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Patrimônio
de fundos deve crescer 11% em 2018, estima Abrapp
Associação
propõe medidas ao governo para tentar elevar o número de
participantes ativos dos planos nos próximos dois anos
O patrimônio dos fundos
de pensão deverá crescer 11,05% em 2018, acima da meta de
8,6% para o exercício. A estimativa, divulgada ontem, é da
Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência
Complementar (Abrapp).
Segundo o superintendente
geral da Abrapp, Devanir Silva, essa expectativa positiva está alicerçada
no bom desempenho dos ativos de renda variável (ações)
presentes nas carteiras das fundações. “A valorização
na bolsa de valores contribui para o resultado”, apontou o executivo.
Os fundos de pensão
reúnem R$ 830 bilhões em ativos, o equivalente a cerca de
12,8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, mas estão estagnados
nesse patamar desde 2013, quando representavam 13% do PIB.
Para tentar atrair novos
participantes e voltar a crescer nos próximos anos, o setor está
propondo, junto ao governo (executivo e legislativo), uma série
de medidas de incentivo a previdência complementar fechada.
Com a aprovação
e implantação dessas medidas, o sistema pretende alcançar
entre 5% (em 2 anos) a 15% da população econômica ativa
(PEA) no longo prazo. Atualmente, a previdência fechada atende apenas
3% da PEA, ou 2,56 milhões de pessoas.
“O modelo [atual] de fundo
de pensão como conhecemos dura até 2034. Mais 18 anos e passa
a consumir as reservas só para pagamento de benefícios”,
lembrou Devanir Silva.
O presidente da Abrapp,
Luís Ricardo Martins, pontuou que o secretário executivo
do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, está sensível
às demandas do segmento.
“Em qualquer lugar do mundo,
precisa-se de incentivo para desenvolver investimentos de longo prazo.
E nós podemos ajudar o governo na questão da Previdência
Social”, afirmou o representante do setor, também dirigente da OABPrev-SP.
Entre as propostas já
encaminhadas ao governo está a inscrição automática
aos planos para todo o sistema fechado. Entidades de funcionários
públicos como a Fundação de Previdência Complementar
do Estado de São Paulo (SP Prevcom) conquistaram essa possibilidade
por lei estadual nesse mês de março, assim como a Fundação
de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do
Poder Judiciário (Funpresp-Jud), e a Fundação de Previdência
Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp-Exe)
também haviam adotado a adesão automática para os
servidores.
Nas contas da Abrapp, nos
últimos anos, cerca de 500 mil pessoas deixaram de optar pelos planos
devido ao modelo de adesão voluntária. Além disso,
a última patrocinadora (empresa) que criou um fundo de pensão
foi a Toyota em 2010. “De lá para cá, só fundos instituídos
(associativos) e de servidores foram estabelecidos”, comentou o presidente.
Propostas em análise
Além da inscrição
automática, a Abrapp discute a extensão das adesões
para parentes de segundo grau e de terceiro grau. “O plano família,
da Fundação Copel é um sucesso, conseguiu 1,2 mil
adesões em um mês e meio, a expectativa era atingir esse número
em um ano”, contou o presidente.
A associação
também propõe via projeto de lei em andamento na Câmara
dos Deputados: benefícios fiscais para empresas que recolhem pelo
lucro presumido; alíquota zero para quem poupar por mais de 20 anos;
e a postergação da opção tributária
para o momento do pedido de concessão do benefício, se pela
tabela progressiva ou regressiva do imposto de renda. “O Prev Sonho é
um produto para alcançar jovens trabalhadores”, diz Martins.
(Ernani Fernandes - Panorama Brasil)
Normas
de solvência: Abrapp pleiteia formação de CT no CNPC
A Abrapp está pleiteando
a formação de uma Comissão Temática no âmbito
do Conselho Nacional de Previdência Complementar para discutir mudanças
nas normas de solvência dos planos de benefícios. A decisão
foi aprovada em reunião do Conselho Deliberativo da Abrapp realizada
nesta segunda, 19, e tem o objetivo de ampliar o debate em torno às
propostas de unificação da legislação de solvência
lideradas pela Previc. “Estamos preocupados com as mudanças das
regras de solvência. Defendemos que é necessário constituir
uma comissão temática para discussão com todos os
agentes do mercado”, diz Luís Ricardo Marcondes Martins, Diretor
Presidente da Abrapp. Ele defende ainda a manutenção dos
pilares principais da atual normatização de solvência
dos planos.
“Na verdade defendemos que
não é o momento adequado para uma mudança estrutural
na norma, que necessita de maior tempo de maturação”, alerta
Luís Ricardo. Em todo caso, se houver mudanças, é
necessário formar uma comissão representativa para discutir
o tema. Ele explica que as normas atuais foram amplamente debatidas antes
de sua aprovação em 2015 e que representaram um grande avanço
para o sistema.
“Defendemos que a norma
atual ainda não está madura para ser modificada”, diz Sílvio
Renato Rangel, membro do Conselho Deliberativo da Abrapp. Ele comenta que
a normatização deveria ser apenas aperfeiçoada em
alguns aspectos e, neste caso, defende também a formação
de uma comissão temática. O dirigente demonstra preocupação
com a proposta que está circulando entre os membros do CNPC.
Omissões - Para Rangel,
a proposta defendida pela Previc traz pelo menos duas omissões de
aspectos fundamentais da atual normatização da solvência
- presentes nas Resoluções CGPC n° 18 e 26. Uma delas
diz respeito ao ajuste da precificação dos títulos
federais para fins de cálculo de déficit e superávit.
“A proposta só fala do ajuste negativo para evitar a distribuição
do superávit e se omite em relação ao ajuste positivo,
para evitar o equacionamento de déficit”, explica Rangel. A utilização
do ajuste positivo é um importante mecanismo que, caso seja suprimido,
pode pressionar para a geração de déficit contábil
em diversos planos de benefícios.
A segunda omissão
diz respeito à ausência de fixação clara do
teto e do piso para o cálculo do corredor da taxa atuarial. Atualmente,
a legislação define o teto como 0,40 acima da taxa parâmetro
e o piso, como 0,70 acima da taxa parâmetro.
Preocupações
- Para Antônio Gazzoni, Diretor da Mercer Gama, é preocupante
que a proposta de consolidação das normas de solvência
deixe pontos importantes da atual normatização para definição
posterior pela Previc. “É preocupante que pontos fundamentais, como
o ajuste de precificação fique para definição
posterior através de Instrução Normativa da Previc”,
alerta.
Gazzoni também defende
a formação de uma comissão para ampliar o debate das
propostas. “As eventuais mudanças devem ser previamente discutidas
com a finalidade de harmonizar as várias tendências do mercado
antes de serem apresentadas ao CNPC”, diz o Consultor. Ele defende a incorporação
de alguns pontos de aperfeiçoamento, como por exemplo, a proposta
de ampliação do prazo de 3 anos para 5 anos para suavização
das NTN-Bs (Acontece-21.03)
Previc:
Reunião aberta da Comissão Nacional da Atuária
A Superintendência
Nacional de Previdência Complementar (Previc) abre as inscrições
para a 30ª Reunião ordinária da Comissão Nacional
de Atuária (CNA), aberta ao público em geral.
O evento será realizado
no dia 11 de abril, de 9h30 às 17h no auditório do Ministério
da Fazenda, bloco F, em Brasília. As vagas são limitadas
e as inscrições podem ser feitas até o dia 23 de março
no formulário disponível no hotsite https://cndeatuaria.wixsite.com/30reuniaodacna.
A participação no evento contará cinco créditos
para o Programa de Educação Continuada (PEC) do Instituto
de Certificação dos Profissionais da Seguridade Social (ICSS).
O evento conta com apresentações
e debates sobre os temas: “As EFPC no Sistema de Contas Nacionais”, “Estudo
de mortalidade por causas dos funcionários públicos federais”,
“Análise da aplicação das regras de solvência
a planos de Contribuição Variável”. (AssCom - Previc)
Abrapp:
Segundo código de autorregulação a caminho
A Associação
Brasileira da Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp),
juntamente com Sindapp e ICSS, estão preparando o segundo código
de autorregulação do sistema de fundos de pensão.
Dessa vez, o código terá o foco em governança de processos
das entidades. Para discutir e elaborar o código, foi formada uma
nova comissão mista, coordenada por José Luiz Tabordã
Rauen, diretor do Sindapp, e que tem como membros Antonio Carlos Bastos
D'Almeida, da Forluz; Adriana de Carvalho Vieira, da OABPrev/SP; Luiz Brasizza,
da Volkswagen Prev; Herbert Souza Andrade, da Itaúsa; Rubens Scaff,
do Metrus; Marcelo Coelho de Souza, da Previ; Cláudia Janesko, da
Fapa; e terá ainda um membro representando a Previc a ser nomeado.
De acordo com Rauen, o novo
código deve fortalecer o sistema para que as entidades fiquem atentas
e pratiquem boa governança. “A governança de corporações
vem do fato de que são propriedades pulverizada com acionistas que
esperam que os dirigentes tomem decisões acertadas. Um gestor de
um fundo de pensão também deve fazer o mesmo, já que
a entidade é de propriedade do participante, que espera, assim,
um bom trabalho de seus dirigentes que estão cuidando dos recursos
investidos”, explica o executivo.
Ele destaca ainda que o
código deverá criar requisitos para que as entidades sigam
determinadas regras e processos, que serão certificados de acordo
com a atuação do fundo de pensão em termos de transparência
e compartilhamento da gestão. “Isso é governança corporativa
e é nisso que vamos trabalhar”, destaca Rauen. A comissão
mista terá sua primeira reunião em abril e na ocasião
definirá o cronograma de atividades a ser seguido para elaboração
e aprovação do código, que passará por audiência
pública e terá ainda aprovação das diretorias
da Abrapp, Sindapp e ICSS. meta é que o código seja lançado
no 39º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, que ocorrerá
em setembro em Florianópolis (SC).
Primeiro código -
O primeiro código de autorregulação, que trata da
governança de investimentos dos fundos de pensão, foi oficialmente
lançado em 2016, já possui entre 40 e 50 entidades aderentes,
sendo que, entre elas, a Centrus já obteve o selo de autorregulação.
“Para obter o selo, é preciso passar por um processo de due diligence
e mostrar que segue as regras do código. A partir daí, uma
banca de especialistas faz uma avaliação que posteriormente
passa pelo aval do conselho de autorregulação”, explica Rauen.
O conselho do código de autorregulação em governança
de investimentos de fundos de pensão é composto por sete
membros, sendo quatro representantes de entidades de fora do sistema.
Rauen reforça que,
com a experiência já adquirida com a elaboração
do primeiro código do sistema, agora os procedimentos devem ser
mais ágeis. “A ideia de lançar um novo código se deve
ao fato de que a autorregulação precisa se dinâmica”,
destaca. “Temos que reforçar a necessidade da autorregulação
e tenho convicção que todos os membros da diretoria e conselho
da Abrapp estão plenamente conscientizados sobre isso. Mas para
decolar, ainda temos um caminho de convencimento para percorrer com os
dirigentes das entidades”. ele diz ainda que por ser um conceito absolutamente
novo, os profissionais do mercado ainda têm dúvidas sobre
a possibilidade de aderir ao código aumentar os custos internos.
“Três anos atrás, começamos a falar disso e ninguém
demonstrava interesse. Hoje já temos diversas adesões e entidades
querendo obter o selo. A autorregulação não tem volta
e está consolidada como um programa dentro da Abrapp”, complementa.
(Agência Investidor Online)
Previ:
Entidade realizará entrevista com candidatos à Diretoria
Associados poderão
enviar perguntas para programa de entrevistas publicado no site.
O programa Previ Entrevista
será realizado no Rio de janeiro no dia 11 de abril, com a presença
na plateia de até 100 associados. Fique atento porque nos próximos
dias serão divulgadas aqui as informações sobre como
se inscrever para assistir e também sobre como enviar perguntas
aos candidatos às diretorias de Administração e de
Planejamento.
A realização
de um programa de entrevistas com posterior exibição no site
da PREVI vem somar às iniciativas para dar condições
igualitárias aos candidatos nas eleições para a diretoria
de Administração e para a diretoria de Planejamento.
