AssPreviSite
Notícias do Sistema na 1a. Hora - Quinta-feira - 23.04.2020

Previc: Instrução visa a agilização no licenciamento de regulamentos
Funcef: A vida no futuro
Funcef: O futuro hoje
Valia: Edécio Brasil fala ao Blog da Abrapp
Infraprev: Diretoria divulga carta aos participantes sobre cenário de incertezas
Metrus: Alternativa de controle financeiro aos participantes do Plano II
Fundação Copel: Como a pandemia impacta nos investimentos da Fundação
Fundação Libertas: O impacto do coronavírus nos investimentos
Elos: Relatório Anual de Informações

Mais Previdência: Entidade suspende pagamento de empréstimos

Livros podem ajudar crianças a entender como lidar com dinheiro
Livro Previdência Complementar - Coleção Prática e Estratégia
Livro: Código de Autorregulação em Governança de Investimentos

Petróleo leva dólar a R$ 5,40; Bolsa encerra aos 80 mil pontos

Devanir Silva: As lições das crises

Covid-19: mortes superam 2,9 mil; recuperados são 25,3 mil
Recomendação ou sugestão aos Planos de Saúde


Previc: Instrução visa a agilização no licenciamento de regulamentos
A Previc publicou na última sexta-feira, 17 de abril, a Instrução Normativa nº 24 de 2020, com o objetivo de revisar os procedimentos e prazos de análise de requerimentos de competência da Diretoria de Licenciamento - Dilic, atualmente regidos pela Instrução Previc nº 5 de 2018, que será integralmente revogada.
 “A essência da norma foi mantida, adequando sua estrutura e aprimorando a redação para maior clareza, como forma de esclarecer pontos frequentemente questionados. A norma busca tornar mais ágil o processo de licenciamento de regulamentos e de convênios de adesão, por meio do incentivo à utilização de modelos disponibilizados pela autarquia e de modelos certificados para as entidades fechadas previdência complementar (EFPC), além da inclusão da retirada vazia como hipótese de licenciamento automático”, informou a Previc por meio de comunicado.   (Abrapp/AssPreviSite)

Funcef: A vida no futuro
Saiba quais são os desafios da nova sociedade
Proximidade entre o ser humano e a tecnologia nunca foi tão próxima
Desde o filme Metropolis, de 1926, especula-se como seria a cidade do futuro. Em 2026, ano em que se passa o filme, um pouco daquela cidade imaginária já será realidade, como os robôs e humanos interagindo. A Inteligência Artificial já saiu das telas e agora nos coloca bem próximos, graças à chamada Revolução 4.0, em curso no mundo inteiro.
Nunca, como agora, ficou tão clara a proximidade entre o ser humano e a tecnologia, em que a humanidade caminha para uma convergência cada vez maior entre o mundo virtual e o real. Por isso, a espécie vem sendo chamada de Homo-Tecno.
“O que a gente faz dessa revolução hoje é que vai determinar como será nossa vida em sociedade”, avalia a futurista Martha Gabriel. “Fala-se muito em smart saúde, smart educação, smart city etc, mas se não usarmos de maneira adequada essas tecnologias, poderemos estragar a vida no planeta”, alerta Martha, uma das maiores especialistas em mundo digital do Brasil, autora do livro Você, Eu e os Robôs.
“O futuro tem que ser ético e completamente sustentável, para oferecer uma vida melhor para o ser humano”, salienta, ao recordar que o governo japonês já planeja a sociedade 5.0, em que o que se busca são soluções tecnológicas para problemas sociais e ambientais.
A sociedade 4.0 abriu uma vastidão de possibilidades, que tanto podem ser usadas em benefício da humanidade e do próprio planeta quanto podem prejudicá-los ainda mais. Este é o grande desafio apontado por Martha Gabriel. Daí, segundo a pesquisadora, a importância de normativos como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), no Brasil ou a   General Data Protection Regulation (GDPR), na Europa.
“Tudo isso tem potencial para a gente ter uma vida maravilhosa no planeta. Mas também tem potencial de ter utilização errada. A tecnologia sempre traz cenários que enriquecem e que manipulam. Aí entram as leis de proteção de dados, dizendo o que pode fluir e o que não pode fluir”.
Ela cita o exemplo do deep fake, que consegue reproduzir a fala e até a imagem de alguém dizendo algo que, de fato, não disse. “É possível, com a Inteligência Artificial, reproduzir vozes do passado, criando algo que não existia e fazendo parecer real. É muito interessante que alguém possa conversar com um ídolo do passado como se fosse hoje”, comenta, ressalvando, no entanto, que essa mesma tecnologia poderia causar “um colapso na história”, ao fazer valer o registro de algo que não aconteceu. “A Inteligência Artificial pode gerar o pronunciamento de um presidente de um país falando coisas que ele não falou. Pode-se gerar conflitos, com isso, ou até guerras”.
A pesquisadora aponta ser este um dos grandes desafios da sociedade do futuro. “Será necessário desconfiar do que está se vendo, porque não é mais aquilo que é gerado por um processo crível”.
O outro, está no campo profissional. Com robôs fazendo quase tudo e prestes a superar a inteligência humana, o que sobrará para as pessoas? “Não brigue com a tecnologia, você não vai ganhar dela. Abrace a tecnologia, seja expert em seu uso. Acima disso, seja humano. Se você não quer ser substituído por um robô, seja humano, use o robô e coloque a sua humanidade acima dele”, é a dica da futurista, chamando atenção para algo que os robôs ainda não podem desenvolver: pensamento crítico.
O professor Li Weigang, chefe do Departamento de Ciências da Computação da UnB e especialista em Inteligência Artificial, lembra que, enquanto algumas profissões como as de help desk, recepcionista, call center já estão sendo substituídas por robôs, outras oportunidades estão surgindo, como a de entregador, proporcionada especialmente pelo e-comercio. “A história mostra que sempre que surge uma nova tecnologia, há gente beneficiada e gente prejudicada. Os que ficam prejudicados têm que aprender as novidades e acompanhar o desenvolvimento das tecnologias, para se capacitar em uma área que surge e se habilitar para atender o mercado”, aconselha    (Funcef/AssPreviSIte)

