Previc:
Instrução visa a agilização no licenciamento
de regulamentos
Funcef:
A vida no futuro
Funcef:
O futuro hoje
Valia:
Edécio Brasil fala ao Blog da Abrapp
Infraprev:
Diretoria divulga carta aos participantes sobre cenário de incertezas
Metrus:
Alternativa de controle financeiro aos participantes do Plano II
Fundação
Copel: Como a pandemia impacta nos investimentos da Fundação
Fundação
Libertas: O impacto do coronavírus nos investimentos
Elos:
Relatório Anual de Informações
Mais Previdência: Entidade suspende pagamento de empréstimos
Livros
podem ajudar crianças a entender como lidar com dinheiro
Livro
Previdência Complementar - Coleção Prática e
Estratégia
Livro:
Código de Autorregulação em Governança de Investimentos
Petróleo leva dólar a R$ 5,40; Bolsa encerra aos 80 mil pontos
Devanir Silva: As lições das crises
Covid-19:
mortes superam 2,9 mil; recuperados são 25,3 mil
Recomendação
ou sugestão aos Planos de Saúde
Previc:
Instrução visa a agilização no licenciamento
de regulamentos
A Previc publicou na última
sexta-feira, 17 de abril, a Instrução Normativa nº 24
de 2020, com o objetivo de revisar os procedimentos e prazos de análise
de requerimentos de competência da Diretoria de Licenciamento - Dilic,
atualmente regidos pela Instrução Previc nº 5 de 2018,
que será integralmente revogada.
“A essência
da norma foi mantida, adequando sua estrutura e aprimorando a redação
para maior clareza, como forma de esclarecer pontos frequentemente questionados.
A norma busca tornar mais ágil o processo de licenciamento de regulamentos
e de convênios de adesão, por meio do incentivo à utilização
de modelos disponibilizados pela autarquia e de modelos certificados para
as entidades fechadas previdência complementar (EFPC), além
da inclusão da retirada vazia como hipótese de licenciamento
automático”, informou a Previc por meio de comunicado.
(Abrapp/AssPreviSite)
Funcef:
A vida no futuro
Saiba quais são os
desafios da nova sociedade
Proximidade entre o ser
humano e a tecnologia nunca foi tão próxima
Desde o filme Metropolis,
de 1926, especula-se como seria a cidade do futuro. Em 2026, ano em que
se passa o filme, um pouco daquela cidade imaginária já será
realidade, como os robôs e humanos interagindo. A Inteligência
Artificial já saiu das telas e agora nos coloca bem próximos,
graças à chamada Revolução 4.0, em curso no
mundo inteiro.
Nunca, como agora, ficou
tão clara a proximidade entre o ser humano e a tecnologia, em que
a humanidade caminha para uma convergência cada vez maior entre o
mundo virtual e o real. Por isso, a espécie vem sendo chamada de
Homo-Tecno.
“O que a gente faz dessa
revolução hoje é que vai determinar como será
nossa vida em sociedade”, avalia a futurista Martha Gabriel. “Fala-se muito
em smart saúde, smart educação, smart city etc, mas
se não usarmos de maneira adequada essas tecnologias, poderemos
estragar a vida no planeta”, alerta Martha, uma das maiores especialistas
em mundo digital do Brasil, autora do livro Você, Eu e os Robôs.
“O futuro tem que ser ético
e completamente sustentável, para oferecer uma vida melhor para
o ser humano”, salienta, ao recordar que o governo japonês já
planeja a sociedade 5.0, em que o que se busca são soluções
tecnológicas para problemas sociais e ambientais.
A sociedade 4.0 abriu uma
vastidão de possibilidades, que tanto podem ser usadas em benefício
da humanidade e do próprio planeta quanto podem prejudicá-los
ainda mais. Este é o grande desafio apontado por Martha Gabriel.
Daí, segundo a pesquisadora, a importância de normativos como
a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), no Brasil ou a
General Data Protection Regulation (GDPR), na Europa.
“Tudo isso tem potencial
para a gente ter uma vida maravilhosa no planeta. Mas também tem
potencial de ter utilização errada. A tecnologia sempre traz
cenários que enriquecem e que manipulam. Aí entram as leis
de proteção de dados, dizendo o que pode fluir e o que não
pode fluir”.
Ela cita o exemplo do deep
fake, que consegue reproduzir a fala e até a imagem de alguém
dizendo algo que, de fato, não disse. “É possível,
com a Inteligência Artificial, reproduzir vozes do passado, criando
algo que não existia e fazendo parecer real. É muito interessante
que alguém possa conversar com um ídolo do passado como se
fosse hoje”, comenta, ressalvando, no entanto, que essa mesma tecnologia
poderia causar “um colapso na história”, ao fazer valer o registro
de algo que não aconteceu. “A Inteligência Artificial pode
gerar o pronunciamento de um presidente de um país falando coisas
que ele não falou. Pode-se gerar conflitos, com isso, ou até
guerras”.
A pesquisadora aponta ser
este um dos grandes desafios da sociedade do futuro. “Será necessário
desconfiar do que está se vendo, porque não é mais
aquilo que é gerado por um processo crível”.
O outro, está no
campo profissional. Com robôs fazendo quase tudo e prestes a superar
a inteligência humana, o que sobrará para as pessoas? “Não
brigue com a tecnologia, você não vai ganhar dela. Abrace
a tecnologia, seja expert em seu uso. Acima disso, seja humano. Se você
não quer ser substituído por um robô, seja humano,
use o robô e coloque a sua humanidade acima dele”, é a dica
da futurista, chamando atenção para algo que os robôs
ainda não podem desenvolver: pensamento crítico.
O professor Li Weigang,
chefe do Departamento de Ciências da Computação da
UnB e especialista em Inteligência Artificial, lembra que, enquanto
algumas profissões como as de help desk, recepcionista, call center
já estão sendo substituídas por robôs, outras
oportunidades estão surgindo, como a de entregador, proporcionada
especialmente pelo e-comercio. “A história mostra que sempre que
surge uma nova tecnologia, há gente beneficiada e gente prejudicada.
