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Funcef:
Atenção às regras da Eleição
Candidatos
e apoiadores devem atentar para Regulamento
A
uma semana do início da votação das Eleições
FUNCEF 2018, a Comissão Eleitoral destaca a importância do
cumprimento das regras definidas para o pleito. As condutas vedadas ou
permitidas estão especificadas no Artigo 15 do Regulamento do Processo
Eleitoral e são detalhadas a seguir.
Proibido
- Pelo dispositivo, é vedada às chapas a difusão de
informação ou material de propaganda que tenha caráter
calunioso, difamatório ou injurioso.
Sigiloso
- O artigo 15 (leia a íntegra) também proíbe a divulgação
de informação de caráter sigiloso protegido pela legislação.
Campanha
- A Comissão Eleitoral observa que o conteúdo, de responsabilidade
das chapas, a ser divulgado pelas candidaturas nos ambientes eletrônicos
da FUNCEF e da CAIXA deve tratar somente das propostas das campanhas.
Distribuição
– A distribuição e logística de materiais impressos
na CAIXA e FUNCEF são de inteira responsabilidade das chapas.
Conteúdo
- Não caberá à Comissão Eleitoral avaliar o
conteúdo dos materiais publicitários produzidos pelas chapas.
Ética
- O material deverá respeitar o Código de Ética, o
Código de Conduta da CAIXA e o Código de Conduta Corporativa
da FUNCEF.
Cancelamento
– A Comissão Eleitoral poderá avaliar o cancelamento de qualquer
candidatura que descumpra as exigências do artigo 15.
Queixa
– A chapa que considerar que o artigo 15 foi desrespeitado poderá
fazer denúncia à Comissão Eleitoral.
Defesa
– Após ser notificada por meio do representante indicado, a candidatura
terá dois dias úteis para apresentar defesa.
Resposta
da Comissão – A Comissão Eleitoral irá deliberar sobre
a denúncia em até dois dias úteis.
Votos
anulados – Caso a decisão saia após a votação,
que começa dia 2 de abril, e alguma chapa for considerada culpada,
esta terá seus votos anulados (Funcef/AssPreviSite)
Previ:
Apresentações de resultados - Pensionistas dão o exemplo
Carmem
da Luz Garcia de Lima, 93 anos, e Arlene Fernandes de Martino, 81, compareceram
à apresentação do resultado em Porto Alegre.
As
apresentações do resultado de 2017 já passaram por
seis cidades. Muitos participantes, da ativa e aposentados, tiveram a oportunidade
de acompanhar de perto o resultado de seus planos. Em Porto Alegre (RS),
duas senhoras na plateia chamaram atenção. Eram dona Carmem,
de 93 anos e dona Arlene, de 81.
Sentadas
nas primeiras fileiras e atentas a cada detalhe da explanação
do presidente da Previ, Gueitiro Genso, elas contaram por que fazem questão
de comparecer às apresentações:
“Meu
marido era um defensor do Banco do Brasil [...]. Ele ajudou a fundar várias
agências e eu sempre o acompanhei. Pretendo, até o fim da
minha vida, estar defendendo a Previ e o Banco”, explicou dona Carmem,
que vê nas apresentações do resultado uma oportunidade
de defender os interesses dos associados.
Para
dona Arlene, que é conselheira na Cassi e representante de pensionistas
do BB, os eventos facilitam a disseminação das informações:
“eu tenho o dever de levar às pessoas [o conhecimento]. Eles [diretores]
têm o carinho especial de vir até nós trazendo esses
conhecimentos que eu vou levar para outras pessoas.”
Elas
dão o exemplo: o presidente Gueitiro fez questão de cumprimentar
dona Carmem e dona Arlene ao fim da apresentação.
Cerca
de 2.100 participantes assistiram às apresentações
até aqui. Depois de uma breve pausa em função do processo
eleitoral, os eventos serão retomados, e participantes de mais nove
cidades terão oportunidade de acompanhar de perto o resultado de
seus planos.
Previ
Itinerante
As
apresentações também contam com toda estrutura de
atendimento da entidade, o chamado Previ Itinerante. O objetivo é
atender as necessidades dos participantes, independentemente de seu plano.
Até agora, foram prestados 302 atendimentos presenciais e personalizados,
sendo 135 para os associados do Plano 1 e 167 para os do Previ Futuro.
Destacam-se o acolhimento de 76 formulários para inscrições
e aumentos de cobertura nos pecúlios da Capec, a Carteira de Pecúlios
da Previ, as 3 novas filiações ao Previ Futuro e os 2 reingressos
de participantes que haviam cancelado a inscrição do Previ
Futuro.
A
Previ está em constante busca por mais transparência. A apresentação
de resultados nas cidades faz parte dessa estratégia de levar aos
associados informações sobre os rumos da instituição,
além de promover um relacionamento transparente e aberto com os
participantes, o que é fundamental para o cumprimento da missão
de pagar benefícios de forma eficiente, segura e sustentável.
(Previ/AssPreviSite)
Fundação
Elos: Workshop de Alinhamento
Governança
e colaboradores da ELOS participam de Workshop de Alinhamento
A
Fundação ELOS realizou no dia 15 de março, um evento
interno com o objetivo de apresentar fatos relevantes de 2017, cenário
econômico e político que influenciaram o desempenho dos investimentos,
os resultados dos planos de previdência e dos perfis de investimento,
além de alinhar as informações sobre as metas do planejamento
estratégico e os indicadores de 2017.
O
Workshop de Alinhamento 2018 contou com a presença de 43 pessoas,
entre membros dos conselhos deliberativo e fiscal, comitê de investimentos,
diretoria executiva e todos os colaboradores da Entidade.
No
período da manhã, após a abertura realizada pela Diretoria
da Fundação, a primeira palestra foi sobre a ética
no dia a dia dos negócios e das relações. Em seguida,
outro palestrante abordou o cenário econômico e político
de 2017 e o que se pode esperar para 2018. Além disso, foram apresentados
os resultados dos Planos de Benefícios e Perfis de Investimento
e a pesquisa de satisfação realizada no ano anterior.
Após
o almoço, os presentes assistiram a uma palestra sobre desafios
e metodologias atuariais e, na sequência, foram apresentados os fatos
relevantes sobre a Fundação que ocorreram entre 2017 e 2018.
As ações do programa “A Escolha Certa”, de educação
financeira e previdenciária da ELOS também foram expostas
aos participantes e uma apresentação sobre os indicadores
de acompanhamento do planejamento estratégico encerrou o evento.
(Fundação Elos/AssPreviSite)
ASCPrev:
Associação realiza assembleia
Dirigentes
e representantes das entidades que compõem a ASCPrev, participaram
da assembleia geral da associação, realizada dia 26 de março.
Durante o encontro foram apresentados assuntos de interesse coletivo para
2018, como as ações propostas e os patrocinadores deste ano.
Na
assembleia, que aconteceu na sede da ASCPrev, em Florianópolis/SC,
os presentes também aprovaram o Relatório Anual da Diretoria
e Balanço do Exercício 2017, com as respectivas demonstrações
financeiras. (ASCPrev/AssPreviSite)
Abrapp:
Encontros Regionais têm início no dia 5 de abril
Estão
abertas as inscrições para os Encontros Regionais 2018.
Tradicional evento do calendário anual da Abrapp, os encontros são
realizados nas seis regionais do país com o objetivo de ampliar
o diálogo para ouvir as demandas e apresentar os avanços
e projetos da associação junto às associadas. Neste
ano, o primeiro encontro será realizado no dia 5 de abril na Regional
Nordeste, na cidade do Recife. Os encontros continuam no dia 10 de abril
em Curitiba (Sul); 12 de abril no Rio de Janeiro (Sudeste); 17 de abril
em São Paulo (Sudoeste); 24 de abril em Belo Horizonte (Leste);
até encerrar em 3 de maio em Brasília (Centro-Norte) - Para
inscrições.utilize o link
http://sistemas.abrapp.org.br/apoio/emailmkt/encontroregionalgeral.htm
“Os
encontros têm a importante função de realizar uma prestação
de contas para as associadas de todas as conquistas alcançadas no
ano passado. Também abordaremos os desafios que estamos enfrentando
em 2018”, diz Luís Ricardo Marcondes Martins, Diretor Presidente
da Abrapp.
Apesar
de ser um ano eleitoral para o país, o dirigente acredita no avanço
na aprovação de importantes propostas para o sistema junto
ao Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), tais como
o CNPJ por Plano e o Fundo Setorial com adesão de parentes de participantes
até 3º grau.
Os
avanços de 2017 também serão destacados, tais como,
a aprovação do Plano de Gestão Administrativa por
Entidade (PGA) e as novas regras de auditoria para as entidades ESI (Sistemicamente
Importantes). Além disso, os eventos devem reunir autoridades do
governo, tais como Diretores da Previc e da Subsecretaria de Políticas
do Regime de Previdência Complementar. O Superintendente da Previc,
Fábio Coelho, e o Subsecretário Paulo Cesar dos Santos, foram
convidados e devem confirmar presença nos próximos dias.
Cenários
de investimentos - Outro tema importante dos eventos será a discussão
em torno aos desafios da gestão de recursos dos planos de benefícios
para 2018 diante dos novos cenários de investimentos. Com um ambiente
de taxas de juros menores, as carteiras das entidades estão migrando
para alocações de maior risco com o objetivo de buscar a
superação das metas atuariais.
Os
Encontros Regionais da Abrapp contam com o patrocínio plus da Bradesco
Asset Management e da Mongeral Aegon; patrocínio basic do Itaú
e do Santander; e co-patrocínio da BlackRock. Os eventos contam
ainda com o apoio institucional do Sindapp. (Abrapp/AssPreviSite)
Funpresp:
Seleção para coordenador de Administração de
Pessoas
Está
aberto, até o dia 29/03 (quinta-feira), o Processo Seletivo Específico
para o cargo de coordenador de Administração de Pessoas da
Funpresp. Estruturado por meio de análise curricular e avaliações
individuais de competências, o processo seletivo também pode
aplicar testes de conhecimento técnico, personalidade e avaliação
comportamental com os inscritos.
Para
participar do processo de seleção, o candidato necessita
de formação superior com experiência mínima
de três anos em folha de pagamento, concessão de benefícios
trabalhistas, registro e controle funcional, controle de frequências
e ausências, além de experiência de três anos
na área de gestão de equipes.
Os
inscritos também precisam comprovar experiências em relações
trabalhistas e sindicais, dinamismo e capacidade executiva/operacional,
conhecimento da Lei nº 8.112/90 e domínio e aplicação
da nova legislação trabalhista, em especial a CLT.
As
principais atribuições do cargo consistem em:
–
Administrar a folha de pagamento da Fundação com devidos
recolhimentos de encargos e tributos;
–
Administrar os procedimentos de cessão, renovação
e ressarcimento ao órgão de origem do quadro de servidores/empregados
públicos cedidos;
–
Efetuar contratação e desligamento de empregados;
–
Administrar o ponto eletrônico e a frequência do quadro de
pessoal e gerir o Banco de Horas;
–
Implantar e manter medidas que permitam à Fundação
o enquadramento à legislação trabalhista, previdenciária
e tributária;
–
Administrar relações sindicais e Acordo Coletivo de Trabalho;
–
Coordenar e promover a operacionalização de outras atribuições
correlatas às atribuições gerais da coordenação;
e
–
Elaborar normativos e procedimentos operacionais de regulamentação
dos processos de gestão de pessoas.
Os
interessados que possuírem perfil compatível com o cargo
devem encaminhar o currículo para o e-mail gepes@funpresp.com.br,
até as 23h59 do dia 29 de março de 2018, com o assunto “PSE
Coordenador de Administração de Pessoas”. (Funpresp/AssPreviSite)
RJ:
Impasse entre Câmara e Prefeitura pode impedir reforma
Vereadores
apontam inconstitucionalidade em vários pontos de proposta do governo
e também temem que Legislativo estoure teto de gastos
Alvo
de críticas dos servidores, a taxação de inativos
da Prefeitura do Rio pode não sair do papel. Isso porque um impasse
entre o Legislativo carioca e o Executivo ameaça o avanço
da reforma na previdência municipal proposta pelo governo Crivella.
Em reunião ontem com outros parlamentares, o presidente da Câmara
dos Vereadores, Jorge Felippe (MDB), disse que a Procuradoria da Casa apontou
inconstitucionalidades no projeto. E ele quer, agora, que o município
altere o texto. Caso contrário, será devolvido ao prefeito.
Segundo
fontes da Coluna, as discordâncias são sobre o artigo que
cria uma pensão vitalícia a oito mil inativos (que hoje recebem
pela integralidade, mas perderão esse benefício) e ao que
prevê o pagamento de 22% de contribuição patronal pelo
Legislativo e pelo Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro
(TCM-RJ).
Durante
a conversa, outros vereadores concordaram com Jorge Felippe. Ele pedirá
à prefeitura que reveja o texto e o submeta à Procuradoria
Geral do Município (PGM). Agora, será feito um trabalho intenso
para negociação do tema.
Câmara
teme estourar teto de gastos
Nos
bastidores, a informação é de que se a Câmara
tiver que bancar a contribuição patronal de seus servidores
ativos vai estourar o limite de gastos com pessoal permitido pela Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF).
Hoje,
o Legislativo e o TCM não pagam os 22%, com base na Lei 3.344/2001
(de César Maia), que trata do Regime Próprio de Previdência
dos Servidores Públicos do Município do Rio (e cria o Funprevi).
E a prefeitura está tentando alterá-la com o projeto de lei
complementar que está na Câmara.
Mas
a Casa também usa como argumento um acórdão de 2006
da Oitava Câmara Cível do TJ-RJ, que isenta o Legislativo
e o TCM de pagarem a parte patronal, e atribui essa obrigação
aos cofres do município. À época, o Executivo tentou
fazer com que os órgãos ficassem responsáveis pela
contribuição e, para isso, usassem verbas do duodécimo
repassado pela prefeitura.
Em
meio a essa polêmica, o Legislativo fará hoje a primeira audiência
sobre a proposta de taxar em 11% inativos que ganham mais de R$5.645,80.
A reunião terá a presença dos secretários da
Casa Civil, Paulo Messina; da Fazenda, Maria Eduarda Gouvêa; e do
presidente do Previ-Rio, Bruno Louro.
"Vou
questionar por que o governo não adota outras ações
antes de taxar servidor", pontuou Paulo Pinheiro (Psol), que presidiu a
CPI do Funprevi. O ex-prefeito e hoje vereador César Maia (DEM)
será um dos maiores opositores à proposta: "Durante a vida
funcional o servidor desconta para a previdência. Não há
justificativa para uma nova e abusiva contribuição".
O
funcionalismo promete presença em peso. Ontem, inclusive, o Movimento
Unificado dos Servidores fez ato na sede da prefeitura (PAloma Savedra
- Coluna do Servidor - O Dia Online)
SP:
Prefeitura altera projeto da previdência municipal
Órgão
retira a alíquota de 5% do texto e condiciona aumento no salário
do piso dos servidores em 24% para aprovação da reforma
Após
quase 15 dias do início da polêmica reforma previdenciária
da cidade de São Paulo, a prefeitura anunciou mudanças no
texto do projeto que tramita na Câmara Municipal. A principal mudança
é a retirada da alíquota de 5%. Permanece no projeto de lei,
porém, o aumento de 11% para 14% na contribuição previdenciária
dos servidores.