Funcef: O futuro hoje
A tecnologia no dia a dia das pessoas
Felipe e Fernanda Kulman formam o típico casal “antenado”. A cada novidade tecnológica, já adquire o mais recente lançamento. Fernanda, por exemplo, utiliza o seu Apple Watch para tudo, até para checar as horas. O relógio inteligente é um companheiro frequente, acompanha cada passo que ela dá, avisando, inclusive, quantos faltam para ela cumprir a meta diária de caminhada. Ele também chama atenção para a necessidade de beber água, controla batimentos cardíacos e possui muitas outras funcionalidades.
No caso de Felipe, o companheiro diário é o Google Home, caixinha de som que executa tarefas por comando de voz. Ele adora, por exemplo, colocar diferentes tipos de música nos vários cômodos da casa. Não sai de casa sem antes perguntar à caixa se vai fazer frio ou sol. Assim, veste a roupa adequada.
O casal se antecipa para um cotidiano que em bem pouco tempo será comum na vida de todos. “Procuramos ter acesso a tecnologias que possam nos ajudar em tarefas simples do dia a dia”, comenta Felipe, que vê esse tipo de novidade como aliado na busca de melhor qualidade de vida. “Se eu tenho um assistente de voz, que pode acender a luz do jardim enquanto eu brinco com meu filho, eu ganho tempo”.
A comodidade em tarefas cotidianas é apenas uma faceta da multiplicidade de benefícios trazidos pela chamada “revolução 4.0”, liderada especialmente pela Inteligência Artificial, que já está em curso e promete transformar a vida em sociedade no futuro próximo.  “De todas as revoluções industriais da história, essa será a que terá mais impacto sobre os humanos”, aponta o professor Li Weigang - chefe do Departamento de Ciências da Computação da UnB e especialista em Inteligência Artificial. Segundo o pesquisador chinês, experiências que vêm sendo desenvolvidas com elementos como Internet das Coisas (Internet of Things, IOT, em inglês), armazenamento em nuvem e nanotecnologia prometem um futuro com “melhor qualidade de vida para as pessoas”.
Ele cita a smart city, que vai “resolver problemas de mobilidade, ao aproveitar todas as vias e todos os tipos de gestão que possam aumentar a eficiência do transporte”. Em novembro de 2019, o professor Li visitou Pequim para conhecer de perto o maior aeroporto do mundo. Inaugurado em setembro, o Aeroporto Internacional Pequim Daxing foi desenvolvido para se tornar um importante centro de transbordo, totalmente integrado à rede de transportes na capital chinesa e região, que inclui, além dos aviões, os trens, metrôs e ônibus. Com arquitetura futurista, o aeroporto se utiliza da Inteligência Artificial. Por toda parte – até no imenso estacionamento - há robôs para orientar passageiros. Já estão em teste telas que identificam passageiros, seus destinos, número e horários de voos pelo reconhecimento facial. “Ao invés do passageiro buscar na enorme lista da tela, informações sobre o seu voo, é a tela que detecta, pelo reconhecimento facial, quem é o passageiro e detalhes do voo”, conta o cientista.
A nanotecnologia, que já vem sendo utilizada na saúde - para monitorar pacientes, por exemplo, como o chip que é introduzido no corpo de pessoas para acompanhar a evolução de tumores – se desenvolverá ainda mais, segundo o cientista, com o desenvolvimento da tecnologia 5G. Ele diz que a conjugação de imagens de alta resolução com tecnologia  5G, um médico famoso em São Paulo poder fazer cirurgias a distância, em qualquer outro local, como uma pequena cidade. Ou seja, a pessoa não precisará se deslocar até onde está o médico. Ele cita ainda que o Deep Learning proporcionará a realização de diagnósticos muito mais precisos do que atualmente. Hoje, a média da margem de erro é de 6%. Com o Deep Learning, diz, será de no máximo 4%.
“O humano será muito beneficiado com soluções de Inteligência Artificial. Daqui para frente será possível usar os recursos computacionais para múltiplas atividades domésticas e nem precisa haver computador na casa. Basta acessar a internet, por um celular por exemplo. Sobrará mais tempo para o lazer, entretenimento e qualidade de vida”, prevê o cientista.    (Funcef/AssPreviSite)

Valia: Edécio Brasil fala ao Blog da Abrapp
Diante da crise da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), há uma preocupação constante do sistema de previdência complementar fechada em orientar seus participantes sobre o atual momento do mercado, as medidas que estão sendo tomadas, e qual o caminho mais aconselhável a ser seguido em termos de investimento. Nisso se baseia uma das principais medidas de contingência da Valia: a comunicação.
Confira a entrevista exclusiva com Edécio Brasil, diretor-superintendente da Fundação, para o blog da Abrapp sobre a comunicação com seus públicos e todas as iniciativas tomadas no contexto atual através do link
https://www.blogabrapp.org/post/entrevista-comunica%C3%A7%C3%A3o-%C3%A9-o-mais-importante-para-evitar-decis%C3%B5es-precipitadas?postId=5e9fa34385e4a70017265a79   (Valia/AssPreviSite)

Infraprev: Diretoria divulga carta aos participantes sobre cenário de incertezas
A Diretora Superintendente do Infraprev, Juliana Koehler, enviou uma carta aos participantes da entidade com o objetivo de informá-los sobre o enfrentamento do cenário que se configurou nos últimos meses. No documento, Juliana faz uma análise dos impactos do novo coronavírus (COVID-19) na gestão do Infraprev e relata as estratégias adotadas em relação aos investimentos.
Ela ressalta que no início de 2020, o Infraprev havia alcançado o melhor resultado dos últimos 10 anos em seu principal plano, revertendo o déficit acumulado. Em paralelo, a economia também apresentava sinais de recuperação. "Porém, em março deste ano o mundo sentiu de fato o que o coronavírus era capaz de fazer com os mercados financeiros. E o Brasil sofreu junto". Juliana discorre sobre o impacto da crise na bolsa de valores e nos mercados financeiros mundiais. "Neste ambiente, o Infraprev tem adotado as medidas necessárias em seus investimentos para minimizar possíveis desvalorizações", destaca.
Leia a carta completa através do link
https://www.infraprev.org.br/Uploads/9c4de86b-9425-45cc-9d52-be784e3aaa4b/Carta%20da%20diretoria.pdf      (Abrapp/AssPreviSite)

