O conteúdo completo do Clipping Diário estará disponível em torno das 9h desta manhã.
Fundos
encerram maio com rentabilidade acumulado em 3,94%
Os fundos de pensão
encerraram o mês de maio com rentabilidade acumulada e, 3,94%, pouco
abaixo da taxa de juros padrão, que ficou em 4,2% no período.
Somente no mês de maio, as entidades tiveram desempenho negativo
de -0,04%. “Maio foi marcado fortemente pelas incertezas políticas
que tiveram impacto negativo para o mercado financeiro”, destaca a Associação
Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp)
em comunicado. O Ibovespa encerrou o mês com desvalorização
de 4,12. O total do patrimônio dos fundos de pensão ficou
em R$ 808 bilhões no mês. (Agência Investidor
Online)
Previ:
Entre as instituições que mais acertam projeções
no Bacen
Entidade alcançou
a 6ª posição do ranking de inflação do
Banco Central
No dia 9/8, o Banco Central
divulgou o ranking das instituições que mais acertam suas
previsões sobre o comportamento das principais variáveis
macroeconômicas. Entre as entidades participantes da pesquisa de
expectativas de mercado do Banco Central, a PREVI foi referência
na projeção do Índice de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) de médio prazo, figurando na 6ª colocação
do ranking.
A PREVI começou a
divulgar suas projeções no Sistema de Expectativas do Banco
Central a partir de março de 2016. E já havia alcançado
as primeiras colocações do ranking em projeções
da Taxa Selic e do IGP (Índice Geral de Preços).
O Sistema de Expectativas
do Banco Central
O Sistema de Expectativas
do Bacen é uma ferramenta que disponibiliza projeções
de variáveis econômicas de mais de 130 instituições
financeiras, bancos de investimentos e empresas de consultoria financeira.
As expectativas de mercado
são subsídio importante para decisões de política
econômica. A disponibilização desses dados ao público
possibilita que os agentes econômicos tenham conhecimento sobre o
que as instituições de mercado estão projetando, o
que os torna ferramenta importante para o planejamento de ações
de curto, médio e longo prazos. (Previ/AssPreviSite)
Funcesp:
Você está preparado para viver mais?
O Vida Investe leva para
Bauru um dia de conhecimentos que vão ajudar você a preparar
melhor o seu futuro.
Especialistas das áreas
financeira, previdenciária e comportamental vão orientar
sobre a importância do planejamento prévio para a sua aposentadoria.
É a oportunidade de entender as mudanças que ocorrem tanto
em seu orçamento pessoal e familiar como no seu modo de vida.
Você ainda vai saber como aumentar sua renda para o futuro.
Este evento é uma
iniciativa do Programa Vida Investe e é exclusivo para os participantes
dos planos previdenciários da Funcesp.
Participe! O evento é
gratuito e você ainda pode trazer um acompanhante.
Agenda
Data | 19 de agosto (sábado)
Horário | 9h às
17h30
Local | Blue Tree Towers
Bauru
R. Júlio de Mesquita
Filho, 1036 - Jardim Panorama, Bauru
Inscrição:
Clique no botão "Inscreva-se"
ao final dessa página para efetuar sua inscrição ou
se tiver problemas, envie para o e-mail vidainveste@funcesp.com.br.
Vagas limitadas!
Obs: não dispomos
de vaga para estacionamento.
Leia o artigo "Você
está preparado para viver 100 anos?" e veja a importância
de participar através do link
http://www.funcesp.com.br/wps/portal/Funcesp/l/RevistaBemEstar/Mais/Edicoes/RevistaBemestar34/Noticias/voceestapreparadoparaviver100anos/
(Funcesp/AssPreviSite)
Aerus:
Aposentados - A longa espera
Mesmo
após vitória no STF, aposentados da Varig temem não
receber valores atrasados em vida
Supremo
manteve decisão que obriga a União a pagar indenização
bilionária à companhia aérea por congelamento de tarifas;
pagamento a aposentados e pensionistas depende de publicação
e cálculos.
A
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que manteve a obrigação
da União em indenizar a Varig pelo congelamento de tarifas nos anos
80 trouxe, ao mesmo tempo, alívio e angústia para os aposentados
da companhia aérea falida. Isso porque ainda não há
nenhuma determinação sobre prazos, nem se o valor será
suficiente para pagar todos os ex-funcionários, e muitos temem não
receber o dinheiro em vida.
Recebendo
suas aposentadorias por causa de uma medida cautelar há quase 3
anos, aposentados e pensionistas do Aerus, fundo de pensão da companhia,
ainda esperam uma definição sobre sua situação.
Eles aguardam os pagamentos atrasados desde 2006, quando a empresa parou
de voar.
No
dia 3 de agosto, o STF manteve a decisão de 2014 que obrigou a União
a indenizar a Varig pelo congelamento de tarifas durante o Plano Cruzado,
entre outubro de 1985 e janeiro de 1992. O dinheiro deve ser usado para
o pagamento de dívidas trabalhistas individuais e, depois, com o
fundo de previdência Aerus.
No
entanto, para saber se o valor de indenização será
suficiente para pagar os que contribuíram para o fundo e, mais ainda,
quando isso irá acontecer, é preciso aguardar a publicação
da decisão do STF e o cálculo da correção do
valor devido.
Varig
foi a primeira companhia aérea do Brasil; empresa teve parte dos
negócios vendidos à Gol e o que restou foi a falência
(Foto: Reprodução/RBS TV) Varig foi a primeira companhia
aérea do Brasil; empresa teve parte dos negócios vendidos
à Gol e o que restou foi a falência (Foto: Reprodução/RBS
TV)
Varig
foi a primeira companhia aérea do Brasil; empresa teve parte dos
negócios vendidos à Gol e o que restou foi a falência
(Foto: Reprodução/RBS TV)
Entre
os que aguardam a decisão, a expectativa é de que isso não
seja um processo rápido. Pelo menos é o que diz Celso Klafke,
presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação
Civil.
“Na
verdade, não teve uma grande novidade ali. Na prática, não
mudou a posição do que estava acontecendo”, diz ele sobre
a decisão do STF. “O próximo passo é a publicação.
Esperamos que não demore muito, mas da última vez demorou
4 meses”, afirma ele sobre a decisão de 2014.
Klafke
explica que, após a publicação, a ação
volta para a instância de origem, o Tribunal Regional Federal da
1ª Região (TRF-1), para que se estipule o valor da indenização.
A decisão mantida pelo STF dá direito à Varig de receber
de R$ 2,3 bilhões (em valores de 2002). Agora, é preciso
determinar a forma pela qual o valor será corrigido.
“Hoje,
por exemplo, a Advocacia Geral da União (AGU) reconhece que a União
deve um pouco mais que R$ 3 bilhões. Mas existem cálculos
feitos pela própria Varig de que esse valor pode chegar a R$ 6 bilhões,
dependendo do indexador”, diz Klafke – que é mecânico de manutenção,
trabalhou na Varig de 1984 a 2006 e também contribuiu com o Aerus.
No
entanto, ele comenta que existe ainda o receio de que a União queira
abater dessa indenização parte dos impostos devidos pela
Varig ao governo federal. Se isso acontecer, o valor que restaria aos que
contribuíram para o Aerus pode ficar reduzido a praticamente nada.
“A
dívida tributária que existe hoje é quase do mesmo
valor que a AGU reconhece como a quantia que a Varig teria de receber da
União – o que dá a entender que os trabalhadores não
teriam nada para receber”, reclama Klafke.
Questionada
pelo G1, a AGU respondeu apenas que “está avaliando os efeitos da
decisão proferida pelo STF e se manifestará em momento oportuno
a esse respeito”.
Expectativa
dos aposentados
O
aeroviário aposentado Ary Guidolin, que tem 71 anos e trabalhou
por 20 na Varig, “não faz ideia” do valor a que tem direito pelos
pagamentos atrasados do Aerus.
“A
gente passou um tempo recebendo um valor muito pequeno, e isso gerou uma
quantia a que a gente tem direito. Mas eu não fiz esse cálculo,
ele não é fácil de ser feito. Os leigos não
têm conhecimento dos fatores que devem ser corrigidos”, conta ele.
O
período a que ele se refere é o intervalo entre 2006 e 2014.
Em 2006, a Varig parou de voar e foi decretada a intervenção
e liquidação extrajudicial do Aerus. Dessa época até
2014, os aposentados e pensionistas da Varig receberam apenas 8% do valor
a que tinham direito. Até que, em setembro de 2014, conseguiram
uma liminar que obrigou a União a antecipar o crédito devido.
Desde
então, eles estão recebendo o benefício integral de
suas pensões, mas ainda aguardam uma definição sobre
o que será do valor retroativo referente aos anos anteriores à
decisão.
