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20
de novembro - Não operamos nesta 2a.feira
Fundação
CEEE: 19ª edição do Seminário Econômico
Tendências
econômicas e políticas para 2018
A
Fundação CEEE realiza, no dia 28 de novembro, em Porto Alegre,
a 19ª edição do Seminário Econômico com
o tema cenários macroeconômicos e políticos 2018. No
centro dos debates, a retomada do crescimento e as forças políticas
que vão se projetar nas próximas eleições.
O Seminário Econômico da Fundação CEEE é
uma referência nacional para profissionais dos setores financeiro
e de investimentos, além de empresários e demais profissionais
que buscam as melhores projeções de cenários macroeconômicos
e políticos para definir suas estratégias de atuação
para o ano seguinte. Nesta edição, o evento contará
com a participação de Fernando Schuler, Doutor em Filosofia
pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com ênfase em filosofia
política; Fernando de Holanda Barbosa Filho, PhD em Economia pela
New York University e Carlos Kawall, Economista–Chefe do Banco Safra
ex-Diretor–Financeiro da BM&FBOVESPA. As inscrições são
gratuitas e podem ser feitas no site www.seminarioeconomico.com.br
SERVIÇO
19º
Seminário Econômico Fundação CEEE- Cenários
macroeconômicos e políticos
Data:
28 de novembro 2017 (terça-feira)
Horário:
das 13h30min às 18h
Local:
Centro de Eventos BarraShopping Sul
Porto
Alegre - RS (Fundação CEEE/AssPreviSite)
Previ:
Cancelada venda de participação na Kepler Weber
A
Previ cancelou a operação de venda de sua participação
de 17,48% na Kepler Weber.
A
venda seria efetivada para o grupo americano AGCO e o valor da transação
ficou em R$ 22 por ação, o que totalizaria um montante de
R$ 100 milhões ao caixa do fundo de pensão.
Contudo,
o fechamento da operação dependia do atendimento de condições
determinadas em contrato, o que não ocorreu, ocasionando a rescisão
do contrato. (Agência Investidor Online)
Infraprev:
Planos superam meta atuarial até setembro
Os
planos da Infraprev tiveram bom desempenho entre janeiro e setembro, ficando
acima da meta atuarial calculada para o período. O Plano CV teve
destaque com 10,74% de rentabilidade diante da meta de 5,71%, sendo que
o segmento de renda variável foi o que melhor gerou retornos à
carteira do plano, com 41,25% de rentabilidade.
Os
planos de benefícios definido BDI e BDII também obtiveram
boa rentabilidade no período, com 7,14% e 7,15% de retorno contra
a meta de 5,56% e 5,49%, respectivamente. Os planos não possuem
exposição à renda variável, sendo sua carteira
basicamente composta por renda fixa e investimentos estruturados. Já
o Plano PAII, que é voltado a familiares e dependentes de participantes,
obteve 7,06% de retorno frente à meta de 5,39%. O plano também
possui investimentos apenas em renda fixa. (Agência Investidor Online)
Real
Grandeza: Eleições 2017 - Resultados
A
Real Grandeza comunica o resultado final da Eleição 2017
para o Conselho Deliberativo, Diretoria de Seguridade e Diretoria de Ouvidoria.
Conselho
Deliberativo
Dupla
16
Fernando
Ribeiro Queiroz - titular
Felipe
Ferreira Araújo - suplente
Dupla
13
Tania
Vera Vicente - titular
Ivan
Cunha Mourão - suplente
Dupla
14
Nelson
Bonifácio Pereira - titular
Willy
Correa Ramos - suplente
Diretoria
de Seguridade
Candidata
35
Patricia
Melo e Souza
Diretoria
de Ouvidoria
Candidato
41
Horácio
de Oliveira (Real Grandeza)AssPreviSite)
Fundação
Copel: Mais um módulo da campanha Conheça Seus Investimentos
A
campanha Conheça Seus Investimentos ganha mais força com
o lançamento do terceiro módulo. Neste módulo, o assunto
abordado é: alocação dos investimentos e como a Fundação
Copel realiza para que o dinheiro dos participantes possa render cada vez
mais. O objetivo do projeto é levar conhecimento ao público
de forma lúdica e clara, com o auxílio do Prevenildo, mascote
da campanha, o consultor dos investimentos da Fundação Copel.
Para saber mais, acesse o Espaço Transparência: www.fcopel.org.br/noticias/2017/11/16/assista-ao-novo-video-do-prevenildo-e-saiba-mais-sobre-investimentos
(Fundação Copel/ AssPreviSite)
Sistel:
40 anos
A
Fundação Sistel de Seguridade Social completou 40 anos no
último dia 9 de novembro. Para celebrar esse marco, a entidade realizou
uma série de ações de comunicação no
decorrer deste ano em agradecimento a todos os profissionais, participantes
e assistidos que construíram a história da entidade nessas
quatro décadas.
¨É
uma data de grande simbologia. Nosso foco para os próximos 40 anos
será ter uma nova dinâmica na relação com nossos
participantes e assistidos, dando cada vez mais transparência e humanização
no relacionamento com eles. Além, é claro, de continuar honrando
nossos compromissos com o pagamento de benefícios, nosso propósito
primeiro¨, afirma o Diretor Presidente da Sistel, Carlos Alberto Moreira.
Ele destaca, ainda, a parceria com a Abrapp como elo importante da história
da entidade. (Abrapp/AssPreviSite)
DF:
Após retirada bilionária, recomposição do Iprev
começa a caminhar
Análise
das ações do BRB que serão transferidas ao patrimônio
do instituto será concluída na primeira quinzena de dezembro
Dois
anos depois de ver cerca de R$ 1,7 bilhão de sua reserva ser usada
pelo GDF para pagar salários do funcionalismo, o Instituto de Previdência
dos Servidores do DF (Iprev) começa a enxergar uma luz no fim do
túnel para recompor o montante. O Banco de Brasília (BRB)
anunciou que a análise das ações a serem transferidas
para o patrimônio do instituto será concluída na primeira
quinzena de dezembro.
Além
disso, a Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) transferiu para
o GDF oito imóveis destinados ao mesmo fim. Essas áreas e
outros 24 terrenos vão incorporar o patrimônio do Iprev. Falta
apenas o registro em cartório, trâmite que deve ser concluído
ainda neste ano.
“O
Iprev levará uma declaração de isenção
do Imposto para Transmissão de Bens Imóveis Inter–vivos (ITBI)
para a Secretaria de Fazenda a fim de finalizar o registro”, informou a
entidade, por meio de nota.
Antes
de a Câmara Legislativa aprovar a reforma da Previdência no
DF, em setembro deste ano, o Executivo usou, no fim de 2015, R$ 1,3 bilhão
de um fundo superavitário, sob a condição de que os
recursos seriam repostos com imóveis. Em dezembro de 2016, outros
R$ 493 milhões foram retirados, também da reserva. Daquela
vez, com a promessa de recomposição por meio de ações
do BRB.
Hoje,
o GDF tem 96% das ações do banco. Parte desses ativos será
transferida para o Iprev a fim de devolver os R$ 493 milhões ao
instituto. Assim, a entidade previdenciária passará a compor
o quadro societário do banco: vai receber lucros e dividendos que
podem ser destinados ao pagamento de aposentados e pensionistas.
Em
agosto deste ano, a Secretaria de Previdência questionou se o uso
das ações seria benéfico para manter o capital que
garantirá a aposentadoria de servidores do GDF. Para provar que
sim, o BRB contratou uma empresa de auditoria para avaliar quanto vale
o banco.
Do
total apurado, 30% podem ser destinados ao Iprev. Mas a expectativa é
que apenas 4% das ações do banco sejam suficientes para o
GDF saldar sua segunda dívida com o Iprev. “Até a primeira
quinzena de dezembro vamos ter a resposta”, afirmou o presidente do BRB,
Vasco Cunha Gonçalves, ao Metrópoles.
Imóveis
No
caso dos terrenos, o montante é maior. Sem contar com a variação
da inflação ou com qualquer correção monetária,
o GDF tem que ressarcir R$ 1,3 bilhão ao Iprev. A transferência
prevista para o patrimônio do instituto é de 32 terrenos.
Desses, oito eram da Terracap. Eles já foram passados para o GDF.
Agora, é preciso concluir todo o trâmite de alienação
e registro.
Uma
reunião para debater o tema na Câmara Legislativa do DF com
o Conselho do Iprev está marcada para o início de dezembro.
Mudanças
Depois
das retiradas feitas pelo governo, em 2015 e em 2016, os deputados distritais
aprovaram a reforma da Previdência. Em 27 de setembro deste ano,
foi autorizada a unificação dos fundos do Instituto de Previdência.
A lei criou ainda a Previdência Complementar e o chamado Fundo Solidário
Garantidor. Assim, o que foi transferido do superávit do Fundo Capitalizado
será agora destinado a todos os servidores.
“As
leis previam apenas o uso do superávit do antigo fundo capitalizado.
A edição da Lei Complementar n° 932 muda a forma e os
destinatários da recomposição: os imóveis e
as ações não pertencem mais a um grupo de cerca de
30 mil servidores, mas à massa de mais de 120 mil ativos, aposentados
e pensionistas”, informou o Palácio do Buriti, por meio de nota.
(Manoela Alcântara - Metrópoles)
MT:
Cuiabá Prev garante o registro de permanência ISO 9001
A
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT recomendou
pela segunda vez a manutenção do Selo ISO 9001 ao instituto
de Previdência de Cuiabá – Cuiabá Prev, tornando-o
único detentor previdenciário, em Mato Grosso, do instrumento
que regulamenta normas e especificações de produtos e serviços
em diversos segmentos, oferecido aos órgãos por fornecer
requisitos para o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ).
Desde
2015 o Cuiabá Prev é detentor da Certificação
ISO 9001 e nos últimos anos intensificou os esforços, com
foco na melhoria contínua, investindo em novas metodologias de trabalho,
politicas de qualidade, padronização das rotinas, instrumentos
de capacitação, treinamentos e contratação
de entidades especializadas em auditorias internas.