Outra
mudança anunciada pela prefeitura é o aumento no salário
do piso dos servidores públicos de São Paulo. "Será
um aumento de R$ 1.132 para R$ 1.400, para beneficiar quem está
na base da pirâmide", disse Paulo Uebel, secretário municipal
de Gestão. "Mas para isso temos que aprovar a reforma da previdência",
afirmou o prefeito, João Dória. Segundo a prefeitura, a proposta
surgiu durante os diálogos com os vereadores e está condicionada
à aprovação do projeto de lei.
O
projeto deve passar, segundo o presidente da Câmara, o vereador Milton
Leite, por cinco comissões e pelo plenário. "Se fosse votado
hoje, o governo já teria os 28 votos necessários. A intenção
é votar hoje se a oposição apresentar substitutiva",
afirma ele.
No
momento em que a prefeitura anunciou as mudanças, mais uma manifestação
organizada por servidores públicos municipais ocorria no centro
da cidade.
"Não
é justo que se pretenda aumentar impostos para pagar aposentadorias.
O projeto não mexe em direitos. Não sofrem nenhuma alteração
ao contrário do que os panfletos insistem em dizer em manifestações",
afirmou Doria. "Não podemos transformar esse debate em um debate
ideológico, político e eleitoral", disse o prefeito que deixará
o cargo nos próximo sete dias para disputar as eleições
ao governo do estado.
O
prefeito João Doria afirmou ainda que a flexibilização
do projeto é necessária para as contas públicas do
município. "Precisa ser feito para que em cinco anos não
tenhamos que decretar a falência da cidade."
Para
o secretário municipal da Fazenda, Caio Megale, trata-se de um sistema
desequilibrado. Segundo dados apresentados pela prefeitura, em 2017, cerca
de 90% da arrecadação do IPTU é utilizada para pagar
aposentadorias e pensões.
“A
alíquota é importante. Mas entre salvar o projeto e assumir
e incorporar essa perda, julgamos que a incorporação fazia
parte do processo de negociação para salvar o município”,
afirmou o prefeito.
A
terceira mudança foi a retirada do dispositivo que autorizaria o
Executivo a securitizar créditos da Prefeitura, o que permitirá
transformar dívidas em créditos mobiliários.
Jogada
política
Reunidos
em frente à Câmara Municipal durante a tarde desta terça-feira,
servidores continuam em protesto contra o projeto de lei que propõe
mudanças na previdência municipal. Segundo o Sindicato dos
Sindicato dos Servidores Públicos de São Paulo, o ato reuniu
120 mil manifestantes.
O
presidente do Sindsep Sérgio Antiqueira afirmou que o desequilíbrio
nas contas da previdência não seria decorrente da baixa contribuição,
mas sim em função da falta de contribuintes. “Ele omite o
número de terceirizações. A prefeitura não
repõe o número de trabalhadores”, afirma.
Antiqueira
disse ainda que a instituição previa a retirada da alíquota
extra. “Havíamos apontado a inconstitucionalidade da alíquota.”
Além disso, ele criticou também a criação de
um novo fundo previdenciário. “Os novos servidores vão contribuir
para um fundo que interessa aos bancos, que poderão utilizar esse
valor.”
Em
relação ao eventual aumento do salário piso dos servidores
em 24%, caso a reforma seja aprovada, Antiqueira declarou que a categoria
não foi informada. “Apenas ouvimos falar. É uma jogada para
tentar nos desmobilizar”, afirma. “Não estamos negociando o fim
do reajuste, estamos negociando o fim de um projeto que quebra a nossa
aposentadoria.” (Fabíola Perez - Portal R7)
SP:
Câmara desiste de votar reforma da previdência neste semestre
Decisão
decreta uma dura derrota política ao prefeito João Doria;
projeto será retirado da pauta por 120 dias
Sob
forte pressão dos servidores públicos e sem apoio suficiente
no plenário, a base aliada do prefeito João Doria (PSDB)
na Câmara de São Paulo desistiu de votar o projeto de reforma
da Previdência municipal neste semestre. A decisão foi anunciada
nesta terça-feira, 27, pelo presidente da Casa, Milton Leite (DEM),
e decreta dura derrota ao prefeito, que pretendia aprovar a reforma até
o dia 6, quando deixa o cargo para concorrer ao governo do Estado nas eleições.
Mais cedo, na tentativa de conseguir apoio, Doria havia condicionado o
reajuste do piso do funcionalismo à aprovação da reforma.
Aliado
de Doria, Leite alegou “dificuldades” e “solicitações de
diversos vereadores da base” para anunciar a retirada do projeto da pauta
da Câmara por 120 dias para que seja criada uma comissão especial
de estudos no Legislativo para discutir uma nova proposta. Se o tema for
retomado em julho, o atual vice-prefeito Bruno Covas já vai estar
à frente do Executivo.
O
projeto da gestão Doria previa aumentar a alíquota sobre
o salário dos servidores de 11% para 14%, sob o argumento de que
o déficit da previdência municipal já chegou a R$ 4,7
bilhões.
O
adiamento foi celebrado pelos servidores que lotaram galerias do plenário
e por centenas de funcionários que acompanhavam do lado de fora,
com cinco caminhões de som. Após o anúncio, os professores
resolveram encerrar a greve iniciada no dia 8 por causa da reforma.
Decidiram
ainda que a paralisação pode voltar em 120 dias caso a Prefeitura
insista no projeto. Para o vereador Cláudio Fonseca (PPS), a “trégua”
é importante. “Mas nossa reivindicação é nenhum
centavo a mais para a contribuição previdenciária”,
disse ele, presidente do Sindicato dos Profissionais da Educação
Municipal de São Paulo (Sinpeem).
Tentativa.
A tramitação foi congelada após tentativas de reduzir
a rejeição à proposta e alcançar o mínimo
de 28 votos – maioria simples dos 55 vereadores. Desde a semana passada,
a Prefeitura veicula propaganda na TV defendendo a reforma, com o argumento
de que sobraria mais verba para construir creches e unidades de saúde.
No
início da tarde, antes de a votação ser adiada, Doria
anunciou que havia retirado do projeto a alíquota suplementar de
5%, que elevaria a contribuição para até 19% para
quem recebe acima de R$ 5.645 (teto do INSS), e ainda aumento de 24% do
piso salarial do funcionalismo – de R$ 1.132 mil para R$ 1,4 mil –, o que
beneficiaria 10 mil servidores. Esse reajuste, segundo ele, estava condicionado
à aprovação da reforma.
Mas
o recuo não teve o efeito esperado. Líder do governo na Casa,
João Jorge (PSDB) teve dificuldade até na bancada tucana.
Só quatro dois oito vereadores da sigla foram a uma reunião
convocada por ele para fechar questão sobre a reforma. “Pelo governo
a gente tentaria até o fim. Esta foi uma decisão da presidência
(Leite) e do líder do governo, após ouvir o apelo dos vereadores
que são contrários e até dos que são favoráveis,
mas pediram mais tempo”, disse Jorge.
Doria
chegou a contar com 28 votos até segunda-feira, mas viu vereadores
mudarem de ideia diante da pressão. A falta de apoio atingiu as
bancadas do PSDB, PSD, PRB, PSB, PV e PP. Alguns políticos recuaram
porque serão candidatos, como o ex-líder do governo, Aurélio
Nomura (PSDB), e outros por serem ligados ao funcionalismo, como Edir Sales
(PSD), defensora dos guardas-civis. (Fabio Leite - Agência
Estado)
SP:
Em derrota para Doria, Câmara congela reforma da previdência
Vereadores
da base aliada da prefeitura decidiram estudar o projeto por 120 dias
Sob
intensa pressão de servidores municipais e sem conseguir o apoio
suficiente de vereadores, o prefeito João Doria (PSDB) viu fracassar
a intenção de ter aprovado seu projeto de reforma da previdência
municipal antes de deixar a Prefeitura de São Paulo.
O
tucano deixará o cargo no início de abril, após somente
15 meses no cargo, para disputar a eleição ao governo do
estado. Na campanha, imaginava dizer que conseguiu aprovar em âmbito
municipal uma reforma da previdência que o governo Michel Temer (MDB)
ainda não teve sucesso na esfera federal.
A
gestão Doria tem argumentado que a aprovação da reforma
é fundamental para a saúde financeira do município.
Segundo cálculos da prefeitura, o déficit da previdência
chegará a R$ 20,8 bilhões em 2025 caso a reforma não
seja feita. Em menos de sete anos, afirma, o orçamento total da
administração será tomado por gastos obrigatórios.
O
projeto de lei que agora será revisto prevê o aumento de alíquota
de contribuição dos servidores de 11% para 14%. A versão
inicial continha alíquota suplementar de 5% para todos os que recebem
acima do teto do INSS (R$ 5.645), mas ela foi suprimida após pressão
dos funcionários públicos.
Nesta
terça-feira (27), ao perceber que não teria os 28 votos necessários
para conseguir a aprovação do projeto em primeira votação,
Milton Leite (DEM), presidente da Câmara, anunciou a retirada do
texto da pauta por um prazo de 120 dias. A Câmara tem 55 vereadores,
sendo apenas 11 deles de oposição a Doria.
Principal
aliado do prefeito no Legislativo, o vereador disse que o projeto passará
agora por comissão de estudos, que manterá relação
contínua com sindicatos e demais órgãos envolvidos
na discussão. Milton Leite falou na construção de
um novo texto.
Assim
que o congelamento da reforma foi anunciado, servidores municipais em greve
realizaram uma rápida assembleia e decidiram retornar ao trabalho.
Ao menos metade das escolas da cidade, por exemplo, estavam completamente
paradas havia algumas semanas.
Os
servidores vinham repetindo manifestações com dezenas de
milhares de pessoas, como nesta terça em frente à Câmara,
o que fez vereadores hesitarem em apoiar publicamente o projeto de lei.
Presidente
do sindicato dos professores, o vereador Cláudio Fonseca (PPS) comemorou
o que viu como vitória da "pressão nas ruas".
"Turrão
como sempre, o Doria achou que podia ir mais longe do que de fato tinha
capacidade. Não sei quem colocou na cabeça dele que seria
uma extraordinária vitória conseguir uma reforma que o governo
federal não fez. Os servidores conseguiram uma trégua de
120 dias. Agora nosso papel é discutir com o próximo governo.
A atual gestão deveria pedir desculpas a todos que foram prejudicados
pela greve. Poderia ter sido evitado. Tomara que o Doria leve isso como
experiência: nem sempre a força vence", disse Fonseca, que,
junto a outros vereadores, tem criticado a falta de diálogo no encaminhamento
do projeto.
FORTE
APOSTA
Para
ver a sua proposta de reforma aprovada, Doria lançou mão
de diferentes artifícios nos últimos dias e colocou uma campanha
publicitária no ar em defesa do projeto.
Em
entrevista nesta terça, ele prometeu reajuste aos funcionários
públicos que recebem o piso da categoria (R$ 1.132) caso a reforma
da previdência fosse colocada em prática. O piso iria a R$
1.400.
Um
dia antes, Doria se reuniu com um grupo de vereadores do qual é
mais próximo para buscar o número mínimo de votos.
Ele saiu da reunião com uma conta de cerca de 23 votos, com a possibilidade
de chegar próximo a 28.
Nesta
terça, o tucano negou qualquer interesse eleitoral no projeto. "Não
estou preocupado com eleição", disse. "Seria mais fácil
para mim jogar para o alto e deixar para o Bruno [Covas, que assume a prefeitura]
fazer a reforma. Ou falar para ele deixar para o seu sucessor. Mas nem
eu nem o Bruno somos irresponsáveis."
Líder
do governo na Câmara Municipal, o vereador João Jorge (PSDB)
disse que o Executivo gostaria de continuar tentando a aprovação
do projeto, mas que, diante da falta de votos, ele e o presidente da Câmara
acharam melhor adiar o processo.
"Se
tivéssemos 30 votos, com segurança de aprovação,
claro que votaríamos. A pressão dos servidores pesou muito
[para a decisão de não votar]. Acho que a maioria dos vereadores
ainda não entendeu a gravidade da situação das finanças
do município. É grave. A maior derrota é da cidade,
e não do João Doria."
Já
o vereador Antonio Donato, líder do PT na Câmara, falou em
fracasso retumbante do prefeito.
"Poucas
vezes um prefeito de São Paulo teve uma derrota tão grande.
Colocou o projeto como prioritário e não conseguiu aprová-lo
mesmo tendo uma base aliada de 44 vereadores. O funcionalismo mobilizado
conseguiu sensibilizar os vereadores e fez o Doria sair da prefeitura da
pior maneira possível: com uma derrota imensa."
"O
debate continua, vamos conversar com sindicatos nesses quatros meses, fazer
ajustes. Entendemos que a Câmara é soberana e que alguns vereadores
não estavam confortáveis em votar favoravelmente. O prefeito,
como grande democrata, respeita. A Câmara tem o tempo dela, o Executivo
tem que respeitar. É difícil dizer se vai ser mesmo votado
neste ano. Dada a proximidade do calendário eleitoral, pode ser
adiado", disse à Folha.
Em
nota, a gestão disse que "o prefeito João Doria reafirma
sua mais profunda convicção de que a reforma da previdência
dos servidores municipais é necessária".
"A
cidade não pode seguir retirando recursos de áreas essenciais,
como saúde, educação, segurança e habitação,
para cobrir um rombo que no ano passado foi de R$ 4,7 bilhões e
neste ano vai chegar a R$ 5,8 bilhões. O prefeito respeita a autonomia
da Câmara Municipal na sua decisão soberana. Afirma ainda
que fez a sua parte, defendendo a cidade e a responsabilidade fiscal da
prefeitura", diz a nota.
"Nós
fizemos nosso papel. Nossa obrigação era alertá-la
[a Câmara] sobre a importância da reforma da previdência",
disse o tucano na noite desta terça antes da pré-estreia
de "Nada a Perder", cinebiografia do bispo Edir Macedo.
Outras
mudanças propostas
Criar
uma nova previdência pública para quem entrar depois da aprovação
da lei, separada do sistema atual e baseada em capitalização
(cada funcionário tem sua própria conta)
Passar
imóveis e outros bens em desuso para a previdência, para reduzir
o rombo
Transferir
50% do que a prefeitura tem a receber da dívida ativa para a previdência
Reestruturar
o Iprem, instituto que gere a previdência municipal
Por
que a prefeitura quer fazer a reforma?