Metrus: Alternativa de controle financeiro aos participantes do Plano II
Ainda pensando em soluções para amenizar o transtorno causado pela pandemia do COVID-19 no orçamento familiar dos participantes, o Metrus viabilizou mais uma opção de controle emergencial.
De ontem (22) a 15/5, os participantes do Plano II poderão reduzir ou até zerar suas Contribuições Básica e Suplementar por  quatro meses (maio, junho, julho e agosto de 2020). As contribuições serão retomadas automaticamente a partir de setembro, com os percentuais vigentes em 04/2020.
A ação é uma medida excepcional e tem o objetivo de proporcionar um intervalo nas despesas mensais dos participantes e auxiliar no equilíbrio financeiro nesse momento de crise.
REALIZAR A ALTERAÇÃO É SIMPLES:
Ver isntruções em detalhes através do link
https://www.metrus.org.br/noticias/metrus-viabiliza-alternativa-de-controle-financeiro-aos-participantes-do-plano-ii
FIQUE ATENTO
- A Contribuição Especial de Participante (0,945% do Salário de Participação, destinada ao custeio dos Benefícios Mínimo e de Risco) é obrigatória e não poderá ser suspensa.
- Não será possível alterar o Perfil de Investimentos nesse período.
- A redução da Contribuição Básica do participante também incidirá proporcionalmente na redução da Contribuição Normal da patrocinadora.    (Metris/AssPreviSIte)

Fundação Copel: Como a pandemia impacta nos investimentos da Fundação
Caros participantes, considerados os recentes eventos que todos têm acompanhado, julgamos importante tecer alguns comentários e reforçar nossa filosofia, processos e visão de longo prazo.
Em meados de fevereiro, enquanto a situação se agravava na China, o mundo percebeu que os impactos econômicos decorrentes da tentativa de se evitar a rápida disseminação do coronavírus seriam severos, duradouros e que não ficariam restritos àquele país. Desde então, o que se viu foi um abrupto aumento da percepção de risco pelo mercado, potencializado com a rápida chegada e agravamento da pandemia no mundo ocidental. Os efeitos decorrentes do isolamento social, do fechamento temporário de indústria e comércio, da diminuição do fluxo de viagens nacionais e internacionais, provocaram pânico e o entendimento de que este momento representa uma das maiores crises da história recente. Como se não bastassem às preocupações com as consequências econômicas da pandemia, a menor demanda por petróleo acrescentou-se um aumento da oferta, após decisões unilaterais de importantes produtores, levando o preço da commodity aos níveis mais baixos registrados nos últimos 20 anos. Esses acontecimentos podem ser caraterizados pelo que o escritor Nassim Taleb chamou de "cisne negro", um acontecimento altamente improvável e de grande impacto.
Neste ambiente extremamente conturbado a volatilidade dos mercados, isto é, a magnitude da variação de preços dos ativos, atingiu níveis sem precedentes históricos, chegando a atingir em 16 de março nível superior ao vivido durante o pior dia da crise de 2008. A dificuldade dos agentes de avaliar a extensão do cenário aumentou a velocidade e magnitude das decisões de venda em direção à liquidez. Neste contexto, em que todas as classes de ativos sofreram perdas significativas e não houve porto seguro para onde correr, as carteiras da Fundação Copel também enfrentaram dificuldades, especialmente aquelas que compõem os planos CDS, PLANO III - capitalização e Família.
Todas as classes de ativos se deterioraram durante o mês de março. Os títulos do governo (índice IMA-B - títulos indexados à inflação) tiveram rentabilidade negativa de -7%, fundos imobiliários (IFIX) de -16%, além de remarcação negativa relevante nos títulos de crédito privado e moedas. O maior impacto foi na bolsa de valores. No mês de março a bolsa americana, medida pelo índice S&P500 acumulou perdas de -13% e a bolsa brasileira (índice Bovespa) fechou o mês com queda de -30%. As carteiras da Fundação Copel também foram impactadas. A parcela Capitalização do Plano III obteve em março rentabilidade de -9,86%, enquanto o Plano Família teve rentabilidade de -11,93%.
Diante desta realidade, acreditamos que, como sempre, a abordagem de investimento tem que ser de longo prazo. É importante reforçarmos que o processo de investimentos da Fundação Copel é organizado, com foco em alocação estratégica (proporção ideal de títulos, ações e demais classes para o longo prazo), na seleção dos melhores ativos e gestores, aliado a uma cultura e filosofia de investimentos com visão de longo prazo.
Esta estratégia aplicada nos últimos anos tem trazido resultados extremamente satisfatórios. Embora a queda observada durante este período historicamente desafiador traga um desconforto grande, é importante destacar que desde 2016, a parcela Capitalização do Plano III obteve um retorno de aproximadamente 69%, ou 13,1% ao ano (equivalente 161% do CDI), mesmo considerando este impacto de março, o que significa um crescimento bastante satisfatório do patrimônio do participante, sem levar em conta os aportes feitos mensalmente pela patrocinadora e pelo próprio participante. Já o Plano Família acumulou de seu início até o final do mês de março de 2020 rentabilidade de 22,1%, ou 8,93% ao ano (149% do CDI).
Consideramos que o cenário à frente deve se manter desafiador, são esperados impactos recessivos sobre a atividade econômica e por consequência uma variação negativa do PIB neste ano. O nível de incertezas deve permanecer alto, com permanente reavaliação do impacto na economia e da situação fiscal do país, além das dificuldades adicionais causadas por uma escalada do conflito político entre poderes.
O participante deve estar ciente de que os ativos de risco podem oscilar no curto prazo e os planos da Fundação Copel estarão sujeitos a esses movimentos e, dadas as características desse produto, reforçamos a importância de avaliar a rentabilidade em horizontes longos.
A Diretoria da Fundação Copel, bem como o Conselho de Deliberativo, Comitê de Investimentos e todo o time de investimentos, reafirmam o comprometimento pela busca da excelência, com vistas a promover segurança e rentabilidade aos recursos dos nossos participantes.    (Fundação Copel/AssPreviSIte)