Nestes
dois anos, o instituto recebe a visita do Auditor- Líder da ABNT,
especificamente no mês de setembro, para avaliar se as características
exigidas para a manutenção do título têm sido
preservadas. Além disso, constantemente são feitas auditorias
internas para avaliação do status do sistema, proporcionando
novas oportunidades para melhorias. Neste ano, novamente foi constatado
o evidente comprometimento dos servidores no sistema de gestão de
qualidade com o ISO 9001, implantado no Cuiabá Prev e em pleno funcionamento,
reconhecido através dos esforços do secretário-adjunto
de Previdência Fernando Jorge Mendes de Oliveira.
“Fico
muito honrado com o reconhecimento. Estamos atentos a qualquer tipo de
eventualidade que possa nos tirar dos princípios exigidos pela ABNT.
Tudo isso, foi conquistado com muito trabalho e graças aos esforços
de toda a nossa equipe, que tem se empenhado para manutenção
do selo. Temos recebido visitas de vários órgãos previdenciários
do país em busca de conhecimento para que consigam implantar nosso
sistema, que hoje serve de referência nacional. O que fazemos é
reforçar a humanização dos nossos serviços,
ligadas a gestão Emanuel Pinheiro”, esclarece o adjunto.
Para
manter o ciclo de gestão de qualidade existem duas metodologias
de controle interno, que são adotadas pela direção.
O RAC – Relatório de Ações Corretivas e o RAP – Relatório
de Ações Preventivas, que asseguram que o que foi planejado
seja executado com eficiência. Cada setor possui um fluxo de necessidades,
porém, se for notado alguma deformidade em setores diferentes ela
pode ser corrigida antes que se tornem um problema mais complexo.
“A
relevância de se ter um reconhecimento tão importante como
esse para a gestão municipal é comprovar que o órgão
previdenciário está sendo bem direcionado. As pessoas tem
muito aquela visão de que se o Cuiabá Prev for mal gerido
quem vai pagar a conta serão somente os previdenciários do
município. Mas é muito pelo contrário, se ele for
mal administrado quem vai pagar a conta é toda a sociedade. Porque
é a sociedade que paga seus impostos e se os recursos dele não
forem suficientes, ele vai impactar na receita do município, que
terá que tirar do recursos que seriam para investir no asfalto,
na saúde ou até na educação” completa Fernando.
Todo
esse sistema organizacional resulta em economia de recursos, que foi constatado
no relatório técnico da auditoria da ABNT. A taxa administrativa
do fundo financeiro + a taxa administrativa do Fundo Financeiro resulta
em um total de R$ 581.766,25 mensal, sendo que, o valor máximo para
as despesas administrativas de 2017 pode ser de até R$ 1.091.446,42.
Desta forma, foi verificado uma economia mensal de R$ 509.000,00 pelo órgão.
O valor de R$ 1.091.446,42 é calculado através da Lei federal
nº 9.917/98 e Portaria MPS nº 402/08. (MidiaMax)
PR:
Aposentados da Câmara ganham, em média, R$ 17 mil por mês
Na
folha de pagamento dos inativos há motoristas e seguranças
aposentados recebendo mais de R$ 15 mil mensais
Os
servidores aposentados da Câmara de Curitiba recebem, em média,
R$ 17.130 por mês. O valor é três vezes superior ao
teto das aposentadorias pagas pelo INSS – R$ 5,5 mil – e quase quatro vezes
maior que o que recebem, em média, os inativos da prefeitura de
Curitiba – R$ 4,7 mil.
No
Legislativo Municipal, dos 181 aposentados, há 37 pessoas que recebem
o teto do serviço público municipal, equivalente a R$ 26.723.
Mensalmente,
as aposentadorias dos ex-servidores concursados da Câmara custam
cerca de R$ 3 milhões ao Instituto de Previdência dos Servidores
do Município de Curitiba (IPMC) – órgão responsável
pela gestão das aposentadorias dos funcionários públicos
municipais. Todos os valores pagos aos aposentados estão disponíveis
no Portal da Transparência da Câmara Municipal.
Motoristas
ganham mais de R$ 10 mil
A
maior parte das aposentadorias acima dos R$ 20 mil são pagas a servidores
que se aposentaram em carreiras de nível superior, como os procuradores
jurídicos, contadores, redatores e analistas. Entretanto, nessa
faixa de renda há também aposentados por carreiras de nível
médio, como técnicos legislativos, administrativos e técnicos
em contabilidade.MEROS:?veja detalhes da remuneração dos
aposentados da Câmara
Os
rendimentos brutos pagos para aqueles servidores que tiveram carreiras
de nível básico não ficam tão distantes das
faixas mais altas. Dos dez motoristas aposentados pela Câmara Municipal,
por exemplo, seis ganham mais de R$ 10 mil por mês. Entre esses,
três têm benefícios na faixa de R$ 15 mil mensais.
Teto
e outros descontos
Em
Curitiba, o teto do funcionalismo municipal equivale ao salário
do prefeito: R$ 26.723,13. Na Câmara Municipal, 37 inativos têm
vencimentos e vantagens que extrapolam esse valor, mas não recebem
o excedente por conta da incidência do redutor do teto constitucional.
Em alguns casos, se não houvesse essa barreira, alguns ex-servidores
poderiam receber aposentadorias superiores a R$ 40 mil.
Além
do redutor pelo teto, há outros descontos, que incidem sobre o vencimento
bruto dos servidores, como imposto de renda e contribuição
previdenciária. Em média, a remuneração líquida
dos aposentados que recebem mais de R$ 25 mil é de 30% inferior
à bruta; nos que têm remuneração bruta abaixo
desta faixa, o desconto médio é de 18%.
Como
as remunerações crescem tanto
Na
Câmara de Curitiba, de modo geral, o valor das aposentadorias é
definido a partir da média salarial dos cinco últimos anos
da carreira. Portanto, o crescimento salarial ao longo dos anos de trabalho
guarda relação direta com as altas aposentadorias pagas atualmente.
Os servidores da Câmara têm aumento salarial de 5% ao ano,
além do reajuste geral que é pago nos mesmos termos definidos
pela prefeitura.
Para
conseguir esse aumento anual, os funcionários devem ser aprovados
na avaliação de desempenho funcional. Nos últimos
cinco anos, aconteceram 19 reprovações – a maior parte delas
decorrente do fato de o servidor não ter cumprido o efetivo serviço
por motivos de faltas e licenças.
A
estes acréscimos soma-se também um adicional por tempo de
serviço, que a cada cinco anos concede mais 5% de aumento aos servidores.
Essa
vantagem é chamada de “quinquênio”. A regra é diferente
para homens e mulheres, sendo que os primeiros, após 30 anos de
serviço, passam a receber anualmente o aumento e as mulheres começam
a perceber 5% anualmente com 25 anos de serviço. O limite para ambos
os casos é de 50% sobre o salário-base.
Explicações
Os
benefícios que permitem aos servidores atingirem altos salários
e, consequentemente, altas aposentadorias, foram concedidos na maior parte
nas décadas de 1990 e 2000. Serginho do Posto (PSDB), atual presidente
da Câmara de Curitiba, afirmou que em sua gestão não
foi concedido nenhum um tipo de gratificação que pudesse
aumentar o valor da folha de pagamento de ativos e inativos.
O
presidente afirmou ainda que a atual Comissão Executiva já
está estudando medidas para rever o plano de carreira dos servidores.
Sua aplicação, entretanto, só será válida
para os funcionários que sejam admitidos nos próximos concursos.
“Nós
precisamos revisar alguns benefícios que ao longo dos anos incorporam
[nas aposentadorias]. Isso nós podemos e estamos fazendo um estudo
para que seja um debate muito responsável para que esses gatilhos
sejam limitados”, afirmou.
O
presidente destacou que apesar de os valores destoarem da realidade financeira,
todos os benefícios foram concedidos legalmente.
“Foi
tudo estabelecido por lei. É importante dizer que é legal,
nós não estamos aqui falando da legalidade, só que
a realidade econômica hoje é diferente que da época
em que foi pensado esse modelo orçamentário”, diz.
Aposentadoria
complementar
A
principal medida apresentada por Serginho do Posto para reverter esse quadro
de altas aposentadorias no Legislativo Municipal é a criação
de um fundo de aposentadoria complementar, da mesma forma como foi feito
pelo prefeito Rafael Greca (PMN) no pacote de ajuste fiscal. Desta forma,
a Câmara vai garantir o pagamento de aposentadorias até o
valor do teto do INSS e os servidores que quiserem um benefício
maior deverão fazer contribuições complementares.
A ideia do presidente é colocar o assunto em pauta em 2018.
Para
o presidente, o fato de os inativos da Câmara não entrarem
na folha de pagamento do Legislativo colabora para o alto valor das aposentadorias.
“A
Constituição criou uma falha nos poderes que, na época
em que separou os orçamentos do Executivo, do Legislativo e do Judiciário,
não teve a obrigação de criar os seus institutos de
previdência. Os poderes Legislativo e Judiciário gozam desse
benefício: as aposentadorias passam a contar para os limites do
Executivo, então as suas obrigações [do Legislativo
e do Executivo] com a Lei de Responsabilidade Fiscal sempre vão
estar em dia”, afirmou
Ver
dados de tabelas da matéria através do link
http://www.gazetadopovo.com.br/politica/parana/aposentados-da-camara-de-curitiba-ganham-em-media-r-17-mil-por-mes-a7ve15ndnhdin7b04ydaepew8
(Gazeta do Povo Online)
Investimentos
dos regimes dos servidores: Resolução do CMN
Resolução
do CMN sobre aportes de fundos pode forçar alta de desconto
Uma
resolução do CMN (Conselho Monetário Nacional) sobre
investimentos dos regimes de previdência de servidores pode diminuir
a rentabilidade dos fundos e os forçar a aumentar a alíquota
descontada de funcionários.
A
afirmação é do consultor de previdência da Câmara
dos Deputados, Leonardo Rolim.
As
normas diminuíram o teto de investimentos em fundos imobiliários
e de participação em empresas.