Os que ficam prejudicados têm que aprender as novidades e acompanhar
o desenvolvimento das tecnologias, para se capacitar em uma área
que surge e se habilitar para atender o mercado”, aconselha
(Funcef/AssPreviSIte)
Funcef:
O futuro hoje
A tecnologia no dia a dia
das pessoas
Felipe e Fernanda Kulman
formam o típico casal “antenado”. A cada novidade tecnológica,
já adquire o mais recente lançamento. Fernanda, por exemplo,
utiliza o seu Apple Watch para tudo, até para checar as horas. O
relógio inteligente é um companheiro frequente, acompanha
cada passo que ela dá, avisando, inclusive, quantos faltam para
ela cumprir a meta diária de caminhada. Ele também chama
atenção para a necessidade de beber água, controla
batimentos cardíacos e possui muitas outras funcionalidades.
No caso de Felipe, o companheiro
diário é o Google Home, caixinha de som que executa tarefas
por comando de voz. Ele adora, por exemplo, colocar diferentes tipos de
música nos vários cômodos da casa. Não sai de
casa sem antes perguntar à caixa se vai fazer frio ou sol. Assim,
veste a roupa adequada.
O casal se antecipa para
um cotidiano que em bem pouco tempo será comum na vida de todos.
“Procuramos ter acesso a tecnologias que possam nos ajudar em tarefas simples
do dia a dia”, comenta Felipe, que vê esse tipo de novidade como
aliado na busca de melhor qualidade de vida. “Se eu tenho um assistente
de voz, que pode acender a luz do jardim enquanto eu brinco com meu filho,
eu ganho tempo”.
A comodidade em tarefas
cotidianas é apenas uma faceta da multiplicidade de benefícios
trazidos pela chamada “revolução 4.0”, liderada especialmente
pela Inteligência Artificial, que já está em curso
e promete transformar a vida em sociedade no futuro próximo.
“De todas as revoluções industriais da história, essa
será a que terá mais impacto sobre os humanos”, aponta o
professor Li Weigang - chefe do Departamento de Ciências da Computação
da UnB e especialista em Inteligência Artificial. Segundo o pesquisador
chinês, experiências que vêm sendo desenvolvidas com
elementos como Internet das Coisas (Internet of Things, IOT, em inglês),
armazenamento em nuvem e nanotecnologia prometem um futuro com “melhor
qualidade de vida para as pessoas”.
Ele cita a smart city, que
vai “resolver problemas de mobilidade, ao aproveitar todas as vias e todos
os tipos de gestão que possam aumentar a eficiência do transporte”.
Em novembro de 2019, o professor Li visitou Pequim para conhecer de perto
o maior aeroporto do mundo. Inaugurado em setembro, o Aeroporto Internacional
Pequim Daxing foi desenvolvido para se tornar um importante centro de transbordo,
totalmente integrado à rede de transportes na capital chinesa e
região, que inclui, além dos aviões, os trens, metrôs
e ônibus. Com arquitetura futurista, o aeroporto se utiliza da Inteligência
Artificial. Por toda parte – até no imenso estacionamento - há
robôs para orientar passageiros. Já estão em teste
telas que identificam passageiros, seus destinos, número e horários
de voos pelo reconhecimento facial. “Ao invés do passageiro buscar
na enorme lista da tela, informações sobre o seu voo, é
a tela que detecta, pelo reconhecimento facial, quem é o passageiro
e detalhes do voo”, conta o cientista.
A nanotecnologia, que já
vem sendo utilizada na saúde - para monitorar pacientes, por exemplo,
como o chip que é introduzido no corpo de pessoas para acompanhar
a evolução de tumores – se desenvolverá ainda mais,
segundo o cientista, com o desenvolvimento da tecnologia 5G. Ele diz que
a conjugação de imagens de alta resolução com
tecnologia 5G, um médico famoso em São Paulo poder
fazer cirurgias a distância, em qualquer outro local, como uma pequena
cidade. Ou seja, a pessoa não precisará se deslocar até
onde está o médico. Ele cita ainda que o Deep Learning proporcionará
a realização de diagnósticos muito mais precisos do
que atualmente. Hoje, a média da margem de erro é de 6%.
Com o Deep Learning, diz, será de no máximo 4%.
“O humano será muito
beneficiado com soluções de Inteligência Artificial.
Daqui para frente será possível usar os recursos computacionais
para múltiplas atividades domésticas e nem precisa haver
computador na casa. Basta acessar a internet, por um celular por exemplo.
Sobrará mais tempo para o lazer, entretenimento e qualidade de vida”,
prevê o cientista. (Funcef/AssPreviSite)
Valia:
Edécio Brasil fala ao Blog da Abrapp
Diante da crise da pandemia
do novo coronavírus (COVID-19), há uma preocupação
constante do sistema de previdência complementar fechada em orientar
seus participantes sobre o atual momento do mercado, as medidas que estão
sendo tomadas, e qual o caminho mais aconselhável a ser seguido
em termos de investimento. Nisso se baseia uma das principais medidas de
contingência da Valia: a comunicação.
Confira a entrevista exclusiva
com Edécio Brasil, diretor-superintendente da Fundação,
para o blog da Abrapp sobre a comunicação com seus públicos
e todas as iniciativas tomadas no contexto atual através do link
https://www.blogabrapp.org/post/entrevista-comunica%C3%A7%C3%A3o-%C3%A9-o-mais-importante-para-evitar-decis%C3%B5es-precipitadas?postId=5e9fa34385e4a70017265a79
(Valia/AssPreviSite)
Infraprev:
Diretoria divulga carta aos participantes sobre cenário de incertezas
A Diretora Superintendente
do Infraprev, Juliana Koehler, enviou uma carta aos participantes da entidade
com o objetivo de informá-los sobre o enfrentamento do cenário
que se configurou nos últimos meses. No documento, Juliana faz uma
análise dos impactos do novo coronavírus (COVID-19) na gestão
do Infraprev e relata as estratégias adotadas em relação
aos investimentos.
Ela ressalta que no início
de 2020, o Infraprev havia alcançado o melhor resultado dos últimos
10 anos em seu principal plano, revertendo o déficit acumulado.
Em paralelo, a economia também apresentava sinais de recuperação.
"Porém, em março deste ano o mundo sentiu de fato o que o
coronavírus era capaz de fazer com os mercados financeiros. E o
Brasil sofreu junto". Juliana discorre sobre o impacto da crise na bolsa
de valores e nos mercados financeiros mundiais. "Neste ambiente, o Infraprev
tem adotado as medidas necessárias em seus investimentos para minimizar
possíveis desvalorizações", destaca.
Leia a carta completa através
do link
https://www.infraprev.org.br/Uploads/9c4de86b-9425-45cc-9d52-be784e3aaa4b/Carta%20da%20diretoria.pdf
(Abrapp/AssPreviSite)
Metrus:
Alternativa de controle financeiro aos participantes do Plano II
Ainda pensando em soluções
para amenizar o transtorno causado pela pandemia do COVID-19 no orçamento
familiar dos participantes, o Metrus viabilizou mais uma opção
de controle emergencial.