Fundação Libertas: O impacto do coronavírus nos investimentos
Devido à grande volatilidade do mercado financeiro e incertezas por conta da pandemia do novo coronavírus, a Libertas aumentou, de forma gradual, sua alocação em renda variável para aproveitar oportunidades na bolsa de valores neste momento de baixa. Além dessa estratégia, a Fundação também fez novas aplicações em títulos públicos, mais atraentes em função da elevação das taxas ofertadas, aproveitando as janelas de oportunidade geradas pelos efeitos da crise.
A avaliação para aumentar a alocação em ativos de risco – em especial, renda variável, investimentos estruturados e no exterior –, já vinha sendo considerada nas Políticas de Investimentos da Libertas, nos últimos anos, em razão do cenário de juros baixos. A análise dos investimentos faz parte do dia a dia da Fundação que, diante da crise, vem efetuando aplicações em ativos de risco de maneira criteriosa e gradual.
Impactos - Ainda que a Libertas esteja adotando estratégias para mitigação de riscos, inevitavelmente, os impactos dessa crise atingirão a rentabilidade dos investimentos. Ainda assim, o participante pode ficar tranquilo. Isso porque a Libertas iniciou 2020 com alta liquidez no segmento de renda fixa, ou seja, com uma posição conservadora, o que lhe permite neste momento garantir o pagamento de benefícios além de ter capital em caixa para aproveitar momentos oportunos de entradas.
Cenário de médio e longo prazos - A cautela e a preocupação são inerentes ao cenário atual, mas, de acordo com especialistas, a volatilidade do mercado deverá diminuir no médio prazo. E é sempre importante frisar que um plano de aposentadoria deve ser encarado com uma visão de longo prazo, levando-se em conta o seu caráter previdenciário.
O papel da Libertas é contribuir para a segurança e a proteção de seus participantes, buscando sempre promover o equilíbrio atuarial e financeiro dos planos. Nesse contexto, a Fundação encontra-se em uma posição favorável em relação às demais entidades de previdência, pois tem um portfólio conservador, com alta liquidez e de baixo risco de crédito, o que torna os recursos dos participantes mais seguros e protegidos.
A equipe de investimentos segue acompanhando, diariamente, mesmo via home office, o mercado financeiro e a carteira da Libertas em busca de oportunidades de novos investimentos geradas pela crise da Covid-19. Para apoiar as decisões, o time monitora o comportamento dos ativos, faz a análise dos relatórios dos fundos investidos, participa de videoconferências com gestores e consultores de investimentos, além de elaborar estudos de fluxo de caixa.
Nossos resultados
No longo prazo - Entre janeiro de 2014 e dezembro de 2019, a Libertas obteve rentabilidade consolidada dos planos de 98,05% e superou o CDI (77,33%) e a rentabilidade média dos fundos de pensão brasileiros (79,69%), no mesmo período.
Em 2019 - A Fundação apresentou retorno consolidado dos planos de 10,39%, superando novamente o CDI (5,95%), do ano.
Em 2020 - Impactado diretamente pela crise do coronavírus, o resultado da Libertas de janeiro a março apresentou rentabilidade consolidada negativa dos planos previdenciários de 1,24%. Para fins comparativos, de acordo com a análise do mercado de fundos de pensão, realizada pela Aditus Consultoria Financeira, as entidades de previdência complementar apresentaram rentabilidade negativa de 3,53% no período.
Em 2020, ao analisar o resultado por segmento, a Renda Fixa alcançou 1,06%, enquanto a Renda Variável apresentou retorno negativo de 29,55% (Ibovespa 36,86% negativo).
O segmento de Investimentos Estruturados, caracterizado pelos fundos de investimentos em participação e multimercado, rendeu 8,13%, enquanto a carteira Imobiliária, 0,60% e a de Empréstimos, 3,97%.    (Fundação Libertas/AssPreviSite)

Elos: Relatório Anual de Informações
Os fatos relevantes, os resultados estratégicos e o desempenho dos investimentos dos planos de previdência administrados pela entidade são apresentados de forma segmentada, ou seja, cada participante pode escolher os itens e informações que mais interessam e fazer a leitura na ordem que preferir. Os resultados consolidados e as realizações trazem a dimensão do resultado global da ELOS e de suas ações estratégicas em 2019. Já no item 'Seu Plano', é possível ver os resultados mais detalhados de cada plano de previdência, além das alterações de regulamento em tramitação.
"Ressaltamos o esforço contínuo em apresentar informações complexas de forma simples, acessível e que transmitam a segurança de que a ELOS trabalha de forma transparente e alinhada ao objetivo coletivo dos seus participantes. Pensando ainda nas diferentes características dos participantes e suas preferências de acesso e leitura dos conteúdos, está disponível para download uma versão completa do relatório em PDF na própria plataforma digital", explica Ezequias Candido de Paula, Diretor Superintendente da ELOS.
Decisão de criação de um Novo Plano CD, proposta de alterações em nosso Estatuto, chegada de mais um plano BD para gestão da ELOS, rentabilidades dos Planos e Perfis de Investimentos acima das metas, confira essas e outras informações no Relatório Anual de 2019 da ELOS em www.elos.org.br    (Elos/AssPreviSite)
 
 
 
 
 

Mais Previdência: Entidade suspende pagamento de empréstimos
A Mais Previdência passou a oferecer aos seus participantes a partir desta segunda-feira, 20 de abril, a possibilidade de suspensão do pagamento das parcelas de empréstimos com contratos vigentes pelos próximos três meses. A medida foi adotada para dar mais suporte aos participantes diante da pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Essa é uma das ações da entidade com foco em preservar a integridade e saúde física de seus participantes, colaboradores e a sociedade, incluindo a saúde financeira dos mesmos.
De acordo com a diretoria da Mais Previdência, a iniciativa foi decidida tendo em vista as excepcionalidades do momento e as medidas adotadas pela patrocinadora FIEMG. "A suspensão do pagamento das parcelas é válida por três meses, sendo que essas três parcelas serão postergadas para o final do contrato, não havendo necessidade de revisão contratual entre as partes. Assim, o saldo será corrigido pela taxa vigente no contrato”, disse a entidade em comunicado. A suspensão do pagamento das parcelas de empréstimos pelos próximos três meses é válida somente para os participantes ativos, autopatrocinados e BPD. Os novos empréstimos concedidos terão como parâmetro de margem o novo salário aplicável de cada um.
A entidade também enviou vídeos aos seus participantes com mensagem de apoio da diretoria e da equipeda entidade.    (Abrapp/AssPreviSite)
 