Administração
está tendo que gastar cada vez mais dinheiro de outras áreas
para cobrir o déficit das aposentadorias (em R$ bilhões)
Cronologia
da previdência paulistana
2015
Haddad (PT) encaminha projeto de reforma à Câmara Municipal
ago.2016
Após protestos de servidores, Haddad retira o projeto de lei
dez.2016
Após perder as eleições municipais, Haddad reencaminha
o projeto
dez.2017
Doria reformula o projeto e o envia à Câmara novamente
mar.2018
Com protestos de servidores e falta de apoio na Câmara, texto é
retirado da pauta por 120 dias para que passe por comissão de estudos
Para
começar a valer
Texto
precisa ser aprovado em dois turnos (por 28 dos 55 vereadores) e depois
sancionado pelo prefeito
?Fonte:
Prefeitura de São Paulo (Guilherme Seto e Anna Virgínia
Balloussier - Folhapress)
SP:
Votação de reforma da Previdência Municipal é
adiada por 120 dias
Projeto
foi retirado da pauta na Câmara nesta terça (27) para discussões.
Medida representa derrota de Doria, que chegou a dizer que PL seria aprovado.
A
votação da Reforma da Previdência Municipal de São
Paulo foi adiada por quatro meses no final da tarde desta terça-feira
(27). O presidente da Câmara Municipal, o vereador Milton Leite (DEM),
abriu a sessão extraordinária informado que o PL seria retirado
da pauta por 120 dias para discussões.
Proposto
pelo Executivo, o projeto pretende, entre outros pontos, aumentar a alíquota
básica de contribuição previdenciária de 11%
para 14%. Do lado de fora da Câmara, os servidores que protestavam
contra a votação, celebraram o adiamento e a derrota de Doria.
Nesta segunda (26), o prefeito chegou a dizer que o projeto seria aprovado
nesta terça.
Após
uma série de protestos, a Prefeitura recuou em um dos pontos e anunciou,
mais cedo, em coletiva de imprensa, uma nova proposta da reforma, com a
retirada da alíquota extra. O texto também condicionou o
aumento do piso salarial à aprovação do PL.
Antes
da sessão extraordinária ser aberta, vereadores da bancada
do PSDB revelaram sofrer pressão para aprovar o substitutivo.
Em
nota, a gestão municipal diz que "João Doria reafirma sua
mais profunda convicção de que a reforma da previdência
dos servidores municipais é necessário. A cidade não
pode seguir retirando recursos de áreas essenciais, como saúde,
educação, segurança e habitação, para
cobrir um rombo que no ano passado foi de R$ 4,7 bilhões e neste
ano vai chegar a R$ 5,8 bilhões. O prefeito respeita a autonomia
da Câmara Municipal na sua decisão soberana. Afirma ainda
que fez a sua parte, defendendo a cidade e a responsabilidade fiscal da
prefeitura”.
Novo
PL
Prefeitura
retira proposta de alíquota suplementar do projeto da Reforma da
Previdência
O
texto anunciado nesta terça (27) retirou também o trecho
que autorizava o Executivo a transformar dívidas em créditos
mobiliários. "O trabalho dos vereadores foi muito importante para
que pudéssemos fazer uma flexibilização do projeto.
Ela tem custo para cidade, mas é possível para aprovar a
reforma sem que a cidade decrete a própria falência daqui
alguns anos. Os vereadores apresentaram de forma serena e com firmeza as
propostas. Sem grito, sem xingamentos", disse o prefeito.
A
proposta não modifica, no entanto, o aumento da alíquota
básica de contribuição previdenciária de 11%
para 14%, um dos principais pontos de conflito com os servidores.
Doria
também negou que houvesse falta de diálogo entre prefeitura
e servidores. "Não pretendemos aumentar impostos. Não é
justo o cidadão pagar mais impostos para pagar aposentadoria de
uma faixa da sociedade. Tiramos a suplementação da alíquota
de 5%. Era importante, mas, entre salvar o projeto e fazer a implementação
dela, optamos por tirar", disse.
Aumento
do piso
Caso
a reforma seja aprovada, os servidores terão aumento do piso salarial,
segundo a Prefeitura. "Vamos aumentar o piso do servidor municipal. É
de R$ 1.132 e vamos aumentar para R$ 1.400. Mesmo com aprovação
da alíquota, ainda sim eles terão um ganho de salário.
São mais de 10 mil servidores impactados com este aumento", disse
Paulo Uebel, secretário de Gestão.
Caio
Megale, secretário municipal da Fazenda, completou: "O aumento do
piso está condicionado a aprovação da reforma. Temos
que olhar para o longo prazo. Se eu tenho um regime de Previdência
equilibrado, eu tenho conforto de mexer agora sem impactar em gerações
futuras."
Pelos
cálculos da Prefeitura, a retirada da alíquota suplementar
vai trazer um prejuízo de R$ 400 milhões aos cofres públicos,
mas que a contas da Prefeitura poderão sobreviver se a reforma for
aprovada.
Os
funcionários públicos são contra o projeto e já
fizeram uma série de protestos na capital desde que o Executivo
anunciou a reforma.
Principais
pontos da reforma com as novas propostas:
Aumentar
a alíquota básica de contribuição previdenciária
de 11% para 14%;
O
Executivo Municipal não poderá transformar dívidas
em créditos mobiliários;
Instituto
de Previdência do Município, que cuida das aposentadorias,
terá novas regras de governança, como Conselho Fiscal e Deliberativo
ampliados;
Previdência
complementar: para os servidores admitidos após a aprovação
da reforma os benefícios serão pagos até o teto. O
servidor poderá aderir a um plano de Previdência Complementar
para remuneração adicional;
Teto
da aposentadoria dos novos servidores seria o mesmo do INSS, em torno de
R$ 5.300 atualmente.
A
Prefeitura de São Paulo gasta R$ 1 bilhão por mês com
os salários de 120 mil funcionários. Outros R$ 650 milhões
vão para as aposentadorias de 97 mil servidores que já saíram
da ativa.
Parte
dessas aposentadorias é paga pelos servidores ativos, que contribuem
com 11% do salário. Outra parte, que responde por 22% do total,
é paga pela Prefeitura, que diz que a conta não fecha - e,
por isso, precisa tirar dinheiro de outras áreas da administração
para garantir os pagamentos.
A
Secretaria Municipal da Fazenda calcula que, em 2017, 11% do dinheiro da
cidade, ou R$ 4,7 bilhões, foram usados para cobrir o rombo. Como
comparação, o total de investimentos foi de R$ 1,1 bilhão.
A
Secretaria de Planejamento diz que, se tudo sair como o esperado, em 20
anos o buraco da Previdência desaparece - o que ajudaria a cidade
a ter mais dinheiro para cuidar de outras áreas. (G1)
SP:
Campinas prevê receita anual adicional de R$ 100 mi com 'nova previdência'
Hoje,
déficit é de R$ 380 milhões. Novo sistema prevê
aposentadoria complementar e fundo garantidor com verba 'saudável'
arrecadada.
A
Prefeitura de Campinas espera receitas adicionais de cerca de R$ 100 milhões,
anualmente, com a implementação da Fundação
CampinasPrevicom e o Fundo Solidário Garantidor, previstos em um
projeto encaminhado à Câmara e que visa reduzir o déficit
previdencário. Hoje, o déficit gira em torno de R$ 380 milhões.
Apesar da implantação do novo sistema, a previsão
é de que o Executivo continue a fazer aportes no sistema de aposentadoria
de seus trabalhadores por pelo menos mais 25 anos.
As
propostas que criam o CampinasPrevcom, que prevê uma aposentadoria
complementar dos funcionários públicos municipais, e o Fundo
Solidário Garantidor, instituído para a hipótese em
que não houver condições do município bancar
eventual déficit do sistema, foram apresentadas na manhã
desta terça-feira (27) pela administração municipal.
Campos
e Bernardin, durante entrevista coletiva; novo sistema prevê previdência
complementar (Foto: Rodrigo Pereira/ G1 Campinas) Campos e Bernardin, durante
entrevista coletiva; novo sistema prevê previdência complementar
(Foto: Rodrigo Pereira/ G1 Campinas)
Campos
e Bernardin, durante entrevista coletiva; novo sistema prevê previdência
complementar (Foto: Rodrigo Pereira/ G1 Campinas)
Segundo
o presidente do Camprev - atual sistema previdenciário da prefeitura
-, José Ferreira Campos Filho, não haverá mudança
para os servidores que estão na ativa. Aqueles que assumirem o cargo
após a promulgação da lei, caso ela seja aprovada
na Câmara, e que ganhem acima do teto previdenciário federal,
de R$ 5.645,80, podem optar pela previdência complementar municipal.
Nesse caso, além do percentual de 11% de contribuição,
haverá a reincidência de 8,5% sobre uma proporção
do salário. Como exemplo, Campos citou um servidor que ganha R$
10 mil.
"Sobre
os R$ 10 mil vai incidir sobre uma parcela de R$ 5,6 mil [teto previdenciário]
11%. Sobre R$ 4,4 mil [restante], 8,5%. Isso dá, no final, 9,91%
sobre os R$ 10 mil", explicou.
Hoje,
25% dos 17 mil servidores ganham acima desse teto, diz o Executivo.
Já
o Fundo Solidário, segundo o Executivo, será capitalizado
com partes de receitas consideradas "saudáveis": 10% do lucro sobre
dividendos de todas as empresas estatais; 10% da exploração
do solo - como exemplo, foi citada a Zona Azul; 10% dos fluxos da dívida
ativa; e 10% sobre a participação do municípios nas
PPPs (parcerias público-privadas).
"Pegando
a folha de pagamento de R$ 32 milhões, a gente vai chegar a aproximadamente
R$ 380 milhões [de déficit previdenciário]. Ela não
diminui o custo, ela continua. Pelo contrário, só tende a
aumentar. O que a gente tá fazendo é aumentar o número
de participantes colaborando com a parte que cabe a todos os servidores
nos regimes próprios de previdência", acrescentou o secretário.
Campos
aponta que deficit hoje é de cerca de R$ 380 milhões (Foto:
Rodrigo Pereira/ G1 Campinas) Campos aponta que deficit hoje é de
cerca de R$ 380 milhões (Foto: Rodrigo Pereira/ G1 Campinas)
Campos
aponta que deficit hoje é de cerca de R$ 380 milhões (Foto:
Rodrigo Pereira/ G1 Campinas)
25
anos
Apesar
da previsão de aumento na receita direcionada à previdência,
a prefeitura estima que terá de fazer aportes próprios -
além do valor proveniente das contribuições dos ativos
- por pelo menos mais 25 anos, devido a uma tendência de aumento
no número de aposentadorias em meio a receios de mudanças
no sistema federal.
"Há
uma mudança nacional que num primeiro momento triplicou nossas aposentadorias",
afirmou o secretário de Assuntos Jurídicos de Campinas, Silvio
Bernardin.
"O
medo das mudanças, pessoas que já detinham tempo para aposentar,
mas que pretendiam ainda continuar no serviço público. Por
medo de mudanças, se aposentaram. Isso aumentou e impactou (nas
contas públicas). Na hora que acalmou (as especulações
sobre o modelo federal), as pessoas também acalmaram", acrescentou
(Rodrigo Pereira - G1)
Fundos:
Greenfield - Presidente da Caixa escolhido por processo seletivo
Como
forma de melhorar a gestão e garantir transparência no âmbito
da Caixa Econômica Federal, os integrantes da força-tarefa
Greenfield atuaram em duas frentes de trabalho. Em uma delas, nesta terça-feira,
27 de março, os procuradores enviaram recomendação
para que o próximo presidente da Caixa seja escolhido por meio de
processo seletivo impessoal. Endereçado à Presidência
da República, Ministério da Fazenda, Conselho Administrativo
da Caixa e ao próprio presidente da instituição financeira,
o documento leva em consideração a iminente saída
de Gilberto Occhi para ocupar a chefia de um ministério. Na sexta-feira,
23 de março, os integrantes da FT já haviam requisitado a
Occhi o relatório complementar produzido pelo escritório
Pinheiro Neto Advogados sobre o próprio presidente.
A
recomendação é um complemento à que foi feita
em dezembro do ano passado, que teve por objetivo garantir melhorias na
gestão da instituição financeira a partir da troca
dos vice-presidentes. No documento enviado agora, os procuradores sugerem
a contratação de serviço de recrutamento para formação
de lista quíntupla a partir da qual o presidente da República,
Michel Temer, escolheria o próximo presidente do banco. “As medidas
ora propostas visam melhorar a governança da Caixa, com adoção
de boas práticas administrativas à altura da instituição”,
explica, em comunicado, o procurador da República Frederico Siqueira,
um dos integrantes da força-tarefa que assina os expedientes. Para
ele, essa é uma oportunidade ímpar para iniciar uma gestão
estritamente técnica da Caixa (Agência Investidor Online)
Fundos:
Caixa - MPF quer processo seletivo para próximo presidente
A
força-tarefa da Operação Greenfield, do Ministério
Público Federal (MPF), enviou hoje à Presidência da
República uma recomendação para que o próximo
presidente da Caixa Econômica Federal seja escolhido por meio de
um processo seletivo conduzido por empresa especializada.
Segundo
a recomendação dos procuradores, a seleção
resultaria em uma lista de cinco executivos tecnicamente capacitados, a
partir da qual o presidente Michel Temer nomearia o próximo presidente
do banco público.
"As
medidas ora propostas visam melhorar a governança da Caixa, com
adoção de boas práticas administrativas à altura
da instituição", justificou o procurador da República
Frederico Siqueira, de acordo com nota divulgada pelo MPF. Ele é
um dos cinco membro da força-tarefa da Greenfield, que investiga
desvios no banco público.
Além
de Temer, a recomendação foi encaminhada ao Ministério
da Fazenda, ao Conselho Administrativo da Caixa e ao atual presidente do
banco, Gilberto Ochi, filiado ao PP e que estaria cotado para deixar o
cargo em breve para ir para a Esplanada dos Ministério na próxima
reforma ministerial.
O
MPF também pediu ao Conselho Administrativo da Caixa acesso a um
dossiê preparado a pedido do órgão sobre o próprio
Occhi, feito pelo escritório Pinheiro Neto Addvogados, e mantido
sob sigilo pelo banco.
Em
dezembro do ano passado, a força-tarefa da Greenfield recomendou
que os 12 vice-presidentes da Caixa fossem afastados, sob a justificativa
de que quatro deles eram investigados pela Polícia Federal.
Os
procuradores citaram também a relação de alguns desses
executivos com o ex-deputado Eduardo Cunha e o ex-ministro Geddel Vieira
Lima, ambos presos por denúncias de corrupção.
Alguns
dias após a recomendação, o presidente Michel Temer
afastou os quatro vices da Caixa investigados, sendo que um acabou restituído
ao cargo pelo Conselho do banco público, após demonstrada
a falta de provas contra ele. (Agência Brasil)
Fundos:
Caixa fecha 2017 com lucro recorde de R$ 12,5 bilhões
No
quarto trimestre, o banco obteve lucro líquido de R$ 6,273 bilhões,
780,2% acima do mesmo intervalo de 2016, quando somava R$ 713 milhões
A
Caixa Econômica Federal anunciou lucro líquido recorde em
2017, de R$ 12,5 bilhões, 202,6% superior ao registrado em 2016.
O lucro líquido recorrente totalizou R$ 8,6 bilhões, alta
de 106,9% em 12 meses, e também superou o melhor resultado já
alcançado, disse o banco. O retorno sobre o patrimônio líquido
recorrente foi de 12,9%, crescimento de 6,3 pontos porcentuais em 12 meses.