"Na
prática, os investimentos possíveis serão título
público e Bolsa. Inviabilizaram aplicações em Fidcs
(fundo de recebíveis), FIPs (de participação) e em
imóveis."
Papéis
de governo vão render menos com as taxas de juros, e os gestores
das entidades de servidores públicos têm receio de renda variável,
por sua natureza volátil.
Os
fundos devem baixar suas metas -hoje, estão em cerca de 6% de rendimento
real ao ano, e isso deve ir para cerca de 4,5%, afirma.
Caso
não alcancem as novas metas, prefeituras e governos estaduais precisarão
cobrar mais dos trabalhadores. Cabe ainda usar o caixa dos entes federativos,
mas é uma hipótese remota.
Há
um projeto de lei no Senado para mudar as regras sobre essas aplicações.
"A
resolução pode ser alterada, e nós faremos movimentos
para isso", diz Celso Steremberg, da Acinprev (associação
de consultorias).
Para
o corpo técnico da Secretaria da Previdência ouvido pela coluna,
as regras aumentam opções ao permitir aportes em novas possibilidades,
como debêntures. (Maria Cristina Frias - Folhapress)
ASCPrev:
Nova diretoria é eleita em assembleia
Ezequias
Candido de Paula, que é o superintendente da Fundação
ELOS, foi eleito presidente da Associação Catarinense das
Entidades de Previdência Complementar (ASCPrev) para a gestão
2018/2019, em assembleia realizada no dia 31 de outubro. Também
foram eleitos os diretores executivos Levi Nagano, diretor administrativo
financeiro da PREVIG, e Karen Tressino, diretora de seguridade da SCPREV.
Para
o conselho fiscal, foram eleitos os membros titulares João Carlos
Silveira dos Santos (Fusesc), Yuri Carioni Engelke (OABPrev-SC) e Paulo
Roberto Kaesemodel (DATUSPREV). Seus suplentes são: Felipe Cunha
dos Santos (CASANPREV), Tarcisio dos Santos Junior (PrevUnisul) e Marina
Larissa Vitor (FUMPRESC).
Na
assembleia, também aconteceu uma apresentação das
principais ações realizadas em 2016 e 2017 e foi aprovado
o orçamento e rateio para 2018. ASCPrev/AssPreviSite)
Fundos:
CCR assume dianteira na disputa pela Invepar -
A
CCR, que tem entre seus controladores a Camargo Corrêa e a Andrade
Gutierrez, assumiu a dianteira na disputa pela Invepar, que tem a concessão
do aeroporto de Guarulhos e do metrô do Rio. Na proposta que está
sobre a mesa, a concessionária carioca seria incorporada pela concorrente
mediante operação que combinaria troca de ações
e injeção de capital. Com isso, segundo fontes a par das
negociações, os fundos de pensão Previ (de funcionários
do Banco do Brasil), Funcef (Caixa) e Petros (Petrobras), que hoje tem
25% na Invepar cada, passariam a ser sócios da CCR. A empresa precisa
de cerca de R$ 800 milhões para resolver seus problemas de caixa.
Ver
matéria completa através do link http://www.valor.com.br/empresas/5195273/ccr-assume-dianteira-na-disputa-pela-invepar
(G1/Valor)
Fundos:
Eldorado muda de dono com lucro recorde de R$ 1 bi
Exclusivo
para assinantesPara ler a matéria completa faça seu login
ou cadastre-se Em meio ao processo que resultará na transferência
do controle da família Batista para os asiáticos da Paper
Excellence (PE), a Eldorado Brasil, produtora de celulose de eucalipto
da J&F Investimentos, vai obter em 2017 o melhor resultado de seus
cinco anos de operação. A depender do câmbio, o lucro
líquido pode chegar a R$ 1 bilhão e, diante de sucessivos
aumentos nos preços da matéria-prima, o resultado antes de
juros, impostos, depreciação e amortização
(Ebitda) deve ultrapassar R$ 2 bilhões, frente a pouco mais de R$
1,5 bilhão em 2016.
Ver
matéria completa através do link http://www.valor.com.br/empresas/5195159/eldorado-muda-de-dono-com-lucro-recorde-de-r-1-bi
(Stella Fontes e Ivo Ribeiro - Valor)
Fundos:
Favorito de Abilio ganha força na BRF
Ex-presidente
da Whirlpool para a América Latina e da elétrica Eneva, José
Aurélio Drummond é membro do conselho de administração
da BRF desde abril...
Apesar
da oposição dos fundos de pensão Petros e Previ à
indicação de José Aurélio Drummond Jr. para
CEO da BRF, o executivo tem chances "concretas" de assumir o cargo. Ex-presidente
da Whirlpool para a América Latina e da elétrica Eneva, Drummond
é membro do conselho de administração da BRF desde
26 de abril. A expectativa de quem acompanha o dia a dia da BRF, segunda
maior empresa de proteínas animais do país e maior exportadora
global de carne de frango, com faturamento anual da ordem de R$ 40 bilhões,
é que o presidente do conselho de administração da
empresa, Abilio Diniz, convoque uma reunião extraordinária
do conselho para o dia 22 de novembro para apreciar o nome de Drummond
como CEO. Procurados, o executivo e a empresa não se pronunciaram.
O
impasse em torno da nomeação do substituto de Pedro Faria
no comando da BRF escancarou as divergências entre os fundos de pensão,
que são os dois maiores acionistas da empresa de alimentos, e Abilio
e a gestora de private equity Tarpon. Na semana passada, Abilio fez críticas
veladas aos fundos de pensão. Em teleconferência com analistas
na sexta-feira, o empresário disse que ninguém manda na BRF.
"Nenhum acionista, independentemente do tamanho da sua posição,
vai dar ordem aqui dentro", afirmou. A probabilidade de Abilio emplacar
Drummond como CEO da BRF cresceu com a saída de Carlos Parcias Jr.
do conselho. Desde 20 de outubro, quando Parcias renunciou ao cargo alegando
motivos pessoais, a BRF conta com nove conselheiros. Atualmente, os fundos
de pensão Petros e Previ têm, cada um, um assento no conselho
de administração da BRF.
Se
for mesmo indicado para o cargo de CEO da BRF, Drummond deverá prosseguir
no processo de reestruturação. Ao longo do ano, a companhia
trocou praticamente todos os executivos do alto escalão. Pesa a
favor do ex-Whirlpool o fato de ele ter participado do processo de mudanças
em vice-presidências da BRF, por ser membro do conselho. Na prática,
o executivo já conhece a nova equipe com quem pode vir a trabalhar,
evitando o risco de trocas nas vice-presidências que já foram
alteradas durante o ano. Na BRF, o novo CEO deve ter alguma liberdade para
preencher as vice-presidências que ainda estão vagas, conforme
indicou Abilio na teleconferência da última semana. Entre
os cargos mais importantes está a vice-presidência de marketing,
área sensível dado o momento da BRF, que prepara o lançamento
da terceira marca no Brasil e busca consolidar a recuperação
de sua participação no mercado de alimentos processados.
Sem
um titular desde a demissão de Rodrigo Vieira, em março,
a vice-presidência de marketing da BRF também ficou sem o
interino. Na semana passada, o vice-presidente interino de marketing da
BRF, Pedro Navio, deixou a companhia. Ex- Red Bull, Navio foi contratado
após a Operação Carne Fraca, em março, para
ser o número 2 do marketing da BRF. A efetivação de
Navio no cargo de VP chegou a ser considerada. Além de área
de marketing, o novo CEO da BRF também deverá escolher o
vice-presidente de integridade. A função está vaga
desde a renúncia de José Roberto Pernomian Rodrigues, em
3 de agosto. Em entrevista ao anuário Executivo de Valor em 2009,
quando presidia a Whirlpool, Drummond destacou como uma de suas qualidades
"o gosto de escolher pessoas". Daí porque, quando se aposentasse,
o executivo, que toca guitarra e não dispensa um bom vinho, não
descartava trabalhar como headhunter.
Aos
54 anos, Drummond foi saudado por diferentes alas do conselho da BRF quando
foi eleito para o colegiado, em abril. Em uma eleição realizada
quando a empresa ainda sentia o baque da Operação Carne Fraca,
a indicação do executivo foi vista como parte de um processo
de resgate. "Temos um conselho com dois CEOs", costumava dizer um conselheiro
da BRF, em alusão à Drummond e ao ex-presidente da Kraft
no país, Marcos Grasso. Posteriormente, a aproximação
dele com Abilio e Tarpon incomodou os fundos de pensão, que passaram
a resistir à indicação dele ao cargo. Além
de ter comandado as operações da Whirlpool na América
Latina entre os anos 2008 e 2012, Drummond liderou os negócios da
fabricante de eletrodomésticos na Europa, Oriente Médio e
Ásia por um ano, saindo da empresa em 2013. Engenheiro graduado
pela FEI e pós-graduado pela escola de negócios americana
Wharton, Drummond ficou menos de um ano na presidência da Alcoa na
América Latina. Entre janeiro de 2016 e março deste ano,
o executivo presidiu a elétrica Eneva, deixando a empresa logo que
foi indicado para o conselho da BRF.
Além
de Drummond, outros executivos foram cotados para o cargo de CEO da BRF,
como já informou o Valor. Entre eles Gilberto Xandó, presidente
da Vigor e membro do conselho de administração da JBS, e
Fabio Venturelli, atual presidente da sucroalcooleiro São Martinho.
Até o nome de João Castro Neves, que acaba de deixar a AB
InBev, também passou a ser ventilado por analistas. (Valor/PorkWorld)
UniAbrapp
inova com Programa + Conselheiros
Com
a proposta de dar continuidade à qualificação de membros
de conselhos deliberativo e fiscal, a primeira edição do
curso acontecerá no dia 22 de novembro. O programa é
destinado a conselheiros já certificados pelo ICSS ou que tenham
cursado o programa de formação ¨Exercício da Função
de Conselheiro¨, também realizado pela UniAbrapp.
Conduzido
por três especialistas, o curso terá duração
de um dia e estimulará o debate de casos reais sugeridos pelos participantes,
levando em conta seu conhecimento e experiência acumulados. O tema
inaugural será Governança na Gestão de Investimentos.