Guidolin,
que comanda a Comissão dos Aposentados do Aerus no Rio Grande do
Sul, diz que o principal temor entre os trabalhadores é não
viver o bastante para receber os benefícios atrasados. “Nós
todos acreditamos que ainda vai levar muito tempo até vermos a cor
desse dinheiro. Os cálculos são demorados, e aí com
certeza depois o governo vai entrar com recurso”, diz.
“Só
para se ter uma ideia, desde 2006, quando o nosso fundo teve decretada
a liquidação, mais ou menos 1,5 mil pessoas já faleceram.
E hoje a gente está nessa faixa de idade muito alta, a expectativa
é de poucos anos mais", afirma o aposentado.
"A
gente necessita que essa definição seja bastante acelerada,
para a gente não morrer sem que os valores sejam aproveitados em
vida.”
De
qualquer forma, Guidolin diz que receber os pagamentos atuais em dia já
trouxe um alívio em relação à época
em que recebiam “valores minguados”. “Hoje a gente está recebendo
atualizado e estamos podendo viver um pouquinho melhor. Nos possibilita
comprar um remédio, pagar um plano de saúde, trocar coisas
que a gente estava segurando dentro na nossa casa, fazer uma pintura.”
A
quebra do Aerus
O
Aerus foi criado em 1982 pela Varig, Cruzeiro e Transbrasil. Quando a Varig
parou de operar, o fundo, com vários repasses atrasados, não
tinha reservas suficientes para pagar os benefícios de todos aqueles
que tinham contribuído.
Em
março, Graziela Baggio, que foi comissária da Varig entre
1974 e 1976 e é ex-presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas,
disse ao G1 que o número de pessoas que aguardam uma decisão
definitiva da Justiça passa de 10 mil trabalhadores.
A
dívida do Aerus ficou com a chamada "Varig Velha", empresa que restou
do processo de recuperação judicial e que teve falência
decretada em 2010. A parte boa da empresa, com aviões e rotas, foi
vendida à Gol. Neste ano, a venda da Varig à Gol completou
10 anos. (Karina Trevizan - G1)
Funpresp-Jud:
Processo Seletivo Nacional
A
Funpresp-Jud realizará Processo Seletivo Nacional para cadastro
de reserva para os empregos em comissão de Assessor de Controle
Interno e Supervisor de Tesouraria, as inscrições se encerram
dia 21 de agosto. Os interessados podem se inscrever no endereço:
http://www.funprespjud.com.br/processoseletivo.
Para
mais detalhes sobre o processo seletivo e vagas acesse o edital no link:
http://www.funprespjud.com.br/wp-content/uploads/2017/07/Edital-20-2017_Selecao-nacional-para-cadastro-de-reserva.pdf.
Para
concorrer à vaga de Assessor de Controle Interno é necessário
que o profissional tenha curso superior preferencialmente em Administração,
Ciências Contábeis, Ciências Econômicas ou Direito,
devidamente reconhecido pelo MEC, com no mínimo 2 anos de experiência
comprovada na área de atividades de controladoria, controle interno
e/ou auditoria interna nos últimos 10 anos. Com salário de
R$ 12.289,42 e jornada de 40 horas semanais com regime de dedicação
integral.
Já
o candidato interessado na vaga de Supervisor de Tesouraria deverá
ter curso superior em qualquer área de formação, devidamente
reconhecido pelo MEC, com no mínimo 2 anos de experiência
comprovada na área financeira/tesouraria nos últimos 10 anos.
Para esse cargo o salário é de R$ 6.483,69 e jornada de 40
horas semanais com regime de dedicação integral.
Para
ambos cargos, caso o candidato seja servidor público, nesse valor
está incluída a remuneração bruta do cargo
efetivo, podendo optar pela remuneração do cargo efetivo,
acrescida de 60% (sessenta por cento) do valor estipulado para o emprego
em comissão ou da diferença entre o valor fixado para o respectivo
emprego em comissão e a remuneração de seu cargo efetivo.
(Funpresp-Jud/AssPreviSite)
SP-PrevCom:
Campanha
O
conceito de aposentadoria mudou e o objetivo dos mais de 20 mil participantes
da Fundação de Previdência Complementar do Estado de
São Paulo (SP-PREVCOM) é manter a renda em patamar confortável
mesmo quando estiverem distantes da pressão do trabalho. Por este
motivo, a segunda edição da campanha “Seja a cara da SP-PREVCOM”
vai mostrar estes momentos de satisfação e bem-estar. A pergunta
“O que alegra o seu dia?” foi encaminhada aos servidores públicos
que participam dos planos da Fundação para reunir depoimentos
e traduzir em imagens as atividades cotidianas que respondam a esta questão
e revelar a diversidade de interesses e o que os participantes fazem para
se divertir. As inscrições para esta nova etapa foram abertas
em agosto e as adesões já superam às da primeira ação
realizada no início do ano. Os ensaios ilustrarão as peças
institucionais da SP-PREVCOM, impressas e eletrônicas, direcionadas
ao público externo por meio das redes sociais, aos funcionários
públicos estaduais que já convivem com um novo regime previdenciário,
parceiros e departamentos de recursos humanos. Na primeira fase da campanha
criada pela área de comunicação e marketing da SP-PREVCOM
dezenas de participantes se inscreveram e seis deles ilustram todo o material
informativo da instituição. Nas peças, eles compartilham,
cada um com seu perfil, suas atividades, lugares preferidos, visões
de futuro e felicidade. O trabalho procura mostrar o servidor público
por um novo ângulo, retratar a visão previdenciária
dos profissionais que atuam no serviço público e de que forma
ela se integra aos seus interesses e perspectivas pessoais. (Diário
da Previdência Complementar Fechada-16.08)
Abrapp:
Reunião mostra a força do planejamento estratégico
O
Planejamento Estratégico da Gestão 2017-2019 ganhou um reforço
na terça-feira, quando integrantes das diretorias da Abrapp, ICSS,
Sindapp e UniAbrapp e profissionais especialistas se reuniram para um amplo
alinhamento de informações quanto às ações
em curso. Foi uma oportunidade para que todos pudessem saber mais
acerca do estágio atual em que cada item planejado se encontra,
o que ainda falta avançar e o que cada um tem condições
de fazer em favor dos objetivos para os quais pode melhor contribuir.
Pouco
mais de meio ano após ter sido desenhado, o planejamento estratégico
pedia esse alinhamento, disse acreditar, ao abrir o evento, o Presidente
da Abrapp, Luis Ricardo Marcondes Martins, de modo a permitir que todos
os envolvidos possam participar e contribuir para que se alcance o que
foi planejado. Ou seja, o compartilhamento de informações
gerando o desejo de somar, mesmo porque há várias ações
nas quais diferentes atores podem interagir. Participaram diretores e profissionais
especialistas, sendo vários dos esclarecimentos oferecidos pelos
presidentes Luis Ricardo Marcondes Martins (Abrapp), Vitor Paulo Camargo
Gonçalves (ICSS) e Luiz Paulo Brasizza (UniAbrapp), o diretor responsável
na Abrapp pelo tema planejamento estratégico, Luiz Carlos Cotta,
o diretor do Sindapp e Coordenador da Comissão de Autorregulação,
José Luiz Rauen, e o superintendente-geral, Devanir Silva.
Obra
coletiva
Exatamente
por ser uma obra coletiva, em favor da qual todos devem interagir
e contribuir, o planejamento estratégico deverá ganhar
um hotsite para facilitar o acompanhamento, pelos vários atores
nele interessados, do andamento das muitas ações que se desenvolvem
simultaneamente. Será um instrumento para permitir o desejável
compartilhamento.