No
quarto trimestre, a Caixa obteve lucro líquido de R$ 6,273 bilhões,
780,2% acima do mesmo intervalo de 2016, quando o lucro líquido
somava R$ 713 milhões. Os ativos administrados subiram 1,9% em doze
meses, para R$ 2,176 trilhões no quarto trimestre do ano passado,
mas caíram 0,9% frente ao terceiro trimestre. Os ativos totais somaram
R$ 1,260 trilhão ao final do quarto trimestre, representando alta
de 0,4% em 12 meses.
O
presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, ressaltou
uma melhoria e fortalecimento da governança, da eficiência
e avanços em todos os indicadores, os quais asseguraram rentabilidade
ao banco. "Por mais que tenhamos mantido a carteira de crédito com
uma ligeira queda, mesmo assim a rentabilidade foi muito importante", disse
o executivo.
Occhi
mencionou que alguns fatores não recorrentes contribuíram
para o resultado, principalmente a gestão feita pela Caixa internamente,
estabelecendo limite da folha de pagamento com despesa com a saúde
dos funcionários (Saúde Caixa).
"Isso
levou a Caixa a sair do lucro líquido de R$ 8,6 bilhões para
lucro líquido de R$ 12,5 bilhões. O lucro recorrente é
superior ao de 2016 e, para nós, o maior resultado dos últimos
tempos. Com o valor de R$ 12,5 bilhões, as consequências serão
percebidas nos indicadores de eficiência e melhoria de retorno",
afirmou.
O
patrimônio líquido do banco cresceu 12,2% no quarto trimestre
em comparação ao mesmo intervalo de 2016, para R$ 71,38 bilhões.
O
índice de Basileia atingiu 17,7%. O índice de Capital Principal
e o de Nível I marcaram 11,2%, mantendo-se acima do mínimo
exigido de 6,0% e 7,5%, respectivamente. Os Ativos Ponderados pelo Risco
(RWA) totalizaram R$ 529,5 bilhões em dezembro de 2017, redução
de R$ 44,6 bilhões.
A
Caixa informou que para cumprir os requerimentos mínimos de capital,
conforme exigências do Acordo de Basileia III, tem implementado medidas
para reforço da sua estrutura de capital, como a redução
de despesas, ajuste dos processos de alocação de capital,
utilização da métrica do Retorno Ajustado ao Risco
no Capital (RAROC) para gestão da carteira de crédito, disseminação
da cultura de risco, entre outras. (Cynthia Decloedt - Agência
Estado)
Fundos:
Meirelles defende privatização da Eletrobrás
Em
evento promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), Meirelles
lembrou que expectativa em relação à privatização
fez o valor das ações da companhia quase triplicarem
O
ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defendeu a aprovação
do projeto de privatização da Eletrobrás. "É
muito importante a aprovação desse projeto para retomada
do investimento, a retomada econômica e a sustentabilidade do setor
elétrico", afirmou, lembrando que as expectativas em relação
à privatização fez o valor das ações
quase triplicarem.
Em
evento promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), Meirelles
citou ações de governos anteriores, como o regime de cotas,
e disse que a instabilidade regulatória trouxe ônus para o
Tesouro Nacional e para os consumidores. "O cenário até aqui
em relação à Eletrobras foi desfavorável. Temos
que modernizar nosso modelo de geração de energia elétrica.
O
ministro citou ações do governo Temer nessa área,
como a venda de usinas da Cemig, leilões de energia eólica
e a privatização de distribuidoras da Eletrobras, que, segundo
ele, vai reduzir encargos setoriais. Ele lembrou ainda que o País
tem capacidade muito grande de geração de energia renovável,
que deve ser aproveitada.
Para
o ministro, a gestão da estatal no governo do presidente Michel
Temer foi profissionalizada e começou a combater prejuízos
e modernizar o setor. "O patrimônio da população é
preservado pela melhor gestão da companhia.
Meirelles
ressaltou que o modelo de privatização da Eletrobras mantém
uma ação especial com poder de veto da união, a chamada
"golden share", que preserva o patrimônio da população.
"Precisamos ter capital para gerar mais energia e ter mais competitividade",
completou.
Ele
lembrou ainda que o modelo prevê o controle pulverizado, em que membro
privado não pode ter mais de 10% do capital votante. "O novo contrato
de concessão será mais atrativo e favorecerá comercialização
da energia a preço de mercado", afirmou. Outro ponto previsto é
a revitalização da bacia do São Francisco.
Meirelles
disse que a ideia é repetir o modelo que foi feito no setor de Telecomunicações,
quando as linhas de telefones fixos chegavam a custar US$ 5 mil. "Os dados
da privatização da Telebras são impressionantes. Tivemos
um período no Brasil em que o modelo estatal não conseguia
prover linhas de telefone fixo suficientes. Hoje é impensável
se pagar por uma linha de telefone", concluiu. (Lorenna Rodrigues
e Lu Aiko Otta - Agência Estado)
Fundos:
Eletrobrás - Deputados apresentam mais de 300 emendas
O
projeto de lei que trata da privatização da Eletrobras registrou
mais de 300 emendas ao texto original do governo, até a noite de
segunda-feira. Grande parte das mudanças sugeridas partiu de deputados
da oposição - somente a deputada Erika Kokay (PT-DF) protocolou
28 emendas de uma só vez. A ala governista aponta essa iniciativa
como parte da estratégia para tumultuar e impedir a aprovação
do Projeto de Lei (PL) 9.463/2018.
Uma
das emendas que chamaram a atenção é a do deputado
Leonardo Quintão (MDB-MG) que propõe a abertura de capital
das subsidiárias regionais do grupo estatal (Furnas, Chesf, Eletronorte
e Eletrosul). Ele defende uma oferta pública de ações
(IPO, na sigla em inglês). "Proponho um modelo de privatização
que considera o valor real de cada uma dessas empresas. A União
manteria o controle da Eletrobras [a holding] e ainda teria condições
de trazer a eficiência da iniciativa privada para a estrutura da
empresa", afirmou Quintão.
A
proposta dele envolveria a oferta de ações das subsidiárias
limitada a 40% do capital social. Neste caso, o parlamentar avalia que
a capitalização do grupo poderia render a R$ 30 bilhões.
O
modelo de privatização do governo passa pela venda do controle
da Eletrobras com o aumento de capital sem a subscrição das
ações pela União. Ideias semelhantes à do parlamentar
mineiro surgiram logo que o governo anunciou o plano de desestatização
da companhia, no ano passado.
Em
debate no Congresso, integrantes do governo chegaram a ser questionados
por que não considerar uma IPO de subsidiárias da Eletrobras,
a exemplo do que a Petrobras planejou para a BR Distribuidora. Essa saída
foi defendida como forma de capitalizar a Eletrobras em montante superior
ao previsto no modelo atual de privatização, mas sem o governo
abrir mão da posição de controlador.
Em
documento anexo à emenda, Quintão cita o sucesso da abertura
de capital implementada pelo Banco do Brasil na BB Seguridade, em 2013.
Para
considerar a perda de controle das subsidiárias da Eletrobras, o
parlamentar avalia que a capitalização poderia atingir valores
ainda maiores: "Na privatização de que estamos falando hoje,
a União poderia recolher valores de R$ 12 bilhões a R$ 13
bilhões, mas a abertura de capital de Furnas e outras subsidiárias
traria a possibilidade de arrecadar muito mais".
A
Comissão Especial da Câmara, criada para analisar o modelo
de privatização do governo, deveria ter aprovado ontem o
plano de trabalho com as datas de sete audiências públicas
para debater o tema e de votação do relatório do deputado
José Carlos Aleluia (DEM-BA), indicada para 23 de abril. A primeira
audiência seria realizada ontem, logo após a aprovação
do plano de trabalho, para discutir a situação atual da Eletrobras
e da proposta do governo, mas foi cancelada (VAlor)
Abrapp:
Encontros Regionais. ampliando o diálogo com as associadas
Estão
abertas as inscrições para os Encontros Regionais 2018.
Tradicional evento do calendário anual da Abrapp, os encontros são
realizados nas seis regionais do país com o objetivo de ampliar
o diálogo para ouvir as demandas e apresentar os avanços
e projetos da associação junto às associadas. Neste
ano, o primeiro encontro será realizado no dia 5 de abril na Regional
Nordeste, na cidade do Recife. Os encontros continuam no dia 10 de abril
em Curitiba (Sul); 12 de abril no Rio de Janeiro (Sudeste); 17 de abril
em São Paulo (Sudoeste); 24 de abril em Belo Horizonte (Leste);
até encerrar em 3 de maio em Brasília (Centro-Norte) - Para
inscrições.utilize o link
http://sistemas.abrapp.org.br/apoio/emailmkt/encontroregionalgeral.htm
“Os
encontros têm a importante função de realizar uma prestação
de contas para as associadas de todas as conquistas alcançadas no
ano passado. Também abordaremos os desafios que estamos enfrentando
em 2018”, diz Luís Ricardo Marcondes Martins, Diretor Presidente
da Abrapp.
Apesar
de ser um ano eleitoral para o país, o dirigente acredita no avanço
na aprovação de importantes propostas para o sistema junto
ao Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), tais como
o CNPJ por Plano e o Fundo Setorial com adesão de parentes de participantes
até 3º grau.
Os
avanços de 2017 também serão destacados, tais como,
a aprovação do Plano de Gestão Administrativa por
Entidade (PGA) e as novas regras de auditoria para as entidades ESI (Sistemicamente
Importantes). Além disso, os eventos devem reunir autoridades do
governo, tais como Diretores da Previc e da Subsecretaria de Políticas
do Regime de Previdência Complementar. O Superintendente da Previc,
Fábio Coelho, e o Subsecretário Paulo Cesar dos Santos, foram
convidados e devem confirmar presença nos próximos dias.
Cenários
de investimentos - Outro tema importante dos eventos será a discussão
em torno aos desafios da gestão de recursos dos planos de benefícios
para 2018 diante dos novos cenários de investimentos. Com um ambiente
de taxas de juros menores, as carteiras das entidades estão migrando
para alocações de maior risco com o objetivo de buscar a
superação das metas atuariais.
Os
Encontros Regionais da Abrapp contam com o patrocínio plus da Bradesco
Asset Management e da Mongeral Aegon; patrocínio basic do Itaú
e do Santander; e co-patrocínio da BlackRock. Os eventos contam
ainda com o apoio institucional do Sindapp. (Abrapp/AssPreviSite)
Anapar:
19ª edição do Congresso Nacional
Evento
ocorre em 17 e 18 de maio na capital fluminense.
Cerca
de 350 pessoas marcarão presença na 19ª edição
do Congresso Nacional da Associação Nacional dos Participantes
de Fundos de Pensão (Anapar), que ocorrerá em 17 e 18 de
maio, no Rio de Janeiro (RJ). Juristas, economistas, membros da imprensa
e da comunidade acadêmica integrarão quatro mesas de debate
durante os dois dias de evento. O encontro servirá de espaço
para debates acerca dos novos rumos do sistema de previdência complementar
ante a atual conjuntura político-econômica do País.
Na
avaliação do presidente da Anapar, Antonio Braulio de Carvalho,
o Congresso trará importantes debates sobre o momento atual e propiciará
aos participantes uma reflexão cuidadosa acerca do futuro dos fundos
de pensão. “Precisamos unir forças para defender as conquistas
e os direitos previdenciários dos participantes e, ao mesmo tempo,
lutar pela preservação dos fundos de pensão fechados
contra as investidas do sistema financeiro.”
O
evento
Economista
e professor da Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo (PUC/SP), Ladislau Dowbor abre o primeiro dia de evento lançando
luz à forma como o capital improdutivo no Brasil é alimentado
pelos recursos dos fundos de pensão e o impacto que os investimentos
desses fundos poderiam gerar nos investimentos produtivos do País.
Em seguida, o diretor da emissora de televisão Telesur, jornalista
Beto Almeida, dá início à palestra intitulada “Capital
da notícia e a demolição do Estado”, em que tratará
sobre o poder de manipulação dos meios de comunicação.
No mesmo dia, os juristas Fábio Junqueira e Wagner Balera chamarão
a atenção para os limites e garantias da legislação
previdenciária; Guilherme Benites, sócio da Aditus e a diretora
do Principles for Responsible Investiment (PRI), Fiona Reynold, participação
internacional, debaterão sobre as possibilidades de investimentos
e os devidos cuidados a serem tomados na hora das decisões, com
vistas aos riscos do negócio, bem como o de agressão ao ecossistema.
Leonardo Silva, consultor em educação financeira, apresentará
experiências sobre como cuidar bem do orçamento pessoal.
O
último dia do simpósio conta com a presença do presidente
da Fundação Itaipu de Previdência (Fibra), Silvio Renato
Rangel Silveira; do diretor de Seguridade da Previ, Marcel Juviniano Barros;
e de Claudia Ricaldoni, vice-presidente da Anapar e representante dos participantes
e assistidos no CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar).
19º
Congresso Nacional da ANAPAR
17
e 18 de maio de 2018
Novotel
Rio de Janeiro/Porto Atlântico – Av. Professor Pereira Reis, 49
Informações:
(61) 3326-3086, (61) 3326-3087, (61) 3328-5326 (Boletim)
Ideas:
Pós-graduação em Gestão de Previdência
Complementar – Rio
Trata-se
de um programa lato-sensu, pioneiro na área de previdência,
e vem se constituindo como o mais importante e completo instrumento de
desenvolvimento de Executivos, Técnicos e Consultores no segmento
de Previdência Complementar, em nosso país. O IDEAS, há
19 anos prestando serviços educacionais para o fomento da Educação
Previdenciária divulga as inscrições do já
consagrado Programa de Pós-graduação a abertura em
Previdência Complementar em parceria com a COPPE – UFRJ - Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Esse programa de Pós-graduação
que aborda temas exclusivos de Previdência Complementar, no país,
tem sido amplamente aplicado através desse período, tanto
na cidade do Rio de Janeiro, como na de Belo Horizonte, tendo capacitado
algumas centenas de Profissionais e de Dirigentes. Conteúdo programático:
Aula Inaugural; Integração de Turma; Módulo Introdutório
- Métodos Financeiros e Instrumentais, Análise de Cenários
Econômicos, Metodologia da Pesquisa, Contabilidade Geral e Orçamento
- Gestão Previdenciária - Previdência no Mundo e no
Brasil, Legislação Previdenciária; Aspectos da Previdência
Complementar; Contabilidade Previdenciária; Métodos Quantitativos
Atuariais; Gestão Atuarial de Previdência Complementar e Gestão
de Planos e Benefícios. Gestão de Empresas - Finanças
Corporativas, Planejamento Estratégico e Tomada de Decisão,
Comunicação e Marketing, Relacionamento com Patrocinadores
e Participantes, Ética Empresarial, Governança Corporativa,
Controles Internos, Compliance e Auditoria. Gestão de Investimentos
- Instrumentos de Mercado Financeiro, Gestão de Renda Fixa e Renda
Variável, Gestão de Investimentos Estruturados, Imobiliários
e Empréstimos, Gestão de Riscos Financeiros, Asset Liability
Management – ALM. Carga Horária: 376 horas - Investimento: R$ 22.320,00
ou 24 parcelas de R$ 930,00 - Data prevista para início: Maio de
2017 - Horário: terças e quintas-feiras das 18:30h às
22:00h. Maiores informações: ideas@ideas.org.br e/ou pelo
Tel: 21-2223-0369 – www.ideas.org.br. Este programa contará
pontos para o processo de re-certificação do ICSS (Ideas/AssPreviSite)
Livro:
Previdência complementar
Esta
publicação faz parte da coleção Prática
e Estratégia, e traz os temas mais relevantes que envolvem o Direito
Previdenciário, de maneira prática e clara, incluindo dossiê
legislativo, estratégia processual e evolução jurisprudencial
dentro da área.