Dentre as questões a serem discutidas, estarão: como conciliar
as necessidades de rentabilidade com os riscos pessoais decorrentes das
decisões de investimentos; aplicação dos padrões
de governança na gestão de investimentos; entre outras.
A
participação no programa vale 06 créditos no PEC.
Para mais informações, acesse: http://www.uniabrapp.org.br/cons_maiscons.htm
(Abrapp/AssPreviSIte)
II
Seminário de Previdência Complementar IDS América Latina
O
IDS América Latina, em parceria com a OAB-RJ, realizará no
dia 13 de dezembro de 2017, o II SEMINÁRIO DE PREVIDÊNCIA
COMPLEMENTAR.
O
evento ocorrerá no auditório nobre da OAB - RJ - 3º
andar, a partir das 8h30 (credenciamento) até as 17h00.
Os
coordenadores do seminário são os professores Fábio
Souza (Juiz Federal) e Lygia Avena (Advogada e Consultora). As inscrições
estão abertas e devem ser feitas pelo site:
www.spc2017.idsamericalatina.com.br
O
evento discutirá sobre "Atualidades, Desafios e Perspectivas da
Previdência Complementar", e tratará de temas como:
-
A Reforma da Previdência e a Previdência Complementar. Atualidade,
Desafios, Oportunidades e Proposições.
-
Aspectos Jurídicos controvertidos nas EFPC - Evolução
e Atualidades.
-
Instrumentos de Prevenção e Composição de Litígios
na Previdência Complementar.
-
Atualidades, Desafios e Oportunidades nos investimentos e no Custeio dos
Planos de Benefícios.
Todos
os inscritos receberão declaração com quantidade h/a
e as vagas são limitadas!
Outras
informações do evento pelos telefones 21 3619-3119 ou 21
98312-0087 (whatsapp) e pelo e-mail atendimento@idsamericalatina.com.br.
(IDS/AssPreviSite)
Livro:
A Era do Relacionamento
Autor:
Ana Maria Moreira Monteiro
Resumo:
Agora
surge este novo livro, onde conceitos como Marketing de Relacionamento,
CRM, Contact Center, BI - Business Intelligence e outros já incorporado
ao dia-a-dia dos profissionais da área, são tratados de forma
didática e científica. Os capítulos do segundo livro
que tratavam especificamente das atividades do supervisor, após
minuciosa revisão, foram incorporados à presente obra. Além
disso, foram acrescentados capítulos sobre Fonoaudiologia e Tecnologia
para Contact Center, o que nos permite apresentar ao mercado este novo
trabalho da Ana Maria, como a primeira edição do seu terceiro
livro, com total segurança. Para nós da Ruptura Editorial
é um grande orgulho editar este novo livro destinado a operadores,
gestores e todos aqueles que lidam com o Marketing de Relacionamento neste
País.
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPreviSite)
Livro:
Planejamento de Marketing Digital
-
Como Posicionar sua Empresa em Mídias Sociais, Blogs, Aplicativos
Móveis e Sites
Autor:
André Lima-Cardoso - Daniel O. Salvador - Roberto Simoniades
Resumo
do Livro:
“No
começo dos anos 2000, as empresas se perguntavam se deveriam ou
não possuir um site. Hoje, não manter uma página virtual
é incogitável. Esse mesmo processo está se repetindo
com as redes sociais. Na era digital, o papel mercadológico das
grandes redes esbarra em graves defeitos de planejamento, e os profissionais
acabam por fazer opções com pouco ou nenhum critério.
Em função disso, deixam passar o que as pessoas comentam
sobre suas marcas através da internet e não investem em qualquer
forma de controle verdadeiramente efetivo sobre o resultado de suas iniciativas.
Até o momento, estima-se que 92% das organizações
que produzem conteúdo aumentam o número de clientes adquiridos,
por dia, a partir de seus blogs. As companhias business-to-business (B2B)
que se utilizam de redes sociais geram 67% mais leads que aquelas que não
o fazem. Os canais sociais da web estão se tornando decisivos para
os negócios, e a tendência é que deixem de ser simples
ferramentas e passem a ser parte indissociável de sua composição.
Para auxiliar estudantes, professores, profissionais, gestores e empreendedores
a escolher os canais em que devem atuar, este livro traz o Diagrama de
Soluções Digitais (DSD). O DSD é o resumo de um sistema
prático e eficaz para organizar estudos e atuação
no mercado de canais sociais. A partir de um breve estudo sobre o papel
das mídias digitais no desenvolvimento das instituições,
o livro introduz e detalha todos os elementos que compõem o Diagrama,
incluindo estudos de caso e métricas para definição
de metas. Partindo de exemplos, dados, ilustrações e estudos
de caso, o livro Planejamento de Marketing Digital apresenta um projeto
completo e definitivo de atuação nas redes sociais. - Planeje
suas ações de marketing digital. - Alinhe as ações
digitais desenvolvidas com a estratégia de marketing adotada em
seu planejamento. - Destaque os canais mais importantes, de acordo com
os seus objetivos. - Torne objetiva a distribuição da sua
carga de esforço. - Defina métricas para acompanhamento.
- Estipule as metas que você pretende atingir.”
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPreviSite)
Guia
de Recrutamento e Seleção de Pessoal
Autor:
Comissão Técnica Nacional de Recursos Humanos - Comissão
Técnica Regional Sudeste de Recursos Humanos
Resumo
do Livro: Este guia tem por objetivo apresentar as práticas e diretrizes
relacionadas ao processo de R & S para as entidades fechadas de previdência
complementar. Nesse sentido, sugere-se que esse material seja customizado
à cultura e estratégia da organização.
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPreviSite)
Reforma:
Só idade mínima tem amplo apoio
A
fixação de idade mínima para aposentadoria, com transição
para que os já estão no mercado de trabalho, é o único
ponto da reforma da Previdência com amplo apoio da base aliada. Líderes
de oito partidos de sustentação ao governo, que somam 309
votos, disseram ao GLOBO que vão apresentar as linhas gerais da
proposta mais enxuta às suas bancadas na próxima semana,
mas antecipam que o texto defendido pelo Ministério da Fazenda —
com ajustes mínimos no relatório aprovado pela comissão
especial em maio — não passa agora no Congresso. Para o relator
da proposta, deputado Arthur Maia (PPS-BA), o governo precisa avaliar se
vale a pena aprovar “algo tão restrito”.
Os
parlamentares avaliam que o texto da Fazenda é tão duro quanto
a proposta anterior, com novos pontos polêmicos, como é o
caso da aposentadoria especial (trabalhadores portadores de deficiência),
que terão regras mais rigorosas em relação aos demais.
Como eles se aposentam mais cedo, dependendo do grau da deficiência,
terão que contribuir por 25 anos para requerer o benefício,
enquanto que, na regra geral, a exigência fica mantida nos atuais
15 anos.
Essa
foi a única concessão do governo de maior impacto até
agora. O texto aprovado na comissão previa tempo mínimo de
contribuição de 25 anos para todos os trabalhadores. Os deputados
também avaliam que a retirada dos benefícios rurais e assistenciais
(pagos a idosos) da reforma já era esperada, porque eles eram os
“bodes na sala”, com chances mínimas de aprovação.
Negociação
com deputados e senadores
A
proposta mais enxuta da Fazenda mantém idade mínima de 65
anos (homem) e 62 anos (mulher), com regra de transição e
pedágio de 30% sobre o tempo que faltar para aposentadoria, além
de mudanças imediatas no valor do benefício, que será
integral só com 40 anos de serviço, alterações
no valor da pensão e proibição para acumular benefícios.
—
Esse texto que está sendo falado não agrega os votos necessários
à aprovação. Só passa idade mínima e
olhe lá. O governo não tem força política para
aprovar uma reforma ampla, principalmente no último ano do mandato,
às vésperas das eleições — disse o líder
do DEM na Câmara dos Deputados, Efraim Filho (BA).
—
Concordo com a fixação de idade mínima, até
porque ela será escalonada. É pouca coisa, mas já
ajuda. Depois o novo governo termina de fazer — emendou o líder
do PTB, Jovair Arantes (GO).
Para
o líder do PSDB, deputado Ricardo Tripoli (SP), o governo precisa
rever a aposentadoria especial e criar uma regra de transição
para os servidores públicos que entraram antes de 2003. Atualmente,
eles têm direito à integralidade (último salário
da carreira) e paridade (mesmo reajuste dos ativos). Pelo texto aprovado
na comissão, esses direitos serão assegurados somente com
idade mínima (65 anos, homem; e 62 anos, mulher).
—
Da forma como o ministro Henrique Meirelles está conduzindo as discussões,
a reforma não passa. O Executivo vai ter que negociar com deputados
e senadores — disse Trípoli.
Já
o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Baleia Rossi (SP),
disse que a remoção dos benefícios rurais e assistenciais
da proposta reduziu as resistências no partido, mas que ainda vai
conhecer a posição da bancada na próxima semana. Integrantes
da legenda, porém, como o deputado Altineu Cortes (RJ), afirmou
que não há consenso e que muitos parlamentares se sentem
“constrangidos” a aprovar a reforma.
O
líder do PR, deputado José Rocha (BA), disse que a bancada
não aceita o texto costurado pela Fazenda. Segundo ele, a reforma,
ainda que mais enxuta, só passa se valer somente para os novos:
—
A reforma só será aprovada se valer somente para os que ingressarem
no sistema a partir da sua promulgação. Retirar direito dos
que já estão aí, em véspera de eleição,
é praticamente impossível.
Para
o líder do PSD, Marcos Montes (MG), o Executivo vai ter que negociar
muito e fazer novas concessões:
—
Qualquer que seja a mudança vai exigir trabalho de convencimento,
e o tempo é muito curto.
O
líder do PP, deputado Arthur Lira, disse que primeiro o governo
terá que resolver a questão política. Ele não
quis comentar a proposta sem antes discutir com a bancada. O partido tem
cobrado mais espaço no governo.
