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Metrus:
Keite Bianconi assume gerência de investimentos
Keite Bianconi assumiu,
no final de maio, a gerência de investimentos do Metrus – Instituto
de Seguridade Social. A
profissional iniciou sua
carreira no Bradesco, no departamento de mercado de capitais, que mais
tarde se tornou Bradesco BBI. Ela também atuou como gerente de distribuição
no Banco ABC Brasil e no Banco Fator (Agência Investidor Online)
Celos:
Fundação apresenta contas em Tubarão
A Fundação
Celesc de Seguridade Social (Celos) promoveu ontem em Tubarão mais
uma etapa da Percorrida de Prestação de Contas. Neste projeto,
que segue até o próximo dia 13, a diretoria percorre 58 cidades
de Santa Catarina.
Ontem em Tubarão
ocorreram dois encontros na agência da Celesc. A apresentação
foi aberta para os colaboradores da Celesc e aposentados.
A palestra apresentou os
resultados dos investimentos em previdência e plano de saúde
no ano de 2016, além das novidades e compromissos para 2017. Os
participantes ainda tiveram a oportunidade de conhecer e entender os planos
e ações realizados na fundação.
A Celos atende 8.536 famílias
em previdência privada, e os benefícios de aposentadoria pagos
em 2016 chegaram a R$ 244 milhões. Hoje, a fundação
possui mais de 23 mil beneficiários em plano de saúde e conta
com 376 especialidades médicas credenciadas. (NotiSul)
ASCPrev:
Comissão do Programa A Escolha Certa se reúne
A continuidade do curso
de Inclusão Digital e a realização de outros concursos,
como o Quiz Minuto da Previdência, foram pauta da reunião
da Comissão responsável pelo Programa de Educação
Financeira e Previdenciária A Escolha Certa. O encontro aconteceu
no dia 21 de junho, na sede da ASCPrev, em Florianópolis/SC.
Na ocasião, os membros
da Comissão também deram continuidade ao planejamento das
próximas atividades, como a participação no VIII Encontro
de Previdência Complementar - Região Sul. (ASCPrev/AssPreviSite)
Previ-Rio:
CPI se assusta com relatos de presidente
Em sessão da CPI
do Previ-Rio, na Câmara do Rio, os vereadores receberam o atual presidente
do fundo, Bruno Louro. Segundo o presidente da comissão, vereador
Paulo Pinheiro (PSOL), ficaram claras as irregularidades cometidas nas
últimas gestões. Temas como a não publicação
de relatório financeiro em ano eleitoral e de a previsão
de gastos irregulares para 2016 são alguns dos pontos questionáveis.
— Tivemos administrações
amadoras. Ficaram claros problemas que trataram o Previ-Rio e o Funprevi
como uma quitanda. Pegavam o que queriam — disse Paulo Pinheiro.
Para o vereador Professor
Célio Luparelli, a questão da não publicação
do resultado contável em 2016 previsa ser investigado:
— A questão do Previ-Rio
e do Funprevi é pior do que a gente imaginava. O presidente não
nos convenceu em relação a muitos dados. A fraude do que
a gente chama de Orçamento do prefeito Eduardo Paes ficou confirmada.
Nos enviaram uma previsão de gasto que não poderia ser utilizada.
Você colocar R$ 45 milhões como despesa de benefícios
importantes e não tem receita. Eles apostaram na taxa de administração
que não pode ser utilizada. É uma questão séria.
(G1)
Gestor
vai contra a manada dos fundos de pensão japoneses
No universo de US$ 870 bilhões
dos fundos de pensão dos funcionários de corporações
japonesas, ele é conhecido como um idealista que há muito
tempo dança conforme a própria música.
Hiroichi Yagi encheu o Fundo
de Pensão Corporativo Secom de ações quando seus pares
optavam pela segurança dos títulos, por entender que apoiar
a bolsa japonesa era seu dever. Ele adotou critérios ambientais,
sociais e de governança como forma de reduzir a volatilidade. E
foi um dos primeiros a assinar o código de manejo de investidores
institucionais do Japão, fazendo do Secom o único fundo de
pensão corporativo fora do setor financeiro a aceitar esses padrões
de adesão voluntária.
"Era a decisão natural",
disse o executivo de 65 anos, em entrevista realizada em Tóquio.
Logo "outros seguirão."
Fundos de pensão
de empresas são uma pedra no sapato do primeiro-ministro Shinzo
Abe para reformular a governança corporativa. Enquanto outros investidores
prometem insistir para que os executivos administrem melhor suas companhias,
os fundos de pensão são criticados por não aderirem
à pressão.
O Japão tem mais
de 19.000 fundos de pensão corporativos, segundo a Associação
de Fundos de Pensão. Juntos, eles administram mais de US$ 870 bilhões
em ativos, quantia maior do que a detida pela maioria dos fundos soberanos
do planeta.
Esses investidores conservadores
relutam em falar o que outras firmas precisam fazer, disse Yagi. Mas os
signatários do código de manejo não têm muita
escolha. Eles precisam divulgar suas orientações aos administradores
das empresas, seus votos em assembleias de acionistas e muito mais.
E isso pode causar mal-estar,
se for preciso votar contra a reeleição do presidente de
uma afiliada ou de um parceiro de negócios importante, por exemplo.
Duas décadas
Yagi, que trabalha no fundo
há mais de 20 anos e comandou o empreendimento por metade desse
período, encontrou uma forma de lidar com o conflito. Basicamente,
o Secom não detém ações com esse perfil. Mas
ele disse que outros líderes de fundos corporativos de pensão
? que costumam ficar no cargo de três a cinco anos ? não têm
tempo suficiente para desenvolver um estilo próprio.
Yagi começou a se
distanciar da manada quando tentou proteger o Secom de choques financeiros
recorrentes ? da crise asiática em 1997 ao colapso global de 2008.
Inicialmente, ele vendeu ações para evitar perdas, mas então
decidiu que não iria se proteger atrás de títulos
de dívida.
"O que significa os fundos
de pensão de companhias listadas evitarem o mercado acionário
japonês?", ele colocou. "É uma enorme contradição.
Eles estão estrangulando a si próprios."
A hesitação
dos fundos de pensão em comprar ações ressalta o conservadorismo
que ainda marca a cultura corporativa japonesa. Apesar de um período
historicamente forte e longo de crescimento nos últimos trimestres,
a quantia guardada no caixa das companhias locais aumentou para um recorde
de 255 trilhões de ienes no fim de março.
Quase metade dos 90,3 bilhões
de ienes do Secom está em ações, principalmente de
empresas japonesas, segundo Yagi. É aproximadamente o dobro da parcela
que seus pares aplicam em renda variável, de acordo com pesquisa
feita junto a 100 fundos de pensão estatais e corporativos pela
Rating & Investment Information.
O Secom administra ativamente
praticamente todas as ações que tem em carteira. E para ter
mais segurança em comprar ações, Yagi trabalha para
isolar seu fundo de crises. (Bloomberg)
Fundos:
Vale - Assembleia aprova reestruturação societária
A
Vale informou que, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada
nesta terça-feira, 27 de junho, foram aprovadas todas as deliberações
relacionadas à proposta de reestruturação da governança
corporativa da companhia, anunciada em fevereiro. Entre as propostas, está
a autorização para a conversão voluntária das
ações preferenciais classe A de emissão da companhia
em ações ordinárias, na proporção de
0,9342 ação ordinária por cada ação
preferencial classe A (conversão voluntária). A conversão
voluntária foi aprovada com 78% de votos favoráveis, compreendendo
95% dos votos das ações ordinárias e 68% dos votos
das ações preferenciais.
Outras
propostas aprovadas na AGE foram a alteração do Estatuto
Social da Vale para adequá-lo, tanto quanto possível, às
regras do segmento do Novo Mercado da B3; e a incorporação
da Valepar S.A., acionista controladora da companhia, pela Vale. A eficácia
das matérias aprovadas na AGE está condicionada a que, no
prazo de 45 dias, se verifique a adesão de pelo menos 54,09% das
ações preferenciais classe "A" (excluídas as ações
em tesouraria) à conversão voluntária (adesão
mínima). Os procedimentos detalhados necessários à
conversão voluntária, inclusive as medidas a serem adotadas
pelos acionistas e pelos detentores de ADSs para solicitar a conversão,
serão descritos em aviso aos acionistas, a ser divulgado pela companhia
nesta terça-feira.
Os
fundos de pensão acionistas da Vale são a Previ, com 80,62%
de participação, a Funcef, com 11,5%, a Petros, com 6,94%
e a Funcesp, com 0,94%. Maior acionista da Vale, a Previ já havia
se manifestado sobre a proposta de reestruturação declarando
que a participação de seu plano de benefício definido,
o Plano 1, na empresa se dá pelo investimento na Litel, que possui
participação direta na Valepar. Portanto, o investimento
não apresenta liquidez em bolsa, mas o novo acordo trará
liquidez ao plano na medida em que permitirá à Litel participar
diretamente da Vale. (Agência Investidor Online)
Fundos:
Vale - Prazo para conversão de ações vai até
11 de agosto
Após a aprovação
da reestruturação societária em Assembleia Geral Extraordinária
(AGE) realizada nesta terça-fiera, 27, a Vale comunicou o início
do prazo de 45 dias para conversão das ações PNA em
ON. Os acionistas poderão fazer a solicitação da conversão
até o dia 11 de agosto.
Em aviso aos acionistas,
a mineradora lembra que a implementação da conversão
voluntária depende da adesão de 54,09% das ações
PNA. Os acionistas vão receber 0,9342 ação ON para
cada ação PNA.
Na assembleia, a conversão
voluntária foi aprovada com 68,21% de votos das ações
preferenciais - e 78% das ordinárias -, que serão os papéis
que deverão aderir à operação.
O porcentual seria ainda
maior caso Valepar, Previ e BNDESPar tivessem votado. Os três se
abstiveram de deliberar sobre a matéria na AGE para evitar alegações
de conflito de interesse e preservar a imparcialidade da votação,
uma vez que a proposta de reestruturação foi apresentada
pelos controladores. A abstenção no item 1 da pauta somou
97,374 milhões de ações. Houve 827,7 milhões
de ações aproximadamente com voto favorável.
Dificilmente os donos de
ações preferenciais que votaram a favor da relação
de troca na conversão deixarão de aderir a ela. "Está
praticamente resolvida a fatura", avalia uma fonte que acompanha a reestruturação.
(Renato Carvalho e Mariana Durão - Agência Estado)
Fundos:
SP promoverá privatização da Cesp no exterior em julho
O leilão de privatização
está previsto para setembro deste ano, disse à Reuters uma
fonte com conhecimento direto do assunto
O governo do Estado de São
Paulo promoverá em julho reuniões com investidores na China,
na Europa e na América do Norte para buscar interessados na elétrica
paulista Cesp, cujo leilão de privatização está
previsto para setembro deste ano, disse à Reuters nesta terça-feira
uma fonte com conhecimento direto do assunto.
A viagem deverá contar
com representantes da Secretaria da Fazenda de São Paulo, da Cesp
e do Banco Fator, que foi contratado para assessorar o processo de venda
do controle da empresa, e o foco será apresentar a oportunidade
de negócio a investidores estratégicos e financeiros na China
e na América do Norte e a investidores institucionais na Europa.
Em paralelo, haverá
ainda apresentações para grupos brasileiros, sendo que alguns
desses já chegaram a demonstrar interesse na transação,
de acordo com a fonte, que falou sob a condição de anonimato
porque as conversas não são públicas.