O
Superintendente-geral, Devanir Silva, fez uma ampla exposição
inicial, começando por apontar as metas aspiracionais perseguidas,
que são colocar a previdência complementar fechada na pauta
da reforma da previdência atual ou das aguardadas mudanças
estruturais, definir o novo modelo de previdência complementar e
criar seus produtos e romper com o atual padrão e, por fim, ampliar
a cobertura dos planos fechados de previdência complementar para
5% da PEA. Elencou, em seguida, os objetivos estratégicos buscados,
iniciando por reposicionar a previdência fechada no modelo previdenciário
brasileiro, buscar o sinergismo com entidades de mercado, fortalecer
os laços com a comunidade internacional, tornar a sociedade e o
governo protagonistas, valorizar a previdência fechada aos olhos
das patrocinadoras e de todos os demais atores interessados no sistema,
desenvolver uma nova comunicação (novos canais e linguagens
para atingir os mais jovens), buscar o aperfeiçoamento regulatório
interagindo com os órgãos competentes, investir em comunicação
na busca de uma sempre melhor imagem, lutar pela desburocratização
e simplificação da legislação, operacionalizar
o Plano Nacional de Fomento da Poupança Previdenciária, sensibilizar
o governo para que as reformas trabalhista e tributária tragam o
fomento do sistema, atuar para obter-se incentivos fiscais para participantes
e patrocinadoras, revitalizar a governança das entidades por meio
especialmente da qualificação de pessoas e processos, fortalecer
a autorregulação como mecanismo de aferição
dos processos de certificação (isso acompanhado da criação
de novos códigos e a concessão de selos), ampliar os instrumentos
de defesa do ato regular de gestão, buscar soluções
que agreguem valor ao quadro associativo (atuando na independência
das instituições em relação às contribuições
associativas), fortalecer o engajamento associativo por meio da comunicação
e de ações de relacionamento e, por fim, recriar o ambiente
de contribuição técnica por parte de especialistas
(notadamente aqueles vinculados às associadas e que possam contribuir
para o desenvolvimento de novos produtos, em meio a uma integração
dinâmica desses profissionais). Ao final de sua exposição,
Devanir Silva chamou a atenção para campanhas que de certo
modo são os frutos aos quais se quer chegar com todo esse
esforço voltado para o fomento do sistema: “A Nova Previdência
para o Novo Trabalhador”, em um renovado empenho de difusão do novo
que se quer criar e “Educar para Crescer”, criando-se com isso uma nova
consciência e cultura.
Na
sequência, o diretor responsável na Abrapp pelo tema planejamento
estratégico, Luiz Carlos Cotta, expôs os vários projetos
e as fases em que se encontram. O “Previdência Complementar para
Todos”, por exemplo, já foi um dos temas tratados com atenção
nos encontros regionais, está no tema-central do 38º Congresso
Brasileiro da Previdência Complementar Fechada, figura com força
nas agendas das diretorias e aparecerá com destaque no lançamento,
em outubro próximo, do fórum em defesa do fomento da poupança
previdenciária. Já o projeto “Plano de Fomento” produziu
um estudo do IBRE-FGV que mensurou os impactos fiscais e macroeconômicos
caso a previdência complementar fechada fosse adequadamente fomentada,
tendo concluído ser mínima a renúnicia fiscal e expressivos
os ganhos macroeconômicos nesse caso. Por sua vez, o projeto “Simples
Previdenciário”, com foco na desoneração e desburocratização,
faz com que a Abrapp coloque como uma de suas prioridades no momento no
CNPC a aprovação do PGA por entidade e CNPJ por plano,
a criação e trabalhos já em andamento do GT da Desburocratizão
para formulação de propostas e articulação
com a Previc e Comissão Ad Hoc de Transferência de Gestão
para subsidiar o posicionamento da Abrapp.
Conscientização
Quanto
ao projeto visando instituir o “Dia Nacional da Conscientização
Previdenciária”, na reunião dessa próprio terça-feira
(15) o advogado Luis Fernando Brum e a assessora parlamentar, Tarciana
Xavier, foram convidados a participar das ações que
se desenvolvem na direção de sensibilizar parlamentares para
esse fim. Por sua vez, o “Governança em Alta” passou dias atrás
por uma bem sucedida consulta ao quadro associativo, que ofereceu um expressivo
número de sugestões de alterações visando o
aperfeiçoamento das leis complementares 109 e 108 e que, devidamente
consolidadas pela Abrapp, já seguiram para a Previc. Ao mesmo tempo,
uma empresa foi contratada para desenhar o processo de concessão
de selo (autorregulação) e avança em seu trabalho,
em um esforço que também envolve comissões técnicas
nacionais e regionais.
Informações
também foram passadas quanto ao projeto de “Ato de Gestão
Valorizado”, envolvendo a participação nas reuniões
da CRPC e ações de conscientização do dever
fiduciário, como a realização em novembro próximo
do seminário “Ética e Boas Práticas de Governança
no Fortalecimento da Confiança” e a campanha permanente em favor
da adesão ao “Código de Princípios Éticos e
de Condutas”.
No
caso do projeto “Novas Fronteiras da Certificação”, falou-se
não só do apoio que vem sendo dado à elaboração
do processo de concessão do selo (autorregulação),
mas principalmente de um crescente grau de exigências (elevação
da barra para os candidatos). No que diz respeito ao projeto “UniAbrapp
para Todos”, foi informado que a programação de cursos para
2018 deverá ser lançada mais cedo, já em outubro deste
ano, para assim facilitar que as entidades se programem. Também
foi anunciado o propósito de lançamento de novas trilhas
e realização de um seminário internacional, além
de um acordo com o CIEE- Centro de Integração Empresa-Escola,
com o intuito do oferecimento de educação previdenciária
aos jovens.
O
projeto “Conecta- Soluções Associativas”, rendeu a informação
nessa terça (15) de que a empresa esta praticamente já operando,
isto significando que o espaço que ela administra para locação
no WTC-SP, em uma das melhores regiões da cidade para eventos corporativos,
está disponível. Já foram levados ao CNPC a figura
do fundo setorial e a extensão da participação nos
planos aos dependentes até o 3º grau, enquanto projetos como
o da “Revitalização do Celeiro de Ideias” caminha no sentido
de uma crescente valorização do trabalho no âmbito
das regionais, devendo culminar na apresentação de proposta
de novo modelo de funcionamento das comissões técnicas para
exame pela Diretoria da Abrapp. (Jorge Wahl - Diário da Previdência
Complementar Fechada-16.08)
ASCPrev:
Treinamento In Company
Conselheiros
têm aula sobre Gestão Atuarial em Treinamento In Company
Os
conselheiros que participam do Treinamento In Company – Exercício
da Função de Conselheiro agregaram conhecimentos na área
de Gestão Atuarial, com o professor Antônio Gazzoni. O segundo
módulo do treinamento, que possui uma jornada total de 72h, aconteceu
nos dias 10 e 11 de agosto, em Florianópolis/SC.
O
curso é fruto de um contrato entre a ASCPrev e a UniAbrapp, está
em sua terceira edição e tem o objetivo principal de habilitar
os conselheiros a requererem a certificação junto ao ICSS.
Estão programados mais três módulos, com quatro disciplinas.
O próximo encontro acontece nos dias 28 e 29 de agosto (AScPrev/AssPreviSite)
Fundos:
Onde está o meu dinheiro?
O
rombo na previdência dos servidores públicos federais, estaduais
e municipais, mais grave que o do INSS, dos trabalhadores da iniciativa
privada, é uma bomba relógio prestes a vir à tona,
embora tenha sido pouco tratada na reforma da Previdência em tramitação
no Congresso Nacional. Até nos fundos de pensão das estatais
o problema mostra sua cara. Uma manifestação nacional e simultânea,
organizada pelos empregados da Caixa - da ativa e aposentados -, está
marcada para amanhã (18), nas principais cidades do país.
O objetivo é chamar atenção para as consequências
de envolvimento da Funcef em suspeitas de desvios, que originaram inclusive
uma CPI, iniciada em agosto de 2015, e a Operação Greenfield,
da Polícia Federal, deflagrada em setembro de 2016. (Liliana
Lavoratti - Panorama Brasil)
Fundos:
Vale - Acionista minoritário terá papéis mais valorizados
Reestruturação
acionária da mineradora dará ganho também a pequeno
investidor, na visão de especialistas em finanças
Usina
de tratamento de minério de Nova Lima: mudança no controle
da empresa não altera situação de quem usou FGTS nas
ações (foto: Thiago Ventura/EM/D.A Press - 23/7/15)
A
tendência é que a nova estrutura da mineradora Vale, que deixa
de ter um controlador definido e passa a ingressar no chamado Novo Mercado
da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), nível de governança
corporativa mais elevado, torne os papéis da companhia mais valorizados.
A
mudança, de acordo com especialistas ouvidos pelo Estado de Minas,
é benéfica tanto para grandes quanto pequenos investidores,
inclusive aqueles que usaram o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS) para comprar ações da companhia.
Quem
tem ações adquiridas com o FGTS não precisa se preocupar,
pois os ativos já são da classe ordinária (ações
com direito a voto).
Um
dos termos do acordo prevê a conversão de ações
preferenciais da Vale, sem direito a voto, em papéis ordinários,
que dão direito a voto.
“As
mudanças são benéficas e, para quem já tinha
ação ordinária, os papéis vão continuar
e ainda ganhar no ambiente do novo mercado, pois acredito que a empresa
terá mais liquidez, será melhor vista pelos investidores
estrangeiros e as ações vão se valorizar”, afirma
o professor da Universidade de São Paulo (USP) José Roberto
Savoia.