320
votos para ‘entrar’ no plenário
Para
o líder do PRB, Cleber Verde (MA), a retirada dos benefícios
rurais e assistenciais da reforma atende ao pleito da bancada do Nordeste,
porque ajuda a reduzir as desigualdades regionais. Mas, destacou, para
aprovar a proposta, o governo precisa ter força para mexer com os
“mais privilegiados”.
O
vice-líder do governo, deputado Beto Mansur (PRB-SP), disse que,
mesmo se tratando de uma minirreforma, o governo terá que “entrar”
no plenário da Câmara com 320 votos a favor. No próximo
domingo, ele apresentará ao presidente Michel Temer o mapa de votos.
Para
o líder da Maioria na Câmara, Lelo Coimbra (PMDB-ES), as próximas
duas semanas serão decisivas. A intenção do governo
é trabalhar para votar a reforma na Câmara dos Deputados em
dois turnos, entre o fim de novembro e a segunda quinzena de dezembro.
Líderes
governistas, no entanto, admitem nos bastidores que o prazo é muito
apertado. A Casa Civil, que vai fazer a negociação direta
com parlamentares, já aceita abrir mão de penduricalhos da
proposta, mantendo a idade mínima com transição e
convergência dos regimes dos setores público e privado.
(Geralda Doca - G1)
Lucro
da Conta Única paga Previdência
O
governo vem utilizando, cada vez mais, a remuneração das
disponibilidade do Tesouro Nacional, depositadas em sua Conta Única
no Banco Central, para pagar gastos correntes. De janeiro ao dia 11 de
novembro deste ano, essa fonte de receita já financiou despesas
no montante de R$ 93,2 bilhões, de acordo com dados do Siafi - o
sistema eletrônico que registra todas as receitas e despesas da União.
A previsão orçamentária é de que chegue a arcar
com despesa total de R$ 114,5 bilhões.
Do
dinheiro gasto até agora, R$ 63 bilhões foram usados para
pagar benefícios previdenciários urbanos, R$ 7,6 bilhões
para pensões a militares das Forças Armadas e R$ 1,78 bilhão
com o seguro desemprego, entre outras despesas.
Ver
matéria completa através do link http://www.valor.com.br/brasil/5195033/lucro-da-conta-unica-paga-previdencia
(Ribamar Oliveira - Valor)
Regra
do INSS deve ser mais dura para funcionalismo
Embora
o governo do presidente Michel Temer tenha assentido com a redução
no tempo mínimo de contribuição para a aposentadoria
pelo INSS para 15 anos, essa exigência pode permanecer mais dura
para os servidores públicos, segundo fontes que participam das negociações.
Há a ideia de manter o requisito de 25 anos de contribuição
para os regimes próprios de Previdência.
Se
essa proposta for levada adiante, não haveria necessidade de alterar
a regra de cálculo para os servidores públicos, que continuariam
partindo dos 70% do salário de contribuição, a partir
da exigência mínima de tempo. Isso também ajudaria
a reforçar o discurso de "combate a privilégios", que tem
sido um dos motes do governo na retomada das articulações
pela reforma da Previdência. No entanto, enfrentaria forte resistência
das categorias do funcionalismo.
Os
porcentuais conquistados a cada ano pelos servidores públicos continuariam
em 1,5 ponto porcentual entre os 26 e 30 anos de contribuição;
2 pontos porcentuais entre os 31 e 35 anos de contribuição;
e 2,5 pontos porcentuais a partir dos 36 anos de contribuição.
Em
entrevista, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou, sobre
o impacto da reforma nos servidores, que "se tivermos capacidade de comunicar
de forma correta, o servidor público vai entender que essa reforma
não está tirando um real deles, está cobrando um pedágio
para que a pessoa trabalhe mais, e é justo". (Agência
Estado)
Afastados
poderão ter direito a nova perícia no final do benefício
do INSS
A
Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço
Público da Câmara dos Deputados aprovou proposta que
garante ao segurado da Previdência Social o direito de requerer nova
perícia médica sempre que o primeiro laudo determinar um
prazo para a volta ao trabalho.
Pelo
texto, o segurado continuará a ter direito ao benefício do
auxílio-doença no período entre o pedido de nova perícia
médica e a sua realização. Recentemente, o Superior
Tribunal de Justiça (STJ) considerou ilegal a retomada ao trabalho
sem realização de nova perícia.
Hoje,
o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) implementa a chamada “alta
programada” – ou seja, o INSS estima, a partir de avaliação
médico-pericial, qual é o prazo que entende suficiente para
que o segurado readquira a capacidade laboral sem a necessidade de nova
perícia médica.
“Esse
sistema é, a nosso ver, injusto, pois pode vedar o recebimento de
benefício pelo segurado que ainda permaneça incapacitado
para o trabalho”, afirmou o relator da proposta, deputado Vicentinho (PT-SP).
“Assim, o cancelamento do benefício deverá ser necessariamente
precedido de perícia médica”, completou. Segundo ele, o Judiciário
vem se posicionando sistematicamente contra essa regra desfavorável
aos segurados.
O
projeto original veda a fixação de prazo para a recuperação
da capacidade para o trabalho do segurado, ou seja, veda o cancelamento
do auxílio-doença antes da realização de nova
perícia. A Comissão de Seguridade Social preferiu flexibilizar
a regra atual, garantindo ao segurado o direito de optar por solicitar
nova perícia médica, caso entenda que não se encontre
apto para o retorno ao trabalho ao final do período determinado.
(Agência Câmara)
Incerteza
trabalhista
Em
uma análise rigorosa, seria inapropriado o uso de medida provisória
para legislar sobre relações trabalhistas. O instrumento,
afinal, destina-se a providências emergenciais, não a temas
de tamanha complexidade.
De
todo modo, foi essa a saída política que viabilizou a aprovação
célere, pelo Senado, da reforma da CLT que começou a vigorar
neste mês. A MP, editada na terça (14), foi prometida pelo
presidente Michel Temer (PMDB) para tratar de aspectos controversos não
examinados pelos senadores.
O
acerto, contudo, contrariou o presidente da Câmara dos Deputados,
Rodrigo Maia (DEM-RJ). Um tanto por afirmação de poder, outro
por preferências programáticas, o parlamentar não quer
ver alterado o texto definido por seus pares.
Como
se já não fosse missão árdua o bastante promover
o maior redesenho da legislação trabalhistas desde os anos
1940, a tensão entre o Executivo e as duas Casas legislativas cria
incertezas adicionais para o mundo real das empresas e de seus funcionários.
Nem
mesmo há segurança quanto à extensão do impacto
do que já foi aprovado pelo Congresso —que dirá acerca do
futuro da MP e das inevitáveis disputas judiciais decorrentes dos
novos regulamentos.
Num
exemplo quase prosaico, o Planalto sancionou a reforma sem se dar conta
de que esta revogava a Lei da Gorjeta, cuja vigência se iniciou apenas
em maio deste ano. Restabelecida de modo provisório, a regulação
dessas gratificações será novamente escrutinada por
deputados e senadores.
O
episódio envolve somente um dos mais de 900 artigos da septuagenária
CLT (o 457º); cerca de cem acabaram de ser alterados, suprimidos ou
introduzidos.
Outros
casos —como os direitos dos funcionários intermitentes, que pela
nova regra não incluem o seguro-desemprego certamente se tornarão
alvo de questionamentos na Justiça especializada, boa parte dela
hostil às mudanças.
Seria
ingenuidade, claro, imaginar que a imprescindível atualização
das leis trabalhistas pudesse ocorrer sem percalços e conflitos.
O país demorou em demasia a enfrentar tais tabus, e só o
fez na esteira de uma recessão brutal.
Governo
e Congresso deveriam facilitar a tarefa de convencimento, porém,
com clareza e transparência. Nesse sentido, é contraproducente
publicar uma medida provisória, sem mais explicações,
em edição extraordinária do "Diário Oficial",
no início da noite da véspera de um feriado.
A
reforma, já se disse aqui, será consolidada na prática
diária, à medida que patrões e empregados se ajustem
a novas relações. Às autoridades cabe demonstrar firmeza
de propósitos e a disposição de dirimir dúvidas
e desconfianças (Folhapress)
MP
da reforma trabalhista pode sofrer alterações
Fruto
de acordo com senadores, a medida provisória que modifica itens
da reforma trabalhista não encontra consenso e pode sofrer alterações.
De
acordo com o governo, a MP 808/2017 ajusta propostas polêmicas, como
a jornada de trabalho de 12 horas e a permissão ao trabalho de gestantes
e lactantes em locais insalubres.
Alvo
de críticas, o uso do salário dos trabalhadores como parâmetro
para indenizações por danos morais também foi suprimido.
Por
meio da conta que mantém em uma rede social, o senador Paulo Paim
(PT-RS) afirmou que a MP é insuficiente para amenizar os danos causados
pela nova lei. Ele anunciou que vai apresentar emendas ao texto. “Agora
que o estrago foi feito eles querem amenizar o erro. Vou apresentar dezenas
de emendas. A luta continua”, escreveu o senador.
A
Medida Provisória foi publicada em edição extra no
Diário Oficial da União (DOU) e já está valendo.
O Congresso Nacional terá até 120 dias (contados a partir
da publicação) para aprovar, mudar ou rejeitar os ajustes
promovidos pelo governo.
O
líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), sustentou,
também por meio de uma rede social, que as alterações
feitas pelo governo seguem o acordo firmado com os senadores durante a
tramitação do texto. Na ocasião, senadores votaram
o projeto como veio da Câmara em troca da garantia de que pontos
polêmicos fossem alterados via MP.
"A
gente sabe que outros setores da política brasileira estão
colocando outras proposições. Mas quero lembrar que pactuamos
com senadores e senadoras que, assim que pudesse valer a nova legislação
trabalhista, o governo editaria uma MP. Nós aprovamos a lei da forma
como veio da Câmara dos Deputados exatamente por conta desse compromisso
de ter a Medida Provisória", ressaltou Jucá.