 
 
 
 

Livros podem ajudar crianças a entender como lidar com dinheiro
Especialistas sugerem títulos para introduzir a educação financeira em casa, abordando conceitos como consumo, trabalho e disciplina
Ensinar os filhos a ter uma relação saudável com o dinheiro é uma das grandes preocupações dos pais. Afinal, o aprendizado deve se refletir na organização financeira dessa criança no futuro.
Para ajudar na tarefa, o InfoMoney conversou com especialistas em educação financeira e em finanças pessoais para entender como abordar da forma mais clara e didática possível o assunto com as crianças.
Para Cássia D’Aquino, autora e especialista em educação financeira, e Carol Sandler, sócia da assessoria de investimentos Ella’s e fundadora do site Finanças Femininas, um dos pontos fundamentais é adaptar os conhecimentos sobre finanças para a realidade da criança.
“A complicação é a gente que inventa. Há uma linguagem mais acessível e objetiva, é preciso pautar o assunto na realidade da criança”, diz Carol.
Já para Cássia, que é autora dos livros Dinheiro compra tudo?, Como falar de dinheiro com seu filho e Ganhei um dinheirinho, ouvir as crianças é fundamental. “Quem determina quando a conversa deve ser iniciada é a própria criança. Ao pedir algo, ela já compreendeu a existência do dinheiro. Esse momento anuncia que a criança está pronta para receber os primeiros ensinamentos sobre o assunto.”
É importante ressaltar que, embora seja importante ouvir a realidade do filho e adequar os ensinamentos financeiros aos questionamentos da criança, os pais não podem esquecer que suas falas e, principalmente suas ações, terão grande impacto na vida do filho.
“O exemplo dos pais é muito importante. De nada adianta ter um discurso severo e rigoroso se ele mesmo não faz isso na sua vida. As palavras puxam, mas os exemplos empurram”, observa o consultor financeiro Mauro Calil, fundador da Academia do Dinheiro.
A pedido do InfoMoney, os três entrevistados indicaram livros que podem ajudar as crianças a entender melhor sobre finanças e sobre como o dinheiro funciona, e criar nelas um senso de responsabilidade com gastos, além de auxiliar os pais com relação à melhor forma de iniciar a conversa com seus filhos.
Confira as principais sugestões a seguir:
“Turma da Keka – Vamos prosperar! Finanças e empreendedorismo para pais e filhos” – Valores Editorial
Escrito pelo economista Marcos Silvestre em parceria com sua filha, Rachel Silvestre, o livro tem formato de quadrinhos e conta com sete histórias que abordam conceitos de finanças e empreendedorismo. O título ainda conta com um material extra de orientações para que pais ou educadores possam explorar as histórias em conjunto com as crianças.
“Crise financeira na floresta” – Geração Editorial
De autoria de Ana Paula Hornos, palestrante e educadora financeira, o livro propõe uma releitura da fábula A Cigarra e a Formiga, ensinando as crianças a economizar desde cedo para, no futuro, serem adultos bem-sucedidos. O livro mostra a importância do trabalho e do ato de poupar recursos, além de abordar os perigos do consumismo desenfreado e do impacto das dívidas no planejamento financeiro.
Valores como solidariedade, honestidade e ética fazem parte das discussões propostas pelo título, que conta ainda com lições práticas sobre como evitar gastos desnecessários com o consumo de bens supérfluos.
“Como se fosse dinheiro” – Editora Salamandra
O livro de Ruth Rocha pode ser uma lição de responsabilidade sobre o real valor da moeda para a criança. A história do livro se baseia em um dono de lanchonete de uma escola que usa balas e chicletes para dar de troco aos alunos, dizendo que as guloseimas são “como se fosse dinheiro”. A narrativa se desenrola quando as crianças passam a acreditar na frase e a levar diversos itens diferentes para pagar os lanches na escola, o que causa desconforto para o proprietário do negócio.
O livro apresenta uma reflexão importante sobre como apenas cédulas e moedas possuem valor real como dinheiro e que essa informação deve ser repassada para as crianças da forma mais clara possível.
“O dinheiro: aprenda a cuidar do seu brincando” – Editora Callis
O livro da escritora Cristina Von promete explicar a origem do dinheiro, além de termos como salário, imposto, orçamento e outros nomes do mundo das finanças de forma simples, para que as crianças possam assimilar facilmente.
O título possui material didático para que pais e educadores acompanhem a criança na leitura e conta também como uma parte destacável para recorte com simulações de moedas, notas, folhas de cheque e cartões de crédito com o objetivo de auxiliar, de forma prática, na compreensão dos temas.
“Como conquistar seu próprio dinheiro” – Synopsys Editora
Escrito pela planejadora financeira Eliane Jaqueline Metzner e seu filho, Erico Debesaitis Metzner, o livro conta a história de um garoto de 12 anos que precisa se organizar com o dinheiro da mesada. O enredo é baseado na vida de Erico, que recebe dos pais uma semanada desde os seis anos e a administra sozinho. Hoje com 15 anos, o jovem continua a escrever livros sobre finanças pessoais e divide seu tempo entre as carreiras de autor, palestrante e aluno do ensino médio.
“Sim! Dinheiro é assunto para crianças!” – Editora Scrittore
Calil indica o livro de autoria de Carlos Eduardo Costa diretamente para os pais que desejam ter uma conversa amigável e didática com os filhos sobre dinheiro, mas ainda não sabem como. A premissa de “Sim! Dinheiro é assunto para crianças!” é que o livro ajude os pais a tratar com naturalidade o assunto com seus filhos, com a máxima de que crianças que aprendem o valor do dinheiro se tornam adultos mais bem preparados.
“Educação financeira na família: como falar de dinheiro com crianças” – Editora Roca
Escrito pelas psicólogas Andreza Maria Neves Manfredini Tobias e Ceneide Maria de Oliveira, este é um livro voltado tanto a especialistas quanto aos pais, ao abordar a forma como as famílias lidam com o dinheiro e como conversar sobre o tema com as crianças. O título mostra como os filhos podem colaborar e compreender a economia, o consumo e demais aspectos ligados ao uso do dinheiro para a formação de uma boa educação financeira.   (Allan Gavioli - InfoMoney)