Totalmente
voltado para o público profissional, o livro aborda, ainda, as possíveis
alterações propostas pela reforma previdenciária,
planejada para ser votada no Congresso ainda neste ano. Além disso,
a obra traz uma versão on-line para consulta posterior.
Previdência
Complementar
Adacir
Reis, Lara Corrêa Sabino Bresciani, Ana Carolina Ribeiro de Oliveira
Mendes
Revista
dos Tribunais, 250 páginas, preço sugerido R$ 159,00
(Jornal do Comércio)
Livro:
Cálculo Atuarial Aplicado - 2ª edição
Autor:
Antônio Cordeiro Filho
Resumo
do Livro: Este livro pretende fornecer àqueles que têm ligações
com a Atuária de forma direta ou indireta os fundamentos para entendimento
de como se calculam os seguros, as rendas de previdência, a invalidez
e os seguros de saúde. Os comentários atualizados são
feitos da forma mais didática possível no ensinamento do
assunto, já que o autor, como professor e estudioso do assunto há
muitos anos, sabe onde os alunos e as pessoas, em geral, têm mais
dificuldade de entendimento. As passagens matemáticas e algébricas
discorrem de forma passo a passo com comentários ao seu desenvolvimento
e
observações. Ao final de um capítulo ou no decorrer
dele há exercícios e modelos resolvidos para demonstração
de toda a teoria apresentada. O livro se inicia com a introdução
à Demografia, que precede à Atuária, as probabilidades
de sobrevivência, falecimento, rendas, saúde suplementar e
invalidez; ao final, traz os cálculos de reservas ou provisões.
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPreviSite)
Livro:
Matemática Atuarial de Seguros de Danos
Autor:
Ricardo Pacheco
Resumo
do Livro: Matemática Atuarial de Seguros de Danos explora todos
os principais aspectos de seguros de bens e responsabilidades, expondo,
inclusive, os princípios matemáticos da chamada "justiça
atuarial", em que se busca tarifar cada indivíduo que adere ao contrato
de seguros de forma compatível com a carga de risco que ele traz
consigo para dentro da mutualidade. O livro expõe antes os fundamentos
matemáticos da Teoria do Risco Coletivo, voltada à modelagem
probabilística do sinistro agregado. Com essa base teórica,
temas cruciais para o seguro de danos, como resseguro, classificação
de riscos e tarifação, são tratados em detalhe.
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
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(Abrapp/AssPreviSite)
Previdência
Social tem déficit de 14,5 bilhões em fevereiro
Despesa
com benefícios cresceu 4% em relação ao mesmo mês
do ano passado
Em
fevereiro, o Regime Geral de Previdência Social registrou déficit
de R$ 14,5 bilhões, um aumento de 4,9% em relação
ao mesmo mês do ano passado. A diferença é resultado
de uma arrecadação de R$ 29,9 bilhões e despesa de
R$ 44,4 bilhões. Se comparada a fevereiro de 2017, a despesa teve
aumento de 4% (R$ 1,7 bilhão a mais) e a arrecadação,
3,5% (incremento de R$ 1 bilhão).
No
acumulado do bimestre, o déficit da Previdência chega a R$
28,9 bilhões – 5,5% maior que no mesmo período do ano passado.
A arrecadação soma R$ 58,9 bilhões e a despesa, R$
87,8 bilhões.
Os
números estão corrigidos pelo INPC. O valor do déficit
leva em conta o pagamento de sentenças judiciais, a Compensação
Previdenciária (Comprev) entre o INSS e os Regimes Próprios
de Previdência Social (RPPS) de estados e municípios, além
das renúncias previdenciárias (Simples Nacional, entidades
filantrópicas, microempreendedor individual e exportação
da produção rural).
Urbano
– Em fevereiro, a previdência urbana teve déficit de
R$ 5,6 bilhões – o valor é 11,1% maior que no mesmo mês
de 2017. A arrecadação registrou aumento de 3,1% em relação
a fevereiro do ano passado e os gastos com pagamento de benefícios
cresceram 4,3% – passaram de R$ 33,5 bilhões para R$ 34,9
bilhões.
Rural
– O setor rural também apresentou déficit: R$ 8,8 bilhões,
resultado de uma arrecadação de R$ 686,4 milhões e
despesa com pagamento de benefícios de R$ 9,5 bilhões. A
arrecadação foi 25,4% maior do que a registrada em fevereiro
do ano passado e a despesa com benefícios, 2,7% maior.
Benefícios
– Em fevereiro de 2018, a Previdência Social pagou 34,5 milhões
de benefícios, sendo 29,8 milhões previdenciários
e acidentários e, os demais, assistenciais. Houve elevação
de 2% em comparação com o mesmo mês de 2017. Os benefícios
de aposentadoria somaram 20 milhões. E as pensões, 7,8 milhões.
Valor
médio real – O valor médio dos benefícios pagos pela
Previdência em fevereiro deste ano foi de R$ 1.270,40. Em relação
ao mesmo período de 2010, houve crescimento de 10,2%.
A
maior parte dos benefícios (67,2%) – incluídos assistenciais
– pagos, em fevereiro deste ano, tinha valor de até um salário
mínimo, contingente de 23,2 milhões de beneficiários
diretos.
Confira
o Resultado RGPS (fevereiro) através do link
http://www.previdencia.gov.br/wp-content/uploads/2018/03/Resultado-do-RGPS-2018-02-urbano-_-rural.pptx
(Secretaria de Previdência)
INSS:
Cuidado com fraudadores que se passam por servidores da Previdência
Beneficiários
da Previdência Social devem ficar atentos a fraudes e golpes. A Secretaria
de Previdência do Ministério da Fazenda alerta à população
sobre fraudadores que se passam por representantes do órgão
para oferecer benefícios e extorquir os segurados. Segundo a Ouvidoria
Geral da Previdência Social, 732 denúncias reportando crimes
como estes foram registradas em 2017, frente a 948 em 2016.
Para
fazer denúncias, o cidadão pode telefonar para a Central
135 e agendar uma visita a uma agência da Previdência Social
(APS), onde serão tomadas todas as providências devidas. Caso
tenha sido vítima, um boletim de ocorrência deve ser registrado
na Polícia Civil.
A
Previdência nunca solicita dados pessoais dos seus segurados por
e-mail ou telefone e também não exige cobrança para
prestar o atendimento nem realizar seus serviços. A principal recomendação
da instituição para os seus segurados é que não
utilizem intermediários para entrar em contato e, em hipótese
alguma, depositem qualquer quantia para ter direito a algum benefício
previdenciário.
Golpes
O
órgão alerta que os criminosos costumam entrar em contato,
por telefone, identificando-se como integrantes do Conselho Nacional de
Previdência (CNP) oferecendo benefícios para o aposentado
ou pensionista, como valores atrasados a receber, e solicitando que retornem
o contato. Uma vez que o beneficiário retorna a ligação,
os fraudadores pedem dados pessoais e um depósito para liberar a
quantia prometida.
Outra
forma de aplicar o golpe é mandando documentos em nome de “Auditoria
Geral Previdenciária” para o beneficiário, e informando que
ele possui valores a resgatar devido à contribuição
em aposentadoria complementar. Entretanto, a Previdência Social não
tem relação com planos de previdência privada ou entra
em contato com os segurados por esse meio.
Os
segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) também devem
ficar atentos a abordagens na rua, oferecendo dinheiro de uma suposta revisão
de benefícios, por exemplo, referentes ao período do governo
Collor (Vale Mix)
O
benefício por incapacidade da aposentadoria por invalidez x PEC
287
O
objetivo deste artigo cientifico é elucidar as alterações
que sofrerá a aposentadoria por invalidez mediante aprovação
do Projeto de Emenda a Constituição (PEC) 287 comparando-o
com o auxilio doença, onde o segurado nas duas situações
encontram se doentes e sem capacidade laborativa porém, recebe tratamento
desigual; bem como mostrar a afronta a alguns princípios constitucionais
elencados na Constituição Federal e princípios norteadores
do direito, além do retrocesso dos direitos conquistados nos últimos
anos ante a insegurança ao RGPS devido a reforma.
Abstract:
The objective of this scientific article is to elucidate the changes that
will suffer the disability retirement by means of approval of the Draft
Amendment of the Constitution (PEC) 287-A comparing it with the sickness
aid, where the insured in both situations find themselves sick and without
work capacity however, it receives unequal treatment; as well as to show
the affront to some constitutional principles listed in the Federal Constitution
and guiding principles of the General Social Security System, as well as
the retrocession of the rights won in the last years before the insecurity
to the RGPS due to the reform.
Keywords:
Retirement. Invalidity.PEC 287. Reform. Backspace.
Sumário:
Introdução; 2. A aposentadoria por invalidez 3. A evolução
do sitema previdenciario 4. Do principio da dignidade humana, da igualdade
e do retrocesso 5. Principio da proteção e da segurança
jurídica. Conclusão. Referencias.
1
Introdução
Muito
se tem falado em reforma da previdência, usando como pano de fundo
para tal reforma uma previdência quebrada e deficitária, e
para sanar tal "problema" surge o Projeto de Emenda a Constituição
(PEC) 287/16 apresentada pelo Poder Executivo em 05/12/2016, após
algumas modificações através do substitutivo PEC 287-A,
se aprovado mudará o sistema previdenciário, em especial
a aposentadoria por invalidez no RGPS tema do presente estudo.
O
presente trabalho tem como objetivo mostrar o retrocesso dos direitos conquistados
ao longo da história da previdência social, com a aprovação
da PEC 287, além de abordar a questão da disparidade dos
valores dos benefícios nos benefícios de auxílio doença
e da aposentadoria por invalidez, se aprovado a PEC, bem como inserido
no contexto a perspectiva de afronta a alguns princípios constitucionais.
O
método científico de pesquisa usado foi a pesquisa bibliográfica
a doutrinas e internet.
2
A aposentadoria por invalidez
A
aposentadoria por invalidez atualmente válida em nosso ordenamento
jurídico é aquela que está expressa no artigo 40,
I da Constituição Federal de 1988 e no artigo 42 da lei 8213/91.
“Art.
40." Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias
e fundações, é assegurado regime de previdência
de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição
do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos
pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.
I
- por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de
contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço,
moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável,
na forma da lei;" [1]
Art.
42. "A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso,
a carência exigida será devida ao segurado que, estando ou
não em gozo de auxilio doença, for considerado incapaz para
o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício
de atividade que lhe garanta a sua subsistência e ser-lhe-á
paga enquanto permanecer nessa condição." [2]
A
aposentadoria por invalidez no Regime Geral de Previdência Social
(RGPS) condiciona o segurado ao afastamento de todas as suas atividades.
A
carência exigida atualmente é de 12 contribuições
mensais que pode ser dispensada nas hipóteses de invalidez decorrente
de acidente de trabalho de qualquer natureza, doença profissional,
do trabalho ou das moléstias graves listadas na Portaria Interministerial
MPAS/MS Nº 2.998, DE 23 DE AGOSTO DE 2001. [3]
Quando
aposentado por invalidez, conforme diz o artigo 44 da lei 8213/91 a Renda
Mensal Inicial, (RMI) será de 100% do salário de benefício
em qualquer caso, não podendo ser inferior ao salário mínimo,
essa é a regra ainda vigente.(BRASIL, 1991)
Com
o projeto de emenda constitucional 287-A e as mudanças que ela trará
com a reforma, o primeiro ponto a ser mudado na aposentadoria por invalidez
será quanto a nomenclatura da aposentadoria por invalidez que passará
a se chamar APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE.[4]
A
segunda mudança diz respeito ao valor dos proventos do aposentado,
que ao invés de receber 100% da média das remunerações,
passará a ter como base de cálculo, RMI de 70% + 1,5, + 2,0%
ou +2,5 do que ultrapassar o requisito mínimo para a aposentadoria
voluntária. Além disso, o segurado terá que ser avaliado
periodicamente para averiguar se está na condição
de incapacitado.[5]
Exceção
a essa regra será se a invalidez decorrer de acidente de trabalho
de qualquer natureza que continuará com o RMI de 100%.
Já
no benefício de auxilio doença conforme a redação
do artigo 59 e 61da lei 8213/91 é aquele, que é devido ao
segurado incapacitado para seu trabalho ou para sua atividade habitual
por mais de 15 dias consecutivos, onde a renda mensal será de 91%
do salário de benefício.[6]
Se
o segurado se encontra incapaz de prover o seu sustento e de sua família,
nas duas situações, estando afastado de suas atividades,
doente, como podem dar tratamento diferenciado prejudicial ao segurado
inválido.
A
PEC 287-A trouxe consigo grandes afrontas a carta magna e suas garantias
constitucionais e princípios, fazendo com que haja um retrocesso
constitucional do que foi conquistado em muitos anos e demonstrando uma
regressão no tempo, ante os direitos conquistados. Para melhor esclarecer
é importante voltarmos um pouco no tempo para melhor elucidar as
conquistas evolutivas do sistema previdenciário.
3
A evolução do sistema previdenciário
A
evolução histórica até os tempos atuais mostra
o quanto o direito previdenciário evoluiu dando proteção
ao trabalhador em menos de 100 anos, desde a lei Eloy chaves, instituída
em 1923. Lei esta que é considerada como início por muitos
doutrinadores, da previdência social brasileira, embora a Constituição
de 1891 ter se antecipado e garantido a aposentadoria por invalidez aos
funcionários.
Com
a lei Eloy chaves foi assegurado aos ferroviários que a época
eram numerosos a aposentadoria por invalidez, a aposentadoria ordinária
que nada mais era do que a nossa aposentadoria por tempo de contribuição
hoje, pensão por morte e assistência médica através
da criação das Caixa de Aposentadoria e Pensões (CAPs)
que beneficiava os empregados de estrada de ferro. Essas CAPs eram organizadas
por empresas e foram ficando populares e com os anos estendeu-se também
a portuários, marítimos, empregados de empresa de serviços
telegráficos e radiotelegráficos, empregados no serviço
de força, luz e bondes.[7]
Como
surgiram várias CAPs, surgiu a necessidade de unificação
das mesmas, nascendo então os Institutos de Aposentadoria e Pensões
(IAPs), autarquias de nível nacional organizadas por categorias
profissionais.[8]
Assim
até o final dos anos 50, a maioria da classe trabalhadora com vínculo
empregatício estavam filiadas a IAPs, garantindo assim proteção
aos trabalhadores de todo país.
