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Notícias do Sistema na 1a. Hora - segunda-feira - 14.05.18

O conteúdo completo do Clipping Diário estará disponível a partir das 9h00


Começa a 5ª Semana ENEF
Tem início hoje a 5ª Semana Nacional de Educação Financeira, concentrando as principais ações de educação financeira de entidades públicas e privadas no país.
A semana promovida pelo Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef) será marcada por diversas ações educacionais, gratuitas, com o objetivo de disseminar a importância da educação financeira e previdenciária, além de contribuir para o fortalecimento da cidadania.
Segundo Fábio Coelho, Presidente do Conef e Diretor-Superintendente da Previc, “a Semana ENEF é uma excelente oportunidade para divulgar o tema no país e conscientizar os cidadãos para o hábito de poupar e para o consumo consciente”.
Realizada anualmente desde 2014, a Semana ENEF apresenta números positivos. Em 2017, foram mais de 3.600 ações presenciais e online, organizadas por 101 instituições, que atingiram cerca de 3 milhões de pessoas em todo o país.
A educação financeira tem como objetivo conscientizar o indivíduo sobre a importância do planejamento financeiro, para que desenvolva uma relação equilibrada com o dinheiro e decisões conscientes sobre finanças e consumo.
Quando o cidadão entende os fatores que influenciam suas escolhas financeiras, consegue gerenciar seus desejos imediatos e suas necessidades de longo prazo.
Conheça mais sobre a Estratégia Nacional de Educação Financeira em seu site oficial: www.vidaedinheiro.gov.br. Lá você encontrará também diversas ferramentas e matérias gratuitos, além de links para os sítios de todos os membros do Conef.  (AssCom - Previc)

Sebrae Previdência: II Feira da Previdência
15 e 16 de maio - Sebrae Nacional
SGAS - Quadra 604/605 - Conjunto A - Brasília - DF
As inscrições para a II Feira da Previdência estão abertas e são limitadas. A feira, que é uma ação do Programa de Educação Financeira e Previdenciária do SEBRAE PREVIDÊNCIA, o Planejar, acontecerá nos dias 15 e 16 de maio, em Brasília, na Sede do SEBRAE Nacional, quadra 604/605 Sul.
Quatro palestras acontecerão no dia 15, e para ter acesso a elas é necessário fazer inscrição no portal do SEBRAE PREVIDÊNCIA. A programação será aberta pelo Secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, ocasião em que serão discutidos os cenários macroeconômicos. Como lidar com a responsabilidade de construir o nosso futuro financeiro será o tema da psicóloga Luciane Fagundes, consultora da Mirador.
A programação do dia 15 continuará no período da tarde com a mestre em Psicologia Social e escritora Lúcia França, momento em que será discutida a importância do planejamento na aposentadoria. As palestras do dia serão encerradas com a profissional de educação física e apresentadora de TV Solange Frazão. Aos 55 anos e após muitos anos trabalhando com saúde e bem-estar, Solange tornou-se referência em assuntos relacionados à qualidade de vida e longevidade, o que garantiu a sua participação na II Feira da Previdência para tratar sobre como os hábitos saudáveis podem melhorar a vida de cada um.
Atendimentos individuais
Além das palestras que acontecerão somente no dia 15, a II Feira da Previdência oferecerá diversos atendimentos individuais, por ordem de chegada e distribuição de senhas.
Acompanhe a programação para os dois dias de evento e os parceiros da segunda edição da feira (15 e 16 de maio):
Stand do INSS: atendimento previdenciário.
Stand Bem-Estar
·         HOB – Hospital Oftalmológico de Brasília: aferição de pressão intraocular e teste de proteção UV dos óculos
·        Hospital Santa Marta: aferição de pressão arterial e teste de glicemia. (Somente dia 15).
·         Vega: Qualidade de Vida: quick massage - massagem que tem como foco proporcionar o relaxamento muscular.
·         Interatividade: diversão com simulador de realidade virtual.
Sebrae Previdência: atendimento aos Participantes do Plano SEBRAEPREV.
Para mais informações e inscrição, acesse www.sebraeprevidencia.com.br e garanta a sua vaga.  (Sebrae Previdência/AssPreviSite)

Petros quer diversificar investimentos
Segundo maior fundo de pensão do País, a Petros, dos funcionários da Petrobrás, anseia pelo dia em que poderá se posicionar exclusivamente como investidor financeiro, sem se preocupar com a gestão de empresas. Da fundação, que voltou a ser ativa na procura por novas oportunidades, o dinheiro tem saído em proporções bem menores que no passado, direcionado preferencialmente a fundos de investimentos. A postura frente a problemas em empresas já investidas tem sido a de buscar formas de evitar novos desembolsos, como nos casos de BRF, Invepar e, indiretamente, na Vale.
Na BRF, dona de Sadia e Perdigão, os sucessivos prejuízos e o fechamento de mercados no exterior levaram o mercado a especular sobre a necessidade de aporte dos sócios para resgatar o negócio. A Petros, porém, descarta a possibilidade de aumento de capital na companhia.
"A dívida é grande, mas o caixa também, e há possibilidade grande de recuperação de margem", disse ao jornal 'O Estado de S. Paulo' e ao 'Broadcast' (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) o presidente da Petros, Walter Mendes. A Petros, juntamente com o fundo de pensão do Banco do Brasil (Previ), travou disputa com Abilio Diniz, que no mês passado foi substituído no comando do conselho por Pedro Parente, presidente da Petrobrás. "A BRF é um exemplo de nossa nova linha de atuação. O foco foi mudar o conselho e paramos por aí", disse.
Na Invepar, dona das concessões do metrô do Rio e do aeroporto de Guarulhos, a Petros também pretende manter a postura "mão fechada". Segundo Mendes, a empresa sofre, pois a crise econômica chegou quando estava com endividamento alto, mas tem bons ativos. Medidas que incluam aportes no negócio não são vislumbradas. Entre as soluções apontadas, estão venda de ativos da Invepar para equacionar a dívida até a saída da Petros da empresa.
O problema é achar comprador disposto a pagar o que os sócios da Invepar pedem. O fundo Mubadala negociou por meses com exclusividade sem que um acordo fosse fechado. "Acreditamos em desfecho para a situação da Invepar este ano. Existem interessados pelos ativos separadamente e pela holding, e a gestão da empresa também busca fontes de financiamento", disse Daniel Lima, diretor de investimentos da Petros.
No caso da Vale, onde ainda avalia o momento certo de iniciar a venda de sua fatia, a Petros tenta evitar uma conta de cerca de R$ 4 bilhões que o banco Opportunity cobra há quase dez anos dos fundos de pensão e da Bradespar em um processo arbitral. Para isso, Petros e seus sócios Previ, Funcef (da Caixa Econômica Federal) e Funcesp (da Cesp) - que usam a Litel como veículo de investimento na mineradora - estudam entrar com ação contra a Bradespar, de quem são parceiros desde a privatização. O objetivo é reduzir ou evitar a parte da conta que caberia aos fundos, caso o Opportunity confirme na Justiça o direito à indenização. "É uma briga que vai demorar muito. Mas não atrapalha na venda da fatia (dos fundos na Vale)", disse Mendes, sem confirmar a análise de ação contra a Bradespar. Segundo ele, qualquer decisão será tomada em conjunto com os demais fundos.
Novos investimentos
A Petros planeja começar a investir no exterior já no segundo semestre. Os novos aportes ocorrerão preferencialmente por meio de fundos para garantir a liquidez, aproveitar a experiência dos gestores de mercado e aumentar a governança. "Queremos ser donos do nosso próprio destino", disse Lima, explicando que a estratégia se aplica também ao Brasil.
Os recursos para os novos investimentos sairão do plano mais novo da Petros, que soma R$ 18 bilhões em patrimônio. No plano de benefício definido, onde estão os empregados mais antigos da Petrobrás, é onde estão os investimentos mais vultosos em empresas e onde o déficit chega a R$ 28 bilhões - resultado de maus investimentos e desvios que vêm sendo apurados pelas autoridades.
Nesse plano, a Petros iniciou cobrança de valores adicionais para fazer o "equacionamento" do déficit. E avalia mover ações de ressarcimento.  (Gaúcha ZH com Agência Estado)

Petros: Novo portal é mais um passo na modernização
Para oferecer aos seus participantes serviços cada vez mais eficientes, rápidos e seguros, a Petros está passando por um amplo processo de modernização. Há mudanças sendo implementadas em diferentes frentes. Uma delas é a reformulação do Portal Petros, que entrou no ar hoje. Com desenho mais moderno, o novo portal deixa de ter como foco notícias e passa a dar destaque aos serviços prestados aos participantes, como empréstimo, extrato e contracheque. Além disso, o layout agora é responsivo, ou seja, se adapta às telas de celulares e tablets, facilitando a navegação a partir de dispositivos móveis.
“Estamos conduzindo um profundo trabalho de transformação e modernização da gestão da Petros e o portal reflete este novo momento. Temos o dever de prestar um serviço de qualidade aos participantes, com eficiência e transparência, valores com os quais estamos construindo as bases que levarão a Petros a retomar seu lugar de referência no setor”, destaca o presidente Walter Mendes.
O Portal Petros ganhou novos conteúdos e mais transparência. Informações que antes estavam na área restrita, agora estão disponíveis na área aberta e acessíveis a todos. A linguagem é mais simples, com textos curtos e explicativos. Na aba “A Petros”, por exemplo, há a descrição do que fazem os conselhos Deliberativo e Fiscal. Os principais números da Fundação, que antes eram atualizados anualmente, passarão a ser ajustados todo mês. Também há um espaço sobre governança, que explica os princípios fundamentais e como a Petros age para controlar riscos.
Em “Serviços”, destacam-se uma área dedicada exclusivamente aos pensionistas e outra com informações sobre educação financeira. As principais regras dos empréstimos agora estão mais fáceis de serem acessadas, porque estão disponíveis na área pública, onde também há um tira-dúvidas só sobre o tema. Mesmo sem ter havido troca da plataforma na qual funciona o portal, alguns serviços que antes não estavam disponíveis 24 horas, como a consulta a empréstimos, poderão ser acessados a qualquer momento.
Outra novidade é a criação de um espaço exclusivo para fornecedores e empresas que queiram se tornar parceiras comerciais da Fundação.
Os próprios participantes têm demonstrado que preferem se comunicar com a Fundação pelos meios digitais. Esta foi a opção escolhida por 67% deles, segundo a Pesquisa de Satisfação de 2017. E o portal, aparece como a forma preferida de obter informações, citado por 58% dos entrevistados, um salto em relação ao ano anterior, quando o portal foi apontado como fonte preferencial por 52% deles.
O redesenho do portal foi totalmente desenvolvido pela equipe da Petros, sem gerar custos extras para a Fundação. Nesta primeira etapa, foi reformulada a parte pública do portal. A Área do Participante já sofreu algumas alterações. Mudanças mais significativas ocorrerão posteriormente, numa segunda fase do trabalho.
Novo sistema de gestão
E não é só o Portal Petros que está se modernizando. Também está em fase de implantação o ERP, sistema de gestão de dados mais avançado e alinhado às práticas de mercado. O novo sistema, que entra em operação em julho, vai integrar as informações das diferentes áreas da Petros e dar suporte às demandas administrativas e financeiras, padronizando processos e aumentando a eficiência.
No médio prazo, outra grande mudança será a modernização dos sistemas previdenciários da Fundação, medida que tem como principal objetivo melhorar o serviço prestado aos participantes, por meio da automatização. Isso vai garantir precisão, segurança e permitir que praticamente que quase todos os serviços sejam facilmente solicitados pela web, agilizando o atendimento.
A Fundação também tem em seus planos o desenvolvimento de um aplicativo para que os participantes possam acessar os serviços da Petros diretamente dos seus celulares.
Também está em curso a implantação do contracheque digital, que está substituindo os demonstrativos impressos enviados para a casa dos aposentados por uma versão digital, que chega via e-mail ao participante e é protegida por senha. Para que todos tenham tempo de se adaptar à mudança, o processo está acontecendo de forma gradual, englobando a cada mês um novo grupo de aposentados. O contracheque digital permite ao participante acesso mais rápido aos dados e maior economia para a Fundação. Só no ano passado, a Petros gastou cerca de R$ 1,4 milhão com impressão e postagem e gerou cerca de 850 mil folhas de contracheque.
Outra experiência digital foi o recadastramento dos participantes ativos e aposentados do Plano Petros do Sistema Petrobras-Repactuados (PPSP-R), Plano Petros do Sistema Petrobras-Não Repactuados e Plano Petros-2, que foi realizado pela internet e conseguiu a adesão de mais de 90% do público-alvo da campanha, que era formado por mais de 100 mil pessoas.
A Petros também está se preparando para usar um novo software com o objetivo de otimizar e automatizar algumas de suas rotinas. A novidade, que vai começar pela área Jurídica, possibilitará o acesso mais rápido a informações de diversos bancos de dados combinados, fornecendo subsídios mais precisos para análise do Jurídico da Fundação, apoiando a tomada de decisão. Após esta “varredura”, o sistema apresentará uma resposta com diagnósticos possíveis. A previsão é que a ferramenta entre em funcionamento no fim do primeiro semestre e, posteriormente, seja estendida a outras áreas da Petros.   (Petros/AssPreviSite)