Para os associados é uma chance a mais de conhecer melhor os candidatos
e suas propostas e exercer o direito a voto de modo consciente. (Previ/AssPreviSite)
Petros:
Sistema de empréstimos ficará indisponível entre 26
e 1º de abril
O sistema de empréstimos
da Petros ficará totalmente indisponível, para os participantes
de todos os planos da Fundação, entre os dias 26 de março
e 1º de abril. Neste período, não será possível
solicitar empréstimos, fazer pagamentos ou emitir boletos pelo Portal
Petros nem pelos demais canais de atendimento da Fundação.
A suspensão do serviço
é necessária por causa da cisão do Plano Petros do
Sistema Petrobras (PPSP) em dois planos — o Plano Petros do Sistema Petrobras-Não
Repactuados (PPSP-NR) e o Plano Petros do Sistema Petrobras-Repactuados
(PPSP-R) —, que começa a valer em abril. O sistema de empréstimo
precisará passar por uma atualização tecnológica
e da base de dados para separar os públicos do PPSP-R e do PPSP-NR.
Novos pedidos de crédito
e a emissão de boletos devem ser feitos até 25 de março
ou a partir do dia 2 de abril.
Quem pretendia solicitar
empréstimo no período da suspensão deve alterar a
data, considerando que o tempo médio para aprovação
e liberação de crédito é de quatro dias após
a solicitação. (Petros/AssPreviSite)
Funcef:
Balanço de 2017 será divulgado no dia 28 de março
Evento será na Matriz
III da CAIXA com transmissão ao vivo no Facebook
A FUNCEF divulga no dia
28 de março, às 10 horas, os resultados de 2017 da Fundação
no auditório da Matriz III da CAIXA em Brasília (DF). Aberto
a participantes e assistidos, o evento será transmitido ao vivo
na página da FUNCEF no Facebook e, ao final, a íntegra do
vídeo estará à disposição nas mídias
sociais da Fundação.
O Balanço Anual 2017
da FUNCEF já está aprovado pela Diretoria Executiva. O Conselho
Deliberativo (CD) irá apreciá-lo nesta sexta-feira (23/3).
O Conselho Fiscal também dará o seu parecer. Cumpridas todas
estas etapas, a divulgação, com a presença de toda
a Diretoria Executiva, ocorrerá no dia 28 de março deste
ano (Funcef/AssPreviSite)
Nucleos:
Entidade supera resultados de 2017
O Nucleos obteve um bom
resultado em 2017. Embora o ano tenha sido marcado por fortes
oscilações no mercado, o Instituto registrou uma rentabilidade
nos investimentos de 13,60%, superando a meta atuarial de 8,02%.
O ativo liquido do Plano
Básico de Benefícios alcançou R$ 3,269 bilhões
contra uma provisão matemática de R$ 3,006 bilhões,
registrando, assim, um superávit técnico de R$ 263
milhões. (Nucleos/AssPreviSite)
Celos:
Valorização de cotas de fundo FIP no mercado de alimentos
Entidade se beneficia de
valorização de FIP que detém participação
na Forno de Minas
Os planos de benefícios
do fundo de pensão Celos se beneficiaram da valorização
recente do Fundo de Participações Mercatto Alimentos.
Em 28 de fevereiro de 2018
foi realizada a remarcação dos ativos do fundo Mercatto Alimentos
a valor justo. O laudo de avaliação apontou uma valorização
da cota do fundo de 59,13%. A Celos possui 20,40% das cotas do FIP, o que
resultou em um impacto positivo de R$ 6,28 milhões no plano misto,
e de R$ 998,72 mil no plano transitório da entidade. Entre
as empresas investidas pelo fundo, a Forno de Minas registrou variação
de R$ 48,60 milhões para R$ 84,99 milhões, incremento de
76,93%, enquanto na Laticínios São Vicente o aumentoi foi
de 0,83%, de R$ 12,98 milhões para R$ 13,08 milhões.
A fundação
explica que a reavaliação positiva foi especialmente em decorrência
da valorização da empresa Forno de Minas que está
em processo de desinvestimento. Para determinação do valor
da cota, o administrador optou por marcar o preço justo da empresa
no valor mínimo de venda aprovado pelos quotistas do Fundo, incluindo
a Celos. “Entretanto, as negociações da venda avançaram
e já é sabido que o valor da venda será superior ao
valor da cota aprovada pelo fundo. Isso implica que, com a concretização
da venda, o fundo passe por nova reavaliação, com impacto
positivo adicional ao fundo, o que deverá ocorrer no momento da
efetivação da venda”, diz o comunicado da Celos (Agência
Investidor Online)
HP
Prev: Perfil agressivo de plano tem melhor desempenho em 2017
O perfil agressivo do plano
de benefícios de contribuição variável da HP
Prev obteve melhor desempenho em 2017, encerrando o ano com 20,25% de rentabilidade.
A carteira desse perfil estava, no ano passado, 49,15% alocada em renda
fixa, 44,62% em renda variável, 4,29% em exterior, e 1,74% em estruturados,
sendo o único perfil a investir nesse último segmento. Segundo
o diretor e Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ),
João Carlos Ferreira, os investimentos em bolsa foram os que contribuíram
mais para o bom desempenho desse perfil. O fundo de pensão encerrou
2017 com R$ 1,3 bilhão em patrimônio e mais de 4,1 mil participantes.
O perfil moderado da HP
Prev encerrou 2017 com 17,37% de rentabilidade, o conservador, com 15,17%
e o superconservador com 12,53%, sendo que este último aloca 100%
em renda fixa. Para este ano, ferreira aposta em uma redução
do alvo de investimentos em renda fixa, manutenção da renda
variável, e aumento de investimentos estruturados e no exterior,
distribuindo de acordo com as políticas de cada perfil. “Já
havíamos aumentado os investimentos no exterior e em produtos estruturados
e vamos alocar mais nestes segmentos com o dinheiro da própria renda
fixa”, diz o diretor da HP Prev. Ele destaca que a entidade possui cinco
fundos no exterior, que deverão ser mantidos ou substituídos,
sem previsão de contratação de novos mandatos.
A HP Prev também
selecionará fundos multimercados para os perfis conservador, moderado
e agressivo. “Teremos mais gestores externos, selecionando no máximo
3 novos gestores”, destaca. Hoje, o fundo de pensão possui Temos
14 gestores e 18 veículos de investimento, sendo entre eles apenas
um fundo multimercado com o CDI como benchmark.
Dirigentes - A HP Prev também
dará posse, no próximo dia 2 de abril, a novos conselheiros
e diretores. Cesar Temperini assumirá a presidência do conselho
fiscal no lugar de Marcelo Baldassare como indicado da patrocinadora. Todos
os membros do conselho fiscal da entidade serão substituídos,
sendo nomeados Daniel Duva e Patricia Tanaka como representantes das patrocinadoras,
e Rodrigo Astray e Meire Costa para representar os participantes.
Já no conselho deliberativo,
o presidente Alberto Okawa continuará no caro, enquanto Mauro Guaraciaba
assume a vice-presidência no lugar de Claudio Raupp. Raphael Costa,
Ivo Romani e Honório Yano compõem o restante dos assentos
no conselho deliberativo, sendo os dois últimos como representantes
dos participantes.
Deborah Anderaos também
assume a diretoria da HP Prev, que agora volta a ter cinco membros. Um
dos diretores havia deixado o cargo há seis meses, ficando assim
a diretoria com apenas quatro membros nesse período(Agência
Investidor Online)
Fundação
Copel: O novo processo de concessão de empréstimo já
está disponível
você sabe o que mudou?
Ativos
- Os participantes ativos
que devem entregar o Termo de Adesão, assinado e com firma
reconhecida em cartório. Esse documento só precisa ser entregue
uma única vez à Central de Atendimento ou aos agentes regionais,
mesmo que o participante solicite o empréstimo diversas vezes.
- O limite de concessão
de empréstimo agora é equivalente à reserva líquida
de poupança (previdência). Porém, para os novos empregados
cuja reserva é muito baixa, o empréstimo poderá
ser realizado até o equivalente a dois salários.
- Extinção
de avalista e de concessão com taxa de juros prefixada. Além
disso, o prazo máximo foi alterado de 60 para 120 meses.
Aposentados:
- Somente será necessário
apresentar o Termo de Adesão se o aposentado optar por solicitar
o empréstimo pelo portal. Para solicitação presencial,
o termo não é necessário.
- Ao solicitar o empréstimo
pelo portal não precisa mais trazer o contrato impresso à
Fundação.
- O limite máximo
de concessão para os aposentados foi alterado de oito vezes para
dez remunerações para os que aderiram ao Plano Pecúlio,
e de oito para cinco vezes a remuneração para os aposentados
que não aderiram ao Plano Pecúlio.
- Extinção
de concessão prefixada e alteração do prazo máximo
de 60 para 120 meses.
Pensionistas:
- Não há mais
concessão de empréstimo para pensionistas. (Fundação
Copel/AssPreviSite)
Abrapp:
Encontros Regionais. ampliando o diálogo com as associadas
Estão
abertas as inscrições para os Encontros Regionais 2018.
Tradicional evento do calendário anual da Abrapp, os encontros são
realizados nas seis regionais do país com o objetivo de ampliar
o diálogo para ouvir as demandas e apresentar os avanços
e projetos da associação junto às associadas. Neste
ano, o primeiro encontro será realizado no dia 5 de abril na Regional
Nordeste, na cidade do Recife. Os encontros continuam no dia 10 de abril
em Curitiba (Sul); 12 de abril no Rio de Janeiro (Sudeste); 17 de abril
em São Paulo (Sudoeste); 24 de abril em Belo Horizonte (Leste);
até encerrar em 3 de maio em Brasília (Centro-Norte) - Para
inscrições.utilize o link
http://sistemas.abrapp.org.br/apoio/emailmkt/encontroregionalgeral.htm
“Os
encontros têm a importante função de realizar uma prestação
de contas para as associadas de todas as conquistas alcançadas no
ano passado. Também abordaremos os desafios que estamos enfrentando
em 2018”, diz Luís Ricardo Marcondes Martins, Diretor Presidente
da Abrapp.
Apesar
de ser um ano eleitoral para o país, o dirigente acredita no avanço
na aprovação de importantes propostas para o sistema junto
ao Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), tais como
o CNPJ por Plano e o Fundo Setorial com adesão de parentes de participantes
até 3º grau.
Os
avanços de 2017 também serão destacados, tais como,
a aprovação do Plano de Gestão Administrativa por
Entidade (PGA) e as novas regras de auditoria para as entidades ESI (Sistemicamente
Importantes). Além disso, os eventos devem reunir autoridades do
governo, tais como Diretores da Previc e da Subsecretaria de Políticas
do Regime de Previdência Complementar. O Superintendente da Previc,
Fábio Coelho, e o Subsecretário Paulo Cesar dos Santos, foram
convidados e devem confirmar presença nos próximos dias.
Cenários
de investimentos - Outro tema importante dos eventos será a discussão
em torno aos desafios da gestão de recursos dos planos de benefícios
para 2018 diante dos novos cenários de investimentos. Com um ambiente
de taxas de juros menores, as carteiras das entidades estão migrando
para alocações de maior risco com o objetivo de buscar a
superação das metas atuariais.
Os
Encontros Regionais da Abrapp contam com o patrocínio plus da Bradesco
Asset Management e da Mongeral Aegon; patrocínio basic do Itaú
e do Santander; e co-patrocínio da BlackRock. Os eventos contam
ainda com o apoio institucional do Sindapp. (Abrapp/AssPreviSite)
ASCPrev:
Comissão de Seguridade debate bi tributação
Em
reunião realizada no dia 19 de março, a Comissão de
Seguridade da ASCPrev discutiu a bi tributação em relação
aos participantes que não utilizam o benefício da dedução
de 12% na declaração de ajuste anual e como as entidades
administram a questão com os participantes. No encontro, que aconteceu
na sede da Associação, em Florianópolis/SC, os membros
também falaram sobre a Resolução COAF n° 29 de
12/2017, a alteração de layout da E-Financeira e a resposta
da R.F.B às consultas realizadas pela ABRAPP referente à
escolha de regime de tributação diante de novo ingresso no
plano, a não dedutibilidade das contribuições extraordinárias
e a aplicação da isenção a beneficiários
maiores de 65 anos independente do regime de tributação escolhido.