Em
entrevista à Rádio Senado, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
argumentou que o ideal seria que as mudanças fossem propostas por
meio de projeto de lei, permitindo maior debate no Congresso, mas ressaltou
o caráter urgente da medida:
"Um
projeto de lei é muito mais democrático porque o Congresso
tem a oportunidade de discutir e alterar antes dele entrar em vigor. No
caso da medida provisória, eu diria que a urgência ocorreu
pelo fato do compromisso que foi feito pelo líder do governo Romero
Jucá, para que as mudanças passassem vigorar quando as mudanças
na CLT passasem a vigorar", assinalou.
Mas
senadores da oposição alegam que não firmaram qualquer
acordo com o governo e criticam as mudanças na CLT.
"A
MP da Reforma Trabalhista do Temer aumenta a exclusão e exploração
dos trabalhadores(as). O trabalho intermitente, vedete da reforma, torna-se
suplício total. Quem ganhar menos que salário mínimo
terá de complementar por conta o INSS pra se aposentar. É
castigo!", apontou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) no Twitter.
Gestantes
Entre
as alterações estabelecidas pela MP está a que permite
às gestantes atuarem em serviços insalubres de grau médio
ou mínimo, se for da vontade delas. Para isso, é preciso
apresentar um laudo médico que autorize o trabalho. Caso contrário,
ela deve ser afastada do serviço. Pela norma editada anteriormente,
essa possibilidade estava proibida.
Jornada
12x36
A
MP também trouxe novidades para os contratos que preveem 12 horas
de trabalho por 36 horas de descanso seguidas. Antes, esse modelo poderia
ser acertado diretamente entre o trabalhador e o empresário. Agora,
essa negociação precisa passar por acordo coletivo.
Trabalho
Intermitente
O
texto também abrange o trabalho intermitente e regulariza essa modalidade
ao descrever que, nessa categoria, a Carteira de Trabalho deve indicar
o valor da hora ou do dia de trabalho dos empregados, assim como o prazo
para o pagamento da remuneração.
A
nova lei determina que o contratado nesses termos tem o prazo de 24 horas
para atender ao chamado quando for acionado. Também passa a ter
direito a férias em até três períodos e salário-maternidade
e auxílio-doença.
Autônomos
As
mudanças tratam dos trabalhadores autônomos. A nova regra
proíbe contratos que exijam exclusividade na prestação
desses serviços.
Dano
Moral
Com
a nova lei, o cálculo dos valores a serem pagos em casos de condenação
por danos morais levarão em consideração os valores
dos benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social;
e não mais o último salário recebido pelo trabalhador.
(Agência Senado)
A
mais lenta recuperação da história
A
economia brasileira passou por nove recessões dos anos 1980 para
cá, mas a lentidão do atual processo de recuperação
da atividade não encontra paralelo na história do país.
Também é inédita a profundidade da deterioração
fiscal de hoje. O déficit primário deverá durar até
2022, completando um ciclo de sete anos de um considerável "buraco"
nas contas públicas. O prolongado período de crise fiscal
é, muito provavelmente, um elemento a explicar a demora da recuperação.
Técnicos do Ministério do Planejamento fizeram um estudo
para encontrar alguma regularidade histórica nas retomadas do crescimento
após as recessões, usando como medida o crescimento médio
trimestral do PIB nos dez anos que antecedem o começo das retrações.
À exceção do início dos anos de 1980 - quando
a comparação com a média de dez anos anteriores ficou
comprometida pela alta performance do PIB durante o "milagre" econômico
-, em todos os demais casos o país cresceu mais do que a média
do período anterior. A conclusão, feitos vários exercícios,
é de que a retomada esperada pela pesquisa Focus, do Banco Central,
está muito aquém do padrão e é mais demorada
do que a mais lenta de todas, que ocorreu em 1998. Isso ocorre mesmo considerando
a projeção mediana do Focus acrescida de um desvio padrão
(ver gráfico abaixo). Sete anos de déficit público
explica a demora da retomada Em outro texto, os técnicos do Planejamento,
sem encontrar correlação histórica no país,
estabelecem um comparativo com os Estados Unidos e identificam uma grande
similaridade entre a recuperação da economia brasileira hoje
e a da economia americana no pós-crise global de 2008/2009. A natureza
dessas crises, é claro, são bem distintas. Nos EUA a recessão
decorreu do colapso do sistema financeiro. No Brasil, a marca é
um desarranjo fiscal sem precedentes. Lá, depois de uma acentuada
recessão, só se retornou aos níveis do PIB pré-crise
após 15 trimestres. Aqui, segundo a pesquisa Focus, serão
necessários 23 trimestres para o PIB voltar ao desempenho anterior
à crise. Em ambos os casos, a inflexão começou pelo
aumento do consumo das famílias. É grande a semelhança
entre os componentes da demanda nos dois países. O peso do consumo
no PIB supera 60% e o do investimento é próximo de 15%. Nos
dois casos a recessão teve início no investimento, que também
demora mais a voltar ao patamar anterior à crise, por causa do aumento
da ociosidade da economia; e a reversão se deu pela expansão
do consumo. No caso do Brasil, houve a ajuda do saque de R$ 44 bilhões
das contas inativas do FGTS - uma ponte até a queda da taxa básica
de juros começar a fazer efeito - para inverter nove trimestres
consecutivos de retração do consumo das famílias.
Segundo o trabalho do Planejamento, serão necessários cerca
de 18 trimestres para o consumo voltar ao nível do fim de 2014.
Ou seja, só em 2019, o que também puxará o PIB para
algo mais próximo do que era antes da recessão. O investimento
somente deverá retornar ao crescimento que precedeu a recessão
por volta do ultimo trimestre de 2022. Isso significa que vão se
passar 32 trimestres entre o princípio da recessão e a retomada
da expansão do investimentos. O PIB per capita teve retração
de R$ 3 mil por brasileiro, com queda de 9% sobre seu maior valor, em 2013,
e também vai demorar a retomar o padrão anterior. Segundo
o secretário de Planejamento e Assuntos Econômicos, Marcos
Adolfo Ferrari, que coordenou esses trabalhos, uma série de medidas
já foram e vêm sendo tomadas pelo governo para acelerar a
recuperação da atividade no país, seja mediante a
expansão do consumo privado ou do investimento. Medidas que vão
da liberação das contas do FGTS e, agora, do PIS/Pasep, redução
dos juros do crédito consignado e ações estruturais,
como a reforma trabalhista, à criação da Taxa de Longo
Prazo (TLP) e o programa de concessões, dentre várias outras.
São iniciativas que, ressalta ele, não têm custo fiscal
para a União e que devem ser potencializadas pela menor taxa básica
de juros (Selic), em um ambiente de controle da inflação.
A grande diferença entre as recessões passadas - na sua maioria
decorrentes de crises cambiais, de financiamento do balanço de pagamentos
- e a atual é que, agora, o problema está na dramática
situação das contas públicas domésticas. Não
há crise no resto do mundo que, ao contrário, vive um período
de prosperidade e alta liquidez, nem restrições ao financiamento
das contas externas do país. Se a raiz da lenta retomada do crescimento
está no déficit público e na trajetória crescente
da dívida bruta como proporção do PIB, só resta
ao país agir para acelerar o ajuste fiscal. E esse é um retrato
que realça, uma vez mais, a urgência da reforma da previdência.
Para esta a questão não é "se" mas "quando" será
aprovada. E, como já foi dito, ela não esgota a necessidade
de reformas para dar ganhos de produtividade à economia e sustentação
ao novo ciclo de crescimento. (Claudia Safatle - Valor
Online)
Indicadores
confirmam recuperação lenta da economia
Já
o investimento deve encerrar 2017 com retração e demorar
cinco anos para retomar o nível atingido em 2013, mesmo com crescimento
estável do PIB brasileiro até o final desta década
São
Paulo - O Indicador Antecedente Composto de Economia (IACE) registrou avançou
de 0,6% entre setembro e outubro, chegando a 110,9 pontos. Os dados foram
divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV).
Das
oito séries que compõe o IACE, seis colaboraram para a evolução
do indicador no mês passado. Os destaques ficaram com o Índice
de Expectativas do Setor de Serviços, que cresceu 2,3% no período,
e a taxa referencial de swaps DI pré-fixada, com alta de 0,068%.
Apesar de pequeno, o avanço desse item mostra que a política
monetária do Banco Central (BC) está sendo bem avaliada pelo
mercado e que há espaço para novos cortes na taxa Selic,
disse Paulo Picchetti, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia
(Ibre/FGV).
Por
outro lado, o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE) teve queda
de 0,1%, para 99,5 pontos em outubro. Foi a primeira baixa desse indicador
desde março deste ano.
De
acordo com Picchetti, o avanço do IACE, que aponta tendências
para o futuro da atividade no País, e a leve retração
do ICCE, que mostra o quadro atual da economia, indicam que a recuperação
do Produto Interno Bruto (PIB) continua em curso, mas ainda de forma lenta.
O
entrevistado também chamou atenção para a diversidade
da melhora do IACE. "Não é algo visto apenas em um setor.
Tivemos uma evolução de vários componentes, da indústria
aos serviços."
Entretanto,
ele afirmou que as eleições presidenciais de 2018 podem puxar
as expectativas para baixos nos próximos meses. "Se a reforma da
Previdência não for aprovada e um candidato contrário
a essa medida ganhar força, entraremos em um cenário pior
que o atual", indicou o especialista.
Expansão
do PIB
O
PIB calculado pelo Itaú Unibanco (PIBIU) registrou avanço
de 0,2% em setembro, no confronto com o resultado de agosto. No terceiro
trimestre, o crescimento foi de 0,6%, frente ao registrado de abril a junho,
e de 1,6%, na comparação com o igual período do ano
passado. Esse último aumento superou a expectativa do banco, que
projetava um avanço de 1,1% para o período.
"Diversos
setores da indústria e do varejo, bem como o mercado de trabalho,
estão apresentando resultados positivos nos últimos meses.
Alinhado a isto, a dinâmica recente do PIBIU fortalece nossa visão
de retomada gradual da atividade econômica do Brasil", apontou o
banco, em nota divulgada ontem à tarde.