Livro Previdência Complementar - Coleção Prática e Estratégia
Autor: Adacir Reis; Lara Corrêa S. Bresciani e Ana Carolina Ribeiro de O. Mendes
Resumo do Livro: Hoje há milhões de participantes, aposentados e pensionistas associados a planos de Previdência Complementar. Com a expansão dos planos previdenciários e a ampliação do acervo normativo, tem crescido o número de processo judiciais relacionados às entidades fechadas de previdência complementar, mais conhecidas como fundos de pensão. Nesta obra o leitor encontra a melhor doutrina, a jurisprudência atual e a síntese dos principais pontos que devem compor a estratégia e a prática de defesa da legislação da previdência complementar junto ao Poder Judiciário. Este livro trata-se de um trabalho pioneiro e de grande utilidade para a defesa da Legislação Federal da Previdência Complementar, contribuindo para que as entidades gestoras possam honrar seus compromissos previdenciários de longo prazo.
Esta publicação está disponível no maior acervo do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster de Gusmão" da Abrapp.
Veja essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx (Abrapp/AssPreviSite)

Livro: Código de Autorregulação em Governança de Investimentos
Autor: ABRAPP
Resumo do Livro: Apresentamos o Código de Autorregulação em Governança de Investimentos, que tem o propósito de colaborar com o aperfeiçoamento de práticas de governança de investimentos, mitigar a percepção de riscos existentes e contribuir para o desenvolvimento sustentável da Previdência Complementar Fechada do país, beneficiando, sobretudo, os participantes, assistidos, instituidores e patrocinadores das Entidades Fechadas de Previdência Complementar.
Esta publicação está disponível no maior acervo do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster de Gusmão" da Abrapp.
Veja essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx  (Abrapp/AssPreviSite)
 
 
 
 
 

Petróleo leva dólar a R$ 5,40; Bolsa encerra aos 80 mil pontos
Na máxima nominal, quando não se desconta a inflação, moeda era cotada a R$ 5,41; B3 teve dia de ganhos e chegou a bater nos 81 mil pontos.
O dólar bateu mais um recorde nesta quarta-feira, 21, quando fechou em alta de 1,90%, cotado a R$ 5,40, neste que foi o sétimo pregão consecutivo de valorização da moeda americana perante o real. O movimento de apreciação também alcançou o euro, que bateu novo recorde nominal, negociado a R$ 5,85.
Já na Bolsa, o balanço do dia foi positivo para as ações das empresas brasileiras. O Ibovespa, a exemplo dos principais índices pelo mundo, operou no azul desde a abertura. Partiu de 78.9 mil pontos, o patamar do fechamento de segunda-feira, antes do feriado de Páscoa, para alcançar o melhor momento em 81,2 mil pontos e fechar o dia com 80,6 mil pontos, em alta de 2,17%.
No mês, o Ibovespa acumula ganho de 10,50% e, na semana, de 2,15%, cedendo 30,23% no ano. Ontem, atingiu o maior nível de fechamento - e o primeiro acima de 80 mil pontos - desde o dia 13 de março, quando havia encerrado aos 82.677,91 pontos.
Na avaliação de Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença, “o afrouxamento da quarentena” levou o mercado a antever uma “retomada de alguns setores da economia”. Isso tem favorecido principalmente as ações de varejistas, que vão se valorizando nos últimos dias. Nesta quarta, o governador de São Paulo, João Doria, confirmou que o Estado adotará um plano de reabertura gradual da economia a partir do dia 11 de maio.
Petróleo
O real é agora a segunda moeda que mais se desvalorizou no mundo em 2020. Está atrás apenas da divisa sul-africana, o rand, que despencou 35,72%, enquanto a moeda brasileira perdeu 34,82% de seu valor, segundo ranking compilado pela Wagner Investimentos.
A baixa desta quarta-feira foi um reflexo principalmente da queda dos preços do petróleo, que estão pressionados desde o início da crise do novo coronavírus. As produções caíram e os carros quase não circulam, ou seja, há um menor consumo de combustível. Como consequência, os estoques se acumulam e os preços derreteram, já que o ativo se desvaloriza.
Vale lembra que na última segunda-feira os contratos de óleo WTI para maio, que são produzidos e negociados na bolsa de Nova York, foram negociados a US$ 37,63 negativo - uma queda superior a 300%. De uma forma geral, os contratos continuaram em queda na terça-feira, 21. Ontem, a alta do dólar foi um reflexo desse movimento, que ficou acumulado em função do feriado de Tiradentes, em que os mercados permaneceram fechados no País.
Para além do petróleo, tido como um problema pontual, o economista José Faria Júnior, sócio da consultoria Wagner Investimentos, diz que a moeda brasileira tem vivido uma espécie de tempestade perfeita, responsável pela forte desvalorização dos últimos meses.
“Temos sofrido, basicamente, três problemas: queda nos preços das commodities, o índice atingiu o menor patamar desde 1972, aumento da dívida pública, tivemos a perspectiva de nosso rating rebaixado, e corte da (taxa de juros) Selic, que deve ir para pelo menos 2,5% neste ano”, afirma.   (Renato Jakitas e Luis Eduardo Leal - Agência Estado)
 
 
 
 
 