Atualmente, a equipe responsável
pela privatização está atualizando os estudos sobre
o preço que será fixado para as ações da elétrica
estatal que serão vendidas, o que deverá ser divulgado no
edital definitivo do processo, que deve ser publicado na primeira semana
de agosto.
Esse preço, disse
a fonte, deverá levar em consideração a expectativa
de que o novo controlador da Cesp receberá indenizações
do governo federal após o vencimento das atuais concessões
das três hidrelétricas operadas pela empresa, em 2020, 2021
e 2028.
Além disso, a Cesp
tem mantido uma disputa judicial com o governo federal para exigir uma
indenização maior por usinas que tiveram as concessões
vencidas nos últimos anos e já foram inclusive devolvidas
à União e relicitadas.
Segundo a fonte, o edital
da privatização terá uma cláusula para prever
um "earn-out", caso o novo controlador consiga elevar os valores dessas
indenizações, que foram reconhecidos pelo governo em 1,95
bilhão de reais.
A Cesp defende na Justiça
que teria direito a cerca de 8,25 bilhões de reais por investimentos
feitos nessas usinas e que ainda não haviam sido amortizados.
"Na negociação
(com o novo controlador), se houver qualquer ganho, haverá um earn-out
para os atuais acionistas da empresa... isso vai estar no edital", disse
a fonte.
Ainda de acordo com a fonte,
não há grande preocupação sobre os efeitos
da crise política do Brasil sobre o leilão, uma vez que o
negócio oferecerá rentabilidade e uma boa relação
entre risco e retorno.
Procurada, a Cesp não
se manifestou imediatamente sobre o assunto.
As ações da
Cesp fecharam em alta de 1 por cento.
SEM EXTENSÃO DE CONTRATOS
As ações da
Cesp dispararam desde julho do ano passado, quando o governo paulista admitiu
estudos para avançar com a privatização da Cesp, e
aumentaram os ganhos neste ano, com a expectativa de que a estatal poderia
aproveitar um mecanismo da legislação para renovar por 30
anos suas concessões e assim tornar mais atraente a privatização.
Mas essa possibilidade acabou
descartada pelo governo paulista porque o governo federal queria absorver
os ganhos com o novo prazo e ficar com uma parcela do ágio que a
extensão de contratos possibilitaria no leilão de privatização.
Segundo a fonte, o avanço
da União sobre os ganhos com essa possibilidade e o fato de que
essa alternativa exigiria negociações com a União
sobre os detalhes de como aplicar a legislação fizeram com
que o governo paulista decidisse avançar com o processo sem renovar
as concessões, para não "perder o controle sobre o cronograma"
da operação. (InfoMoney)
Fundos:
Barroso autoriza inquérito contra Edison Lobão
Senador do PMDB é
suspeito de participar de crimes contra o sistema financeiro, de lavagem
de dinheiro e de tráfico de influência
O ministro Luís Roberto
Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta terça-feira,
27, a abertura de um novo inquérito contra o senador Edison Lobão
(PMDB-MA) e a quebra do sigilo bancário do parlamentar. A Procuradoria-Geral
da República (PGR) apontou indícios da participação
do peemedebista em crimes contra o sistema financeiro, lavagem dinheiro
e tráfico de influência.
Barroso também autorizou
o cumprimento de diligências solicitadas pela PGR, como o afastamento
do sigilo bancário do senador no período de 1.º de janeiro
de 2011 a 31 de dezembro de 2012.
De acordo com o procurador-geral,
Rodrigo Janot, há "fortes indícios" de que Lobão,
na condição de sócio oculto da holding Diamond Mountain
Group, teria atuado em favor da captação de recursos em fundos
de investimentos da empresa na Petrobrás, (Petros) na época
em que chefiava o Ministério de Minas e Energia.
"Para a instauração
do inquérito não é necessário que a verificação
de indícios de materialidade e de autoria se dê com o mesmo
rigor com que se examina a existência de justa causa para dar início
a uma ação penal. Nesta medida, basta à instauração
do inquérito que a notícia-crime tenha probabilidade de efetivamente
se referir a um fato criminoso", escreveu Barroso em sua decisão,
da sexta-feira passada, 23.
"Assim, se de um lado é
inconteste que a mera instauração do inquérito pode
trazer algum tipo de constrangimento e que, nas investigações
que correm perante o Supremo Tribunal Federal, as pessoas com foro por
prerrogativa de função são obrigatoriamente autuadas
como investigados; de outro, os órgãos de persecução
criminal devem ter a possibilidade de realizar as investigações
havendo um mínimo de elementos indiciários, de modo que somente
se deve afastar de antemão uma notícia-crime quando completamente
desprovida de plausibilidade", concluiu o ministro.
Sistema financeiro. A investigação
havia iniciado como um desmembramento de um outro inquérito autorizado
por Barroso que apurava suposta prática de crime contra o Sistema
Financeiro Nacional por Luiz Alberto Maktas Meiches e Marcos Henrique Marques
da Costa, representantes legais da empresa Diamond Capital Group no Brasil,
com a menção de suposta participação de Lobão
nos fatos relatados. A holding Diamond Mountain Group está registrada
nas Ilhas Cayman.
A PGR acredita que advogado
e amigo pessoal Márcio Coutinho representava Lobão no grupo.
E suspeita que, "a partir da entrada do congressista na sociedade, em razão
de sua atuação e influência política, a Diamond
Mountain Capital Group teria sido beneficiada ilicitamente com o aporte
de capital de diversos fundos de investimentos controlados pelo Governo
Federal, dentre eles, o da Petros (Petrobras)". Até a publicação
deste texto, a reportagem não obteve retorno do gabinete de Lobão.
Defesa. O advogado do senador,
Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, afirmou que
novo inquérito aberto contra o parlamentar é fruto de falta
de investigação. "A abertura desse inquérito, sem
nenhum indício, sem nenhum fiapo de seriedade nessa afirmação
do procurador-geral Janot de que o senador Lobão pode ser sócio
oculto dessa empresa, é fruto desse momento punitivo que estamos
passando agora", disse.
Kakay informou que um dos
advogados eleitorais de Lobão tem relação com a holding
Diamond Mountain Group, mas que não houve qualquer investigação
para verificar que o senador não estaria relacionado ao grupo.
"O ministro Barroso determinou
a abertura porque a regra é, quando o Ministério Público
pede, é determinada a abertura", afirmou o advogado. Kakay acrescentou
que não há qualquer preocupação quanto ao inquérito
e que a defesa fará o enfrentamento. (Agência
Estado)
Abrapp:
Ativismo leva a cada vez mais GTs
A grande quantidade de ações
e projetos em diversos âmbitos da Abrapp está produzindo uma
saudável multiplicação de Grupos de Trabalho no interior
da associação. Em diferentes fases de funcionamento ou ainda
em etapa de formação, são previstas mais de duas dezenas
de GTs decorrentes do planejamento estratégico ou do trabalho das
comissões técnicas.
O planejamento definido
no início do ano pela atual diretoria da Abrapp prevê a formação
de pelo menos 11 GTs, entre eles, Previdência Complementar para Todos,
Dia Nacional da Consciência Previdenciária, Novas Fronteiras
da Certificação, entre outros. Outros grupos foram surgindo
nos últimos meses, como o GT do Fundo Setorial da Abrapp e o GT
Arquivo Xml, que tem o objetivo de aperfeiçoar o envio de informações
para a Previc.
“Cada grupo de trabalho
deve levar adiante alguns objetivos do planejamento estratégico.
A multiplicação de GTs é uma necessidade para desenvolver
os diversos projetos e alcançar as metas que nos propusemos nesta
gestão”, diz Guilherme Velloso Leão, Diretor da Abrapp e
Diretor Presidente da Casfam. O dirigente explica que a formação
de GTs tem a capacidade de integrar conhecimentos específicos de
diversos profissionais das entidades. “Conseguimos integrar diversas expertises
de nossa base associativa”, comenta Leão.
A Diretora da Abrapp, Liane
Matoso Chacon, segue na mesma linha de valorização do funcionamento
dos GTs. “Permite a participação e colaboração
de membros de distintas comissões técnicas, cada qual com
sua experiência”, acrescenta. Liane comenta que a Comissão
Técnica Nacional de Atuária, da qual é responsável
pelo acompanhamento, definiu pela criação de cinco grupos
de trabalho com o objetivo de otimizar a participação dos
cerca de 20 membros que participam em seu âmbito.
O trabalho da CTN de Atuária
está em linha com algumas das metas traçadas no planejamento
estratégico, como a proposição de novos produtos e
planos mais adequados ao mercado atual. “A diretoria e os conselhos definiram
as linhas gerais para priorizar o fomento, a poupança previdenciária,
o fortalecimento da governança entre outros pontos. E os GTs ajudam
a transformar tudo isso em propostas e ações concretas”,
diz Guilherme Leão.
Comissão de TI –
Outra CTN que está se organizando em grupos de trabalho é
a de Tecnologia de Informação. Os GTs formados são
de Eventos, Interface com Órgãos Reguladores e Inovação-Estudos.
“O objetivo é dar mais opções de participação
aos membros da comissão, com atividades mais voltadas ao perfil
de cada um”, explica Cristiano Freitas, Coordenador da CTN de TI da Abrapp
e Gerente da Forluz.
O coordenador argumenta
que, desta forma, é possível aproveitar melhor as capacidades
dos diversos profissionais que participam do âmbito. “Antes, o trabalho
da comissão estava mais concentrado na organização
de eventos e agora temos maior diversidade de ações”, reforça
Freitas.
Ele também ressalta
a importância do trabalho das comissões técnicas regionais
para aumentar o poder de organização e de ação
do sistema. Recentemente foi formada a Comissão Técnica de
TI na região Sul, onde ainda não existia. “Temos o objetivo
que as comissões regionais ganhem força e importância”,
comenta o Coordenador da CTN de TI.
O Diretor da Abrapp Luiz
Carlos Cotta reforça a importância do trabalho das CTRs. “Estamos
incentivando a revitalização das comissões regionais,
dando maior prestígio para a organização e trabalho
delas”, diz. O diretor cita como exemplos a serem seguidos as áreas
de investimentos, contabilidade, comunicação e marketing,
assuntos jurídicos e seguridade, que têm CTRs em funcionamento
em todas as regiões do país. ( Alexandre Sammogini - Diário
dos Fundos de Pensão-27.06)
Advogados:
Encontro Nacional
Acontecerá
nos dias 7 e 8 de agosto, a 12ª Edição do Encontro Nacional
de Advogados das Entidades Fechadas de Previdência Complementar.
O evento acontecerá em São Paulo e em breve será disponibilizada
a programação completa. (Abrapp/AssPreviSite)
Encontro
de Contabilistas
Estão
abertas as inscrições para o VII Encont - VII ENCONT
- Encontro Nacional dos Contabilistas das EFPC, que irá acontecer
nos dias 24 e 25 de agosto (quinta e sexta-feira), em Curitiba, no
Four Points by Sheraton Curitiba (Sala Paraná). São
objetivos promover um fórum de debates técnicos voltados
para os profissionais atuantes nas áreas contábil, governança,
gestão de riscos, atuarial, jurídica, investimentos entre
outras do segmento de previdência complementar fechada, visando o
aprimoramento das normas vigentes e o despertar para a responsabilidade
social e para os novos desafios do setor. Maiores informações
e inscrições em http://www.abrapp.org.br/Eventos/Paginas/Evento-Detalhes.aspx?cid=52
. (Diário dos Fundos de Pensão-27.06)
Livro:
12 Olhares sobre Comunicação em Fundos de Pensão
Autor:
Comissão Técnica Nacional de Comunicação e
Marketing
Resumo
do Livro: Você tem em mãos uma publicação de
conteúdo tão objetivo quanto valioso, que condensa algumas
das experiências e o conhecimento dos profissionais que integram
a Comissão Técnica Nacional de Comunicação
e Marketing da Abrapp. A obra traz, como bem diz o seu título, o
olhar de 12 profissionais de fundos de pensão sobre aspectos de
grande relevância para a Comunicação em nosso segmento.