O
especialista aposta que a alteração leve à adoção
de práticas mais transparentes pela mineradora. Ele também
afirma que, para acionistas que ainda detêm ações preferenciais,
as condições para conversão estão bastante
favoráveis.
A
pulverização da Vale passa a valer com a incorporação
da Valepar, holding que reúne o bloco de acionistas controladores
formado por fundos de pensão estatais, BNDESPar, Bradespar e Mitsui.
A
conversão, além de possibilitar a entrada da mineradora no
novo mercado, torna o governo acionista minoritário. O presidente
da Vale, Fabio Schvartsman, afirmou que a operação afasta
a interferência de governo e seus impactos sobre a Vale. Antes da
conversão, ele reforçava que a presença estatal interferia
negativamente no valor da companhia.
O
analista econômico-financeiro Miguel Daoud também considera
que a reestruturação acionária da mineradora favorece
grandes e pequenos investidores. “Quem tem ações e quiser
lucro, pode vendê-las, pois a tendência é que as ações
subam”, afirma Daoud.
Na
prática, a pulverização da Vale não traz mudanças
para o pequeno acionista. “Não muda nada, apenas transforma ações
preferenciais em ordinárias, que dão direito a voto. Cada
acionista pode ter, no máximo 25% da empresa, e a companhia fica
mais difícil de ser manipulada”, explica o especialista, que considera
a mudança “muito positiva”.
Até
então, a governança da Vale tinha controle exercido, desde
a privatização, em 1997, pela Valepar, com 33,7% do capital
total e 53,8% das ações ordinárias. A composição
societária da Valepar é de 49% nas mãos do Litel Participações,
dos fundos de pensão; 21,2%, do Bradespar; 11,5%, do BNDESpar; e
18,2%, da Mitsui.
CAPITAL
RENOVADO Depois de a mineradora ter alcançado um percentual de 84,4%
de conversão voluntária de papéis preferenciais em
ordinários (com direito a voto), encerrada na última sexta-feira,
a Valepar passou a deter 44% das ações com direito a voto,
percentual bem abaixo dos 51% que caracterizariam o controle da companhia.
Quando todas as ações forem convertidas de preferenciais
para ordinárias, esse grupo terá 41% do capital acionário.
De
acordo com a mudança, pelo menos 20% do conselho de administração
da Vale passará a ser composto por membros independentes e nenhum
acionista poderá ter mais que 25% das ações, a menos
que realize uma oferta pública de aquisição para os
demais.
A
ação Vale ON ATZ N1 encerrou ontem como a mais negociada
na bolsa de valores, segundo relatório da BM&F Bovespa, com
baixa de 0,58%, ao preço de R$ 31,12. Questionada sobre o impacto
da mudança sobre investidores que usam o FGTS, a Caixa não
respondeu à reportagem do EM até o fechamento desta edição.
(Flávia Ayer - EM)
38º
Congresso: O estande institucional é do sistema
O
estande institucional da Abrapp-ICSS-Sindapp-UniAbrapp em nossos congressos
anuais é reconhecido, diga-se que com inteira justiça, como
um local de promoção do conjunto do sistema. No 38º
Congresso Brasileiro da Previdência Complementar Fechada, de 4 a
6 de outubro próximo, em São Paulo, isso será mais
verdadeiro do que nunca, sendo que essa verdade já começa
a ser construída em agosto.
A
primeira dessas datas é 11 de agosto, quando se encerra o
prazo para manifestação de interesse por parte das associadas
que desejarem relatar os seus cases, ocupando para isso um dos horários
disponíveis para apresentações desse tipo no “Espaço
Boas Práticas”, cujo objetivo é o compartilhamento
de experiências e trocas de informações de maneira
interativa. Ou seja, não é uma palestra, mas sim um bom bate-papo,
onde as associadas podem demonstrar cases relacionados aos instrumentos
de gestão, campanhas e ações positivas. Particularmente,
neste ano, onde o tema central do Congresso é “Um Novo Brasil: Previdência
Complementar para Todos”, as associadas são convidadas a apresentar
experiências que de alguma forma contribuam para o fomento sistema,
o que inclui além de ações com participantes e assistidos,
iniciativas que alcancem a sociedade, de forma geral, ou parte dela.
Os
casos serão selecionados pela Comissão Organizadora, conforme
os seguintes critérios: 1) Inovação; 2) Facilidade
para ser replicado; 3) Resultado/Retorno mensurável; 4) Existência
de material ilustrativo (inclui site, folders, vídeo, brindes e
games, entre outros); 5) Indicação de palestrante (representante
da EFPC) com desenvoltura para apresentar o case em no máximo 30
minutos. As propostas deverão ser encaminhadas pelas associadas
ao endereço de e-mail referido em circular enviada ontem ao quadro
associativo.
Já
as entidades interessadas em expor seus materiais de divulgação
no amplo reservado no estande institucional para isso devem remetê-los
até 15 de setembro para o CDI - Centro de Documentação
e Informação Oswaldo Herbster de Gusmão, da Abrapp,
localizado na Avenida das Nações Unidas, 12.551 - 20º
andar - 04578-903 - Brooklin Novo - São Paulo/SP. (Abrapp/AssPReviSIte)
UniAbrapp:
Mais uma trilha chega ao formato Ead
A
UniAbrapp avança em seu projeto de tornar disponível no formato
de ensino a distância o nível inicial de todas as 8 Trilhas
do Conhecimento de sua grade de treinamento. O primeiro curso foi disponibilizado
em dezembro do ano passado, o segundo foi lançado em fevereiro último,
o terceiro chegou no início de junho e o quarto nesse início
de agosto, sendo que todos os demais virão ao longo de 2017.
O
primeiro curso disponibilizado foi o da Trilha de Seguridade, o segundo
o de Governança, o terceiro o de Atuária e este último
o de Comunicação e Relacionamento.
Com
as aulas confiadas à condução segura das especialistas
Marisa Santoro Bravi e Patricia Motta Fagundes e valendo a nova trilha
no formato EaD 8 pontos no Programa de Educação Continuada
(PEC) do ICSS, o novo curso ajuda a reconhecer a importância da Comunicação
e do Relacionamento, de forma especial, para entidades que integram o sistema
previdenciário; conhecer as noções básicas
e principais conceitos de comunicação e relacionamento; identificar
quais são os públicos estratégicos da entidade; entender
a necessidade do uso das ferramentas de comunicação e dos
canais de relacionamento. Para se inscrever e saber mais sobre esse e outros
cursos online, basta acessar http://www.uniabrapp.org.br/online.htm
Didática
de qualidade - Todas essas são iniciativas da maior importância,
por oferecer didática de qualidade acrescida de recursos como, entre
vários outros, vídeos e apostilas disponíveis
na tela, e tudo isso somado à flexibilidade de horários e
economia de tempo e orçamento próprios da EaD.
A
facilidade no acesso elimina também barreiras geográficas,
fazendo com que as oportunidades sejam iguais para entidades de todos os
portes e instaladas em qualquer ponto do País.
E
para o aluno os benefícios são também muito claros,
uma vez que os profissionais podem dar andamento ao curso na hora em que
desejam e com a duração preferida.
Sentado
em frente ao computador ou na palma da mão, o aluno terá
melhores condições e tempo para fixar conceitos e refletir
sobre eles.
Assim,
a UniAbrapp oferece mais uma ferramenta que seguramente ajuda em um mundo
que demanda pessoas cada vez mais prontas a responder ao desafio de
moldar suas habilidades para atender às demandas do mercado de trabalho.
São muitos os caminhos oferecidos e que valem créditos para
fins de recertificação, no Programa de Educação
Continuada (PEC) do ICSS.
Números
confirmam êxito - Os números confirmam o êxito.
Com menos de 1 ano decorrido, uma vez que o levantamento só incluiu
as estatísticas até julho último, vê-se que
somente nesses primeiros meses de 2017 perto de 800 profissionais de entidades
iniciaram e concluiram os seus cursos a distância. (Abrapp/AssPreviSite)
Livro:
Juros, Moeda e Ortodoxia
-
teorias monetárias e controvérsias políticas
O
economista André Lara Resende, um dos formuladores do Plano Real
e de outros planos de combate à hiperinflação
Tornou-se
mantra apontar que o Brasil abriga as maiores taxas de juros do planeta.
Nem sempre a afirmação é precisa: há pouco
a Rússia subiu ao topo da lista; não se sabe tudo o que acontece
nos rincões do Terceiro Mundo.
Entretanto,
é fato que, há mais de duas décadas, as taxas reais
(acima da inflação) brasileiras mantêm-se muito acima
dos patamares tidos como razoáveis a partir da experiência
internacional.