De ontem (22) a 15/5, os
participantes do Plano II poderão reduzir ou até zerar suas
Contribuições Básica e Suplementar por quatro
meses (maio, junho, julho e agosto de 2020). As contribuições
serão retomadas automaticamente a partir de setembro, com os percentuais
vigentes em 04/2020.
A ação é
uma medida excepcional e tem o objetivo de proporcionar um intervalo nas
despesas mensais dos participantes e auxiliar no equilíbrio financeiro
nesse momento de crise.
REALIZAR A ALTERAÇÃO
É SIMPLES:
Ver isntruções
em detalhes através do link
https://www.metrus.org.br/noticias/metrus-viabiliza-alternativa-de-controle-financeiro-aos-participantes-do-plano-ii
FIQUE ATENTO
- A Contribuição
Especial de Participante (0,945% do Salário de Participação,
destinada ao custeio dos Benefícios Mínimo e de Risco) é
obrigatória e não poderá ser suspensa.
- Não será
possível alterar o Perfil de Investimentos nesse período.
- A redução
da Contribuição Básica do participante também
incidirá proporcionalmente na redução da Contribuição
Normal da patrocinadora. (Metris/AssPreviSIte)
Fundação
Copel: Como a pandemia impacta nos investimentos da Fundação
Caros participantes, considerados
os recentes eventos que todos têm acompanhado, julgamos importante
tecer alguns comentários e reforçar nossa filosofia, processos
e visão de longo prazo.
Em meados de fevereiro,
enquanto a situação se agravava na China, o mundo percebeu
que os impactos econômicos decorrentes da tentativa de se evitar
a rápida disseminação do coronavírus seriam
severos, duradouros e que não ficariam restritos àquele país.
Desde então, o que se viu foi um abrupto aumento da percepção
de risco pelo mercado, potencializado com a rápida chegada e agravamento
da pandemia no mundo ocidental. Os efeitos decorrentes do isolamento social,
do fechamento temporário de indústria e comércio,
da diminuição do fluxo de viagens nacionais e internacionais,
provocaram pânico e o entendimento de que este momento representa
uma das maiores crises da história recente. Como se não bastassem
às preocupações com as consequências econômicas
da pandemia, a menor demanda por petróleo acrescentou-se um aumento
da oferta, após decisões unilaterais de importantes produtores,
levando o preço da commodity aos níveis mais baixos registrados
nos últimos 20 anos. Esses acontecimentos podem ser caraterizados
pelo que o escritor Nassim Taleb chamou de "cisne negro", um acontecimento
altamente improvável e de grande impacto.
Neste ambiente extremamente
conturbado a volatilidade dos mercados, isto é, a magnitude da variação
de preços dos ativos, atingiu níveis sem precedentes históricos,
chegando a atingir em 16 de março nível superior ao vivido
durante o pior dia da crise de 2008. A dificuldade dos agentes de avaliar
a extensão do cenário aumentou a velocidade e magnitude das
decisões de venda em direção à liquidez. Neste
contexto, em que todas as classes de ativos sofreram perdas significativas
e não houve porto seguro para onde correr, as carteiras da Fundação
Copel também enfrentaram dificuldades, especialmente aquelas que
compõem os planos CDS, PLANO III - capitalização e
Família.
Todas as classes de ativos
se deterioraram durante o mês de março. Os títulos
do governo (índice IMA-B - títulos indexados à inflação)
tiveram rentabilidade negativa de -7%, fundos imobiliários (IFIX)
de -16%, além de remarcação negativa relevante nos
títulos de crédito privado e moedas. O maior impacto foi
na bolsa de valores. No mês de março a bolsa americana, medida
pelo índice S&P500 acumulou perdas de -13% e a bolsa brasileira
(índice Bovespa) fechou o mês com queda de -30%. As carteiras
da Fundação Copel também foram impactadas. A parcela
Capitalização do Plano III obteve em março rentabilidade
de -9,86%, enquanto o Plano Família teve rentabilidade de -11,93%.
Diante desta realidade,
acreditamos que, como sempre, a abordagem de investimento tem que ser de
longo prazo. É importante reforçarmos que o processo de investimentos
da Fundação Copel é organizado, com foco em alocação
estratégica (proporção ideal de títulos, ações
e demais classes para o longo prazo), na seleção dos melhores
ativos e gestores, aliado a uma cultura e filosofia de investimentos com
visão de longo prazo.
Esta estratégia aplicada
nos últimos anos tem trazido resultados extremamente satisfatórios.
Embora a queda observada durante este período historicamente desafiador
traga um desconforto grande, é importante destacar que desde 2016,
a parcela Capitalização do Plano III obteve um retorno de
aproximadamente 69%, ou 13,1% ao ano (equivalente 161% do CDI), mesmo considerando
este impacto de março, o que significa um crescimento bastante satisfatório
do patrimônio do participante, sem levar em conta os aportes feitos
mensalmente pela patrocinadora e pelo próprio participante. Já
o Plano Família acumulou de seu início até o final
do mês de março de 2020 rentabilidade de 22,1%, ou 8,93% ao
ano (149% do CDI).
Consideramos que o cenário
à frente deve se manter desafiador, são esperados impactos
recessivos sobre a atividade econômica e por consequência uma
variação negativa do PIB neste ano. O nível de incertezas
deve permanecer alto, com permanente reavaliação do impacto
na economia e da situação fiscal do país, além
das dificuldades adicionais causadas por uma escalada do conflito político
entre poderes.
O participante deve estar
ciente de que os ativos de risco podem oscilar no curto prazo e os planos
da Fundação Copel estarão sujeitos a esses movimentos
e, dadas as características desse produto, reforçamos a importância
de avaliar a rentabilidade em horizontes longos.
A Diretoria da Fundação
Copel, bem como o Conselho de Deliberativo, Comitê de Investimentos
e todo o time de investimentos, reafirmam o comprometimento pela busca
da excelência, com vistas a promover segurança e rentabilidade
aos recursos dos nossos participantes. (Fundação
Copel/AssPreviSIte)
Fundação
Libertas: O impacto do coronavírus nos investimentos
Devido à grande volatilidade
do mercado financeiro e incertezas por conta da pandemia do novo coronavírus,
a Libertas aumentou, de forma gradual, sua alocação em renda
variável para aproveitar oportunidades na bolsa de valores neste
momento de baixa. Além dessa estratégia, a Fundação
também fez novas aplicações em títulos públicos,
mais atraentes em função da elevação das taxas
ofertadas, aproveitando as janelas de oportunidade geradas pelos efeitos
da crise.