Na
ocasião, os profissionais também alinharam a agenda de encontros
para o desenvolvimento do FAQ e debateram sobre formulários. A Comissão
de Seguridade é formada por profissionais da área de Seguridade
das Entidades que integram a ASCPrev e se reúnem frequentemente
para discutir assuntos relacionados ao segmento e trocar experiências
para promover melhorias em suas Entidades. (ASCPrev/AssPreviSite)
Regimes
próprios: Relatório do TCU é aprovado em comissão
do Senado
Comissão de Transparência
aprova relatório do TCU sobre grave situação de regimes
próprios de previdência
A Comissão de Transparência,
Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor
(CTFC) aprovou na reunião desta quarta-feira (21) relatório
do Tribunal de Contas da União (TCU) que indica providências
a serem adotadas quanto à situação atuarial e financeira
dos Regimentos Próprios de Previdência Social (RPPS) de estados,
municípios e Distrito Federal.
Segundo o relatório
(Aviso 57/2016), uma das ações determinadas pelos auditores
do TCU foi a elaboração, pelo Executivo Federal, "de um plano
de ação para prevenir os riscos à sustentabilidade
financeira dos RPPS subnacionais em função de fragilidades
nas bases cadastrais, na gestão de investimentos e nos parâmetros
de cálculos atuariais".
Os regimes próprios
de previdência permitem que estados e municípios criem e administrem
seus próprios fundos para garantir a aposentadoria de funcionários
públicos locais. Os auditores do TCU identificaram graves
distorções na gestão desses recursos e alertaram para
o risco de vários fundos não terem condições
de arcar com os pagamentos futuros.
Até dezembro de 2015,
havia quase R$ 144 bilhões depositados, mas, segundo o presidente
da Comissão de Transparência, senador Ataídes Oliveira
(PSDB-TO), o caixa para atender a mais de 10 milhões de contribuintes
e beneficiários deveria ser muito maior do que é hoje. Além
da governança insuficiente, Ataídes acusa o sistema de estar
contaminado por corrupção endêmica.
— A coisa é muito,
mas muito mais grave do que nós pensamos. Imagina um prefeito de
uma cidade criar o seu próprio fundo de previdência e administrar
esses milhões. (Rádio Senado)
SP:
Tribunal de Contas critica reforma proposta por Doria
Relatório aponta
que criação de alíquota suplementar, que pode chegar
a 19%, é inconstitucional e pode ser interpretada como 'confisco'.
Um relatório do Tribunal
de Contas do Município (TCM) de São Paulo faz críticas
e aponta uma série de problemas no projeto de lei da Reforma da
Previdência dos servidores municipais.
De autoria da gestão
de João Doria (PSDB), o PL foi discutido e aprovado na Comissão
de Constituição e Justiça (CCJ) no dia 14 e gerou
protestos de servidores municipais.
A intenção
do requerimento é retirar os 5% que incidem sobre quem ganha acima
de R$ 5.645 reais. Esse grupo de servidores iria ter que contribuir com
19%. Quem ganha menos do que isso terá um aumento de 11 para 14%.
O TCM afirma que a Prefeitura
não justificou a necessidade do aumento da alíquota para
diminuir o rombo da previdência. Disse ainda que a reforma vai agravar
as perdas salariais dos servidores.
Também destaca que
a criação da alíquota suplementar, que pode chegar
a 19%, é inconstitucional e pode ser interpretada como "confisco".
Protesto e violência
Professora fica ferida durante
tumulto na reunião da Comissão de Constituição
e Justiça (CCJ) no Salão Nobre da Câmara Municipal
de São Paulo, no centro da capital, nesta quarta-feira (14). O local
sofreu uma tentativa de invasão comandada por professores da rede
pública municipal. A categoria tenta pressionar os vereadores a
rejeitar o projeto de lei 621, que está em discussão na Câmara
Municipal e propõe mudanças na Previdência dos funcionários
do município (Foto: SUAMY BEYDOUN/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO)
Professora fica ferida durante tumulto na reunião da Comissão
de Constituição e Justiça (CCJ) no Salão Nobre
da Câmara Municipal de São Paulo, no centro da capital, nesta
quarta-feira (14). O local sofreu uma tentativa de invasão comandada
por professores da rede pública municipal. A categoria tenta pressionar
os vereadores a rejeitar o projeto de lei 621, que está em discussão
na Câmara Municipal e propõe mudanças na Previdência
dos funcionários do município (Foto: SUAMY BEYDOUN/AGIF/ESTADÃO
CONTEÚDO)
Professora fica ferida durante
tumulto na reunião da Comissão de Constituição
e Justiça (CCJ) no Salão Nobre da Câmara Municipal
de São Paulo, no centro da capital, nesta quarta-feira (14). O local
sofreu uma tentativa de invasão comandada por professores da rede
pública municipal. A categoria tenta pressionar os vereadores a
rejeitar o projeto de lei 621, que está em discussão na Câmara
Municipal e propõe mudanças na Previdência dos funcionários
do município (Foto: SUAMY BEYDOUN/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO)
Na semana passada, um protesto
de professores terminou em confusão, com a Polícia Militar
jogando bombas do lado de fora e a Guarda Civil Metropolitana (GCM) entrando
em choque com manifestantes.
Ao menos seis pessoas ficaram
feridas. Uma professora teve o nariz quebrado após ser agredida
por um Guarda Civil (G1)
RJ:
Audiência da taxação de inativos será dia 28
Comissão da Câmara
dos Vereadores do Rio agenda reunião para debater proposta da prefeitura
de criar contribuição previdenciária
O vereador Junior da Lucinha
(MDB), presidente da Comissão de Administração e Assuntos
Ligados ao Servidor Público, confirmou ontem à Coluna que
a primeira audiência pública para tratar da taxação
de servidores municipais aposentados será dia 28 de março.
Os debates vão acontecer a partir das 10h na Câmara do Rio.
O parlamentar informou que
ontem mesmo ele se reuniu com membros do Sindicato Estadual dos Profissionais
de Educação do Rio (Sepe-RJ) e do Movimento Unificado dos
Servidores Públicos do Município (Mudspm) para convidar representantes
do funcionalismo para a audiência.
Contrário à
proposta do Executivo, Junior da Lucinha também vai oficializar
o convite ao secretário municipal da Casa Civil, Paulo Messina,
ao presidente do Previ-Rio, Bruno Louro, e à secretária de
Fazenda, Maria Eduarda Gouvêa, para que também estejam presentes
à audiência e prestem todos os esclarecimentos a respeito
da iniciativa do município.
O parlamentar ressaltou
que o vice-presidente da comissão, vereador Fernando William (PDT),
também não concorda com a implementação do
desconto previdenciário de 11% para aposentados e pensionistas que
ganham acima de R$ 5.645,80.
"Nosso questionamento em
relação ao projeto é que não exite proposta
para capitalizar o fundo de previdência dos servidores, apenas de
taxar os inativos", afirmou Junior da Lucinha.
Além de passar a
cobrar 11% de inativos que ganham mais, o texto do Executivo também
cria pensão vitalícia para cerca de oito mil inativos que
recebem pela integralidade (valor do último salário na ativa)
e não tiveram os benefícios homologados pelo Tribunal de
Contas do Município (TCM-RJ).
A ideia é compensar
as perdas que esse pessoal terá. No último dia 5, o Executivo
publicou decreto com a revisão do cálculo de aposentadorias
e pensões, acabando com a integralidade.
Segundo a Prefeitura do
Rio, a fórmula segue as regras da Emenda à Constituição
41/2003. O município afirma ainda que a pensão será
equivalente ao valor que os inativos perderão com o novo cálculo.
(O Dia Online)
MG:
MPE vai investigar rombo de R$ 12 milhões no IPASMV de Viçosa
Prefeito e ex-prefeito são
suspeitos de dano ao erário por meio do não repasse das contribuições
aos servidores municipais.
O Ministério Público
do Estado de Alagoas (MPE/AL), por meio da promotoria de justiça
de Viçosa, instaurou procedimento preparatório de investigação
para apurar notícia de possível dano ao erário que
teria sido praticado pelo atual prefeito do município, David Brandão
Almeida, e pelo ex-chefe do Poder Executivo Manoel Passos Vilela. Os dois
são suspeitos de desviar R$ 12 milhões do Instituto de Previdência
e Assistência dos Servidores Municipais de Viçosa (IPASMV).
O prefeito de Viçosa
negou qualquer irregularidade e disse ter em mãos os extratos que
comprovam o repasse mensal dos valores ao Instituto de Previdência.
Ele acrescentou, ainda, que todos os dados serão enviados para o
Ministério Público, para esclarecer todas as dúvidas.
Designado pelo Ministério
Público Estadual, o coordenador do Núcleo de Defesa do Patrimônio,
promotor José Carlos Castro, atuará em conjunto com o promotor
de justiça titular da promotoria de Viçosa, Anderson Claudio
de Almeida, nas investigações.
O procedimento preparatório
de investigação foi instaurado após o Ministério
Público receber denúncia encaminhada pelo também ex-prefeito
de Viçosa, Flaubert Torres Filho - que foi afastado do cargo, por
decisão da Justiça, após ser acusado do mesmo ato
de improbidade administrativa.
De acordo com a portaria
que instaura o procedimento preparatório de investigação,
os promotores de justiça pedem à prefeitura de Viçosa
o envio da documentação pertinente aos valores repassados
ao IPASMV nos períodos apontados pela denúncia.
Além disso, com relação
ao mesmo período, foi pedido ao diretor-presidente do instituto
previdenciário os documentos comprobatórios dos repasses
da parte patronal e dos servidores do Município. O gestor também
deverá entregar informes que demonstrem que os repasses estão
em dia.
NOTA OFICIAL
Em face da matéria
publicada na imprensa acerca de supostos prejuízos causados ao IPASMV
- Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Públicos
do Município de Viçosa, a Prefeitura Municipal de Viçosa
esclarece que as únicas irregularidades apontadas oficialmente até
o presente momento, foram detectadas na auditoria realizada pelo Ministério
da Previdência Social - NAF nº 014/2014, na gestão do
então prefeito Flaubert Filho. Informa também que as contas
referentes ao período de competência da gestão atual
já foram auditadas pelo mesmo Ministério, não sendo
encontrada nenhuma irregularidade, bem como, comprovado todos os repasses
da parte patronal e dos segurados do município.
Na oportunidade, a Prefeitura
lamenta a tentativa do autor das denúncias, de envolver o nome do
Prefeito David Brandão num escândalo que na verdade está
associado a administração passada, cujo gestor chegou a ser
afastado por improbidade administrativa. Por fim, informa que irá
colaborar com o Ministério Público, fornecendo toda a documentação
comprobatória, necessária a apuração das denúncias
infundadas, ao tempo em que reafirma o compromisso de continuar trabalhando
pela recuperação do instituto de previdência municipal.
Viçosa-AL, 21 de
março de 2018. (Gazeta Web)
MS:
São Félix do Araguaia terá de pagar R$ 1,2 milhão
ao IPASFA
A atual gestão da
prefeitura de São Félix do Araguaia (566 km de Sinop) deverá
recolher aos cofres do Instituto de Previdência Social (IPASFA) o
valor da contribuição previdenciária patronal dos
meses de março a novembro de 2016, no total de R$ 1,2 milhão.
A determinação consta do julgamento de representação
interna movida em desfavor do ex-prefeito municipal, José Antônio
de Almeida, multado em 39 UPFs, cerca de R$ 5 mil, por ter cometido quatro
irregularidades de natureza gravíssima.
Dentre as falhas encontradas
pela equipe de auditoria da 5ª relatoria destaca-se a não realização
de empenho das despesas do INSS Patronal dos Prestadores de Serviços
(R$ 738.458,36), das cotas patronais devidas ao IPASFA (R$ 538.165,56)
e das faturas devidas à Rede Cemat (R$ 358.990,85), referentes ao
período de julho a dezembro de 2016, no total de R$ 1,6 milhão.
A ausência de repasses das contribuições previdenciárias
recolhidas dos servidores (IPASFA – R$ 441.881,56 e INSS – R$ 167.970,65),
dos meses de junho a novembro de 2016, no total de R$ 609,8 mil também
gerou multa referente a 11 UPFs.
Segundo a assessoria do
TCE, a outra irregularidade grave foi o não encaminhamento de documentos
relativos à transmissão de governo, caracterizando a prática
de ato com grave infração à norma legal ou regulamentar.