Nem
por isso o objetivo de conter a alta dos preços foi atingido a contento.
A hiperinflação chegou ao fim nos anos 1990, é verdade,
mas ainda não se chegou a um padrão civilizado para os índices
de alta do custo de vida.
Dado
que os especialistas mais renomados não encontraram explicação
satisfatória para o fenômeno, o debate sobre juros ultrapassou
as fronteiras da tecnocracia e instalou-se na esfera política.
Isso
pode significar tanto o interesse em compreender e aprimorar a gestão
da economia como, mais frequentemente, teorias conspiratórias e
bravatas demagógicas.
Tal
contexto ajuda a entender a repercussão provocada por uma pergunta
apresentada, no início deste ano, pelo economista André Lara
Resende: e se os juros altos estiverem alimentando –e não combatendo–
a inflação?
Exposta
inicialmente em um artigo publicado pelo jornal "Valor Econômico",
a tese mais que controversa ganha agora a forma do livro "Juros, Moeda
e Ortodoxia".
HETERODOXIA
O
autor é um heterodoxo, mas não na acepção pejorativa
que pensadores de formação, alianças ou interesses
duvidosos fizeram o termo merecer no Brasil.
Não
se fala em Lara Resende sem recordar sua con- tribuição decisiva
para os planos que, desafiando teorias convencionais, procura- ram debelar
a hiperinflação no país –tanto o exitoso Real como
seus antecessores fracassados.
Sua
mais recente provocação se ampara na perplexidade com que
o mundo rico acompanha outro paradoxo: a adoção de juros
próximos de zero, nos EUA, na Europa e no Japão, não
resultou em aceleração inflacionária.
No
livro, o economista demonstra consciência dos riscos que correu ao
questionar a política monetária.
Entre
eles, conferir respeitabilidade intelectual a pressões interesseiras
de políticos e empresários contra a ação do
Banco Central –ou ser confundido com os que pregam soluções
mágicas para problemas complexos.
O
texto defende, porém, que um tema tão fundamental precisa
ser exposto ao público. Numa analogia voltada aos leigos, compara
os juros a um medicamento que debilita o paciente sem curar sua doença
crônica.
"Deve-se
continuar a ministrar doses maciças do remédio ou reduzi-las
rapidamente?", questiona.
NA
PRÁTICA
Uma
resposta poderia ser recordar a malfadada tentativa de redução
forçada das taxas do BC, no governo da petista Dilma Rousseff. Tudo
o que se colheu foi mais inflação e, depois, mais juros.
Com
o IPCA agora finalmente em queda, prevalece a turma do deixa-disso: por
fascinante que seja o debate da teoria, não há como colocar
em prática ideias que carecem de evidência empírica.
O
livro de Lara Resende não parece reunir argumentos capazes de encorajar
algum experimento inovador e arriscado nesse campo.
Seu
mérito principal é iluminar falhas históricas do pensamento
que embasa as políticas monetárias, além do tribalismo
vicioso de economistas encastelados em comunidades que desprezam as hipóteses
alheias.
Os
não especialistas devem deixar para depois o segundo dos seis capítulos
da obra (fora introdução e conclusão), rebuscado em
excesso. No sexto, o próprio autor sugere que os não iniciados
pulem as fórmulas matemáticas.
Tudo
somado e subtraído, conclui-se que não haverá solução
virtuosa sem o equilíbrio do Orçamento do governo brasileiro
–algo que só se conhece de ouvir falar.
Título:Juros,
Moeda e Ortodoxia - teorias monetárias e controvérsias políticas
QUANTO:
R$ 39,90 (192 PÁGS.)
AUTOR:
ANDRÉ LARA RESENDE
EDITORA:
PORTFOLIO PENGUIN (GUSTAVO PATU - Folhapress)
Livro:
Mercado de Capitais – 8° Edição
Autor:
Juliano Lima Pinheiro
Resumo
do Livro:
Este
livro expõe os tópicos fundamentais do mercado de capitais
e as operações que, nele, podem realizar seus participantes,
geralmente apresentados como inacessíveis ao público leigo.
O autor oferece uma análise completa e sistematizada dos principais
conceitos que envolvem o tema, os quais, por meio de rigorosa exposição
didática, tornam-se de fácil assimilação. Houve
também preocupação com a linguagem utilizada, de modo
que esteja acessível ao leitor não tão familiarizado
com o mercado. A obra caracteriza-se também por manter o enfoque
prático, sempre que possível, sem com isso perder o rigor
formal da teoria.
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPreviSite)
Livro:
Gestão de Investimentos em Fundos de Pensão
Autor:
Abrapp
Resumo
do Livro: Uma parcela cada vez maior dos ativos financeiros existentes
nos mercados é gerida por fundos de pensão, aqui e na parte
mais desenvolvida do mundo. Este fato atribui outra responsabilidade aos
seus gestores, a de atuarem como agentes fiscalizadores, saneadores e modernizadores
dos mercados e da governança das sociedades participadas. Não
é uma responsabilidade menor do que aquela original, assumida com
os participantes. A boa qualidade de todo o sistema - planos de investimentos,
gestores, conselhos, governança das empresas participadas e mercados
- é essencial à economia como um todo e o interesse dos participantes
não se acha dissociado dela. Concebido e publicado pela Abrapp,
este livro contribui para reduzir assimetrias dentro do Sistema ao difundir
os conhecimentos requeridos para uma gestão competente dos investimentos.
Todas as áreas de interesse estão contempladas por meio de
textos escritos por destacados especialistas, todos com vasta qualificação
acadêmica e vivência. Esta obra, juntamente com outra que a
Abrapp está lançando simultaneamente - Manual de Boas Práticas
de Avaliação de Riscos - disserta sobre as melhores práticas
na administração dos investimentos, metodologias e avanços
técnicos. É uma literatura muito útil ao contínuo
aprimoramento dos dirigentes e profissionais das associadas e ao mercado
em geral.
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPreviSite)
Padilha:
Reforma deve ser votada na 1ª quinzena de outubro
Brasília
- O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, abre a reunião
dos grupos de trabalho Desburocratização e Modernização
do Estado e Produtividade e Competitividade, do Comitê Gestor do
Conselho de Desen
Ministro
Eliseu Padilha disse que o presidente Temer quer uma base forte para as
reformas a serem analisadas pelo Congresso NacionalAntonio Cruz/ Agência
Brasil
O
ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse hoje (16), em Brasília,
que o governo espera que a reforma da Previdência seja aprovada até
a primeira quinzena de outubro na Câmara dos Deputados, para depois
ser encaminhada ao Senado.
Segundo
ele, o presidente Michel Temer está orientando o ministro da Secretaria
de Governo, Antonio Imbassahy, para construir uma base forte para as reformas
a serem analisadas pelo Congresso Nacional.
Padilha
participou hoje de cerimônia no Palácio do Planalto que reconheceu
o setor supermercadista como atividade essencial da economia.
Aumento
da meta de déficit fiscal
Ele
comentou o aumento da meta de déficit fiscal do Governo Central
(Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) para R$ 159
bilhões este ano. “Tínhamos que olhar o que era nossa meta,
R$ 139 bilhões, vimos a impossibilidade e o mais correto, com toda
a transparência, era elevá-la no que era absolutamente indispensável,
que são esses R$ 159 bilhões”, disse.
Segundo
Padilha, as circunstâncias levaram a essa revisão. “Quem contava
com a inflação que nós tivemos? A inflação
impacta diretamente a arrecadação e tivemos uma queda na
arrecadação muito grande. E o ministro [da Fazenda] Henrique
Meirelles teve sensibilidade para conduzir esse processo”, explicou. “Estamos
trabalhando no limite [orçamentário]”, finalizou (Andreia
Verdélio – Agência Brasil)
CPI
tem prazo prorrogado por 60 dias
A
pedido do presidente da CPI da Previdência, senador Paulo Paim (PT-RS),
o Senado Federal prorrogou por mais 60 dias os trabalhos dessa comissão
parlamentar de inquérito. Com isso, as atividades do colegiado serão
encerradas em 7 de novembro.
Instalada
em 26 de abril deste ano, a CPI da Previdência já realizou
mais de 20 reuniões, sendo a maioria delas destinadas a audiências
públicas interativas com diversos seguimentos da sociedade.
O
requerimento previa prorrogação por 120 dias, com mais R$
100 mil em despesas. Porém, o presidente do Senado, Eunício
Oliveira, apelou a Paim, informou que o Senado está em contenção
de despesas e pediu que o prazo e os recursos fossem diminuídos
pela metade, no que foi atendido pelo parlamentar.