Em
1963 iniciou a proteção a aqueles que viviam na área
rural com a lei 4214/63 que criou o Fundo de Assistência ao Trabalhador
Rural (FUNRURAL) e em 1971 a Lei Complementar 11, instituiu o Programa
de Assistência aos Trabalhadores Rurais (PRORURAL) garantindo aos
trabalhadores rurais a aposentadoria por velhice, invalidez, pensão
e auxilio funeral todos no valor de 1/2 salário mínimo. [9]
Em
01.01.1967 nasce o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS)
através do Decreto-Lei 72/66, unificando as IAPs e apartir daí
inúmeras conquistas para o trabalhador como salário família
em 1963, em 1972 a inclusão dos empregados domésticos como
segurados obrigatórios da Previdência Social,além da
conquista do salário maternidade e amparo as pessoas com mais de
70 anos ou inválidos.[10]
No
ano de 1977, surge o Sistema Nacional de Previdência e Assistência
Social (SINPAS) através da lei 6.439 cujo objetivo foi integrar
as atividades da previdência social, da assistência médica
e da assistência social, agregando as entidades INPS, IAPAS, INAMPS,
LBA, FUNABEM, DATAPREV E CEME, onde em 1993 o INAMPS,a LBA, a FUNABEM e
a CEME foram extintas. [11]
Finalmente
em 12/04/1990 com a Lei 8029 foi criado o Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS), autarquia federal vinculado ao Ministério da Previdência
Social (MPS) e que hoje é responsável pelo sistema previdenciário,
além do LOAS que é um benefício social assistencial
.
Conforme
cita Goes, com a promulgação da Constituição
Federal de 1988, foi dedicada um capítulo inteiro a previdência
social, a assistência social e a saúde, gêneros da Seguridade
Social, estabelecendo grandes mudanças na previdência social.
[12]
Se
Vê que em anos de evolução na história a sociedade
foi se organizando e dando proteção aos trabalhadores, através
de institutos e leis, dando assim garantia e assistência ao trabalhador,
solidificando a proteção aos segurados e buscando a melhoria
e aprimoramento previdenciário com o passar do tempo.
4
Do princípio da dignidade humana, da igualdade e do retrocesso
Como
bem define, Ingo Wolfgang Sarlet, a dignidade da pessoa humana :
"Temos
por dignidade da pessoa humana a qualidade intrínseca e distintiva
de cada ser humano que o faz merecedor do mesmo respeito e consideração
por parte do Estado e da comunidade, implicando, neste sentido, um complexo
de direitos e deveres fundamentais que assegurem a pessoa tanto contra
todo e qualquer ato de cunho degradante e desumano, como venham a lhe garantir
as condições existenciais mínimas para uma vida saudável,
além de propiciar e promover sua participação ativa
co-responsável nos destinos da própria existência e
da vida em comunhão dos demais seres humanos".[13]
A
dignidade da pessoa humana, prevista no artigo 1º, inciso III da Carta
Magna, é um princípio fundamental garantidor do mínimo
de direito que deve ser respeitado não só pela sociedade,
mas principalmente pelos entes públicos; preservando assim a proteção
aos indivíduos, não podendo tratar os iguais de forma diferente,
sob pena de gerar insegurança e desconfiança por parte do
segurado nas leis que regem a previdência e naqueles que criam as
normas. Com a aprovação da PEC 287-A estaremos retrocedendo
os direitos conquistados ao longo desses anos retirando do trabalhador
o que lhe foi garantido com muito suor, através das conquistas históricas,
leis e resguardada pela nossa Carta Magna. Tal ato é atentar ao
princípio da dignidade humana e ao princípio da igualdade.
5
Princípio da proteção e da segurança jurídica
Com
a instabilidade das leis previdenciárias e tentativas de reforma
desde 1995 e ainda as últimas mudanças surgidas ao longo
desses anos como a Medida Provisória 664/2014, o segurado da previdência
vem vivendo momentos confusos e inseguros.
As
regras vem mudando gerando medo quanto ao futuro previdenciário,
quanto a garantia que estará resguardada em um evento de doença
ou invalidez.
Além
da insegurança e a falta de garantia ao direito adquirido com a
aprovação da PEC 287, ainda dará tratamento diferente
ao doente dependente do auxílio doença e o doente dependente
da aposentadoria por invalidez, deixando o segurado doente dependente do
auxílio doença com benefício mais vantajoso que o
segurado doente inválido, indo contra os princípios sociais
da igualdade, a proteção do estado e a dignidade da pessoa
humana, que tem o direito a saúde e a segurança extirpado
no momento que mais precisa, visto que estará recebendo menos do
que sua renda habitual num momento delicado de sua vida a de está
incapaz para prover seu próprio sustento e de sua família.
Como
cita em seu artigo Cientifico[14] Cardoso, Cardoso e Valh, segundo Sarlet,
a cerca da segurança jurídica como direito:
"[...]
é certo que o clamor das pessoas por segurança [...] e [...]
por uma certa estabilidade das relações jurídicas,
constitui um valor fundamental de todo e qualquer Estado que tenha a pretensão
de merecer o título de Estado de Direito, de tal sorte que, pelo
menos desde a declaração dos Direitos Humanos de 1948 o direito
(humano e fundamental) à segurança passou a constar
nos principais documentos internacionais e em expressivo número
de Constituições modernas, inclusive na nossa Constituição
Federal de 1988 onde um direito geral à segurança e algumas
manifestações específicas de um direito à segurança
jurídica foram expressamente previstas no art. 5.º, assim como
em outros dispositivos da Lei Fundamental".[15]
Conclusão
A
aprovação da PEC 287 será como retroagir no tempo.
Não se trata de uma Emenda a Constituição e sim da
tentativa de um remendo ao orçamento da união, com a desculpa
de uma previdência deficitária, passando assim por cima dos
princípios constitucionais.
O
aposentado por invalidez sofrerá, o doente, o aposentado por idade,
toda classe trabalhadora e contribuinte do INSS sofrerá o efeito
negativo se a PEC 287 for aprovada.
Que
nossas autoridades ouçam o clamor popular, para que através
desse fato histórico possa ser sanado os reais problemas orçamentários
da Previdência, que não deve ser conquistado, restringindo
anos de lutas, conquistas e evolução.
Referências
AMADO,
Frederico. Legislação previdenciária para concursos
. 3.ed. Salvador: Jus podium, 2015. 842p.
A
Segurança Jurídica, proteção da confiança
e proibição de retrocesso: tríade fundamental à
garantia e manutenção dos direitos sociais.
Disponível
em: https://revista.esmesc.org.br/re/article/view/,acessado em 08/01/2018
CARDOSO,
Adriana Regina; CARDOSO, Luis Eduardo Dias; VALH, Queila de Araujo Duarte.
A Segurança Jurídica, proteção da confiança
e proibição de retrocesso: tríade fundamental à
garantia e manutenção dos direitos sociais. Santa Catarina:Revista
da EMESC.2015.
Constituição
da República Federativa do Brasil- 1988
Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.
Acessado em 03-01-2018
CURIA,
Roberto Luiz; WINDT, Márcia Cristina Vaz dos Santos; CESPEDES, Lívia.
Vademecum Saraiva. 12.ed. São Paulo:Saraiva,2011. 1911p.
GOES,
Hugo. Manual de Direito Previdenciário. 9.ed. Rio de Janeiro: Ferreira,
2015. 833p.
Lei
de Benefícios da Previdência Social- Lei 8213/91
Disponível
em: https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/104108/lei-de-beneficios-da-previdencia-social-lei-8213-91.Acessado
em 03-01-2018
PEC
287/16
Disponível
em: www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2119881
acessado em: 26-11-2017
Portaria
Interministerial MPAS/MS Nº 2.998, DE 23 DE AGOSTO DE 2001
Disponível
em: http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/65/MPAS-MS/2001/2998.htm acessado
em: 05-01-2017
SARLET,
Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais. 2ª ed.
Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2001.
Substitutivo
da PEC 287/16
Disponível
em: www.valor.com.br/sites/default/files/infograficos/pdf/pptprev.pdf.
Acessado em:27/12/17Parte inferior do formulário
Notas
[1]
CRFB/88, p.22
[2]
SARAIVA, 2011, Lei 8213/91, p.1475
[3]
AMADO,2015
[4]
Disponível em: www.valor.com.br/sites/default/files/infograficos/pdf/pptprev.pdf.
Acessado em:27/12/17
[5]
Disponível em: www.valor.com.br/sites/default/files/infograficos/pdf/pptprev.pdf.
Acessado em:27/12/17
[6]
AMADO,2015
[7]
GOES,2015
[8]
GOES, 2015
[9]
IDEM
[10]
IDEM
[11]
IDEM
[12]
GOES, 2015
[13]
(SARLET, 2001, p. 60)
[14]
Disponível em : https://revista.esmesc.org.br/re/article/view/131,
acessado em 08/01/2018
[15]
CARDOSO, CARDOSO e VALH, 2015, P.6, apud SARLET, Ingo Wolfgang. A Eficácia
do Direito Fundamental à Segurança Jurídica: Dignidade
da pessoa humana, direitos fundamentais e proibição de retrocesso
social no direito Constitucional Brasileiro. Revista de Direito Constitucional
e Internacional. São Paulo, n. 57 , p. 5-48, out./dez.2006. p.6.
(Viviane Mendes Cunha - Âmbito Jurídico)
SP:
Sindicato dos Aposentados terá posto oficial do INSS
Um
posto permanente de atendimento do INSS será instalado na sede Nacional
do Sindicato dos Aposentados, na região central da ciadade de São
Paulo, onde qualquer cidadão brasileiro poderá dar entrada
no seu pedido de aposentadoria e também requerer benefícios
como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, auxílio-acidente,
pensão por morte, revisões, entre outros serviços.
Segundo
o sindicato, a vantagem do cidadão em solicitar os serviços
neste novo posto é que o tempo de espera será, em média,
120 dias menor em relação aos serviços solicitados
nas demais agências do INSS.
A
assinatura do acordo acontecerá nesta quarta (28), às 14
horas, na sede nacional do Sindicato dos Aposentados, localizada à
rua do Carmo, 171, centro de São Paulo, próximo ao Poupatempo
da Sé. “É uma conquista muito importante para o Sindicato,
que se consolida como uma entidade de utilidade pública”, destacou
Marcos Bulgarelli, presidente do Sindicato. (PrevTotal)
Reforma
Trabalhista põe em risco o Seguro-Desemprego, diz a CUT
Fundos
de programas que protegem o trabalhador têm rombos cada vez maiores
com a reforma Trabalhista do governo golpista e ilegítimo de Temer
Em
época de crise econômica e taxas de desemprego recordes, as
cinco parcelas do seguro desemprego não têm sido suficientes
para cobrir as necessidades básicas dos trabalhadores e trabalhadoras,
que estão demorando mais de um ano para conseguir se recolocar no
mercado de trabalho.
E
para piorar a situação, ainda há um risco enorme rondando
essa proteção aos trabalhadores brasileiros: com a nova lei
Trabalhista do ilegítimo e golpista Michel Temer (MDB-SP), que praticamente
acaba com a carteira a assinada, a arrecadação do Fundo de
Amparo ao Trabalhador (FAT), responsável pelo pagamento do seguro-desemprego,
sofrerá um grande impacto, o que coloca em risco o pagamento do
benefício.
Uma
tragédia para os 12,3 milhões de trabalhadores e trabalhadoras
desempregados em 2017, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE).
São
chefes de família, jovens e adultos que estão demorando,
em média, um ano e dois meses para conseguir recolocação
no mercado de trabalho, segundo a pesquisa do Serviço de Proteção
ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional
de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgada também no mês de
fevereiro deste ano. E esses novos postos de trabalho nem sempre são
formais.
Segundo
o secretário de Administração e Finanças da
CUT, Quintino Severo, Severo, a crise econômica aliada à nova
Lei Trabalhista, vai impactar duramente nos principais Fundos que os trabalhadores
têm, principalmente na Previdência Social, no Fundo de Amparo
ao Trabalhador (FAT) e no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
(FGTS).
“São
três grandes Fundos que dão respaldo no momento em que o trabalhador
mais precisa. Com a reforma trabalhista, sem sombra de dúvida, esses
Fundos vão ficar mais precarizados, porque se não há
emprego formal e, portanto, as empresas não pagam o PIS e o PASEP,
que são as maiores fontes de arrecadação do seguro
desemprego”, explica Quintino.
Os
recursos oriundos do PIS/PASEP são direcionados ao FAT. Desse total,
40% são obrigatoriamente destinados ao BNDES como depósitos,
que são aplicados em políticas de geração de
emprego. Dos 60% que sobram, o governo incide 30% para a Desvinculação
dos Recursos da União (DRU), e com isso cai a receita do FAT.
A
alternativa, defendida pela CUT no Conselho do Fundo de Amparo ao Trabalhador
(CODEFAT), é buscar “novas” fontes de financiamento, com a regulamentação
da contribuição adicional para as empresas que têm
rotatividade elevada (art. 239 da Constituição Federal),
o fim da DRU sobre o PIS/PASEP, que drena recursos do programa seguro desemprego
para outros fins, e um maior controle sobre as desonerações.
Segundo
o dirigente, o grande risco é o FAT gastar seu próprio patrimônio
que hoje está em R$ 300 bilhões investidos no BNDES.
“As
despesas com seguro desemprego chegam a R$ 35 bi ao ano e o governo já
tem feito pressões para que o rombo de R$ 20 bi deste ano seja pago
com o patrimônio do trabalhador. Corremos o risco de ficar sem saldo
e sem patrimônio. A grande disputa é como manter o FAT sem
vender o patrimônio para pagar as obrigações”, alerta
Quintino, que denuncia.
“O
rombo do FAT é resultado da informalidade e da reforma Trabalhista,
que precisa ser revista”, diz o dirigente lembrando que, atualmente, já
são 34,2 milhões de trabalhadores e trabalhadoras na informalidade
contra 33,4 milhões formais, segundo Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios (PNAD), do IBGE.
“Mais
do que nunca é fundamental a nossa luta. Estamos com um abaixo assinado
e precisamos de mais de 1,5 milhão de assinaturas para entrar com
processo contra a reforma Trabalhista. Precisamos resistir a esses ataques.
O fundamental, neste momento, é que os trabalhadores se autoajudem
fazendo pressão com esse abaixo assinado. É só se
dirigirem aos seus sindicatos ou as CUT’s estaduais para fazermos uma mobilização
nacional”, defende Quintino.
Enquanto
isso, é preciso defender o Seguro-Desemprego, um programa de extrema
importância para o trabalhador sujeito à demissão sem
justa causa, lutar pelo aumento no número das parcelas, como a CUT
sempre defendeu, lembrando que essa proteção ao trabalhador
e a trabalhadora é uma preocupação em todo o mundo.
Na
maioria dos países da Organização de Cooperação
e de Desenvolvimento Econômico (OCDE), por exemplo, a cobertura para
os desempregados é de até 12 meses ou mais.