Previ:: Diretoria retoma apresentações de resultado aos associados
Vitória, no dia 18, e Belém, no dia 28, são as próximas capitais.
Dando continuidade à prestação de contas permanente e levando informações importantes e atualizadas sobre cada plano de benefícios, a Diretoria Executiva da PREVI fará apresentações aos associados de Vitória no dia 18 e de Belém no dia 28 de maio.
Em março, a Diretoria já esteve no Rio, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador, onde apresentou os principais números e fatos de destaque sobre a PREVI para cerca de 2,5 mil associados. Ao longo do ano a Diretoria seguirá para outras sete capitais, sempre acompanhada da equipe do PREVI Itinerante, pronta para atender e esclarecer quaisquer dúvidas dos participantes.
Devido à capacidade dos auditórios, os associados devem confirmar presença pelos e-mails indicados para cada evento, conforme a seguir. Para o pessoal da ativa, as apresentações, que têm forte conteúdo de educação previdenciária, contam como duas horas de treinamento.
Confira a programação completa e outras informações através do link
http://www.previ.com.br/menu-auxiliar/noticias-e-publicacoes/noticias/detalhes-da-noticia/diretoria-retoma-apresentacoes-de-resultado-aos-associados.htm  (Previ/AssPreviSite)

Refer: CD comunica normalidade das atividades operacionais e administrativas
Em face das últimas ocorrências que envolveram a gestão executiva da Fundação, o Conselho Deliberativo - CODEL comunica aos participantes, ativos, assistidos e beneficiários, ferroviários e metroviários, patrocinadoras e entidades de classe que a REFER se encontra com suas atividades operacionais e administrativas em total normalidade.
Enquanto aguarda o desenrolar dos acontecimentos, todos os membros do Conselho Deliberativo - CODEL vêm se reunindo diariamente na Fundação, no sentido de dar continuidade às ações administrativas, financeiras e de seguridade  (REfer/AssPreviSite)

Elos: Relatório anual e apresentação de resultados em novos formatos
Pensando na facilidade e na capilaridade que as novas tecnologias proporcionam, além de cumprir a função da entidade de apresentar o relatório e os resultados dos planos, a equipe de comunicação da
Fundação ELOS passou a utilizar duas novas ferramentas para fazer essa divulgação aos participantes.
A primeira delas é a plataforma digital com o relatório anual da entidade. Nesse formato, o leitor tem liberdade de navegar pelos assuntos que mais lhe interessam e escolher a melhor ordem de leitura.
Mais visual e intuitivo, traz os resultados de 2017 de uma maneira lúdica e simples. Tudo isso para cumprir um dos principais objetivos da Fundação: levar as informações necessárias sobre todos os
resultados e ações da ELOS no ano de 2017, com transparência e linguagem clara.
O outro recurso escolhido pela entidade foi uma webconferência, realizada no dia 03 de maio através do canal da entidade no YouTube, que apresentou os resultados e desempenhos dos planos BD e CD,
além de responder perguntas dos participantes via chat. Os vídeos desta webinar já estão disponíveis no site – www.elos.org.br.
“A ELOS é hoje a maior fundação do estado de Santa Catarina, em patrimônio, e trazer novas formas de comunicar os resultados da entidade aos nossos participantes é estar cada vez mais próxima
deles”, avalia o diretor superintendente da entidade, Ezequias Candido de Paula.  (Fundação Elos/AssPreviSite)

Follador: Previdência é mais que aposentadoria
Vá ao Google e escreva “sinônimos para previdência”. O resultado será: capacidade de prever o futuro, antevidência, antevisão e prognóstico. Prudência e precaução em relação ao futuro: cuidado, advertência, aviso, cautela, diligência, precaução, prevenção, previsão.
Pois é, previdência não é apenas aposentadoria. É antever o futuro e tomar precauções. Por isso, atualmente se faz previdência para diversas finalidades. Quando um filho nasce, é possível fazer um Plano de Previdência e começar a poupar para a faculdade ou para o primeiro negócio. Indo além, bons Planos de Previdência oferecem um seguro agregado. Se o responsável vier a faltar, ele paga a escola e a faculdade da criança.
Bons Planos de Previdência também oferecem um seguro inteligente, que funciona assim: da contribuição mensal, parte vai para o Plano e o restante paga o seguro. A cada ano, à medida que a poupança vai aumentando, a parcela do seguro diminui e um valor maior da contribuição vai para a previdência. É um Projeto de Vida e se em algum momento o participante ficar inválido ou falecer, o benefício planejado será pago a ele ou a seus beneficiários.
É possível fazer um Plano de Previdência para diversas finalidades, como comprar à vista uma casa própria dentro de alguns anos ou financiar um plano de saúde na velhice. Qualquer poupança de longo prazo, para daqui a uns 7 ou 10 anos, vai se beneficiar dos benefícios fiscais. Porque na previdência não há imposto de renda enquanto o dinheiro está investido. Isso é lei.
O que a lei não exige, mas bons Planos de Previdência oferecem, por exemplo, são Perfis de Investimento mais ou menos arrojados na hora de investir o dinheiro, o que é muito importante dependendo do prazo que se tem para poupar.
Atualmente sou presidente de um fundo de pensão, o Fundo Paraná, que administra o Plano Cooperativo de Previdência Mais Futuro. Esse Plano é o exemplo de que Previdência Privada pode oferecer muito mais do que aposentadoria. E ele está acessível a qualquer pessoa  (Renato Follador - Tribuna)

Funpresp: Diretor-presidente recebe prêmio Ancep
Ricardo Pena foi premiado por excelência em Previdência Complementar
O diretor-presidente da Funpresp, Ricardo Pena, é um dos ganhadores do 11º Prêmio da Associação Nacional dos Contabilistas das Entidades de Previdência (Ancep), que será entregue entre no dia 4 de junho, no 12º Congresso Nacional da ANCEP (Conancep), em Recife. Ele foi o vencedor da categoria ‘’Excelência em Previdência Complementar”. O outro premiado é Christian Catunda, diretor de Orientação Técnica da Previc, na categoria “Autoridade Governamental”.
A Ancep é uma associação de contadores que atuam nos campos da previdência fechada e aberta. Foi fundada em 1985 e atualmente conta com mais de 300 associados, entre contadores, auditores e fundos de pensão.
A indicação do diretor-presidente da Funpresp partiu do colegiado da associação (Conselho Deliberativo e Direção Executiva) em conjunto com os parceiros de mercado. De acordo com Roque Muniz, presidente da Ancep, Ricardo Pena é merecedor do prêmio pelos vários anos de serviços prestados com relação ao tema Previdência Complementar.
Ricardo Pena é economista, pós-graduado em Finanças e Atuária pela Universidade de São Paulo (USP) e doutor em Demografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG/CEDEPLAR). Foi um dos articuladores da Lei 12.154/2009, que criou a Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc, da qual foi eleito presidente em 2010 até assumir a presidência da Funpresp em 2013   (Funpresp/AssPreviSite)

Funpresp-Exe: Fundação alcança 3,69% de rentabilidade até abril
A Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp-Exe) alcançou 3,69% de rentabilidade até o mês de abril, ficando acima do índice de referência baseado no IPCA + 4% ao ano, calculado em 2,42% para o período. A entidade possui a maior parte de seus investimentos alocados em títulos públicos federais indexados ao IPCA. A carteira também é composta por títulos públicos indexados à Selic, ao CDI e prefixados, além de ações. O patrimônio da fundação é de R$ 894 milhões  (Agência Investidor Online)

Fundos: CCR prevê conseguir novas concessões em 2018 e mira aeroportos
Empresa manifestou interesse em aumentar participação no setor aeroportuário, mas evitou falar sobre Viracopos
A CCR prevê conquistar novas concessões públicas para operar rodovias e sistemas de mobilidade urbana ainda em 2018, além de crescimento no setor aeroportuário, disse um executivo da companhia nesta sexta-feira.
"Temos expectativa de que aconteçam dois leilões de rodovias federais neste ano, assim como outros de estradas estaduais e projetos de mobilidade urbana”, disse Marcus Macedo, gerente de relações com investidores da CCR, durante teleconferência com analistas sobre os resultados do primeiro trimestre.
Apesar da aproximação do calendário eleitoral, a empresa prevê a realização de várias licitações de infraestrutura ainda neste ano. No setor rodoviário, o executivo citou leilões como o de estradas federais entre Goiás e Minas Gerais e outra no Rio Grande do Sul.
Há também a expectativa de que sejam levadas a leilão concessões de estradas estaduais em Goiás e em Minas Gerais, concorrências das quais a CCR avalia participar, disse Macedo. Isso sem contar o leilão de projetos de mobilidade urbana, como o da linha 15 do metrô da capital paulista.
Questionado sobre possível interesse da CCR em comprar a concessão do terminal de Viracopos, em Campinas (SP), Macedo afirmou que a empresa tem mostrado interesse em ampliar sua participação no setor aeroportuário, mas evitou comentar esse caso específico.
O futuro da concessão do aeroporto de Viracopos tem gerado especulações após a concessionária do terminal, controlada pela Triunfo Participações, ter pedido recuperação judicial no começo da semana.
O governo federal tem declarado preferir uma solução de mercado para o caso, ou seja, a venda da concessão para um novo investidor, em vez de abrir um processo de relicitação.
Macedo disse ainda que a CCR tem interesse em ativos da Invepar, outra concessionária de infraestutura, que tem um dos sócios, a construtora OAS, também em recuperação judicial. Os demais sócios são os fundos de pensão Funcef (dos empregados da Caixa Econômica Federal), Petros (Petrobras) e Previ (Banco do Brasil)   (Folhapress)