Muito se fala da importância e da necessidade de se melhorar a comunicação,
seja interna, seja com participantes e patrocinadores, ou mesmo com a mídia
em geral, mas pouco se vê o assunto ser tratado de um modo prático.
E essa é a proposta deste livro. Além do próprio conhecimento,
os diversos autores compartilham com os leitores cases das entidades nas
quais trabalham, revelando as lições e os resultados obtidos
com as estratégias de comunicação adotadas nas mais
diversas situações, que vão desde a comunicação
no ambiente interno às redes sociais.
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPreviSite)
Livro:
Como Pensar, Criar e Aprimorar uma Área de Relacionamento
Autor:
Comissão Técnica Nacional de Relacionamento com o Participante
Resumo
do Livro: A CTN de Relacionamento com o Participante desenvolveu esta publicação,
cujo objetivo é sugerir premissas para estruturação
das áreas de relacionamento, que sejam compatíveis com o
tamanho e as necessidades de qualquer Entidade Fechada de Previdência
Complementar. As informações aqui apresentadas também
podem contribuir para o aprimoramento, melhoria contínua e gestão
das áreas existentes, pois transitam pelo marco regulatório
que impacta diretamente no atendimento, além de apresentarem um
levantamento realizado pela Comissão que identifica as melhores
práticas do mercado previdenciário.
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPreviSite)
Livro:
Reflexões sobre a Lei Complementar 109
-
Um Enfoque para a Previdência Complementar Fechada
Autores:
Comissão Técnica Regional Centro-Norte de Assuntos Jurídicos
da Abrapp - Coordenador: Luiz Fernando Brum dos Santos
Resumo
do Livro: Inegavelmente, a Lei Complementar nº 109 constitui-se num
dos mais relevantes marcos legais para o regime de previdência complementar,
tendo propiciado vários avanços, notadamente, para o segmento
fechado. Assim, prestes a completar quinze anos de vigência e após
a regulamentação dos seus principais pontos, o aprofundamento
da análise daquele diploma legal e a reflexão sobre os seus
efeitos, com enfoque na previdência complementar fechada, fazem-se
oportunos. Com esse propósito, a Comissão Técnica
Regional Centro-Norte de Assuntos Jurídicos da Abrapp, integrada
por advogados com destacada atuação nesse segmento que convivem,
cotidianamente, com os inúmeros questionamentos apresentados acerca
da exata aplicação da referida norma, vários deles
judicializados, aceitou o desafio de produzir uma obra técnica.
A competência dos autores, a quem agradeço pela dedicação
ao projeto, resultou num trabalho de qualidade que, certamente, não
só enriquecerá os conhecimentos dos leitores, mas poderá
contribuir também, diante das propostas de aprimoramentos apresentadas,
para a evolução da previdência complementar fechada
no país.
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp)AssPreviSite)
Reforma
da Previdência sobe de vez no telhado
Se
a aprovação da Reforma da Previdência, nos moldes pretendidos
pelo Governo Temer e por seus patrocinadores, já era considerada
uma tarefa difícil, ficou quase impossível após a
denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República
(PGR) contra o presidente Michel Temer por crime de corrupção
passiva.
O
ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que o Judiciário
não quer a reforma da Previdência por ser uma categoria “privilegiada”
e por isso “fez todos os movimentos possíveis” para atrapalhar a
tramitação da proposta.
Ministros
insistem em tentar salvar mudanças ante derretimento do governo
O
ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo de Oliveira,
voltou a insistir que o governo continuará trabalhando para aprovar
as reformas trabalhista e da Previdência. Ele disse, ainda, não
acreditar em paralisia do Congresso Nacional.
“Nós
vamos insistir na aprovação das reformas”, disse Dyogo. “O
Congresso Nacional não vai ficar tratando exclusivamente desse assunto
[denúncia]. Tem várias pautas que tramitam paralelamente.
Não compactuo desse diagnóstico de que o Congresso vai ficar
paralisado”, afirmou o ministro, tentando passar confiança.
(Monitor Mercantil)
Deficit
da Previdência supera gastos com saúde e investimentos
As
projeções do governo indicam que o deficit da Previdência
Social alcançará R$ 202 bilhões no ano que vem, mais
do que o valor gasto com saúde ou em investimentos públicos.
Pelos
números do governo, o deficit da Previdência já em
2017 será de R$ 184 bilhões. Com saúde e com investimentos,
como melhorias em estradas ou construção de novos hospitais,
o governo prevê gastar R$ 104 bilhões e R$ 26 bilhões,
respectivamente, em 2017.
"Vê-se
que a composição do nosso Orçamento é incompatível
com as necessidades da sociedade brasileira", afirmou o ministro do Planejamento,
Dyogo Oliveira.
Em
discussão sobre o Orçamento de 2018, em tramitação
no Congresso, Oliveira afirmou que o ritmo de crescimento das despesas
com a Previdência preocupa. Nos últimos quatro anos, disse
ele, o deficit se multiplicou por quatro.
"É
uma despesa descontrolada no Orçamento publico, que está
comendo o orçamento de outras áreas", afirmou.
A
Previdência é hoje a maior fonte de gastos do governo, segundo
dados apresentados pelo ministro. Superior até à despesa
pública com o pagamento de juros.
Neste
ano, o governo prevê gastar R$ 730 bilhões com aposentadorias,
pensões e benefícios sociais. Com juros, R$ 437 bilhões.
Com
a vigência do teto de gastos do governo, instituído no ano
passado e cujos efeitos repressivos passam a ser visíveis a partir
de 2019, a redução dos gastos com a Previdência, prevista
na reforma, será indispensável.
O
teto de crescimento do gasto público estipula que, se uma despesa
crescer além do limite, outra área do governo tem que cortar
para compensar.
Com
o crescimento acelerado dos gastos com a Previdência, economistas
já indicam que, sem a reforma, outras áreas do governo serão
engolidas.
Em
audiência pública para discutir a Lei de Diretrizes Orçamentárias
de 2018, Oliveira afirmou que a situação das contas do país
é "gravíssima".
Até
2020, quando o governo prevê voltar a ter receitas acima das despesas,
serão seis anos seguidos no vermelho. E mesmo este cenário
negativo, disse ele, depende da volta do crescimento econômico e
das reformas.
Embora
nos bastidores integrantes do governo já indiquem que a previsão
oficial de crescimento econômico em 2017 e 2018 será revista
para baixo, em razão da crise politica, Oliveira afirmou que esta
avaliação será feita e apresentada no fim de julho.
Ele
optou por apresentar projeções feitas antes da delação
de Joesley Batista e do terremoto que as suas denúncias provocaram
no governo do presidente Michel Temer.
Oliveira
reafirmou o compromisso do governo com a meta de deficit de R$ 139 bilhões
neste ano, apesar da descrença de boa parte de economistas e analistas
do mercado financeiro.
A
desconfiança se baseia em uma arrecadação de impostos
ainda fraca e na dificuldade enfrentada pelo governo em aprovar no Congresso
medidas que reduzam gastos.
O
governo está buscando receitas, como o de precatórios (que
devem render pouco mais de R$ 8 bilhões neste ano), e o ministro
acrescentou que está em curso uma análise nos programas do
governo, a fim de reduzir gastos.
Um
exemplo é a revisão dos benefícios de auxílio
doença que, segundo o Planejamento, provocará uma economia
de R$ 2 bilhões por ano.
Apesar
da denúncia do Ministério Público contra o presidente,
que leva o governo a concentrar esforços em sua sobrevivência,
o ministro disse não acreditar que as reformas estão congeladas
no Congresso.
"O
Congresso Nacional não vai ficar tratando exclusivamente deste assunto
[denúncia contra o presidente]. Tem várias pautas e discussões
que andam ao mesmo tempo. Não compactuo com esse diagnóstico
de que o Congresso vai ficar paralisado." (MARIANA CARNEIRO - Folhapress)
Comparações
internacionais de previdência e demografia
Comparações
internacionais deixam claro que o Brasil gasta demais na Previdência
Social. E que, na ausência de medidas corretivas, esse desequilíbrio
em relação ao que fazem outros países tende a aumentar
fortemente com o passar do tempo. O gráfico 1 mostra dados de gastos
previdenciários de vários países entre 2010 e 2015,
o Brasil inclusive. Os dados são da Organização para
a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). E
adiciona a tais dados uma reta que tenta traduzir o conceito de média
de gastos da Previdência em função da estrutura demográfica
de cada país. O gráfico 2 procede da mesma forma, porém
utilizando dados de projeção da OCDE para 2050. O gráfico
1 deixa claro que, comparativamente aos países com percentuais de
população acima de 60 anos próximos aos seus, como
Turquia, Argentina, Chile, China, México e Índia, o Brasil
gasta muito mais com a sua Previdência. O gráfico 2 mostra
que, possíveis controvérsias sobre as projeções
da OCDE à parte, na ausência de ações efetivas
(reformas), este excesso de gastos previdenciários sobre os demais
países (com exceção da Turquia) tende a se elevar
fortemente até 2050. Como se observa no gráfico 2, a previsão
da OCDE é de um gasto previdenciário brasileiro próximo
de 16,5% do PIB em 2050. O problema da evolução demográfica
diz respeito à queda da razão entre a parcela da população
com idades entre 15 e 59 anos e aquela entre 60 anos ou mais. Este envelhecimento
da população tem impacto perverso sobre a despesa (porque
aumenta o número de beneficiários) e sobre a receita (porque
reduz o número de contribuintes). Os gráficos 1 e 2 permitem
também observar, para o conjunto de países considerados,
o impacto do envelhecimento da população sobre a parcela
do PIB destinada às despesas previdenciárias. De fato, para
a mesma escala do eixo horizontal, há um deslocamento para cima
(aumento da despesa) e para a direita (envelhecimento da população)
dos países da amostra. Neste contexto cabe analisar, para o Brasil,
como tende a evoluir uma razão diretamente relacionada à
capacidade do sistema previdenciário de fazer frente ao seu aumento
de gastos. Trata-se da razão contribuintes/ beneficiários.
O Brasil apresenta hoje em dia, no Regime Geral da Previdência Social,
algo em torno de 2,2 contribuintes por beneficiário. A pergunta
é: como se situará este número em 2050? O Brasil tem
hoje cerca de 2,2 contribuintes por beneficiário da Previdência.
Esta razão cairá para 1,02 em 2050 Responder a esta questão
demanda estudos atuariais algo complicados, mas a pergunta pode ser respondida
de forma aproximada tendo-se como base a fração esperada,
até 2050, da população que se encontra entre 15 e
59 anos (que ilustramos aqui como "15-59") em relação à
população com 60 anos ou mais ("60+"). A hipótese
subjacente à projeção simplificada é que a
relação contribuintes/beneficiários evolua, a partir
de 2014, de forma proporcional à razão 15-59/60+ da população,
sendo a evolução desta última determinada pelos modelos
populacionais. Ou, como procedemos neste artigo, de forma ligeiramente
mais favorável, assumindo um pouco mais que a simples proporcionalidade
citada acima (usamos aqui um acréscimo linear de 35,2% até
2050). Na ausência de correções de rumo, a razão
contribuintes / beneficiários passa de 2,2 no período atual
a algo em torno de 1,55, 1,26 e 1,02, respectivamente, nos anos de 2030,
2040 e 2050. A título de exemplo, uma razão contribuintes/beneficiários
igual a 1,02 significa que salários de reposição médios
da ordem de 82% do salário da ativa, como ocorre no Regime Geral
da Previdência brasileira, passam a implicar uma alíquota
previdenciária média efetiva de 80,4 % (= 82/1,02 %) da renda.