Quintino
lembra que, mesmo no período de alta geração de postos
de trabalho formais, a alta rotatividade levou os trabalhadores a acessarem
o seguro. Agora, o problema é muito pior que a rotatividade.
“Hoje,
o trabalhador fica desempregado um longo período e o seguro não
alterou o número de parcelas, como a gente sempre defendeu e vai
continuar defendendo”, conclui Quintino. (Rosely Rocha - Portal da
CUT)
Albernaz
assume comando da Bradesco Seguros
A
indicação de Vinicius Albernaz à presidência
da Bradesco Seguros quebra a tradição de liderança
de executivos criados dentro de casa. Ele assume a posição
com cerca de dez anos de trabalho dentro da instituição financeira,
depois de passagens por Icatu, Credit Suisse e GP Asset.
Veja
matéria completa através do link
http://www.valor.com.br/financas/5413141/com-apenas-10-anos-de-casa-albernaz-assume-comando-da-bradesco-seguros
(Daniela
Meibak - Valor)
BC
mais preocupado com crescimento e emprego
Aata
da última reunião do comitê de política monetária
(Copom), divulgada nesta terça-feira (27) pelo Banco Central, deixa
claro que o foco da política monetária (calibragem da taxa
de juros) passou a ser a atividade econômica.
É
a primeira vez, desde a implantação do regime de metas, em
1999, que a calibragem da taxa básica de juros deixa de ser determinada
pela necessidade primordial de conter a inflação.
Dois
fatores combinados levaram a essa situação inédita
da atuação do Banco Central. Primeiro, a inflação
muito abaixo da meta desde o ano passado. E que assim deve se manter pelo
menos por este ano.
Completando
o quadro, a lenta recuperação da economia, que estende ao
longo do tempo a elevada taxa de desemprego e alta capacidade ociosa na
indústria e demais setores da economia.
O
nível de inflação, muito abaixo da meta, ajuda a diluir
um problema histórico da cultura inflacionária no Brasil:
a indexação dos preços e salários. Formal ou
informal.
Contratos
de aluguel, mensalidades escolares, serviços em geral e tarifas
públicas, acordos coletivos de trabalho, tudo termina sendo de alguma
forma reajustado pela inflação passada, carregando seu peso
para a inflação futura.
O
efeito agora é positivo: a inflação baixa de 2017
(2,95%) e de 2018 (3,8% na projeção do Copom ou 3,6% na pesquisa
Focus) carrega o efeito baixista para 2019 e 2020.
Basta
apenas que se controlem pressões em sentido contrário, altistas.
A mais visível delas é o monumental déficit das contas
públicas.
O
cenário se completa com a alta taxa de desemprego, de 11,8% em 2017,
segundo o IBGE, e a alta capacidade ociosa na indústria e outros
setores.
O
que significa que o país pode produzir mais, empregar mais e consumir
mais, sem que isso signifique mais inflação no curto prazo.
(João Borges - G1)
Rombo
do Governo Central é o menor para fevereiro em 3 anos
Depois
de iniciar o ano com superávit recorde, o Governo Central (Tesouro
Nacional, Previdência Social e Banco Central) voltou a registrar
resultados negativos em fevereiro. O rombo, no entanto, foi inferior a
outros anos. No mês passado, o déficit primário somou
R$ 19,293 bilhões, o menor para o mês desde fevereiro de 2015
(R$ 7,429 bilhões).
O
déficit primário é o resultado negativo nas contas
públicas desconsiderando o pagamento de juros da dívida pública.
Tradicionalmente, o mês de fevereiro registra déficit por
causa do pagamento do abono salarial, da transferência de impostos
a estados e municípios e da repartição de royalties
do petróleo. Em fevereiro do ano passado, o Governo Central havia
registrado déficit de R$ 26,336 bilhões.
Por
causa do resultado positivo recorde registrado em janeiro, o Governo Central
acumula superávit primário de R$ 11,763 bilhões nos
dois primeiros meses do ano, o melhor resultado para o perío-do
desde 2013 (superávit de R$ 19,438 bilhões).O superávit
foi possível porque as receitas cresceram em ritmo maior que as
despesas.
Até
fevereiro, as receitas líquidas cresceram 11,1% acima da inflação
oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), contra aumento de 0,6% acima da inflação das despesas.
Além da recuperação econômica, que impulsionou
a arrecadação no mês passado, o Programa Especial de
Renegociação Tributária (Pert), apelidado de Novo
Refis, e o crescimento dos royalties do petróleo por causa da melhoria
da cotação do produto contribuíram para a alta das
receitas. (Monitor Mercantil)
Ata
do BC confirma possibilidade de novo corte de juros em maio
Na
semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom)
reduziu a Selic em 0,25 ponto porcentual, para 6,5% ao ano e sinalizou
que pode reduzir a taxa ainda mais
A
ata da última reunião do Comitê de Política
Monetária (Copom), divulgada pelo Banco Central, repete que autoridade
monetária vê como apropriado - neste momento - um corte adicional
na taxa de juros. Na semana passada, o colegiado reduziu a Selic em 0,25
ponto porcentual, para 6,5% ao ano.
"O
Comitê julga que este estímulo adicional mitiga o risco de
postergação da convergência da inflação
rumo às metas", repetiu a ata. Na próxima reunião
em maio, reforçou documento, essa visão pode se alterar e
levar à interrupção dos cortes na Selic.
"Para
reuniões além da próxima, salvo mudanças adicionais
relevantes no cenário básico e no balanço de riscos
para a inflação, o Comitê vê como adequada a
interrupção do processo de flexibilização monetária,
visando avaliar os próximos passos, tendo em vista o horizonte relevante
naquele momento", reiterou o BC.
A
ata também reafirma que os próximos passos da política
monetária continuarão dependendo da evolução
da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis
reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e
das projeções e expectativas de inflação.
(Eduardo Rodrigues e Fernando Nakagawa - Agência Estado)
Atividade
fraca e inércia vão manter inflação baixa e
perto do piso da meta
Economistas
ouvidos estimam que o IPCA fique entre 3,4% e 3,7% neste ano, influenciado
pelo ritmo lento de retomada, cenário inercial dos preços
dos serviços, safra de alimentos e câmbio
Atividade
fraca e inércia manterão a inflação em níveis
mais baixos do que as projeções feitas no início de
2018, fazendo com que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA) fique mais próximo do piso da meta (3%) em 2018, pelo segundo
ano seguido.
Em
2017, o IPCA teve alta de 2,95% e economistas consultados projetam inflação
entre 3,4% e 3,7% para 2018. O centro da meta é 4,5%. Este cenário
de preços mais baixos reforça a perspectiva de que o Banco
Central realize um corte adicional na taxa básica de juros (Selic).
Ao
listar os fatores que têm segurado a inflação em níveis
menores, o professor de economia da Universidade de São Paulo (USP)
Simão Silber comenta que a queda acumulada de 7% do Produto Interno
Bruto (PIB), em 2015 e 2016, provocou um enorme encolhimento na demanda
e do crédito, fazendo com que ficasse praticamente “impossível”
para as empresas repassarem seus custos para os preços dos produtos.
Esse
processo, ao lado do aumento exponencial da taxa de desemprego, derrubou
a inflação de serviços que, geralmente, acumulava
variações acima do IPCA oficial. “Ainda vemos uma inércia
muito forte no setor [de serviços], resultado do efeito defasado
que o desemprego tem sobre os preços”, observa o economista da Tendências
Consultoria, Mário Milan, que, na semana passada, revisou de 4,1%
para 3,7% a projeção de inflação.
O
economista da Mongeral Aegon Investimentos, Breno Martins, reforça
que o núcleo da inflação de serviços está
rodando em 3,5%, próxima ao núcleo do IPCA cheio, que está
3%, algo que não costumava acontecer. “A inflação
subjacente de serviços sempre ficava acima do IPCA”, destaca Martins.
O núcleo da inflação é calculado excluindo
os itens que são mais impactados por eventos temporários.
A Mongeral espera que o IPCA feche o ano com elevação de
3,4%.
Para
Silber, o “buraco” na economia gerado pela recessão faz com que
o ritmo de recuperação da atividade, hoje, seja pífio.
“Como a taxa de desocupação está alta, a prioridade
das pessoas é se manter no emprego, ao invés de pedir aumento
de salário”, diz Silber, comentando que as famílias perderam
10% do seu poder aquisitivo durante a crise.
“A
renda está aumentando muito pouco em cima de uma perda enorme que
ocorreu durante a recessão. O brasileiro está mais pobre”,
reforça. “Crescemos 1% em 2017, após uma retração
de 7%, o que significa que estamos 6% abaixo da produção
de 2014. Ainda que o PIB avance 2,5% neste ano, ainda estaremos abaixo”,
complementa o professor.
Investimento
Silber
destaca ainda que a redução da Selic não chegou na
ponta do consumo, ou seja, não reduziu significativamente o custo
do crédito. “Além disso, está todo mundo pisando em
ovos com o cenário político. Ninguém está investindo”,
diz.
Milan,
da Tendências, pontua que os preços dos bens industrializados
não estão reagindo à recuperação da
atividade econômica, efeito da elevada capacidade ociosa.
Silber
acrescenta que a trajetória comportada do câmbio, desde 2016,
tem permitido ao Brasil importar produtos e insumos mais baratos, diminuindo
o custo de produção.
A
safra agrícola, por sua vez, que bateu recorde em 2017, permanece
positiva provocando baixa nos preços dos alimentos, que são
40% da cesta do IPCA. Na prévia da inflação de março
divulgada ontem, o grupo de alimentos e bebidas apresentou retração
0,02% ante fevereiro. No primeiro trimestre, o grupo acumula alta de 0,82%
e, em 12 meses, deflação de 1,47%.
Martins,
da Mongeral, prevê que os preços dos alimentos cresçam
3,4% neste ano, contra queda de 2% observada no ano passado. Por outro
lado, ele avalia que, com a quebra de safra de soja da argentina, o preço
do grão pode acabar subindo. “Estamos mapeando esse movimento”,
diz Martins.
O
pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação
Getúlio Vargas (Ibre-FGV), André Braz, destaca, por sua vez,
que os auto-embargo do Brasil para a exportação de carnes
elevou a oferta do alimento no País, barateando os preços.
Ele projeta que o IPCA feche o ano em 3,6%. Braz pondera que ainda poderemos
ver aumentos nos preços de energia e que o repasse de custos das
empresas aos seus produtos tendem a se acelerar no segundo semestre. “Não
dá para segurar preços por muito tempo”, afirma o pesquisador
do Ibre-FGV.
Prévia
Na
última sexta-feira, o IBGE divulgou que a prévia do IPCA,
o IPCA-15, teve alta de 0,10% em março, a menor taxa para o mês
desde o ano 2000, quando a inflação foi de 0,09%. A taxa
em 12 meses recuou de 2,86% em fevereiro para 2,80% em março, o
resultado mais baixo desde novembro de 2017 (PAnorama Brasil)
Em
breve, guerra comercial mundial
O
presidente dos EUA, Donald Trump, tem frequentemente declarado sua dedicação
e seu proselitismo na evolução da economia norte-americana,
sem preocupar-se muito com a competição ilegal que promovem
de países de baixo custo de mão de obra. Alguém ouvindo,
atentamente, os passos de seus presidentes constatará que tudo que
eles dizem, entendem, planejam e executam eles têm, antecipadamente,
conformado o clima adequado.
Pouco
antes de partir para sua viagem a Davos, na Suíça, onde no
final de janeiro estigmatizou sua lógica sobre sua decisão
de “América em Primeiro” e formalizou a decisão de aplicar
taxas sobre painéis solares da China e sobre as máquinas
de lavar roupa elétricas da Coreia do Sul.
Mercados
financeiros foram os primeiros afetados
Em
seguida, falando sobre a necessidade de fortalecer economicamente os EUA,
conclamou a todos os cidadãos norte-americanos a tomarem “generosas
decisões” a fim de serem drasticamente reduzidas as importações
de matérias básicas oriundas de países de baixo custo.
O
aço e o alumínio, os mais baratos, por causa do baixo custo
da mão de obra, têm derrubado o mercado, provocando queda
vertical de preços. Consequentemente, espera-se a reação
da China contra esta provocação. Isto é, até
que ponto avançarão as represálias generalizando os
primeiros conflitos bélicos.
"Arbitragem"
As
tarifas dos EUA afetam as correspondentes exportações da
União Europeia (UE), e a reação da Comissão
Europeia ao comunicado de Trump foi direta e imediata. Outras reações,
muitas, eclodiram por parte de vários países industrializados
da Europa que estão sendo atingidos por estas medidas e, particularmente,
a Alemanha.
Ao
que tudo indica, pelos primeiros indícios, parece que a guerra comercial
já está declarada pelo lado dos EUA, e estão sendo
esperadas as reações dos “defendidos”, isto é, se
a resposta contra a decisão de Trump será generalizada ou
apenas suave, favorecendo a queda dos tons e a busca de soluções
dentro do âmbito de “arbitragem” da Organização Mundial
do Comércio (OMC).
Contudo,
as primeiras vítimas desta guerra estúpida já são
conhecidas. O “mergulho” em 550 unidades do indicador Dow Jones dos EUA
após a divulgação da “bravata” de Trump e, em continuação,
as pressões sobre os mercados mundiais tomaram feição
avalanche de consequências imprevisíveis. (Mary
Stassinákis - Agências)
Cenário
externo leva Ibovespa a cair abaixo dos 84 mil pontos
O
comportamento dos mercados globais, em especial o mau desempenho das bolsas
americanas, ditou o rumo do Ibovespa ontem e fez o índice retornar
aos 83 mil pontos. A cautela dos investidores, combinada à ausência
de fatores locais que pudessem impulsionar o mercado acionário,
deu espaço para um movimento de forte realização de
lucros na reta final do pregão.
Esse
cenário de maior aversão ao risco no mundo também
se faz presente no fluxo estrangeiro na bolsa brasileira. Após uma
forte entrada de recursos internacionais em janeiro, os investidores mudaram
radicalmente sua posição em dois meses. Como resultado, a
exposição líquida desse grupo no acumulado do ano
passou de "comprada" para "vendida".
Segundo
dados da B3, o saldo de recursos estrangeiros na bolsa até o dia
23 de março está negativo em R$ 152,5 milhões, sendo
que, ao final de janeiro, o fluxo estava positivo em R$ 9,55 bilhões.
Para
Alexandre Póvoa, presidente da Canepa Asset Management, um movimento
global de aversão ao risco começou a ganhar força
em março, influenciado pelos temores de uma guerra comercial entre
EUA e China e pelo mau desempenho das ações de gigantes americanas
do setor de tecnologia. "Os investidores estão realizando lucros
de um período de fortes altas nas bolsas mundiais, e a bolsa brasileira
não é exceção", diz.
O
gestor ressalta que, caso aprofundada, a guerra comercial pode intensificar
a aversão global ao risco e afetar o crescimento da economia mundial
em 2018. "Menos crescimento, mais risco, implica em preço menor
dos ativos", afirma, ressaltando que esse ainda não é o cenário-base.