A avaliação
para aumentar a alocação em ativos de risco – em especial,
renda variável, investimentos estruturados e no exterior –, já
vinha sendo considerada nas Políticas de Investimentos da Libertas,
nos últimos anos, em razão do cenário de juros baixos.
A análise dos investimentos faz parte do dia a dia da Fundação
que, diante da crise, vem efetuando aplicações em ativos
de risco de maneira criteriosa e gradual.
Impactos - Ainda que a Libertas
esteja adotando estratégias para mitigação de riscos,
inevitavelmente, os impactos dessa crise atingirão a rentabilidade
dos investimentos. Ainda assim, o participante pode ficar tranquilo. Isso
porque a Libertas iniciou 2020 com alta liquidez no segmento de renda fixa,
ou seja, com uma posição conservadora, o que lhe permite
neste momento garantir o pagamento de benefícios além de
ter capital em caixa para aproveitar momentos oportunos de entradas.
Cenário de médio
e longo prazos - A cautela e a preocupação são inerentes
ao cenário atual, mas, de acordo com especialistas, a volatilidade
do mercado deverá diminuir no médio prazo. E é sempre
importante frisar que um plano de aposentadoria deve ser encarado com uma
visão de longo prazo, levando-se em conta o seu caráter previdenciário.
O papel da Libertas é
contribuir para a segurança e a proteção de seus participantes,
buscando sempre promover o equilíbrio atuarial e financeiro dos
planos. Nesse contexto, a Fundação encontra-se em uma posição
favorável em relação às demais entidades de
previdência, pois tem um portfólio conservador, com alta liquidez
e de baixo risco de crédito, o que torna os recursos dos participantes
mais seguros e protegidos.
A equipe de investimentos
segue acompanhando, diariamente, mesmo via home office, o mercado financeiro
e a carteira da Libertas em busca de oportunidades de novos investimentos
geradas pela crise da Covid-19. Para apoiar as decisões, o time
monitora o comportamento dos ativos, faz a análise dos relatórios
dos fundos investidos, participa de videoconferências com gestores
e consultores de investimentos, além de elaborar estudos de fluxo
de caixa.
Nossos resultados
No longo prazo - Entre janeiro
de 2014 e dezembro de 2019, a Libertas obteve rentabilidade consolidada
dos planos de 98,05% e superou o CDI (77,33%) e a rentabilidade média
dos fundos de pensão brasileiros (79,69%), no mesmo período.
Em 2019 - A Fundação
apresentou retorno consolidado dos planos de 10,39%, superando novamente
o CDI (5,95%), do ano.
Em 2020 - Impactado diretamente
pela crise do coronavírus, o resultado da Libertas de janeiro a
março apresentou rentabilidade consolidada negativa dos planos previdenciários
de 1,24%. Para fins comparativos, de acordo com a análise do mercado
de fundos de pensão, realizada pela Aditus Consultoria Financeira,
as entidades de previdência complementar apresentaram rentabilidade
negativa de 3,53% no período.
Em 2020, ao analisar o resultado
por segmento, a Renda Fixa alcançou 1,06%, enquanto a Renda Variável
apresentou retorno negativo de 29,55% (Ibovespa 36,86% negativo).
O segmento de Investimentos
Estruturados, caracterizado pelos fundos de investimentos em participação
e multimercado, rendeu 8,13%, enquanto a carteira Imobiliária, 0,60%
e a de Empréstimos, 3,97%. (Fundação
Libertas/AssPreviSite)
Elos:
Relatório Anual de Informações
Os fatos relevantes, os
resultados estratégicos e o desempenho dos investimentos dos planos
de previdência administrados pela entidade são apresentados
de forma segmentada, ou seja, cada participante pode escolher os itens
e informações que mais interessam e fazer a leitura na ordem
que preferir. Os resultados consolidados e as realizações
trazem a dimensão do resultado global da ELOS e de suas ações
estratégicas em 2019. Já no item 'Seu Plano', é possível
ver os resultados mais detalhados de cada plano de previdência, além
das alterações de regulamento em tramitação.
"Ressaltamos o esforço
contínuo em apresentar informações complexas de forma
simples, acessível e que transmitam a segurança de que a
ELOS trabalha de forma transparente e alinhada ao objetivo coletivo dos
seus participantes. Pensando ainda nas diferentes características
dos participantes e suas preferências de acesso e leitura dos conteúdos,
está disponível para download uma versão completa
do relatório em PDF na própria plataforma digital", explica
Ezequias Candido de Paula, Diretor Superintendente da ELOS.
Decisão de criação
de um Novo Plano CD, proposta de alterações em nosso Estatuto,
chegada de mais um plano BD para gestão da ELOS, rentabilidades
dos Planos e Perfis de Investimentos acima das metas, confira essas e outras
informações no Relatório Anual de 2019 da ELOS em
www.elos.org.br (Elos/AssPreviSite)
Mais
Previdência: Entidade suspende pagamento de empréstimos
A Mais Previdência
passou a oferecer aos seus participantes a partir desta segunda-feira,
20 de abril, a possibilidade de suspensão do pagamento das parcelas
de empréstimos com contratos vigentes pelos próximos três
meses. A medida foi adotada para dar mais suporte aos participantes diante
da pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Essa é uma das
ações da entidade com foco em preservar a integridade e saúde
física de seus participantes, colaboradores e a sociedade, incluindo
a saúde financeira dos mesmos.
De acordo com a diretoria
da Mais Previdência, a iniciativa foi decidida tendo em vista as
excepcionalidades do momento e as medidas adotadas pela patrocinadora FIEMG.
"A suspensão do pagamento das parcelas é válida por
três meses, sendo que essas três parcelas serão postergadas
para o final do contrato, não havendo necessidade de revisão
contratual entre as partes. Assim, o saldo será corrigido pela taxa
vigente no contrato”, disse a entidade em comunicado. A suspensão
do pagamento das parcelas de empréstimos pelos próximos três
meses é válida somente para os participantes ativos, autopatrocinados
e BPD. Os novos empréstimos concedidos terão como parâmetro
de margem o novo salário aplicável de cada um.