Foi determinado à atual gestão da Prefeitura de São
Félix do Araguaia que, no prazo de 30 dias, recolha aos cofres do
IPASFA os valores das repasses das contribuições previdenciárias
recolhidas dos servidores, dos meses de junho a novembro de 2016 (IPASFA
– R$ 441.881,56 e INSS – R$ 167.970,65), no total de R$ 609.852,21, como
também os valores dos acordos de parcelamentos da contribuição
patronal feitos com o Fundo Municipal de Previdência Social dos Servidores
do Município de São Félix do Araguaia, encaminhando
os respectivos comprovantes de pagamentos ao Tribunal de Contas.
O julgamento do processo
foi relatado pela conselheira interina Jaqueline Jacobsen. Foi enviada
cópia da decisão do TCE para execução judicial
e cópia digitalizada do processo ao Ministério Público
Estadual, "uma vez que a ausência do recolhimento das cotas de contribuição
previdenciária, em tese, pode caracterizar a prática de ilícito
penal", afirmou a relatora, por meio da assessoria (Só Notícias)
Fundos:
Entidades planejam venda de parte de ações que detêm
na Vale
Fundos
de pensão brasileiros liderados pela Previ (do Banco do Brasil)
planejam vender de 10% a 12,5% de suas participações na mineradora
Vale por meio de uma oferta pública de ações, disseram
quatro fontes com conhecimento do assunto.
Essa
venda pode levantar até R$ 8 bilhões se o BNDESPAr, braço
de investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES), também vender parte de sua fatia na Vale, de acordo
com essas fontes.
A
companhia japonesa Mitsui e a holding de investimentos Bradespar, que também
fazem parte do bloco de controle da Vale junto com os fundos de pensão,
preferem manter suas participações na companhia e não
devem se desfazer de suas fatias na mineradora, disseram essas mesmas pessoas
a par do assunto.
Sem
controlador. A venda de ações representa um passo importante
no processo de pulverização do bloco de controle da Vale,
depois que a maior produtora global de minério de ferro unificou
suas ações para ordinárias e migrou para o Novo Mercado,
o mais alto nível de governança da bolsa paulista B3. Ontem,
as ações da companhia subiram 2,16%, cotadas a R$ 42,50.
Procurados,
Previ, Petros, Funcef, Fundação Cesp, BNDESPar, Mitsui e
Bradespar não comentaram o assunto. (Agência Estado)
Fundos:
Primos de Steinbruch entram na Justiça pela venda de CSN e Vicunha
A
ação imposta pelos primos do presidente da siderúrgica
CSN propõe a venda das empresas da família para a divisão
dos negócios ou a dissolução das quatro holdings que
controlam os negócios da família.
Os
herdeiros da família Steinbruch, dona da Companhia Siderúrgica
Nacional (CSN) e Vicunha, estão em meio a um processo judicial que
pode comprometer o futuro das empresas do clã. Clarice e Léo
Steinbruch, representados pela holding CFL Participações,
entraram com uma ação na Justiça nesta quarta-feira,
21, pedindo a venda das companhias da família. O início da
disputa societária entre os Steinbruch foi antecipado pelo Estado
na edição do dia 31 de janeiro.
O
processo está sendo conduzido pelo advogado Ricardo Tepedino, da
banca Tepedino, Migliore, Berezowski e Poppa Advogados. Segundo Tepedino,
a ação imposta pelos primos do empresário Benjamin
Steinbruch, presidente da siderúrgica CSN, propõe a venda
das empresas da família para a divisão dos negócios
ou a dissolução das quatro holdings que controlam os
negócios da família, que inclui a CSN,a Vicunha, propriedades
rurais e shoppings, além do banco Fibra, para viabilizar a
partilha dos bens.
Os
dois ramos da família - representados pela Rio Purus, holding que
representa Benjamin, Ricardo e Elizabeth Steinbruch, e pela CFL, que representa
Léo e Clarice, primos do presidente da CSN - estão brigados.
As duas partes são os maiores acionistas da CSN e Vicunha e se desentenderam
no fim do ano passado porque a Rio Purus não reconhecera validade
do acordo de acionistas firmado em 1994.
O
conglomerado, que inclui a CSN e a Vicunha, foi criado nos anos 1960 pelos
irmãos Mendel (pai de Benjamin, Ricardo e Elisabeth), que faleceu
em 1993, e Eliezer (pai de Clarice e Léo). Os Steinbruch foram sócios
do empresário Jacks Rabinovich, que se desfez de sua participação
em 2005.
Os
desentendimentos entre os atuais herdeiros dos Steinbruch ganharam força
com a morte de Eliezer, em 2008. O acordo de acionistas da família
Steinbruch foi firmado em 1994, após a morte de Mendel. Mesmo com
fatias societárias diferentes, os herdeiros da família Steinbruch
teriam o mesmo peso nas decisões dos negócios. Mas, segundo
fontes, Benjamin costuma centralizar as principais decisões da companhia.
Nos
últimos anos, os primos tentaram dar início a um processo
de desmembramento das empresas. Os filhos de Eliezer, segundo fontes, estariam
dispostos a sair dos negócios, mas há impasse sobre quanto
valeria hoje sua participação.
Procurados,
os representantes da Rio Purus não retornaram os pedidos de entrevista
até a liberação desta nota. (Mônica
Scaramuzzo - Agência Estado)
Anapar:
19ª edição do Congresso Nacional
Evento
ocorre em 17 e 18 de maio na capital fluminense.
Cerca
de 350 pessoas marcarão presença na 19ª edição
do Congresso Nacional da Associação Nacional dos Participantes
de Fundos de Pensão (Anapar), que ocorrerá em 17 e 18 de
maio, no Rio de Janeiro (RJ). Juristas, economistas, membros da imprensa
e da comunidade acadêmica integrarão quatro mesas de debate
durante os dois dias de evento. O encontro servirá de espaço
para debates acerca dos novos rumos do sistema de previdência complementar
ante a atual conjuntura político-econômica do País.
Na
avaliação do presidente da Anapar, Antonio Braulio de Carvalho,
o Congresso trará importantes debates sobre o momento atual e propiciará
aos participantes uma reflexão cuidadosa acerca do futuro dos fundos
de pensão. “Precisamos unir forças para defender as conquistas
e os direitos previdenciários dos participantes e, ao mesmo tempo,
lutar pela preservação dos fundos de pensão fechados
contra as investidas do sistema financeiro.”
O
evento
Economista
e professor da Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo (PUC/SP), Ladislau Dowbor abre o primeiro dia de evento lançando
luz à forma como o capital improdutivo no Brasil é alimentado
pelos recursos dos fundos de pensão e o impacto que os investimentos
desses fundos poderiam gerar nos investimentos produtivos do País.
Em seguida, o diretor da emissora de televisão Telesur, jornalista
Beto Almeida, dá início à palestra intitulada “Capital
da notícia e a demolição do Estado”, em que tratará
sobre o poder de manipulação dos meios de comunicação.
No mesmo dia, os juristas Fábio Junqueira e Wagner Balera chamarão
a atenção para os limites e garantias da legislação
previdenciária; Guilherme Benites, sócio da Aditus e a diretora
do Principles for Responsible Investiment (PRI), Fiona Reynold, participação
internacional, debaterão sobre as possibilidades de investimentos
e os devidos cuidados a serem tomados na hora das decisões, com
vistas aos riscos do negócio, bem como o de agressão ao ecossistema.
Leonardo Silva, consultor em educação financeira, apresentará
experiências sobre como cuidar bem do orçamento pessoal.
O
último dia do simpósio conta com a presença do presidente
da Fundação Itaipu de Previdência (Fibra), Silvio Renato
Rangel Silveira; do diretor de Seguridade da Previ, Marcel Juviniano Barros;
e de Claudia Ricaldoni, vice-presidente da Anapar e representante dos participantes
e assistidos no CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar).
19º
Congresso Nacional da ANAPAR
17
e 18 de maio de 2018
Novotel
Rio de Janeiro/Porto Atlântico – Av. Professor Pereira Reis, 49
Informações:
(61) 3326-3086, (61) 3326-3087, (61) 3328-5326 (Boletim)
Ideas:
Pós-graduação em Gestão de Previdência
Complementar – Rio
Trata-se
de um programa lato-sensu, pioneiro na área de previdência,
e vem se constituindo como o mais importante e completo instrumento de
desenvolvimento de Executivos, Técnicos e Consultores no segmento
de Previdência Complementar, em nosso país. O IDEAS, há
19 anos prestando serviços educacionais para o fomento da Educação
Previdenciária divulga as inscrições do já
consagrado Programa de Pós-graduação a abertura em
Previdência Complementar em parceria com a COPPE – UFRJ - Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Esse programa de Pós-graduação
que aborda temas exclusivos de Previdência Complementar, no país,
tem sido amplamente aplicado através desse período, tanto
na cidade do Rio de Janeiro, como na de Belo Horizonte, tendo capacitado
algumas centenas de Profissionais e de Dirigentes. Conteúdo programático:
Aula Inaugural; Integração de Turma; Módulo Introdutório
- Métodos Financeiros e Instrumentais, Análise de Cenários
Econômicos, Metodologia da Pesquisa, Contabilidade Geral e Orçamento
- Gestão Previdenciária - Previdência no Mundo e no
Brasil, Legislação Previdenciária; Aspectos da Previdência
Complementar; Contabilidade Previdenciária; Métodos Quantitativos
Atuariais; Gestão Atuarial de Previdência Complementar e Gestão
de Planos e Benefícios. Gestão de Empresas - Finanças
Corporativas, Planejamento Estratégico e Tomada de Decisão,
Comunicação e Marketing, Relacionamento com Patrocinadores
e Participantes, Ética Empresarial, Governança Corporativa,
Controles Internos, Compliance e Auditoria. Gestão de Investimentos
- Instrumentos de Mercado Financeiro, Gestão de Renda Fixa e Renda
Variável, Gestão de Investimentos Estruturados, Imobiliários
e Empréstimos, Gestão de Riscos Financeiros, Asset Liability
Management – ALM. Carga Horária: 376 horas - Investimento: R$ 22.320,00
ou 24 parcelas de R$ 930,00 - Data prevista para início: Maio de
2017 - Horário: terças e quintas-feiras das 18:30h às
22:00h. Maiores informações: ideas@ideas.org.br e/ou pelo
Tel: 21-2223-0369 – www.ideas.org.br. Este programa contará
pontos para o processo de re-certificação do ICSS (Ideas/AssPreviSite)
S&P
Dow Jones: Hoje Webinar - Estratégias de gestão de planos
de aposentadoria
A
S&P Dow Jones realiza hoje, dia 22, um webinar (evento pela internet)
sobre estratégias de gestão de recursos para planos de aposentadoria.
Com o título de “Achieving Sustainable Income in Retirement”, o
evento terá apresentações em inglês de especialistas
da indústria de gestão de recursos que abordarão novos
métodos que se propõem a superar o planejamento tradicional
dos planos com o objetivo de mitigar os riscos dos investimentos e da inflação.
Os
tópicos das apresentações são os seguintes:
vantagens das estratégias passivas em comparação com
o mercado institucional; utilização de método LDI
(liability driven investment) para alcançar retornos mais estáveis;
e diversificação de ativos para proteger o poder de compra
do benefício contra a inflação. O evento é
gratuito e conta créditos para o CFA.
Para
inscrições.utilize o link
https://event.on24.com/eventRegistration/EventLobbyServlet?target=reg20.jsp&partnerref=Email2&mkt_tok=eyJpIjoi
T0dRNFpqTmlNR1ZtWmpFMCIsInQiOiJCSGZpN2tnMHZXZXFVbjdMS2IzXC90aTdOelArNEtDMGY3VEhGTitub1wvNVZ1VWFWeWh5eml0cWNlZzI3QTJsQUlidnVp
TzdZVUkwTXhQXC9BZFFMMER2eUNqV2FzcStiSk5ndFFZck1GbDJSeFlUWm91S09DK0RxWDVIM2Rzd1UrQSJ9&eventid=1599093&sessionid=
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(Abrapp/AssPreviSite)
Livro:
Juros, Moeda e Ortodoxia
-
teorias monetárias e controvérsias políticas
O
economista André Lara Resende, um dos formuladores do Plano Real
e de outros planos de combate à hiperinflação
Tornou-se
mantra apontar que o Brasil abriga as maiores taxas de juros do planeta.