Devanir Silva: As lições das crises
Em tempos de incerteza, como os que estamos vivendo, é comum que o abatimento aconteça. É compreensível que seja assim, mas ao mesmo tempo deve-se lembrar que, mesmo diante de tanta contrariedade, surgem exemplos de resistência bem-sucedida aos males que pareciam incontornáveis.
São muitos esses exemplos. Aqui mesmo, no Brasil, basta olhar os gráficos do comportamento da previdência complementar fechada para verificar que esse sistema tem se mostrado não só resiliente a todas as crises pelas quais o País passou nas últimas décadas, mas também saiu delas ainda mais fortalecido. Mas vamos olhar a retrospectiva histórica para verificar que há muitos outros casos mostrando que as crises atingem todos nós, mas não podem nos tirar a esperança.
Um dos exemplos mais marcantes foi o de William Shakespeare. Mandado para casa pela peste bubônica no início do século XVII e em quarentena, ele escreveu três de suas maiores obras-primas. Já Isaac Newton, com Londres outra vez mergulhada, em 1665, na chamada “Grande Peste”, foi viver na propriedade rural de sua família, onde sentou-se embaixo da árvore de onde uma maçã caiu sobre a sua cabeça, experiência que o ajudou a elaborar a Teoria da Gravidade. Também são exemplos o escritor Giovanni Boccaccio e o pintor Edvard Munch, que enfrentou e venceu a “Gripe Espanhola” (1918-1919) e cuja tela mais famosa, “O Grito”, bem que poderia representar melhor que tudo a surpresa diante uma pandemia.
Mas a minha principal lembrança é outra e me remete a um tempo bem próximo e a outro mais distante. Vejamos: no último dia 16 de abril comemoramos os 116 anos da Previ. Nascida no ano de 1904, tinha apenas 14 anos quando “Gripe Espanhola” fez incontáveis vítimas no Brasil, especialmente na cidade do Rio de Janeiro, onde a entidade tem sua sede. A passagem da data evoca superação, tanto mais por ter a Caixa dos Funcionários do Banco do Brasil se tornado a número 1 no Brasil e na América Latina.
É o exemplo vigoroso dado por uma entidade, como são outros que o conjunto do sistema como um todo tem dado em sua longa trajetória. Desde sua regulamentação, pela Lei 6.435, de 1977, foram muitas as crises, e a previdência complementar as enfrentou e saiu de todas ainda mais fortalecida, seja patrimonialmente seja em força institucional e qualidade de gestão, uso de controles adequados e governança segura. A tal ponto que episódios fora da curva ocorridos em momentos dessa trajetória nunca contaminaram práticas que são, estas sim, regras e não exceções.
Essa capacidade de superar crises, é claro, precisa ser relembrada em momentos como esse, mesmo porque não temos dúvida de que isso irá se repetir agora. Força e determinação não nos faltam.
Em 1999, quando da crise que eclodiu com a desvalorização do Real, as EFPCs encerraram o exercício com um resultado que foi quase o triplo do exigido (TMA-TJP). Em 2009, ano seguinte ao da crise do “subprime”, quando as economias brasileira e do mundo lutavam em meio a muitas dificuldades, o nosso sistema apresentou um rendimento que foi mais que o dobro da necessidade atuarial.
No próprio ano da crise (2008), enquanto os fundos de pensão internacionais da lista da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) sangravam em mais de 20%, os brasileiros conseguiam segurar a sua rentabilidade negativa em não mais de 1,64%.
Algumas características de nosso sistema o tornam, digamos assim, preparado para enfrentar as crises. A primeira é a visão de longo prazo. A missão que recebemos e cumprimos, pagando religiosamente mais de R$ 60 bilhões todos os anos em benefícios, se mede em um horizonte de tempo com certeza dilatado, sendo essencial que todos os públicos envolvidos entendam a subordinação dos resultados financeiros a esse foco, numa régua cuja medida é dada em décadas e não em meses. Afinal, crises não duram para sempre e, como têm data de validade, devem ser enfrentadas através das melhores táticas das quais o gestor pode lançar mão, sem jamais deixar contaminar o olhar estratégico. E muito menos perder de vista a “duration” dos planos que administramos.
Assim, a manutenção de uma visão estratégica e de uma política que a reflita são características importantes que devemos reconhecer em nosso sistema, enaltecer e traduzir em ações, ao mesmo tempo em que preservamos equipes técnicas qualificadas, consultores de alto nível e os melhores gestores com quem possamos contar.
Temos também uma base legal e normativa segura, estável e adequadamente voltada para a diversificação, ao mesmo tempo em que devemos buscar o engajamento dos participantes e contar com a postura flexível do órgão supervisor, esta última particularmente importante nesse momento.
É verdade que a presente crise se mostra maior do que as anteriores, daí a expectativa que cerca o exame pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) das medidas de emergência preconizadas pela Abrapp. São providências importantes a serem tomadas, naturalmente pedem um estudo cuidadoso de seus efeitos, mas antes de tudo mostram, por parte de um sistema que tantas vezes e tão profundamente já provou o seu valor, o desejo de contribuir para a superação de mais essa crise. Nosso sistema sempre foi e continuará sendo parte da solução.    (Abrapp/AssPreviSite)
 
 
 
 