Fundos: Momento de decisão
O ideograma chinês que representa crise é formado pela junção de dois outros. Um deles significa risco. O outro, oportunidade. O raciocínio é que momentos em que os riscos avançam podem gerar também oportunidades de ganho. Isso está ocorrendo com três das empresas mais importantes da Bolsa brasileira. A BRF, por exemplo, está enfrentando a pior crise de sua história. E embora Embraer e AES Eletropaulo não estejam em uma situação crítica, o controle acionário de ambas pode mudar. Esses riscos trazem oportunidades para os investidores?
No caso da Embraer, sim. Uma troca de dono parece cada vez mais próxima do radar da fabricante brasileira de aeronaves. A americana Boeing vem negociando uma fusão com a Embraer há cinco meses. Nesse período, suas ações subiram 15,9%, ante 10,3% de ganho no Índice Bovespa. "A perspectiva de fusão é o principal gatilho para a alta do papel", diz Shin Lai, analista da consultoria independente Upside, que recomenda a compra da ação. Renato Mimica e Samuel Alves, analistas do BTG Pactual, também indicam compra. Eles estabeleceram um preço-alvo de R$ 26 em 12 meses, avanço de 15,7% em relação aos R$ 22,47 da quinta-feira 10. Em relatório, os analistas avaliam que a parceria com a Boeing vai melhorar a capacidade comercial da Embraer e promover economias significativas na cadeia de suprimentos, reduzindo os custos. O principal entrave à fusão, a objeção das autoridades militares, está se dissipando. Na semana passada, o ministro interino da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, disse que as negociações estão avançando e um acordo deve sair ainda neste ano. Rafael Passos, analista da Guide Investimentos, espera que os papéis sejam assinados após a eleição de outubro. Uma questão em aberto, porém, é se a empresa resultante da fusão continuará a ter suas ações negociadas na Bolsa brasileira.
Já no caso da Eletropaulo, os analistas ouvidos pela DINHEIRO são unânimes em não recomendar a compra, pois os preços já subiram demais. No dia 28 de fevereiro, a distribuidora de energia da Região Metropolitana de São Paulo confirmou que sua controladora, a americana AES, estava estudando vender a empresa. Porém, o negócio só ganhou tração no dia 23 de março, quando a italiana Enel mostrou disposição em comprá-la. Em seguida, a espanhola Neoenergia e a brasileira Energisa entraram na disputa. Na quinta-feira 10, apenas italianos e espanhóis permaneciam na batalha: a Neoenergia com uma oferta de R$ 32,10 por ação; e a Enel liderando, com um lance de R$ 32,20 por ação. Nessa data, as ações da Eletropaulo fecharam a R$ 34,48, com alta acumulada de 97,1% desde o início do processo e de 110,8% ao ano. Os analistas recomendam que o investidor que ainda tiver essas ações em carteira não as venda. A sugestão é esperar pela Oferta Pública de Aquisição (OPA), marcada para o dia 4 de junho, e que vai definir o novo controlador da empresa. Além da fatia de 16,8% do capital pertencente à AES, o novo dono terá de comprar as participações do BNDES (18,7%), da União (8%) e os cerca de 56% em circulação no mercado. É a melhor hora para os minoritários colocarem os lucros no bolso. "Para quem tem a ação, vale a pena vender na OPA, pois os preços mais que dobraram desde janeiro", diz Gabriel Francisco, analista da XP Investimentos. Além disso, novos concorrentes podem se apresentar, elevando ainda mais as cotações. "Eu não descartaria a oferta de uma empresa chinesa de última hora", diz Rafael Passos, analista da Guide Investimentos.
Das três empresas, a situação da BRF é a mais complicada. Ela acumula dois anos de prejuízo, está sob o comando de um presidente interino e enfrenta uma recuperação dos resultados, que ainda não aparece no horizonte. Com isso, os analistas não recomendam a compra. "Quem já está comprado tem de ter paciência. A dica é esperar para ver se os resultados melhoram", diz Lai, da Upside. Em 2016, com o empresário Abilio Diniz à frente do Conselho, a empresa amargou um prejuízo de R$ 370 milhões, o primeiro de sua história. No ano seguinte, as perdas cresceram para R$ 1,1 bilhão. Por pressão dos maiores acionistas - os fundos de pensão Petros, da Petrobras, e Previ, do Banco do Brasil - Diniz foi substituído, em abril, por Pedro Parente, presidente da Petrobras. No meio desse processo, o CEO José Aurélio Drummond pediu demissão. Sua cadeira está sendo ocupada pelo diretor financeiro Lorival Nogueira Luz Junior. Para piorar, a maior exportadora de frango do País está sendo investigada pela Polícia Federal, que deflagrou a Operação Carne Fraca em março de 2017 para investigar fraudes na fiscalização sanitária. A fase mais recente, a Operação Trapaça, foi disparada em março deste ano. Ela levou a União Europeia a embargar as carnes de 20 frigoríficos brasileiros, 12 deles pertencentes à BRF. "Se a companhia continuar produzindo o volume de proteína que seria exportado, ela deve provocar uma sobreoferta no Brasil, o que significaria uma queda nos preços", diz Raul Grego, analista da consultoria independente Eleven. "Mas, se parar de produzir, a capacidade ociosa das fábricas vai aumentar os custos operacionais." Grego recomenda a venda do papel, mesmo com prejuízo, por acreditar que o risco no curto prazo é muito alto. Mau negócio para quem comprou antes do início de 2017, quando as ações estavam cotadas a R$ 47.
Na quinta-feira 10, elas fecharam a R$ 24,00. Desde o início da crise, a queda é de 47,2%. Em 2018, a perda é de 34,4%. Já Tiago Duarte e Vitor Ferreira, do BTG Pactual, não recomendam comprar nem vender, mas reduziram o preço-alvo de R$ 33 para R$ 25 nos próximos 12 meses. Em relatório, eles destacam outro desafio: a alta de 55% no preços do milho neste ano. Principal alimento das aves, o cereal é um dos principais custos da BRF, e está subindo quando as margens já estão comprimidas. "O endividamento está consumindo a maior parte do fluxo de caixa da BRF, o que a coloca em uma (difícil) posição entre poupar ou investir para expandir o retorno", escrevem Ferreira e Duarte.  (Priscilla Arroyo - Isto é Dinheiro)

39° Congresso terá inscrições antecipadas
Marcado para 10 a 12 de setembro de 2018, em Florianópolis (SC), o 39° Congresso Brasileiro da Previdência Complementar Fechada já apresenta novidades. Para facilitar a programação das associadas, a abertura das inscrições acontecerá na próxima semana.
O tema central do evento será “Disruptura e o Mundo do Novo Século”, enfatizando a importância da transformação como estratégia para navegar em um novo tempo. Aliás, essa será a abordagem da Palestra Magna, que já tem um nome de peso confirmado: o historiador Leandro Karnal.
O Diretor-Presidente da Abrapp, Luís Ricardo Martins, destaca a meta da organização em fazer um congresso inovador, em sintonia com o novo contexto econômico e social do País. “Nossa expectativa é ter o engajamento de todos os dirigentes, essa sensibilidade de que o sistema realmente precisa de uma reinvenção, de uma nova previdência que atraia os diferentes perfis de trabalhadores e os jovens.”
Os temas foram preparados para acompanhar todo esse movimento que está acontecendo. Os painéis do Congresso tratarão de inteligência artificial e singularidade, a reforma estrutural da Previdência como um projeto de estado, reputação na sociedade de riscos e programas de integridade, o novo momento do indivíduo no centro do planejamento financeiro e previdenciário, entre outros assuntos.
Programe-se e garanta a participação da sua entidade em um dos maiores eventos do mundo voltados para a previdência complementar fechada!   (Abrapp/AssPreviSite)

Anapar: 19ª edição do Congresso Nacional
Evento ocorre em 17 e 18 de maio na capital fluminense.
tem como foco estratégias de resistência contra os ataques aos Fundos de Pensão
Em maio, participantes de fundo de pensão de todo o país participarão do Congresso Nacional da Anapar, a ser realizado no Rio de Janeiro, nos dias 17 e 18. Cerca de 350 pessoas devem participar do evento, que este ano chega à sua 19ª edição.
Estão previstas quatro mesas de debates com economistas, juristas, jornalistas e membros da comunidade acadêmica. O objetivo de todas as rodas de discussão é analisar os rumos do sistema previdenciário brasileiro diante da atual conjuntura política e econômica do País.
O momento é de ataques sistemáticos do governo Temer  (avalie se precisa citar o nome, considerando que tem pessoas de todos os matizes, ou escreve “do governo atual”?) em relação aos fundos de pensão e à Previdência pública, que saiu do foco devido à intervenção federal no Rio de Janeiro. O Congresso da Anapar surge como mais uma forma estratégica de resistência contra essas ofensivas. Para o presidente da Anapar, Antônio Braulio de Carvalho, o momento é de mobilização, articulação e atuação.
“Estamos vivendo um momento muito delicado em relação aos nossos direitos e conquistas. O sistema financeiro tem atuado de forma bastante incisiva no governo,com o propósito claro de administrar os recursos dos trabalhadores e aposentados. Isso é inadmissível, pois estamos falando do futuro dessas pessoas que contribuíram ao longo de suas vidas para ter esse complemento em suas previdências e são os fundos de pensão fechados que conferem caráter previdenciário a essa poupança dos trabalhadores”, avalia. “Trata-se de recursos nossos”, acrescenta.
Associados à Anapar têm desconto superior a 30% no 19º Congresso
Com o objetivo de analisar os rumos e o futuro do sistema previdenciário brasileiro, a Anapar convidou um time de especialistas para palestrar no 19º Congresso Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão, que este ano será realizado no Rio de Janeiro, nos dias 17 e 18 de maio.
Economistas, juristas, jornalistas e membros da comunidade acadêmica vão debater, analisar e diagnosticar nesses dois dias aspectos que colocam em risco o futuro da poupança previdenciária dos trabalhadores.
Qualquer pessoa interessada pode participar do Congresso. No entanto, os associados têm desconto superior a 30%. O valor do investimento para sócios é R$ 455,00 e não sócio R$ 605,00. Faça sua inscrição através do link
http://www.anapar.com.br/congresso_rio/inscricoes/ficha.php
Filie-se à Anapar. Com o valor simbólico anual de R$ 50,00 você tem descontos em nossos Congressos, seminários, entre outros, além de fortalecer a luta em defesa dos direitos dos participantes de fundos de pensão.
Confira a programação do Congresso através do link
http://www.anapar.com.br/?p=29866
Serviço
19º Congresso Nacional Anapar
17 e 18 de maio de 2018
Novotel Rio de Janeiro/Porto Atlântico – Av. Professor Pereira Reis, 49
Informações: (61) 3326-3086, (61) 3326-3087, (61) 3328-5326  (Boletim)