A entidade também
enviou vídeos aos seus participantes com mensagem de apoio da diretoria
e da equipeda entidade. (Abrapp/AssPreviSite)
Livros
podem ajudar crianças a entender como lidar com dinheiro
Especialistas sugerem títulos
para introduzir a educação financeira em casa, abordando
conceitos como consumo, trabalho e disciplina
Ensinar os filhos a ter
uma relação saudável com o dinheiro é uma das
grandes preocupações dos pais. Afinal, o aprendizado deve
se refletir na organização financeira dessa criança
no futuro.
Para ajudar na tarefa, o
InfoMoney conversou com especialistas em educação financeira
e em finanças pessoais para entender como abordar da forma mais
clara e didática possível o assunto com as crianças.
Para Cássia D’Aquino,
autora e especialista em educação financeira, e Carol Sandler,
sócia da assessoria de investimentos Ella’s e fundadora do site
Finanças Femininas, um dos pontos fundamentais é adaptar
os conhecimentos sobre finanças para a realidade da criança.
“A complicação
é a gente que inventa. Há uma linguagem mais acessível
e objetiva, é preciso pautar o assunto na realidade da criança”,
diz Carol.
Já para Cássia,
que é autora dos livros Dinheiro compra tudo?, Como falar de dinheiro
com seu filho e Ganhei um dinheirinho, ouvir as crianças é
fundamental. “Quem determina quando a conversa deve ser iniciada é
a própria criança. Ao pedir algo, ela já compreendeu
a existência do dinheiro. Esse momento anuncia que a criança
está pronta para receber os primeiros ensinamentos sobre o assunto.”
É importante ressaltar
que, embora seja importante ouvir a realidade do filho e adequar os ensinamentos
financeiros aos questionamentos da criança, os pais não podem
esquecer que suas falas e, principalmente suas ações, terão
grande impacto na vida do filho.
“O exemplo dos pais é
muito importante. De nada adianta ter um discurso severo e rigoroso se
ele mesmo não faz isso na sua vida. As palavras puxam, mas os exemplos
empurram”, observa o consultor financeiro Mauro Calil, fundador da Academia
do Dinheiro.
A pedido do InfoMoney, os
três entrevistados indicaram livros que podem ajudar as crianças
a entender melhor sobre finanças e sobre como o dinheiro funciona,
e criar nelas um senso de responsabilidade com gastos, além de auxiliar
os pais com relação à melhor forma de iniciar a conversa
com seus filhos.
Confira as principais sugestões
a seguir:
“Turma da Keka – Vamos prosperar!
Finanças e empreendedorismo para pais e filhos” – Valores Editorial
Escrito pelo economista
Marcos Silvestre em parceria com sua filha, Rachel Silvestre, o livro tem
formato de quadrinhos e conta com sete histórias que abordam conceitos
de finanças e empreendedorismo. O título ainda conta com
um material extra de orientações para que pais ou educadores
possam explorar as histórias em conjunto com as crianças.
“Crise financeira na floresta”
– Geração Editorial
De autoria de Ana Paula
Hornos, palestrante e educadora financeira, o livro propõe uma releitura
da fábula A Cigarra e a Formiga, ensinando as crianças a
economizar desde cedo para, no futuro, serem adultos bem-sucedidos. O livro
mostra a importância do trabalho e do ato de poupar recursos, além
de abordar os perigos do consumismo desenfreado e do impacto das dívidas
no planejamento financeiro.
Valores como solidariedade,
honestidade e ética fazem parte das discussões propostas
pelo título, que conta ainda com lições práticas
sobre como evitar gastos desnecessários com o consumo de bens supérfluos.
“Como se fosse dinheiro”
– Editora Salamandra
O livro de Ruth Rocha pode
ser uma lição de responsabilidade sobre o real valor da moeda
para a criança. A história do livro se baseia em um dono
de lanchonete de uma escola que usa balas e chicletes para dar de troco
aos alunos, dizendo que as guloseimas são “como se fosse dinheiro”.
A narrativa se desenrola quando as crianças passam a acreditar na
frase e a levar diversos itens diferentes para pagar os lanches na escola,
o que causa desconforto para o proprietário do negócio.
O livro apresenta uma reflexão
importante sobre como apenas cédulas e moedas possuem valor real
como dinheiro e que essa informação deve ser repassada para
as crianças da forma mais clara possível.
“O dinheiro: aprenda a cuidar
do seu brincando” – Editora Callis
O livro da escritora Cristina
Von promete explicar a origem do dinheiro, além de termos como salário,
imposto, orçamento e outros nomes do mundo das finanças de
forma simples, para que as crianças possam assimilar facilmente.
O título possui material
didático para que pais e educadores acompanhem a criança
na leitura e conta também como uma parte destacável para
recorte com simulações de moedas, notas, folhas de cheque
e cartões de crédito com o objetivo de auxiliar, de forma
prática, na compreensão dos temas.
“Como conquistar seu próprio
dinheiro” – Synopsys Editora
Escrito pela planejadora
financeira Eliane Jaqueline Metzner e seu filho, Erico Debesaitis Metzner,
o livro conta a história de um garoto de 12 anos que precisa se
organizar com o dinheiro da mesada. O enredo é baseado na vida de
Erico, que recebe dos pais uma semanada desde os seis anos e a administra
sozinho. Hoje com 15 anos, o jovem continua a escrever livros sobre finanças
pessoais e divide seu tempo entre as carreiras de autor, palestrante e
aluno do ensino médio.
“Sim! Dinheiro é
assunto para crianças!” – Editora Scrittore
Calil indica o livro de
autoria de Carlos Eduardo Costa diretamente para os pais que desejam ter
uma conversa amigável e didática com os filhos sobre dinheiro,
mas ainda não sabem como. A premissa de “Sim! Dinheiro é
assunto para crianças!” é que o livro ajude os pais a tratar
com naturalidade o assunto com seus filhos, com a máxima de que
crianças que aprendem o valor do dinheiro se tornam adultos mais
bem preparados.
“Educação
financeira na família: como falar de dinheiro com crianças”
– Editora Roca
Escrito pelas psicólogas
Andreza Maria Neves Manfredini Tobias e Ceneide Maria de Oliveira, este
é um livro voltado tanto a especialistas quanto aos pais, ao abordar
a forma como as famílias lidam com o dinheiro e como conversar sobre
o tema com as crianças. O título mostra como os filhos podem
colaborar e compreender a economia, o consumo e demais aspectos ligados
ao uso do dinheiro para a formação de uma boa educação
financeira. (Allan Gavioli - InfoMoney)
Livro
Previdência Complementar - Coleção Prática e
Estratégia
Autor:
Adacir Reis; Lara Corrêa S. Bresciani e Ana Carolina Ribeiro de O.
