob o risco de o próprio
escritório perder sua credibilidade.
No
caso da Eldorado, o argumento do Veirano Advogados é que toda a
investigação foi feita dentro do escopo passado pela empresa.
Em nota, o escritório afirmou que, "em investigações
desta natureza, há escopo de atuação definido pelos
órgãos da própria companhia, e o resultado depende
das informações por ela disponibilizadas, não tendo
o escritório mandato para ir além dos limites contratuais
estabelecidos, nem tampouco poder de exigir a produção de
provas ou evidências".
O
Veirano também foi responsável pela investigação
feita no BTG Pactual após a prisão de André Esteves,
principal acionista do banco, em 2015, envolvido em denúncias na
Lava Jato. A conclusão da investigação foi de que,
dentro do escopo apresentado pela empresa, não havia irregularidades.
A
EY, por sua vez, já foi responsável por centenas de investigações
desse tipo, e garante que a conclusão apresentada ao conselho da
Eldorado em janeiro não refletia o trabalho que havia feito. Em
entrevista ao Estado em fevereiro, um sócio da consultoria, Idésio
Coelho, afirmou que o resultado do levantamento de dados que era de sua
responsabilidade não foi apresentado ao conselho. A empresa é
responsável hoje por uma investigação na JBS.
Contestação
Os
resultados da investigação relativa à Eldorado foram
polêmicos já quando mostrados em reunião do conselho
da Eldorado, em janeiro. O conselheiro Max Pantoja, representante da Funcef,
fundo de pensão da Caixa, questionou o relatório, apresentado
na forma de slides de powerpoint dizendo que não havia irregularidades
na empresa.
O
conselheiro pegou o material e o levou diretamente para os procuradores
do Ministério Público Federal que estavam à frente
das investigações da Operação Greenfield, que
apura irregularidades nos investimentos de fundos de pensão estatais.
Um
dos questionamentos principais na investigação era de como
era possível se afirmar que os pagamentos a Funaro não eram
relacionados a pagamentos de propinas - levando-se em conta que ele estava
preso acusado de liderar o esquema de propinas no FI-FGTS - e que os serviços
prestados por ele não condiziam com a atuação da Eldorado.
Às
delações de Joesley foram anexadas notas fiscais de pagamentos
da Eldorado a Funaro, em sua maior parte, por serviços de consultoria
de compra e venda de energia. Funaro nega que as notas eram frias, e diz
que os serviços se referiam a um trabalho de mediação
que ele fez na briga da JBS com Bertin, depois da fusão das duas
empresas. De fato, a J&F tem um contrato de R$ 100 milhões com
Funaro, mas que não dizem respeito à Eldorado.
A
J&F disse, em nota, que todos os atos irregulares foram entregues à
Procuradoria-Geral. (Agência Estado)
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Previdência
complementar é alvo de disputa em corte estrangeira
O
juiz Charles E. Ramos da Suprema Corte do Estado de Nova York concedeu
uma ordem para bloquear os recursos da Gradual Corretora de Valores e Títulos
Mobiliários, segundo informaram os escritórios King &
Spalding, dos Estados Unidos, e Chiarottino e Nicoletti Advogados, de São
Paulo.
Veja
mtéria completa através do link
http://www.valor.com.br/financas/4993654/previdencia-complementar-e-alvo-de-disputa-em-corte-estrangeira
(Juliano Basille e Adriana Cotias - Valor)
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Bolsa
tem queda, dólar alta
Dólar
sobe mais de 1% e Ibovespa cai antes de julgamento decisivo para Temer
Índice
teve dia de volatilidade com mercado tenso com o cenário político,
enquanto exterior também recua antes de importantes eventos nos
EUA e Reino Unido
Em
um começo de semana tenso nos mercados globais diante de diversos
eventos políticos, o Ibovespa registrou queda nesta segunda-feira
(5) seguindo outros mercado, enquanto os investidores locais ficam de olho
no julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE. No exterior, destaque para as
eleições parlamentares no Reino Unido, depoimento do ex-diretor
do FBI ao Senado dos EUA e outros indicadores econômicos.
O
benchmark da bolsa brasileira fechou com leve queda de 0,10%, aos 62.450
pontos, após chegar a subir 0,46% na máxima do dia. O volume
financeiro ficou em R$ 5,655 bilhões. Enquanto isso, o dólar
teve uma reação mais forte ao cenário mais tenso,
com alta de 1,03%, cotado a R$ 3,2881 na venda, ao passo que os contratos
de dólar futuro com vencimento em julho deste ano saltavam 1,24%,
sinalizando cotação de R$ 3,308.
Os
contratos de juros futuros com vencimento em janeiro de 2018, por sua vez,
fecharam em leve queda de 1 ponto-percentual, a 9,41%, enquanto que os
DIs com vencimento em janeiro de 2021 avançaram 4 pontos-base, a
10,60%.
Os
investidores operam cautelosos um dia antes de o Tribunal Superior Eleitoral
começar o julgamento da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer e que
pode culminar na saída do presidente. Pesa ainda a expectativa pelo
depoimento do ex-assessor especial de Temer e ex-deputado, Rodrigo Rocha
Loures. Os temores são de que, com a crise política, o andamento
das reformas, sobretudo a da Previdência, no Congresso Nacional seja
ainda mais afetado.