Já
as estimativas da Serasa Experian indicaram avanço de 0,3% do PIB
entre julho e setembro, na comparação com o segundo trimestre,
e de 1,2%, ante igual período de 2016. Em comunicado, também
divulgado ontem, a instituição mencionou o corte dos juros
e a conjuntura internacional favorável entre os motivos para a recuperação
do PIB.
Segundo
Bruno Levy, economista da Tendências Consultoria, a melhora da atividade
se dá apesar da incerteza política e em relação
ao futuro das reformas. "É um movimento cíclico de recuperação,
bastante ligado à inflação baixa e à política
monetária", afirmou ele.
Mesmo
com a evolução da atividade no País, o especialista
disse que a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) deve voltar
ao patamar atingido antes da crise só em 2021.
"O
investimento deve ter voltado a crescer no PIB do terceiro trimestre [ainda
não divulgado], com a recuperação da construção
civil e do setor de bens de capital. Entretanto, a queda da [FBCF] acumulada
durante a crise econômica foi muito grande, temos praticamente uma
década perdida."
A
Tendências projeta avanços de 0,7% e 2,8% para o PIB deste
e do ano que vem, respectivamente. Já para o investimento, é
prevista diminuição de 2,2% em 2017, e avanço de 6,2%
em 2018.
Mais
otimismo
As
estimativas dos analistas financeiros para o crescimento econômico
melhoraram nos últimos meses. No relatório Focus mais recente,
divulgado na segunda-feira, foi projetada expansão de 0,73% para
o PIB deste ano. Em junho, era previsto avanço em torno de 0,4%
para a economia em 2017.
De
acordo com os entrevistados pelo DCI, o desempenho acima do esperado de
diversos indicadores econômicos durante os últimos meses levou
às alterações nas estimativas. (Panorama
Brasil)
Governo
prepara novo descontingenciamento
O
governo prepara um descontingenciamento de cerca de R$ 7 bilhões
no Orçamento deste ano, afirmaram duas fontes com conhecimento sobre
o assunto, em meio à melhora recente na arrecadação.
O
número final, no entanto, ainda não está fechado.
Segundo uma das fontes, que faz parte da equipe econômica, a liberação
dos recursos deve ser mais pulverizada entre as áreas do governo.
Após
a liberação de R$ 12,8 bilhões no fim de setembro,
o contingenciamento de despesas discricionárias no ano caiu a R$
32,1 bilhões para garantir o cumprimento da meta de déficit
primário de R$ 159 bilhões para o governo central (Tesouro,
Banco Central e Previdência).
Diante
da avaliação que a máquina pública seguia excessivamente
pressionada, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, já havia
apontado que o governo esperava contar com recursos extras em uma série
de frentes que, se confirmados, levariam a um novo descongelamento nos
gastos federais neste ano.
Desde
então, o governo federal viu a arrecadação de impostos
com o Refis, programa de regularização tributária,
surpreender positivamente, também contando com a receita além
da inicialmente estimada em leilões de hidrelétricas e de
petróleo.
Por
lei, o governo tem até o dia 22 deste mês para indicar suas
ações para cumprimento da meta fiscal em novo relatório
bimestral de receitas e despesas, no qual reestima suas contas para o ano.
A
tendência, contudo, é que isso seja antecipado para hoje.
O martelo deveria ser batido na tarde de ontem, em reunião da Junta
Orçamentária no Palácio do Planalto, com a presença
de Oliveira e dos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e da Casa Civil,
Eliseu Padilha.
A
nova rodada de descontingenciamento representará um fôlego
para diversas pastas na Esplanada num momento em que o governo do presidente
Michel Temer prepara mudanças nos comandos dos ministérios
para reorganizar sua base no Congresso Nacional e destravar a votação
de importantes pautas para o Orçamento, incluindo a reforma da Previdência
Social.
Estados
Ainda
ontem, o Ministério da Fazenda publicou portaria no Diário
Oficial da União (DOU) que estabelece a metodologia para a definição
do valor integral das prestações a serem pagas ao Tesouro
Nacional pelos estados e o Distrito Federal no âmbito do Regime de
Recuperação Fiscal (RRF).
De
acordo com a portaria, "durante o período de redução
extraordinária integral, as prestações previstas originalmente
nos contratos serão controladas em contas gráficas e capitalizadas
de acordo com os encargos financeiros de normalidade previstos originalmente
nos respectivos contratos, para acréscimo, ao final do período
de redução, aos saldos devedores correspondentes atualizados"
(Agências/Panorama Brasil)
Inflação
pesou mais no bolso do pobre, diz Ipea
No
período entre julho de 2006 e setembro de 2017, a inflação
foi mais pesada para a população de renda mais baixa. Dados
analisados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e
publicados na nota técnica sobre Inflação por Faixa
de Renda indicam que, no período, enquanto a inflação
ficou em 102% para quem tem renda mais baixa, registrou 86% para os de
renda mais alta.
Os
dados foram divulgados ontem (16) pelo órgão, durante uma
coletiva na sede, no centro do Rio.
A
técnica de planejamento e pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas
Macroeconômicas do Ipea, Maria Andréia Parente Lameira, destacou
que, neste período, houve uma influência grande dos alimentos.
“Neste tempo de 10, 11 anos, mesmo tendo uma queda recente [no preço]
de alimentos, a gente teve pelo menos dois choques fortes de alimentos,
que jogaram a inflação lá para cima, e isso, de fato,
pesou muito mais nas famílias de renda mais baixa”, disse.
Mas,
no processo de desinflação recente, a análise apontou
que, apesar de generalizado, as famílias de menor poder aquisitivo
foram beneficiadas de forma mais intensa. Em outubro, a inflação
acumulada em 12 meses dessas famílias teve alta de 2%, enquanto
que, para o segmento da população mais rica, ficou em 3,5%.
O
percentual das famílias de renda mais baixa também foi influenciado
pelos alimentos, mas dessa vez pelo recuo dos preços. Nessa faixa,
o peso na cesta de consumo é de 29%, bem maior do que o que incide
na faixa mais alta, que é de 10%. Para o segmento econômico
mais alto, o peso maior ocorreu em outros segmentos que apresentam variações
mais altas e maior rigidez à baixa, como mensalidades escolares
e planos de saúde, que impedem uma queda mais acentuada na inflação
do grupo.
Segundo
a pesquisadora, nos planos de saúde e em serviços médicos,
os mais pobres gastam aproximadamente 1,5%, já para os mais ricos,
a despesa sobe para quase 7%. Em educação, a diferença
é ainda maior. Enquanto os mais pobres gastam 2%, os mais ricos,
10%. “Isso quer dizer que, quando tem uma alta muito elevada em mensalidade
escolar, isso vai bater muito forte na inflação dos mais
ricos, mas, em compensação, praticamente não vai influenciar
a dos mais pobres”, explicou.
Ainda
de acordo com a economista, quando ocorre um choque na oferta dos alimentos,
o que faz com que os preços subam, o impacto nas famílias
mais pobres é muito maior do que as mais ricas. “Essa diferença
na composição dos gastos das famílias é que
vai ditar o porquê de a inflação ser diferente nessas
classes”, afirmou.
A
avaliação indicou ainda que, para os próximos meses,
diante da expectativa de aceleração nos preços dos
alimentos, é provável que a inflação das classes
de renda mais baixa volte a apresentar taxas mais elevadas. Maria Andréia
lembrou que, em outubro, houve uma aceleração generalizada
da inflação conforme o IPCA. “Isso mostra que a dinâmica
pode mudar mês a mês, dependendo de como as variações
vão mudando. De repente, o que está aumentando mais em um
mês vai impactar menos uma faixa do que a outra”, completou.
(Agências)
EUA:
Câmara aprova reforma tributária
Trump
quer sancionar o projeto até o Natal para convertê-lo na primeira
vitória legislativa de seu primeiro ano de governo
A
Câmara dos Deputados dos EUA aprovou nesta quinta-feira o projeto
de reforma tributária que corta US$ 1,4 trilhão em impostos
nos próximos dez anos e beneficia de maneira desproporcional as
empresas e os contribuintes mais ricos e penaliza Estados democratas que
cobram elevadas taxas locais. Mas para se transformar em lei, a proposta
tem de passar no Senado, onde seu futuro é incerto.
O
presidente Donald Trump e o Partido Republicano apostam na Reforma Tributária
para terem seu primeiro trunfo no legislativo do atual governo, que completa
dez meses sem nenhuma vitória de peso no Congresso, além
da nomeação de um juiz conservador para a Suprema Corte.
O
projeto foi aprovado por 227 votos a 205. Nenhum deputado democrata apoiou
a proposta. Treze republicanos se opuseram ao texto, a maioria dos quais
de Estados que serão prejudicados, como Califórnia e Nova
York.
A
principal medida aprovada ontem é a redução de 35%
para 20% do Imposto de Renda pago pelas empresas americanas. O presidente
da Câmara dos Deputados, o republicano Paul Ryan, disse que os EUA
têm a maior alíquota corporativa entre nações
industrializadas e afirmou que a mudança é necessária
para aumentar a competitividade das companhias do país.
Enquanto
esse corte será permanente, o que beneficia os contribuintes individuais
ficará em vigor por apenas oito anos. Para valer além de
31 de dezembro de 2025, ele precisará ser prorrogado por nova lei
aprovada no Congresso.
Os
republicanos impuseram o limite para que a redução de impostos
previstas para os próximos dez anos caiba no limite de US$ 1,5 trilhão
de cortes previstos no Orçamento. Se esse teto for ultrapassado,
a reforma terá de ser aprovada por uma maioria qualificada de 60
votos no Senado. Os republicanos têm apenas 52 das 100 cadeiras e
querem passar o projeto sem depender de apoio dos democratas,
Mas
a maioria de apenas dois votos reduz a margem de erro da legenda. Na quarta-feira,
um senador republicano declarou que votará contra o projeto. Outros
três continuam indefinidos. Caso votem não, a Reforma Tributária
terá o mesmo destino da proposta que revogava o Obamacare: aprovada
na Câmara, ela naufragou no Senado por causa da dissidência
de três republicanos. (Claudia Trevisan - Agência
Estado)
EUA:
Pedidos de auxílio-desemprego sobem inesperadamente
O
número de norte-americanos que entraram com pedidos de auxílio-desemprego
subiu inesperadamente na semana passada, em parte por um acúmulo
de pedidos de Porto Rico que continuaram sendo processados, mas a tendência
aponta para que as condições do mercado de trabalho se apertem.