Mendes
Resumo
do Livro: Hoje há milhões de participantes, aposentados e
pensionistas associados a planos de Previdência Complementar. Com
a expansão dos planos previdenciários e a ampliação
do acervo normativo, tem crescido o número de processo judiciais
relacionados às entidades fechadas de previdência complementar,
mais conhecidas como fundos de pensão. Nesta obra o leitor encontra
a melhor doutrina, a jurisprudência atual e a síntese dos
principais pontos que devem compor a estratégia e a prática
de defesa da legislação da previdência complementar
junto ao Poder Judiciário. Este livro trata-se de um trabalho pioneiro
e de grande utilidade para a defesa da Legislação Federal
da Previdência Complementar, contribuindo para que as entidades gestoras
possam honrar seus compromissos previdenciários de longo prazo.
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPreviSite)
Livro:
Código de Autorregulação em Governança de Investimentos
Autor:
ABRAPP
Resumo
do Livro: Apresentamos o Código de Autorregulação
em Governança de Investimentos, que tem o propósito de colaborar
com o aperfeiçoamento de práticas de governança de
investimentos, mitigar a percepção de riscos existentes e
contribuir para o desenvolvimento sustentável da Previdência
Complementar Fechada do país, beneficiando, sobretudo, os participantes,
assistidos, instituidores e patrocinadores das Entidades Fechadas de Previdência
Complementar.
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPreviSite)
Petróleo
leva dólar a R$ 5,40; Bolsa encerra aos 80 mil pontos
Na
máxima nominal, quando não se desconta a inflação,
moeda era cotada a R$ 5,41; B3 teve dia de ganhos e chegou a bater nos
81 mil pontos.
O
dólar bateu mais um recorde nesta quarta-feira, 21, quando fechou
em alta de 1,90%, cotado a R$ 5,40, neste que foi o sétimo pregão
consecutivo de valorização da moeda americana perante o real.
O movimento de apreciação também alcançou o
euro, que bateu novo recorde nominal, negociado a R$ 5,85.
Já
na Bolsa, o balanço do dia foi positivo para as ações
das empresas brasileiras. O Ibovespa, a exemplo dos principais índices
pelo mundo, operou no azul desde a abertura. Partiu de 78.9 mil pontos,
o patamar do fechamento de segunda-feira, antes do feriado de Páscoa,
para alcançar o melhor momento em 81,2 mil pontos e fechar o dia
com 80,6 mil pontos, em alta de 2,17%.
No
mês, o Ibovespa acumula ganho de 10,50% e, na semana, de 2,15%, cedendo
30,23% no ano. Ontem, atingiu o maior nível de fechamento - e o
primeiro acima de 80 mil pontos - desde o dia 13 de março, quando
havia encerrado aos 82.677,91 pontos.
Na
avaliação de Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional
da Renascença, “o afrouxamento da quarentena” levou o mercado a
antever uma “retomada de alguns setores da economia”. Isso tem favorecido
principalmente as ações de varejistas, que vão se
valorizando nos últimos dias. Nesta quarta, o governador de São
Paulo, João Doria, confirmou que o Estado adotará um plano
de reabertura gradual da economia a partir do dia 11 de maio.
Petróleo
O
real é agora a segunda moeda que mais se desvalorizou no mundo em
2020. Está atrás apenas da divisa sul-africana, o rand, que
despencou 35,72%, enquanto a moeda brasileira perdeu 34,82% de seu valor,
segundo ranking compilado pela Wagner Investimentos.
A
baixa desta quarta-feira foi um reflexo principalmente da queda dos preços
do petróleo, que estão pressionados desde o início
da crise do novo coronavírus. As produções caíram
e os carros quase não circulam, ou seja, há um menor consumo
de combustível. Como consequência, os estoques se acumulam
e os preços derreteram, já que o ativo se desvaloriza.
Vale
lembra que na última segunda-feira os contratos de óleo WTI
para maio, que são produzidos e negociados na bolsa de Nova York,
foram negociados a US$ 37,63 negativo - uma queda superior a 300%. De uma
forma geral, os contratos continuaram em queda na terça-feira, 21.
Ontem, a alta do dólar foi um reflexo desse movimento, que ficou
acumulado em função do feriado de Tiradentes, em que os mercados
permaneceram fechados no País.
Para
além do petróleo, tido como um problema pontual, o economista
José Faria Júnior, sócio da consultoria Wagner Investimentos,
diz que a moeda brasileira tem vivido uma espécie de tempestade
perfeita, responsável pela forte desvalorização dos
últimos meses.
“Temos
sofrido, basicamente, três problemas: queda nos preços das
commodities, o índice atingiu o menor patamar desde 1972, aumento
da dívida pública, tivemos a perspectiva de nosso rating
rebaixado, e corte da (taxa de juros) Selic, que deve ir para pelo menos
2,5% neste ano”, afirma. (Renato Jakitas e Luis Eduardo Leal
- Agência Estado)
Devanir
Silva: As lições das crises
Em
tempos de incerteza, como os que estamos vivendo, é comum que o
abatimento aconteça. É compreensível que seja assim,
mas ao mesmo tempo deve-se lembrar que, mesmo diante de tanta contrariedade,
surgem exemplos de resistência bem-sucedida aos males que pareciam
incontornáveis.
São
muitos esses exemplos. Aqui mesmo, no Brasil, basta olhar os gráficos
do comportamento da previdência complementar fechada para verificar
que esse sistema tem se mostrado não só resiliente a todas
as crises pelas quais o País passou nas últimas décadas,
mas também saiu delas ainda mais fortalecido. Mas vamos olhar a
retrospectiva histórica para verificar que há muitos outros
casos mostrando que as crises atingem todos nós, mas não
podem nos tirar a esperança.
Um
dos exemplos mais marcantes foi o de William Shakespeare. Mandado para
casa pela peste bubônica no início do século XVII e
em quarentena, ele escreveu três de suas maiores obras-primas. Já
Isaac Newton, com Londres outra vez mergulhada, em 1665, na chamada “Grande
Peste”, foi viver na propriedade rural de sua família, onde sentou-se
embaixo da árvore de onde uma maçã caiu sobre a sua
cabeça, experiência que o ajudou a elaborar a Teoria da Gravidade.