Nem sempre a afirmação é precisa: há pouco
a Rússia subiu ao topo da lista; não se sabe tudo o que acontece
nos rincões do Terceiro Mundo.
Entretanto,
é fato que, há mais de duas décadas, as taxas reais
(acima da inflação) brasileiras mantêm-se muito acima
dos patamares tidos como razoáveis a partir da experiência
internacional.
Nem
por isso o objetivo de conter a alta dos preços foi atingido a contento.
A hiperinflação chegou ao fim nos anos 1990, é verdade,
mas ainda não se chegou a um padrão civilizado para os índices
de alta do custo de vida.
Dado
que os especialistas mais renomados não encontraram explicação
satisfatória para o fenômeno, o debate sobre juros ultrapassou
as fronteiras da tecnocracia e instalou-se na esfera política.
Isso
pode significar tanto o interesse em compreender e aprimorar a gestão
da economia como, mais frequentemente, teorias conspiratórias e
bravatas demagógicas.
Tal
contexto ajuda a entender a repercussão provocada por uma pergunta
apresentada, no início deste ano, pelo economista André Lara
Resende: e se os juros altos estiverem alimentando –e não combatendo–
a inflação?
Exposta
inicialmente em um artigo publicado pelo jornal "Valor Econômico",
a tese mais que controversa ganha agora a forma do livro "Juros, Moeda
e Ortodoxia".
HETERODOXIA
O
autor é um heterodoxo, mas não na acepção pejorativa
que pensadores de formação, alianças ou interesses
duvidosos fizeram o termo merecer no Brasil.
Não
se fala em Lara Resende sem recordar sua con- tribuição decisiva
para os planos que, desafiando teorias convencionais, procura- ram debelar
a hiperinflação no país –tanto o exitoso Real como
seus antecessores fracassados.
Sua
mais recente provocação se ampara na perplexidade com que
o mundo rico acompanha outro paradoxo: a adoção de juros
próximos de zero, nos EUA, na Europa e no Japão, não
resultou em aceleração inflacionária.
No
livro, o economista demonstra consciência dos riscos que correu ao
questionar a política monetária.
Entre
eles, conferir respeitabilidade intelectual a pressões interesseiras
de políticos e empresários contra a ação do
Banco Central –ou ser confundido com os que pregam soluções
mágicas para problemas complexos.
O
texto defende, porém, que um tema tão fundamental precisa
ser exposto ao público. Numa analogia voltada aos leigos, compara
os juros a um medicamento que debilita o paciente sem curar sua doença
crônica.
"Deve-se
continuar a ministrar doses maciças do remédio ou reduzi-las
rapidamente?", questiona.
NA
PRÁTICA
Uma
resposta poderia ser recordar a malfadada tentativa de redução
forçada das taxas do BC, no governo da petista Dilma Rousseff. Tudo
o que se colheu foi mais inflação e, depois, mais juros.
Com
o IPCA agora finalmente em queda, prevalece a turma do deixa-disso: por
fascinante que seja o debate da teoria, não há como colocar
em prática ideias que carecem de evidência empírica.
O
livro de Lara Resende não parece reunir argumentos capazes de encorajar
algum experimento inovador e arriscado nesse campo.
Seu
mérito principal é iluminar falhas históricas do pensamento
que embasa as políticas monetárias, além do tribalismo
vicioso de economistas encastelados em comunidades que desprezam as hipóteses
alheias.
Os
não especialistas devem deixar para depois o segundo dos seis capítulos
da obra (fora introdução e conclusão), rebuscado em
excesso. No sexto, o próprio autor sugere que os não iniciados
pulem as fórmulas matemáticas.
Tudo
somado e subtraído, conclui-se que não haverá solução
virtuosa sem o equilíbrio do Orçamento do governo brasileiro
–algo que só se conhece de ouvir falar.
Título:Juros,
Moeda e Ortodoxia - teorias monetárias e controvérsias políticas
QUANTO:
R$ 39,90 (192 PÁGS.)
AUTOR:
ANDRÉ LARA RESENDE
EDITORA:
PORTFOLIO PENGUIN (GUSTAVO PATU - Folhapress)
Livro:
Mercado Financeiro
Autor:
Alexandre Assaf Neto
Resumo
do Livro: Este livro oferece uma visão ampla e moderna dos mercados
financeiros e de capitais, abordando o funcionamento de suas instituições
e operações financeiras e estudando os principais modelos
de avaliação dos ativos negociados e de seus riscos. O autor
adota como premissa para o moderno estudo dos mercados financeiros um modelo
de desenvolvimento econômico baseado principalmente na participação
do setor privado. Ao longo do livro, procura esclarecer as seguintes questões:
como funcionam os mercados financeiros; qual sua participação
e importância no desenvolvimento da economia e no contexto de seus
diversos agentes; como são avaliados os instrumentos financeiros
negociados no mercado; como são tomadas as decisões financeiras
e estabelecidas as estratégias de investimentos; e por fim, como
utilizar os mercados financeiros e de capitais na gestão de risco.
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPreviSite)
Manual
dos Mercados Financeiro e de Capitais
Autor:
José Maria Porto
Resumo
do Livro:
Este
livro foi elaborado com o intuito de ser prático e objetivo, com
conteúdo atualizado, distribuído em 11 capítulos que
contemplam todos os aspectos imprescindíveis para um excelente entendimento
dos seguintes temas: Estrutura do Sistema Financeiro; Conceitos Utilizados
no Dia a Dia do Mercado; Indicadores Financeiros; Taxas de Juros e Índices
de Inflação; Operações e Produtos de Renda
Fixa e de Renda Variável; Fundamentos de Governança Corporativa;
Análise Fundamentalista e Gráfica; Análise de Performance
e Risco; Tributação sobre os Investimentos.
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPreviSite)
Temer:"Privilegiados"
derrubaram reforma da Previdência
O
presidente Michel Temer reuniu na tarde de hoje (21) o Conselho de Desenvolvimento
Econômico e Social (CDES), conhecido como Conselhão. Na reunião,
tanto Temer quanto alguns de seus ministros fizeram um balanço dos
22 meses de governo. Estavam presentes na reunião os ministros da
Casa Civil, Eliseu Padilha, da Fazenda, Henrique Meirelles, e da Segurança
Pública, Raul Jungmann.
Em
sua fala de abertura, o presidente lembrou a reforma da Previdência,
que seu governo tentou aprovar por vários meses. Para ele, a reforma
encontrou resistência nos “setores privilegiados da sociedade”.
“Resolvemos
enfrentar um tema central para o país, a reforma da Previdência,
que foi combatida por setores privilegiados da sociedade, já que
ela não se dirigia aos mais pobres. Ao contrário, os mais
vulneráveis, que ganhavam até o teto da aposentadoria do
setor privado, não tinham prejuízo nas propostas que fizemos”,
disse.
Temer
demonstrou compreensão com o insucesso do tema na Câmara dos
Deputados e atribuiu ao ano eleitoral a falta de apoio de parlamentares
para a aprovação da matéria. “Este é um ano
eleitoral, complicadíssimo. Sendo ano eleitoral, eu compreendo perfeitamente
que seja mais difícil votar a reforma da Previdência”.
Ao
lembrar temas que considerou importantes em sua gestão, o presidente
lembrou a lei do teto dos gastos públicos, a reforma do ensino médio
e a intervenção federal na segurança pública
do Rio de Janeiro.
Verba
para intervenção
O
presidente também confirmou a liberação de R$ 1 bilhão
para a intervenção federal, no Rio de Janeiro. Temer viaja
no início da noite de hoje para o Rio de Janeiro para falar de segurança
pública com o interventor General Walter Braga Netto. “Mais à
noite vou para o Rio de Janeiro com essa verba aprovada e ajustada de R$
1 bilhão, sendo certo que, se necessário for, alocaremos
outras verbas para essa matéria”. (Marcelo Brandão
- Agência Brasil)
Reforma
prevê redução da diferença etária de
mulheres ao se aposentar
Um
dos pontos mais polêmicos da Reforma da Previdência, proposta
pelo Presidente Michel Temer, é a redução da diferença
de idade mínima para homens e mulheres se aposentarem. O projeto
determina a extinção da soma da idade com tempo de contribuição
e reduz de 5 para 3 anos a diferença de idade mínima para
aposentadoria das mulheres. Pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha
no ano passado indica que 57% dos brasileiros acham que homens e mulheres
deveriam se aposentar com a mesma idade. E não há diferença
entre os gêneros: 59% dos homens e 56% das mulheres concordam a proposta.
Apesar desses dados, muito se é discutido e especialistas acreditam
que a proposta, no contexto atual do Brasil, significaria um retrocesso
nos direitos das mulheres.
Dados
do IBGE indicam que, em 2016, o salário médio de cada brasileiro
foi de R$ 2.149. Quando é feito o recorte por gênero, o IBGE
identifica que as mulheres receberam, na média, R$ 1.836. Já
os homens tiveram rendimento de R$ 2.380. De acordo com a OIT (Organização
Internacional do Trabalho), a participação dos homens na
força de trabalho chega a 75%, enquanto que entre as mulheres a
proporção é de 48,5%.
“Estes
dados já são um grande indicativo de que mulheres sofrem
mais com o fenômeno do desemprego e que também recebem salários
menores. Diante deste quadro, a diferenciação nas regras
previdenciárias ainda é uma medida necessária em um
país em que mulheres não estão em situação
de igualdade com os homens”, afirma Átila Abella, especialista em
direito previdenciário e cofundador do portal Previdenciarista.
No
que tange a aposentadoria, o anuário estatístico do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) mostra que o valor médio dos benefícios
apresentou um crescimento de 12,6%, passando de R$ 1.159,68 em 2015 para
R$ 1.305,42 em 2016. Contudo, o valor médio concedido a pessoas
do sexo masculino (R$ 1.560,86) é 24,3% maior que o do sexo feminino
(R$ 1.255,99).
Ou
seja, além da grande discrepância nos rendimentos pelo trabalho,
há uma diferença por reflexo direto da sistemática
de cálculo nos rendimentos das aposentadorias no futuro. É
uma aberração que continua por toda a vida da mulher, ainda
quando ela se aposenta.
A
Constituição
O
art. 5º da nossa Constituição diz: homens e mulheres
são iguais em direitos e obrigações. À primeira
vista isso poderia sugerir que qualquer diferenciação entre
os gêneros seria manifestamente ilegal. Contudo, é de conhecimento
popular que a lei impõe regras diferenciadas para homens e mulheres
no momento da concessão de benefícios da Previdência
Social, como por exemplo, a aposentadoria por idade aos 60 anos para mulheres,
enquanto os homens precisam implementar 65 anos, e na aposentadoria por
tempo de contribuição, as mulheres precisam contribuir por
30 anos e os homens 35 anos.
“As
mulheres se aposentam mais cedo como uma forma de “compensação”,
levando em consideração a maior dificuldade de obtenção
de trabalho formal e também porque trabalham mais que os homens,
já que elas agregam o trabalho doméstico ao emprego remunerado.
E por mais que a última reforma da Previdência seja antiga
e considerada “ultrapassada”, a jornada dupla das mulheres brasileiras
continua acontecendo”, afirma Abella. “Não basta apenas equipararmos
homens e mulheres perante uma mesma regra quando estes materialmente no
plano da realidade ainda são diferentes”, completa. (Mix Vale)
Operação
desarticula grupo que fraudava previdência na Bahia
Com
a ação da Força Tarefa, estado consegue
economizar R$ 33 milhões
A
Força-Tarefa Previdenciária deflagrou, na manhã desta
quarta-feira (21), nas cidades de Mascote e Itabuna, na Bahia,
a Operação Ventura, desarticulando grupo especializado em
fraudar benefícios previdenciários de diversas espécies.
Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão na residência
do principal alvo da investigação e na Prefeitura Municipal
de Mascote.
As
investigações tiveram início em 2016, a partir de
denúncia da Gerência Executiva do INSS em Itabuna/Ba. Constatou-se
que o grupo atuava desde 2008 na fraude de benefícios, com a inserção
de vínculos empregatícios falsos através de Guia de
Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência
Social (GFIP) da Prefeitura Municipal de Mascote.