Nesta
quinta-feira (17), a CPI da Previdência ouve representantes do Ministério
da Fazenda. (Senado Notícias)
Economistas
apoiam nova meta, mas aguardam reforma
A
revisão da meta fiscal já era esperada pelo mercado financeiro,
que não apresentou turbulências hoje (16), por causa do anúncio
feito na noite desta terça-feira (15). A expectativa agora do mercado
é que o governo consiga voltar a discutir sobre a reforma da Previdência.
Com
a revisão da meta e a reafirmação da nota de crédito
do Brasil, o dólar comercial operava em queda de 029%, cotado a
R$ 3,1636, por volta das 13h. O Ibovespa, índice da Bolsa de Valores
de São Paulo, operava em alta às 10h10, com 68.845 pontos,
mas, por volta das 13h20, registrava leve queda de 0,02%, aos 68.341 pontos.
Segundo
o professor de macroeconomia do Ibmec-RJ e economista da Órama Distribuidora
de Títulos e Valores Mobiliários Alexandre Espírito
Santo, o cenário internacional está favorável, o que
dá suporte para os ativos no Brasil. O economista afirma que o mercado
financeiro sabia que era necessário fazer a revisão da meta
fiscal. “Foi uma etapa superada de maneira relativamente positiva, e agora
o mercado vai esperar como o governo introduzirá de novo a reforma
da Previdência.”
Terça-feira,
o governo anunciou a nova meta de déficit primário (despesas
maiores que receitas, sem considerar gastos com juros) de R$ 159 bilhões,
para este ano em 2018. Originalmente, a meta de déficit estava fixada
em R$ 139 bilhões para este ano e em R$ 129 bilhões para
2018. Além disso, o governo anunciou medidas para conter despesas,
como congelamento de reajuste do funcionalismo público e aumento
de tributos.
Para
Espírito Santo, as medidas anunciada ontem foram “na direção
correta, mas não são suficientes”. “[O anúncio das
medidas] é uma forma de dizer que o governo está preocupado,
mas no fundo não vai solucionar o problema.”
Sem
a reforma da Previdência, diz o economista, será preciso alterar
a meta novamente em 2018, e o mercado vai começar a perder a confiança
no governo. “Fizeram um contingenciamento [bloqueio de gastos] muito forte,
e o mercado deu o benefício da dúvida. Mas o mercado não
vai dar o benefício da dúvida para sempre”, destaca.
A
economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, diz que, com a proximidade
das eleições, muitos congressistas ficam com receio de aprovar
a reforma da Previdência. Entretanto, ela considera que há
um reconhecimento da necessidade da reforma. “Vejo no Congresso, um reconhecimento
crescente de que vai ter que fazer reforma da Previdência e que é
melhor o [presidente Michel] Temer fazer. Senão, o próximo
presidente vai ter um peso enorme nas costas, porque a fila de reformas
necessárias é enorme”, disse. Zeina ressalta que há
possibilidade de ao menos uma parte da reforma ser aprovada, como a idade
mínima.
De
acordo com Zeina, o mercado sabe que não há saída
fácil para a questão fiscal. “O risco de ter correção
de meta é alto mesmo. O mercado compreende que não tem mais
espaço para corte de despesas discricionárias e sabe que
daqui pra frente só mesmo ajustes estruturais.”
Para
a economista, ao anunciar as medidas o governo demostrou esforço
para conter despesas, além de já ter passado pelo desgaste
político de aumentar a tributação sobre combustíveis.
Entretanto, para Zeina o governo errou ao fazer o reajuste do funcionalismo
público anteriormente. “Se não tivesse tido aumento do funcionalismo
a revisão era menor.”
Ela
acrescenta que as medidas anunciadas ontem não têm efeito
de longo prazo e de estabilização da dívida pública,
mas ajudam a manter a confiança. “Quando o dinheiro acaba, qualquer
1 bilhão fica relevante.”
Zeina
diz que as medidas anunciadas ontem vão ser aprovadas pelo Congresso
Nacional. “Acho que passa até porque é de interesse de Congresso.
Se não se flexibiliza o orçamento, fica mais difícil
também honrar emendas.” (Kelly Oliveira – Agência
Brasil)
Planalto
alerta que pode elevar mais déficit sem reforma
A
área política do governo trabalha para vincular a mudança
na meta fiscal de 2017 e 2018 à aprovação da reforma
da Previdência Social, apurou o repórter Guilherme Mazui,
do G1.
Corre
no Palácio do Planalto o discurso de que, sem as mudanças
nas regras de aposentadorias e pensões, será preciso, logo
adiante, aumentar mais uma vez a previsão de rombo nas contas públicas,
ou recorrer à nova elevação de tributos.
Nesta
terça (15), o governo anunciou que irá propor ao Congresso
Nacional a elevação para R$ 159 bilhões do teto para
rombo fiscal em 2017 e 2018. A meta atual é de rombo de R$ 139 bilhões
neste ano e de R$ 129 bilhões em 2018.
Durante
as negociações, chegou-se a especular a meta com um rombo
de até R$ 170 bilhões, porém, os ministros Eliseu
Padilha (Casa Civil) e Henrique Meirelles (Fazenda) trataram de negar essa
possibilidade. Os dois têm cooperado na articulação
para evitar a proposta de déficit maior.
Pelo
discurso costurado no Planalto, o governo “opta” por um rombo menor nas
contas públicas. Contudo, se o Congresso não aprovar a reforma
da Previdência, será preciso propor mais uma revisão
de meta ou apelar para alta de impostos.(Matheus Leitão - G1)
Aumenta
a demanda por profissionais temporários
A
combinação da crise econômica e da aprovação
da Lei da Terceirização em março está desenhando
um bom ano para empresas que oferecem serviços de gestão
de profissionais temporários e terceirizados.
Segundo
grandes companhias do setor, a mudança na duração
de contratos temporários já contribui para um aumento na
expectativa de crescimento de negócios, mas o clima ainda é
de dúvidas quanto ao impacto das novas regras da terceirização.
Veja
matéria completa através do link http://www.valor.com.br/carreira/5083324/aumenta-demanda-por-profissionais-temporarios?origem=G1&utm_source=g1.globo.com&utm_medium=referral&utm_campaign=materia#G1-FEED-item-sel-9,editorial,30943169304
(Letícia
Arcoverde - Valor)
8º
Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais
A
B3 realizará, entre os dias 24 e 26 de agosto, o 8º Congresso
Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, na cidade de Campos
do Jordão, em São Paulo. A Abrapp é uma das apoiadoras
e suas associadas por isso mesmo podem inscrever-se com desconto de 15%.
A proposta do evento é discutir temas atuais e polêmicos
com especialistas capazes de oferecer diferentes pontos de vista. Fintechs,
blockchains, as consequências econômicas e políticas
da operação Lava-Jato e os impactos do governo Trump são
alguns dos assuntos. Entre os palestrantes estarão Henrique Meirelles,
ministro da Fazenda; Reinaldo Le Grazie, diretor de Política Monetária
do Banco Central; Dan Ariely, professor de Psicologia e Economia Comportamental
na Duke University; e Don Tapscott, co-fundador do Blockchain Research
Institute. (Abrapp/AssPreviSite)
CDP
- Carbon Disclosure Project
A
CDP - Carbon Disclosure Project, uma organização apoiada
entre outros pela Abrapp e suas associadas, está fazendo uma consulta
ao seus públicos, incluindo dirigentes de EFPCs, no intuito de que
estes ofereçam sugestões de como as pesquisas da CDP podem
ser aprimoradas e assim atingir melhor os diferentes mercados, através
do entendimento das peculiaridades de cada um. No geral, os questionários
do CDP são enviados às empresas que recebem investimentos
vindos do mercado de capitais, para que estas reportem iniciativas que
revelem o seu grau de comprometimento com a sustentabilidade. A consulta
pública é uma oportunidade de influenciar positivamente esse
processo. As observações/ sugestões em relação
aos questionários do CDP podem ser enviadas até 15 de setembro
por meio do site: https://www.cdp.net/en/companies/consultation
(Abrapp/AssPreviSite)
Ministro:
Congresso vai aprovar pacote de contenção de gastos
Dyogo
Oliveira, Ministro do Planejamento, diz que as medidas foram testadas e
discutidas com as lideranças do Parlamento
Um
dia após o anúncio da ampliação das metas de
déficit fiscal para R$ 159 bilhões neste e no próximo
ano, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse ao ‘Estadão/Broadcast’
que o governo tem plena confiança na aprovação das
medidas de corte de gasto de pessoal e tributárias que reforçarão
o caixa do governo em 2018. As iniciativas foram “testadas”, segundo ele,
e o resultado mostrou que há apoio suficiente para aprová-las.