Jessica
Strasburg, economista da CM Capital Markets, afirma que os estrangeiros
embolsaram lucros do bom desempenho que obtiveram durante esse período
no Brasil. O movimento não trouxe grandes impactos ao mercado nas
últimas semanas porque investidores locais elevaram suas posições,
segurando o Ibovespa.
Daqui
para frente, a instituição trabalha com duas hipóteses
para o reposicionamento dos investidores. "No primeiro cenário,
os estrangeiros voltam pesado para as compras e o mercado voa e bate novos
recordes", diz. "No segundo, os estrangeiros decidem assumir posições
crescentes de venda e acabam pressionando os investidores locais, o que
levaria à queda do Ibovespa."
A
postura cautelosa dos investidores foi evidenciada pelo comportamento de
ontem dos mercados americanos: o Dow Jones caiu 1,43%, o S&P 500 recuou
1,73% e o Nasdaq teve perdas de 2,93%. Nesse contexto, o Ibovespa terminou
o dia em queda de 1,5%, aos 83.808 pontos, o menor nível de fechamento
desde 14 de fevereiro.
A
postura defensiva dos investidores globais foi sentida, principalmente,
nas blue chips do Ibovespa. Petrobras PN (baixa de 2,68%) e Petrobras ON
(-2,47%), que já eram impactadas pela retração nos
preços do petróleo, intensificaram o ritmo de perdas na reta
final do pregão. Vale ON (-2,71%) e bancos, como Itaú Unibanco
PN (-1,2%) e Banco do Brasil ON (-2,48%), também tiveram perdas
expressivas.
Ainda
na ponta negativa, destaque para Sabesp ON (-8,62%), que liderou as perdas
do Ibovespa. No lado oposto, as units da Via Varejo (alta de 5,1%) e Pão
de Açúcar PN (3,18%) tiveram as maiores valorizações
do índice. (Victor Aguiar e Angela Bittencourt - Valor)
Dólar
fecha acima de R$ 3,32, de olho em temores sobre guerra comercial
Cenário
político no Brasil também segue sob as atenções
do mercado; a moeda dos EUA subiu 0,75%, a R$ 3,3289.
O
dólar fechou em alta sobre o real nesta terça-feira (27),
na maior cotação do ano, acompanhando a recuperação
da moeda dos Estados Unidos após o mercado perceber sinais de negociação
com a China, que enfraqueceram os temores de guerra comercial.
A
moeda dos EUA subiu 0,75%, a R$ 3,3289. Já o dólar turismo,
sempre mais caro que o comercial, era negociado perto dos R$ 3,47 nesta
terça.
As
preocupações com uma guerra comercial amenizaram um pouco
depois que o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, disse a parlamentares
norte-americanos que a China está trabalhando para o diálogo
com os Estados Unidos sobre o comércio, mas que está preparada
para uma guerra comercial.
Além
disso, o assessor comercial da Casa Branca, Peter Navarro, confirmou que
o presidente Donald Trump pediu ao secretário do Tesouro, Steven
Mnuchin, e o representante comercial norte-americano, Robert Lighthizer,
para tentarem resolver as diferenças com a China.
Rússia
sob as atenções
No
entanto, preocupações após a expulsão de diplomatas
russos por diversos países eram motivo de cautela nos negócios.
"Apesar do alívio com guerra comercial, há alguma preocupação
geopolítica, com a questão russa", ressalvou o gerente de
câmbio do banco Ourinvest, Bruno Foresti.
O
mercado seguia de olho a questão diplomática. Nesta terça-feira,
foi a vez de a Austrália informar que vai expulsar dois diplomatas
russos em resposta a um ataque com uso de agente nervoso contra um ex-espião
russo na Inglaterra, pelo qual o governo britânico responsabilizou
Moscou.
No
Brasil
Internamente,
a cena política seguia no foco do mercado, à espera da decisão
do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre habeas corpus pedido pela defesa
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado no caso do
tríplex do Guarujá.
Em
uma de suas ações de interferência no câmbio,
o BC anunciou para esta sessão novo leilão de até
14 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura
de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em abril e somam
US$ 9,029 bilhões. Se mantiver esse volume e vendê-lo integralmente,
o BC rolará o valor total dos swaps que vencem no próximo
mês. (Reuters)
Ancep:
12º Congresso Nacional de 4 a 6 de junho em Recife
O
12º Conancep Congresso Nacional da Ancep será realizado de
4 a 6 de junho próximo na capital pernambucana (Recife Mar Hotel
Conventions). O evento traz o tema central “A Importância dos Indicadores
e Demonstrativos Contábeis na Gestão e Supervisão
da Previdência Complementar”.
“Será
com certeza o nosso maior evento em 2018, um ano de muitos desafios a serem
vencidos. A aproximação do momento de sua realização
mais que justifica que nos mobilizemos todos para que esses três
dias de trabalhos se transformem em mais uma oportunidade bem aproveitada
de afirmação de nossa capacidade de continuar avançando”,
diz comunicado.
Para
acessar programa preliminar e inscrições utilize o link
http://www.ancep.org.br/wp/seminario/12-conancep
(Acontece-23.03)
Uniabrapp:
Programa +Conselheiros realiza primeiro treinamento
Organizado
pela UniAbrapp (Universidade Corporativa da Previdência Complementar),
o Programa +Conselheiros realizou seu primeiro treinamento na última
quinta, 22, em São Paulo. Os especialistas Sílvio Rangel,
Aparecida Pagliarini e Luiz Félix orientaram os trabalhos de um
participativo grupo de conselheiros de entidades fechadas (EFPCs) que discutiram
temas relacionados à Governança Corporativa na Gestão
de Investimentos.
O
programa tem o objetivo de dar continuidade à formação
dos membros dos conselhos deliberativo e fiscal das EFPCs que passaram
pelo processo de certificação do ICSS ou que participaram
do curso “Exercício da Função de Conselheiro”, também
oferecido pela UniAbrapp e que está em sua 10ª Edição.
Diferente de outros cursos e treinamentos, o +Conselheiros adota um formato
não-tradicional em suas atividades.
“A
proposta dos encontros não passa por aulas expositivas. As atividades
adotam uma dinâmica participativa, voltada para o debate de casos
práticos e reais”, explica Sílvio Rangel. Ele complementa
que a ideia não é atuar como professores, mas sim como facilitadores
para o debate, incentivando a participação e a resolução
de problemas concretos das entidades e de suas instâncias decisórias.
Aparecida
Pagliarini também fala sobre o desenho dos encontros. “O programa
é um avanço na formação dos conselheiros. Com
um novo formato que estamos chamando de aquário, em que cada participante
vem ao centro da discussão para expor suas experiências, questões
e desafios”, diz a Advogada e Especialista da UniAbrapp.
O
Programa +Conselheiros tem a proposta de discutir outros temas relacionados
à atuação dos conselheiros das entidades. Assim como
foi realizado neste primeiro encontro, as próximas atividades (com
data ainda a definir), serão realizadas com base em casos específicos,
enviados com antecedência pelos participantes. As discussões
são customizadas de acordo ao perfil de cada turma.
Confira
abaixo depoimentos dos participantes do +Conselheiros:
O
mais importante do programa foi o compartilhamento de experiências
entre conselheiros de todo o Brasil, de diversas entidades de todos os
tamanhos e segmentos. A principal ajuda é prever problemas e conhecer
suas resoluções. Como há entidades mais antigas que
a nossa, da Bahia, é importante para nos anteciparmos a problemas
que enfrentaremos no futuro. (Rodrigo Pimentel, Conselheiro Deliberativo
da PrevBahia)
O
que o programa trouxe de mais interessante foi a troca de experiências
entre pessoas que têm uma vivência muito grande no sistema.
Essa troca de experiências é muito válida, muito profícua.
A troca de experiências nos propicia o conhecimento. E todo conhecimento
agrega valor a nossa atividade profissional. (José de Souza Mendonça,
Presidente do Conselho Fiscal da UniAbrapp)
Este
programa +Conselheiros tem a grande habilidade de reunir dirigentes de
diversas entidades que puderam trocar experiências e realidades de
vivências próprias de cada um. O formato de debate a partir
de uma linha de pensamento passada pelos orientadores foi muito interessante.
Vale a pena prosseguir com esse mesmo mecanismo com trocas de experiências
em outras áreas. (Jairo Naber, Presidente do Conselho Fiscal da
OABPrev-SP) (Acontece-27.03)
9º
Seminário Unidas - 16 e 17 de abril - DF
Judicialização,
redução de custos e melhora na assistência. Estes são
alguns dos temas do 9º Seminário UNIDAS
A
UNIDAS (União Nacional das Instituições de Autogestão
em Saúde) promove, nos dias 16 e 17 de abril, o 9º Seminário
UNIDAS – Bem-estar, qualidade e acesso à saúde: o papel das
autogestões frente às complexidades do mercado. Este é
um dos eventos mais importantes do segmento e, este ano, trará temas
atuais e de interesse da saúde suplementar como judicialização
da saúde, tendências da cancerologia e seus impactos na saúde
suplementar, sinistralidade e redução de custos, além
de cases de filiadas UNIDAS.
Entre
os palestrantes, o ministro do STJ Luis Felipe Salomão (Judicialização
da Saúde - Panorama da Jurisprudência do Superior Tribunal
de Justiça); a gerente assistencial da ANS, Katia Cursi (Diretriz
de combate a Obesidade); a ex-ginasta da Seleção Brasileira
Lais Souza (Código de Superação); Amândio Soares
Fernandes Júnior, da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica
(Tendências da cancerologia e seus impactos na saúde suplementar);
Ricardo Lachac, diretor-executivo da LexisNexis no Brasil (Diminuição
de sinistralidade através da redução de fraudes, desperdícios
e abusos); Carlos Motta e Paulo Paim, do Hospital Cruz Vermelha, (Melhoria
da qualidade assistencial com redução de custos).
Também
haverá cases das filiadas UNIDAS Cassems, Geap, Fundação
Copel e Fundação Sanepar, sobre o papel estratégico
da comunicação para o fortalecimento das autogestões;
e apresentação dos ganhadores do Prêmio Saúde
UNIDAS 2017, Capesesp (Estudo de caso: Controle sobre fatores de risco
para o câncer com dados do Inquérito Epidemiológico
realizado em beneficiários em um plano de saúde no Brasil:
10 anos de acompanhamento), Fachesf (Pesquisa do perfil epidemiológico
dos planos de saúde administrados pela Fundação Chesf
de Assistência e Seguridade Social) e Saúde BRB (O manejo
do estresse como estratégia educacional de promoção
à saúde e bem-estar no mundo corporativo).
O
seminário é direcionado a líderes e dirigentes de
operadoras de saúde, gestores, executivos de instituições
públicas e privadas, representantes de sociedades de classe, médicos,
enfermeiros, acadêmicos, formadores de opinião, prestadores
de serviço, além de outros profissionais interessados no
tema.
Serviço
9º
Seminário UNIDAS – Bem-estar, qualidade e acesso a saúde:
o papel das autogestões frente à complexidade do mercado
Data:
16 e 17 de abril
Local:
Hotel Windsor Plaza Brasília (SHS Qd 05 bl. H)
Inscrições
e programação completa: https://www.unidas.org.br/9seminario/
(Unidas/AssPreviSite)
Mudança
sobre cobrança do ISS para planos de saúde está suspensa
Liminar
foi concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal
(STF)
O
ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu
nesta terça (27) uma liminar que suspende as novas regras sobre
cobrança do Imposto Sobre Serviços (ISS) de planos de saúde
e atividades financeiras.
Na
Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), Moraes justifica
a decisão pela dificuldade da nova lei ser aplicada e o aumento
dos conflitos de competências entre municípios, o que seria
uma “afronta ao princípio constitucional da segurança jurídica”.
Até
2017, o tributo era cobrado das empresas de acordo com as taxas estabelecidas
pelas cidades onde elas eram sediadas. As novas regras propunham que a
cobrança passaria a ser feita de acordo com as regras tributárias
da cidade onde reside o consumidor, sendo que cada município pode
definir a taxa cobrada.
Na
ação direta de inconstitucionalidade, a Confederação
Nacional do Sistema Financeiro (Consif) e a Confederação
Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida,
Saúde Suplementar e Capitalização (Cnseg) questionavam
os dispositivos da lei complementar.
De
acordo com eles, a maior dificuldade seria lidar com as diversas leis antagônicas
de cada cidade.
“Essa
alteração exigiria que a nova disciplina normativa apontasse
com clareza o conceito de ‘tomador de serviços’, sob pena de grave
insegurança jurídica e eventual possibilidade de dupla tributação
ou mesmo ausência de correta incidência tributária”,
afirmou o ministro.
Empresas
do setor de saúde estavam movendo ações independentes
contra prefeituras. As primeiras decisões beneficiam as Unimeds
de Rio Claro (SP) e de Curitiba, com a suspensão dos efeitos das
legislações de mais de 50 municípios para os quais
deveriam recolher o imposto (Folhapress)
Longevidade:
Idosos e Planos de Saúde
Conheça
a história de Dona Malba, uma mulher à frente do seu tempo
Estilo
de vida da aposentada de 81 anos, cheia de saúde e bem-estar, confirma
o resultado da Pesquisa Longevidade: 64% dos idosos com planos de saúde
têm percepção de estado de saúde ‘Bom ou Ótimo’
A
FenaSaúde divulgou em suas redes sociais um vídeo institucional
gravado com a aposentada Dona Malba, de 81 anos, sobre a ‘Pesquisa Longevidade:
Idosos e Planos de Saúde’. Moradora da cidade do Rio de Janeiro,
ela e o marido estão sempre atentos ao bem-estar e realizam, pelo
menos, um exame a cada seis meses com o plano de saúde.
O
estilo de vida do casal confirma os dados do estudo encomendado pela FenaSaúde
e realizado pelo Datafolha com 1.110 entrevistados a partir dos 60 anos
– com e sem plano de saúde – nas cidades do Rio de Janeiro e de
São Paulo. De acordo com o resultado da pesquisa, 64% dos idosos
detentores de planos de saúde têm percepção
de estado de saúde ‘Bom ou Ótimo’. Esse índice cai
para 53% para os idosos que não dispõem do serviço.
A
‘Pesquisa Longevidade: Idosos e Planos de Saúde’ aponta, ainda,
um índice de 70% de satisfação do idoso com seu plano
de saúde, sendo que 53% está satisfeito com tudo.
Para
acessar a Pesquisa Longevidade: Idosos e Planos de Saúde através
do link
http://fenasaude.org.br/data/files/4B/13/8E/12/10EEE51062204EE5F98AA8A8/Pesquisa%20sobre%20longevidade%20-%20Idosos%20e%20Planos%20de%20Sa%C3%BAde.pdf
Acesse
os anexos da Pesquisa através do link
http://fenasaude.org.br/data/files/61/33/66/8A/10EEE51062204EE5F98AA8A8/Pesquisa%20sobre%20longevidade%20-%20Idosos%20e%20Planos%20de%20Sa%C3%BAde%20-%20Anexos.pdf
(FenaSaúde)
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