Numa
amostragem de 196 benefícios com indício de fraude, o prejuízo
estimado até o momento é R$ 11,4 milhões. No entanto,
a desarticulação desse esquema criminoso possibilitou uma
economia de R$ 33 milhões em valores que seriam futuramente pagos
aos supostos beneficiários, considerando a expectativa média
de vida da população brasileira.
A
operação contou com a participação de oito
policiais federais e seis servidores da Coordenação-Geral
de Inteligência Previdenciária da Secretaria de Previdência
do Ministério da Fazenda. Recebeu o nome de Ventura (Acontecimento
favorável) em alusão ao servidor da Prefeitura Municipal
de Mascote que se favorecia do cargo para inserir vínculos empregatícios
fictícios de terceiros com a referida Prefeitura, visando obtenção
irregular de benefícios previdenciários.
Força-Tarefa
Previdenciária – Parceria integrada pela Secretaria de Previdência,
a Polícia Federal e o Ministério Público Federal que
atua no combate a crimes contra o sistema previdenciário. Na Secretaria
de Previdência, a COINP é a área responsável
por identificar e analisar distorções que envolvem indícios
de fraudes estruturadas contra a Previdência.
Qualquer
cidadão pode ajudar na descoberta de fraude. Denúncias podem
ser feitas à Ouvidoria do INSS, por meio da central telefônica
135. As informações são mantidas em sigilo.
(Secretaria de Previdência)
BA:
PF identifica fraude de R$ 11 milhões em Mascote
A Polícia Federal
realizou na manhã desta quarta-feira (21) operação
de combate à fraudes na Previdência Social no município
de Mascote, no Sul do estado. A PF, junto com a Secretaria de Previdência
do Ministério da Fazenda, cumprem dois mandados de busca e apreensão
no prédio da prefeitura e em uma casa, localizada em Itabuna. O
objetivo é desarticular um grupo criminoso que, desde 2008, vinha
fraudando benefícios previdenciários nas cidades.
A Secretaria de Previdência
do Ministério da Fazenda estima que a fraude já gerou um
prejuízo de R$ 11,4 milhões. "As investigações
foram iniciadas em meados de 2017 e permitiram constatar que funcionários
da Prefeitura Municipal de Mascote inseriam vínculos empregatícios
falsos, através de GFIP (Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia
por Tempo de Serviço e Informações à Previdência
Social), no intuito de criar tempo de serviço fictício e,
com isso, obter benefícios previdenciários", afirmou a PF,
em nota.
A operação,
batizada como Ventura (acontecimento favorável), em uma alusão
ao principal investigado, servidor da Prefeitura Municipal de Mascote,
que se favorecia do cargo para inserir os vínculos empregatícios
fictícios de terceiros com a referida Prefeitura, visando a obtenção
irregular dos benefícios.
O prefeito de Mascote, Arnaldo
Lopes Costa (PRB), afirmou ao CORREIO que o servidor investigado chama-se
João Nilton, e atualmente trabalha apenas como professor da rede
municipal de ensino. Ainda segundo o chefe do executivo, a residência
submetida à busca e apreensão seria do funcionário.
"Ele fazia isso quando ocupava esses cargos em outras administrações.
Na minha, não", explicou.
A operação
conta com a participação de Policiais Federais da Delegacia
de Ilhéus e de servidores da Representação da Coordenação
de Inteligência Previdenciária da Secretaria de Previdência
do Ministério da Fazenda.
Os investigados responderão
pela prática dos crimes de estelionato qualificado e inserção
de dados falsos em sistema de informações.
O CORREIO entrou em contato
com as prefeituras de Itabuna e Mascote, mas não obteve retorno
até a publicação desta reportagem. (Correio
Online)
Servidores:
Norma de benefícios do Amapá é inconstitucional
O
Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade de disposto
de lei do Amapá que assegurava a servidores que não haviam
contribuído para o sistema de previdência do estado sua inclusão
como beneficiários. A decisão foi tomada no julgamento da
Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3628, na qual
o governador do Amapá questionava o parágrafo único
do artigo 110 da Lei 915/2005 do estado, introduzido na lei por emenda
parlamentar.
O
julgamento foi retomado com voto do ministro Ricardo Lewandowski, o qual
acompanhou a posição do relator, Dias Toffoli, pela inconstitucionalidade
material da norma. O entendimento adotado foi de que se trata de previsão
que cria despesa e desequilibra o sistema de previdenciário. Foi
proferido também o voto do ministro Celso de Mello, no mesmo sentido.
Segundo
Ricardo Lewandowski, a norma questionada estabelece que a Amapá
Previdência assumiria o pagamento de benefícios de aposentadoria
e pensão que tenham sido concedidos por qualquer dos poderes do
estado, pelo Ministério Público ou Tribunal de Contas durante
a vigência do Decreto 87/1991, e que tivessem sido suportados pelo
Tesouro Nacional. Ou seja, a Assembleia Legislativa inseriu um parágrafo
único transferindo à Amapá Previdência a obrigação
de pagar aposentadorias e pensões a beneficiários que não
haviam contribuído anteriormente, sob a égide de um determinado
decreto. “O ministro Dias Toffoli, a meu ver, votou adequadamente dizendo
que haveria ofensa ao equilíbrio financeiro e atuarial do sistema
de previdência”, afirmou.
Do
ponto de vista material, disse Lewandowski, o dispositivo deve ser declarado
inconstitucional. Votou no mesmo sentido o decano do STF, ministro Celso
de Mello, para quem o dispositivo fere a regra constitucional segundo a
qual há necessidade de indicação de uma fonte de custeio
nesse caso, para evitar o desequilíbrio atuarial.
O
julgamento foi definido por maioria, vencidos os ministros Teori Zavascki
(falecido), Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia,
presidente do STF. A divergência entendia que a proposta da Assembleia
Legislativa não alterou substancialmente a do governador e não
criou despesas sem fonte de receitas. O Tribunal ainda modulou os efeitos
da decisão, para que se produzam a partir de seis meses contados
da data da publicação da ata de julgamento, como proposto
pelo relator. Ficou vencido nesse ponto o ministro Marco Aurélio.
(STF)
Capemisa
Seguradora: Fórum sobre Previdência Complementar
Em
um momento em que o país discute a necessidade da reforma da previdência,
a maior expectativa de vida da população e a importância
do planejamento financeiro para os anos pós-aposentadoria, a CAPEMISA
Seguradora, em parceria com a Associação Brasileira de Recursos
Humanos (ABRH-RJ), organizou um fórum para tratar sobre o tema,
a longevidade e os desafios ao fomento da previdência complementar
com gestores de RH, atuários e consultorias de previdência.
"Todos
nós estamos acompanhando as transformações pelas quais
o país está passando, como o aumento da expectativa de vida
do brasileiro, os desequilíbrios fiscais, as necessidades do mercado
de trabalho. A Capemisa entende que a parceria entre as entidades de previdência
e seguradoras é muito importante para o fomento dos mercados e o
estímulo ao desenvolvimento de uma cultura da proteção
para a população", afirma o presidente da seguradora, Jorge
Andrade.
Para
o presidente da ABRH, Paulo Sardinha, é fundamental também
trazer o assunto para os jovens. "Educação financeira é
um tema fundamental para nossa sociedade hoje e um dos caminhos mais seguros
é a previdência complementar para se ter dignidade após
o tempo de trabalho".
Na
programação, palestras do diretor-executivo da Associação
Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp),
Luiz Carlos Cotta, do consultor da JCMB José Edson Cunha, da representante
da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc),
Anette Lopes Pinto, e da diretora da ABRH-RJ, Rosana Rosa. O encontro aconteceu
no último dia 16 de março, na sede da Capemisa, na Zona Sul
do Rio de Janeiro.
Para
o diretor-executivo da Abrapp, Luiz Carlos Cotta, esse é um benefício
importante para avaliação dos gestores de recursos humanos,
pois permite melhor relação entre capital e trabalho. "Se
a gente vai viver mais, a gente precisa de recursos por mais tempo, principalmente
quando os gastos aumentam, sobretudo com saúde. Sabemos que 52%
da população precisa reduzir as despesas após a aposentadoria
e apenas 30% consegue manter o mesmo nível das despesas ao se aposentar",
diz Cotta.
Já
o consultor José Edson da Cunha acredita que é preciso uma
reformulação estrutural dos projetos de benefício,
acompanhando o ciclo de vida dos brasileiros. "Além da longevidade,
há alguns outros desafios nessa questão da previdência,
como a alta taxa de desemprego, que impacta na contribuição,
enquanto a despesa com aposentadoria só cresce, e o novo cenário
de economia social", considera ele. "Com a reforma da previdência,
vai haver um incremento muito grande na previdência complementar.
E é papel do RH pensar nesse benefício". (Paula Sarapu
- Segs)
Abertas:
Contribuições crescem 2,5% em 2017
As
contribuições a planos da previdência complementar
aberta alcançaram R$ 117,6 bilhões em 2017, o que representa
um crescimento de 2,5% em relação ao montante arrecadado
no ano anterior. Os dados são da Federação Nacional
de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). No total, a previdência
complementar aberta encerrou o ano com patrimônio de R$ 756,16 bilhões.
Os
planos individuais, incluindo planos para menores de idade, responderam
por 88,32% dos novos aportes realizados entre de janeiro e dezembro de
2017. somando R$ 103,91 bilhões. Os 11,68% dos aportes restantes
foram destinados aos planos coletivos, oferecidos em forma de benefícios
aos colaboradores, e planos contratados por sindicatos e associações
de classes para adesão de seus associados, totalizando R$ 13,74
bilhões.
Os
planos VGBL responderam por 90,62% do total dos aportes realizados em 2017,
enquanto os PGBL detiveram 8,65% do total de novos depósitos. A
Fenaprevi contabilizou 13.324.124 pessoas com planos de previdência
privada aberta no ano passado, sendo 264.453 mil novos participantes. Do
total de participantes, 10.240.139 são contratos de planos individuais
e 3.083.985 de planos coletivos ou empresariais (Agência Investidor
Online)
BC
reduz taxa de juros Selic para 6,5%
Copom
deixa aberta a chance de novo corte
Inflação
abaixo das expectativas no mercado determinou a 12ª redução
seguida na taxa de juros pelo Copom; técnicos também deixaram
aberta a possibilidade de um novo corte na próxima reunião,
daqui a 45 dias, no dia 16 de maio
Após
a confirmação da inflação mais baixa, o Banco
Central anunciou nesta quarta-feira, 21, o 12º corte consecutivo dos
juros básicos da economia. A taxa Selic caiu 0,25 ponto porcentual
e passou de 6,75% para 6,5% ao ano - o menor nível desde sua criação
em 1996.
O
Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, responsável
pela decisão, também deixou aberta a possibilidade de um
novo corte na próxima reunião, daqui a 45 dias, no dia 16
de maio.
Em
comunicado divulgado junto da decisão, os técnicos do BC
dizem que "o Comitê vê, neste momento, como apropriada uma
flexibilização monetária moderada adicional. O Comitê
julga que este estímulo adicional mitiga o risco de postergação
da convergência da inflação rumo às metas".
Essa visão, contudo, pode mudar, dependendo do cenário econômico.
"Para a próxima reunião (a chance de queda nos juros) pode
se alterar e levar à interrupção do processo de flexibilização
monetária, no caso dessa mitigação se mostrar desnecessária",
diz a nota.
Desde
então, as apostas do mercado mudaram bastante desde o encontro de
fevereiro. Naquela ocasião, o comunicado sinalizava, segundo os
economistas, que o Banco Central deveria ter encerrado o ciclo de queda
da Selic.
Mas,
no dia seguinte, o resultado do Índice Nacional de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro ficou bem abaixo das expectativas
no mercado e reacendeu entre as instituições a possibilidade
de nova queda em março, agora confirmada. Isso porque o BC havia
colocado justamente a manutenção da inflação
baixa como uma condicionante que possibilitaria a continuidade dos cortes
neste mês. Depois, a ata, segundo economistas, reforçou a
possibilidade de nova flexibilização monetária.
Desde
então, as surpresas de inflação consolidaram no mercado
a expectativa de a Selic realmente iria a 6,5%, principalmente porque os
núcleos e os serviços subjacentes continuam em níveis
bastante confortáveis.
E
mais: agora já se cogita novas reduções do juro à
frente, com algumas instituições já colocando em suas
planilhas quedas adicionais e outras não descartando a possibilidade,
mas estão à espera do comunicado do Copom para definir suas
apostas.