“Dentro
das discussões, as medidas foram testadas e discutidas com líderes
do Congresso e houve a avaliação de que há viabilidade
alta de serem aprovadas”, afirmou Oliveira, que concedeu a entrevista no
seu gabinete no Ministério do Planejamento, onde acompanhou ao longo
do dia ontem a repercussão do anúncio feito terça-feira
à noite.
Em
resposta às críticas, Oliveira deixou claro que a solução
permanente para a crise fiscal é a aprovação da reforma
da Previdência. O ministro admitiu que as medidas que foram anunciadas
são limitadas pelo seu próprio tamanho. “Tudo ou mais que
se faça não é comparável a uma despesa que
representa 57% do conjunto dos gastos, são R$ 730 bilhões”,
disse.
Segundo
o ministro, o governo tem tido taxa de sucesso altíssima no Congresso.
Ele acrescentou que não há “gordura” nenhuma nas medidas
que foram apresentadas ontem para serem negociadas no Congresso. “Aqui,
todo mundo é fitness”, brincou.
O
ministro antecipou que, para acelerar a tramitação da medida
que vai pôr em prática o teto do funcionalismo, o governo
decidiu apoiar projeto da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) sobre o
tema. O governo quer aproveitar o projeto na Câmara porque ele já
foi aprovado no Senado, o que adianta a tramitação. O texto
detalhará quais verbas serão incluídas no cálculo
do teto, hoje em R$ 33,7 mil, mas o ministro defendeu que esse valor valha
para todos os funcionários públicos, inclusive ministros
de Estado como ele, que muitas vezes recebem verbas indenizatórias
que hoje não entram nessa conta.
A
expectativa é que o adiamento do reajuste dos servidores também
seja aprovado no Congresso, apesar de sindicatos de várias categorias
já pressionarem os parlamentares contra as medidas. Oliveira indicou
que não deve partir para o confronto com o funcionalismo e que as
medidas serão detalhadas e discutidas com as categorias. “Não
tenho animosidade nenhuma com os servidores. Estamos colocando uma situação
de dificuldade financeira do Estado e acredito que a sociedade compreende
isso. Vamos dialogar.”
O
ministro negou que tenha sido um erro manter em 2016 os aumentos acertados
ainda no governo Dilma. Ele ponderou que a inflação foi muito
menor do que se esperava, o que afetou a arrecadação do governo.
“O contexto fiscal se deteriorou além do que prevíamos. Com
aquelas informações, naquela época, a decisão
foi a que consideramos acertada”, afirmou.
Lucros
e dividendos. O governo concluiu que o aumento de tributos enfrentaria
forte resistência e decidiu deixá-los de fora do pacote. “Há
resistência geral da sociedade a qualquer tipo de aumento de impostos”,
disse. Apesar disso, o ministro ponderou que a carga tributária
efetivamente paga está caindo nos últimos anos e saiu de
uma média de 22,4% de 2002 a 2010 para 20% em 2017. “Isso tem que
ser esclarecido”, completou.
Oliveira
ressaltou que mesmo o aumento de tributos que atingem pessoas de renda
mais elevada encontram resistência, inclusive a tributação
de lucros e dividendos. O ministro deu pistas de que a correção
de distorções nesse item pode ser uma frente a ser atacada.
“Tributar de novo o dividendo é um negócio perigoso. O que
temos são distorções que geram uma não tributação
na empresa e na renda”, afirmou. “Isso merece ser estudado. (Adriana
Fernandes, Idiana Tomazelli e Lorenna Rodrigues - Agência Estado)
Meta
fiscal do ano que vem prevê R$ 38 bi em valores incertos
Medidas,
de alta de arrecadação ou corte de gastos, dependem de aprovação
do Congresso. Além disso, governo prevê arrecadar R$ 20 bi
apenas com concessões, que podem demorar para acontecer.
Governo
vai enviar nos próximos dias ao Congresso novas estimativas de rombo
Para
conseguir cumprir a nova meta fiscal proposta para 2018, o governo federal
conta com R$ 38 bilhões entre receitas extras e cortes de gastos
considerados incertos porque dependem, por exemplo, de aprovação
do Congresso para se confirmar.
Na
terça, o governo anunciou que vai propor ao Congresso elevar o teto
para o rombo das contas públicas, neste e no próximo ano,
para déficit de até R$ 159 bilhões. Hoje esse limite,
chamado de meta fiscal, é de déficit de até R$ 139
bilhões, para 2017, e de até R$ 129 bilhões, para
2018.
Isso
significa que o governo quer autorização do Legislativo para
que o valor das despesas supere o da arrecadação com impostos
e contribuições em até R$ 159 bilhões, sem
contar as despesas com juros. Ou seja, quer aumentar o rombo das contas
públicas em R$ 50 bilhões nos dois anos.
Corte
de gastos, alta de receitas e concessões
Mesmo
com a ampliação do teto do rombo, o governo também
anunciou uma série de medidas para elevar a arrecadação
e cortar custos.
O
objetivo é evitar que o déficit fiscal supere o registrado
em 2016, quando somou R$ 159,5 bilhões, pelos critérios do
Banco Central, e, deste modo, indicar aos investidores que o rombo nas
contas públicas não está crescendo.
Medidas
para elevar a arrecadação em R$ 11,9 bilhões em 2018:
Mudanças
na tributação sobre fundos de investimentos fechados: R$
6 bilhões
Reoneração
da folha de pagamento: R$ 4 bilhões
Elevação
da contribuição na Contribuição ao Regime Próprio
dos Servidores: R$ 1,9 bilhão
Medidas
para cortar gastos em R$ 6,08 bilhões:
Adiar
em 1 ano os reajustes a servidores civis: R$ 5,1 bilhões
Implantação
efetiva do teto remuneratório: R$ 725 milhões
Cancelar
reajustes para cargos comissionados: R$ 175 milhões
Limitar
pagamento de custo a servidores do Executivo: R$ 49 milhões
Redução
de gastos com auxílio-moradia no Executivo: R$ 35,6 milhões
Extinção
de 60 mil cargos vagos no Executivo: sem impacto em 2018
Todas
essas medidas, porém, dependem de aprovação do Congresso
para começar a valer. Elas somam R$ 18 bilhões.
O
governo conta ainda com receitas extras, estimadas em cerca de R$ 20 bilhões,
com concessões de bens públicos em 2018, como aeroportos.
Os leilões, porém, podem atrasar devido, por exemplo, a ações
na Justiça. Além disso, pode não haver interessados
nos bens oferecidos pelo governo.
Se
as medidas não forem aprovadas pelo Congresso ou as receitas não
se confirmarem, o governo pode ser obrigado a cortar mais despesas, afetando
serviços públicos, como já ocorre neste ano, ou a
propor a revisão da meta fiscal de 2018 novamente.
O
que dizem os analistas
Para
o economista Fabio Klein, da Tendências Consultoria, que acredita
ser possível que o governo atinja a meta fiscal de 2018, a "briga"
no Congresso Nacional para aprovar as medidas propostas não vai
ser fácil.
"Os
gastos discricionários [passíveis de cortes] e os investimentos
estão batendo no limite [de corte]. Nesse sentido, tem que afetar
gastos obrigatórios e passar pelo Congresso", declarou ele.
De
acordo com Cláudio Frischtak, presidente da Inter.B consultoria
Internacional de Negócios, ligada ao setor de infraestrutura, considerando
as condições econômicas e políticas atuais,
é "muito difícil" concretizar o cenário previsto pelo
governo de arrecadar R$ 20 bilhões em concessões em 2018.
"Temos
as condições necessárias, como uma população
de 208 milhões de habitantes e uma grande demanda por infraestrutura,
mas que não são suficientes por conta do clima econômico
e político", afirmou.
Ele
avaliou que o investidor está na posição de "esperar
para ver". "Ele [investidor] fez os estudos e vai aguardar para tomar uma
decisão em cima da hora", disse.
Frischtak
explicou que, se houver, por exemplo, deterioração do cenário
econômico, ou se um candidato à Presidência da República
"populista" liderar a corrida em 2018, a previsão de R$ 20 bilhões
em concessões para o próximo ano não será realista
(Alexandro Martello - G1)
Lenta
melhora nos resultados dos serviços
Essa
sequência de resultados mensais positivos, bem como o bom resultado
do segundo trimestre, sugerem uma recuperação firme das atividades
Depois
de nove trimestres seguidos de resultados negativos, o volume de serviços
prestados no segundo trimestre deste ano cresceu 0,3% em comparação
com o dos três meses anteriores. É a consequência do
aumento contínuo observado em abril (de 1,1% em relação
ao mês anterior), maio (de 0,5%) e junho (de 1,3%), segundo a Pesquisa
Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Essa
sequência de resultados mensais positivos, bem como o bom resultado
do segundo trimestre, sugerem uma recuperação firme das atividades
do setor de serviços, que refletem o desempenho de outros setores
da economia, como a agropecuária e a indústria. Mas analistas
do setor privado e técnicos do IBGE avaliam esses dados com cautela.