Trilha de Investimentos (III - Estratégias e Gestão 1) - UniAbrapp
De 15/05/2018 até 16/05/2018 - Entre 09:00 e 18:00
Centro Educacional UniAbrapp
Av. das Nações Unidas,Nº12551 20º andar - 04578-903
São Paulo/SP
ESPECIALISTAS
Everaldo Guedes Azevedo França e Rogerio Tatulli
OBJETIVO ESPECÍFICO
Pretende-se que ao final do treinamento, os participantes tenham adquirido e desenvolvido competências que lhes permitam:
Compreender os elementos de risco/retorno de cada estratégia específica de uma política de investimentos;
Compreender como interagem seus elementos;
Compreender diferentes modelos de ALM e suas hipóteses;
Elaborar uma política de investimentos;
Compreender e aplicar regras de precificação e solvência.
PÚBLICO-ALVO
Profissionais com experiência e domínio de conhecimentos na área de investimentos e que buscam adquirir especialização com foco em estratégia e ferramentas de gestão das Entidades Fechadas de Previdência Complementar.
INFORMAÇÔES
http://www.uniabrapp.org.br/Paginas/Informacoes-Gerais.aspx
INSCRIÇÕES
http://inscricoes.uniabrapp.org.br/_layouts/15/Eventos/FormInscricao.aspx?evento=249&IsDlg=0  (Abrapp/AssPreviSite)

Livro: Fundos de Pensão Instituídos na Previdência Privada Brasileira
Autor: Juliano Sarmento Barra
Resumo do Livro: Esta obra tem como objetivo a análise jurídica dos Fundos de Pensão e Planos de Benefícios denominados Instituídos. Tais entidades são recentes em nosso sistema previdenciário privado, advindas a partir da promulgação da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001. Fruto de anos de pesquisa e reflexão, este livro traz a vantagem de reunir o ineditismo do tema, fundamentado em robusta doutrina nacional e estrangeira, com a vivência profissional do autor, em quase uma década, em uma das maiores e melhores bancas de advocacia do país.
Esta publicação está disponível no maior acervo do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster de Gusmão" da Abrapp.
Veja essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx  (Abrapp/AssPreviSite)

Livro: Previdência Complementar - Um Plano Solidário sem Risco para o Patrocinador
Autor: Renato Follador - Rita Pasqual Anzolin
Resumo do Livro: "Este livro destina-se ao fomento da Previdência Complementar. É uma obra que concilia conteúdo técnico e linguagem acessível, o que lhe confere grande utilidade para empresas e entidades de classe desejosas de conhecer as diversas opções disponíveis para a inclusão dos seus empregados ou filiados num sistema de efetiva proteção social. O livro foi escrito por dois destacados especialistas e dirigentes de entidade de previdência, Renato Follador e Rita Pasqual Anzolin, que conceberam e elaboraram um Plano Modelo que, por sua qualidade técnica, está sendo apresentado neste livro que a Abrapp publica e recomenda como uma nova opção de funcionamento de planos de benefícios. Esta publicação insere-se no programa editorial da Abrapp que vem ampliando consideravelmente o seu já robusto acervo de publicações técnicas que abrange um amplo espectro de questões de interesse da gestão das entidades e dos planos. Esperamos, assim, fortalecer ainda mais os mecanismos de sustentação conceitual e técnica do nosso Sistema, a serviço do desenvolvimento social da Nação."
Esta publicação está disponível no maior acervo do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster de Gusmão" da Abrapp.
Veja essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx  (Abrapp/AssPreviSite)

Guia de Boas práticas para EFPC: Sob a Ótica da Legislação Anticorrupção - 2ª Edição
Autor: Comissão Técnica Regional Leste de Governança
Resumo do Livro: Este trabalho resultou na elaboração de um Guia de Práticas que tem por objetivo fornecer orientações gerais a dirigentes, colaboradores e demais partes interessadas das Entidades Fechadas de Previdência Complementar - EFPC - para manutenção de um ambiente de controle que responda adequadamente ao disposto na Lei Anticorrupção. Trata-se de uma interpretação dos pontos mais relevantes sobre a matéria, com ênfase exclusivamente nos procedimentos operacionais relacionados com a Lei e, nesse sentido, não tem a intenção de discutir o alcance, eficácia ou quaisquer aspectos jurídicos da legislação em foco. Busca, tão somente, incentivar os seus usuários a compreender e aprofundar nessas questões, sempre focados nas especificidades, no grau de complexidade e no porte dos planos de benefícios administrados por suas entidades.
Esta publicação está disponível no maior acervo do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster de Gusmão" da Abrapp.
Veja essa publicação através do link: http://biblioteca.abrapp.org.br/asp/download.asp?codigo=160425&tipo_midia=0&iIndexSrv=1&iUsuario=0&obra=21033&tipo=1&iBanner=0&iIdioma=0  (Abrapp/AssPreviSite)

Presidenciáveis não falam sobre Previdência
O Globo produziu um questionário aos presidenciáveis e afirma, na manchete, que os candidatos evitam responder sobre a reforma da Previdência. O matutino ressalta a importância do assunto para a economia do país e destaca que a falta de respostas dificulta a decisão do eleitor sobre seu voto.
Segundo O Globo, Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT) deram respostas genéricas e evitaram questões delicadas como a fixação da idade mínima para aposentadoria. O candidato Jair Bolsonaro (PSL) não respondeu. “Presidenciáveis evitam discutir a Previdência”, revela a manchete do Globo  (Matheus Leitão - G1)

STF julgará repercussão geral de valor do reajuste de aposentadoria
O Supremo Tribunal Federal (STF) va julgar, com repercussão geral para orientação das demais instâncias, se é possível a revisão do benefício previdenciário pelo valor nominal do reajuste do salário mínimo, sempre que for mais vantajoso do que o reajuste nominal dos demais benefícios.
A questão foi submetida ao plenário virtual da Corte pelo ministro Marco Aurélio, relator de recurso extraordinário no qual uma aposentada de Novo Hamburgo (RS) reivindica sem sucesso, a partir do juízo de primeiro grau, a opção pela regra mais vantajosa de reajuste do benefício previdenciário.
Atualmente, coexistem duas regras para a concessão de reajuste anual desse tipo de benefício. Uma regra geral para as aposentadorias acima de um salário mínimo, e o teto máximo do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) com reajuste anual pelo índice de inflação baseado no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Além do ministro Marco Aurélio, relator do RE 968.414, já votaram no plenário virtual para que o feito seja julgado pelo pleno presencial os ministros Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e Edson Fachin (Bastam quatro votos no plenário virtual para que o caso receba o carimbo de repercussão geral).
Na proposta para que esse recurso seja tomado como o leading case a fim de ser dirimida a controvérsia, o ministro Marco Aurélio considerou-a “matéria constitucional”, ressaltando ter a recorrente citado a “garantia de preservação do valor dos benefícios, dizendo-a assegurada no artigo 201, parágrafo 4º, da Lei Maior”.
No caso, o juízo de primeiro grau julgou o pedido improcedente o pedido formulado: “Teceu considerações sobre a evolução da forma de reajustamento após a promulgação da Constituição Federal, bem como acerca da garantia da irredutibilidade do valor real dos benefícios previdenciários. Frisou ter sido o legislador ordinário autorizado a escolher forma de correção monetária. Salientou que a garantia constitucional apenas estabelece a preservação do valor real, nos termos da lei, não representando ressarcimento integral das perdas decorrentes do processo inflacionário. Concluiu inviável confundir o dispositivo constitucional referente à manutenção do valor real do benefício previdenciário com a equivalência em número de salários mínimos”.
O ministro anota então que o tribunal de origem confirmou os fundamentos da sentença, e acrescenta: “No extraordinário, protocolado com apontada base na alínea a do permissivo constitucional, a recorrente alega transgressão aos artigos 5º, inciso XXXVI, e 201, parágrafo 4º, da Constituição Federal. Aduz ser o direito à opção pelo regramento mais vantajoso princípio do Direito Previdenciário, tendo em vista o direito adquirido. Menciona jurisprudência do Supremo no tocante à observância da lei vigente ao tempo da reunião dos requisitos da inatividade, ainda que requerida após edição de norma menos favorável.
Consoante afirma, os aposentados que recebem valor superior a 30% do piso se igualam, em poucos anos, aos que percebem o mínimo, revelando desvirtuamento do sistema contributivo. Alega possível a renúncia ao reajuste pelo INPC e a opção pela variação do salário mínimo. Cita o artigo 124, inciso VI, da Lei nº 8.213/1991, a conferir, segundo sustenta, o direito de opção pela pensão mais vantajosa deixada por cônjuge ou companheiro”. (Jota)

Pente-fino no INSS detecta até 'cego' que é motorista
Um homem que se acidentou e virou cadeirante por um tempo já conseguia correr os 42,2 quilômetros de uma maratona esbanjando disposição física.
Um "cego" com carteira de motorista dirigia seu carro livremente pelas ruas. E a gravidez de risco de uma mulher durou cerca de dez anos.
Esses foram alguns dos casos mais absurdos detectados pelo pente-fino aos benefícios por incapacidade do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) –operação iniciada em agosto de 2016 pelo Ministério do Desenvolvimento Social.
A varredura aos auxílios-doença e aposentadorias por invalidez tem sido feita junto aos beneficiários que ficaram pelo menos dois anos sem passar por perícia médica.
"Encontramos pessoas absolutamente saudáveis no momento da perícia, que tinham direito ao benefício no momento em que foi concedido, mas que se acostumaram e se acomodaram nessa situação", afirmou Alberto Beltrame, ministro do Desenvolvimento Social, no dia 12 do mês passado, quando apresentou um balanço da operação.
Entre outros abusos, ele citou casos de aposentados por invalidez como o de uma técnica de enfermagem que faltou à perícia porque o atendimento coincidia com seu horário de trabalho e o do porteiro de um clube que foi reconhecido pelo perito.   (Gilberto Yoshinaga - Agora S.Paulo)