Os
pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 10 mil, para
249 mil em números ajustados sazonalmente na semana encerrada em
11 de novembro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira
(16). Essa foi a segunda semana consecutiva de alta.
Os
pedidos de Porto Rico estão sendo contabilizados, na medida em que
alguns dos danos de infraestrutura pelos furacões Irma e Maria são
restaurados. Os dados da semana anterior não foram revisados.
Economistas
consultados pela agência Reuters esperavam que os pedidos caíssem
para 235 mil na semana passada. (Reuters/Folhapress)
Bolsa
em alta, dólar em baixa
Bolsa
tem alívio e sobe 2,4% com Petrobras e bancos; dólar cai
1%
Os
investidores voltaram do feriado da Proclamação da República
de olho em balanços de empresas e a Bolsa brasileira reagiu a esse
ânimo e subiu, apoiada em Petrobras e nas ações de
bancos. O dólar acompanhou o exterior e fechou em baixa de quase
1% nesta quinta (16).
O
Ibovespa, índice que reúne as ações mais negociadas,
se valorizou 2,38%, para 72.511 pontos.
O
dólar comercial se desvalorizou 0,96%, para R$ 3,280. O dólar
à vista, que fecha mais cedo, recuou 1,11%, para R$ 3,279.
No
cenário doméstico, permanecem dúvidas sobre a votação
da reforma da Previdência, com incertezas sobre se o governo conseguirá
passar mesmo uma versão enxuta das mudanças.
Para
tentar angariar os votos que faltam para passar a proposta, o governo busca
agilizar uma reforma ministerial, que poderia ser iniciada com a saída
de Bruno Araújo da pasta das Cidades.
Sob
pressão da base aliada, o presidente Michel Temer disse que vai
reavaliar a decisão de fazer uma reforma ampla no fim desse ano.
Ele agora estuda realizar substituições pontuais no primeiro
escalão.
Mesmo
que consiga, ainda restam duvidas sobre se haverá tempo hábil
para que Câmara e Senado apreciem o texto neste ano. Em 2018, com
as eleições, as chances de aprovação da reforma
diminuem consideravelmente, na avaliação de analistas.
"O
mercado está assumindo que, desta vez, pode realmente passar a reforma.
Os políticos estão empenhados em aprovar o texto, nem que
seja uma reforma enxuta. Aparentemente, o mercado está pagando para
ver se isso realmente vai ocorrer", afirma Reginaldo Galhardo, gerente
de câmbio da Treviso Corretora.
AÇÕES
Além
do cenário político, os investidores focaram em resultados
de empresas nesta sessão. As ações da Natura dispararam
10% após a companhia reportar lucro de R$ 61 milhões no terceiro
trimestre. É uma queda de 16,6% na comparação anual,
mas a receita da empresa cresceu com uma expansão acelerada após
a aquisição da marca britânica The Body Shop.
Dos
59 papéis do Ibovespa, 57 subiram e só dois caíram:
CSN (-0,81%) e Braskem (-0,67%).
Depois
de liderar as baixas do índice na terça, com queda de 8%,
as ações da Petrobras recuperaram parte das perdas nesta
sessão. Os papéis mais negociados da estatal subiram 3%,
para R$ 15,81. As ações ordinárias avançaram
1,87%, para R$ 16,35.
Os
preços do petróleo fecharam em baixa nesta quinta, pressionados
pela produção e pelos estoques crescentes nos Estados Unidos.
A baixa, porém, foi limitada pelas expectativas de que a Opep (Organização
dos Países Exportadores de Petróleo) estenda sua produção.
A
desvalorização do preço do minério no exterior
não afetou as cotações da Vale nesta quinta. Os papéis
da mineradora fecharam em alta superior a 1%. As ações ordinárias
da Vale subiram 1,37%, para R$ 32,60. Os papéis preferenciais avançaram
1,30%, para R$ 30,32.
Os
papéis de bancos também foram destaque no dia. As units –conjunto
de ações– do Santander Brasil tiveram valorização
de 5,48%. Os papéis do Itaú Unibanco subiram 2,52%. As ações
preferenciais do Bradesco tiveram alta de 2,61%, e as ordinárias
ganharam 2,20%. O Banco do Brasil subiu 4,74%.
DÓLAR
A
reforma tributária americana segue no radar dos investidores. Nesta
quinta, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto republicano por
277 votos contra 205, sendo que 13 deputados republicanos votaram contra.
A
moeda americana perdeu força ante 18 das 31 principais divisas mundiais.
O
CDS (credit default swap, espécie de seguro contra calote) caiu
2,02%, para 179,8 pontos, após cinco altas seguidas.
No
mercado de juros futuros, os contratos mais negociados tiveram dia de queda.
O DI para janeiro de 2018 caiu de 7,169% para 7,162%. A taxa para janeiro
de 2019 recuou de 7,270% para 7,260%. (Folhapress)
Abrapp:
Programa "Outros 50"
Outros
50: Abrapp prepara grande evento sobre desafios da longevidade
A
Diretoria da Abrapp aprovou o desenvolvimento de uma iniciativa inovadora
para atuar junto à tendência de aumento da longevidade da
população. O projeto “Outros 50” pretende organizar um grande
evento para um público que vem crescendo exponencialmente nos últimos
anos e que deve se ampliar muito mais nas próximas décadas.
“É um projeto com alto potencial de expansão pois atenderá
a população com mais de 50 anos de idade, que está
crescendo rapidamente e ganhando importância cada vez maior”, diz
Luís Ricardo Marcondes Martins, Diretor Presidente da Abrapp.
Inicialmente,
o projeto prevê a realização de um importante evento
inaugural em 2018 em São Paulo. Com previsão para o mês
de junho, será realizado um Congresso com o objetivo de valorização
e reposicionamento da visão geral a respeito da população
50+. O evento pretende reunir renomados especialistas das áreas
de finanças, tecnologia, mercado de trabalho, sexualidade, turismo,
saúde, entre outras. “As pessoas estão vivendo muito mais
e terão que se adaptar à maior longevidade, porque também
terão de trabalhar por mais tempo e, simultaneamente, aproveitar
melhor as opções de lazer e turismo”, explica Martins.
O
projeto da Abrapp envolve, portanto, a preparação para a
aposentadoria e também, a fase pós-laboral. O programa "Outros
50" pretende ainda formar uma rede de players importantes na prestação
de serviços e elaboração de produtos direcionados
a esse público.
Dia
da Consciência Previdenciária
O
Diretor Presidente lembra ainda que iniciativa está em linha com
o planejamento estratégico da Abrapp. “Mais do que acumulação
de patrimônio financeiro, a sustentabilidade social é a nossa
missão e o projeto nos posiciona na vanguarda e em destaque nessa
proposta de valor”, traz material apresentado em reunião da Diretoria
Integrada, realizada no último dia 19 e que aprovou a implementação
do novo projeto. “O evento pode marcar a criação ou o movimento
a favor do Dia Nacional da Consciência Previdenciária”, diz.
(Abrapp/AssPreviSite)
ANS
arrecadou R$ 303,6 milhões em multas em 2017
A Agência Nacional
de Saúde Suplementar (ANS) tem registrado aumento na arrecadação
de multas aplicadas às operadoras de planos de saúde. Somente
este ano, até setembro, a Agência arrecadou cerca de R$ 303,6
milhões. No ano passado, foi obtido um recorde: R$ 371,6 milhões,
valor 126% superior ao que foi arrecadado em 2015 (R$ 164,3 milhões).
Esse resultado foi possível
em razão da alteração de normativo interno da ANS,
que tornou o processo sancionador mais célere e buscou eliminar
o passivo processual existente. Essas melhorias internas também
foram responsáveis pelo aumento da aplicação de penalidades,
observado principalmente a partir do 2016 (confira no quadro ao final do
texto). As infrações mais comuns registradas em 2016 e ao
longo de 2017 se referem a multas por negativas indevidas de cobertura,
suspensão ou rescisão de contrato, deixar de prever cláusulas
obrigatórias no instrumento contratual firmado com o beneficiário
ou pessoa jurídica contratante ou estabelecer disposições
ou alterações contratuais que violem a legislação
em vigor.
“A adesão ao pagamento
das multas vem aumentando nos últimos anos. Além das muitas
oportunidades para que as empresas regularizem sua situação,
a ANS adota nos processos de cobrança todas as medidas legais disponíveis,
respeitando as etapas do processo administrativo, garantindo a ampla defesa
e o contraditório aos administrados. Contudo, a decisão pelo
pagamento em esfera administrativa é decisão da empresa,
por isso é importante que a operadora faça a sua parte e
cumpra com seus compromissos com os beneficiários e com a reguladora”,
explica a diretora de Fiscalização da ANS, Simone Freire.
A Agência tem feito
ainda um esforço em prol de uma maior razoabilidade na aplicação
das sanções. A ANS propôs um novo modelo de sistema
fiscalizatório que classifica as penalidades por faixas, baseadas
no desempenho das operadoras. A partir de debates com prestadores de serviços,
empresas do setor, órgãos de defesa do consumidor e com a
sociedade – através da Consulta Pública nº 65 – pensou-se
em um escalonamento de valores que pudesse mitigar a desproporcionalidade
e mantivesse o caráter educador da sanção, para desincentivar
novas práticas infracionais. A normativa que regulamentará
o novo sistema já passou por consulta pública e agora está
em fase de ajustes para ser deliberada pela Diretoria Colegiada da agência
reguladora. (ANS)
http://www.portoseguro.com.br/solucoes-financeiras/investimentos
CDI
- Centro de Documentação e Informação
Oswaldo
Herbster de Gusmão - Abrapp - Sindapp - UniAbrapp
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