"Para
o mercado, pode ser mais um sinal de que a votação das reformas
será mais difícil e podemos entrar num período agonizante",
afirmou o diretor da corretora Mirae Asset, Pablo Spyer. Vale lembrar ainda
que nesta semana ocorre a eleição parlamentar no Reino Unido
e que pode dificultar ou facilitar o processo do Brexit, enquanto nos EUA
o ex-diretor do FBI, James Comey, irá falar no Senado e pode complicar
a situação do presidente Donald Trump (InfoMoney)
Dólar
sobe 1% e encosta em R$3,30 com cena política
O
dólar fechou com alta de 1 por cento nesta segunda-feira e perto
dos 3,30 reais, com os investidores cautelosos um dia antes de o Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) começar o julgamento da chapa Dilma Rousseff-Michel
Temer e que pode culminar na saída do presidente.
Os
temores eram de que, com a crise política, o andamento das reformas,
sobretudo a da Previdência, no Congresso Nacional seja ainda mais
afetado.
O
dólar avançou 1,03 por cento, a 3,2881 reais na venda, maior
nível desde 18 de maio (3,3890 reais), primeiro dia de reação
dos mercados financeiros à atual crise política.
Na
máxima da sessão, a moeda norte-americana marcou 3,2961 reais.
O dólar futuro tinha alta de cerca de 1,25 por cento no final da
tarde.
"Para
o mercado, pode ser mais um sinal de que a votação das reformas
será mais difícil e podemos entrar num período agonizante",
afirmou o diretor da corretora Mirae Asset, Pablo Spyer.
Esta
semana também está marcada por importantes fatos políticos,
que podem ser cruciais ao governo. Os temores eram de que, com a crise
política, o andamento das reformas, sobretudo a da Previdência,
seja ainda mais afetado.
O
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começa, na noite de terça-feira,
o julgamento da chapa Dilma Rousseff-Temer, vencedora das eleições
de 2014, que pode culminar com a saída do presidente.
Outro
foco de incerteza para o mercado era a prisão do ex-deputado e ex-assessor
especial de Temer, Rodrigo Rocha Loures, com a possibilidade de nova delação
que prejudique mais o presidente.
Temer
está sendo investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes,
entre outros, de corrupção passiva após delações
de executivos do grupo J&F, que também atingiram Loures.
No
dia seguinte, está marcada ainda a votação da reforma
trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos (Cae) no Senado.
"O
ambiente para a tomada de risco não é dos mais favoráveis",
trouxe a corretora Guide em relatório, citando ainda o cenário
externo.
Lá
fora, o dólar se recuperava nesta sessão das mínimas
de sete meses atingida na semana passada, avançando contra o euro
e uma cesta de moedas, mas ainda exposto a qualquer otimismo renovado em
relação à reunião de política monetária
do Banco Central Europeu (BCE) nesta semana. Também estavam de olho
na eleição parlamentar no Reino Unido, nesta quinta-feira.
O
Banco Central brasileiro não anunciou intervenção
no mercado de câmbio para esta sessão. Em julho, vencem 6,939
bilhões de dólares em swap cambial tradicional, equivalente
à venda futura de dólares. (Reuters)
UniAbrapp:
Riscos
Estão
abertas as inscrições para o terceiro nível da Trilha
de Gestão de Riscos, “Análises, Processos Decisórios
e a Continuidade do Negócio” o qual será ministrado nos dias
08 e 09 de Junho, em São Paulo, pelo Especialista da UniAbrapp Antônio
Carlos Bastos d’Almeida. Os participantes terão acesso ao uso de
técnicas avançadas de análise e mitigação
de risco de crédito, mercado, liquidez, atuarial, operacional e
legal; a preservação da continuidade dos negócios;
o estado de solvência dos planos de benefícios; a mudança
do foco da gestão de risco em função da adoção
de gestão terceirizada das carteiras de investimentos; a montagem
de modelos de análise de performance de gestores para processos
de seleção e/ou manutenção de fundos de investimentos;
e as reflexões acerca dos efeitos do apreçamento de ativos
e passivos – seus riscos e seus resultados a curto e longo prazos. O curso
pontua 16 horas no Programa de Educação Continuada do ICSS
(PEC).
Confira
a programação completa em:
http://www.uniabrapp.org.br/risc_estrategia.htm
(Abrapp/AssPreviSite)
ANS
no simpósio sobre novas formas de remuneração
A Agência Nacional
de Saúde Suplementar (ANS) participou, na quarta-feira, 31/05, do
Simpósio sobre “Novas Formas de Remuneração - Causas
e Consequências” realizado pela Associação Médica
Brasileira (AMB). O evento é uma parceria entre a ANS, AMB e o Conselho
Federal de Medicina (CFM). Realizado em São Paulo, contou com a
presença de representantes de Federadas e Sociedades de Especialidades
médicas vinculadas à Associação.
Foram apresentados e debatidos
os principais modelos de remuneração do médico, trabalho
médico em cooperativa, a regulamentação, a ética,
a regulação e o fomento aos novos modelos de remuneração
e financiamento da saúde, bem como modelos pilotos ainda em fase
de implantação.
Michelle Mello, diretora-adjunta
de Desenvolvimento Setorial da ANS, estimulou o debate sobre a necessidade
de reflexão a respeito da tríade da sustentabilidade do setor,
que se baseia na qualidade, informação, e novos modelos assistenciais
e de remuneração.
Para o presidente da AMB,
Dr. Florentino Cardoso, o seminário foi uma oportunidade de discutir
modelos de remuneração, além de buscar o diálogo,
de ouvir o contraditório e buscar o que é melhor para todos.
Para dar continuidade ao
trabalho desenvolvido no evento, a AMB irá enviar às sociedades
de especialidades e às Federadas da Associação um
documento para melhor análise em suas bases. Após a consolidação
das críticas e sugestões recebidas, o material será
encaminhado à ANS (ANS)