A Justiça no debate sobre a previdência brasileira
Resultado de cada debate dependerá de qual medida ou métrica de justiça está se adotando
Considerando os debates nacionais sobre alterações nos Regimes Geral e Próprio (Servidores Públicos) de Previdência Social e levando-se em consideração os vários contextos e métricas de justiça envolvidos, pergunta-se: há realmente uma crise da “Previdência”? Buscar-se-á, neste texto, analisar os vários contextos envolvidos na discussão brasileira sobre previdência e suas respectivas medidas de justiça. A partir da discussão sobre o justo em diversos contextos, será possível buscar coerência e equivalência no debate.
O governo do atual Presidente, Michel Temer, com o apoio da grande mídia e de setores liberais da sociedade brasileira, afirma haver um grande rombo no sistema previdenciário público brasileiro. Os mais ligados à concepção social afirmam que não há rombo e que o governo busca legitimar alterações na previdência pública com informações falaciosas.
A discussão sobre justiça é complexa e perpassa toda a história da humanidade. Segundo David Hume, a única origem da justiça é sua utilidade e seu objetivo é o bem-estar da sociedade, além disso, instituições políticas e legais surgem apenas por necessidade da sociedade humana que tem recursos escassos para atender a todas suas demandas.
Este ensaio discute os vários contextos envolvidos no debate sobre a previdência pública brasileira, que nada mais é do que uma análise sobre a justiça envolvida na redistribuição de recursos escassos pelo Estado à sociedade sob diferentes pontos de vista.
Segundo Boltanski e Thévenot (1999), o momento crítico ocorre quando as pessoas, em suas relações normais da vida, notam que há algo errado e que não conseguem mais conviver com uma determinada situação. O caso crítico a que se refere o atual texto é o da Previdência Social brasileira definida nos artigos 40, 201, 202 e 203 da CRFB.
Os autores acima citados criam um quadro de análise em que buscam avaliar e descrever como as pessoas atuam quando há disputa em diversos contextos. Estabelecem que as partes em conflito devem justificar as posições assumidas e buscar uma convenção de equivalência, de métrica, de justiça, externa a suas motivações internas. Concluem, os pesquisadores, que há necessidade de adoção de um princípio de equivalência que possibilite um acordo para resolver a disputa. A esse regime de justificação, os autores dão o nome de justiça. A justiça, de Boltanski e Thévenot (1999), no mesmo sentido que David Hume, surge da necessidade.
De acordo com Boltanstki e Thévenot, as disputas sobre o justo sempre dizem respeito a um desacordo sobre a grandeza relativa dos diferentes enfoques dados por seus atores. É o que acontece com os debates sobre Previdência Social. Ainda, afirmam que as diferentes formas de equivalência ou de métrica se referem a diferentes situações ou pontos de vista e não, necessariamente, a diferentes grupos sociais. Uma pessoa, ao longo do dia, deve ser hábil em se deslocar entre situações que tem métricas ou parâmetros diferentes de justiça. Por exemplo, um engenheiro mecânico que realiza um teste experimental de um novo carro pela manhã, em seguida conduz uma reunião com gerentes comerciais sobre argumentos técnicos-comerciais (utilizando uma métrica diferente da adotada pela manhã) bons para vender um novo carro e depois almoça com um deputado e deve se portar como um relações públicas (métrica diferente das adotadas pelo engenheiro pela manhã e no almoço).
Boltanski e Thévenot (1999) afirmam que as pessoas são iguais em pertencimento comum à humanidade, mas, dependendo do pertencimento a determinado contexto ou mundo, é possível vislumbrar uma ordem justificável entre elas.
Os autores descrevem seis mundos que julgam abranger a maioria das situações ordinárias: inspiração, doméstico, da opinião, cívico, mercantil e industrial. Cada mundo tem sua própria justificação ou justiça ou métrica. Não é possível enquadrar nos mundos da inspiração, doméstico e da opinião a discussão sobre previdência, portanto a análise será desenvolvida sobre os três últimos mundos apontados.
O mundo cívico, considera as ideias de sociedade de Rousseau em “O Contrato Social”. O indivíduo abandona os seus interesses particulares para conduzir-se, como soberano, apenas objetivando o bem-comum. Utilizando a métrica de justiça desse mundo, justiça social, o Poder Constituinte Originário consignou na Constituição da República Federativa do Brasil o Sistema de Seguridade Social para assegurar direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Segundo Fleury (2008), “a introdução do capítulo da Seguridade Social na Constituição Brasileira de 1988 representou a maior inovação no campo dos direitos sociais no século XX, …”.
Nesse mundo, o parâmetro é a justiça social, a solidariedade e a igualdade. A proteção social deve ser mantida e ampliada já que há grandes desigualdades sociais no Brasil. O princípio do não retrocesso de direitos sociais é a base do mundo cívico no Brasil. Nesse mundo, injusto é deixar pessoas desamparadas e fora da proteção social estatal.
O mundo mercantil se baseia no livro “A Riqueza das Nações” de Adam Smith. A ideia de mercado aqui é muito forte. Menos intervenção estatal e maior liberdade para compradores e vendedores. O sistema de preços fará a mediação entre recursos escassos e sua aquisição pelos compradores. Nesse mundo, a busca de renda pelo Estado para sustentar a previdência pública é alteradora do sistema de preços, ou seja, a previdência pública gera injustiças e atrapalha o desenvolvimento da nação e de sua riqueza.
O último mundo, o industrial, é ordenado segundo a eficiência. Assim, se mede ou se julga, por exemplo, se a Previdência Social é eficiente, ou seja, se há equilíbrio financeiro e atuarial conforme art. 201, da CF/88. Entretanto, dentro desse mundo há disputas de prova de realidade. Enquanto boa parte da mídia e analistas do governo expõem resultados deficitários da previdência pública, Gentil (2007), em estudo aprofundado sobre os dados da Previdência Social brasileira, afirma que as análises do governo são falaciosas e mostra que não há déficit na previdência pública. Segundo a pesquisadora:
A maior eficiência financeira do sistema previdenciário – que é sempre desejável – não depende de corte de benefícios, restrições de direitos ou maior tributação. A questão fundamental para dar sustentabilidade para um sistema previdenciário é o crescimento econômico, porque as variáveis mais importantes de sua equação financeira são emprego formal e a renda média do mercado de trabalho. Só essa estratégia permitirá a incorporação ao sistema de uma parte significativa da classe trabalhadora que vive de empregos informais, sem cobertura previdenciária.
De acordo com Boltanski e Thévenot (1999), dentro de um mundo, com determinada equivalência ou justiça, pode haver críticas à forma de ordenação dos “seres” como apresentado no mundo industrial em que há discussão sobre a existência ou não de deficits. São as chamadas críticas internas. Entretanto, há também críticas externas que se fundam em métricas de mundos alternativos e, de acordo com os pesquisadores, pode-se demonstrar empiricamente que são a maior parte das críticas de nossa sociedade hoje. Viabiliza-se a crítica externa relacionando duas ou mais métricas de mundos diferentes.
Assim, por exemplo, podemos usar uma régua do mundo cívico para denunciar posições das pessoas no mundo mercantil. Criticar as citadas pessoas sobre o ponto de vista de que desconhecem a realidade da população pobre brasileira e exigem, a partir de uma visão de governança de mercado (termo cunhado pelo Professor Daniel Vargas), um sacrifício ainda maior dos mais pobres em prol de uma possível sociedade mais rica futuramente. De forma contrária, podemos denunciar pessoas do mundo cívico, utilizando a métrica mercantil alegando que a justiça do mundo cívico atrapalha o desenvolvimento do mercado e consequentemente torna toda a sociedade mais pobre.
Quando se está diante de uma situação com objetos de vários mundos, como a questão previdenciária brasileira, temos uma situação ambígua. Segundo Boltanski e Thévenot (1999), para encerrar uma disputa podemos voltar a uma única métrica, o que seria quase impossível no caso da previdência pública brasileira que é protegida por uma Constituição Social e baseada em critérios de justiça social do mundo cívico, com representantes e líderes focados no mundo mercantil, e disputas internas no mundo industrial. Pode-se, também segundo os autores referidos, buscar um compromisso para manter presentes “seres” de diferentes mundos sem maiores esclarecimentos sobre qual a justiça (métrica) utilizada no acordo. Uma última possibilidade de resolver a disputa é a desistência da disputa sem o estabelecimento de um novo acordo.
Por todo o exposto, fica clara a complexidade do debate, em âmbito nacional, sobre a previdência pública brasileira. Conclui-se que: a) pela métrica do mundo cívico, não há crise, pois, enquanto houver desigualdade social deve haver mecanismos para buscar igualdade e a previdência é uma ferramenta fundamental para reduzir a desigualdade brasileira; b) pelo parâmetro adotado no mundo mercantil, há grande crise com a intervenção do Estado na economia, e a previdência deveria, no mínimo, ser reformada, sendo que o ideal, por essa visão, seria sua não existência, e; c) adotando a justiça do mundo industrial, ou seja, a eficiência, há dúvidas quanto às provas de realidade utilizadas para aferir a situação da previdência pública brasileira, sendo que o discurso dominante nesse mundo é o de crise.
Bibliografia
BOLTANSKI, L.; THÉVENOT, L. The sociology of critical capacity. European journal of social theory, v. 2, n. 3, p. 359-372, 1999.
FLEURY, S. Seguridade social: um novo patamar civlizatório. Senado Federal. Brasília. 2008.
GENTIL, D. L. A Falsa Crise do Sistema de Seguridade Social no Brasil: uma análise financeira do período 1990 – 2005. Congresso Trabalhista Brasileiro, Brasília, 7 a 11 de fevereiro de 2007.
HUME, D. On Justice. An enquiry concerning human understanding: A critical edition.    (Felipe G. Puccioni - Jota)

Rigor contra fraudes no seguro-desemprego
Londrina - Já são perceptíveis os resultados positivos do sistema de detecção e prevenção à fraude no seguro-desemprego, chamado Antifraude, colocado em operação pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) em dezembro de 2016. O Paraná teve 586 requerimentos do benefício bloqueados desde o início do programa e em 16 meses, segundo o ministério, foram detectados que R$ 3,5 milhões seriam pagos irregularmente no Estado.
Os municípios de Castro (Campos Gerais), com 245 fraudes bloqueadas, e Mariluz (Região Metropolitana de Umuarama), com 101 casos, foram as localidades paranaenses com mais requerimentos bloqueados. O número alto de irregularidades em Castro motivou o MTE a buscar apoio da Polícia Federal, que investigará as fraudes. Por enquanto, as autoridades já sabem que um microempreendedor individual entrou com 150 pedidos do seguro-desemprego. E também consideram que grupos que se especializaram em fraudar o benefício podem ter escolhido as duas cidades para operar.
O seguro-desemprego é um direito importante do trabalhador que é demitido sem justa causa. Uma ajuda temporária para enfrentar os primeiros meses de desemprego. Em 2015, o governo federal já havia mudado algumas regras para pagamento desse benefício, determinando um tempo mínimo de carteira assinada. Por exemplo, com a nova regra é preciso que o trabalhador exerça atividade remunerada por 12 meses antes de pedir pela primeira vez.
Detectar fraudes contra o seguro é muito importante. O Sistema Antifraude faz, por exemplo, o cruzamento de informações na Carteira de Trabalho e holerites com as informações enviadas para o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Ao verificar discordância de valores ou informações, o sistema bloqueia o requerimento. Entre dezembro de 2016 e abril de 2018, foram suspensos 62 mil requerimentos no País, somando perto de R$ 313,7 milhões em fraudes bloqueadas em todo o Brasil. O Paraná ocupa a 14ª posição no ranking de requerimentos bloqueados. No topo está o Maranhão, com 16.899 requerimentos suspensos. A estimativa é que o sistema já proporcionou uma economia de quase R$ 1 bilhão aos cofres públicos. Esse tipo de golpe é enquadrado como crime de estelionato e a pena varia de um a cinco anos. A constatação de um número tão alto de golpes revela a importância de se criar mecanismos de controle rígido, como o Antifraude, para que o benefício continue chegando a quem precisa (Folha)