Covid-19: mortes superam 2,9 mil; recuperados são 25,3 mil
Casos confirmados no país ultrapassam os 45 mil
O número de mortes em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19) chegou a 2.906, conforme balanço mais recente divulgado hoje (22) pelo Ministério da Saúde. Já os casos confirmados subiram para 45.757. O índice de letalidade ficou em 6,4%. O ministro da Saúde, Nelson Teich, confirmou que 25,3 mil pessoas conseguiram se recuperar da doença
O número de óbitos marcou um aumento de 6% em relação a ontem (21), quando foram registradas 2.741 vítimas de covid-19. Já os casos confirmados representaram um crescimento de 6,2% sobre os dados de ontem, quando foram contabilizadas 43.079 pessoas infectadas.
São Paulo concentra o maior número de falecimentos (1.134), quase três vezes o número do segundo colocado, o Rio de Janeiro (490). Os estados são seguidos por Pernambuco (282), Ceará (233) e Amazonas (207).
Além disso, foram registradas mortes no Maranhão (66), Paraná (57), Bahia (50), Minas Gerais (47), Pará (43), Paraíba (39), Santa Catarina (37), Espírito Santo (34), Rio Grande do Norte (29), Rio Grande do Sul (27), Distrito Federal (25), Goiás (21), Alagoas (20), Piauí (15), Amapá (14), Acre (oito), Sergipe (sete), Mato Grosso (seis), Mato Grosso do Sul (seis), Rondônia (cinco), Roraima (três) e Tocantins (um).
Primeira coletiva
O ministro da Saúde, Nelson Teich, participou de sua primeira coletiva e tratou dos planos da nova gestão da pasta. Ele declarou que o Brasil tem desempenho acima de outros países, como Estados Unidos, Itália, Alemanha e França, quando considerado o número de mortes por conta da covid-19 em relação ao total da população.
Em relação ao isolamento social, ele afirmou que até o fim da semana a nova equipe deverá concluir ajustes às diretrizes definidas pela gestão de Luiz Henrique Mandetta para orientar estados e municípios a definir sua forma de distanciamento.
Pela recomendação já anunciada por Mandetta, considerando a incidência de casos e a capacidade de atendimento (de pelo menos metade dos leitos, disponibilidade de trabalhadores da saúde e insumos), seria possível migrar de um distanciamento “ampliado” para “seletivo”, com maior flexibilização e abertura de atividades econômicas.
“Afastamento é medida natural na largada. Mas não pode ficar sem um programa de saída. Vamos demorar um ano e meio para ter vacina. O país não pode sobreviver este período parado”, opinou.
O novo ocupante da cadeira não adiantou o que deverá mudar, mas ressaltou que o Brasil demanda medidas específicas para cada local. “O Brasil é gigante e heterogêneo, não tem como uma diretriz não ser customizada para diferentes regiões do país. Qual é a estrutura de leitos, quantos por cento estão ocupados, como está a parte de recursos humanos?” questionou, listando temas que devem ser considerados na adoção dessas medidas.
Informação
Uma outra frente de atuação da nova gestão será a coleta e análise de informação. Teich destacou que pelo fato da covid-19 ser um fenômeno novo, há necessidade de conhecê-la para definir as respostas.
Ele adiantou que um banco de dados será criado com participação não somente do MS como de outros ministérios, como Casa Civil. “Vamos buscar integração maior com outros grupos do governo para sistematizar da informação. A gente vai ter dados ligados a hospitais, estados. Tudo vai ser consolidado num programa ligado a vários ministérios”, informou.
Nelson Teich apontou como “terceira frente” de sua gestão a viabilização da infraestrutura. Ele anunciou a chegada do general Eduardo Panzuello para a secretaria executiva e disse que a experiência do general será importante para agilizar as medidas em relação a insumos, remédios e equipamentos.
Outras demandas
O novo ministro chamou a atenção também para o cuidado com outras doenças, que seguem ocorrendo e que demandam tratamento e estrutura para atendimento. Ele mencionou que pessoas com doenças crônicas estão tendo dificuldade de acesso ao sistema de saúde.
“Doentes com outras doenças, como câncer, não estão chegando [às unidades de saúde]. Tem pessoas morrendo em casa por infarto por que não vão ao hospital em tempo. É fundamental que a gente por mais eu foque na covid não esqueça as outras pessoas”, ponderou.
Em razão do que chamou de “demanda reprimida” de casos “não-covid-19”, quando o sistema se estabilizar pode ter uma segunda crise em razão da necessidade de dar vazão a esses casos que agora não estão procurando atendimento   (Jonas Valente - Agência Brasil)

Recomendação ou sugestão aos Planos de Saúde
O título acima pouco importa, se é sugestivo, ou não, à leitura de um curto ensaio. Recomendar ou sugerir são atos de mero aconselhamento ou de se aventar um adequado procedimento para uma determinada situação fática.
Segundo a mídia a Federação Nacional de Saúde Suplementar e a Associação Brasileira de Planos de Saúde teriam “recomendado” aos planos de saúde a suspensão temporária, por 90 dias, dos reajustes anuais das mensalidades. Esta medida de “recomendação” inclui planos médico-hospitalares individuais, coletivos por adesão (sindicatos/associações) e de pequenas e médias empresas com até 29 vidas cobertas. Tais medidas albergariam tanto os reajustes anuais, que se dão a cada 12 meses de contrato, quanto os aumentos por mudança de faixa etária. É lógico, é curial, que tais medidas foram “aconselhadas” por ocasião da pandemia do coronavírus (Covid- 19).
Confesso minha perplexidade de “uma mera sugestão” frente à pandemia que estamos vivenciando. Como disse algures estamos atravessando um período em que as condições potestativas – aquelas que são tomadas sem qualquer ato de vontade expresso pela outra parte em um determinado negócio jurídico –, são impostas como é o caso do procedimento atual dos planos de saúde. Em artigo anterior disse que eles, - os planos de saúde através de suas operadoras – remetem, com bastante antecedência, para os estabelecimentos bancários valores a serem cobrados sob a rubrica título de débito automático nas contas dos usuários, vale dizer, dos titulares dos respectivos planos contratados.
Quando se elaborou o projeto que dispõe sobre o Regime Jurídico Emergencial e Transitório das Relações Jurídicas de Direito Privado (RJET) no período da pandemia do Coronavírus (Covid – 19), eles, os planos de saúde ficaram, literalmente, fora destas medidas emergenciais. Pergunto: Cochilo do legislador??? Provavelmente, não.
Há determinadas fatias econômicas do mercado que sobrepairam sobranceiras acima do bem ou do mal.
Será que os órgãos fiscalizadores adotam a conhecida e surrada expressão de “vista grossa” diante de tais situações, já que elas não são fiscalizadas como devem na verdade real de toda e qualquer atividade na qual o consumidor é partícipe fundamental?
O poder econômico sempre esteve acima do direito. Isto nunca foi novidade. E, hoje, não é diferente.
O que se quer é uma verdadeira justiça distributiva e não condições impostas sem qualquer comiseração, às vezes, em detrimento de determinados estágios de fragilização econômica que atualmente estamos sendo vitimados.
Tais procedimentos tomam rumo de inimagináveis consequências, que ao fim e ao cabo, deságuam no Poder Público exercido pelo Estado. Assim, a classe média ficará cada vez mais achatada diante de meras “recomendações” de medidas que, se acolhidas, muitas vezes são corrompidas diante de um Estado já enfraquecido e alquebrado como se vê às escâncaras por pronunciamentos sérios e sensatos de parte de alguns dirigentes de nossa combalida Economia.
É hora de pensar no bem-estar de todos, sob pena dos fragilizados consumidores naufragarem diante da avalanche prepotente e ditatorial imposta por certos segmentos de nosso mercado.
Não é demagogia. É realidade ou como dizia nosso poeta Carlos Drummond de Andrade, verdade, verdadeira.
Não é momento de poesia, mas com ela atenuamos um pouco nossa já tão sangrada existência terrena. Pois como dizia Ihering, jurisconsulto alemão do século passado, a vida é permeada por sangue, suor e lágrimas.
Que estas lágrimas sejam mais suavizadas com o alvorecer de novos tempos de reflexão!    (Voltaire Marensi - Segs)
 
 



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