Também são exemplos o escritor Giovanni Boccaccio e o pintor
Edvard Munch, que enfrentou e venceu a “Gripe Espanhola” (1918-1919) e
cuja tela mais famosa, “O Grito”, bem que poderia representar melhor que
tudo a surpresa diante uma pandemia.
Mas
a minha principal lembrança é outra e me remete a um tempo
bem próximo e a outro mais distante. Vejamos: no último dia
16 de abril comemoramos os 116 anos da Previ. Nascida no ano de 1904, tinha
apenas 14 anos quando “Gripe Espanhola” fez incontáveis vítimas
no Brasil, especialmente na cidade do Rio de Janeiro, onde a entidade tem
sua sede. A passagem da data evoca superação, tanto mais
por ter a Caixa dos Funcionários do Banco do Brasil se tornado a
número 1 no Brasil e na América Latina.
É
o exemplo vigoroso dado por uma entidade, como são outros que o
conjunto do sistema como um todo tem dado em sua longa trajetória.
Desde sua regulamentação, pela Lei 6.435, de 1977, foram
muitas as crises, e a previdência complementar as enfrentou e saiu
de todas ainda mais fortalecida, seja patrimonialmente seja em força
institucional e qualidade de gestão, uso de controles adequados
e governança segura. A tal ponto que episódios fora da curva
ocorridos em momentos dessa trajetória nunca contaminaram práticas
que são, estas sim, regras e não exceções.
Essa
capacidade de superar crises, é claro, precisa ser relembrada em
momentos como esse, mesmo porque não temos dúvida de que
isso irá se repetir agora. Força e determinação
não nos faltam.
Em
1999, quando da crise que eclodiu com a desvalorização do
Real, as EFPCs encerraram o exercício com um resultado que foi quase
o triplo do exigido (TMA-TJP). Em 2009, ano seguinte ao da crise do “subprime”,
quando as economias brasileira e do mundo lutavam em meio a muitas dificuldades,
o nosso sistema apresentou um rendimento que foi mais que o dobro da necessidade
atuarial.
No
próprio ano da crise (2008), enquanto os fundos de pensão
internacionais da lista da Organização para a Cooperação
e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) sangravam em mais de 20%, os
brasileiros conseguiam segurar a sua rentabilidade negativa em não
mais de 1,64%.
Algumas
características de nosso sistema o tornam, digamos assim, preparado
para enfrentar as crises. A primeira é a visão de longo prazo.
A missão que recebemos e cumprimos, pagando religiosamente mais
de R$ 60 bilhões todos os anos em benefícios, se mede em
um horizonte de tempo com certeza dilatado, sendo essencial que todos os
públicos envolvidos entendam a subordinação dos resultados
financeiros a esse foco, numa régua cuja medida é dada em
décadas e não em meses. Afinal, crises não duram para
sempre e, como têm data de validade, devem ser enfrentadas através
das melhores táticas das quais o gestor pode lançar mão,
sem jamais deixar contaminar o olhar estratégico. E muito menos
perder de vista a “duration” dos planos que administramos.
Assim,
a manutenção de uma visão estratégica e de
uma política que a reflita são características importantes
que devemos reconhecer em nosso sistema, enaltecer e traduzir em ações,
ao mesmo tempo em que preservamos equipes técnicas qualificadas,
consultores de alto nível e os melhores gestores com quem possamos
contar.
Temos
também uma base legal e normativa segura, estável e adequadamente
voltada para a diversificação, ao mesmo tempo em que devemos
buscar o engajamento dos participantes e contar com a postura flexível
do órgão supervisor, esta última particularmente importante
nesse momento.
É
verdade que a presente crise se mostra maior do que as anteriores, daí
a expectativa que cerca o exame pelo Conselho Nacional de Previdência
Complementar (CNPC) das medidas de emergência preconizadas pela Abrapp.
São providências importantes a serem tomadas, naturalmente
pedem um estudo cuidadoso de seus efeitos, mas antes de tudo mostram, por
parte de um sistema que tantas vezes e tão profundamente já
provou o seu valor, o desejo de contribuir para a superação
de mais essa crise. Nosso sistema sempre foi e continuará sendo
parte da solução. (Abrapp/AssPreviSite)
Covid-19:
mortes superam 2,9 mil; recuperados são 25,3 mil
Casos confirmados no país
ultrapassam os 45 mil
O número de mortes
em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19) chegou
a 2.906, conforme balanço mais recente divulgado hoje (22) pelo
Ministério da Saúde. Já os casos confirmados subiram
para 45.757. O índice de letalidade ficou em 6,4%. O ministro da
Saúde, Nelson Teich, confirmou que 25,3 mil pessoas conseguiram
se recuperar da doença
O número de óbitos
marcou um aumento de 6% em relação a ontem (21), quando foram
registradas 2.741 vítimas de covid-19. Já os casos confirmados
representaram um crescimento de 6,2% sobre os dados de ontem, quando foram
contabilizadas 43.079 pessoas infectadas.
São Paulo concentra
o maior número de falecimentos (1.134), quase três vezes o
número do segundo colocado, o Rio de Janeiro (490). Os estados são
seguidos por Pernambuco (282), Ceará (233) e Amazonas (207).
Além disso, foram
registradas mortes no Maranhão (66), Paraná (57), Bahia (50),
Minas Gerais (47), Pará (43), Paraíba (39), Santa Catarina
(37), Espírito Santo (34), Rio Grande do Norte (29), Rio Grande
do Sul (27), Distrito Federal (25), Goiás (21), Alagoas (20), Piauí
(15), Amapá (14), Acre (oito), Sergipe (sete), Mato Grosso (seis),
Mato Grosso do Sul (seis), Rondônia (cinco), Roraima (três)
e Tocantins (um).
Primeira coletiva
O ministro da Saúde,
Nelson Teich, participou de sua primeira coletiva e tratou dos planos da
nova gestão da pasta. Ele declarou que o Brasil tem desempenho acima
de outros países, como Estados Unidos, Itália, Alemanha e
França, quando considerado o número de mortes por conta da
covid-19 em relação ao total da população.
Em relação
ao isolamento social, ele afirmou que até o fim da semana a nova
equipe deverá concluir ajustes às diretrizes definidas pela
gestão de Luiz Henrique Mandetta para orientar estados e municípios
a definir sua forma de distanciamento.