No meio tempo, os mais jovens já teriam emigrado em direção
a outras economias. E, a economia brasileira, em direção
à informalidade. (Rubens Penha Cysne - Valor)
Aposentadoria
de professor não autoriza exclusão de fator
O
tratamento especial dado às aposentadorias de professores apenas
reduz o tempo de contribuição, não significando equiparação
às aposentadorias especiais previstas na legislação.
Com
esse fundamento, a Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça
(STJ) acolheu recurso do INSS contra decisão que havia excluído
o fator previdenciário do cálculo de uma aposentadoria por
tempo de serviço concedida após a vigência da Lei 9.876/99,
por entender que a aposentadoria seria equiparada à aposentadoria
especial.
Em
seu voto vencedor, o ministro Sérgio Kukina destacou que tal diferenciação
não torna a categoria imune à modificação legislativa
introduzida pela Lei 9.876/99, já que a Constituição
Federal apenas distingue o tempo de contribuição, não
sendo uma aposentadoria análoga às demais assim classificadas.
“Interpretando
sistematicamente os artigos 201, parágrafo 8º, da CF/88, e
56 e 29 da Lei 8.213/91, não se vislumbra a determinação
de que seja excluído o fator previdenciário no cálculo
da aposentadoria do professor, porquanto a benesse conferida a essa importante
categoria profissional resume-se tão somente à redução
em cinco anos no tempo de serviço, frente aos demais segurados”,
disse o ministro.
Requisitos
preenchidos
De
acordo com o Sérgio Kukina, a exclusão do fator só
é aplicada caso os pré-requisitos para a aposentadoria como
professor tenham sido preenchidos antes da Lei 9.876/99, o que pode ser
verificado em ações de revisão de aposentadoria.
No
caso julgado, uma professora de Recife solicitou a revisão da aposentadoria
após o INSS ter feito o cálculo com a incidência do
fator previdenciário. A Justiça Federal em Pernambuco deu
provimento ao recurso, excluindo o fator previdenciário.
Para
a Justiça Federal, a aposentadoria dos professores deve ser equiparada
às demais classificadas como especiais, e, dessa forma, excluída
da incidência do fator.
REsp
1599097 (Âmbito Jurídico)
Os
riscos das mudanças na previdência rural
Uma
das consequências das novas regras é o desincentivo ao trabalho
do agricultor familiar, que deverá buscar emprego no agronegócio
ou deixar o campo
Um
dos pontos pouco discutidos da reforma da previdência são
as mudanças na aposentadoria dos trabalhadores e das trabalhadoras
rurais e seus impactos. A proposta em trâmite atualmente no Congresso
Nacional propõe que a aposentadoria rural se dê mediante a
contribuição previdenciária destes por pelo menos
quinze anos e com a idade mínima de 57 anos para as mulheres e 60
anos para os homens, o que mantém a atual previsão constitucional
de redução de cinco anos em relação ao trabalhador
urbano.
Montada
sobre a falácia de que o trabalhador rural não contribuiria
para um regime do qual seria beneficiário, há uma armadilha
perigosa ao instituir a contribuição previdenciária
formal para este segmento.
Para
compreender estas questões é preciso, preliminarmente, distinguir
os três tipos de trabalhadores rurais segurados pelo regime de previdência:
o empregado rural, o contribuinte individual e os segurados especiais.
O artigo 7º da Constituição de 1988 igualou os direitos
de trabalhadores urbanos e rurais, inclusive os previdenciários.
Ademais, a contribuição para a previdência do empregado
rural se dá nos mesmos termos do trabalhador urbano.
Do
ponto de vista previdenciário, o trabalho rural eventual que presta
serviços a um ou mais contratantes (diaristas, boias-frias etc.)
é enquadrado como contribuinte individual. A contribuição
deste, de acordo com a Lei 8.212/91, é de 20% sobre o salário
de contribuição. A Lei Complementar 123/2006 incluiu um dispositivo
que faculta a esse segurado a redução da alíquota
de contribuição para 11% sobre o salário mínimo
desde que renuncie ao direito à aposentadoria por tempo de contribuição.
Por
fim, quando a Lei 11.718/2008 instituiu um mecanismo simplificado para
a contratação de trabalhadores rurais para o trabalho de
curta duração por empregador pessoa física, acrescentou
que o segurado trabalhador rural contratado para esse tipo de serviço
deve contribuir com a alíquota de 8% sobre o respectivo salário
de contribuição.
“O
produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais, o pescador
artesanal e o assemelhado que exerçam essas atividades individualmente
ou em regime de economia familiar” foram incluídos pela Lei 8.213/91
como segurados especiais da previdência social. Neste caso, sua contribuição
se dá sobre o resultado da comercialização de sua
produção. Pela Lei 8.212/91, a contribuição
destinada à Seguridade Social do segurado especial é de 2%
sobre a receita bruta proveniente da comercialização da sua
produção e mais 0,1% dessa receita para financiamento das
prestações por acidente do trabalho. Desta forma, fica claro
ser falsa a argumentação de que o trabalhador rural não
contribui com a previdência.
Ainda
assim, é preciso admitir que algumas estimativas apontam que a arrecadação
advinda da comercialização da produção rural
corresponde a algo em torno de 13% dos benefícios dos segurados
especiais, caracterizando um forte subsídio que leva à segunda
parte da falácia mencionada no início: a ideia da contribuição
para um regime do qual seria beneficiário. Isto poderia ser válido
se o sistema pensado no Brasil fosse um regime apenas de previdência
social. A visão dos constituintes foi, entretanto, de um sistema
de Seguridade Social integrando o “conjunto de ações de iniciativa
dos poderes públicos e da sociedade destinados a assegurar os direitos
relativos à saúde, à previdência e à
assistência social”.
São
objetivos da seguridade social estabelecidos no texto constitucional: a
universalidade da cobertura e do atendimento, a uniformidade e equivalência
dos benefícios e serviços às populações
urbanas e rurais, a seletividade e distributividade na prestação
dos benefícios e serviços, a irredutibilidade do valor dos
benefícios, equidade na forma de participação no custeio,
a diversidade da base de financiamento e o caráter democrático
e descentralizado da administração, mediante gestão
quadripartite, com participação dos trabalhadores, empregadores,
aposentados e governo nos órgãos colegiados.
A
previdência rural, portanto, não deveria ser entendida como
parte de um regime de previdência, mas como uma política de
assistência social com múltiplos impactos. Dos 16 milhões
de habitantes apontados em 2011 pelo governo como em situação
de pobreza extrema, 47%, ou 7,52 milhões, estavam no campo. Levando-se
em conta os dados da contagem da população do Censo Demográfico
de 2010 do IBGE, teríamos um percentual de 8,39% da população
em situação de miséria.
Quando
se desagrega os dados do urbano e do rural, encontramos 5,27% da população
urbana em situação de pobreza extrema, enquanto o mesmo índice
na população rural atinge 25,27%. Sem a previdência
rural, este contraste seria ainda maior, dado que as evidências indicam
que o regime instituído pela Constituição de 1988
permitiu que muitos trabalhadores rurais escapassem da linha de pobreza.
Ademais, a previdência rural tem efeito sobre a contenção
do êxodo rural e efeitos multiplicadores significativos na economia
de pequenos municípios, maioria no Brasil.
É
justamente neste benefício ao “produtor, o parceiro, o meeiro e
o arrendatário rurais, o pescador artesanal e o assemelhado, que
exerçam essas atividades individualmente ou em regime de economia
familiar” que o governo pretende mexer. Os impactos podem ser bem maiores
do que se anuncia. A necessidade de contribuição formal à
previdência na prática levará estes trabalhadores à
situação em que se encontravam pré-constituinte. As
alternativas imediatas ao trabalhador que não pretende trabalhar
até morrer será buscar emprego no agronegócio, que
não será capaz de absorver a todos, ou abandonar o campo,
o que poderá gerar um aumento no êxodo rural.
Deste
modo, o agricultor familiar e o assentado da reforma agrária terão
desincentivos a trabalhar em suas propriedades de forma a garantir algum
tipo de aposentadoria. É importante destacar que este setor ocupa
24,3% da área agricultável, produz 70% dos alimentos consumidos
e emprega 74,4% dos trabalhadores rurais. De forma cruel, a reforma da
previdência poderá promover a desestruturação
das cadeias ligadas à reforma agrária e à agricultura
familiar em favor do agronegócio empresarial.
Deste
cenário, deverá ocorrer dois desdobramentos, o mais evidente
é o empobrecimento e a perda de autonomia dos trabalhadores rurais
e dos municípios onde está inserida a agricultura familiar.
Por um lado, os trabalhadores rurais abandonarão sua própria
produção e perderão renda, por outro, aqueles que
optarem por seguir com a produção própria acabarão
por abrir mão da aposentadoria.
Ademais,
com o êxodo rural e a diminuição da população
no campo e, num médio prazo, dos beneficiários de aposentadoria
rural deve impactar na renda dos pequenos municípios cuja economia
depende fortemente do consumo dos aposentados rurais e seus subsequentes
efeitos multiplicadores. Para além disso, a renda gerada pelas cadeias
produtivas da agricultura familiar e da reforma agrária deverá
diminuir nos locais onde estas têm importante peso econômico.
A tendência, portanto, é de um cenário que aponta para
um possível colapso econômico de diversos municípios
pelo Brasil.
O
outro desdobramento será o impacto na oferta de alimentos. Como
foi dito, são estas cadeias produtivas que garantem boa parte da
alimentação básica consumida pela população
brasileira. Sua desarticulação no médio prazo em decorrência
da reforma da previdência provocará uma quebra estrutural
na oferta de alimentos afetando a segurança alimentar do povo brasileiro
e provocando uma inflação de alimentos.
Deste
modo, cumpre resgatar a ideia de que, para além dos resultados fiscais,
um governo soberano, emissor de sua própria moeda e num país
de dimensões continentais como o Brasil, deve priorizar a responsabilidade
econômica e social sobre a malfadada responsabilidade fiscal: emprego,
inflação e bem-estar.
As
mudanças na previdência rural não afetam apenas o trabalhador
rural. Neste sentido, é do nosso entendimento que a reforma da previdência,
para além dos seus efeitos na população urbana, promove
alterações na aposentadoria rural que somente irresponsáveis
e sem compromisso com o povo são capazes de defender. (Gustavo
Noronha - Carta Capital)
Idosos:
Participação no mercado de trabalho cresce 30% em 5 anos
O
número de pessoas entre 50 e 64 anos no mercado formal de trabalho
cresceu cerca de 30% entre 2010 e 2015. Segundo dados da Relação
Anual de Informações Sociais (Rais), divulgados pelo Ministério
do Trabalho, em 2010 havia 5,8 milhões trabalhadores com carteira
assinada nessa faixa etária, e o número passou para 7,6 milhões
em 2015.
Também
foi registrado um aumento na participação de trabalhadores
com mais de 65 anos, que passou de 361,3 mil em 2010 para 574,1 mil em
2015, um aumento de 58,8%.