"As
surpresas baixistas com a inflação e a retomada moderada
da atividade levaram o BC a um novo corte de 25 ponto porcentual. Contudo,
considerando os efeitos defasados da política monetária e
o balanço de riscos, o mais provável é que tenhamos
o encerramento do ciclo de flexibilização monetária
neste mês, caso o cenário evolua conforme o esperado", avaliou
o Bradesco em relatório. O banco alterou esse mês sua projeção
para o IPCA deste ano, de 3,9% para 3,5%.
O
economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Lima Gonçalves,
ressalta que o IPCA em 12 meses está há oito meses abaixo
do piso de 3% do centro da meta de 4,5%, provocando inércia nesse
patamar, ao mesmo tempo que as expectativas estão caindo e os indicadores
de Índice Geral de Preços (IGP) ainda estão negativos
em 12 meses.
"Em
março, o IPCA vai continuar abaixo de 3,0% e ainda deve ser mais
baixo do que a taxa de 2,84% acumulada até fevereiro. Como estou
vendo a atividade mais fraca, principalmente consumo, os vetores apontam
para mais uma rodada de leituras favoráveis de inflação.
E, se você tem IPCA abaixo do piso da meta, tem de reduzir a Selic",
diz Gonçalves, que estima que a Selic deve ir a 6% em junho.
Mas,
embora reconheça que as chances de novo corte da Selic para 6,5%
tenham aumentado, o economista-sênior do Haitong, Flávio Serrano,
mantém a expectativa de juro inalterado em 6,75% neste mês.
Segundo ele, uma flexibilização monetária adicional
dependeria de uma mudança do cenário de inflação
no médio prazo, não só no curto prazo. "Ainda tem
o recado negativo sobre a reforma da Previdência. A mensagem mais
forte é de que o ciclo se encerrou", reforça. (Agência
Estado)
Selic
recua a 6,5% e deve cair ainda mais
O
Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu ontem
a taxa básica de juros (Selic) em 0,25 ponto percentual, para 6,5%
ano ano, o menor patamar da história. Esse foi o 12º corte
consecutivo da taxa. Além disso, o Banco Central (BC) deixou claro
que outra redução no mesmo nível deve ser definida
no próximo encontro do colegiado, marcado para 15 e 16 de maio,
levando a Selic para 6,25%. A sinalização da equipe de Ilan
Goldfajn surpreendeu a maioria do mercado, que apostava no fim do ciclo
de afrouxamento dos juros.
A
decisão da autoridade monetária foi comemorada pelo presidente
Michel Temer. "A minha política econômica está fazendo
história. A taxa básica de juros, a Selic, é a menor
já registrada, 6,5%, conforme decisão do Copom, hoje. E graças
à inflação, que continua baixando. O resultado é
mais investimentos das empresas, mais empregos e maior consumo das famílias",
disse ele no Twitter.
No
comunicado divulgado após a reunião, o Copom informou que
o cenário básico para a inflação evoluiu de
forma mais benigna que o esperado, neste início de ano. Além
disso, as previsões para o Índice de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) encolheram. Nas contas do BC, a alta do indicador será
de 3,8% neste ano e não passará de 4,1% em 2019.
Na
reunião anterior, realizada em fevereiro, a estimativa era de inflação
de 4,2% em 2018 e 2019. O BC destacou, ainda, que o cenário externo
continua favorável, com crescimento da economia global. "Para a
próxima reunião, o comitê vê, neste momento,
como apropriada uma flexibilização monetária moderada
adicional. O comitê julga que este estímulo adicional mitiga
o risco de postergação da convergência da inflação
rumo às metas", afirmou a autoridade monetária, no comunicado.
Apesar
disso, a equipe de Ilan Goldfajn destacou que os juros devem terminar o
ano em 6,25% ao ano, ou seja, a redução prevista para a próxima
reunião seria a última do atual ciclo de baixa. "Para reuniões
além da próxima, salvo mudanças adicionais relevantes
no cenário básico e no balanço de riscos para a inflação,
o comitê vê como adequada a interrupção do processo
de flexibilização monetária, visando avaliar os próximos
passos, tendo em vista o horizonte relevante naquele momento", diz
a nota do BC.
Previsões
A
economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, porém, não
descarta que, depois da próxima queda da Selic, o BC ainda
promova mais uma redução, levando a taxa para 6%. Ela avaliou
que o Copom não interromperá o ciclo de corte de juros porque
os indicadores de atividade econômica do primeiro trimestre mostram
resultado abaixo das expectativas. E ressaltou, além disso, que
a redução da Selic vai demorar para ter impacto na atividade
econômica. "O país passou por uma crise muito séria,
que mexeu na situação financeira das empresas e das famílias
e, mesmo cortando os juros, o impacto não se materializa facilmente",
explicou. "O BC deveria prosseguir na queda de juros. Hoje, não
vejo nenhuma preocupação com a inflação", acrescentou
A
principal surpresa do comunicado do BC, avaliou a economista-chefe da Rosenberg
Associados, Thaís Marzola Zara, foi a relevante reavaliação
do cenário de curto prazo. Na percepção dela, o BC
reduziu as preocupações com o cenário externo - com
a retirada do trecho em que apontava para a volatilidade recente -, mencionou
a evolução benigna da inflação e a atividade
com ritmo consistente. "A comunicação foi bastante clara.
Nosso cenário básico foi revisado, assim como o do Banco
Central, e contempla mais um corte da Selic na próxima reunião,
para 6,25%, e estabilidade a partir daí", afirmou.
Redução
nos bancos
As
maiores instituições financeiras do país anunciaram
corte nos juros das linhas de financiamento após o Banco Central
(BC) reduzir a taxa básica (Selic) para 6,5% ao ano. Apesar da decisão,
representantes do setor produtivo e sindicatos reclamaram que o crédito
no Brasil continua caro.
O
Bradesco informou que vai repassar o corte de 0,25 ponto percentual da
Selic para as principais linhas de crédito de pessoa física
e pessoa jurídica. O Banco do Brasil (BB) detalhou que reduzirá
os juros pela décima vez consecutiva. As novas taxas entram em vigor
a partir da próxima segunda-feira.
Para
pessoas físicas, a linha de crédito parcelado do BB no cartão
será reduzida em 0,20 ponto percentual ao mês. Para pessoas
jurídicas, a queda será repassada nas linhas de capital de
giro, desconto de títulos e de cheques, antecipação
de crédito ao lojista e conta garantida.
O
Itaú Unibanco informou que reduzirá as taxas do cheque especial
para pessoas físicas, com nova mínima de 2,08% ao mês.
Para micro e pequenas empresas, cairão as taxas de cheque especial
e capital de giro.
O
presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil
e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, avaliou que a decisão
do BC foi acertada, mas alertou que o processo de flexibilização
monetária deveria ter começado antes. "O grande desafio é
fazer com que o crédito chegue para empresários e para as
famílias. Nada justifica os spreads cobrados", destacou.
A
Força Sindical comentou que o BC acerta no remédio, que é
o corte de juros, mas erra na dose, de uma redução de apenas
0,25 ponto percentual. "A redução é extremamente tímida
e fica muito aquém daquilo que os brasileiros esperavam."
(Antonio Temóteo e Rosana Hessel - Correio Web)
Aço:
Sem confirmação, Temer anuncia isenção de sobretaxa
Segundo
o presidente, EUA vão suspender a taxa do aço durante as
negociações com o País; informação,
no entanto, não partiu da Casa Branca.
O
presidente Michel Temer disse na quarta-feira, 21, que os Estados Unidos
vão negociar com o Brasil a sobretaxa de 25% no aço e de
10% no alumínio e que as tarifas serão suspensas enquanto
as conversas estiverem em curso. Embora ele tenha creditado a informação
à Casa Branca, o governo americano não emitiu nenhum comunicado
oficial.
Na
quarta-feira, o representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer,
falou durante três horas e meia em uma comissão da Câmara
dos Representantes sobre as barreiras que entram em vigor nesta quinta-feira,
23. Ele chegou a mencionar o Brasil, dizendo que espera negociar “em breve”
com o País uma isenção nas tarifas de importação
do aço e do alumínio. Mas em nenhum momento afirmou que elas
seriam suspensas, como anunciou o presidente na abertura da 47ª Reunião
do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
Em
seu depoimento, Robert Lighthizer confirmou que o Canadá e o México,
parceiros dos EUA no Tratado Norte-Americano de Livre-Comércio (Nafta,
na sigla em inglês), podem ser excluídos das tarifas. Ele
também disse que a Coreia do Sul está em situação
similar à dos dois países do Nafta, em relação
ao tema. Os EUA têm ainda dialogado com Austrália, Argentina
e União Europeia sobre possíveis isenções tarifárias,
acrescentou Lighthizer.
“Soube
agora de uma declaração da Casa Branca de que o Brasil é
um dos países que começarão as negociações,
que visam a eventuais exceções das tarifas de importação
do aço e do alumínio”, disse Michel Temer. Ele acrescentou
que, segundo mensagem recebida do governo de Donald Trump, as taxas não
serão aplicadas enquanto as conversações não
forem concluídas. “Portanto, uma boa notícia”, comemorou
o presidente.
O
ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também destacou a decisão
no início de sua fala e afirmou que ficava feliz com a notícia.
Segundo Meirelles, ele teve um "diálogo serio, profundo, direto
e cordial" com os secretários norte-americanos e expôs as
razões que justificariam liberar o Brasil da taxação.
"Uma sobretaxa no aço brasileiro vai em certas circunstâncias
prejudicar o preço do aço americano, a indústria americana
e o consumidor americano", disse Meirelles, explicando que a indústria
dos EUA utiliza aço produzido no Brasil.
Meirelles
afirmou que apontou com dados aos americanos que "não faz sentido"
a taxação no caso brasileiro. "Não há nenhum
indício de pratica anticompetitiva (por parte do Brasil)", afirmou.
Questionado
sobre a declaração de Temer, o ministro da Casa Civil confirmou
a informação. “O embaixador Sérgio Amaral mandou aquela
mensagem, que foi recebida pelo ministro Aloysio Nunes Ferreira, que passou
para o presidente Michel Temer, dizendo que com o Brasil a negociação
do aço estava iniciada e enquanto houver a negociação
não serão implementadas aquelas restrições
que foram originariamente estabelecidas.” Segundo o ministro, o comunicado
de Sérgio Amaral foi oficial. “Vale o que foi comunicado pelo embaixador”,
disse.
À
noite, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior
e Serviços (Mdic) divulgou uma nota na tentativa de contornar a
saia-justa. O Mdic informou que o governo Trump “avalia” a não aplicação
das sobretaxas ao Brasil. Para o ministro Marcos Jorge, o gesto pode
ser interpretado como um sinal positivo por parte do governo americano
no sentido de evitar a imposição de sobretaxas.
China.
O representante de Comércio dos EUA afirmou também que a
Organização Mundial de Comércio (OMC) é um
foro "completamente inadequado" para lidar com a China, uma economia dominada
pelo Estado. Ele informou que uma decisão sobre o comércio
com o país deve sair "no futuro muito próximo" e que as tarifas
contra os chineses devem ser voltadas a pressionar Pequim e a limitar prejuízos
para os próprios EUA.
Autoridades
americanas preparam tarifas contra a China pelo suposto roubo de propriedade
intelectual. O esforço contra a China é fruto de uma investigação
de meses do governo Trump sobre as práticas chinesas relativas à
propriedade intelectual. Essa apuração concluiu que os dados
às empresas americanas por causa da transferência forçada
de tecnologia fica em US$ 30 bilhões ao ano. As penalidades potenciais
são tarifas e restrições a investimentos, disse a
autoridade.
Lighthizer
comentou ainda que houve "um grande progresso" na renegociação
do Nafta. Segundo ele, porém, ainda há um caminho pela frente
para que os EUA possam estar satisfeitos com o acordo. Trump ameaçou
várias vezes abandonar o tratado, caso não o julgue mais
interessante para seu país. (Carla Araújo, Felipe Frazão,
Lorenna Rodrigues, Gabriel Bueno da Costa e Lu Aiko Otta - Agência
Estado)
BC:
'Risco' de inflação muito baixa pode levar a novo corte de
juro
A
percepção de que a inflação prossegue em trajetória
muito abaixo do esperado levou o Banco Central à surpreendente decisão
de sinalizar com mais um corte na taxa de juros pelo Copom, na reunião
de maio.