Ministro do STF vota por restringir artigos da reforma trabalhista
Na quinta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso votou em plenário por impor restrições a dois artigos da reforma trabalhista que tratam do pagamento dos custos de ações na Justiça do Trabalho. Os dispositivos tiveram sua constitucionalidade questionada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Em seguida, o ministro Edson Fachin votou por revogar ambos os artigos que, em seu entendimento, podem “conter em si a aniquilação do único caminho que dispõe o cidadão para ver garantido seus direitos sociais trabalhistas”.
O julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Luiz Fux que indicou, durante a sessão, ser a favor dos dispositivos questionados. Para Fux, os artigos podem contribuir para lidar com “aventuras judiciais que abarrotam os tribunais”. Não há prazo para que o assunto volte a ser julgado em plenário.
Trata-se da primeira ação direta de inconstitucionalidade (ADI) contra dispositivos da reforma. A ADI foi aberta em agosto do ano passado pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que pediu para serem derrubados os artigos 790-B, 791-A e 844 da nova Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Dois dos artigos questionados preveem algumas situações em que fica a cargo do sucumbente – aquele que perde uma ação trabalhista – arcar com certos custos do processo, como perícias e honorários de advogados, mesmo que a parte derrotada seja beneficiária da Justiça gratuita.
A reforma trabalhista prevê, porém, que tais custos não precisam ser pagos pelo beneficiário da Justiça gratuita com recursos do próprio bolso, mas somente se ele obtiver algum dinheiro ao vencer qualquer outra ação na Justiça. No caso de honorários advocatícios, qualquer recurso obtido em juízo no prazo de dois anos deve ser usado para pagar o custo da ação perdida, diz o novo texto da CLT.
O terceiro artigo questionado prevê que os custos processuais sejam pagos pela parte que faltar sem justificativa a uma audiência, depois de intimada.
Votos
Contrariando o que pede a PGR, Barroso votou por manter tais artigos na CLT, criticando o que chamou de número “excessivo” e “perverso” de ações abertas na Justiça do Trabalho.
“Se existe chance de algum proveito e nenhum risco de perda, o que se faz é dar-se um incentivo estatal a litigância fútil”, disse Barroso. “Criar algum tipo de ônus, modesto como seja, para desincentivar a litigiosidade fútil me parece ser uma providência legítima para o legislador”, disse o ministro.
No entanto, ele propôs algumas restrições aos dispositivos: os custos processuais só serão pagos se a parte derrotada obtiver em juízo, em qualquer outra ação, mais do que R$ 5.645,89, que é o atual teto do benefício previdenciário do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS). Também, do que exceder esse valor, somente 30% poderá ser confiscado, propôs o ministro.
Ao votar em seguida, Fachin discordou. Para ele, ambos os dispositivos devem ser inteiramente derrubados. O ministro entendeu que a defesa de direitos trabalhistas por parte de trabalhadores pobres muitas vezes “depende da dispensa inicial e definitiva da custa do processo e das despesas daí decorrentes, sob pena de não ser viável a defesa dos interesses legítimos dos trabalhadores”.     (Agência Brasil)

Reserva para cuidar da saúde
Pesquisa revela que mais de um terço (36%) dos entrevistados concorda que as pessoas deveriam pensar em formas alternativas de renda para não depender exclusivamente da Previdência Social
Um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) feito apenas com consumidores que se preparam para a aposentadoria revela que ter dinheiro para cuidar da saúde é o que mais motiva a formação desse tipo de reserva financeira, citado por 84% dos entrevistados. De forma geral, entre os que se organizam para a terceira idade, 85% disseram assumir essa tarefa como prioridade em suas vidas.
A pesquisa ainda revela que praticamente todos (96%) os entrevistados acreditam que o brasileiro deveria se organizar para a chegada da terceira idade e, desses, mais de um terço (36%) concorda que as pessoas deveriam pensar em formas alternativas de renda para não depender exclusivamente da Previdência Social. Para outros 35%, é importante se preparar na juventude para não depender de terceiros no futuro, enquanto 20% pensam que é importante se preparar para a aposentadoria porque as pessoas precisam manter o mesmo padrão de vida da época em que trabalhavam.
Indagados se concordavam com uma série de afirmativas, 74% disseram ter o receio de passar dificuldades financeiras na aposentadoria e 71% temem ter de trabalhar mesmo com a idade avançada para garantir o próprio sustento. No geral, 87% juntam dinheiro com medo de chegar a essa fase da vida sem o conforto desejado. "A busca por segurança é o que leva esses consumidores a agirem de forma prática e disciplinada na construção de uma reserva financeira, que servirá de amparo para momentos de dificuldades muito comuns nessa fase da vida", explica o educador financeiro do portal Meu bolso feliz, José Vignoli.
Na avaliação dos entrevistados, as empresas também deveriam assumir papel de destaque na preparação da aposentadoria dos cidadãos. Segundo a pesquisa, 78% concordam que as empresas empregadoras deveriam disponibilizar aos seus funcionários um plano de aposentadoria complementar descontado da folha de pagamento, contra apenas 21% que discordam dessa ideia. No mesmo sentido, 65% concordam que a previdência privada é o jeito mais garantido de guardar dinheiro para a aposentadoria e 90% concordam que os órgãos governamentais deveriam orientar a população sobre os melhores planos para quem planeja se aposentar. Em média, os entrevistados têm a expectativa de viver até os 85 anos de idade.
"A expectativa de vida do brasileiro tem aumentado e o País está envelhecendo cada vez mais. A pressão sobre o sistema previdenciário já é considerável e tende a aumentar nos próximos anos, o que significa que não há garantias de que o INSS seja capaz de absorver a demanda crescente por aposentadorias", afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Os entrevistados também acreditam que preparar-se para a aposentadoria deveria ser tema central de conversa dentro da família e no ambiente escolar. Para 95% das pessoas consultadas, a formação de reserva para essa fase da vida deve ser tratada com os jovens, enquanto 81% acreditam que o tema deveria fazer parte do conteúdo obrigatório no currículo escolar e de universidades.
Sobre as mudanças nas regras da aposentadoria, os consumidores entrevistados mostram-se divididos. Enquanto 49% concordam que o caminho para a sustentabilidade do sistema de Previdência no País seja a reforma da Previdência, outros 51% discordam da necessidade de mudanças. No mesmo sentido, 48% disseram que preferem mudar as regras atuais da Previdência a ter de pagar mais impostos para sustentar os benefícios, opinião da qual 51% não concordam.
"A reforma da Previdência é um tema polêmico, mas que deve ser discutido. Quanto mais o País demorar a enfrentar a realidade do déficit do Orçamento, mais difícil será cobrir o rombo que separa a despesa da arrecadação, pois enquanto a população envelhece, haverá menos pessoas ativas contribuindo para o sistema previdenciário. A mudança do perfil demográfico brasileiro e o orçamento deficitário público já influenciam a opinião pública de que o Brasil terá de fazer mudanças profundas", afirma a economista, Marcela Kawauti.
Mas mesmo entre os brasileiros que possuem algum tipo de planejamento para a aposentadoria, há comportamentos que dificultam o hábito de poupar. Em cada 10 pessoas que possuem uma reserva para essa finalidade, quatro (43%) concordam que não conseguem se organizar financeiramente com a disciplina necessária, mesmo sabendo de sua importância.  (JC Online)

SindSeg MG/GO/MT/DF: Palestra sobre previdência privada em BH
Para viver um futuro seguro, é importante vivenciar o presente com responsabilidade e planejamento. É pensando nessa premissa que o SindSeg apresentou a palestra “Previdência privada para securitários: mais do que vender, porque ter”, no dia 9 de maio, em Belo Horizonte.
Ministrada por Sérgio Prates, economista e diretor da Comissão de Pessoas do SindSeg MG/GO/MT/DF, a palestra abordou a importância da segurança de uma previdência privada para quem vende esse seguro. Sérgio reforçou a importância de olhar para o futuro e apontou fatores que ressaltam a necessidade da previdência particular. Segundo o economista, o Brasil passa atualmente por um momento de mudança na pirâmide etária, uma vez que a população está envelhecendo e a taxa de natalidade é baixa, o que traz como consequência um déficit na previdência social. Existe uma crise no sistema previdenciário pois o valor da contribuição não consegue acompanhar a quantidade de aposentados no país, e por isso, ele reforçou a necessidade de uma reforma da previdência. “É um momento muito oportuno para discutirmos esse assunto que é de extrema relevância. É importante a preocupação do SindSeg com o mercado e seus profissionais, esse tipo de conhecimento precisa ser compartilhado e discutido pois agrega muito a todos”, destaca.
Prates ainda utilizou dados que evidencia a inviabilidade do sistema para o Estado, pois há uma previsão de que a população idosa represente um quarto da sociedade já em 2050 e a previdência social não consegue acompanhar esse envelhecimento, que representa hoje um gasto para os cofres públicos de 11% do PIB. Nesse cenário, é preciso pensar em alternativas rentáveis e a previdência privada é uma possibilidade importante e proveitosa e que deve ser considerada por todos, inclusive por quem trabalha vendendo planos de previdência. A conscientização dessa necessidade diante de uma realidade que precisa de mudanças foi destacada por um dos participantes da palestra, Omar Otaviano Dantas Meira. “Os vendedores também devem ter consciência que precisam desse tipo de capitalização. A previdência pública está fadada ao fim e o governo não tem como prover todos. A responsabilidade de cuidar de nós mesmos é apenas nossa”, ressalta ele. Regina Bentees também participou da palestra e considerou a fala de Sergio Prates muito produtiva. “A palestra foi muito informativa e conscientiza muito o corretor a cuidar-se e até a vender melhor”  (Nina Rocha - Segs)