Dados
da Rais mostram que o setor de serviço é o que tem mais receptividade
aos trabalhadores mais velhos. Quase 2,6 milhões de trabalhadores
entre 50 a 64 anos estavam empregados com carteira de trabalho nesse segmento
em 2015. Outros 200,4 mil tinham mais de 65 anos. No mesmo ano, a administração
pública empregava 2,5 milhões de pessoas entre 50 e 64 anos,
seguido da indústria de transformação, com 923 mil
empregados nessa faixa etária, e do comércio, com 864 mil
trabalhadores.
De
acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged),
mais de 2 milhões de pessoas de 50 a 64 anos e 99,2 mil com mais
de 65 anos perderam o emprego nos últimos 12 meses. No mesmo período,
houve 931,4 mil contratações de pessoas nas duas faixas etárias.
O
Ministério do Trabalho está estudando a criação
de uma nova divisão para cuidar de questões de discriminação,
entre elas contra idosos no mercado de trabalho. A expectativa é
dar uma atenção maior ao combate ao preconceito no ambiente
de trabalho. (Agência Brasil)
Trabalhista
em discussão
A
última semana do mês será decisiva para a reforma trabalhista,
que deve ser votada amanhã na Comissão de Constituição,
Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal. A partir de então,
o projeto de lei que muda mais de 100 pontos da Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT) poderá ser avaliado pelo plenário
da Casa e, se aprovado pela maioria, sancionado pelo presidente Michel
Temer. Mas, antes disso, para ajudar os senadores a decidirem se concordam
ou não com a constitucionalidade do texto, duas audiências
públicas com especialistas estão marcadas para hoje, uma
prevista para começar às 10h e a outra, às 15h. Participarão
dos debates o procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, além
de juízes e representantes do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
As
audiências foram agendadas em acordo entre os senadores governistas
e os da oposição na última reunião do colegiado,
na semana passada. Na ocasião, o relator na CCJ e líder do
governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), leu o parecer favorável
à aprovação da matéria sem nenhuma mudança,
exatamente como foi enviada pela Câmara dos Deputados, apesar de
os senadores terem sugerido mais de 200 emendas ao texto apenas na CCJ.
Contando com todas as comissões, já foram propostos mais
de 600 destaques.
A
mesma recomendação, de aceitar o texto na integralidade,
foi feita nos pareceres de Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que relatou
as outras duas comissões, de Assuntos Econômicos (CAE) e Assuntos
Sociais (CAS) - o relatório dele foi aprovado pelo primeiro colegiado
e rejeitado pelo segundo. Sendo ou não aceita pela CCJ, a matéria
seguirá para o plenário, onde será votada quando o
presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), decidir ser o melhor
momento. A expectativa de Jucá é que isso ocorra na semana
que vem.
Centrais
marcam greve para sexta
As
centrais sindicais confirmaram para 30 de junho a paralisação
geral contra as reformas trabalhista e da Previdência. O calendário
de preparação para o evento chamado de "Vamos parar o Brasil"
começa hoje, com panfletagem nos aeroportos. Os presidentes das
centrais planejam se encontrar com parlamentares para tentar convencê-los
a votar contra o projeto de reforma trabalhista. A apreciação
na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
(CCJ) está prevista para amanhã. "Não importa o tamanho
da paralisação. Depois da vitória na Comissão
de Assuntos Sociais (CAS), na semana passada, temos boas expectativas",
explicou Graça Costa, secretária de Relações
do Trabalho da Central Única dos Trabalhadores (CUT). (ALESSANDRA
AZEVEDO - Correio Web)
Busca
pela vitória da reforma trabalhista no Senado
Após
dedicar boa parte do dia para preparar o seu pronunciamento em resposta
à denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, o presidente Michel Temer aproveitou o restante do dia, sem agenda
oficial, para conversas com aliados. O principal objetivo de Temer hoje
é articular uma vitória do governo na sessão desta
quarta-feira, 28, que votará o relatório da reforma trabalhista
na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
do Senado, última etapa antes da votação no plenário.
Segundo fontes, há uma romaria de parlamentares no gabinete presidencial.
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, também está com
o presidente.
Desta
vez, temos a instabilidade política. Já que não é
possível um divã, a regra é mudança em cenário
de incerteza. A esperança de crescimento robusto fica condicionada
agora à aprovação das reformas no Congresso. Chegamos
num ponto em que é preciso certo distanciamento para enfrentar a
situação com serenidade. É preciso priorizar aquilo
que está sob nosso alcance.” 2/9 SLIDES © Iara Morselli/Estadão
Sérgio Rial, presidente do Santander “O pior momento da crise econômica
ficou para trás. É preciso construir as bases de uma nova
economia, mais competitiva e aberta ao mercado internacional. O agravamento
da crise política não afetou a estabilidade das nossas instituições,
sinal importante do amadurecimento da nossa democracia. Todavia, é
imprescindível que sejam aprovadas as reformas da Previdência,
trabalhista e política. Só assim teremos crescimento sustentável
e voltaremos a gerar empregos.” 3/9 SLIDES © Márcio Fernandes/Estadão
Pedro Passos, fundador da Natura “O que foi construído no último
ano não é propriamente a volta do crescimento sustentado,
mas o fim da recessão mais severa que tivemos. Não podemos
parar. É imprescindível que concluamos a reforma da Previdência.
Mas é só o começo: temos de conduzir as reformas trabalhista,
tributária e promover várias mudanças microeconômicas
para simplificar a vida das pessoas e empresas e modernizar a regulação
da economia que está emperrada e gera insegurança.” 4/9 SLIDES
© Hélvio Romer/Estadão Marcos Lutz, presidente da Cosan
“O Brasil conquistou o debate de ter um plano econômico para o País.
Acho fundamental a sociedade ficar vigilante para que esse plano dê
certo. A economia não pode parar e as reformas têm de ser
feitas. Hoje, a discussão é como conduzi-las. Vejo duas possibilidades:
uma delas é aumentar impostos e a outra é reduzir os custos.
Mesmo querendo, aumentar impostos não aumentaria a arrecadação.
A única alternativa para o País é, então, diminuir
os custos.” 5/9 SLIDES © Márcio Fernandes/Estadão Theo
van der Loo, presidente da Bayer “O Brasil é maior que a crise.
A que vivemos agora é muito mais política do que econômica.
Temos de separar as duas coisas. A crise política, de uma forma
ou de outra, vai ser resolvida. Importante agora é ficar firme.
As reformas da Previdência e a trabalhista são importantes.
Estou pessoalmente otimista. Espero que todos tenham a sensatez de conduzir
essas mudanças e foquem nas medidas econômica e separem, de
vez, a turbulência política da economia.” 6/9 SLIDES ©
Rafael Arbex/Estadão Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz
“Precisamos de uma equipe econômica com autonomia para prosseguir
com as reformas e um Congresso unido para aprová-las. Quem fará
isso é menos importante, mas uma mudança hoje traria instabilidade.
Já a permanência no governo não pode ser obtida em
troca de ceder nas reformas. Mas, se parar com tudo, a recessão
vai continuar e teremos atraso de dois ou três anos para promover
as mudanças. Muitas empresas vão quebrar.” 7/9 SLIDES ©
Werther Santana/Estadão Maurício Bähr, presidente da
Engie “Apesar da crise, o País reúne as condições
para atrair investimentos e precisa voltar a crescer. Para isso, é
necessário levar adiante a atual agenda econômica. As reformas
são necessárias para destravar empregos e para o equilíbrio
fiscal e vão contribuir para a retomada do crescimento sustentável
do Brasil. O País vive um momento de oportunidades, especialmente
em infraestrutura, o que nos ajuda a diversificar nossos negócios.”
8/9 SLIDES © Werther Santana/Estadão Flávio Rocha, presidente
da Riachuelo “A retomada da economia estava claramente delineada, mas sofreu
um baque. Ela será, com esse episódio (da JBS), mais lenta
do que seria inicialmente. Mas, quando você olha o longo prazo, não
há como não ser otimista com o País. As reformas,
se feitas agora ou depois de 2018, não serão consequência
de um grupo que está circunstancialmente no poder, mas de uma mudança
mais profunda que está acontecendo na cabeça do eleitor.”
9/9 SLIDES © Alex Silva/Estadão Renato Vale, presidente da
CCR “O País está no caminho da retomada do crescimento, mesmo
que surjam percalços no trajeto. Esse caminho passa pelo avanço
das reformas, pela aceleração do corte dos juros e pela expansão
do programa de concessões em infraestrutura. Ainda há muito
por se fazer em infraestrutura no Brasil. O investimento nessa área
tem um potencial enorme de impulsionar o crescimento econômico. E
o ideal é promover esses investimentos via parcerias com o setor
privado.” 9/9 SLIDES
Na
semana passada, enquanto estava em viagem pela Rússia e pela Noruega,
o governo sofreu uma inesperada e dura derrota com a reforma trabalhista
quando a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) rejeitou, por 10 votos
a 9, o parecer que pedia a aprovação do projeto. Três
deputados da base governista votaram contra o projeto, o que surpreendeu
o Planalto.. (Agência Estado)
Terceirização:
Retenção de valor para multas e FGTS
Câmara
avalia retenção de 20% de contrato com terceirizada para
pagamento de multas e FGTS
A
Câmara dos Deputados analisa projeto de lei que prevê que empresa
contratante de serviços terceirizados retenha, da empresa contratada,
20% do valor do contrato de prestação de serviços.
O objetivo é garantir o pagamento de verbas rescisórias e
depósitos no FGTS dos empregados.
A
proposta estabelece que o valor retido será devolvido ao final do
contrato, quando a contratada comprovar os depósitos no FGTS e o
pagamento das rescisões de contratos homologadas pelo Ministério
do Trabalho ou pelo sindicato da categoria.
A
proposta foi elaborada e aprovada pela Comissão de Legislação
Participativa a partir de uma sugestão apresentada pelo Sindicato
dos Trabalhadores de Serviços Gerais Onshore e Offshore do Rio de
Janeiro.
Atualmente,
a legislação (Lei 13.429/17) estabelece que a empresa contratante
é subsidiariamente responsável pelas obrigações
trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a prestação
de serviços, mas não é obrigada a fiscalizar o cumprimento
das obrigações trabalhistas da empresa contratada.
Problema
recorrente
O
sindicato entende que, ao final dos contratos de terceirização,
os empregados não recebem as verbas rescisórias das empresas
contratadas e são forçados a recorrer ao Judiciário
para reclamar contra a empresa contratante.
O
texto foi relatado pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ), que defendeu
o mérito do projeto “por abordar um problema recorrente nos contratos
de terceirização”, que são as dívidas trabalhistas
não pagas.
“A
medida é uma forma de proteger o trabalhador terceirizado em relação
ao recebimento de todos os direitos trabalhistas e sociais, sobretudo na
extinção do contrato de trabalho em virtude do término
do contrato de terceirização”, afirmou a parlamentar.
(Agência Câmara)
STF,
PGR e “pós-verdade”
“A
República investigada e a metralhadora de Joesley” era a manchete
de importante jornal brasileiro. Em Salvador, o advogado Antonio Pessoa
Cardoso, diante da “declaração premiada” de Joesley Batista,
foi certeiro: “Não se pode aceitar como delator, criminosos confessos
que obtém a permissão de autoridades para esmiuçar
a vida de seus semelhantes e “fabricar” provas com gravações
e outras artimanhas com o fito exclusivo de livrar-se de processos e da
cadeia. A prova preparada com o objetivo de obter o perdão não
condiz com o sistema da delação. A sensação
de tornar-se herói no mar de lama que vivemos permite o uso de todos
os recursos”.