Esta
é a primeira vez que o BC faz uma ajuste na política monetária
preocupado com a inflação abaixo do esperado. Tradicionalmente
ocorre o contrário: a política monetária age ante
pressões inflacionárias.
A
frase chave do comunicado na qual o Banco Central justifica a disposição
de continuar reduzindo a taxa de juros está no final do comunicado,
divulgado nesta quarta:
"O
comitê julga que esse esmítulo adicional (nova redução
do juro) mitiga o risco de postergação da convergência
da inflação rumos às metas".
Traduzindo:
o Banco Central chegou à conclusão de que inflação
ainda vai demorar muito a se aproximar da meta de 4,5%.
O
comportamento dos preços tem surpreendido mês a mês,
em níveis abaixo do que e projetava, levando os agentes econômicos
a rever para baixo, a cada semana, a previsão para a inflação
deste ano. Na última pesquisa focus, divulgada na segunda-feira,
a previsão para 2018 está em 3,6%, bem abaixo da meta de
4,5% (João Borges - G1)
Banco
Central dos EUA eleva os juros em 0,25 ponto porcentual
O
Fed projetou no final do ano passado que elevaria os juros três vezes
em 2018.
O
Federal Reserve (Fed, o banco central americano) decidiu nesta quarta-feira
elevar a taxa dos Fed Funds para o intervalo entre 1,50% e 1,75%. A taxa
de desconto foi elevada em 0,25 ponto porcentual, para 2,25%. A decisão
foi unânime, por 8 votos a 0. Esta é a primeira reunião
de política monetária sob o comando do chairman Jerome Powell.
O
banco central dos EUA projetou no final do ano passado que elevaria os
juros três vezes em 2018, mas alguns investidores acreditam que o
estímulo fiscal e recentes indicações de pressões
inflacionárias levarão as autoridades a acrescentar mais
um aumento a essa conta.
A
marcha do Fed para estimular a maior economia do mundo na esteira da crise
financeira de 2007-2009 está chegando ao fim. O banco central elevou
a taxa de juros três vezes no ano passado, para a faixa de 1,25-1,50
por cento, conforme o desemprego caiu e o crescimento econômico acelerou.
(Reuters/Agência Estado)
Ibovespa
ganha força, sobe 1% e encosta nos 85 mil pontos
Mercado
reage à decisão de aumentar juros nos EUA e fica no aguardo
pelo Copom após o fechamento
Em
sua primeira coletiva à frente do Federal Reserve, Jerome Powell
trouxe sentimentos mistos para o mercado, que primeiro comemorou a decisão
do Fomc (Federal Open Market Committee) de elevar os juros, mas depois
se preocupou com o tom de forte otimismo do novo chairman. Com isso, Ibovespa
fechou com fortes ganhos de 0,97%, aos 84.976 pontos, com o volume financeiro
atingindo R$ 11,094 bilhões, enquanto o dólar teve perdas
de 1,21%, a R$ 3,2685 na venda. Por outro lado, as bolsas americanas fecharam
no negativo.
As
bolsas tiveram um forte salto logo após a decisão em um sinal
de alívio com a manutenção da projeção
do Fed de três altas de juros este ano. Porém, ao começar
a falar, Powell deu um sinal de forte otimismo de recuperação
da economia, o que pode fazer a autoridade americana acelerar seu ritmo
em um futuro próximo.
Além
disso, uma análise mais profunda dos dados divulgados pelo Fed mostram
que três dirigentes a mais que dezembro colocaram quatro altas de
juros como projeção para 2018. Neste cenário, se mais
1 integrante tivesse elevado sua expectativa, a mediana passaria a ser
quatro altas para este ano, o que deixa um sinal de alerta para uma possível
mudança nas expectativas na reunião de junho.
Powell
ressaltou mais de uma vez que a economia está caminhando bem, destacando
o bom ritmo de crescimento do mercado de trabalho, que está cada
vez mais se fortalecendo. Segundo o presidente do Fed, o aumento de hoje
foi outro passo para a retirada gradual dos estímulos e acredita
que a inflação deve subir gradualmente para a meta de 2%.
Powell diz que o Fed está aderindo ao meio termo, não muito
rápido, nem muito lento em aumentar os juros.
Perguntado
sobre a relação entre o fortalecimento do mercado de trabalho
e o "gap" entre a inflação, que não cresce na mesma
proporção, o presidente do Fed afirmou que a relação
entre folga e inflação não é tão apertada
como muitos imaginam.
Com
relação as projeções econômicas, o Fed
afirmou que a inflação "deverá subir nos próximos
meses", atingindo a meta de 2% ao ano. As autoridades elevaram sua previsão
para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2017 de 2,5% para
2,7% e aumentaram a expectativa para 2018 de 2,1% para 2,4%. Além
disso, os investidores ficam no aguardo pela decisão do Copom (Comitê
de Política Monetária), que será divulgada após
o fechamento do mercado. A expectativa é por um corte da Selic em
0,25 ponto percentual, a 6,5% ao ano.
Destaques
da Bolsa
No
Ibovespa, o destaque de alta ficou com os papéis da Embraer (EMBR3
+5,19%). Segundo o jornal Valor Econômico, a companhia e a Boeing
trabalham para apresentar nesta semana ou na próxima a modelagem
da aquisição dos negócios de aviação
comercial da brasileira pela gigante americana. Além dela, a CSN
(CSNA3 +5,46%) subiu forte após o presidente Michel Temer informar
que os EUA não irão aplicar a sobretaxa do aço ao
Brasil enquanto os dois governos negociam melhores condições.
Na
outra ponta, as ações da Eletrobras (ELET3 -3,16%) ficaram
entre as maiores perdas. No noticiário da empresa, destaque para
as dificuldades em seu projeto de privatização na Câmara
dos Deputados. O cronograma foi adiado para esta quarta-feira (21), após
fracasso nos avanços na véspera. (InfoMoney)
Dólar
fecha em queda após Fed, a R$ 3,26
Moeda
norte-americana recuou 1,19%, vendida a R$ 3,2684, após Fed ver
apenas três altas de juros este ano.
O
dólar fechou em queda sobre o real nesta quarta-feira (21) após
o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, elevar a taxa de juros
do país e sinalizar que deve repetir o mesmo movimento apenas mais
duas vezes no restante do ano.
A
moeda norte-americana recuou 1,19%, vendida a R$ 3,2684. Já o dólar
turismo, sempre mais caro que o comercial, era negociado perto dos R$ 3,40.
No
acumulado no mês, o dólar ainda tem alta de 0,80%. No ano,
entretanto, a divisa tem queda de 1,36%.
Após
a decisão desta quarta, o o diretor de operações da
corretora Mirae, Pablo Syper, disse à Reuters que "há menos
pressão financeira para que o fluxo de recursos aponte para os Estados
Unidos".
Depois
do anúncio, o dólar perdeu força também sobre
outras moedas fortes e de países emergentes, como os pesos mexicano
e chileno.
No
Brasil
Internamente,
o Supremo Tribunal Federal (STF) seguia no foco, com o mercado na expectativa
sobre eventual decisão sobre mudança no entendimento sobre
prisão de condenado após esgotados os recursos na segunda
instância. Uma eventual mudança no entendimento pode beneficiar
o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve em janeiro a
condenação confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª
Região (TRF-4) no caso do tríplex do Guarujá.
A
presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, informou na abertura
da sessão desta quarta que o plenário deverá julgar
nesta quinta-feira o pedido de habeas corpus preventivo impetrado pela
defesa com o objetivo de evitar a prisão do ex-presidente
(Reuters/G1)
UniAbrapp:
Seminário Internacional 2018 nos EUA
A
UniAbrapp já definiu a data e o país do Seminário
Internacional de 2018, que será aberto para inscrições
de dirigentes e profissionais das associadas da Abrapp.
O
evento será realizado de 29 de maio a 7 de junho nos Estados Unidos.
A cidade ainda não foi definida, mas tem grandes chances de ser
Washington, pelo fato de abrigar as sedes de instituições
internacionais de expressão como o Banco Mundial. “O seminário
do ano que vem estará focado nas melhores práticas de organismos
internacionais, entidades de previdência, empresas de gestão
e consultorias globais”, revela Luiz Paulo Brasizza, Diretor Presidente
da UniAbrapp e Diretor Vice-Presidente da Abrapp.
Evento
tradicional realizado há mais de 20 anos, o Seminário Internacional
contará com palestras de especialistas da OCDE, gestores de grandes
fundos de previdência, representantes da academia e de instituições
representativas internacionais. O seminário é referência
no setor por proporcionar aos diretores das EFPC oportunidade única
de participar de debates profundamente técnicos sobre temas de alta
relevância para os desafios atuais da previdência complementar
brasileira.
O
programa inclui programas de integridade, gestão de investimentos
em ambiente de juros baixos, comunicação com os participantes
e nível de contribuição para os planos (educação
previdenciária), solvência, impactos da longevidade, modelagens
de planos, entre outros. Cabe destacar que muitos dos avanços normativos
do sistema brasileiro tiveram como referência práticas internacionais
conhecidas nesse evento.
O
Diretor Presidente da UniAbrapp destaca ainda a abertura de maior número
de vagas para dirigentes das associadas em relação às
edições anteriores. (Abrapp/AssPreviSiite)
ASCPrev:
Programa A Escolha Certa - Concurso Cultural para abril
O
Concurso Cultural em homenagem ao Dia do Jovem (13 de abril), que foi sucesso
de participação em 2017, ganhará uma nova edição
este ano. Para tratar este e outros assuntos, a Comissão responsável
pelo Programa de Educação Financeira e Previdenciária
A Escolha Certa se reuniu no dia 07 de março, na sede da Entidade,
em Florianópolis/SC.
Na
ocasião, os profissionais também discutiram sobre o planejamento
do novo site, a nova fase da campanha de adesão, um projeto para
os setores de Recursos Humanos dos Patrocinadores e novas turmas para o
curso de Inclusão Digital.
A
Comissão A Escolha Certa é formada por profissionais das
Entidades que integram a ASCPrev e se reúnem frequentemente para
discutir as próximas ações do programa de educação
financeira e previdenciária, como produção de conteúdo
em texto, imagem e vídeo, concursos culturais, palestras e eventos.
(ASCPrev/AssPreviSite)
ANS
disponibiliza números do setor relativos a fevereiro
A Agência Nacional
de Saúde Suplementar (ANS) atualizou nesta quarta-feira (21/03)
os dados do setor de planos de saúde - disponibilizados para consulta
de forma permanente na Sala de Situação no portal da Agência.
Os números relativos a fevereiro confirmam a tendência de
estabilidade que vem sendo observada nos últimos meses: são
47,4 milhões de beneficiários em planos médico-hospitalares,
54.041 mil a mais que o número registrado em janeiro. No comparativo
anual houve queda: 36.559 beneficiários a menos em relação
a fevereiro de 2017.
Os planos exclusivamente
odontológicos mantêm sua trajetória de crescimento
mensal e anual. Em fevereiro o setor registrou pouco mais de 23 milhões
de beneficiários, sendo 99.275 mil a mais em relação
ao mês anterior e crescimento de 1,35 milhão em relação
a fevereiro de 2017.
No último ano, houve
aumento de beneficiários em planos de assistência médica
em 13 estados: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão,
Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte,
Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe. Cabe destacar que, à
exceção do Rio Grande do Sul, os demais estados também
apresentaram crescimento no comparativo entre janeiro de 2017 e janeiro
de 2018.
Assim como no mês
passado, o Paraná foi o estado com o maior crescimento anual, com
56.270 mil novos beneficiários, seguido do Ceará (37.319
mil a mais) e de Santa Catarina (30.459 mil a mais).
É importante lembrar
que os dados podem sofrer modificações retroativas em função
das revisões que são efetuadas pelas operadoras de planos
de saúde mensalmente.
Acesse a Sala de Situação
e confira mais informações através do link
http://www.ans.gov.br/perfil-do-setor/dados-e-indicadores-do-setor/sala-de-situacao
(ANS)
CDI
- Centro de Documentação e Informação
Oswaldo
Herbster de Gusmão - Abrapp - Sindapp - UniAbrapp
Obtenha mais informações
pelo e-mail assprevisite1@assprevisite.com.br
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