Pela recomendação
já anunciada por Mandetta, considerando a incidência de casos
e a capacidade de atendimento (de pelo menos metade dos leitos, disponibilidade
de trabalhadores da saúde e insumos), seria possível migrar
de um distanciamento “ampliado” para “seletivo”, com maior flexibilização
e abertura de atividades econômicas.
“Afastamento é medida
natural na largada. Mas não pode ficar sem um programa de saída.
Vamos demorar um ano e meio para ter vacina. O país não pode
sobreviver este período parado”, opinou.
O novo ocupante da cadeira
não adiantou o que deverá mudar, mas ressaltou que o Brasil
demanda medidas específicas para cada local. “O Brasil é
gigante e heterogêneo, não tem como uma diretriz não
ser customizada para diferentes regiões do país. Qual é
a estrutura de leitos, quantos por cento estão ocupados, como está
a parte de recursos humanos?” questionou, listando temas que devem ser
considerados na adoção dessas medidas.
Informação
Uma outra frente de atuação
da nova gestão será a coleta e análise de informação.
Teich destacou que pelo fato da covid-19 ser um fenômeno novo, há
necessidade de conhecê-la para definir as respostas.
Ele adiantou que um banco
de dados será criado com participação não somente
do MS como de outros ministérios, como Casa Civil. “Vamos buscar
integração maior com outros grupos do governo para sistematizar
da informação. A gente vai ter dados ligados a hospitais,
estados. Tudo vai ser consolidado num programa ligado a vários ministérios”,
informou.
Nelson Teich apontou como
“terceira frente” de sua gestão a viabilização da
infraestrutura. Ele anunciou a chegada do general Eduardo Panzuello para
a secretaria executiva e disse que a experiência do general será
importante para agilizar as medidas em relação a insumos,
remédios e equipamentos.
Outras demandas
O novo ministro chamou a
atenção também para o cuidado com outras doenças,
que seguem ocorrendo e que demandam tratamento e estrutura para atendimento.
Ele mencionou que pessoas com doenças crônicas estão
tendo dificuldade de acesso ao sistema de saúde.
“Doentes com outras doenças,
como câncer, não estão chegando [às unidades
de saúde]. Tem pessoas morrendo em casa por infarto por que não
vão ao hospital em tempo. É fundamental que a gente por mais
eu foque na covid não esqueça as outras pessoas”, ponderou.
Em razão do que chamou
de “demanda reprimida” de casos “não-covid-19”, quando o sistema
se estabilizar pode ter uma segunda crise em razão da necessidade
de dar vazão a esses casos que agora não estão procurando
atendimento (Jonas Valente - Agência Brasil)
Recomendação
ou sugestão aos Planos de Saúde
O título acima pouco
importa, se é sugestivo, ou não, à leitura de um curto
ensaio. Recomendar ou sugerir são atos de mero aconselhamento ou
de se aventar um adequado procedimento para uma determinada situação
fática.
Segundo a mídia a
Federação Nacional de Saúde Suplementar e a Associação
Brasileira de Planos de Saúde teriam “recomendado” aos planos de
saúde a suspensão temporária, por 90 dias, dos reajustes
anuais das mensalidades. Esta medida de “recomendação” inclui
planos médico-hospitalares individuais, coletivos por adesão
(sindicatos/associações) e de pequenas e médias empresas
com até 29 vidas cobertas. Tais medidas albergariam tanto os reajustes
anuais, que se dão a cada 12 meses de contrato, quanto os aumentos
por mudança de faixa etária. É lógico, é
curial, que tais medidas foram “aconselhadas” por ocasião da pandemia
do coronavírus (Covid- 19).
Confesso minha perplexidade
de “uma mera sugestão” frente à pandemia que estamos vivenciando.
Como disse algures estamos atravessando um período em que as condições
potestativas – aquelas que são tomadas sem qualquer ato de vontade
expresso pela outra parte em um determinado negócio jurídico
–, são impostas como é o caso do procedimento atual dos planos
de saúde. Em artigo anterior disse que eles, - os planos de saúde
através de suas operadoras – remetem, com bastante antecedência,
para os estabelecimentos bancários valores a serem cobrados sob
a rubrica título de débito automático nas contas dos
usuários, vale dizer, dos titulares dos respectivos planos contratados.
Quando se elaborou o projeto
que dispõe sobre o Regime Jurídico Emergencial e Transitório
das Relações Jurídicas de Direito Privado (RJET) no
período da pandemia do Coronavírus (Covid – 19), eles, os
planos de saúde ficaram, literalmente, fora destas medidas emergenciais.
Pergunto: Cochilo do legislador??? Provavelmente, não.
Há determinadas fatias
econômicas do mercado que sobrepairam sobranceiras acima do bem ou
do mal.
Será que os órgãos
fiscalizadores adotam a conhecida e surrada expressão de “vista
grossa” diante de tais situações, já que elas não
são fiscalizadas como devem na verdade real de toda e qualquer atividade
na qual o consumidor é partícipe fundamental?
O poder econômico
sempre esteve acima do direito. Isto nunca foi novidade. E, hoje, não
é diferente.
O que se quer é uma
verdadeira justiça distributiva e não condições
impostas sem qualquer comiseração, às vezes, em detrimento
de determinados estágios de fragilização econômica
que atualmente estamos sendo vitimados.
Tais procedimentos tomam
rumo de inimagináveis consequências, que ao fim e ao cabo,
deságuam no Poder Público exercido pelo Estado. Assim, a
classe média ficará cada vez mais achatada diante de meras
“recomendações” de medidas que, se acolhidas, muitas vezes
são corrompidas diante de um Estado já enfraquecido e alquebrado
como se vê às escâncaras por pronunciamentos sérios
e sensatos de parte de alguns dirigentes de nossa combalida Economia.
É hora de pensar
no bem-estar de todos, sob pena dos fragilizados consumidores naufragarem
diante da avalanche prepotente e ditatorial imposta por certos segmentos
de nosso mercado.
Não é demagogia.
É realidade ou como dizia nosso poeta Carlos Drummond de Andrade,
verdade, verdadeira.
Não é momento
de poesia, mas com ela atenuamos um pouco nossa já tão sangrada
existência terrena. Pois como dizia Ihering, jurisconsulto alemão
do século passado, a vida é permeada por sangue, suor e lágrimas.
Que estas lágrimas
sejam mais suavizadas com o alvorecer de novos tempos de reflexão!
(Voltaire Marensi - Segs)
Brasília - DF
- (61) 3327-0615
Obtenha mais informações
pelo e-mail assprevisite1@assprevisite.com.br
Um canal para mais de
6.000 leitores diários