No
mesmo diapasão, o colunista Alcelmo Gois, em “O Globo” (15-6-2017),
adverte: “Para justificar as regalias recebidas, Joesley diz ter denunciado
1.893 agentes políticos contra 70 dedurados por Marcelo Odebrecht,
50 por Ricardo Pessoa, 32 por Otávio Azevedo e 31 por Sérgio
Machado. Ora, se ele corrompeu mais gente merece punição
maior, certo?”. Na “Folha de S.Paulo” (19-06-2017), o jornalista Vinicius
Mota, registra: “Quando não há limites para a delação,
o conjunto de incentivos que deveria levar ao bem maior para a sociedade
entra em parafuso. A esperteza de criminosos confessos, entretanto, vão
alargando as fronteiras do instituto no Brasil. Se delinquir, delate” O
empresário Flávio Rocha, presidente do Grupo Riachuelo, vai
mais longe alertando sobre a cumplicidade de Janot com o Friboi Joesley.
As
citações demonstram que os benefícios exagerados concedidos
pela PGR e, agora, homologados parcialmente pelo STF, não é
matéria consensual na sociedade. Alguns ministros da corte votaram
pelo respeito legal ao princípio das delações, mas
destacaram que no caso JBS, se sólidas provas factuais não
se sustentarem, a anulação dos benefícios pessoais
obtidos poderá acontecer.
A
rigor, na vida republicana brasileira, a corrupção sistêmica
alastrou-se pelas artérias da nação. E tem na sua
estrutura de poder, em todos os níveis, o principal responsável.
É muito mais ampla do que os fatos até agora investigados
vem comprovando. A aliança de corruptores o corruptos no Brasil
não mais é fato recente, mas na dimensão transoceânica
que vicejou na última década e meia, é inédita.
O dinheiro público foi drenado e assaltado em velocidade de “fórmula
1”. Grupos oportunistas apelidados de campeões nacionais do desenvolvimento
deitaram e rolaram. Quem se lembra de Eike Batista, que queria ser o homem
mais rico do mundo? Suas empresas viraram pó e atualmente cumpre
prisão domiciliar.
Os
outros Batista, os irmãos Joesley e Wesley, montaram a maior empresa
do mundo em proteína animal, com dinheiro público. De média
empresa em 2003, a JBS em 2006 já faturava R$ 4 bilhões.
Graças ao financiamento público em escala incontrolável
e sociedade com o BNDES, que detém 22% do seu capital e a Caixa
Econômica, com 5%, totaliza 27% de dinheiro do contribuinte na empresa.
O que impediu a transferência da sede JBS para a Irlanda. Os seus
controladores são donos de 44% das suas ações e os
acionistas minoritários ficam com 29%. A sua dívida bruta
é de R$ 58,6 bilhões com vencimento de 31% nos próximos
12 meses.
Para
a sua expansão internacional comprou, nos EUA, o grupo Swift, por
2,7 bilhões de dólares, com recursos integrais do BNDES.
Na compra do grupo Alpargatas, no valor de R$ 2,3 bilhões, o dinheiro
foi da Caixa Econômica Federal. Na fábrica de celulose Eldorado,
os recursos foram do Fundo de Investimento do FGTS (patrimônio dos
trabalhadores) e dos Fundos de Pensão Petros(Petrobrás);
Previ (Banco do Brasil); e Funcef (Caixa Econômica). A dívida
total da Eldorado é de R$ 8,5 bilhões. O Banco Original do
JBS tem dívida de R$ 3,5 bilhões junto ao FGC (Fundo Garantidor
de Crédito). E o seu patrimônio líquido é de
R$ 2,7 bilhões. Nas linhas de crédito para o exterior que
oxigena os negócios o Banco do Brasil garante R$ 5 bilhões;
a Caixa Econômica, R$ 10 bilhões; o Santander R$ 4,5 bilhões;
o Bradesco, R$ 3,2 bilhões; e o Itaú, R$ 1,5 bilhões.
Foi
vivendo essa realidade de sufoco financeiro, além de 5 operações
da Polícia Federal de combate à corrupção,
que Joesley Batista procurou a PGR, em Brasília, para fazer a “declaração
premiada”. O presidente da República, Michel Temer, conhecedor e
partícipe dessa realidade como vice-presidente de Dilma Rousseff,
recebeu na calada da noite o empresário malfeitor no Palácio
do Jaburu, sendo gravado em conversas imorais e antirrepublicanas. Na outra
ponta, o candidato presidencial do PSDB, Aécio Neves, igualmente
gravado buscando vantagens financeiras. Levando o Brasil a viver a presente
crise. A PGR e o STF, vivendo em tempo de “pós-verdade”, apesar
dos ilícitos do empresário marginal, garantiu ao réu
anistia ampla, geral e irrestrita. Inacreditável. (Hélio
Duque - Bem Paraná)
Calmaria
econômica
Surpreende,
até aqui, o modesto impacto do agravamento da crise política
na economia, em particular no mercado financeiro.
Prognósticos
de turbulência não se realizaram, a despeito do atraso —na
hipótese mais benevolente— no cronograma da reforma da Previdência,
tema mais essencial da agenda do governo.
Há
razões objetivas para a estabilidade. A principal delas é
o consenso de que a direção da política econômica
deve permanecer intocada, mesmo na hipótese de substituição
no Planalto.
Também
crucial se mostra a profunda mudança ocorrida nas transações
de bens e serviços entre o Brasil e o restante do mundo.
Ao
final de 2014, o país acumulava deficit de US$ 104 bilhões
nessa conta —que inclui receitas e despesas com comércio exterior,
pagamentos de juros, remessas de lucros, viagens e outras operações.
Ao
longo de 12 meses até maio, conforme divulgou o Banco Central nesta
terça-feira (27), o saldo negativo reduziu-se a pouco mais de US$
18 bilhões, graças à contribuição decisiva
da balança de exportações e importações.
Tal
perda de divisas tem sido coberta com folga e segurança pelo ingresso
de investimentos estrangeiros na atividade produtiva, que ultrapassaram
a casa dos US$ 80 bilhões no mesmo período.
Com
esse fluxo confortável, mais reservas de quase US$ 380 bilhões,
o país não enfrentou uma disparada das cotações
do dólar nas últimas semanas de incerteza.
Inclusive
por esse motivo, não se vê ameaça à trajetória
de queda acelerada da inflação e, em consequência,
dos juros do BC.
Estão
mantidas as projeções de algum crescimento mínimo
da economia neste 2017, em percentual pouco acima de zero —quase nada após
o encolhimento de 8% nos dois últimos anos, mas um começo.
A
calmaria é enganosa, porém, e os riscos, crescentes. A crise
política atrasa decisões de investimento e enfraquece perspectivas
de retomada da economia. A estabilização em patamar tão
deprimido nem sequer basta para reerguer a receita e as contas do governo.
(Folhapress)
Cautela
reduz negócios no mercado
A
falta de previsibilidade sobre o cenário político brasileiro
e, sobretudo, sobre a agenda de reformas coloca os investidores em estado
de cautela, cada vez mais afastados das operações diárias
nos mercados financeiros locais. Esse ambiente se traduz num volume de
negócios mais fraco e composto mais por operações
limitadas ao dia, sem abertura de posições novas e estruturais.
No mercado de juros, o volume de contratos de DI vem caindo dia a dia.
A média diária de 21 pregões, que era de 2,15 milhões
no começo de junho, caiu para 1,64 milhão ontem. Chama a
atenção o caráter de curto prazo dessas operações:
segundo dados da B3, 44% do volume do dia 26 de junho (último dado
disponível) foram composto por operações de "day trade"
- quando o investidor abre e fecha posição no mesmo dia.
Um mês atrás, essa fatia era de 32%. Na mesma base, o giro
no dólar futuro caiu de quase 350 mil contratos por dia no fim de
maio para 273 mil ontem. Uma parcela de 74% do volume da segunda-feira,
correspondeu a "day trade", contra 35% um mês antes. A decisão
do investidor de não "dormir" com posições em aberto
sinaliza a falta de convicção em estratégias de prazos
médios e longos. "É difícil montar uma posição
grande e assumir que, ao carregar, vai dar certo. Infelizmente neste momento,
o gestor deve manter posições pequenas e concentrar no giro",
diz o sócio e gestor na Leme Investimento, Paulo Petrassi. "Não
é todo gestor que tem perfil para operar no giro, mas infelizmente
as casas têm de se ajustar." Dinâmica semelhante se percebe
no mercado de ações. Desde meados de maio, o Ibovespa oscila
entre os 60 mil e 62 mil pontos. Já o giro financeiro médio
diário está em R$ 5,72 bilhões neste mês, o
menor desde janeiro e bem abaixo do movimento de maio, que chegou a R$
7,4 bilhões. Ontem, o Ibovespa encerrou o pregão com queda
de 0,82% aos 61.675 pontos, num claro movimento de realização
de lucros, em que os investidores embolsam a alta recente, após
o ganho de 1,8% da véspera. O giro financeiro ficou em R$ 5,9 bilhões.
A forte saída de investidores estrangeiros é outro sinal
da menor atratividade do mercado doméstico. As fortes perdas registradas
no mês de maio e a contínua incerteza em torno do governo
deixa os agentes menos otimistas com potenciais retornos positivos de posições
em prazos mais longos. Nesse cenário, a ordem é realizar
lucros em posições que ainda acumulam algum ganho para em
seguida passar a observar, mantendo apenas estratégias com "hedge"
adicional e volume menos expressivo. O BC informou ontem que o fluxo cambial
está negativo em US$ 5,3 bilhões em junho até dia
23. A conta financeira - em que são registradas entradas para investimento
em carteira, entre outros - mostra debandada de US$ 8,6 bilhões
no período. Da bolsa, a saída de recursos estrangeiros foi
de US$ 1,376 bilhões. Já as estatísticas da B3 mostram
saída líquida de R$ 1,51 bilhão até o dia 23.
A proximidade das férias no Hemisfério Norte também
contribui para a redução dos negócios, mas o quadro
doméstico contribui para colocar esses agentes na retranca. "Neste
momento, evitamos o risco. Antes de ganhar, focamos em não perder
e por isso estamos mais defensivos", diz João Luiz Braga, gestor
de renda variável da XP Gestão. Ele afirma que nos fundos
de investimento em que é possível fazer hedge, a posição
líquida comprada em ações caiu de 100% para 35%, e
foi aumentada a posição em empresas que se beneficiam de
um real mais fraco em relação ao dólar, como a Suzano
Papel e Celulose. "Acreditamos que há bons motivos para otimismo,
porém, os resultados vão demorar mais para aparecer. Com
a turbulência atual, a probabilidade de aprovação das
reformas estruturais diminuiu bastante", diz. Solange Srour, economista-chefe
da ARX Investimentos, concorda que as operações neste momento
têm de ser acompanhadas de hedge. "O timing não está
claro sobre a rota de crise, não dá para fazer apostas muito
positivas por causa da incerteza", diz. "Os ruídos políticos
devem continuar. [...] Há muita dúvida entre investidores
sobre a sustentabilidade fiscal do Brasil, caso mais um presidente caia",
diz o estrategista sênior global de crédito para mercados
emergentes do Société Générale, Regis Chatellier,
que não recomenda aplicação em títulos em moeda
local. Enquanto espera maior clareza sobre o cenário, o gestor de
outro fundo paulista diz que tem mantido parte dos recursos captados junto
a clientes em caixa, aplicados em CDI, operações compromissadas
ou títulos públicos de curtíssimo prazo. "Um papel
com prazo superior a dois anos paga um juro maior que 5,5%, o que é
um prêmio alto, mas ainda não compensa o risco. Prefiro esperar
um retorno menor e aplicar quando tiver a confirmação da
reforma trabalhista, por exemplo". Já a Votorantim Asset Management
mantém posições de risco abertas após o estouro
da crise política em maio, mas diz que o momento é de diversificar
aplicações como forma de minimizar perdas potenciais. A grande
mudança de avaliação diz respeito ao mercado de ações,
para o qual o dedo estava "engatilhado" para aumento de posições,
estratégia abortada com a escalada das incertezas sobre a reforma
da Previdência. Marcos De Callis, estrategista-chefe de investimentos
da Votorantim Asset, ainda mantém 50% das posições
de risco das carteiras de multimercados na forma de apostas direcionais
que ganham com a queda das taxas de títulos prefixados. Mas chama
cada vez mais atenção para potencial de ganhos na inclinação
da curva de juros, cujos níveis, para ele, já se aproximam
de patamares mais atrativos. Atualmente, posições em inclinação
respondem por 10% da carteira de risco. "Mas a tendência é
essa composição ficar mais equilibrada", diz. Também
a Icatu Vanguarda mantém hedge em dólar como forma de minimizar
potenciais perdas em momentos de estresse no mercado. Dan Kawa, chefe de
alocação de ativos da gestora, classifica como "prudente"
manter proteção em posições vendidas em juros
nominais, tanto na forma de compra da moeda americana quanto posição
tomada em inflação implícita na parte intermediária
da curva de juros. (Chrystiane Silva, José de Castro e Lucas
Hirata - Valor)
Impacto
de uma possível redução da meta de inflação
Se
CMN reduzir meta de inflação para 4%, veremos novas quedas
nos juros
O
Conselho Monetário Nacional deve anunciar nesta semana a meta de
inflação para 2019, seguindo as diretrizes do decreto 3.088/99.