Selic deve ter última redução deste ciclo nesta semana
Copom se reúne na terça e Selic será anunciada na quarta-feira
Com a inflação baixa, o mercado financeiro espera pelo último corte na taxa básica de juros (Selic) no atual ciclo de redução, na próxima quarta-feira (16). A terceira reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), começa na terça-feira (15) e segue até o dia seguinte, quando será anunciada a taxa Selic.
Em março, o Copom reduziu a Selic pela décima segunda vez seguida, de 6,75% ao ano para 6,5% ao ano, o menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.
Na última reunião do Copom, o BC sinalizou que faria mais uma redução da Selic em maio e encerraria os cortes na taxa. O economista sênior da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto, acredita que a taxa Selic terá mais um corte de 0,25 ponto percentual, nesta reunião, como indicado pelo BC em março. “Continuamos com a expectativa de mais uma queda de 0,25 ponto percentual, que vai ser a última, nesse nosso cenário. A situação ainda é confortável do ponto de vista da inflação”, disse Campos.
Campos citou que o índice de inflação está em patamar baixo, com recuos disseminados entre os setores e “desaceleração forte” no segmento de serviços. “Além disso, as expectativas continuam bem ancoradas, inclusive abaixo das metas, tanto para este ano, como para 2019. Isso dá condições para que o Banco Central confirme a sinalização que tinha dado na reunião passada de que promoveria mais um corte na reunião de maio”, acrescentou.
Ao definir a taxa Selic, o BC está mirando na meta de inflação, que é de 4,5% neste ano, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. De acordo com pesquisa do BC a instituições financeiras, a inflação deve fechar 2018 em 3,49% e 2019 em 4,03%.
Na última quinta-feira (10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 0,92% no resultado acumulado de janeiro a abril, a menor taxa para o período desde a implantação do Plano Real, em 1994.
Para Campos, a recente alta do dólar, que chegou a R$ 3,60, na sexta-feira (11), gera um efeito “um pouco menor do que normalmente observado” na inflação. Isso porque a economia ainda está em recuperação “lenta”, o que evita alta dos preços. “A ociosidade na economia, principalmente no mercado de trabalho, minimiza o tamanho do repasse [da alta do dólar para os preços]. O repasse existe, mas não o suficiente para mudar a inflação, este ano, bem abaixo da meta e em 2019, com perspectiva de inflação ligeiramente abaixo da meta”, disse.
“O câmbio é sempre um risco. Não só pode ser uma alta duradoura, como pode se intensificar dependendo do quatro político-eleitoral. A inflação tende a continuar baixa, sim. É claro que um estouro do câmbio lá na frente pode ter um efeito um pouco maior. Mas por enquanto é um cenário bastante confortável. Não é essa pressão atual [de alta do dólar] que levaria o Banco Central a mudar de ideia”, disse Campos.
Depois dessa redução da taxa neste mês, a expectativa é que a Selic permaneça em 6,25% ao ano até o final de 2018 e volte a subir em 2019. “Ao longo do segundo semestre do próximo ano, teremos uma recomposição de parte dessas quedas. Nosso número para o fim de 2019 é 7,75% ao ano, mas claro que isso vai depender muito do desfecho do quadro eleitoral e das escolhas que o próximo governo fizer. Esse é um cenário básico de continuidade da agenda econômica”, disse Campos.
O economista da Órama Investimentos, Alexandre Espírito Santo, também acredita que a recente alta do dólar não deve elevar a inflação e fazer com que o BC desista de reduzir os juros, neste mês. “Essa alta do dólar tem motivos muito específicos. Lá fora o dólar está forte no mercado internacional. Isso por conta da perspectiva da mudança da política do Banco Central americano [expectativa de aumento dos juros nos Estados Unidos, o que atrai dinheiro para economias avançadas, provocando a fuga de capitais financeiros de países emergentes, como o Brasil]. Existe um outro motivo que é o estresse no mercado da Argentina”, disse se referindo à crise no país vizinho, que recorrerá a empréstimo do Fundo Monetária Internacional (FMI) para reequilibrar a situação financeira. “E alguns investidores também estão saindo do país [do Brasil], nada muito grande. Isso aumenta a pressão sobre o dólar”, acrescentou.
“A inflação está muito comportada. Acredito que a Selic vai cair 0,25 ponto percentual e aí sim, o Banco Central vai parar, porque o intuito é colocar a inflação mais perto do centro da meta. A partir do ano que vem, o centro da meta muda”, disse Espírito Santo.   (Agência Brasil)

Inflação acumulada do ano é a menor desde o Plano Real
Sensação de queda na inflação ainda não chegou ao bolso do consumidor. IPCA de abril acelerou para 0,22%.
A inflação oficial de abril ficou em 0,22%. O índice acumulado no ano é o menor desde o início do Plano Real, mas nem todo mundo sente esse efeito. O repórter Roberto Kovalick acompanhou uma pessoa que entende bastante desse assunto: uma pesquisadora do IBGE que, todo mês, ajuda a fazer o levantamento de preços.
Vendedor: Vamos lá, freguês. O brócolis abaixou R$ 3. Era R$ 10, agora é R$ 7.
Nessa conversa, a pesquisadora do IBGE Elisangela Soares não cai. Ela sabe direitinho o preço de cada produto. Tudo é registrado em um aparelhinho que armazena as informações.
“Eu represento o consumidor brasileiro. Os dados que eu coleto representam o que o consumidor brasileiro paga naquele momento, naquele produto”, diz.
Em todo o Brasil, quase 400 pesquisadores do IBGE apuram os preços de 454 produtos e serviços. Preferências regionais entram na conta da inflação: o carvão do churrasco para os gaúchos, o pão de queijo para os mineiros e o transporte fluvial para os paraenses.
A pesquisa é feita em 13 capitais e regiões metropolitanas. As informações do aparelhinho são transmitidas para a sede do IBGE no Rio de Janeiro. A média de todos esses preços é o IPCA, a inflação oficial do Brasil, que ficou em 0,22% em abril.
Repórter: Está barato mesmo?
Vendedor: Está tão barato que eu vou comprar de mim mesmo.
O pessoal da feira exagera. Mas não é que está certo? O aumento de preço da alimentação foi quase zero. Comer fora de casa, então, ficou mais barato. Os comerciantes dizem que o consumo anda meio parado e é melhor segurar o preço.
“Porque foi um ano mais complicado, então, a gente não vai aumentar esse ano. Pelo menos a minha barraca”, afirma Karen Yamaguchi, dona da banca de pastel.
Os produtos e serviços usados no cálculo da inflação são escolhidos com base em uma pesquisa de orçamento familiar feita periodicamente. Ao longo dos anos, alguns itens foram incluídos, como, por exemplo, gastos com pet shop. Manter o bichinho saudável e bonito é cada vez mais importante para os brasileiros e pesa cada vez mais no orçamento.
Nesse mercado, não há crise. “Uns choram, outros nem choram e compram”, diz uma mulher.
Um setor que pesa cada vez mais na inflação é a saúde, porque a população brasileira está envelhecendo. Elisangela pesquisa remédios para pressão e colesterol alto, e foram esses gastos que mais subiram em abril. Apesar da inflação oficial ser baixa, tem gente que não se conforma.
“Eu acho que tem mais aumentado. Está difícil”, lamenta uma senhora.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) explica:
“Dependendo do peso de cada item e de como ele se reflete no consumo de cada família, vai ter um impacto diferente para cada um”, afirma o gerente de pesquisa de inflação do IBGE, Fernando Gonçalves.
Quem entende de preço tem uma dica:
“Compra na promoção para economizar, fazer o dinheiro render”, diz Elisangela.
E quem entende de venda tem que segurar o preço, mas pode soltar a voz.  (G1)

Argentinos agora correm para estocar dólares
Argentinos fazem fila em bancos e lojas de câmbio para conseguir dólares e guardar onde puder
"Na outra esquina, o dólar está um peso mais barato", disse, alvoroçado, Hector Becerra, 81, aos que estavam na fila de uma casa de câmbio do microcentro de Buenos Aires, coração das operações financeiras da cidade.
À Folha Becerra contou a sua saga nos últimos dias. "Desde que o dólar começou a aumentar, tenho comprado, mas antes recorro às casas de câmbio da rua para ver qual está com o melhor preço."
Becerra teme que a crise atual se transforme na nova versão do "corralito", colapso cambial que levou à maxidesvalorização do peso em 2001 e jogou a economia no buraco.
"A ordem das coisas é exatamente esta: inflação, FMI, dólar dispara, daqui a pouco já não vai ter moeda americana para vender, e quem tem dinheiro em pesos no banco perde. Já caí nessa, perdi um montão no 'corralito'."
A Argentina é um dos países mais dolarizados do mundo. Peso e dólar convivem no dia a dia. Mas, nas horas de uma crise, o argentino se refugia na moeda americana.
Na semana passada, a forte pressão sobre câmbio em escala global foi especialmente cruel com os argentinos. Na terça-feira (8), o peso se desvalorizou em 5%, e o governo anunciou que iria pedir ajuda ao FMI (Fundo Monetário Internacional) —algo que não ocorria havia 15 anos.
Na sexta retrasada (4), o banco central elevou os juros básicos de 27,5% ao ano para 40% na tentativa de segurar investidores e dólares, cujas cotações não param de oscilar.
Os painéis das casas de câmbio até viraram atração turística em Buenos Aires. Argentinos e estrangeiros param para tirar fotos.
Leo Negrete, 40, explicou o motivo das fotos. "É para mandar para meu grupo de amigos do trabalho", disse enquanto mostrava a tela de seu celular, onde várias fotos de seus outros contatos retratavam placares de casas de câmbio ao lado de emojis com carinhas de desespero.
A reportagem também encontrou o professor universitário Julio Almeyda, 49, fotografando cotações na sexta-feira (11). "Estou tirando fotos desde o começo da rua, porque é inacreditável o que está acontecendo: em cada casa de câmbio o dólar tem um valor, e, a cada hora que passa, outro", contou.
Mas não se limitou a registrar o fenômeno. Quando ouviu do presidente Mauricio Macri que o país voltaria ao FMI, Almeyda dolarizou a sua conta bancária. No país é possível ter depósitos tanto em peso quanto em dólar.
"Liguei para o gerente na hora e pedi para transformar tudo em dólares, mas me atrasei, já estava na alta. Não creio que vá haver uma catástrofe, mas, como já vi de tudo neste país, não custa se precaver."
O temor agora é o que virá a seguir. A história mostrou que a espiral de deterioração pode ser implacável.
"Eu já tenho tudo em dólar, o que mais me preocupa é que essa alta se transfere a tudo —comida, transporte, e a inflação, que já está alta, não vai baixar. Não dá para acreditar que estamos vivendo isso de novo, é a nossa história se repetindo", disse Raul Matcovich, 39, que tem uma empresa de segurança.
No périplo por dólares, o valor das notas virou fonte de irritação. Casas de câmbio argentinas, que trocam dólar no paralelo, só costumam aceitar notas de US$ 100. Nas agências, a orientação da gerência tem sido a de entregar as economias das pessoas em dólar, mas em notas pequenas, de US$ 20 ou US$ 50, para evitar uma fuga em massa do capital do banco.
Para conseguir notas de US$ 100, é preciso enfrentar uma saga entre "cuevas" (casas de câmbio clandestinas) e contatos com "arbolitos" (doleiros também clandestinos).
"É para nos irritar, não é uma coisa séria", reclamava Gisela Cardó, 58, que tentava enfiar o maço grande de dólares em notas de US$ 20 na bolsa.
Numa agência de um banco internacional, no bairro nobre de Belgrano, na quarta-feira (9), havia uma fila de clientes que queriam fazer outro tipo de operação.
Na Argentina, em razão da desconfiança generalizada com os bancos, além de oferecerem contas, as agências alugam caixas de segurança. Se o cliente aluga uma delas, não precisa declarar o que vai guardar dentro e leva a única chave para casa.
Foi exatamente isso o que Lydia Nieto, 52, fez: "Zerei minha conta-corrente, transformei tudo em dólares e coloquei na caixa de segurança. Votei em Macri, mas sou argentina, não confio em ninguém".  (Sylvia Colombo - Folhapress)