Os
resultados apontam para reação ainda restrita a alguns segmentos,
como aqueles diretamente beneficiados pela safra agrícola excepcionalmente
boa e os dependentes da renda da população. Assim, o aumento
observado no segundo trimestre se deveu aos avanços nos serviços
profissionais, administrativos e complementares (1,4%) e nos transportes,
serviços auxiliares dos transportes e correio (0,7%). Em outros,
houve recuo.
Além
disso, na comparação com os resultados do ano passado, o
desempenho continua negativo. Na comparação com o segundo
trimestre de 2016, por exemplo, o volume registrado de abril a junho deste
ano foi 3,6% menor. Se há um aspecto positivo nesse número
é o fato de ele representar a queda menos acentuada desde o terceiro
trimestre de 2015.
Por
causa dessas limitações, o analista do IBGE Roberto Saldanha
não vê nos números mais recentes uma indicação
firme de que o setor está iniciando uma trajetória de recuperação.
A comparação entre os resultados de 2016 e de 2017 continua
negativa por praticamente todos os indicadores; da mesma forma, os dados
acumulados de 12 meses continuam a registrar encolhimento dos serviços.
É
possível, porém, que o pior já tenha passado, embora
Saldanha insista que não há evidências para apostar
na recuperação. De fato, a retomada firme está condicionada
à ampliação dos sinais positivos que se observam na
atividade industrial, no setor agrícola e no comércio. A
demanda de serviços pelo setor público, de grande peso nos
resultados totais, continua limitada pela grave crise fiscal. (Agência
Estado)
Fed:
Aumenta a preocupação com inflação fraca, mostra
ata
Recuo
da inflação nos últimos meses provoca no mercado inquietação
de que BC dos EUA poderia ter de desacelerar ritmo elevação
dos juros.
Os
integrantes Federal Reserve pareceram cada vez mais cautelosos com a recente
inflação fraca e alguns pediram interrupção
no aumento da taxa de juros até que estivesse claro que a tendência
era transitória, de acordo com ata da última reunião
de política monetária do banco central norte-americano.
O
documento do encontro, no qual os membros votaram por unanimidade para
manter a taxa de juros, também mostrou o Fed cada vez mais pronto
para começar a reduzir seu balanço patrimonial de 4,2 trilhões
de dólares de títulos do Tesouro e lastreados em hipotecas.
Na
ata, divulgada nesta quarta-feira, as autoridades tiveram longa discussão
sobre recente série de dados fracos de inflação. A
alta dos preços tem permanecido abaixo da meta do banco central
de 2 por cento há mais de cinco anos.
"Muitos
participantes... viram alguma probabilidade de que a inflação
possa permanecer abaixo de 2 por cento por mais tempo do que atualmente
esperam, e vários indicaram que os riscos ao cenário de inflação
pode ser de baixa", informou o Fed na ata.
Alguns
membros argumentaram contra mais altas de juros até que dados confirmem
que a inflação está avançando de volta para
o objetivo do Fed. Outras autoridades, no entanto, alertaram que tal demora
pode provocar eventual alta forte da inflação "que provavelmente
seria custosa para ser revertida".
Os
membros votantes do comitê concordaram em monitorar a inflação
de perto "à luz de suas preocupações com a recente
desaceleração", apontou a ata.
Ritmo
de alta dos juros
O
Fed elevou sua taxa de juros referencial duas vezes neste ano, contra apenas
uma em cada um dos dois anos anteriores, em meio ao desemprego baixo e
ao contínuo crescimento econômico moderado. O banco central
projeta atualmente mais uma alta dos juros antes do fim deste ano.
Mas
o recuo da inflação nos últimos meses provocou alguma
inquietação de que o Fed poderia ter de desacelerar seu atual
ritmo de aperto monetário, apesar de autoridades do banco central
terem considerado essa fraqueza como algo transitório.
A
medida preferida do Fed de inflação caiu a 1,5% em junho,
sobre 1,8% em fevereiro.
As
autoridades também mostraram que estão mais perto de começar
a reduzir a carteira de títulos do banco central. Vários
membros estavam preparados para anunciar a data de início na última
reunião, mas o Fed decidiu aguardar "já que a maioria preferiu
adiar essa decisão até um próximo encontro".
(Reuters/G1)
Bolsa
sobe e dólar cai
A
indicação de que o banco central americano está preocupado
com a inflação nos Estados Unidos foi suficiente para que
os investidores diminuíssem as apostas em um aumento de juros no
país neste ano, aliviando a cotação do dólar
em relação ao real. A Bolsa brasileira fechou em alta pelo
quarto dia. O dólar comercial teve queda de 0,88%, para R$ 3,147.
O dólar à vista, que fecha mais cedo, caiu 0,74%, para R$
3,165. O Ibovespa, que reúne os papéis mais negociados na
Bolsa, subiu 0,35%, para 68.594 pontos.
O
início dos negócios no mercado financeiro brasileiro foi
marcado pela repercussão em torno da revisão da meta de déficit
fiscal, principalmente após a agência S&P Global decidir
retirar a observação negativa da nota de crédito brasileira.
A agência de classificação de risco Moody's também
indicou que a revisão da meta não deve afetar a avaliação
de rating do Brasil.
Mas
a ata da última reunião do banco central americano, o FED,
acabou tendo influência maior para que o dólar intensificasse
a tendência de queda. No documento, membros do FED demonstram preocupação
com a inflação fraca e pedem a interrupção
no aumento da taxa de juros até terem certeza de que essa situação
era transitória. A meta de inflação do FED é
de 2% ao ano, mas os preços têm se mantido abaixo desse patamar
há anos. Até agora, o FED elevou os juros nos EUA duas vezes.
A taxa está na faixa entre 1% e 1,25% ao ano.
Ações
Das
58 ações no Ibovespa, 34 subiram, 22 caíram e 2 ficaram
estáveis. As ações mais negociadas da Petrobras caíram
0,15%. As ações que dão direito a voto caíram
0,29%. Os papéis ordinários da Vale subiram 1,96%. Os papéis
preferenciais se valorizaram 2,06%. No setor financeiro, as ações
do Itaú Unibanco avançaram 0,20%. As ações
preferenciais do Bradesco fecharam estáveis, e as com direito a
voto caíram 1,04%. As ações do Banco do Brasil caíram
0,81%. (Agências)
UniAbrapp:
O que setembro traz
Já
estão com as suas inscrições abertas dois cursos da
grade de treinamento da UniAnbrapp em setembro.
O
curso Princípios de Governança na Previdência Complementar
Fechada, programado para o dia 12 de setembro, abordará os conceitos
fundamentais e os princípios que regem a governança corporativa,
identificando as melhores práticas aplicáveis às EFPC,
o papel de cada agente que compõe sua estrutura e o dever fiduciário.
A especialista Adriana Carvalho apresentará, entre outros assuntos,
as regras propostas na Resolução CGPC nº 13/2004 e as
recomendações do órgão supervisor. O treinamento
é indicado aos profissionais com ou sem experiência, que queiram
adquirir visão geral e abrangente da Governança Corporativa,
com ênfase nas entidades fechadas de previdência complementar.
A participação credita 8 pontos no PEC do ICSS. Acesse http://www.uniabrapp.org.br/gov_fundamentos2.htm
e inscreva-se.
Além
disso, a Trilha de TI, recém lançada, terá o seu primeiro
curso: TI a um 1-Click, no dia 14 de setembro, no Centro Educacional UniAbrapp,
em São Paulo, e será ministrado pelo especialista Glauco
Milhomem Balthar. O treinamento destina-se aos profissionais de diversas
áreas e propõe compartilhar conhecimentos sobre o ambiente
de TI para que o participante entenda como a tecnologia pode transformar,
positivamente, seus processos. Ao mesmo tempo, o curso mostrará
aos alunos os aspectos de governança em TI, que visam, principalmente,
a melhoria continua e a segurança das informações,
além de propiciar ideias criativas para implantação
nas EFPC. A participação concede 8 pontos no PEC do ICSS.
Acesse http://www.uniabrapp.org.br/ti_fundamentos.htm e inscreva-se
(Diário da Previdência Complementar Fechada-16.08)
http://www.portoseguro.com.br/solucoes-financeiras/investimentos
CDI
- Centro de Documentação e Informação
Oswaldo
Herbster de Gusmão - Abrapp - Sindapp - UniAbrapp
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