Não
será surpresa se o CMN decidir pela sua redução, a
primeira desde junho de 2003, provavelmente para 4,25%, talvez para 4%,
caminhando no sentido da maioria dos países emergentes, que busca
manter a inflação ao redor de 3% ao ano.
A
verdade é que já se espera, e não de hoje, tal decisão.
As expectativas de inflação para 2019, conforme capturadas
pela pesquisa Focus, já se encontram em 4,25% desde o início
de abril.
Há
bons motivos para crer que essa crença já reflita a perspectiva
de redução da meta, e não a baixa inflação
corrente, pois quaisquer desvios da inflação, sob uma política
monetária correta, devem se dissipar com folga em dois anos e meio,
o intervalo entre a definição da meta e o momento de sua
aferição.
Trata-se
de uma mudança radical. Em 2015 e 2016, por exemplo, considerando
o mesmo intervalo para que a política monetária pudesse trazer
a inflação de volta, as expectativas dois anos e meio à
frente permaneceram teimosamente acima da meta.
Posto
de outra forma, em pouco mais de um ano o Banco Central recuperou a credibilidade
perdida na era em que Alexandre Pombini e asseclas estiveram à frente
da instituição.
Isso
sugere, ao contrário do senso comum, que taxas de juros poderão
cair um pouco mais do que cairiam caso a meta se mantivesse inalterada
em 4,5%. O motivo para isso é a influência que as expectativas
de inflação para 2019 têm sobre a inflação
de 2018.
Ao
fixarem salários e preços por um determinado período
(digamos, um ano), trabalhadores e empresas precisam levar em conta a perda
de poder de compra resultante da inflação que ocorrerá
ao longo daquele ano.
Assim,
se a inflação esperada para o futuro é elevada, salários
e preços sobem mais hoje, acelerando a inflação corrente
e vice-versa. Em particular, uma taxa de inflação mais baixa
em 2019 deve reduzir, em alguma medida, também a inflação
de 2018.
Como
a política monetária opera com defasagens relativamente longas,
as decisões do Copom durante a segunda metade deste ano deverão
dar peso crescente ao desempenho esperado para 2018.
Nesse
sentido, uma meta menor para 2019, ao reduzir a inflação
esperada para 2018, possibilita ao Banco Central reduzir a Selic um tanto
a mais do que conseguiria em cenário de meta mantida em 4,5%.
"Delírio
teórico", dirão alguns.
Pois
bem, a evolução das expectativas para 2018 se mostra absolutamente
coerente com a explicação acima. Até abril deste ano
se encontravam próximas a 4,5%, mesmo com a queda da inflação
esperada para 2017,
refletindo
a crença na capacidade do BC de trazer a inflação
de volta para 4,5%, mas começaram a cair quando se cristalizou a
perspectiva de redução da meta para 2019.
Da
mesma forma, a revisão para baixo em 2018 reduz a velocidade de
aumento de preços em 2017.
Isso
tem possibilitado a queda da taxa de juros, bem mais forte do que se esperava.
Há um ano o consenso apontava para a Selic a 11% no final deste
ano e a 10,5% em 2018; hoje, aponta para 8,5% nos dois anos, além
da queda observada na inflação esperada, ou seja, redução
também da taxa real de juros.
Caso
o CMN nos surpreenda e decida por 4%, veremos novas quedas da taxa de juros.
Agora é só empurrar para o gol. (Alexandre Schwartsman
- Folhapress)
Novo
ciberataque atinge empresas de diversos países
Um
ciberataque de grandes proporções afetou nesta terça-feira
(27) computadores na Europa e nos Estados Unidos. É a segunda ação
do tipo em dois meses, afligindo governos e empresas.
A
Ucrânia foi a principal prejudicada, com impacto em agências
oficiais, no sistema bancário e no metrô. Os painéis
do aeroporto de Kiev deixaram de funcionar.
Alguns
dos dispositivos de checagem de radiação em Tchernóbil,
também no país, tiveram de ser operados manualmente. Houve
um desastre nuclear ali em 1986. Não há risco devido ao ataque.
Segundo
a empresa russa de antivírus Kaspersky, 60% das empresas e instituições
afetadas estão na Ucrânia. Na Rússia, os servidores
da gigante do petróleo Rosneft foram atingidos, sem afetar no entanto
a sua produção.
Houve
ataques em toda a Europa. Entre as vítimas estão a agência
britânica de publicidade WPP, a multinacional francesa de construção
Saint-Gobain e a transportadora dinamarquesa AP Moller-Maersk.
A
agência federal alemã de cibersegurança BSI afirmou
que a causa foi uma variante do vírus conhecido como Petya ou Petrwrap,
de espécie "ransomware" –um software que bloqueia informações
e exige dinheiro para destravá-las. "Ransom" significa "resgate"
em inglês.
Um
pedido de resgate de US$ 300 (R$ 995) foi exibido na tela de alguns dos
computadores afetados. Há imagens dessas mensagens circulando em
redes sociais.
A
ação se parece portanto com aquela que em maio passado afetou
mais de 230 mil computadores em 150 países, incluindo o Brasil,
também causada por um tipo de "ransomware". Naquela ocasião,
o NHS (sistema de saúde britânico) foi parcialmente bloqueado.
A
empresa de segurança Group IB, com sede em Moscou, disse que os
hackers se aproveitaram de um código desenvolvido pela NSA (agência
nacional de segurança americana) para este ataque. A mesma ferramenta
foi empregada no mega-ataque de maio, causado pelo vírus WannaCry.
O
código, conhecido como EternalBlue, foi vazado em abril pelo grupo
de hackers Shadow Brokers. Mesmo sistemas que foram atualizados depois
do WannaCry podem estar vulneráveis ao novo vírus, alertam
especialistas.
O
chefe da unidade militar francesa para crime digitais, Nicolas Duvinage,
disse à agência France Presse que ciberataques são
como "epidemias de gripe no inverno". "Teremos vários desses ataques
nos próximos meses."
UCRÂNIA
Apesar
de ter havido dificuldades momentâneas no atendimento a clientes,
bancos ucranianos disseram que não sofreram prejuízo. Já
a empresa de eletricidade estatal, a Ukrenergo, afirmou que o suprimento
de
energia
não foi comprometido.
O
vice-premiê ucraniano, Pavlo Rozenko, publicou uma imagem em uma
rede social mostrando uma tela preta de computador. Ele afirmou que todo
o sistema informático da administração estava desconectado.
Em
uma tentativa de acalmar a população, porém, o governo
publicou em uma rede social a imagem de um cachorro bebendo chá
em uma sala tomada pelas chamas. "Não há razão para
pânico", dizia o texto, afirmando que o país estava empenhado
em resolver a crise.
O
ataque pode ter começado nesse país, quando funcionários
da administração abriram os seus e-mails, infectados com
o vírus.
A
Ucrânia sofreu uma série de outros ciberataques nos últimos
anos, incluindo ações contra sua rede elétrica. O
governo vinha pedindo o reforço de suas defesas.
O
governo culpou a Rússia no passado por outros ataques. Em 2015,
uma ação deixou partes do país sem eletricidade. Moscou
nega ter tido qualquer participação. (DIOGO BERCITO
- Folhapress)
Ibovespa
cai quase 1% com Temer ofuscando commodities
Após
ficar estável boa parte da manhã, o Ibovespa acentuou as
perdas na reta final do pregão desta terça-feira (27), com
o mercado de olho no pronunciamento do presidente Michel Temer, que falou
pela primeira vez sobre a denúncia apresentada pelo procurador-geral
da República Rodrigo Janot na véspera. Com isso, os investidores
deixam de lado o bom humor com as commodities, que ajudavam o índice
a sustentar ganhos mais cedo.
O
benchmark da bolsa brasileira fechou com queda de 0,82%, aos 61.675 pontos,
com volume financeiro ficando em R$ 7,539 bilhões. Enquanto isso,
os contratos de juros futuros com vencimento em janeiro de 2018 fecharam
estáveis, a 8,98%, ao passo que os DIs com vencimento em janeiro
de 2021 saltaram 8 pontos-base, a 10,27%.
No
radar dos investidores de renda fixa, além do movimentado noticiário
político, destaque para os dados do IPC-Fipe, que mede a inflação
na cidade de São Paulo, e marcou alta de 0,04% na terceira quadrissemana
de junho, após avançar 0,05% na segunda leitura deste mês.
Destaques
da Bolsa
Apenas
9 das 58 ações do benchmark fecharam no positivo neste pregão.
Entre as altas, chamou atenção as ações ligadas
ao minério de ferro, com CSN, Bradespar e Vale liderando os ganhos
do Ibovespa, com altas de até 6%. A Vale, contudo, amenizou bem
os ganhos durante esta tarde, após subirem 5% na máxima do
dia. Além da disparada da commodity, os papéis da mineradora
foram influenciados pela aprovação dos acionistas do plano
de reestruturação da empresa.
As
ações da Vale (VALE3, R$ 28,89, +5,17%; VALE5, R$ 26,76,
+4,59%) e Bradespar (BRAP4, R$ 20,58, +7,24%) - holding que detém
participação na mineradora - aceleram ganhos após
acionistas aprovarem o plano de reestruturação da empresa
em assembleia geral extraordinária. Na máxima do dia, os
papéis ONs subiram 5,39%, a R$ 28,95, enquanto os PNs saltaram 4,43%,
a R$ 26,89.
A
escalada do minério de ferro também é determinante
para a disparada desses papéis nesta sessão. No porto de
Qingdao, a commodity à vista subiu 5,20% hoje, indo a US$ 59,70
a tonelada, enquanto os contratos futuros do minério negociados
na bolsa chinesa de Dalian saltaram 6,03%, a 457 iuanes.
As
siderúrgicas da B3 também operam em alta hoje, com Gerdau
(GGBR4, R$ 10,12, +0,90%), Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 4,88, +2,52%)
e Usiminas (USIM5, R$ 4,42, +0,91%).