Bolsa fecha em baixa de 0,75%
Depois de três altas consecutivas, o Índice Bovespa cedeu na sexta-feira (11) a um movimento de realização de lucros moderado e terminou o dia em baixa de 0,75%, aos 85.220,23 pontos. Mesmo com o resultado da sexta-feira, o índice encerrou a semana com ganho acumulado de 2,53%.
Ao longo das últimas sessões, boa parte da alta acumulada veio de ações do setor de commodities, lideradas pelos papéis da Petrobras, que na terça-feira divulgou balanço trimestral com resultados considerados positivos. Além disso, os preços do petróleo avançaram para os maiores valores em três anos e meio nos mercados futuros de Londres e Nova Iorque. Os papéis da petroleira também foram alvo das operações de realização de lucros hoje, que levaram Petrobras PN a terminar o dia em queda de 1,20%, enquanto Petrobras ON avançou 0,38%. A queda dos preços do petróleo favoreceu a correção, principalmente à tarde. No acumulado da semana, a ação ordinária da estatal disparou 21,18% e a preferencial ganhou 14,23%.
Na ponta contrária estiveram as ações do setor financeiro, bloco de maior peso na composição da carteira teórica do Ibovespa e, por isso, em boa medida responsáveis pelo viés negativo do Ibovespa no dia. As explicações para a virada dos papéis para o negativo foram diversas ao longo do dia, levando em conta questões como a proximidade de um provável novo corte de juros e o próprio desinteresse de investidores estrangeiros diante do cenário econômico doméstico, que não deve apresentar novidades após a reunião do Copom. Itaú Unibanco PN teve baixa de 0,84%.
O noticiário corporativo também influenciou os negócios no dia, tendo destaques positivos e negativos. Natura ON, por exemplo, subiu 15,56% e liderou as altas do Ibovespa, refletindo a divulgação de seu balanço trimestral, que mostrou números acima do previsto e gerou mudanças na recomendação de bancos. Na ponta contrária esteve Kroton ON, maior queda da carteira teórica do índice (-15,21%). Os números trimestrais ficaram dentro do esperado, mas alguns aspectos do balanço geraram desconforto, como a queda das margens acima do projetado. (JC Online)

Dólar dispara a R$ 3,60, máxima em dois anos
O mercado correu para o dólar na sexta-feira, movimento que não só anulou a queda de ontem e como levou a cotação a renovar a máxima de fechamento em dois anos.
No pico do dia, a divisa foi a R$ 3,6111. No fechamento, desacelerou um pouco os ganhos, mas ainda subiu para R$ 3,6011, alta de 1,55%. É a valorização mais forte desde 7 de dezembro do ano passado (+1,74%).
Na semana, o dólar se apreciou 2,20%, maior alta desde a semana finda no último dia 9 de fevereiro (+2,67%). Em maio, a moeda sobe 2,81%, intensificando os ganhos em 2018 para 8,68%. Em 12 meses, a divisa americana salta 14,45%
Com exceção de uma ligeira queda logo após a abertura, o dólar operou em alta durante toda a sessão desta sexta-feira. Mas ampliou consideravelmente os ganhos na parte da tarde. Esse fôlego pôde ser visto também no exterior, onde divisas como lira turca, peso mexicano e peso argentino foram às mínimas, junto com o real.
No caso da moeda brasileira, foi citado algum receio de que candidatos de esquerda ganhem terreno em pesquisa CNT/MDA para Presidência da República a ser divulgada na próxima segunda-feira
E analistas voltaram a citar demanda por proteção contra um cenário em que o Banco Central evite um sinal mais claro sobre fim do ciclo de distensão monetária
O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciará na próxima quarta-feira a decisão sobre a taxa básica de juros (a Selic). A expectativa do mercado é que o Copom promova novo corte de 0,25 ponto percentual, para uma nova mínima recorde de 6,25% ao ano. Mas alguns analistas dizem já haver espaço para o colegiado manter os juros estáveis agora, dados os riscos à inflação vindos da depreciação de 13% da taxa de câmbio desde o fim de janeiro
"O BC teria argumentos para parar agora", diz Joaquim Kokudai, gestor da JPP Capital. "Além de gerar mais volatilidade na moeda, acho que a economia real sequer tem algum benefício, já que o juro real de longo prazo poderia subir ainda mais [com um corte da Selic]", completa
A queda dos diferenciais de juros entre o Brasil e o mundo - na esteira justamente do recuo da Selic a mínimas históricas - foi incorporada pelo Itaú Unibanco em sua revisão de cenário divulgada nesta sexta-feira. E, com isso, o banco passou a ver dólar mais alto até o fim do ano - de R$ 3,25 para R$ 3,50
Mesmo mais alta, essa projeção ainda é vulnerável a riscos tanto macroeconômicos (interno e externos) quanto relacionados à própria dinâmica do mercado cambial. "O cenário de diferencial de juros muito baixo ainda é muito recente, e existem incertezas quanto ao impacto total que ele pode ter sobre o mercado cambial", afirma o Itaú
Estrategistas do Morgan Stanley acreditam que a decisão em si de corte de 0,25 ponto percentual do juro básico não provocaria significativa pressão no real, já que no mercado de derivativos essa já é uma aposta dada como certa. Por outro lado, é o risco de o BC manter a porta aberta para mais afrouxamento monetário que preocupa
Oficialmente, o Morgan Stanley ainda trabalha com taxa de câmbio de R$ 3,10 para o fim deste trimestre e de R$ 3,40 ao término de setembro, mês que antecede as eleições presidenciais
Segundo os profissionais do banco, o prêmio de risco do real já está entre os maiores do universo emergente, o que em tese diminui as chances de mais alta. Além disso, há expectativa de que o dólar volte a cair no médio prazo em todo o mundo, o que tenderia a dar suporte à taxa de câmbio brasileira. A melhora dos fundamentos da economia doméstica também é um motivo a frear piora da dinâmica da taxa de câmbio, dizem.  (José de Castro - Valor)

Abrapp, Sindapp e ICSS: Questionário sobre perfil dos CDs das EFPCs
O sistema Abrapp, Sindapp, ICSS e UniAbrapp está realizando um levantamento para traçar o perfil dos membros dos conselhos deliberativos das associadas. O link para o questionário pode ser acessado através de circular enviada por e-mail para as entidades na terça, 24 de abril. O prazo máximo para a resposta do questionário é 15 de maio.
Um dos objetivos do planejamento estratégico do sistema está relacionado ao Ato de Gestão Valorizado, cujo projeto envolve desenvolvimento de jurisprudência a partir das experiências da CRPC (Câmara de Recursos da Previdência Complementar), proposição de ajustes que propiciem maior conforto na adoção dos atos regulares de gestão, ações para maior conscientização do dever fiduciário e estudo de possibilidades e mecanismos para compartilhamento de riscos.
“Nesse sentido, para atender a essa expectativa, convidamos essa importante associada a responder breve questionário composto por perguntas rápidas, cujo objetivo é conhecer o perfil dos conselhos deliberativos e seus membros no ambiente das EFPC”, diz a circular, que é assinada pelos diretores presidentes da Abrapp, Sindapp, ICSS e UniAbrapp.
Cabe ressaltar que o planejamento estratégico da Abrapp, Sindapp e ICSS referente ao triênio 2017 a 2017 já teve 51% dos objetivos atingidos em seu primeiro ano. Ou seja, foram cumpridas mais de 100% das metas propostas para 2017.  (Abrapp/AssPreviSite)

ICSS: Cresce número de profissionais recertificados
O 1º trimestre de 2018 evidenciou a grande procura dos profissionais de entidades fechadas de previdência complementar pela recertificação junto ao ICSS. A busca pela renovação do certificado superou em 90% o número de vencimentos previstos para o período. Mesmo com a sazonalidade do início do ano, 119 profissionais renovaram seus certificados, no referido período, junto ao Instituto - cerca de 19,25% do volume total registrado no ano de 2017 (618).
Também nos primeiros três meses do ano, 151 profissionais obtiveram a certificação, considerando a soma das três modalidades: por prova, experiência e capacitação.
Os números demonstram, por um lado, a importância dada pelo segmento à bandeira da qualificação e o esforço dos profissionais em participarem ativamente do Programa de Educação Continuada (PEC), por meio do qual podem fazer a recertificação junto ao ICSS.
“Vemos dirigentes, conselheiros e profissionais do corpo técnico engajados, atentos à participação em cursos e treinamentos. Estão percebendo o valor dos processos de certificação e da manutenção de seus certificados junto ao Instituto”, destaca o Presidente do Conselho Diretor, Vitor Paulo Gonçalves (Foto Acima).
Por outro lado, acrescenta o Diretor Rubens Scaff Jr.(Foto ao Lado), o Instituto realizou várias ações para modernizar e ampliar seus canais de interação com a comunidade de profissionais certificados. Dentre elas, a reformulação do site (www.icss.org.br), implantação do envio de mensagens SMS para celular e, mais recentemente, o lançamento do aplicativo para celular dos profissionais certificados, já disponível para download gratuito na Google Play.
“Isso mostra que esse objetivo tem dado certo, e os profissionais estão cada vez mais atualizados e engajados na gestão de sua certificação. Isso é um aferidor do sucesso e grande motivador para as iniciativas e investimentos de educação continuada realizados pelas entidades”, conclui Scaff Jr., que é também Presidente do Metrus.  (Acontece-11.05)

Encontro ANS Sul acontece em maio
A ANS está preparando mais uma edição do Encontro ANS, evento direcionado aos agentes do setor para discutir temas relacionados à regulação do mercado de planos de saúde. A atividade ocorrerá nos dias 28 e 29 de maio, em Florianópolis, e reunirá diretores e técnicos da Agência, representantes de operadoras, de prestadores de serviços e de órgãos de defesa do consumidor da Região Sul.
A programação do evento inclui palestras e debates sobre temas pertinentes às cinco diretorias da ANS: Gestão, Fiscalização, Desenvolvimento Setorial, Normas e Habilitação de Produtos e Normas e Habilitação de Operadoras. O objetivo é compartilhar informações técnicas a fim de contribuir com um cenário cada vez mais qualificado para o setor de saúde suplementar. Além das palestras, técnicos da Agência farão atendimentos individualizados para tirar dúvidas sobre temas como Notificação de Intermediação Preliminar (NIP), Rol de Procedimentos, regularização de débitos, ressarcimento ao SUS e acompanhamento econômico-financeiro, entre outros. A programação detalhada será disponibilizada em breve.
O Encontro ANS é realizado periodicamente pela reguladora. A última edição foi realizada em novembro, em Manaus.
Os interessados em participar do Encontro ANS devem preencher o formulário eletrônico disponível no site da reguladora até o dia 23 de maio - clique aqui. É permitida a inscrição de até dois representantes por dia do evento. Podem se inscrever operadoras, prestadores e órgãos de defesa do consumidor da região Sul do país.
Interessados em tirar dúvidas nas mesas de atendimento individualizado deverão também enviar um e-mail para encontroans@ans.gov.br informando os temas que pretendem esclarecer e os nomes de até dois participantes. Cada atendimento será pré-agendado e terá duração máxima de meia hora.  (Agências)



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