Depois
de viraram para queda, as ações Petrobras (PETR3, R$ 13,25,
+1,22%; PETR4, R$ 12,33, +0,49%) retomaram terreno positivo, sustentadas
pela alta dos preços do petróleo no mercado internacional.
Em Londres, os contratos futuros do petróleo Brent subiam 1,35%,
a US$ 46,45 o barril, enquanto os contratos fututos do WTI, negociados
em Nova York, avançavam 1,13%, a US$ 43,87 o barril.
As
ações dos bancos tiveram correção nesta sessão,
após dispararem até 6% na véspera. Fecharam no vermelho
os papéis do Banco do Brasil (BBAS3, R$ 26,10, -3,23%) - que
lideraram os ganhos do Ibovespa ontem -, Bradesco (BBDC3, R$ 26,97, -0,92%;
BBDC4, R$ 27,29, -1,12%), Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 26,16, -0,90%)
e Santander (SANB11, R$ 25,27, -0,98%).
No
radar, o Bradesco anunciou a renovação de seu programa de
recompra de ações. De acordo com a companhia, poderão
ser recompradas até 15 milhões de papéis, sendo 7,5
milhões de ON e 7,5 milhões PN. O período da recompra
é entre 27 de junho de 2017 a 26 de junho de 2018. (Monitor
Mercantil).
A
UniAbrapp na direção certa
Pesquisas
são costumeiramente uma ferramenta utilizada pela UniAbrapp para,
ouvindo as associadas e seus profissionais, notadamente aqueles que tenham
passado por uma ou mais turmas de nossa universidade corporativa, aperfeiçoar
as próximas edições dos variados cursos oferecidos.
Dois fatos reforçam essa convicção: agora mesmo está
sendo fechada uma tomada de depoimentos de alunos da primeira classe,
em andamento em São Paulo, do MBA em Gestão de Previdência
Complementar, cujos resultados deverão tornar-se conhecidos nos
próximos dias e irão com certeza beneficiar os novos MBAs
que virão em agosto, no Rio e Brasília.
O
segundo fato vem dos resultados altamente positivos da pesquisa de satisfação
dos mais de 30 dirigentes que participaram, em Madri, entre 30 de maio
e 8 de junho, do seminário internacional A Estrutura da Previdência
na Europa, também uma realização da UniAbrapp. O dado
mais amplo espelha isso: em uma escala de 1 a 5, o nível geral de
satisfação ficou em 4,88.
Alta
satisfação - Na mesma escala até 5, o item organização
geral alcançou 4,96, enquanto o relativo ao conteúdo programático
chegou a 4,81. A maioria dessas notas traduz um quadro de evolução
em relação às edições anteriores do
evento.
Essa
nova edição contou com o patrocínio da Aberdeen Asset
Management, Bahia Asset Management, Icatu Vanguarda, Mafre, Santander Asset
Management e Vanguard. (Abrapp/AssPreviSIte)
5º
Prêmio Abrapp de Jornalismo
Seu
lançamento aproxima a previdência complementar fechada da
sociedade
Foi
lançado ontem o 5º Prêmio Abrapp de Jornalismo. A iniciativa,
em boa parte responsável pela melhor percepção que
a sociedade brasileira já vai tendo da real importância que
a poupança previdenciária tem para o trabalhador e para o
País, foi acompanhada do lançamento do hotsite onde os profissionais
da imprensa podem encontrar o regulamento e o calendário do prêmio,
enfim, todas as informações de que necessitam para se inscrever.
O
endereço do hotsite é http://sistemas.abrapp.org.br/premiojornalismo
O
Prêmio, que já se torna tradicional, traz este ano uma segunda
categoria em disputa, cujo ganhador será escolhido entre os nomes
sugeridos pelas associadas. Estas passam a ter, portanto, uma participação
ainda mais ativa na premiação, ajudando assim a aproximar
as entidades dos profissionais de comunicação. E, como o
quadro associativo encontra-se distribuído por todo o País,
o diálogo entre as lideranças da previdência complementar
fechada e os jornalistas ganhará uma ainda maior penetração
regional Brasil afora.
Em
2017, portanto, o Prêmio passa a ter 2 categorias. A primeira, chamada
“Destaque”, é a tradicional escolha por um júri da
matéria jornalística eleita como a melhor, segundo critérios
objetivos,
no período considerado. A segunda, que está chegando agora
e para cujos resultados as associadas contribuirão sugerindo nomes,
é a “Laureado por Mérito”, que surge para homenagear
profissional que, considerando o conjunto de seus trabalhos publicados,
esteja contribuindo fortemente para a conscientização previdenciária,
cabendo aos nossos dirigentes propor jornalistas que a seu ver são
merecedores da premiação.
Prazo
vai até 4 de agosto - Circular foi enviada ontem ao quadro associativo
dando detalhes sobre como as entidades poderão participar indicando
nomes para essa segunda categoria. Pelo cronograma definido, as associadas
terão até 4 de agosto para fazer essa indicação,
sendo esta também a data máxima que os jornalistas terão
para inscrever as suas matérias com vistas à primeira categoria.
O Prêmio, este ano, portanto, com duas categorias, será entregue
no 38º Congresso Brasileiro da Previdência Complementar Fechada,
em outubro, em São Paulo.
O
intuito de tudo isso é reconhecer o trabalho dos profissionais que
ajudam a realçar o peso da contribuição que os fundos
de pensão oferecem ao País e hoje é cada vez mais
plenamente reconhecida pela sociedade brasileira. Ajudam nesse reconhecimento
os mais de R$ 42 bilhões pagos anualmente a mais de 700 mil aposentados
e pensionistas, um montante expressivo que ajuda esses brasileiros a preservar
sua qualidade de vida e se manterem como consumidores ativos. A imagem
é reforçada pela mídia, que ajuda a mostrar uma poupança
previdenciária associada a investimentos em várias das maiores
e melhores empresas e seus projetos de crescimento. (Abrapp/AssPreviSite)
ANS:
Começa Debate sobre Planos Acessíveis
A
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) realiza de hoje
até sexta-feira (30), no Rio de Janeiro, encontro com especialistas
e integrantes do setor de planos de saúde para debater a proposta
de criação de Plano de Saúde Acessível encaminhada
à reguladora pelo Ministério da Saúde.
Conforme
já divulgado pela ANS, a avaliação da proposta está
sendo realizada em duas etapas: uma interna, por parte dos técnicos
da Agência, e outra externa, que prevê a participação
das instituições mencionadas na Portaria nº 8.851 e
de demais pessoas interessadas no tema.
Para
participar, é necessário fazer inscrição com
o envio de mensagem para eventos@ans.gov.br informando nome e profissão/instituição
que representa/vínculo empregatício. Importante destacar
se atua no setor (prestador de serviços de saúde, advogado
de consumidor ou empresa, indústria farmacêutica, corretor
de planos de saúde, etc.).
Após
a etapa de participação social, a ANS fará a compilação
de todas as contribuições recebidas e apresentará
um relatório à Diretoria Colegiada da Agência para
deliberação e encaminhamento ao Ministério da Saúde.
Análise
da proposta de criação de plano de saúde acessível
Etapa
de participação social
Data:
28, 29 e 30/06
Local:
Centro de Convenções Bolsa do Rio: Salas Moduláveis
– Praça XV de Novembro, 20 – Centro, Rio de Janeiro
Horário:
8h30 às 18h
Inscrições:
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ANS
publica norma sobre junta médica ou odontológica
A
formação de junta médica ou odontológica no
setor de saúde suplementar é a medida a ser adotada sempre
que houver divergência entre a operadora de plano de saúde
e o profissional de saúde que assiste ao beneficiário quanto
à indicação de realização de um determinado
procedimento ou da utilização de tipos específicos
de órteses, próteses ou outros materiais especiais. A junta
é, então, composta pelo médico ou dentista assistente,
por um profissional da operadora de plano de saúde e por um terceiro,
escolhido em comum acordo entre o profissional assistente e operadora.
Com
a finalidade de regulamentar o tema e determinar os critérios de
forma clara para todos os agentes envolvidos, a Agência Nacional
de Saúde Suplementar (ANS) publicou na edição desta
terça-feira (27) do Diário Oficial da União a Resolução
Normativa nº 424/2017, que entra em vigor no prazo de 60 dias.
“A
publicação dessa norma confere mais segurança e acesso
à informação ao paciente, pois determina que ele deve
ser informado se houver qualquer divergência entre a indicação
do médico ou dentista assistente e a sua operadora de plano de saúde.
Além disso, a formação de junta deverá considerar
prazos de acordo com o tipo de procedimento a ser realizado, de forma que
o beneficiário não seja prejudicado e não fique sem
previsão de ter seu caso solucionado”, destaca a diretora de Normas
e Habilitação dos Produtos da ANS, Karla Santa Cruz Coelho.
A
norma esclarece os casos em que deve ou não ser formada a junta
médica ou odontológica, especifica a qualificação
dos profissionais envolvidos, determina as formas de notificação,
prazos e formas de resposta, além dos direitos e deveres de beneficiários,
profissionais assistentes e operadoras, sempre com foco na garantia da
melhor conduta clínica para o beneficiário, dentro dos prazos
de atendimento preconizados pela ANS.
Entre
as principais regras estipuladas, estão:
•A
junta será formada por três profissionais: o assistente, o
da operadora e um desempatador;
•A
escolha do desempatador será feita, em comum acordo, pelo assistente
e pela operadora. O consenso poderá ocorrer entre o assistente e
a operadora até a realização da junta;
•Cabe
ao profissional assistente determinar as características das órteses,
próteses e materiais especiais (OPME) necessários à
realização do procedimento. A indicação deverá
ser justificada clinicamente e deverão ser oferecidas, pelo menos,
três marcas de produtos de fabricantes diferentes;
•A
junta poderá ser realizada nas modalidades presencial ou à
distância, definida a critério do desempatador;
•O
tempo para realização do procedimento não poderá
ultrapassar os prazos máximos da garantia de atendimento determinados
pela ANS na Resolução Normativa nº 259/2011.
Também
estão claros os eventos em que não se admite a formação
de junta médica:
•Casos
de urgência ou emergência;
•Quando
os procedimentos ou eventos não estão previstos nem no Rol
de Procedimentos e Eventos em Saúde e nem no contrato;
•Quando
há indicação de órteses, próteses e
materiais especiais (OPME) utilizados exclusivamente em procedimento não
coberto pelo Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, exceto nos
casos de procedimentos que sejam garantidos pelo contrato, ainda que não
previstos no Rol; ou
•Nos
casos em que há indicação de OPME ou medicamento sem
registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa), ou para uso não constante no manual, instrução
de uso ou bula (off label)
A
RN nº 424/2017 estabelece ainda que as operadoras deverão notificar
o beneficiário a respeito da necessidade de formação
de junta médica ou odontológica e que elas também
deverão registrar, armazenar e disponibilizar à ANS, quando
requisitadas, as informações e os dados relacionados às
juntas médicas ou odontológicas realizadas.
“A
construção dessa norma foi feita em parceria com representantes
de prestadores de serviços de saúde, de operadoras e contou
com a importante participação do Ministério Público
e da Defensoria do Estado do Rio de Janeiro. Nossa expectativa é
que as novas regras, ao trazerem transparência e clareza, promovam
agilidade ao atendimento ao beneficiário, evitem conflitos entre
os consumidores e as operadoras e reduzam casos de judicialização,
promovendo a melhoria do atendimento ao usuário de planos de saúde”,
concluiu Karla.
Confira
a Resolução Normativa nº 424/2017.através do
link
http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=TextoLei&format=raw&id=MzQzOQ==
(ANS)
http://www.portoseguro.com.br/solucoes-financeiras/investimentos
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